Regulamento para os Laboratórios Multiusuários (LMU) do Câmpus Curitiba
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- Natan de Lacerda Clementino
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1 Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Câmpus Curitiba Diretoria Geral Regulamento para os Laboratórios Multiusuários (LMU) do Câmpus Curitiba O presente regulamento tem por objetivo disciplinar a criação e estruturação de laboratórios multiusuários no âmbito do Câmpus Curitiba atendendo ao objetivo de que cabe à Universidade Tecnológica Federal do Paraná induzir a criação e organização de estruturas organizacionais capazes de atuar como laboratórios multiusuários para atender a comunidade interna e externa na execução de ensaios e apoio a projetos de pesquisa e desenvolvimento em seus mais diferentes campos de atividades e atuação.
2 CAPÍTULO I DISPOSIÇÃO GERAL, NATUREZA E ATUAÇÃO Artigo 1 Laboratórios Multiusuários (LMUs) têm por finalidade estimular e promover avanços na pesquisa científica e tecnológica desenvolvida no Câmpus Curitiba da UTFPR e contribuir com o desenvolvimento tecnológico regional e nacional, promovendo o atendimento à comunidade interna e externa, pública ou privada, atuando de forma isolada ou em colaboração com outras instituições. Parágrafo único: LMUs são constituídos por um comitê gestor e comissão de usuários, que atuam em áreas específicas, tendo como premissa fundamental o uso compartilhado de equipamentos para o desenvolvimento de ciência, tecnologia e inovação. Artigo 2 Os LMUs são vinculados à Diretoria de Pesquisa e Pós-Graduação (DIRPPG) e regidos por regulamento próprio, que define sua estrutura e funcionamento, obedecidas as disposições do presente regulamento e demais regulamentos institucionais. Artigo 3 A formação de um LMU dar-se-á através de chamadas públicas internas no âmbito do Câmpus Curitiba, cujos editais deverão explicitar os requisitos mínimos para sua criação. Parágrafo único: uma comissão analisará as submissões e emitirá um parecer circunstanciado, a partir do qual a direção geral do Câmpus decidirá sobre a criação dos laboratórios multiusuários propostos. Artigo 4 Um LMU terá duração indeterminada, desde que atenda seus propósitos e obrigações, estabelecidos em regulamento. Para sua existência e permanência é necessário que o LMU mantenha seus equipamentos em bom funcionamento e acesso fácil à toda comunidade científica. Parágrafo único: os LMUs poderão ser extintos pela diretoria geral do Câmpus, sendo seu patrimônio e área física próprios devolvidos às suas unidades administrativas de origem ou distribuídos de forma à fomentar demais iniciativas de inovação e desenvolvimento tecnológico no âmbito do Câmpus.
3 CAPÍTULO II OBJETIVOS DO LMUs Artigo 5 São objetivos dos LMUs: a. Disponibilizar equipamentos de médio e grande porte em caráter multiusuário, bem como técnicos qualificados para seu manuseio, apoiando atividades de pesquisa da pós-graduação, iniciação científica, ensino e extensão universitária, e atendendo à comunidade interna e externa, pública ou privada, visando contribuir para o desenvolvimento tecnológico regional e nacional; b. Otimizar os recursos materiais e de infraestrutura aplicados em pesquisa científica e tecnológica junto à comunidade interna e externa; c. Disponibilizar recursos e saberes à comunidade servindo como apoio às atividades de ensino e extensão, através da oferta de cursos de capacitação e visitas programadas a estudantes de graduação, pós-graduação, bem como estudantes e técnicos de outras instituições de ensino, pesquisa e inovação; d. Desenvolver estratégias de agregação de tecnologias voltadas para o uso compartilhado de equipamentos avançados e/ou de alto custo; e. Facilitar a interação com outras instituições de ensino superior, instituições de pesquisa e também com o setor empresarial, no âmbito público e privado, aumentando a visibilidade da UTFPR, permitindo, inclusive a captação de recursos com a prestação de serviços. f. Permitir uma gestão adequada na implantação e desenvolvimento de projetos interdisciplinares em pesquisa básica e aplicada; g. Apoiar as atividades dos cursos de graduação e programas de pós-graduação da UTFPR e os Centros de Pesquisa e Inovação. h. Participar de redes temáticas ou interlaboratoriais nacionais e internacionais em sua área de atuação, de forma a interagir com parceiros externos e manterse atualizado com boas práticas operacionais.
4 CAPÍTULO III OBRIGAÇÕES DO LMU Artigo 6 São obrigações dos LMUs e de sua coordenação: a. Disponibilizar de forma racional os equipamentos para os usuários da comunidade interna e externa; b. Possuir um sistema de reservas que facilitem o acesso aos usuários; c. Elaborar relatório anual de atividades para encaminhamento à DIRPPG; d. Promover ações para consolidar a UTFPR como Universidade Tecnológica. CAPÍTULO IV DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E GESTÃO Artigo 7 Os LMUs são constituídos por equipamentos de médio e grande porte, adquiridos através de convênios institucionais específicos de infraestrutura de fomento à pesquisa ou por iniciativas individuais de pesquisadores. Tais equipamentos devem ser listados no projeto de formação do LMU ou incorporados posteriormente, através de regras estabelecidas em resolução própria. Parágrafo único: Os equipamentos que compõe o LMU podem estar localizados numa área física própria ou em área de outro setor, sempre sob a responsabilidade de servidor docente ou técnico-administrativo, devendo, neste caso, ser facilitada sua reserva e utilização pelo público usuário. Artigo 8 Os LMUs possuem a seguinte estrutura organizacional: I Comitê Gestor, responsável por estabelecer as regras de acesso aos equipamentos, e o seu modelo de gestão. O Comitê Gestor terá um coordenador eleito conforme normas próprias do regulamento do LMU. O Comitê gestor reunir-se-á sempre que convocado por seu coordenador ou por solicitação de 1/3 (um terço) de seus membros e deliberará por maioria simples dos presentes. II- Comissão de usuários, encarregada de operar, acompanhar e avaliar o funcionamento e a adequação dos procedimentos de uso dos equipamentos e o seu modelo de gestão.
5 Artigo 9 O LMU deverá ter regulamento próprio em que constem as atribuições detalhadas do Comitê Gestor, da comissão de usuários e as regras sobre uso dos equipamentos; Parágrafo Primeiro: a composição do Comitê Gestor e da Comissão de usuários deverá constar no regulamento interno do LMU. Parágrafo Segundo: o regulamento interno do LMU entrará em vigor após sua aprovação pela Direção Geral do Câmpus. CAPÍTULO V DOS RECURSOS E PATRIMÔNIO Artigo 10 O LMU terá uma UGR que será administrada pelo coordenador do Comitê Gestor, sujeita aos regulamentos e disposições estabelecidos pelos regulamentos e normas da UTFPR. Artigo 11 A operação e funcionamento do Laboratório Multiusuário dar-se-á por meio de: I - Recursos de custeio ou recursos próprios da UTFPR ou através de recursos oriundos de convênios celebrados com órgãos de fomento à pesquisa em nível federal, estadual e do setor privado. II - Recursos obtidos a partir da prestação de serviços; III - Recursos descentralizados provenientes de convênios celebrados com outras instituições públicas de ensino e pesquisa. Artigo 12 O LMU é constituído por bens sob responsabilidade de seus membros e patrimoniados junto à FUNTEF-PR e/ou UTFPR.
6 CAPÍTULO VI DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS Artigo 13 O presente regulamento entra em vigor a partir de sua aprovação pelo Diretor Geral do Câmpus. Artigo 14 O presente regulamento poderá ser alterado por iniciativa do Diretor Geral do Câmpus Curitiba, ouvidos o Diretor de Pesquisa e Pós-Graduação, o Diretor de Relações Empresariais e Comunitárias e os coordenadores dos LMUs existentes ou por regulamento superior da UTFPR aprovado nos Conselhos Especializados ou Universitário. Artigo 15 Os casos omissos neste regulamento serão resolvidos pelo Diretor Geral do Câmpus Curitiba.
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