PORTARIA CE Nº 27, de 30 de junho de 2014.
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- Vinícius de Paiva Barroso
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1 PORTARIA CE Nº 27, de 30 de junho de Fixa as normas para encaminhamento e tramitação das solicitações de aproveitamento de estudos e/ ou estágios no âmbito dos Cursos de Graduação do Câmpus Experimental de Itapeva Unesp. O Coordenador Executivo da Unidade de Itapeva, no uso de suas atribuições legais e, com base no que foi deliberado na 55ª Reunião Ordinária do Conselho Diretor, expede a presente Portaria que fixa as normas para encaminhamento e tramitação das solicitações de aproveitamento de estudos no âmbito dos Cursos de Graduação do Câmpus de Itapeva. Artigo 1º - O aproveitamento de estudos consiste na dispensa do cumprimento de atividades escolares do currículo do curso, tendo em vista estudos anteriormente realizados pelos alunos. Parágrafo único Os cursos de graduação oferecidos no Câmpus de Itapeva obedecerão às disposições desta Portaria. Artigo 2º - O aproveitamento de estudos poderá ser requerido nas seguintes situações: I aos alunos ingressantes por processo de transferência; II aos alunos portadores de diploma de curso superior que ingressem em novos cursos de graduação; III aos alunos ingressantes por vestibular que pretendam o aproveitamento de estudos realizados em outros cursos de graduação; IV aos alunos que cursaram componentes curriculares em intercâmbio em instituições estrangeiras conveniadas com a Unesp; V aos alunos que realizem atividades acadêmicas nas universidades públicas estaduais do Estado de São Paulo.
2 Artigo 3º Serão aceitos os pedidos de aproveitamento de estudos de atividades didáticas e/ou estágio realizados, em nível de graduação, apenas dos cursos devidamente reconhecidos pela instância governamental competente. Parágrafo Único - Excepcionalmente, e devidamente justificado, poderá ser aceito pedido de aproveitamento de estudos realizados em nível de pósgraduação de cursos devidamente reconhecidos pela instância governamental competente. Artigo 4º - Os pedidos de aproveitamento de estudos deverão ser protocolados na Seção Técnica de Apoio Acadêmico do Câmpus de Itapeva, instruído com os seguintes documentos: a) Requerimento de aproveitamento de estudos, disponibilizado na Seção Técnica de Apoio Acadêmico do Câmpus de Itapeva, no qual o interessado deverá indicar a disciplina frequentada e aquela para a qual se requer o aproveitamento de estudos; b) Cópia e original do Histórico Escolar da instituição de origem, contendo a carga horária, notas e frequências de cada disciplina cursada, e a publicação do reconhecimento do curso de graduação no Diário Oficial da União, excetuando-se os cursos da UNESP, USP e UNICAMP; c) Cópia do(s) programa(s) da(s) disciplina(s) cursada(s) objeto do pedido, emitido pela instituição do curso de origem. 1º Ao aluno que cursar componentes curriculares em intercâmbio em instituições conveniadas com a Unesp, o aproveitamento de estudos dar-se-á, no que for cabível, nos termos da Resolução Unesp nº 18/2010. Artigo 5º - Caberá a Seção Técnica de Apoio Acadêmico a verificação formal da solicitação de aproveitamento de estudos. Artigo 6º - Caberá ao docente responsável pela disciplina objeto do pedido de aproveitamento de estudos a emissão de parecer quanto ao mérito do pedido.
3 Artigo 7º - A equivalência de disciplinas é um juízo de valor, de responsabilidade do professor da disciplina na qual o aproveitamento está sendo pleiteado, o qual deverá levar em conta: I similitude entre os programas; II compatibilidade da carga horária; III objetivo do programa. Artigo 8º - Para efeito do disposto no Artigo 7º, deverá ser observada, quanto a análise de mérito, a orientação estabelecida no Manual de Instruções e Normas de Graduação da Pró-Reitoria de Graduação da Unesp, nos seguintes termos: A dispensa das atividades escolares (disciplinas, estágios, trabalhos práticos) deve ser concedida com base na comparação dos currículos/programas, carga horária e à vista do parecer do professor da disciplina, aprovado pelo Conselho de Curso e Congregação. Cabe unicamente à Unidade Universitária, no exercício de sua autonomia didática, em cada caso particular, resolver sobre a conveniência de sua concessão. A escola que recebe pode exigir do aluno, complementação de conhecimentos, seja porque a escola que diplomou falhou no seu ensino, seja porque enfatizou áreas diferentes. Se o aluno não sabe deve aprender, conforme pondera o Parecer nº 533/83 CFE. Artigo 9º Não será concedida a equivalência em disciplina cuja carga horária for inferior a 50% do número de horas da disciplina cuja equivalência é pretendida. Artigo 10 Quando a carga horária cursada for maior ou igual a 50% e menor que 75% da carga horária da disciplina cuja equivalência é pretendida, exigir-seá, obrigatoriamente, do aluno: a) exame de suficiência e/ou b) complementação da carga horária com suplementação do programa.
4 Artigo 11 Quando a carga horária cursada for igual ou maior a 75% da carga horária da disciplina cuja equivalência é pretendida, a critério do professor da disciplina, poderá ser exigido do aluno: a) exame de suficiência e/ou b) complementação da carga horária com suplementação do programa. Artigo 12 O aluno que tiver negado o pedido de aproveitamento de estudos será obrigado a cursar integralmente a disciplina objeto do pedido. Artigo 13 O exame de suficiência, referido na alínea a, dos artigos 10 e 11, será de responsabilidade do professor responsável pela disciplina, que estabelecerá, inclusive, a data para a aplicação do mesmo. Artigo 14 A forma de complementação da carga horária, referida nas alíneas b dos Artigos 10 e 11, será estabelecida pelo professor da disciplina. Artigo 15 A data do exame de suficiência ou a forma de complementação de carga horária será comunicada ao aluno pela Seção Técnica de Apoio Acadêmico. Artigo 16 Caberá ao professor responsável pela disciplina indicar, por escrito, o resultado do julgamento da equivalência entre a disciplina cursada pelo aluno e a sua disciplina, e, quando for o caso, indicar os mecanismos a serem utilizados, tendo em vista os artigos 10 e 11. Artigo 17 Caberá ao Conselho de Curso de Graduação apreciar os pedidos de aproveitamento de estudos, ouvidos os professores das respectivas disciplinas. Artigo 18 Caberá a Seção Técnica de Apoio Acadêmico analisar a quantidade de créditos e semestres aproveitados, indicando o prazo mínimo e máximo para fins de integralização curricular, pois o total de créditos aproveitados pelo aluno
5 implica na redução do tempo em que deve permanecer na Instituição, conforme previsto no Parecer nº 04/85 CCG, normativo no âmbito da UNESP. Onde NPI min é o novo prazo mínimo para integralização do curso, em semestres; PI min é o prazo mínimo para integralização do curso, em semestres; CA o número de créditos aproveitados; CT o número total de créditos do curso. Onde NPI max é o novo prazo máximo para integralização do curso, em semestres; PI max é o prazo máximo para integralização do curso, em semestres; CA o número de créditos aproveitados; CT o número total de créditos do curso. Artigo 19 - Os casos omissos desta Portaria serão analisados pelo Conselho de Curso de Graduação. Artigo 20 - Esta portaria entrará em vigor na data de sua expedição. Prof. Dr. Ricardo Marques Barreiros Coordenador Executivo
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