IMPERIALISMO NA ÁFRICA E NA ÁSIA
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- Isaque Neiva di Castro
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1 CAPÍTULO 25 IMPERIALISMO NA ÁFRICA E NA ÁSIA
2 Contexto do imperialismo na África e na Ásia n O imperialismo foi o processo de expansão colonial promovido pelos Estados europeus industrializados na África e na Ásia a partir da segunda metade do século XIX. Naquele momento, a Europa passava pela Segunda Revolução Industrial. n Características da Segunda Revolução Industrial. geração de eletricidade. oligopólios e do capital financeiro.
3 Interesses das potências imperialistas n Objetivos dos países imperialistas: matérias-primas mercados consumidores mão de obra excedente
4 Fatores do imperialismo Econômicos Sociais Ideológicos (usados como justificativa) n Necessidade de novos mercados consumidores. n n Investimento de capital excedente. n n superioridade da raça social: uso distorcido da teoria da evolução das espécies, de n Missão civilizadora.
5 Partilha da África n França: investiu na conquista da África como forma de recuperar seu prestígio grupos privados. n Grã-Bretanha: tempo, tornou o Egito um protetorado n Bélgica: Conferência de Berlim entre as potências imperialistas. 0 Domínio estrangeiro na África ( ) MARROCOS ESPANHOL GÂMBIA SAARA ESPANHOL SERRA LEOA LIBÉRIA MARROCOS MERIDIANO DE GREENWICH 0 MAR ARGÉLIA TUNÍSIA ÁFRICA OCIDENTAL FRANCESA GUINÉ PORTUGUESA COSTA DO OURO OCEANO ATLÂNTICO Grã-Bretanha França (FRA) Alemanha (ALE) Itália (ITA) Bélgica (BEL) Portugal (POR) Espanha (ESP) Domínio conjunto anglo-egípcio Territórios não colonizados TOGO NIGÉRIA CABINDA (POR) MEDITERRÂNEO LÍBIA CAMARÕES FERNANDO PÓ (Bioko) GUINÉ ESPANHOLA 750 km EQ. FRANCESA ÁFRICA ANGOLA SUDOESTE AFRICANO ALEMÃO EGITO ÁFRICA ORIENTAL BRITÂNICA ÁFRICA ORIENTAL ALEMÃ TRÓPICO DE CÂNCER ERITREIA SUDÃO ANGLO-EGÍPCIO SOMÁLIA FRANCESA SOMÁLIA BRITÂNICA ETIÓPIA CONGO BELGA UNIÃO DA ÁFRICA DO SUL RODÉSIA DO NORTE RODÉSIA DO SUL BECHUANALÂNDIA MAR VERMELHO NIASSALÂNDIA MOÇAMBIQUE SUAZILÂNDIA BASUTOLÂNDIA ZANZIBAR SOMÁLIA ITALIANA MADAGASCAR EQUADOR OCEANO ÍNDICO TRÓPICO DE CAPRICÓRNIO Fonte: HERNANDEZ, Leila Leite. A África na sala de aula: visita à história contemporânea. São Paulo: Selo Negro, p. 68. ANDERSON DE ANDRADE PIMENTEL
6 Africanos contra o imperialismo n Diante da violência e do racismo praticados pelos colonizadores, diversos povos africanos resistiram e se levantaram contra os europeus, dando origem a prolongados conflitos. Principais movimentos de resistência: Rebelião de Mamadou Lamine ( ) No Alto Senegal, Mamadou Lamine liderou rebeldes muçulmanos contra os colonizadores franceses. Após Lamine ter sido capturado e executado, o movimento perdeu a força. Rebelião Ashanti ( ) Na Costa do Ouro (atual Gana), após os colonizadores britânicos terem substituído os líderes tradicionais por outros governantes, os ashanti se rebelaram. Depois de sangrentas batalhas, a resistência chegou ao fim, tendo como resultado a deportação de generais e da rainha ashanti. Revolta de Maji-Maji ( ) O líder Kinjikitile reuniu diversos grupos étnicos na África Oriental Alemã (atual Tanzânia) contra a brutal exploração imposta pelos colonizadores alemães. Kinjikitile foi enforcado em 1905 e seu pai assumiu a liderança do movimento rebelde, que acabou sendo derrotado em 1907.
7 Expansão colonial na Ásia n Portugal: Espanha: Holanda: França: n No século XIX, entrou em cena a Grã-Bretanha. tecidos e manufaturas para as colônias. Exportação de n a Índia Provocou a destruição da indústria artesanal indiana. n Revolta dos Cipaios :
8 Imperialismo na Ásia (século XIX) FERNANDO JOSÉ FERREIRA TRÓPICO DE CÂNCER ÁFRICA EQUADOR TRÓPICO DE CAPRICÓRNIO IMPÉRIO RUSSO ÁSIA IMPÉRIO TURCO-OTOMANO AFEGANISTÃO PÉRSIA ARÁBIA Áden Socotora CEILÃO OCEANO ÍNDICO Porto Artur (JAP) CHINA Wai-Hai-Wei COREIA Kiaut-Cheu (ALE) CINGAPURA ÍNDIAS SARAWAK SACALINA JAPÃO HOLANDESAS TIMOR OCEANIA AUSTRÁLIA NOVA GUINÉ OCEANO PACÍFICO Macau (POR) FORMOSA Diu BIRMÂNIA ÍNDIA Hong Kong (POR) Yanaon Chandernagor Kuang-Tcheu Damão (FRA) (FRA) (POR) INDOCHINA GOA Pondicherry SIÃO FILIPINAS (dominado pelos EUA em 1898) (FRA) Mahé Karikal MAR (FRA) (FRA) DA CHINA Is. Salomão Nova Caledônia (FRA) Is. Gilbert Potências dominadoras Grã-Bretanha França (FRA) Alemanha (ALE) Holanda (HOL) Portugal (POR) Japão (JAP) Novas Hébridas (FRA-GB) Is. Fiji 0º 120º L TASMÂNIA NOVA ZELÂNDIA 910 km Fonte: PARKER, Geoffrey. Atlas Verbo de história universal. Lisboa: Verbo, p. 113.
9 Império do Sol nascente: o Japão n Entre os séculos XII e XIX, perdurou no Japão o xogunato. O líder desse sistema, o xogum, concentrava os poderes políticos e militares. n abertura dos portos japoneses. O Japão, jovens impulsionaram a industrialização do país. n 1868: Revolução Meiji. transportes e na construção naval. n No final do século XIX, o Japão se tornou uma potência imperialista e passou a concorrer com as potências ocidentais.
10 China: resistência e queda n A China representava um atraente mercado consumidor e fornecedor de produtos cobiçados pelos ocidentais, como a seda, o chá, a porcelana e artigos de luxo. n No século XIX, comerciantes britânicos incentivaram o consumo do ópio na China. Em represália, o governo chinês proibiu o comércio da droga e combateu o contrabando no país. n Conquistas dos países imperialistas na China: Grã-Bretanha: comércio de ópio e anexação de territórios chineses. França: concessões comerciais. Rússia: domínio de territórios siberianos. Japão: controle de portos e anexação de territórios chineses.
11 Reações dos chineses à colonização: As Guerras do Ópio ( e ) Britânicos e chineses entraram em conflito por conta da venda do ópio na China. Rebelião dos Boxers ( ) Nacionalistas chineses se levantaram contra o domínio estrangeiro fazendo uso das artes marciais e de armas tradicionais chinesas. Os chineses foram derrotados primeiramente pelos britânicos e depois por uma aliança anglo-francesa. Os rebeldes foram derrotados por europeus, estadunidenses e japoneses. Tratado de Nanquim (1842) Impôs a abertura de cinco portos chineses e a entrega de Hong Kong aos britânicos. Tratado de Tientsin (1858) Impôs a livre importação de ópio, a atuação de missionários cristãos e a abertura de mais dez portos ao comércio europeu, entre outras determinações. A China foi condenada a pagar indenizações e a permitir tropas estrangeiras em seu território.
12 Desdobramentos do imperialismo n O imperialismo: disputa por mercados industrializadas; sentimento nacionalista e revanchista entre Estados europeus; alianças militares entre as principais eclosão da Primeira Guerra Mundial.
13 Comparando com o colonialismo da Idade Moderna n O colonialismo da Idade Moderna, anterior ao imperialismo do século XIX, das terras americanas. n mercantilismo metropolitano. n n n organizadas no sistema de plantation. Latifúndio monocultor e escravista voltado para a exportação.
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