cerj Oriente Médio Hoje Guia orientador de meditação bíblica diária out 2012 Analisando os eventos no Oriente Médio sob as lentes da Bíblia

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1 Comunidade Evangélica no Rio de Janeiro cerj Pág. 1 Oriente Médio Hoje Analisando os eventos no Oriente Médio sob as lentes da Bíblia Temos estudado a respeito da Segunda Vinda de Cristo, da sua proximidade e relevância para todos os cristãos. Há profecias que relatam outros acontecimentos dos últimos dias, relacionados com a volta de nosso Senhor e Salvador. Algumas delas podem estar prestes a se cumprir, ainda nos nossos dias. α Ω A Guerra de Gogue e Magogue O profeta Ezequiel viveu na Babilônia (Iraque) há mais de anos atrás. O Senhor lhe deu uma visão de eventos que se desenrolariam no futuro. Ezequiel claramente situa estes eventos nos "últimos dias". Os "últimos dias" (ou fim dos tempos) são os dias entre a ascensão de Cristo aos céus e a Sua segunda vinda (At ; 1Jo 2.18), ou seja, nós estamos vivendo nos últimos dias. Os capítulos 36 e 37 de Ezequiel preparam o terreno para a "Guerra de Gogue e Magogue" 1 ao descreverem o renascimento de Israel como uma nação nos últimos dias, o retorno do povo judeu do exílio no mundo todo para a Terra Santa, a reconstrução das ruínas e o florescimento dos desertos. Todas essas coisas aconteceram nos últimos 60 anos, e isso sugere que o dia do cumprimento das profecias seguintes está se aproximando. Ezequiel 38.2 diz que uma guerra será liderada por alguém conhecido como "Gogue". "Gogue" é um título, como um "Faraó", ou um "Czar". Gogue é descrito como o líder militar e político de uma coalizão (Ez ,10). Este "Gogue" será da "terra de Magogue". Historiadores identificam a "terra de Magogue" como a Rússia e as antigas repúblicas soviéticas. E as terras de Rôs, Meseque e Tubal, das quais Gogue é príncipe, são Rússia, Moscou e Tobolsk (antiga capital da Sibéria). Ezequiel afirma também que Gogue virá "do teu lugar, dos lados do Norte" (ver também Ez 39.2) e a Rússia é o país mais ao norte de Israel. Pode-se concluir, portanto, que um ditador russo formará uma coalizão para atacar Israel no fim dos tempos. E Ezequiel diz que outros países farão parte desta coalizão (Ez ). Pérsia (atual Irã), Cus (Sudão e/ou Etiópia provavelmente Sudão, uma nação radical islâmica declaradamente antissemítica), Pute (Líbia e Algéria), Gomer (Turquia) e Bete-Togarma (região do Cáucaso e Ásia Central não é possível definir com precisão a que países dessa região Ezequiel se refere, mas são quase todos nações muçulmanas bastante próximas de Irã e Rússia). 1 Gogue não deve ser confundido com o anticristo, nem a Guerra de Gogue e Magogue com o juízo final, embora esses eventos possam estar próximos um do outro.

2 Pág. 2 Nos dias de Ezequiel não havia islamismo, contudo, praticamente todas as nações participantes da aliança citada pelo profeta são majoritariamente muçulmanas. A própria Rússia é hoje cerca de 20% muçulmana. A Bíblia afirma claramente que o alvo desta coalizão militar é Israel. Portanto, o principal pré-requisito para o cumprimento da profecia é, evidentemente, o renascimento do Estado de Israel. Este acontecimento foi profetizado por Ezequiel nos capítulos 36 e 37 e se cumpriu em Outros pré-requisitos para a guerra são que o povo de Israel esteja em segurança (Ez 38.8,11) e prosperando (Ez 38.12). Só então a coalizão liderada pelos russos, tentados pelas riquezas de Israel, atacarão. A profecia não faz qualquer menção quanto a alguma nação se aliar a Israel contra os invasores, o que leva à conclusão de que nenhum país o fará. Mas no último instante, quando parecer que não há mais esperança para Israel, Deus intervirá sobrenaturalmente. Um enorme terremoto desorientará os exércitos inimigos, que passarão a lutar entre si e uma peste se espalhará pelas forças inimigas. E Deus disse ainda mais: "chuva inundante, grandes pedras de saraiva, fogo e enxofre farei cair sobre ele, sobre as suas tropas" (Ez 38.22), e também: "Meterei fogo em Magogue e nos que habitam seguros nas terras do mar; e saberão que eu sou o SENHOR" (Ez 39.6). Ou seja, partes da Rússia e das demais nações inimigas de Israel serão devastadas com fogo vindo do céu. Por que Deus intervirá? Ele mesmo responde em Ezequiel 38.23, "Assim, eu me engrandecerei, vindicarei a minha santidade e me darei a conhecer aos olhos de muitas nações; e saberão que eu sou o SENHOR", e em Ezequiel 39.21, "Manifestarei a minha glória entre as nações, e todas as nações verão o meu juízo, que eu tiver executado, e a minha mão, que sobre elas tiver descarregado". A devastação será tamanha que os israelenses levarão 7 meses para enterrar os corpos (Ez ), e só não demorará mais porque as aves e os animais do campo comerão muitos corpos (Ez ). O cenário geopolítico atual Após a queda da União Soviética, a Rússia começou um processo de democratização. Contudo, este processo foi interrompido por Vladimir Putin. Putin foi o primeiro-ministro de Boris Ieltsin, tendo herdado o cargo de presidente quando da renúncia de Yeltsin em Em 2000, Putin foi eleito presidente e foi reeleito em Em 2008, impossibilitado de se candidatar a presidente para o terceiro mandato seguido, tornouse primeiro-ministro de Dimitry Medvedev. Medvedev foi um presidente de fachada, uma vez que o poder real permaneceu nas mãos de Putin. Esse ano Putin voltou a se eleger presidente, perpetuando-se no poder. Putin é um ex-espião da KGB/FSB (a CIA da União Soviética/Rússia) que assumiu como meta restaurar a Rússia à posição de proeminência da antiga União Soviética no cenário internacional. Para isso, Putin está centralizando o poder, indo na contramão democratização que ocorria até sua ascensão. Ele estatizou as redes de televisão, aprisionou seus inimigos políticos sob acusações falsas, e utilizou-se do mesmo artifício para tomar o controle das grandes companhias petrolíferas, embora não as tenha

3 Pág. 3 estatizado oficialmente, se deu o direito de apontar os governadores dos 89 distritos da Rússia em lugar de convocar eleições populares, e apoiou veementemente a campanha presidencial de um aliado na Ucrânia mesmo depois de observadores internacionais terem protestado que o candidato estava tentando fraudar a eleição. Muitos críticos do seu governo, em particular jornalistas, morreram em circunstâncias suspeitas. Putin faz negócios com qualquer país caso veja algum benefício. Neste processo, Rússia e Irã, que foram inimigos por toda a história (houve ao menos quatro grandes guerras entre as duas nações), se tornaram aliados pela primeira vez. De 1992 a 2000, as vendas de armas para o Irã ultrapassaram 4 bilhões de dólares. Nessa inédita aliança entre Rússia e Irã, Putin tem vendido aos iranianos não só material bélico como também usinas, combustível e tecnologia nucleares. Putin alega que os iranianos não têm interesse em construir uma bomba nuclear, que se interessam em energia nuclear apenas. O Irã não é o único país islâmico do com quem os russos se aliaram. Putin estreitou relações com Etiópia, Arábia Saudita, Turquia, Sudão, Egito, Palestina, Síria, Líbia e Algéria. As relações giram em torno do comércio multimilionário de armas, tecnologia nuclear, petróleo e gás. Os líderes políticos e religiosos iranianos estão cada vez mais próximos de obterem uma bomba atômica. Os iranianos já possuem urânio suficiente para construir 5 ogivas nucleares, embora ainda não tenham conseguido enriquecê-lo até o ponto necessário para uso militar. De posse da bomba atômica, o Irã terá o poder de dizimar 6 milhões de judeus em um piscar de olhos. Não foram poucas as vezes que os líderes iranianos declararam que é exatamente essa a sua intenção. Os países ocidentais, liderados pelos Estados Unidos, têm imposto severas sanções econômicas ao Irã, as quais estão atingindo fortemente a economia iraniana (um dólar americano equivale a mais de 33 mil riais iranianos) e, por consequência, o povo. As nações do ocidente acreditam quem o governo iraniano será obrigado a suspender a busca pela bomba atômica. Contudo, o Irã continua aumentando sua capacidade de enriquecimento de urânio. O que impulsiona os governantes iranianos, tanto o líder político, o presidente Ahmadinejad, quanto o líder religioso, o aiatolá Khamenei, supremo líder do Irã, acima de qualquer outra coisa é o islamismo e, particularmente, a escatologia xiita em que acreditam. Eles creem que está próximo o dia da vinda do messias islâmico, o Décimo- Segundo Imam, que reinará sobre todo o mundo ao destruir todos os que não se converterem ao islamismo. O que guia esses homens é a crença de que têm um papel a desempenhar para acelerar a vinda do seu messias. Este papel é a destruição de Israel e a conquista de Jerusalém. O governo iraniano preparou e distribuiu pelas suas forças armadas um documentário em que relaciona os líderes religiosos, políticos e militares do país às personagens da profecia que descreve a chegada de seu messias. Tanto o presidente quanto o aiatolá relatam que já tiveram um encontro com o Décimo-Segundo Imam, o qual espera apenas o momento oportuno para se manifestar. Está claro que os iranianos não só não desistirão de construir uma bomba atômica, como a utilizarão contra Israel na primeira oportunidade.

4 Pág. 4 É importante ressaltar que a vinda do Décimo-Segundo Imam não é mencionada no Corão, mas em escritos que supostamente contém dizeres de Maomé e seus discípulos. Nem todos os muçulmanos acreditam neste ramo da teologia, nem mesmo todos os xiitas. Contudo, este é o caso dos líderes iranianos. No restante do Oriente Médio, militantes radicais islâmicos estão subindo ao poder em um país atrás do outro e a violência contra cristãos e judeus está se intensificando. Os novos líderes da Líbia são radicais islâmicos membros ou aliados da Irmandade Muçulmana. Eles estão dispostos a criar uma república islâmica, sem separação entre Estado e Religião (Islã). A Irmandade Muçulmana, nutre um profundo ódio por Israel (a quem chamam de "Pequeno Satã") e Estados Unidos (a quem chamam de "Grande Satã") e, sabidamente, possui laços com grupos terroristas islâmicos. O novo presidente do Egito Mohammed Morsi é um dos mais antigos líderes da Irmandade Muçulmana, nutrindo grande ódio contra Israel e Estados Unidos. Ele tem declarado abertamente a sua intenção de transformar o Egito em uma república islâmica e se dedicar à guerra santa contra os infiéis (judeus e cristãos). No início do ano ele fez a seguinte declaração: "O Corão é a nossa constituição, o Profeta [Maomé] é nosso líder, a jihad [guerra santa] é o nosso caminho, e a morte em nome de Alá é o nosso objetivo". Recentemente, Morsi se tornou o primeiro líder egípcio a visitar o Irã e começar a reconstruir laços com os líderes religiosos de Teerã desde 1979, quando o Egito reconheceu o Estado de Israel e assinou um tratado de paz com os israelenses. É curioso que Ezequiel não tenha incluído o Egito, inimigo de Israel durante praticamente toda a história, na aliança invasora. Isso pode ser explicado pelo acordo de paz existente entre os países, embora este acordo esteja seriamente ameaçado. Israel A profecia de Ezequiel cita como requisitos para a Guerra de Gogue e Magogue que Israel se sinta segura e seja próspera. Quanto ao requisito da prosperidade, Israel é hoje um país extremamente rico, bem mais rico que seus vizinhos imediatos, tendo se tornado em um dos líderes mundiais na indústria de alta tecnologia e um ímã de investimentos estrangeiros. É também líder em exportação de óleo industrial, fertilizantes e diamantes polidos. O lucro com turismo cresce vertiginosamente no país. Além disso, descobertas recentes de enormes depósitos de gás natural prometem mudar o status de Israel de nação com potencial energético escasso para exportador de energia para os países vizinhos. É importante destacar que Ezequiel não utiliza a palavra paz, e, sim, segurança para descrever a situação de Israel. E desde o renascimento do Estado de Israel, pode-se dizer que este é o momento de maior segurança do povo de Israel (ao menos enquanto os iranianos não desenvolverem uma bomba atômica). As forças armadas israelenses são as mais poderosas e eficientes do Oriente Médio. Israel tem tratados de paz com dois grandes países vizinhos, Jordânia e Egito (embora o tratado com o Egito esteja ameaçado). Yasser Arafat se foi. Saddam Hussein se foi. Osama Bin Laden se foi. Até poucas semanas atrás atentados a bomba e ataques com foguetes haviam deixado de

5 Pág. 5 ser parte do dia a dia dos judeus (inclusive, os israelenses implantaram um eficiente sistema de defesa contra foguetes). No entanto, a possibilidade de os iranianos adquirirem uma bomba atômica está incomodando Israel. Os israelenses não acreditam que sanções econômicas sejam suficientes para impedir os iranianos. Por essa razão, estão considerando um ataque preventivo ao Irã. No entanto, não têm o apoio dos Estados Unidos, seu principal aliado, nessa empreitada. Pelo contrário, as relações entre americanos e israelenses nunca esteve tão em baixa. A falta de apoio americano provavelmente se deve ao receio que uma guerra no Oriente Médio eleve o preço do petróleo, o que seria um duro golpe na já cambaleante economia americana. O governo americano aumentou sua dívida em mais de um trilhão de dólares pelo quarto ano consecutivo. A sua dívida já passa de 16 trilhões de dólares. A cada segundo o governo americano gasta 41 mil dólares mais do que arrecada. Em uma tentativa de reverter esta situação, está previsto para a virada do próximo ano o maior aumento dos impostos na história dos Estados Unidos, combinado com o também maior corte de despesas da história, inclusive no orçamento militar. Irritado com a pressão dos demais países para que não ataque o Irã e pela não determinação de prazos e limites para os iranianos, o primeiro-ministro israelense deu a seguinte declaração: "O mundo diz para Israel: 'Espere. Ainda há tempo.' E eu digo, 'Esperar o que? Esperar até quando?' Aqueles da comunidade internacional que se recusam a traçar linhas vermelhas para o Irã não possuem o direito moral de colocar uma luz vermelha diante de Israel." Iraque Outra nação que curiosamente não consta da lista de inimigos de Israel na Guerra de Gogue e Magogue é o Iraque (cujos nomes bíblicos são Babel, Babilônia, Sinar e Mesopotâmia), visto que é um inimigo atual e histórico de Israel. E hoje o Iraque realmente não está em posição de ameaçar Israel, visto que ainda está se reestruturando após a ocupação das forças armadas americanas. Embora não seja uma ameaça no futuro próximo, o Iraque está reconstruindo o seu exército comprando tanques, caças e armas dos americanos. Os investimentos passam de 20 bilhões de dólares. O PIB iraquiano tem crescido cerca de 9% ao ano e aprodução de petróleo triplicará nos próximos 5 anos. Acordos bilionários têm sido feitos com grandes empresas multinacionais extratoras e refinadoras de petróleo. Ao que tudo indica, o Iraque se tornará uma potência econômica graças a suas reservas de petróleo, Em paralelo, o governo iraquiano está restaurando as ruínas da cidade da Babilônia com o intuito de torná-la uma cidade turística. No futuro, talvez venhamos a descobrir que as referências à Babilônia nas profecias de Apocalipse 18 não são figurativas, e sim referências precisas. Síria

6 Pág. 6 Desde janeiro de 2011 o país se encontra em guerra civil. Mais de sírios foram mortos até o momento. Em sua maior parte civis, chacinados pelas forças do governo. Apesar de praticamente todas as nações ocidentais condenarem as ações do governo sírio, elas não intervêm no conflito devido ao temor de uma retaliação de russos ou chineses, aliados do atual governo sírio e fornecedores de suas armas. O cenário parece propício para o cumprimento das profecias de Isaías e Jeremias , em que a cidade de Damasco, capital da Síria, é sentenciada à destruição. Damasco é uma das mais antigas cidades do mundo continuamente habitada. Ela já foi atacada, ocupada e conquistada, mas jamais completamente destruída. Há um temor crescente de que o governo sírio utilize suas muitas armas químicas contra o seu próprio povo, ou que suas armas de destruição em massa caiam nas mãos de grupos terroristas ou inimigos de Israel. α Ω Hoje, muitos governantes ao redor do mundo não enxergam que o mal está se levantando no Irã, Síria, Egito, Líbia, Tunísia e em toda parte do Oriente Médio. Tragicamente, a Primavera Árabe tem sido um fracasso catastrófico. A esperança de surgimento de nações livres, com eleições livres, economia livre e liberdade de expressão e religião levou um duro golpe. O que têm surgido são regimes islâmicos radicais que oprimirão milhões de pessoas e fomentarão violência e guerra. Por outro lado, mesmo em meio a tanta escuridão, há motivos para ter esperança. Em primeiro lugar, o Senhor Deus ainda está em Seu trono. Ainda é soberano. Sempre um Deus que ouve e responde às orações, um Deus que opera maravilhas. Por essa razão podemos ter esperança. Em segundo lugar, em Mateus 16.18, o Senhor Jesus Cristo disse, "[Eu] edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela". E, se isso não bastasse, sabemos que Cristo voltará em breve e todos nós que somos nascidos de novo pela fé podemos descansar na certeza de que passaremos a eternidade no paraíso com nosso Senhor. Também por essa razão temos esperança. O Espírito Santo está agindo poderosamente no Oriente Médio. Mais judeus, árabes e iranianos têm se convertido à fé cristã que em qualquer outro período da história. À medida que as trevas se adensam, Cristo brilha com mais intensidade, e muitos têm sido atraídos ao Senhor. Não é possível afirmar com certeza quando a Guerra de Gogue e Magogue ocorrerá, pois Deus não especificou uma data. Não sabemos se Putin é Gogue, se o Irã conseguirá construir uma bomba atômica, ou se Israel hoje prospera tanto quanto Ezequiel profetizou. Mas é evidente que os eventos geopolíticos estão se desenrolando de forma consistente com a profecia de Ezequiel e que ela pode se cumprir ainda nesta geração. Também é possível que Damasco seja destruída durante a revolução atual e que a Babilônia ressurja como centro de poder mundial, bem debaixo de nossos olhos.

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