ANÁLISE DE SISTEMAS DE APROVEITAMENTO DA ENERGIA SOLAR PARA EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS
|
|
- Júlia Coimbra Tomé
- 5 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 ANÁLISE DE SISTEMAS DE APROVEITAMENTO DA ENERGIA SOLAR PARA EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS Vinícius de Vargas Heck Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Faculdade de Física. Resumo. Em razão do incremento da demanda de energia elétrica e também frente às mudanças climáticas que afetam as cidades e edificações em uma era de aumento de preços da energia, torna-se cada vez mais necessária a utilização de conceitos sustentáveis em projetos de edificações residenciais. Neste trabalho, é apresentado o estudo de um projeto residencial planejado para a utilização da energia solar. Dentre as energias renováveis disponíveis e conhecidas buscou-se implantar o dimensionamento e o estudo técnico-financeiro para viabilidade de construções eficientes utilizando sistemas fotovoltaicos e sistemas de aquecimento solar de água. A opção de utilização destes sistemas está vinculada com o investimento e, desta forma, o presente trabalho visou esclarecer e indicar vantagens e desvantagens na utilização de um sistema fotovoltaico suprindo toda a demanda energética da residência frente a um sistema híbrido, com parte da energia sendo fornecida por um sistema de aquecimento solar. Como resultados e conclusões, verificou-se a viabilidade técnica e financeira na compra e instalação de um sistema fotovoltaico conectado a rede suprindo toda demanda energética da residência, ao invés da utilização de um sistema hibrido. Palavras-chave: Energia solar, Sistemas fotovoltaicos, Edificações residenciais sustentáveis. 1. INTRODUÇÃO A ampliação no uso de energias renováveis, sustentáveis e com o mínimo de impactos socioambientais desde a concepção de um projeto residencial é um dos desafios para todos os profissionais envolvidos neste mercado. Atualmente, com o crescente uso de aparelhos e dispositivos elétrico/eletrônicos e o aumento no preço da energia elétrica, surge a necessidade de busca de novas fontes de energia bem como alternativas para redução de custos. Diante deste cenário, a utilização de energias renováveis, especialmente em habitações residenciais, surge como alternativa para redução nos custos e no consumo de energia elétrica, sobretudo do ponto de vista da disponibilidade do recurso solar, eólico (dependendo da localização) e pluviométrico. O aumento do interesse sobre o tema sustentabilidade no Brasil juntamente com as ações da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) voltadas para inserção da energia solar fotovoltaica na matriz enérgica brasileira e o crescimento do mercado consumidor de componentes e dispositivos para aproveitamento de energias renováveis, criam um cenário favorável para estudos, aplicações e novas alternativas para o uso e aproveitamento de energias renováveis principalmente em habitações residenciais. 2. OBJETIVO Este trabalho trata de um estudo técnico comparativo para aproveitamento da energia solar, focando na utilização de sistemas fotovoltaicos e térmicos em uma residência familiar planejada para atender 4 (quatro) pessoas. O presente trabalho apresenta o projeto, dimensionamento e analise de viabilidade financeira entre a aplicação de sistemas fotovoltaicos conectados a rede (SFCR) e sistemas de aquecimento de água (SAS) na edificação planejada e a ser construída no município de Vera Cruz RS. Como principais tópicos do projeto são apresentados detalhes e resultados de três cenários, de modo que: em a) compara-se o custo x benefício entre a utilização de um SFCR fornecendo toda a demanda de energia elétrica necessária à residência, em b) utiliza-se um sistema híbrido de SFCR com SAS com coletores solares planos para fornecimento de energia necessária para suprimento de água quente e, por fim, em c) é apresentado outro cenário híbrido com SFCR e SAS composto de coletores a vácuo. 3. ASPECTOS DE PROJETO E DIMENSIONAMENTO 3.1 A casa e sua posição O terreno escolhido para a residência planejada esta localizado na cidade de Vera Cruz munícipio localizado na região central do estado do Rio Grande do Sul. O clima típico nesta região é o subtropical que apresenta verões quentes e longos e invernos curtos e úmidos com cerca de 1323 mm de precipitações anuais (Climate-data, 2017). Trata-se de 1
2 um terreno plano com as seguintes dimensões: 12 x 33 m com frente para orientação leste. A Fig. 1 apresenta a posição do terreno com seus dados de latitude e longitude. Figura 1 Localização do terreno escolhido para construção da residência (Fonte: A casa é planejada com dois pavimentos e planta retangular, no térreo esta localizada a garagem, cozinha, lavanderia, sala de estar, três dormitórios, dois banheiros, um lavabo e área de lazer. No pavimento superior, um escritório e uma sacada, de acordo com a Fig Sistema fotovoltaico conectado a rede elétrica Figura 2 Residência planejada (Fonte: autor). Para a edificação residencial foi estudado a utilização de SFCR, pois o propósito da residência é o aproveitamento da energia solar, a futura casa esta localizada em bairro novo sem interferências laterais que podem causar pontos de sombreamento e possui acesso fácil à rede elétrica. Outro ponto considerado foi à disponibilidade e diversas opções de marcas e fornecedores de sistemas fotovoltaicos localizados na cidade ou na região. Apesar de ser um alto investimento inicial para compra e instalação o SFCR visa à economia financeira no longo prazo, pois visa atender a demanda enérgica da residência descontada a taxa de disponibilidade cobrada pela concessionária elétrica. Para a análise inicial e utilização de energias renováveis no projeto residencial, parte-se para tecnologia fotovoltaica que avança de forma intensa em diversas regiões do Brasil, principalmente após a Resolução Normativa 2
3 Aneel Nº 482/2012. Esta resolução visa incentivar e promover o uso de sistemas fotovoltaicos, definindo os sistemas em micro geração (potência de até 75 kw) e mini geração (potência superior a 75 kw e até 5 MW). Os sistemas fotovoltaicos (FV) são um conjunto de elementos composto por arranjo(s) fotovoltaico(s) podendo incluir: dispositivos para controle, condicionamento, supervisão, proteção e armazenamento de energia elétrica, fiação, fundação e estrutura para suporte. Além de produzir eletricidade os sistemas FV possuem as seguintes vantagens: São sistemas silenciosos; Confiáveis, seu tempo de vida médio é de 20 anos; A energia é produzida in loco, assim há baixa perda com transmissões; Requerem baixo custo com manutenção; Modulares, podem ser deslocados, com a possibilidade de aumentar a potência instalada Dimensionamento do sistema fotovoltaico O projeto de SFCR consiste em dimensionar o arranjo fotovoltaico iniciando pela determinação da potência do arranjo. De acordo com a Eq. (1), a potência do pico do arranjo FV ( ) é a razão entre o consumo diário médio anual da edificação (E) ou fração deste ( /dia) pelo desempenho global do inglês Performance Ratio (PR) pela razão média diária anual das HSP (horas de sol pleno) incidente no plano do painel FV. )= /) (1) Aplicando a Eq. (1), para determinação da potência de pico do arranjo FV tem-se que: )=,/,), =3,16 Para este cálculo foi considerado que a PR é igual a 75 %. Para determinação do consumo diário médio anual foi levado em conta à projeção de consumo anual da futura residência (consumo mensal médio de 298 kwh/mês), quanto à média diária de horas de sol pleno foi utilizada a média da irradiação mensal (conforme Tab. 1). O local a ser construída a edificação residencial possui as seguintes características latitude (-29,70 graus) e longitude (-52,49 graus) os dados de irradiação média (em kwh/m 2 por dia) foram obtidos pelo programa computacional Radiasol 2 (UFRGS, 2017). Neste software o usuário pode definir o ângulo de inclinação e o ângulo de orientação azimutal dos módulos e buscar no banco de dados os valores de irradiação diária média mensal sobre um plano horizontal. Como para a cidade de Vera Cruz não há dados disponíveis de irradiação no Radiasol, optou-se por selecionar uma cidade que esteja mais próxima e que possua dados no software Radiasol, entre as cidades de Porto Alegre/RS e Santa Maria/RS, foram assumidos os dados da cidade de Santa Maria/RS (altitude de 113 metros) distante aproximadamente 130 km e que possui menor diferença de altitude em relação à cidade de Vera Cruz/RS (altitude 68 metros). A Tab. 1 apresenta a irradiação média mensal para a cidade de Santa Maria/RS. Tabela 1 Irradiação média mensal para cidade de Santa Maria/RS (Fonte: Radiasol, 2017). Para a determinação do consumo médio mensal projetado para a edificação foram levados em conta todos os equipamentos/eletrodomésticos que a casa irá necessitar e seu respectivo consumo energético. Pelo consumo médio projetado na Tab. 3 (486 kwh/mês), a ligação elétrica será do tipo trifásico com tensão de nominal de 220 V (Volts). Para esta unidade consumidora e região estabelecida à empresa responsável pela distribuição é a RGE Sul Distribuidora de Energia S.A e a taxa de disponibilidade é de 100 kwh/mês (ANEEL, 2017) esta taxa deve ser descontada do consumo médio anual de energia elétrica. Como o objetivo do SFCR da residência é o mínimo consumo de energia provinda da concessionária elétrica, o sistema foi dimensionado para atender um pico de potência do arranjo fotovoltaico de 3,16 kwp. Os módulos escolhidos foram o modelo Jinko Solar 315 W ( e o inversor fotovoltaico on grid Moso com wifi 3
4 de 3,0 kw ( A escolha destes componentes foi baseada no melhor custo/benefício e disponibilidade dos mesmos em lojas especialidades na cidade ou em cidades próximas. Tabela 2 Dados técnicos do módulo FV (Fonte: Tabela 3 Relação de equipamentos e demanda energética da residência (Fonte: autor). As potências do arranjo fotovoltaico e do inversor escolhido devem ser compatíveis, desta forma para o correto dimensionamento do inversor, deve-se calcular o FDI (fator de dimensionamento do inversor) conforme a Eq. (2). O resultado do FDI deve estar entre 0,85 a 1,05 (adimensional). Para cálculo do FDI são levadas em considerações a potência nominal em corrente alternada (W) e a potência total máxima do arranjo () fotovoltaico.!" = #$%&'( )) =,- =0,952 (2) *( )+), O inversor é necessário nos sistemas fotovoltaicos residenciais para converter a energia produzida pelas células fotovoltaicas de corrente contínua (CC) para corrente alternada (CA), comumente utilizada em eletrodomésticos em geral. Como raramente os módulos fotovoltaicos fornecem sua energia nominal conforme resultados (Programa Alemanha 1000 telhados, 1995) os inversores podem ser subdimensionados em relação à capacidade máxima de produção para redução de custos, isto em situações em que a potência instalada é muito superior à potência produzida em decorrência de fatores como posicionamento e temperatura. A área a ser disponibilizada para instalação deve ser orientada para o norte geográfico (hemisfério sul) e para dimensionamento da área a ser disponibilizada é utilizada a Eq. (3). Esta equação determina a área necessária para o sistema fotovoltaico (3 ) em metros quadrados, razão entre a potência de pico do arranjo fotovoltaico ) pelo rendimento do módulo (4 ) solar escolhido conforme dados técnicos do módulo. 3 = 5( 6 5( =,,7,7, =19,48 : (3) Desta forma a área a ser disponibilizada para o arranjo fotovoltaico será de aproximadamente 20 m 2. Para a instalação dos módulos solares do SFCR deve-se observar o melhor direcionamento para o sol. Desta forma, na residência que possui um telhado de telhas de barro que exige inclinação mínima de 37 %, é recomendado para potencializar a produção de energia ao longo do ano, que os módulos sejam inclinados com um ângulo igual à latitude do terreno em relação a horizontal. Outros pontos importantes a serem observados são: Peso total do arranjo fotovoltaico (265 kg = 10 módulos, mais estrutura metálica, cabeamento, eletrodutos), para certificação que a estrutura do telhado seja resistente a esta carga; 4
5 Áreas de sombreamentos. A existência de fontes de sombreamento tais como árvores e edifícios, causa uma diminuição da energia produzida, acarretando diminuição da eficiência do módulo ocasionando um elevado custo financeiro e comprometendo o planejamento para amortização do investimento efetuado. Contudo como trata-se um loteamento novo e expansão não há árvores ou construções de grande porte próximas a futura residência que possam ocasionar áreas de sombreamento. 3.3 Sistema solar de aquecimento de água para a residência Como a utilização de água quente para consumo em chuveiros e demais necessidades na futura residência demanda uma grande quantidade de energia elétrica (em torno de 43% da demanda elétrica, chuveiros e torneiras elétricas), analisou-se a utilização de um SAS para suprimento destas demandas. Os SAS coletam a energia da radiação solar e a transformam em calor, que é então distribuído por meio de ar ou água quente até o local onde será utilizado ou armazenado para uso posterior. Um sistema solar de aquecimento de água consiste numa associação de coletores solares, um ou mais reservatórios térmicos, um sistema de tubulações e, quando necessário, uma bomba de circulação. Para a distribuição da água quente que circula do coletor para o reservatório ou ponto de uso, a água pode ser conduzida de duas formas: circulação por gravidade (termossifão) ou circulação forçada. Para o uso na residência em estudo, foi escolhido o sistema de termossifão, pois com este sistema não é necessário à instalação de sistema de bombeamento da água. Para a residência ampliar seu propósito sustentável foi realizado a analise e dimensionamento de um SAS para fornecimento de água quente orientado para lado norte, pois é uma tecnologia segura que também utiliza energia limpa e gratuita do sol Dimensionamento do sistema de aquecimento solar Para o dimensionamento do SAS para a residência, foram identificados os seguintes pré-requisitos: Perfil de consumo dos habitantes da residência; Pré-dimensionamento, dados meteorológicos e regras básicas; Visita técnica, análise do espaço físico e simulações de sombra; Dimensionamento detalhado; Análise econômica. Primeiramente, iniciou-se o estudo pelo perfil de consumo de água quente da residência e consultando a normas técnicas disponíveis, por exemplo, NBR sistema de aquecimento solar de água em circuito direto - projeto e instalação, pode-se determinar o consumo de água quente necessária para a residência. A Tab. 4 apresenta o perfil de consumo de água de quente da residência, detalham-se os locais necessários, consumo em litros, ciclo diário de utilização por pessoa, volume de consumo total e temperatura de consumo. Tabela 4 Perfil de consumo da residência. O volume de armazenagem é uma característica chave do sistema solar de aquecimento de água. Sem o armazenamento, a água quente estaria disponível somente quando o sol estivesse brilhando. O reservatório permite que o sistema possa fornecer água quente quando necessário independente da hora do dia. A armazenagem pode ser dimensionada pela Eq. (6), que é a razão volume de consumo (V consumo ), temperatura consumo (T consumo ) e temperatura ambiente (T amb ) da água pela temperatura de armazenamento (T armaz ) e temperatura ambiente (T amb ): ; <=><? G F HEI ) F HJEHK G F HEI ) (6) Estabelecendo os parâmetros de temperatura de consumo (40 graus), temperatura ambiente média anual (20 graus) e temperatura armazenamento (45 graus), chega-se a um volume de armazenamento (; <=><? ) de 374,4 litros, o que corresponde a 80 % do volume de consumo. De acordo com a norma NBR 15569, o recomendado é que o volume do reservatório seja capaz de armazenar 75 % do volume de consumo, contudo optou-se por um reservatório de 500 litros que é um modelo disponível no mercado. 5
6 Outro requisito importante para o dimensionamento do SAS é o cálculo da demanda de energia útil e perdas, dados pela Eq. (7): L únop = HJEHK Q + R F HJEHK G F HEI ),7 =,,,,7, G ),7 = 10,88 kwh/dia. (7) O cálculo da perda de energia é determinado em 15 % da energia útil (E útuv ) e, desta forma, tem-se que E WXYZ[ = 1,63 kwh/dia. Outro critério importante no dimensionamento é a relação da Produção Média Diária de Energia Específica (PMDEE) em kwh/m 2.dia que é calculada pela Eq. (8): \!LL =4,901 ]^_ 0,0249 ] ap ) (8) Contudo para determinação da PMDEE é necessário indicar os dados do coletor solar escolhido para o sistema. Por disponibilidade de mercado e preço foi selecionado o coletor solar da marca Transsen modelo ônix 2.0 ( Desta forma, com os dados do coletor solar tipo plano determinado, é aplicada a Eq. (8) e obtém-se o seguinte resultado do PMDEE = 2,82 kwh/dia. Entretanto, para determinação da área total de coleta necessária para o fornecimento de energia térmica é necessária a determinação do FC UdeT[V conforme Eq. (9), que é um dos fatores necessário para determinação da área total de coleta. f O6gN<P = G[, %i jg j ólmea ) n o,, %p j n ] (9) Aplicando a Eq. (9), temos o FC UdeT[V que é igual a 1,033. Com estes parâmetros definidos e calculados, pode-se partir para a determinação da área total necessária para coleta de energia térmica, determinada pela Eq. (10): 3 rsptn< = u úlmv o +wjxhc y Q mbclhv, z{ G } (10) O resultado da Eq. (10) é de uma área aproximada de 6 m 2 e que será atendida por três coletores solares planos da marca Transsen modelo Ônix 2.0. Contudo, para uma melhor tomada de decisão e escolha entre as tecnologias de coletores solares, foi realizada uma análise comparativa entre coletor solar plano e coletor solar a vácuo Coletor solar de placa plana O coletor solar de placa plana é um equipamento que absorve a energia da radiação do sol, converte em calor e transfere esse calor para um fluido de trabalho (geralmente água) que está passando pelo coletor. Uma ilustração com os principais componentes de um coletor solar de placa plana é apresentada na Fig. 3. Figura 3 Coletor solar de placa plana (Fonte: Aquesol, 2017). Coletores planos possuem uma grande variedade de modelos e são feitos de materiais diversos. Eles são usados para aquecer fluidos de trabalho como a água, água mais aditivo, anti-congelamento ou ar, seu objetivo é coletar o máximo de energia possível com um baixo custo Coletor de tubos a vácuo ou evacuado Coletores solares de tubos de calor evacuados operam diferentemente dos coletores de placa plana. Estes coletores solares consistem de um tubo de calor ou termossifão dentro de um tubo selado a vácuo, conforme Fig. 4. O invólucro de vácuo reduz a perda por convecção e condução, então os coletores podem operar em temperaturas mais altas do que os coletores de placa plana. Além disso, os tubos de calor ou termossifões operam utilizando a mudança de fase do fluido de trabalho, fazendo com que a transferência de calor seja intensificada. 6
7 Figura 4 Tubo a vácuo (Fonte: ). Foi realizada uma análise técnica e financeira entre o coletor evacuado do fabricante Unisol modelo 20 tubos ( e o coletor solar plano da marca Transsen. A análise é apresentada no próximo item deste trabalho Análise técnica entre coletor de placa plana e coletor evacuado Na presente análise foram utilizadas as equações apresentadas no item Desta forma, pode-se analisar o desempenho e demais dados entre os dois tipos de coletores para melhor determinação entre a tecnologia de aquecimento solar que atenderá a demanda residencial com o melhor custo/benefício. Do ponto de vista técnico, a Tab. 5 detalha os dados técnicos após os cálculos utilizando as equações apresentadas entre os dois tipos de coletores solares analisados. Tabela 5 Comparativo técnico dos coletores plano e evacuado. Como pode ser visto na Tab. 5 do ponto de vista técnico o coletor solar evacuado possuí melhor desempenho na produção média de energia e necessita menor área de coleta em relação ao coletor solar plano. 4. RESULTADOS 4.1 Análise econômica do sistema fotovoltaico conectado a rede Com os resultados do dimensionamento apresentados no item 3.1, foi realizada a avaliação econômica do SFCR projetado para a casa. Para melhor análise dos resultados e economia financeira que o sistema pretende atingir foi construída a Tab. 6. Nesta tabela constam os principais dados de consumo elétrico da residência projetado, produção do sistema fotovoltaico, balanço energético da residência (projeção da energia consumida x projeção da energia produzida) e simulação financeira com projeção da conta de energia elétrica sem o sistema fotovoltaico (FV) e com o sistema FV instalado, bem como a estimativa de ganho financeiro. O valor da tarifa de energia elétrica utilizada foi a do mês de setembro de 2017, que para tal classe é R$ 0,72/kWh (com impostos). Tabela 6 Tabela de análise econômica do SFCR para a residência (sem SAS). 7
8 Como parte da análise de viabilidade econômica do SFCR, é apresentado na Tab. 7 o investimento inicial com os principais componentes e materiais do SFCR para a residência planejada. Os valores apresentados são baseados em orçamentos e pesquisas com fornecedores especializados e estão sujeitos a variações de mercado. Tabela 7 Valores de investimento para o SFCR para residência. Conforme apresentado o valor anual projetado com a economia de energia elétrica é R$ 2.582,39, conforme Tab. 6, com o SFCR de 10 (dez) módulos fotovoltaicos instalados. Com a economia projetada e valor do investimento inicial do SFCR é possível determinar o tempo de retorno do investimento que é de 6,64 anos, também denominado de payback simples. Neste cálculo de tempo de retorno de investimento, não foram levados em conta os custos de manutenção do sistema após operação. Portanto, o investimento é atrativo, pois o tempo de retorno do investimento representa menos de um terço da vida útil dos módulos que é em média de 20 anos. 4.2 Análise econômica do sistema de aquecimento solar Para a análise financeira do sistema de aquecimento solar foram utilizadas as seguintes premissas: A energia elétrica demandada pelos dois chuveiros elétricos e torneira elétrica, será provida pelo SAS, desta forma o consumo elétrico destes equipamentos foi descontado do consumo energético total da residência. Com o desconto da demanda energética dos dois chuveiros e torneira elétrica, a demanda de energia elétrica da residência que será suprida pelo sistema fotovoltaico é reduzida em 42 % (conforme apresentado na Tab. 3). A Tab. 8 apresenta a análise de um sistema híbrido com a utilização de um sistema fotovoltaico e sistema de aquecimento solar. Com a utilização do SAS exclusivamente para suprimento de água quente para os chuveiros e torneira da cozinha, o sistema fotovoltaico foi dimensionado para atender as demais cargas elétricas da residência. Desta forma, foi realizado novo dimensionamento do sistema fotovoltaico utilizando as equações do item 3.2.1, tem-se que serão necessários 4 (quatro) módulos da mesma marca Jinko 315 Wp, no entanto o inversor será de um modelo de menor capacidade para atender uma potência de pico de 1,5 kw. Tabela 8 Tabela de análise econômica SAS associado à SFCR na residência. Com a utilização de um sistema misto (SFCR + SAS) para suprimento de energia da residência, pode-se verificar que o valor do investimento sofre algumas variações, devido às opções de coletor solar definidas. Conforme o item 3.3.4, foi realizado a avaliação entre as duas tecnologias de SAS. Na Tab. 9, são apresentados os valores de investimento inicial para compra e instalação de um SFCR para suprimento de uma parte da energia elétrica projetada para futura residência. Tabela 9 Valores de investimento para o SFCR (com redução na demanda energética da residência). 8
9 Os valores de investimento iniciais para SAS, comparando a utilização de coletores solar a vácuo ou coletores solar planos são apresentados na Tab. 10. Como pode ser visto o SAS como coletores a vácuo possuí valor de investimento superior em relação aos coletores de placa plana. Tabela 10 Valores de investimento para o SAS. Com relação a analise de viabilidade do sistema híbrido composto de SFCR e SAS, optou-se em realizar um comparativo entre os sistemas de aquecimento solar a vácuo ou com coletor plano. Para efeitos de avaliação do retorno do investimento, tem-se: Sistema híbrido (SFCR + SAS com coletores a vácuo) = total investimento R$ ,00 (payback simples = 6,33 anos); Sistema híbrido (SFCR + SAS com coletores de placa plana) = total investimento R$ ,00 (payback simples = 6,10 anos). Entretanto, uma observação importante sobre o fornecimento de água quente para chuveiros e torneira elétrica via sistema de aquecimento solar é a necessidade de manter uma ligação elétrica principalmente para utilização nos chuveiros, pois em períodos de pouca iluminação solar, como os meses de inverno poderá ser necessária à utilização do aquecimento elétrico dos chuveiros via rede elétrica, aumentando consequentemente o consumo elétrico e alongando o retorno do investimento. Quanto aos resultados apresentados dos sistemas de aproveitamento solar para a residência familiar planejada, sem considerar os gastos com manutenção, pode-se considerar o SFCR sem a utilização complementar de SAS seja ele com coletores solar planos ou evacuados como a melhor escolha para aplicação na futura residência, mesmo com tempo de retorno de investimento superior aos dois outros cenários analisados, o SFCR pode ser considerado mais vantajoso principalmente pelos seguintes pontos: Utilização do sistema de compensação de energia/crédito (RN 482/2012); Sistema modulares que podem ser expandidos ou realocados, com custos menores em relação aos SAS; Menores gastos na instalação dos mesmos em relação aos SAS (sem intervenções civis, tubulações, acessórios); Desta forma, optou-se em utilizar na futura residência um sistema fotovoltaico conectado a rede, para suprir a demanda de energia necessária incluindo os equipamentos elétricos de aquecimento de água quente que possuem maior consumo energético. 5. CONCLUSÕES Neste trabalho foi apresentada uma análise de sistemas de aproveitamento da energia solar em edificações residenciais, apresentando o detalhamento para dimensionamento de sistemas fotovoltaicos interligados a rede elétrica, bem como o dimensionamento de sistemas de aquecimento solar utilizando coletores solares planos ou a vácuo, exemplificando e consolidando o mesmo em uma residência unifamiliar na cidade de Vera Cruz/RS. A projeção de economia mensal destes sistemas tanto o SFCR fornecendo toda a demanda energética necessária para residência ou conforme apresentado utilizando um SAS, seja ele com a utilização de coletores solares planos ou evacuados, permitiu concluir que o critério econômico deve ser um dos fatores preponderante para escolha na utilização destes sistemas de aproveitamento de energia solar em residências familiares. 9
10 Por meio da formulação proposta de análise econômica, foi possível constatar que o tempo do retorno financeiro se mantem muito próximo entre as opções de utilização da energia solar apresentadas, considerando o perfil de consumo projetado para residência planejada e variáveis/premissas destacadas. Nos resultados encontrados, o sistema fotovoltaico conectado a rede fornecendo toda a demanda de energia da residência teve um retorno no investimento de 6,64 anos ligeiramente superior em relação aos dois sistemas híbridos que utilizam sistemas de aquecimento solar como complemento ao SFCR, retorno no investimento de 6,33 anos no SAS utilizando coletores solares a vácuo e 6,10 anos SAS utilizando coletores solares planos. REFERÊNCIAS Andrade, C. A.; Zanesco, I., Knecht, M., Energia Solar Térmica, PUC, Porto Alegre. ANEEL. Agência Nacional de Energia Elétrica. Disponível em: < >. Acesso em: 12 Set AQUESOL. Aquecimento Solar. Disponível em: < Acesso em 20 set Arquiexpo. Disponível em: < Acesso em 14 jan CLIMATE-DATA. Dados Climáticos para Cidades Mundiais. Disponível em: < Acesso em 16 set CONFORTEC. Tecnologia e Soluções. Disponível em: < Acesso em 15 set Google Maps. Disponível em: < Acesso em 10 set INMETRO. Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia. Lista de Coletores Solares. Disponível em: < > Acesso em 16 set Jinko Solar. Disponível em: < Acesso em 9 set NBR ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Sistema de aquecimento solar de água em circuito direto. Roaf, S., Fuentes, M., Thomas, S., Ecohouse - A casa ambientalmente sustentável, vol. 3. UFRGS. Laboratório de Energia Solar - LABSOL. Disponível em: < Acesso em 20 set ANALYSIS OF SOLAR ENERGY PERFORMANCE SYSTEMS FOR RESIDENTIAL BUILDINGS Abstract. This work is about a technical study for the use of solar energy. It focuses on photovoltaic systems and thermal energy in a family residential building planned for four persons. The current work aims to present the methodology for designing a photovoltaic solar system as well a thermal system to heat water and an analysis of the economic viability of installation. This work introduces technical issues and financial matters that are very relevant for implementing this system in small residential buildings in Brazil. Furthermore, this work presents the comparison of three scenarios using solar energy. Finally, it gives technical and financial data for implementing the on grid photovoltaic system to supply all the energy demands in the planned house and therefore reducing the electricity costs. Key words: Solar Energy, Photovoltaics systems, Sustainable residential buildings. 10
GERAÇÃO SOLAR PhD. Eng. Clodomiro Unsihuay Vila. Prof. Dr. Clodomiro Unsihuay-Vila Vila
GERAÇÃO SOLAR PhD. Eng. Clodomiro Unsihuay Vila Prof. Dr. Clodomiro Unsihuay-Vila Vila EXEMPLO : PROJETO DE UMA USINA FOTOVOLTAICA Assumir que se PRETENDE CONSTRUIR uma usina fotovoltaica em toda a área
Exercício Etapa 3 PEA 2200 / PEA Coletor solar : Aquecimento de água
1- Objetivos Exercício Etapa 3 PEA 2200 / PEA 3100 Coletor solar : Aquecimento de água Esta terceira etapa do exercício tem os seguintes objetivos: Substituir a tecnologia utilizada no aquecimento de água
Sistemas de Aquecimento Solar COLETORES SOLARES
Sistemas de Aquecimento Solar Qualidade e normas Aquecimento solar no Brasil Início mercado: 70 s Mercado crescido nos anos 80 Alguns fabricantes, projetistas e instaladores sem capacitação Descrédito
Exercício Etapa 3 PEA Coletor solar: Aquecimento de Água
Exercício Etapa 3 PEA 3100 Coletor solar: Aquecimento de Água 1 Objetivo Realizar o cálculo do dimensionamento de um coletor solar para atendimento da energia térmica necessária para aquecimento de água
ENGENHARIA ECONÔMICA PARA AVALIAÇÃO DE SISTEMA FOTOVOLTAICO 1 ECONOMIC ENGINNERING FOR EVALUTION OF PHOTOVOLTAIC SYSTEM
ENGENHARIA ECONÔMICA PARA AVALIAÇÃO DE SISTEMA FOTOVOLTAICO 1 ECONOMIC ENGINNERING FOR EVALUTION OF PHOTOVOLTAIC SYSTEM Silvana Zauza 2, Maiara Pies Hoss 3 1 Projeto de Pesquisa realizado no curso de Engenharia
ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA 2379EE2
ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA 2379EE2 2º semestre de 2016 Prof. Alceu Ferreira Alves www.feb.unesp.br/dee/docentes/alceu Dimensionamento orientações http://www.neosolar.com.br/aprenda/calculadora http://www.sunlab.com.br/dimensionamento_solar_fotovoltaic
7.2 Até 2030, aumentar substancialmente a participação de
7.2 Até 2030, aumentar substancialmente a participação de energias renováveis na matriz energética global Energia Sustentável É aquela que é gerada e fornecida de modo a atender as necessidades atuais,
Introdução A utilização de fontes de energia renováveis na matriz energética mundial é interesse prioritário para que os países continuem a crescer
Introdução A utilização de fontes de energia renováveis na matriz energética mundial é interesse prioritário para que os países continuem a crescer economicamente, sem trazer prejuízos ao meio ambiente
POSSIBILIDADES DE APROVEITAMENTO
POSSIBILIDADES DE APROVEITAMENTO Energia Solar Energia térmica A baixa temperatura (até 100 o C) A média temperatura (até 1000 o C) Aquecimento de ambientes aquecimento de água Condicionamento de ar refrigeração
ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA 2379EE2
ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA 2379EE2 2º semestre de 2016 Prof. Alceu Ferreira Alves www.feb.unesp.br/dee/docentes/alceu Na última aula: Revisão Condições Padrão de Teste (STC, NOTC) Massa de Ar Ângulos do
Qualidade em Instalações de Aquecimento Solar. Boas práticas.
Qualidade em Instalações de Aquecimento Solar Boas práticas O sistema de aquecimento solar e seus componentes O que é sistema de aquecimento solar (SAS) A ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas)
ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA 2379EE2
ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA 2379EE2 2º semestre de 2016 Prof. Alceu Ferreira Alves www.feb.unesp.br/dee/docentes/alceu Dimensionamento orientações http://www.neosolar.com.br/aprenda/calculadora http://www.sunlab.com.br/dimensionamento_solar_fotovoltaic
Energia solar fotovoltaica:
Energia solar fotovoltaica: Uma solução para o setor energético brasileiro Raphael Duque Objetivos 1. Desafios do Setor de Energia Elétrica Brasileiro; 2. Uma Solução para o Setor Elétrico Brasileiro;
Proposta de métodos para avaliação da eficiência energética. Edificações residenciais
Proposta de métodos para avaliação da eficiência energética Edificações residenciais MÉTODO PRESCRITIVO Checklist MÉTODO PRESCRITIVO VANTAGENS - Simplificação, agilidade e redução de custos do processo
TÍTULO: ANÁLISE DE PAYBACK EM UMA INSTALAÇÃO RESIDENCIAL DE ENERGIA SOLAR
16 TÍTULO: ANÁLISE DE PAYBACK EM UMA INSTALAÇÃO RESIDENCIAL DE ENERGIA SOLAR CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA SUBÁREA: ENGENHARIAS INSTITUIÇÃO: FACULDADE ENIAC AUTOR(ES): AMANDA
ANÁLISE DOS PARÂMETROS ELÉTRICOS DE UM SISTEMA FOTOVOLTAICO CONECTADO À REDE ELÉTRICA DE UMA RESIDÊNCIA 1
ANÁLISE DOS PARÂMETROS ELÉTRICOS DE UM SISTEMA FOTOVOLTAICO CONECTADO À REDE ELÉTRICA DE UMA RESIDÊNCIA 1 IGOR CAVALCANTE TORRES 2, LEONARDO FAUSTINO LACERDA DE SOUZA 2 1 Apresentado no Congresso de Energias
TH 030- Sistemas Prediais Hidráulico Sanitários
Universidade Federal do Paraná Engenharia Civil TH 030- Sistemas Prediais Hidráulico Sanitários Aula 13 Sistema Predial de Água Quente: Energia Solar e Aquecimento a Gás Profª Heloise G. Knapik 1 Aquecimento
A Energia solar. Fontes alternativas de energia - aproveitamento da energia solar 1
A Energia solar Fontes alternativas de energia - aproveitamento da energia solar 1 Forma de aproveitamento Quase todas as fontes de energia hidráulica, biomassa, eólica, combustíveis fósseis e energia
TÍTULO: ESTUDO DA VIABILIDADE DE IMPLANTAÇÃO DE MICROGERAÇÃO FOTOVOLTAICA EM RESIDENCIAS
16 TÍTULO: ESTUDO DA VIABILIDADE DE IMPLANTAÇÃO DE MICROGERAÇÃO FOTOVOLTAICA EM RESIDENCIAS CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA SUBÁREA: ENGENHARIAS INSTITUIÇÃO: FACULDADE ENIAC AUTOR(ES):
Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva
Prof. Dr. Lucas Barboza Sarno da Silva SUMÁRIO Uma pequena revisão sobre a luz Energia solar Aproveitamento da energia solar Coletor solar Sistemas fotovoltaico (efeito fotovoltaico e conversão de energia)
Economia na Tarifa Branca
12 e 13 de junho Rio de Janeiro Economia na Tarifa Branca Armazenando energia solar nas baterias de lítio-íon durante o dia para utilização nos horários de ponta Ildo Bet ildo@phb.com.br engenharia@phb.com.br
Energia Solar Fotovoltaica Conceitos Básicos e Panorama
Energia Solar Fotovoltaica Conceitos Básicos e Panorama Prof. Fabiano Perin Gasparin Universidade Estadual do Rio Grande do Sul IFRS 08 de agosto de 2018 Roteiro Introdução Energia solar fotovoltaica Sistemas
RASTREADOR SOLAR NA GERAÇÃO FOTOVOLTAICA DISTRIBUÍDA EM ARACAJU SERGIPE: VIABILIDADE ECONÔMICA
RASTREADOR SOLAR NA GERAÇÃO FOTOVOLTAICA DISTRIBUÍDA EM ARACAJU SERGIPE: VIABILIDADE ECONÔMICA Pedro Henrique Barzotto Wirti 1 Heytell Whitney de Souza Silverio 1 Flávio Santiago C. Bispo 2 Douglas Bressan
ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA CONECTADA À REDE
Junho - 2015 ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA CONECTADA À REDE Fernando Medeiros & Roseli Doreto EnergyBras Energias Renováveis ASPECTOS GERAIS DA TECNOLOGIA FOTOVOLTAICA Conceitos Básicos da Tecnologia Fotovoltaico
Instalação de Sistema de Microgeração Solar Fotovoltaica.
Instalação de Sistema de Microgeração Solar Fotovoltaica. Planejamento do sistema solar Para iniciar um planejamento de sistema solar fotovoltaico devemos ter algumas informações básicas que nortearão
Proposta de métodos para avaliação da eficiência energética. Edificações residenciais
Proposta de métodos para avaliação da eficiência energética Edificações residenciais MÉTODO PRESCRITIVO Checklist MÉTODO PRESCRITIVO VANTAGENS - Simplificação, agilidade e redução de custos do processo
DIMENSIONAMENTO DE UM SISTEMA FOTOVOLTAICO CONECTADO À REDE (On-grid) PARA UMA RESIDÊNCIA EM BELÉM-PA
DIMENSIONAMENTO DE UM SISTEMA FOTOVOLTAICO CONECTADO À REDE (On-grid) PARA UMA RESIDÊNCIA EM BELÉM-PA Energia Renováveis Luis Otávio de Sousa Furtado 1 Rayane de Nazaré Martins Sales 2 Soraia Brito Cordeiro
A PRODUÇÃO DE ENERGIA SOLAR NO ESTADO DE MATO GROSSO
A PRODUÇÃO DE ENERGIA SOLAR NO ESTADO DE MATO GROSSO FOTOVOLTAICA Roberto Zilles UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE ELETROTÉCNICA E ENERGIA Aplicações fotovoltaicas para o Estado Algumas instalações
ANÁLISE DE DESEMPENHO DE UM SISTEMA FOTOVOLTAICO CONECTADO À REDE ELÉTRICA, INSTALADO EM UM ESCRITÓRIO COMERCIAL
ASADES Avances en Energías Renovables y Medio Ambiente Vol. 19, pp.04.61-04.67, 2015. Impreso en la Argentina ISSN 2314-1433 - Trabajo selecionado de Actas ASADES2015 ANÁLISE DE DESEMPENHO DE UM SISTEMA
Aplicação. Onde pode ser aplicado? Edifícios Residenciais
Obras de Grande Porte 1 Aplicação Onde pode ser aplicado? Edifícios Residenciais 2 Onde pode ser aplicado? Hotéis Aplicação 3 Onde pode ser aplicado? Motéis Aplicação 4 Onde pode ser aplicado? Hospitais
PEA 3420 : Produção de Energia. SISTEMAS HÍBRIDOS (Solar Eólico)
PEA 3420 : Produção de Energia SISTEMAS HÍBRIDOS (Solar Eólico) 1 SISTEMAS HÍBRIDOS Definição: Sistema que utiliza mais de uma fonte de energia que, dependendo da disponibilidade dos recursos, deve gerar
Instalações elétricas em Sistemas FV
Instalações elétricas em Sistemas FV Sobre o quê vamos falar? Conceitos básicos de um sistema fotovoltaico (FV) Tipos de sistema principais Off Grid e Grid Tie Conceituação da determinação de energia necessária
TH 030- Sistemas Prediais Hidráulico Sanitários
Universidade Federal do Paraná Engenharia Civil TH 030- Sistemas Prediais Hidráulico Sanitários Aula 13 Sistema Predial de Água Quente: Energia Solar e Aquecimento a Gás Profª Heloise G. Knapik 1 Energia
Encontro de negócios da construção pesada. Apresentação: Organização:
Encontro de negócios da construção pesada Apresentação: Organização: Objetivo Apresentar novas tecnologias que possam auxiliar as empresas da construção pesada na busca de redução nas despesas operacionais
ANÁLISE DE VIABILIDADE TÉCNICO-ECONÔMICA DA IMPLANTAÇÃO DE USINA SOLAR FOTOVOLTAICA EM UMA ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE RESUMO
1 ANÁLISE DE VIABILIDADE TÉCNICO-ECONÔMICA DA IMPLANTAÇÃO DE USINA SOLAR FOTOVOLTAICA EM UMA ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE Estefânia Paula da Silva ( 1 ), Marília da Silva Pereira ( 1 ), Wellington Luiz Teixeira
ESTUDO DE VIABILIDADE DA IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE MICRO GERAÇÃO DE ENERGIA FOTOVOLTAICA PARA FACTHUS
ESTUDO DE VIABILIDADE DA IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE MICRO GERAÇÃO DE ENERGIA FOTOVOLTAICA PARA FACTHUS Ramon Magalhães Freitas², Willian Maria², Lucas Rocha Lobo Lannes¹, Wanberton Souza¹ ¹FEELT Universidade
DESEMPENHO DE COLETORES SOLARESS
DESEMPENHO DE COLETORES SOLARESS Profa. Elizabeth Marques Duarte Pereira Grupo Anima de Educação São Paulo, 5 de novembro de 29 Sumário da Apresentação 1.Coletores solares e as características dos produtos
INSTALAÇÃO DE SISTEMAS DE AQUECIMENTO SOLAR
INSTALAÇÃO DE SISTEMAS DE AQUECIMENTO SOLAR CONDIÇÕES PARA O FUNCIONAMENTO DO SISTEMA Caixa d' água fria Respiro OESTE Reservatório térmico Radiação solar Retorno para os coletores Consumo SUL 20 20 NORTE
A Importância da Energia Solar Para o Desenvolvimento Sustentável e Social
A Importância da Energia Solar Para o Desenvolvimento Sustentável e Social TSURUDA, L. K. a,b, MENDES, T. A. a,b, VITOR, L. R. b, SILVEIRA, M. B. b a. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia
Geração Fotovoltaica. Pedro A. B. G. Mol
Geração Fotovoltaica Pedro A. B. G. Mol Índice Introdução Efeito Fotovoltaico Tecnologias existentes Conexão com a Rede Elétrica Impactos Ambientais Conclusões Introdução Tem como objetivo gerar energia
Sistemas de aquecimento de água Dimensionamento
Universidade do Vale do Rio dos Sinos UNISINOS Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica Sistemas de aquecimento de água Dimensionamento 2 º. semestre, 2017 Coletores planos Faixas de temperatura
Optimal Investment on Solar Photovoltaic System Considering Different Tariff Systems for Low Voltage Consumers
Optimal Investment on Solar Photovoltaic System Considering Different Tariff Systems for Low Voltage Consumers Code: 07.021 V. A. Cabral¹, J. P. Lauro¹, B. H. Dias¹, I. C. da Silva Jr¹, V. H. Ferreira²
ANÁLISE TÉCNICO-ECONÔMICA PARA APLICAÇÃO DA TECNOLOGIA SOLAR FV APLICADO A RESIDENCIAIS POPULARES: ESTUDO DE CASO EM ITUMBIARA-GO
Congresso Técnico Científico da Engenharia e da Agronomia CONTECC 2016 Rafain Palace Hotel & Convention Center- Foz do Iguaçu - PR 29 de agosto a 1 de setembro de 2016 ANÁLISE TÉCNICO-ECONÔMICA PARA APLICAÇÃO
Guia Prático. Energia Solar Fotovoltaica. Perguntas & Respostas.
Guia Prático Energia Solar Fotovoltaica Perguntas & Respostas www.sigosol.com.br SOBRE O GUIA Este guia foi elaborado pela SigoSol Energia com objetivo de esclarecer as dúvidas referentes ao sistema de
Instalações Elétricas de Sistemas Fotovoltaicos
Centro de Pesquisas de Energia Elétrica Instalações Elétricas de Sistemas Fotovoltaicos 22/set/15 Workshop USP/Abinee - A qualificação profissional e formação de mão de obra para atendimento da demanda
Energia Solar em Edifícios
Energia Solar em Edifícios Um breve guia para arquitetos #2 O que eu encontro neste guia? O guia é voltado a pessoas curiosas sobre sistemas fotovoltaicos (FV) mas que ainda carecem de informação. Esse
ANÁLISE DA OPERAÇÃO DE SISTEMAS FOTOVOLTAICOS INSTALADOS NA UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ, EM CURITIBA
2º ANÁLISE DA OPERAÇÃO DE SISTEMAS FOTOVOLTAICOS INSTALADOS NA UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ, EM CURITIBA Jair Urbanetz Junior 1 ; Fabianna Stumpf Tonin 2, Juliana D Angela Mariano 3 ; Gerson
SISTEMAS FOTOVOLTAICOS
SISTEMAS PLANO DE ESTUDO - CONCLUSÃO EM 5 DIAS DIA 01 - Definição e Classificação; - Introdução à Tecnologia e Aplicações; - SFCR. DIA 02 - O Sol como fonte de energia; - Potencial Solar Brasileiro; -
OS SISTEMAS FOTOVOLTAICOS NO EDIFÍCIO SOLAR XXI RESULTADOS
CIES 2006 XIII Congresso Ibérico e VIII Congresso Ibero-Americano de Energia Solar 9-10 Novembro 2006, Lisboa OS SISTEMAS FOTOVOLTAICOS NO EDIFÍCIO SOLAR XXI RESULTADOS C. Rodrigues, S. Viana, A. Silva,
DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE PARA DIMENSIONAMENTO E SIMULAÇÃO DE GERAÇÃO DISTRIBUÍDA COM SISTEMAS FOTOVOLTAICOS
DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE PARA DIMENSIONAMENTO E SIMULAÇÃO DE GERAÇÃO DISTRIBUÍDA COM SISTEMAS FOTOVOLTAICOS Acadêmica Milena Paim da Silva Acadêmico Matheus Muller Borges Prof. Dr. Giuliano Arns Rampinelli
POLÍTICAS PÚBLICAS SUSTENTÁVEIS: A INSERÇÃO DA ENERGIA FOTOVOLTAICA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL
POLÍTICAS PÚBLICAS SUSTENTÁVEIS: A INSERÇÃO DA ENERGIA FOTOVOLTAICA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL Márcio Silva Resumo A busca de fontes alternativas de energia que possam atender às demandas setoriais
Energia solar. É a solução para sua residência. Economize e preserve o meio ambiente. davantisolar.com.br
Energia solar É a solução para sua residência. Economize e preserve o meio ambiente. Conquiste sua independência energética com a A Davanti Solar é uma empresa brasileira comprometida em levar mais autonomia
ESTUDO DA VIABILIDADE ECONÔMICA DA IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA FOTOVOLTAICO ASSOCIADO À REDE CONVENCIONAL EM UMA COHAB NO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA SP
2 ESTUDO DA VIABILIDADE ECONÔMICA DA IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA FOTOVOLTAICO ASSOCIADO À REDE CONVENCIONAL EM UMA COHAB NO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA SP STUDY OF THE ECONOMICAL VIABILITY OF THE IMPLEMENTATION
W = V x A. Desta forma, tendo dois valores de grandeza, poderemos calcular o terceiro.
Dimensionamento do Sistema Solar O dimensionamento do sistema solar é simples quando se aplica uma voltagem e alguns pontos de consumo. O conhecimento básico de alguns valores e grandezas são necessários
TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO NOVEMBRO/2016 UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ ENGENHARIA ELÉTRICA
TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO NOVEMBRO/2016 UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ ENGENHARIA ELÉTRICA GERAÇÃO FOTOVOLTAICA EM BOMBEAMENTO DE ÁGUA NA ÁREA RURAL Pâmela Santiago Leitão Orientador: Prof. Dr. Credson
AQS Água quente sanitária. É a água aquecida, usada para banhos, preparação ou confeção de alimentos.
Índice A... 2 Acumulador... 2 AQS... 2 Autoconsumo... 2 B... 2 Bomba de calor... 2 C... 2 Caldeira de condensação... 2 Coletor solar seletivo... 2 Condução... 3 Convecção... 3 COP (Coefficient Of Performance)...
PEA 2200/3100 ENERGIA, MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE. 2ª Prova
PEA 2200/3100 ENERGIA, MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE 2ª Prova 16.05.2014 Instruções: Responda as questões nos espaços reservados para as respostas, caso necessário, utilize o verso da folha que contém
TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS AULA 03. Elaboração: Roberta Fontenelly Engenheira Civil 2017
TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS AULA 03 Elaboração: Roberta Fontenelly Engenheira Civil 2017 Sumário 1 INSTALAÇÕES DE ÁGUA QUENTE DEFINIÇÕES... 3 1.1 Sistemas de Aquecimento... 3 1.2
A GERAÇÃO FOTOVOLTAICA E SUA CONTRIBUIÇÃO ENERGÉTICA E DESLOCAMENTO DA DEMANDA NA SEDE CENTRO DA UTFPR
A GERAÇÃO FOTOVOLTAICA E SUA CONTRIBUIÇÃO ENERGÉTICA E DESLOCAMENTO DA DEMANDA NA SEDE CENTRO DA UTFPR Juliana D Angela Mariano 1 ; Jair Urbanetz Junior 2 Resumo A geração fotovoltaica (FV) distribuída
Economic Feasibility Study of Solar Photovoltaic Systems at Brazilian Universities
Economic Feasibility Study of Solar Photovoltaic Systems at Brazilian Universities Code: 07.019 Arthur G. Givisiez 1, Bruno H. Dias 1, Leonardo W. de Oliveira 1, Wanessa O. Guedes 1, Márcio Z. Fortes 2.
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DE UM SISTEMA FOTOVOLTAICO COMERCIAL DE 14,56 kwp NO MUNICÍPIO DE SERRA
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DE UM SISTEMA FOTOVOLTAICO COMERCIAL DE 14,56 kwp NO MUNICÍPIO DE SERRA Beatrice Ryie Shimoura Narimatu beatricenarimatu@gmail.com Felipe Alvim Cribari f.alvincribari@gmail.com
O USO DA ENERGIA SOLAR NAS RESIDÊNCIAS E ESTABELECIMENTOS: UMA VISÃO NO MUNDO, BRASIL E PERNAMBUCO I E-BOOK
O USO DA ENERGIA SOLAR NAS RESIDÊNCIAS E ESTABELECIMENTOS: UMA VISÃO NO MUNDO, BRASIL E PERNAMBUCO # I E-BOOK #ILUMINADOSPELALUZDOSOL Bem vindo(a) a nova era Tecnológica! O maior desafio da humanidade,
ANÁLISE DE DESEMPENHO DE SISTEMAS FOTOVOLTAICOS CONECTADOS À REDE NO ESTADO DO TOCANTINS SOB DIFERENTES ORIENTAÇÕES
ANÁLISE DE DESEMPENHO DE SISTEMAS FOTOVOLTAICOS CONECTADOS À REDE NO ESTADO DO TOCANTINS SOB DIFERENTES ORIENTAÇÕES Alex Dias da Cruz alexdias775@mail.uft.edu.br Dimatheu Soares Limeira dimatheulimeira@mail.uft.edu.br
Exercício Etapa 4 PEA 2200 / PEA Etapa 4 - Sistema fotovoltaico
Exercício Etapa 4 PEA 2200 / PEA 3100 Etapa 4 - Sistema fotovoltaico Objetivo Essa etapa do Seminário tem a função de realizar uma avaliação técnicaeconômica da implantação de um sistema fotovoltaico nas
Apresentação. Realizamos manutenções preventivas e corretivas de equipamentos e painéis.
Apresentação A Sanpat Solar é uma empresa especializada em instalações e equipamentos de aquecimento de água através da energia solar, a gás e elétrico. Realizamos manutenções preventivas e corretivas
Aquecedor Solar e Energia Solar Fotovoltaica. Saiba como economizar mais de 90% da sua conta de energia
Aquecedor Solar e Energia Solar Fotovoltaica Saiba como economizar mais de 90% da sua conta de energia Sumário Capítulo 1. Introdução...3 Capítulo 2. A ECOPRO... 5 Capítulo 3. O que é aquecedor solar...7
A IMPORTÂNCIA DA ENERGIA SOLAR PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E SOCIAL. LEANDRO KAZUAKI TSURUDA Coordenador e autor do Projeto
A IMPORTÂNCIA DA ENERGIA SOLAR PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E SOCIAL LEANDRO KAZUAKI TSURUDA Coordenador e autor do Projeto Realização Governador do Estado de Goiás MARCONI FERREIRA PERILLO JÚNIOR
CENTRAL DE GERAÇÃO FOTOVOLTAICA DISTRIBUÍDA LANCHONETE DO PARQUE VILLA-LOBOS - CESP
PROJETO DE SISTEMA FOTOVOLTAICO POTÊNCIA NOMINAL 9,00 kw p CENTRAL DE GERAÇÃO FOTOVOLTAICA DISTRIBUÍDA LANCHONETE DO PARQUE VILLA-LOBOS - CESP MEMORIAL DESCRITIVO PROJETISTA Dr. Joao Carlos Camargo Engenheiro
RECARGA VEICULAR FOTOVOLTAICA RESIDENCIAL INTEGRADA A REDE DE DISTRIBUIÇÃO
RECARGA VEICULAR FOTOVOLTAICA RESIDENCIAL INTEGRADA A REDE DE DISTRIBUIÇÃO Paulo Eduardo Darski Rocha, Carla Fabiana N. A. dos Anjos e Caio Gonçalves Silva e Silva Universidade do Estado do Rio de Janeiro
ENTENDA COMO FUNCIONA A GERAÇÃO DE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA E SAIBA COMO PRODUZI-LA.
ENTENDA COMO FUNCIONA A GERAÇÃO DE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA E SAIBA COMO PRODUZI-LA. Como funciona #1 Energia solar fotovoltaica é a energia elétrica resultante da incidência da radiação solar sobre
Análise de Viabilidade e Retorno do Investimento de um Sistema Fotovoltaico Residencial Conectado à Rede
Análise de Viabilidade e Retorno do Investimento de um Sistema Fotovoltaico Residencial Conectado à Rede André Felipe Anhaia Lopes (UTFPR - Londrina) alopes_251@hotmail.com José Luis Dalto (UTFPR - Londrina)
Universidade Federal de Santa Maria UFSM Educação a Distância da UFSM EAD Universidade Aberta do Brasil UAB
Universidade Federal de Santa Maria UFSM Educação a Distância da UFSM EAD Universidade Aberta do Brasil UAB Curso de Pós-Graduação em Eficiência Energética Aplicada aos Processos Produtivos Polo: Panambi
EDIFICAÇÃO DE ENERGIA POSITIVA: ANÁLISE DE GERAÇÃO E CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA NO ESCRITÓRIO VERDE DA UTFPR EM CURITIBA
EDIFICAÇÃO DE ENERGIA POSITIVA: ANÁLISE DE GERAÇÃO E CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA NO ESCRITÓRIO VERDE DA UTFPR EM CURITIBA Elis Almeida Medeiros de Mello¹, Larissa Barbosa Krasnhak², Jair Urbanetz Junior³,
AUTOCONSUMO FOTOVOLTAICO. Crie a sua Energia!
AUTOCONSUMO FOTOVOLTAICO 2017 Crie a sua Energia! INTRODUÇÃO Energia Solar é a designação dada à captação de energia proveniente do sol, e posterior transformação dessa energia em alguma forma utilizável
CONSTRUÇÃO E ANÁLISE DE DESEMPENHO DE UM COLETOR SOLAR DE BAIXO CUSTO PARA AQUECIMENTO DE ÁGUA
CONSTRUÇÃO E ANÁLISE DE DESEMPENHO DE UM COLETOR SOLAR DE BAIXO CUSTO PARA AQUECIMENTO DE ÁGUA Felipe Marques Santos 1, Prof. Dr. Rogério Gomes de Oliveira 2, Matheus Vercka Novak 3 1 Universidade Federal
MANUAL TÉCNICO AQUECEDOR SOLAR SOLETROL. Utilização Instalação Dados técnicos
MANUAL TÉCNICO AQUECEDOR SOLAR SOLETROL Utilização Instalação Dados técnicos Importante Não instale e não use o seu Aquecedor Solar Soletrol antes de ler este manual. Edição 10/2002 APRESENTAÇÃO PARABÉNS!
Análise financeira da substituição do chuveiro elétrico pelo aquecedor sob a ótica do usuário final
Análise financeira da substituição do chuveiro elétrico pelo aquecedor sob a ótica do usuário final Silva, C.C. a, Marques, F.M.R. b a. Universidade de São Paulo, São Paulo, cezaradts@gmail.com b. BSP-Business
GERAÇÃO DE ENERGIA SOLAR ON GRID E OFF GRID 1 INTRODUÇÃO
GERAÇÃO DE ENERGIA SOLAR ON GRID E OFF GRID Valter A. Bortoloto¹, André Souza², Guilherme Goes³, Marcio A. Martins 4, Murilo J. Berghe 5 Gustavo Kimura Montanha 6 1 Graduando em Engenharia Elétrica da
É possível aproveitar esta energia gratuita a partir de dois sistemas distintos: sistemas ligados a rede pública (autoconsumo com e sem baterias) e
EDIÇÃO 01/2018 DEZEMBRO 2018 Soluções Solar Fotovoltaico Soluções Solar Térmico Sistemas Solares Fotovoltaicos Os sistemas fotovoltaicos convertem a energia solar em energia elétrica. A este processo de
UFV CORNÉLIO ADRIANO SANDERS 1,6 MWp Nov/2017
UFV CORNÉLIO ADRIANO SANDERS 1,6 MWp Nov/2017 1 Objetivo do projeto; 2 Benefício Ambiental; 3 Produção de Energia; 4 Localização da UFV; 5 Descrição geral da usina fotovoltaica; 6 - Componentes básicos
ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA 2379EE2
ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA 2379EE2 2º semestre de 2017 Prof. Alceu Ferreira Alves www4.feb.unesp.br/dee/docentes/alceu/2379.htm Na última aula: Energia solar complementos da teoria radiação Massa de ar
KIT Geração 200. Detalhamento dos produtos que compõem o KIT. Módulos FV (Placas) fabricante JINKO SOLAR
Esse Kit foi desenvolvido para uma geração de energia elétrica média de 300 kwh/mês que traz uma economia de 200,00 R$ por mês* em um sistema de potencia das placas solar/módulo fotovoltaico de 2,56 kwp
Prepare a sua construção para a instalação de energia solar
Prepare a sua construção para a instalação de energia solar Se você está na fase de planejamento de sua construção, existem alguns pontos que devem ser previstos em seu projeto para facilitar a instalação
MANUAL CÁLCULO DE AQUECEDOR SOLAR. Versão 1.0
MANUAL CÁLCULO DE AQUECEDOR SOLAR Versão 1.0 2 SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO... 3 2. DADOS DA IMPLANTAÇÃO... 3 a) Latitude (em graus)... 3 b) Inclinação do coletor (em porcentagem)... 4 c) Desvio Norte Verdadeiro
Introdução. Mundo: Aumento populacional (77 milhões de pessoas por ano) 2050: 9 bilhões de pessoas. Brasil: recursos hídricos em abundância (!?
INFLUÊNCIA DA PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA, ÁREA DE CAPTAÇÃO, NÚMERO DE MORADORES E DEMANDAS DE ÁGUA POTÁVEL E PLUVIAL NO DIMENSIONAMENTO DE RESERVATÓRIOS PARA FINS DE APROVEITAMENTO DE ÁGUA PLUVIAL EM RESIDÊNCIAS
ANÁLISE DE VIABILIDADE DA ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA CONECTADO À REDE, APLICADO A RESIDENCIAIS POPULARES: ESTUDO DE CASO EM ITUMBIARA-GO
ANÁLISE DE VIABILIDADE DA ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA CONECTADO À REDE, APLICADO A RESIDENCIAIS POPULARES: ESTUDO DE CASO EM ITUMBIARA-GO Nayara S. Paula, Olívio C.S. Nascimento, Sérgio B. Silva 2 NUPSOL
Sisitemas Fotovoltaicos Para Consumidores Residenciais. Parte 3: Legislação e Viabilidade Econômica
Sisitemas Fotovoltaicos Para Consumidores Residenciais Parte 3: Legislação e Viabilidade Econômica Resumo Regulamentos e Base Legal para GD em BT; Regras e Tipos de Tarifação; Análise Financeira. Geração
Hikari Okatani 1, Marcos Fiorin 2
INVESTIGAÇÃO DO POTENCIAL DE GERAÇÃO DE ENERGIA FOTOVOLTAICA NA REGIÃO DE LUZERNA E DA VIABILIDADE DA INSTALAÇÃO DE PLACAS FOTOVOLTAICAS EM EDIFICAÇÕES DO IFC CAMPUS LUZERNA Hikari Okatani 1, Marcos Fiorin
O GÁS LP E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
O GÁS LP E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA ABORDAGENS E TEMAS Histórico do trabalho junto ao Sindigás Contextualização da eficiência e o papel do gás LP O modelo de etiquetagem de edifícios
Engº J. Jorge Chaguri Jr. Sistema de aquecimento solar de água em circuito direto ABNT NBR 15569: 2008
Engº J. Jorge Chaguri Jr Sistema de aquecimento solar de água em circuito direto ABNT NBR 15569: 2008 Introdução Apresentação 1 Conceito das Norma instalações 2A 3Questões A Norma aplicada 1 Conceito das
Conceito de proteção elétrica e geração fotovoltaica para instalações de baixa tensão. Eng. Gustavo Carrard Lazzari
Conceito de proteção elétrica e geração fotovoltaica para instalações de baixa tensão Eng. Gustavo Carrard Lazzari Apresentação da Empresa SMART SCM SFF SME SUT SFF Farroupilha/RS Galvânica Farroupilha/RS
Aplicação: Aquecimento de água
PEA 3100 Energia, Meio Ambiente e Sustentabilidade Fontes de Energia : Energia Solar Aplicação: Aquecimento de água slide 1 / 38 Energia Solar POSSIBILIDADES DE APROVEITAMENTO Energia térmica A baixa temperatura
PADRÕES TÉCNICOS PARA SISTEMAS FOTOVOLTAICOS DOMICILIARES NO BRASIL CONCEPÇÃO E EXEMPLO DE APLICAÇÃO
PADRÕES TÉCNICOS PARA SISTEMAS FOTOVOLTAICOS DOMICILIARES NO BRASIL CONCEPÇÃO E EXEMPLO DE APLICAÇÃO TECHNICAL STANDARDS FOR SOLAR HOME SYSTEMS IN BRASIL CONCEPTUAL DESIGN AND APPLICATION EXAMPLE Roberto
DIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS FOTOVOLTAICOS OFF-GRID PARA ABASTECIMENTO DE CASAS POPULARES NO MUNICÍPIO DE PATOS- PB
DIMENSIONAMENTO DE SISTEMAS FOTOVOLTAICOS OFF-GRID PARA ABASTECIMENTO DE CASAS POPULARES NO MUNICÍPIO DE PATOS- PB Felipe Alves da Nóbrega (1); Ayrton Wagner Bernardinho Trigueiro (1); Mary Williany Alves
GERAÇÃO DISTRIBUIDA E SISTEMAS FOTOVOLTAICOS
GERAÇÃO DISTRIBUIDA E SISTEMAS FOTOVOLTAICOS CONECTADOS À REDE UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE ELETROTÉCNICA E ENERGIA LABORATÓRIO DE SISTEMAS FOTOVOLTAICOS Roberto Zilles Mercado mundial das aplicações
Energia Solar Fotovoltaica em Empreendimentos de Habitação Popular na Paraíba
Energia Solar Fotovoltaica em Empreendimentos de Habitação Popular na Paraíba A Companhia Estadual de Habitação Popular constitui-se como um dos maiores articuladores na política de atenção a moradia de
COMO PREPARAR A SUA CONSTRUÇÃO PARA ENERGIA SOLAR
COMO PREPARAR A SUA CONSTRUÇÃO PARA ENERGIA SOLAR Se você está na fase de construção ou planejamento, existem alguns detalhes que podem ser previstos em projeto para facilitar a instalação dos painéis
AUTOCONSUMO POUPA A TUA ENERGIA 12 X KITS KITS KITS. Sistema fotovoltaico modular para uso doméstico de baixa potência SOLUÇÕES DE CRÉDITO
X SEM JUROS SOLUÇÕES DE CRÉDITO PERGUNTE-NOS COMO. UTOCONSUMO POUP TU ENERGI Sistema fotovoltaico modular para uso doméstico de baixa potência UTOCONSUMO HÍBRIDOS BTERI BOMBS SUBMERSÍVEIS www.thinktech.pt
Grupo ELCO. Elco Engenharia Elcosul Ceteplan. Desde Desde 1993 Desde elco.eng.br elcosul.com.br ceteplan.com.br
Grupo ELCO Elco Engenharia Elcosul Ceteplan Desde 1977 Desde 1993 Desde 1996 elco.eng.br elcosul.com.br ceteplan.com.br Elco Engenharia de Montagens Localização: Rua João Parolin, 295 - Curitiba/PR Atividade
CATÁLOGO DE PRODUTOS. energy. panam energia renovável
CATÁLOGO DE PRODUTOS www.panamenergy.com.br energy panam energia renovável MICRO GERADOR SOLAR P240 O P240 é um KIT de geração de energia fotovoltaica ideal para o consumidor começar a montar a sua micro