1. Túmulo de Kheruef (TT 192)

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "1. Túmulo de Kheruef (TT 192)"

Transcrição

1 1. Túmulo de Kheruef (TT 192) Pátio, Este Vestíbulo 1 O morto em adoração. Hino a Ré, (Pl. VII). Passagem 2 Lintel exterior: Cena dupla, Amen-hotep IV e Tié oferecendo vinho a Ré-Horakhti e Maet (esq.) e a Atum e Hathor (dir.). Pls. VIII-X. 3 Dois registos. I, Amen-hotep IV adorando Ré- Horakhti e fazendo uma libação diante de Amenhotep III divinizado e Tié. II, duas representações do defunto, na posição de ajoelhado. Pls. XI, XIII 4 Dois registos. I, Oração aos deuses da Duat, II, hino a Ré. Pls. XXI Pátio, Oeste Pórtico 5 Dois registos. O jubileu real. Pls. XXVI-XXVIII, XXXI-LIII 6 Recompensa de Kheruef, concedida por Amenhotep III no ano 30. Pl. XXX 7 Dois registos. I, erecção do pilar Djed, II, dançarinos e cantores, barcos que trazem provisões. Pastores, gado e burros conduzidos em torno das muralhas de Mênfis. LVI - LXIII 8 Jubileu do ano 36. LI Primeira sala hipostila 9 Lintel exterior: Amen-hotep IV e Tié, adorando divindades. Ombreiras: textos de oferenda. O defunto sentado. Espessura esq., o defunto e duas mulheres, hino a Ré. Espessura dir. representação do defunto. Pl. LXVIII 10 Parte inferior de uma estátua de granito representando o defunto, na posição de sentado. Fig. 1 Planta do túmulo de Kheruef, TT 192, e localização iconográfica, segundo PORTER e MOSS, TBAE, vol. I, p. 296 e WENTE, Edward F. (trad.), «The tomb of Kheruef», Pl.IV. O funcionário Kheruef, seus títulos, cargos e epítetos r-pat HAty-a Senhor e membro da elite, imy-r pr Hmt-nsw wrt Tiy Mordomo da grande esposa real, Tié tkn m nb.f Um que se aproxima do seu se-nhor smr-wa Amigo único imy-r pr Hmt-nsw wrt n pr Imn Mordomo da grande esposa real, na Casa de Amon mh-ib mnx (n) ntr nfr Homem de confiança do deus perfeito 1

2 smr-wa rdw st Amigo único do rei nos degraus do trono imy-r pr Mordomo ss-nsw Escriba real smr-aa n nb tawy Grande amigo do senhor das Duas Terras, whmw-nsw tpy Primeiro arauto do rei sdawty-bit(y) Tesoureiro do rei do Baixo Egipto tkn nb.f (Um que) tem acesso ao seu se-nhor Xrp-aH Administrador do palácio imy-r sdawt n pr nsw, Superintendente dos tesouros (da) casa do rei, sab m HAt n Sniw O dignitário que está à frente dos cortesãos Tanto quanto se sabe, o primeiro egiptólogo a visitar este túmulo foi Adolf Erman 1 em Seguiu-se, em 1911, Sir Alan Gardiner, 2 na companhia de Norman de Garis Davies. Em 2 de Abril de 1943, Ahmed Fakhry 3 e o seu assistente Mohammed Zakaria Ghoneim 4 iniciaram as primeiras operações de protecção e limpeza do TT 192. Este foi fotografado em 1950 por Charles F. Nims 5. Finalmente, em Dezembro de 1967, um projecto conjunto da Epygraphic Survey e do Departamento de Antiguidades Egípcio permitiu a limpeza total do túmulo. Os seus planos foram traçados por James Knudstad do Oriental Institute e todo o conjunto de desenhos, totalmente completado na temporada de No presente trabalho, o relatório final desta investigação, corporizado em The University of Chicago Oriental Institute Publications, vol , foi utilizado como obra de referência. Não existem sinais de que algum enterro se haja realizado neste túmulo. O tecto do canto sudoeste da primeira sala hipostila abateu, um segundo colapso afectou o pórtico da ala sul e a areia invadiu o que restava. Posteriormente, oito túmulos foram escavados no pórtico oriental e nas paredes norte e sul do pátio. Porter e Moss identificaram os seguintes 7 : 1 NIMS, Charles F., «The tomb», Epigraphic Survey, OIP 102, pp he Adolf Erman, Egiptólogo alemão. Professor de Egiptologia na Universidade de Berlim. Trabalhou essencialmente no domínio da linguística, tendo dirigido a publicação de um estenso.dicionário em doze volumes. 2 Sir Alan Henderson Gardiner, Egiptólogo inglês cuja acção foi particularmente importante no domínio da gramática egípcia. 3 Ahmed Fakhry, Inspector chefe das Antiguidades do Alto Egipto. 4 Mohammed Zakaria Ghoneim, Arqueólogo egípcio conhecido pelos seus trabalhos na região de Sakara e pela descoberta da pirâmide em degraus de Sekhemkhet. 5 Charles Francis Nims, Egiptólogo americano, Professor Emmeritus no University of Chicago s Oriental Institute. 6 NIMS, Charles F. et al. (ed.), «The tomb of Kheruef», Epigraphic Survey, OIP 102, Chicago: University of Chicago Press, The University of Chicago Oriental Institute Publications, vol. 102, vol. I, pp. 427, 446 2

3 1 TT 364 de Amenemheb, «escriba das oferendas de todas as divindades de Tebas», e «escriba dos celeiros de Amon» que viveu na XIX dinastia. 2 TT 407, pertencente a Bintenduanuter, «mordomo da divina adoradora (de Amon)» que viveu no Período Saíta. O túmulo terá começado a ser construído nos últimos anos de Amen-hotep III e prosseguiu durante o princípio do reinado de Amen-hotep IV, altura em que os trabalhos foram suspensos 8. Fruto do choque entre os movimentos religiosos que se fizeram sentir nesta época, Kheruef teve o seu túmulo devastado, primeiro por «fundamentalistas» atonistas que removeram o nome de Amon e a palavra netjeru, das ombreiras da entrada 9 e, posteriormente, por «fundamentalistas» antiatonistas que martelaram as representações de Amen-hotep IV/Akhenaton 10. Contrariamente ao caso do vizir Ramose, não existem provas de que Kheruef se tenha aliado aos atonistas e a sua posição como imy-r pr Hmt-nsw wrt n pr Imn, «mordomo da grande esposa real, na Casa de Amon» e de, ele próprio, ser filho de uma cantora de Amon pode tê-lo colocado no campo inimigo. Daí que também a sua figura tenha sido martelada. Mais tarde, abatimentos de terra e outros fenómenos naturais sobrepuseram-se a estes testemunhos da intolerância humana. leito rochoso Localização e arquitectura O túmulo TT 192 localiza-se na base da colina de Assassif e foi cavado directamente no Fig. 2 Planta e secção vertical do túmulo de Kheruef, TT 192, tal como se encontra nos dias de hoje. NIMS, Charles F., op. cit., Pl. III. 8 NIMS, Charles F., op. cit., pp. 12, NIMS, Charles F., op.cit., p NIMS, Charles F., op. cit., p

4 A sua localização e o tipo de construção, documentado nas figs. 1-2, tornou-o especialmente vulnerável à acumulação de areias e detritos. De acordo com estas mesmas figuras verifica-se que pode ser dividido em cinco partes distintas: 1 Uma rampa que se desenvolve segundo a direcção E W, com uma inclinação de cerca de 15º 11. A entrada do túmulo de Kheruef localiza-se, portanto, a leste e faz parte de um vestíbulo com tecto e paredes laterais, estando a parede mais a norte gravada. Os relevos do lintel e dos umbrais do lado oriental da entrada estão completos. 2 Um pátio aberto que, de acordo com a fig. 1, seria posteriormente dotado, ao longo de todo o seu perímetro, de um ambulatório suportado por 39 colunas das quais só foram esboçadas 10 na colunata norte e 9 na sua congénere do sul. Os lados norte e sul do pátio são paralelos ao eixo do templo mas os outros exibem desvios de cerca de 3º à perpendicularidade, definindo um quadrilátero irregular. 3 Uma sala hipostila transversa, contendo 3 filas de 10 colunas que se desenvolve na direcção N S. Estas colunas, fig. 3., têm 36 lados, 32 deles estriados de forma côncava e divididas em oito por fitas planas nos pontos cardeais (A). As outras duas filas eram constituídas por colunas papiriformes de secção octogonal (B). A Fig. 3 Colunas da primeira sala hipostila e respectiva secção recta. NIMS, Charles F., op. cit., p.7. B 4 Uma segunda sala hipostila paralela ao eixo do túmulo e com 2 filas de 10 colunas. A sala prolonga-se até uma pequena câmara onde, à semelhança de outros túmulos da mesma época se encontraria uma estátua do defunto na posição de sentado. 11 NIMS, Charles F., op. cit., p. 4. 4

5 5 Um complexo de câmaras subterrâneas cujo acesso está localizado no canto sudoeste da sala anterior. A passagem corta o nível médio do chão segundo um ângulo de 20º até uma profundidade de 5 m onde o declive aumenta para 60º até 13, 5 m, regressando depois a 20º até cerca de 20 m de profundidade onde se encontra o primeiro complexo 12. Este é constituído por uma antessala, uma câmara transversal e três pequenas divisões. Do primeiro complexo sai um corredor com um declive de 65º até ao segundo complexo, a 45 m de profundidade. Deveria seguir morfologia semelhante mas só a divisão central foi começada. É lícito pensar que seria neste segundo complexo de câmaras o local de repouso final de Kheruef, ao abrigo de ataques ao seu corpo e ao seu enxoval funerário Iconotextualidade As três grandes divisões da iconografia deste túmulo são: 1 O funcionário Kheruef 2 Os jubileus de Amen-hotep III 3 Os primeiros tempos da governação de Amen-hotep IV O túmulo TT192 é muito parco em representações da vida pessoal de Kheruef 13. Encontramo-lo, inicialmente, no vestíbulo, à direita. Junto da sua figura vandalizada, um hino ao sol poente (lns. 1-37). 12 Estas medidas, feitas nos desenhos de Nims (Pl. III) devem ser consideradas como aproximadas.. 13 WENTE, Edward F. (trad.), «The tomb of Kheruef», Epigraphic Survey, OIP 102, Chicago: University of Chicago Press, Os textos gravados no túmulo dizem-nos que o seu nome de nascimento não era este e num deles aparece como Naa Dt n.f rw.f, «Naa, dito Kheruef». O primeiro nome pode traduzir-se como «o suave» e o segundo como «os subalternos (são) dele». Era filho de Siked, «escriba do exército do senhor das Duas Terras» e de Ruiu, «ornamento real, cantora de Ísis, a mãe do deus, e cantora de Amon». Pertencia pois à elite, de acordo como o seu título de iry-pat HAty-a. 5

6 Fig. 4 Hino ao sol poente e representação de Kheruef, totalmente martelada. Túmulo de Kheruef, TT 192, vestíbulo, à direita. WENTE, Edward F. op. cit., Pl. VII. Hino ao sol poente - Vestíbulo, lado norte. (Pl. VII). 1 Dwa Ra htp.f m anx m Axt imntt nt pt Adoração de Ré, no seu ocaso, em vida no horizonte ocidental do céu 2 i.i n rpat HAty-a smr-wa tkn m nb.f Pelo membro da elite, amigo único, o que se aproxima do seu senhor 3 imi ib r nb ah whmw-nsw tpy imy-r pr xrwf maa-xrw Dd.f o que está no coração do Hórus, senhor do palácio, o primeiro arauto do rei, o mordomo 14 Kheruef, justificado. Ele diz: 4 ind Hr.k Hry-tp (n)hh Xnm.n.k Axt pt iw.k xai.ti Saudações a ti, líder da continuidade! Tu atingiste o horizonte do céu e apareces em glória 14 No sentido de governador da casa civil. Da rainha, no presente caso. 6

7 5 m gs imntt m Itm imi m msrw no lado do ocidente como Atum, o que está no crepúsculo, 6 ii.ti m sxm.k nn rqy.k tendo chegado com o teu poder e (já) não existe o teu inimigo Hk(A).k Hr pt m Ra sah.k pty.k ndm- ib Tu governas sobre o céu, como Ré e aproximas-te dos teus dois céus 16 com o coração dilatado (alegre). 8 Xsr.n.k HAti Snyt Tu afastaste 17 as nuvens e a tempestade 9 Ah.k m Xt mwt.f Niwt it.k Nwnw Tu desces no ventre de tua mãe Niut 18 e teu pai, Nun, 10 Hr irt n dwa ntrw MAnw m hnw presta(-te) homenagem. Os deuses de Manu estão em júbilo 11 imiw dwat m Haawt e os (deuses) que estão na Duat rejubilam 15 Como se vê na figura o signo D 41 é seguido por um outro, representando uma serpente cortada por facas, o qual não faz parte da classificação de Gardiner. Trata-se de uma alusão à serpente Apep e à luta que, todas as noites, ela trava com a barca de Ré. O nascimento de cada novo dia é uma prova da vitória do deus. Como este signo específico não é parte integrante da palavra rqi abstivemo-nos de o pôr no texto. 16 O céu deste mundo e o céu da Duat. 17 No texto está xrs em vez de xsr. 18 O céu inferior. Ver FAULKNER, op. cit., p

8 12 (Hr ptr.sn) nb.sn pd nmtt ao verem, o seu senhor, caminhar a largas passadas. 13 Imn-Ra nb tmw ii.ti m Htp Ó Amon-Ré, senhor da humanidade, bem-vindo, em paz! 14 sah(.n).k tawy Xnm.n.k awy MAnu Tu chegaste às Duas Terras e alcançaste os dois braços de Manu, 15 ssp.n.k Hm.k imax mni.ti r-awy.k n sf a tua Majestade recebeu veneração, ao ancorares no teu lugar de ontem, 16 Awy mwt.k m HA.k sabw Hr sxrt xft(y).k os braços de tua mãe estão (curvados) em protecção em volta de ti (enquanto) os cães selvagens derrubam o teus inimigo. 17 Stw.tw baw Imntw wat imi ta-dsr Tu és puxado pelos bau do Ocidente (ao longo do) caminho que está (na) terra sagrada, 18 shd.k Hr n iry saw m dwat para que ilumines o rosto dos habitantes da Duat. 19 sdm.k nis n nty m DbAt.s Ouve o apelo de um que está no sarcófago 8

9 20 Tsi.k. nawt m dy Hr gs.sn e (manda) erguer os que estão colocados sobre o seu lado 21 Snm.k maatw xr sxry.s Tu alimentas-te de maet (proveniente daquele que) a transporta 19 (do seu portador) 22 shwn.k Srwt m imy m.s e fazes rejuvenescer as narinas com o que está nela. 23 Tni.k im-r st Spt Tu ascendes ao lugar augusto 24 shtm.k xprw m ntrw e mandas abastecer os que se tornaram deuses. 25 pr(.k) aa srf (.k.)sn Quando sais, aqui (neste lugar), transmite-lhes o calor 26 Xpr ma(w).ti m ssm.k tp(t)-a à medida que és restaurado na tua forma anterior 27 ii.ti m Itn sxm n pt ab.ti m HqA Igrt quando vens como o disco solar, o divino poder do céu e te unes ao soberano de Igeret Ou «o que está sob ela». O portador da maet é Ré. 20 Igeret, «a silenciosa, a necrópole». O soberano que reina no mundo dos mortos é Osíris. Ver GARDINER, op. cit., p

10 28 Sip nfrw.k m-m dw(a)t Comunicas a tua beleza dentro da Duat 29 psd.k ir.k n imiw kkw imiw qrrwt e brilhas agora para os que estão nas trevas, e os que estão em cavernas m Haawt estão em júbilo. 30 dwa.sn.tw spr.k.sn m Hr.k pw rs-wda Eles adoram-te quando te aproximas deles com este teu rosto de «aquele que desperta não ferido (incólume)» 31 sdr(t) (b)kaw xw m Xrt-hrw HD ta rnpiw.k a que passa a noite grávida 21. Ao romper d alva, tu és rejuvenescido 32 m Hwn ntr pwy st(w)t m irw.f como este deus-menino (entre) os raios do Sol, na sua forma, (como este deus-menino, na sua forma radiante,) 33 pri m Xt mwt.f nn Abw Htp m Xnw.s (podes) sair do ventre de sua mãe, incessantemente, e descansar no interior dela r nw.f no teu 22 tempo 21 A deusa Nut, segundo o texto. 10

11 34 rwf maa-xrw Dd.f hy Ra m wbn.f Kheruef, justificado, ele diz: Salvé ó Ré, quando ele se ergue 35 Itm m-xt Htp di.k wnn.i m-m Hsy(w).k e Atum, depois do ocaso. Permite que eu esteja entre os teus favoritos, 36 Hr maa nfrw.k ra-nb Ssp.i aqw nw (m)sktt mn(it nw (m)andt contemplando diariamente a tua beleza. Que eu possa enxergar a corda de sirga da barca Meseketet mn(it nw mandt) e o (cabeço de amarração da barca Menedjet) Lintel exterior. Oferendas reais de Amen-hotep IV e sua mãe, Tié. Amen-hotep IV é, como vemos, muito novo, não existe ainda um protocolo real. Admitindo, com M. Gabolde que a coroação teve lugar no dia 2, do primeiro mês da estação de Peret 25, esta sua primeira representação deve ser muito próxima desta data. Lado esquerdo. Oferendas a Atum e a Hathor. Sobre a rainha-mãe, Tié: 38 mwt-ntr Hmt-nsw wrt Tiy Anx sa HA.f A mãe do deus, a grande esposa real Tié (diz): Vida e protecção em volta dele 26! 22 No texto está «seu» o que se referiria à mãe do Ré, a deusa Nut. Não parece correcto. 23 A barca da noite, pertencente ao deus Ré. 24 A barca do dia, pertencente ao deus Ré. 238 Ibidem, pp Certamente, referindo-se ao filho. 11

12 Sobre Amen-hotep IV: 39 ntr.nfr Nfr-xprw-Ra wa-n-ra sa-ra Imn-htp ntr HqA wast aa m aha(w).f Di anx mi Ra deus perfeito, Neferkheperuré Uaenré, filho de Ré, Amen-hotep (IV), deus soberano de Tebas, grande no seu tempo de vida, dotado de vida, como Ré. Fig. 5 Oferendas reais de Amen-hotep IV e sua mãe, Tié. Túmulo de Kheruef, TT 192, lintel, exterior. WENTE, Edward F. op. cit., Pls. VIII X. 40 rdit irp ir.f di anx Uma oferenda de vinho, para que ele conceda a vida. Sobre Ré-Horakhti: 41 Sobre a deusa Maet: 42 Ra-@r-Axty ntr aa nb pt Ré-Horakhty, 27 deus grande, senhor do céu MAat sat Ra BHdt(y) Maet, filha 28 de Ré de Behedet (Edfu) Note-se que o determinativo «dois horizontes» emprega o signo N18 que posteriormente é substituído pelo signo N27. 12

13 Lado direito Atrás do rei 43 Sobre a figura do rei 44 irt sntr ir.f di anx Fazendo uma defumação com incenso para que ele (Atum) conceda a vida (ao) ntr.nfr Nfr-xprw-Ra wa-n-ra deus perfeito, Neferkheperuré Uaenré sa-ra Imn-htp ntr HqA wast aa m aha(w).f Di anx mi Ra filho de Ré, Amen-hotep (IV), deus soberano de Tebas, grande no seu tempo de vida, dotado de vida, como Ré. Atrás do rei 45 Atrás da rainha Tié 46 sa anx nb HA.f nb ranb toda a protecção (em) vida em volta de todo ele, todos os dias da vida mwt-ntr Hmt-nsw wrt Tiy anx ti rnpt A mãe do deus, a grande esposa real Tié, que ela viva e seja (eternamente) jovem! Sobre Atum 47 Awt-ib nb aqw nb di(.f ) anx.f nb Toda a alegria, todas as provisões, para que ele conceda toda a sua vida snb e saúde (aos ofertantes) Sobre a deusa Hathor Note-se o arranjo gráfico que foi usado na palavra sat, «filha». 29 O nome da cidade encontra-se repetido à direita da representação do Sol que está protegido por duas serpentes reais, cada uma com o símbolo «Vida». Por baixo do astro-rei a palavra forma, figura» que se reporta ao ka do soberano, cujo nome está encartelado. tit, «imagem, 13

14 Hry-tpt nt WAst sa Ra BHdt(y) A que está à frente de Uaset 30 (a filha de Ré de) Behedet Em cada um dos umbrais da entrada estão gravados alguns textos de oferenda (lns ). Kheruef está sentado numa cadeira de pés de leão e apoiado na sua longa vara de mordomo. À direita, lendo da esquerda para a direita: Coluna 1 49 htp di nsw Anwpw HAt sh-ntr di.f awy HA anx nb Uma oferenda que o rei faz a Anúbis, que está à frente da tenda divina, para que ele coloque os seus braços atrás do «Senhor da Vida», (= o sarcófago) 50 sndm.f hn.f n ka n r-pat HAty-a wa mnx-ib n ity ss-nsw e torne feliz o seu corpo no sarcófago. Pelo ka do único senhor e membro da elite, leal ao rei, o escriba real xrwf maa-xrw Kheruef, justificado. Coluna 2 51 htp- di- nsw DHwty Hry-tp mdawt di.f sxa nfr m r tpyw-ta Uma oferenda que o rei faz a Tot, o superintendente dos livros, para que ele conceda uma feliz lembrança e recordação na boca dos que estão sobre a terra (= os vivos) maa-xrw m st nt (n)hh e justificação no lugar da continuidade 52 n ka n r-pat HAty-a hr(w) nmtt pr-nsw HqA Hwt-aAt Pelo ka do senhor e membro da elite, que se move agilmente na casa do rei, Tebas. 14

15 xrwf maa-xrw Kheruef, justificado. Coluna 3 53 htp- di- nsw Itm nb tawy Iwnw di.f aq m iw n maawt Uma oferenda que o rei faz a Atum, senhor das Duas Terras e de Iunu, para que ele conceda a entrada na Ilha dos Justos htp Hr ab-inr nb ta-dsr Possa ele ser satisfeito com (o que está) sobre a pedra das oferendas do senhor de Ta-Djeser (= a terra sagrada). 55 n ka n r-pat HAty-a smr-wa tkn nb.f ss-nsw Pelo ka do senhor e membro da elite, o amigo único que tem acesso ao seu senhor, o escriba real xrwf maa-xrw Kheruef, justificado. Coluna 4 56 htp- di- nsw Imn-Ra nb nsty tawy prt m ta r maa Uma oferenda que o rei faz a Amon-Ré, senhor dos tronos das Duas Terras, para que ele conceda a saída (para fora) da terra para contemplar (xrwf maa-xrw) (Kheruef, justificado.) 31 É uma tradução possível, já que os signos estão apagados. Wente traduz por one gentle of stride, «um que anda ligeiro e em largas passadas», ver WENTE, op. cit., p. 34. Como a morada do rei é um local de silêncio e de moderação, este aparente desvio à norma reflecte a familiariedade de Kheruf nesse ambiente. Neste contexto, se leu-se e traduziu. 32 No original,. Provável erro do escriba. A Ilha dos Justos podia ser uma designação de Abidos. 15

16 À direita, lendo da esquerda para a direita: Coluna 5 57 htp- di- nsw Imn pawt(y) tawy di.f pr r Xt-nbt Hr wdhw Uma oferenda que o rei faz a Amon, deus primordial 33 das Duas Terras, para que ele conceda tudo o que vem da mesa das oferendas TA Xrt-hrw nt ra-nb no decorrer do dia de cada dia (= quotidianamente). 58 n ka n r-pat HAty-a ss-nsw imy-r pr imy-r pr Hmt-nsw wrt Tiy Xrw.f maat-xrw Pelo ka do senhor e membro da elite, o escriba real, o mordomo da grande esposa real, Tié, Kheruef, justificado. Coluna 6 59 htp- di- nsw di.f maa Itn dgi nfrw.f Uma oferenda que o rei faz a Ré Horakhti para que ele permita contemplar o disco solar e olhar para a sua beleza. 60 n ka n r-pat HAty-a mh-ib mnx n nb-tawy imy-r sdawt n pr nsw ssnsw Pelo ka do senhor e membro da elite, homem de confiança devotado ao senhor das Duas Terras, superintendente dos tesouros (da) casa do rei, o escriba real Xrw.f maat-xrw Kheruef, justificado. Coluna As grafias mais correntes são e pawty. 16

17 htp- di- nsw Wsir Hr(y)-ib ta-wr di.f prt m ba anxy Uma oferenda que o rei faz a Osíris, (o que está) no meio da «Terra Grande» (= o nomo tinita), para que ele conceda uma saída como um ba vivo Hrw n wah xt à voz do que faz uma oferenda 62 n ka n r-pat HAty-a sab m HAt n Sniw Pelo ka do senhor e membro da elite, o dignitário que está à frente dos cortesãos. Kheruef, justificado. 63 HqA-Hwt Xrw.f maat-xrw O governador do palácio, Kheruef, justificado. Coluna 8 64 htp- di- nsw Ast wrt mwt-ntr di.f qrst nfrt n Xt iaw(t) Uma oferenda que o rei faz a Isis, a Grande, mãe do deus, para que ela conceda um belo funeral depois de uma velhice m Hswt nt ntr nfr no favor do deus perfeito 65 n ka n r-pat HAty-a wa md(w) n rx(y)t Xrw.f maat-xrw Pelo ka do senhor e membro da elite, o único bordão (= amparo) do povo, o escriba real Kheruef, justificado. Passagem para o pátio, lado sul zona superior, (Pl XI-XIII) Amen-hotep IV faz uma oferenda a Ré-Horakhti, na companhia de Tié e de Amen-hotep III. Parte do peito e das pernas do casal sobreviveu mas a figura do futuro Akhenaton foi destruída. Podem reconstruir-se os seguintes protocolos: 17

18 66 nb tawy Nfr-xprw-Ra wa-n-ra Imn-htp ntr HqA wast aa m aha(w).f di anx mi Ra O senhor das Duas Terras, Amen-hotep, deus governante de Uaset (Tebas), grande no seu tempo de vida, dotado de vida como Ré. 67 (nb tawy) Nb-mAat-Ra (sa) Ra Imn-htp ntr HqA wast aa m aha(w).f (di anx mi Ra) O senhor das Duas Terras, Nebmaetré, (filho de) Ré, Amen-hotep, deus governante de Uaset (Tebas), grande no seu tempo de vida, (dotado de vida como Ré). Diante do que foi a representação de Amen-hotep IV, pode ler-se: 68 smaa aabt nt Ra-@raxty ir.f di anx mi Ra Dt Fazendo uma oferenda a Ré Horakhti para que ele (o) faça «dotado de vida como Ré», eternamente. Na parte superior da cena, ainda é possível ler o seguinte: 69 dwa Ra tp dwaty Adoração a Ré, o que está à frente da manhã, (= o matutino) horizonte Lado sul do corredor de entrada, (Pl. XIV-XVI) Encontramos aqui um texto escrito sob a forma de acróstico, segundo uma matriz de treze linhas por catorze colunas. Trata-se de um conjunto formado por dois hinos, um de leitura segundo as linhas, Texto H, e outro, V, de leitura segundo as colunas. 18

19 Fig. 6 Parede direita do pórtico. Amen-hotep IV, cuja figura foi completamente vandalizada faz uma libação a Amen-hotep III e a Tié. À esquerda, encontra-se um tabuleiro que contém um acróstico dedicado a Amon-Ré e a Ré-Horakhti. WENTE, Edward F. op. cit., Pls. XIII XIV. Usou-se, portanto, o seguinte esquema de numeração: A B C J Linha 1 70 dwa Imn ntr ntr(y) mr(w)ty n in ntr nfr Adoração a Amon, ser divino 34, o bem-amado de 35 pelo deus beneficente 71 Nfr-xprw-Ra sa Ra Imn-Htp HqA (m) WAst ind Hr.k Neferkheperuré, filho de Ré, Amen-hotep, governante de Tebas. Saudações a ti! 36 Linha Lit. «deus divino», o que se afigura redundante. 35 No original apenas está. Poderá ser i in, «eu digo» ou a partícula in, «na verdade, realmente». A tratar-se da preposição in, «para, pertencente a, de», isto significa que o deus Amon é amado por alguém, Kheruef, p. ex. Infelizmente, o texto não permite determinar de quem se trata. 36 ind Hr, «Avé, saudações a ti». Ingl. «hail to!». 19

20 Ra aa xaw(.tn) nfr(w) xprw xnt itrt.f bay ó Ré, grande nas (tuas) aparições, de belas formas, o que está diante do seu santuário, o do ba, 74 Imn imnw shtp.f wsr HAwt iri. n Xt nbt o mais oculto dos ocultos, quando repousa. De semblante poderoso 37, ele fez todas as coisas 38. Linha 3 smsw nb itrty 39 imy wia whm xaiw Hórus mais velho, senhor dos dois conclaves 40, o que está na barca 41 sagrada, repetindo aparições 76 tw Ra-xpry m Itn Itm Hry Ré-Khepri como o disco solar. Atum que está sobre Linha 4 77 Axty twt nsw ntrw sitrt nt Ssp.f os dois horizontes, perfeito, rei dos deuses, que faz avançar a sua luz do dia aa qn(t) Ax n htp m wr nb.f mwt.f (grande) em valor, beneficente pacífico em grande seu senhor e (de) sua mãe Linha HAt «fronte, testa, semblante, a parte da frente». Note-se que o texto apresenta um plural, HAwt, pelo que pode também dar a ideia de peitorais poderosos, musculados do deus. ou talvez dos seus olhos poderosos,wente e Murnane não utilizam o plural, traduzindo como «mighty of countenance, «de semblante poderoso». Ver, respectivamente, WENTE, op. cit., p. 35 e MURNANE, William, J., Texts from the Amarna Period in Egypt, Atlanta: Scholars Press, 1994, p No original:. Considerou-se um erro por Xt nbt. Esta tradução concorda com a de Wente.Ver WENTE, op. cit, p No original:. Usou-se a reconstrução de Wente. Ver WENTE, op. cit, p. 36, nota 3C. 40 Os dois conclaves: alusão às assembleias dos deuses do Alto e do Baixo Egipto. 41 Na verdade, a grafia correcta é wia. 42 No original:. A presente reconstrução parece apropriada num hino solar. 20

21 r nfr rs HAwt ta HD Imn-Ra (wda?) m Sw Orador 43 perfeito de ar vigilante 44 quando a terra resplandece, Amon-Ré (pros-peridade?) 45 como a luz 80 HqA WAst xnt MAnw Htpy(w) Soberano de Uaset (Tebas) o que está à frente de Manu 46 o mais gracioso Linha 6 81 ntrw aa xpry nb imiw.f KAmwt.f.f nb dos deuses 47, o grande que veio à existência, senhor dos que estão com ele, Kamutef senhor 82 wa nn Hr xw.f smsw saxw único, não há ninguém para além dele o mais velho dos que foram proclamados akhu 49. Linha 7 83 in.i aa sxm.f shd ta nmi.pt Eu digo 50 : É aquele deus cujo poder é grande, que ilumina a terra, que atravessa 51 o céu, 84 nb Hknw Imn-Ra ntr waw nn iwty nw.f mn aa nxtw o senhor do júbilo 52, Amon-Ré, deus único e sem par, estável 53 e grande em força Lit. «Boca perfeita». Amon dirige-se às assembleias dos deuses como um excelente orador. 44 De rs, «vigilante, acordado». 45 É uma leitura possível do signo U28. Talvez Amon seja o «senhor da prosperidade». Uma vez que se trata de um hino solar, nada obsta a que aqui estivesse o verbo DAi, «navegar», uma referência ao percurso do astro na sua barca. Esta hipótese é reforçada pela frase «como a luz». 46 De acordo com o pensamento egípcio, o Sol punha-se na montanha ocidental de Tebas, denominada Manu. Ver FAULKNER, A Concise Dictionary of Middle Egyptian, Oxford: Griffith Institute, 1988, p Optou-se pelo plural arcaico, de acordo com a reconstrução de Wente. Ver WENTE, op. cit., p. 36, nota 6A. 48 Kamutef, «o touro de sua mãe», um título característico do deus Min. Ligado à fertilidade, é representado de forma ictifálica. 49 O termo akhu não tem uma tradução exacta em português. O estado de akh atinge-se depois da morte e está destinado á bem-aventurança. 50 De acordo com a reconstrução de Wente. Ver WENTE, op. cit., p. 37, nota 6C. 51 De acordo com a reconstrução de Wente., Ibidem, p. 37, nota 7D. 21

22 85 n nsw bit(y) do (?) rei do Alto e do Baixo Egipto Linha 8 86 ntr nb pt wsr xprw t r MAnw nb nswt tawy imn ssm.f deus e senhor do céu, poderoso em manifestações, porta-voz de Manu, senhor dos tronos das Duas Terras 55, os seus desígnios são ocultos. 87 iri.n(.f) (n)pri.f nb Dt Hry-tp nhh wr Ele fez o cereal,, senhor da eternidade e garante da continuidade, o grande Linha 9 88 fr nsw nb wab nb aa nsywt Sw txnt t w rei perfeito, senhor puro, grande em soberania, luz do Sol, brilhante Imn-Ra (nb) tawy Amon-Ré (senhor das) Duas Terras Linha sa Ra Imn-Htp HqA WAst iaw n.k Ra twt pr(i) Nwnw Filho de Ré, Amen-hotep, soberano de Uaset (Tebas); louvor a ti Ré, imagem divina que saiu do Nun De acordo com a reconstrução de Wente Ibidem, p. 37, nota 7E. 53 De acordo com a reconstrução de Wente. Ibidem, p. 37, nota 7J. 54 De acordo com a reconstrução de Wente. Ibidem, p. 37, nota 7K. 55 Título real de Amon. 22

23 Sanx Hr nb mwt mwtw it itw e que a todos faz viver, mãe das mães e pai dos pais 91 Imn-Htp Ra xnt ir(.n).f iw iri nty nb iwty sn-nw.f Amen-hotep, Ré, o que está à frente de tudo o que fez, não há outro como ele. 92 Xai Hr-tp ta Haw.f Itn Ts.f Quando aparece sobre a terra, o seu corpo é o disco solar que une Linha HqA WAst nb Governante de Uaset (Tebas) senhor 94 km(a) ntt s sxnt tmw iwty rx.f que criaste (tudo) o que existe, que tudo fazes avançar, (que és) incognoscível 95 smsw tw Dt nhh o mais velho, eternamente e para sempre. Linha ind Hr.k nb nrw.f w nb mwt.f Nwnw Louvor a ti, senhor do terror, a sua mãe é Nun. 97 Sanx tawy hy n Hr.k nsw rxyt Ds.f Ele faz viver as Duas Terras. Louvor à tua face, rei da humanidade ele próprio. 98 ir.n.f wr HkAw nb Dt 23

24 Ele fez grande em magias 56, divino senhor da eternidade. Texto vertical Coluna A 99 dwa Ra-@r-axty r nfr ntrw in ntr nfr sa Ra Imn-Htp Adoração a Ré-Horakhty, boca perfeita dos deuses, diz o deus perfeito, o filho de Ré, Amen-hotep, 100 HqA Wast ind Hr.k soberano de Uaset (Tebas). Louvor a ti Coluna B 101 Imn-Ra smsw twt aa sxm.f Amon-Ré, o mais velho, perfeito. grande é o seu poder 102 nsw Imn-http Ra Rei Amen-hotep, sol Coluna C 103 ntr aa nb itrty nsw ntrw rs HAwt aa xpry shd ta deus grande, senhor dos dois conclaves, rei dos deuses, de ar vigilante, o grande que veio à existência, que ilumina a terra, 104 wsr xprw nb wab HqA WAst xnt(y) iri.f nb n rw rico em manifestações, senhor puro, soberano de Tebas, o que está à frente da sua criação, senhor do terror Coluna D Este plural só faz sentido se a frase puder referir-se aos dois tipos tradicionais de magia: a magia branca e a magia negra. Os Egípcios praticavam ambas. 24

25 ntr xaw imi wia sxnt HD ta nb imiw.f nmipt divino em aparições. O que está na barca e que faz avançar a aurora, o senhor dos que estão com ele, que atravessa o céu, 106 iaw n.k iw nb.f louvor a ti tu és o senhor de Coluna E 107 mr(w)ty whm HAw ssp.f Imn Ra KA mwt.f nb Hknw o bem amado, (o que) repete aparições, a luz do dia é sua, Amon-Ré-Kamutef, senhor do júbilo. 108 r MAnw nb Ra iri nty nb nbw Porta-voz de Manu tudo, Ré que fez todo o e tudo o que existe Coluna F 109 n tw htp D.f Imn-Ra nb nswt tawy de. se apazigua Amon-Ré, senhor dos tronos das Duas Terras 110 Twt iaw(.i) iwty sn-nw.f qm(a) ntt mwt.f Nwnw Louvo a (sua) imagem, não há segundo como ele que criou 57 tudo o que existe, a sua mãe é Nun. Coluna G 111 in(.f)nfrxprw-ra qni nb ntr imn aa nsywt Assim diz Neferkheperuré, o forte, senhor deus oculto, grande em soberania 112 pri Nwnw Hai Hr-tp TA sxn tmw sanx tawy 57 A grafia correcta é qma, «atirar, produzir, criar». 25

26 que saiu do Nun e aparece(u) sobre a terra. Ele faz avançar todos os homens, ele dá vida às Duas Terras. Coluna H 113 nfr xprw xnt itrt.f xpri ax m Sw wa waw ssm.f Belo (nas suas) manifestações, o que está disnte do seu santuário, Khepri, benéfico na luz do Sol, único dos únicos, ele fez-se a si mesmo, 114 Sw nbi Haw.f iwty rx.f hy n Hr.k luz dourada é o seu corpo, ele é incognoscível. Louvor a ti Coluna I 115 Ra bay n nn Hr xaw.f iwty nw.f iri.n pri Ré (o dotado de) ba o sem par, não há outro como ele. Ele fez o cereal. 116 thn xpr(w) Itn smsw nsw rxyt Brilhante de formas o disco solar, o mais velho, rei da humanidade, Coluna J 117 sa Ra Imn Htp HqA WAst mn.f t w nb HqA(w) O filho de Ré, Amen-hotep, governante de Tebas estável senhor dos governantes 118 Ds.f ele próprio. Coluna K 119 Imn imnw m xnt aa nxtw nb Dt O mais oculto dos ocultos o que está à frente de grande em força, senhor da eternidade 26

27 120 Imn-Ra WAsty Ts..n ir.n.f Amon-Ré, o tebano que junta ele fez Coluna L 121 htp htp.f m Itn..n n Hry-tp (n)hh gracioso, quando repousa como o disco solar, grande o garante da continuidade. 122 Sanx Hr nb..f..tw wr HkAw Que tudo faz viver grande em magias Coluna M 123 HqA WAst wsr HAw tm f..nb.f MAnw smsw nsw-bit(y) wr tawy Soberano de Tebas de poderoso semblante, Atum Manu, o mais velho, Rei do Alto e do Baixo Egipto, grande (senhor) das Duas Terras 124 mwt mwtw nb Mãe das mães senhor divino Coluna N 125 ind Hr.k iri.n.ht nbt Hry mwt.f Htpi saxw saudações a ti, que fizeste todas as coisas, o que é superior a sua mãe 58, o mais gracioso dos que foram declarados akhu 126 (i)t (i)tw nhh Dt Pai dos pais para sempre e eternamente. 58 A grafia correcta é. 27

28 Passagem para o pátio, lado sul, secção inferior, limite ocidental (Pl. XIX) Na passagem para o pátio, lado sul, o morto está representado, ajoelhado e de mãos erguidas, como no signo A4,, dwat, «adoração». Dirigindo-se a Osíris, ao Sol nascente e aos deuses da Duat, Kheruef entoa um hino (lns ). Fig. 7 Kheruef orando a Osíris (esq.) e entoando um hino ao sol nascente. Passagem para o pátio, lado sul secção inferior, extremidade ocidental e extremidade oriental. WENTE, Edward F. op. cit., Pls. XIX-XX. Hino a Osíris 127 rdit iaw n Wsir sn ta n Wnn-nfr in r-pat HAty-a Executando uma adoração a Osíris e beijando a terra diante de Uenennefer 59 pelo senhor e membro da elite, 128 smr-aa n nb tawy mh ib ntr-nfr ss-nsw whmw-nsw tpy imy-r pr nt Hmt-nsw wrt grande amigo do senhor das Duas Terras, homem de confiança do deus perfeito, escriba real, primeiro arauto do rei, mordomo da grande esposa real, xrwf maa-xrw Dd.f Kheruef, justificado. Ele diz: Wnn-nfr, «o que está sempre feliz», epíteto de Osíris. 28

29 ind Hr.k (m) ta-dsr nb Dby qai (m) Atf aa nrw Saudações a ti, (na) Terra Sagrada, senhor dos dois cornos, alto na coroa atef, grande em terror, 130 Hry-tp (n)hh nb MAat Haw m Hmt.s o que está à frente da continuidade, senhor da deusa Maet, rejubilando na Sua Majestade, 131 ist Hr st nsw.f wrt di.n.f ntrw iaw maa como no seu grande trono. Os deuses prestaram-lhe louvor, ao ver(em) 132 (HDDwt) n Hr.f iw.n.f dwaw m hnw (o brilho 60 ) da sua face. Quando ele chegou, os habitantes da Duat (ficaram) em júbilo, 133 Hn.sn dhn.sn Hr ta saw ib.k m nsyt.k curvar(am-se até) tocar o chão com a testa e fizeram feliz o teu coração, no teu reinado. 134 HqAt.k smn Tr st n sa.k r Hr nst.k tp ta iti.n.f A tua soberania (foi) estabelecida e respeitada 61 no lugar do teu filho Hórus, que está no trono sobre a terra e se apoderou tawy m maa-xrw das Duas Terras, em triunfo. 135 ss-nsw imy-r pr xrwf maa-xrw Dd.f ind Hr.k Wnn-nfr sa Nwt O escriba real, o mordomo Kheruef, justificado. Ele diz: Louvores a ti, ó Uenen-nefer, filho de Nut, No original está apenas:. A tradução proposta, sendo especulativa, parece adequada. 61 Ou tr, «respeitar». 29

30 iwa Gb nb faw aa (m) Sft m ibw rmt herdeiro de Geb, senhor da magnificência, grande em renome nos corações de povos, ntrw Axw mwtw deuses, bem-aventurados e mortos. 137 rdy(w) nrw(.f) m Ddw sxm.f m AbDw Manifesto foi o (seu) terror 62 em Djedu 63 e o seu poder em Abdju di.k aq.i pri.i ma maatw Permite que eu entre e saia com os justos, 139 wnyw m Smsw Hm.k os 65 que são companheiros da tua majestade 140 Snm xt Hr xat.k m Xrt-hrw nt ra-nb e alimentar-me das coisas que estão sobre a tua mesa de oferendas no decorrer do dia e de todos os dias. Hino ao Sol nascente 141 dwa Ratp dwat (ax.f ) m Axt n pt in r-pat HAty-a imi nb ah Adoração a Ré, de manhã (quando nasce) no horizonte do céu, pelo senhor e membro da elite, o que está no coração do Hórus, senhor do palácio 66, O poder de Uenen-Nefer. 63 Busir, Abusir Banâ, cidade do Delta. 64 Abidos. 65 Lit., «os que existem, os seres humanos». 66 O favorito do rei. 30

31 imi-r pr Hmt-nsw wrt r whmw-nsw tpy o mordomo da grande esposa real e primeiro arauto do rei, 143 Xrw.f maat-xrw Dd.f Kheruef, justificado. Ele diz: 144 ind Hr.k Ra m wbn.k Saudações a ti, ó Ré, quando nasces, Imn m Htp.f nfr xa.f psd.k Hr psd mwt.k xai Amon no (teu) belo ocaso 68. Tu nasces e brilhas sobre as costas da tua mãe 69, aparecendo em glória 146 Ti m nsw n psdt iry nwt nyny n Hr.k como rei da Enéade 70. Nut presta homenagem diante da tua face 147 Hpt.tw MAat r- trwy e abraça-te Maet continuamente, 148 nmi.k Hrt ib.k Aw mr nxawy Xpr Htpw sbi Atravessas o céu, com o teu coração em júbilo, o Lago das Duas Facas tornou-se pacífico, pois o rebelde 67 No texto m wbn.f, «quando ele nasce». Deve tratar-se de um erro do escriba. 68 Reconstrução de Wente. Ver WENTE, op. cit., p Sobre as costas da deusa Nut. 70 Os 9 deuses da cosmologia heliopolitana: Atum, Chu e Tefnut, Geb e Nut e seus descendentes. Estes são Osíris e Isis e Hórus, filho de ambos, bem como Set e Néftis, o casal estéril. Amon apropriou-se da função demiúrgica de Atum e superou os antigos princípios criadores que continuaram a ser cultuados. 31

32 149 Xr awy.f qasw(y) Hsq n dmwt Tswt.f foi derrubado, os seus braços foram amarrados e cortadas, pelas facas, as suas vértebras. 150 Dw mniw dnw m Hmtt.f xft x(fty)w.k Hr r nmt.sn O maligno está amarrado e os seus passos (movimentos) restringidos, os teus inimigos foram derrubados no lugar do seu massacre. 151 ntrw ibw.sn ndm maa.sn.tw mandt wnn Ra (Quanto aos) deuses, os seus corações estão alegres quando te vêem na barca da manhã e Ré 152 m maaw m r-a (m)sktt ski.n.s phy.s com bom vento, junto a ti, continuamente. 153 DAi.k ptwy.k m maa psdt.k xa. T(i) m-xt.k Tu navegas pelo céu em triunfo e a tua Enéade aparece, diante de ti. 154 Xnm tw mwt.k Nwt sw(a)d.ti r r-awy.k sf Tua mãe, Nut, enlaça-te, quando te fazes florir no teu lugar de ontem 155 ss-nsw whm(w)-nsw tpy imy-r pr Hmt-nsw wrt Xrwf maa-xrw Ds.f O escriba real, o primeiro arauto do rei, o mordomo da grande esposa real, Kheruef, justificado, ele diz: 156 dwa.itw nfrw.k m Hr.i xpr Axw.k Hr Snbt.i 32

33 Adoro-te, a tua beleza está à minha vista e a tua luz (solar) está sobre o meu peito 71. Passagem para o pátio, lado norte, extremidade ocidental Fig. 7 Passagem para o pátio, lado norte, extremo ocidental. Kheruef dirige-se aos deuses da Duat: WENTE, Edward F. op. cit., (Pl. XXI). Discurso de Kheruef à entrada do mundo dos mortos, (Pl. XXI) Coluna n nb tawy do senhor das Duas Terras Coluna n nb tawy Nfr-xprw-Ra wa-n-ra do senhor das Duas Terras Neferkheperuré- Uaenré Coluna n r-pat HAty-a smr-wa tkn nb.f mn Hswt xr nb tawy 71 Snbt, «peito». 33

34 o senhor e membro da elite, amigo único, que tem acesso ao seu senhor, estável no favor do senhor das Duas Terras (Xrw.f maat-xrw) Dd.f ( Kheruef, justificado. Ele diz: ) 160 sa pwy tp n Gb este (filho) primogénito de Geb 72. Coluna smsw aa n it.f wr ntrw 5 pri m Nwt o grande primogénito de seu pai, o mais poderoso dos cinco deuses que saíram de Nut 162 HA aa (nty) imi whmw-nsw tpy ss-nsw. Ha 73 o grande, (que) está em primeiro arauto do rei, escriba real (Xrw.f maat-xrw) Dd.f ( Kheruef, justificado. Ele diz: ) Coluna ii n m ih(h)y r Dd m dat sa Ast Eu vim em júbilo, para dizer na Duat: O filho de Ísis 164 iwa (Wsir) (pt ta) r nhh Hr st Hr.f e herdeiro de Osíris (o céu e a terra estão) para sempre (dizer duas vezes) a cargo dele No original está. 73 Ha é o deus dos grandes espaços, como desertos e oásis. No seu papel de senhor do deserto, defende o Egipto de invasores. Ver Sales, As divindades egípcias, p

35 Coluna ii n m ih(h)y r HAt iswt wnn imyw m Smsw Hr Eu vim em júbilo, à frente da (divina) tripulação que pertence à comitiva de Hórus 166 (G)b ip. n.f ta r Xr xt.f ( Ge)b atribuiu-lhe a terra, como sua propriedade Coluna ii n m ih(h)y n Wnn-nfr (m-sa) sta skry hrw ib.f Eu vim em júbilo até Uenen-nefer (depois) de Sokar ser transportado no dia da sua festa 168 sa.f Hr xft(y) (wbn).f xr.n.f (m HAt.f) Quanto a Hórus, seu filho, o inimigo do seu nascimento 75 (tombou) diante dele. 169 Ra Ds.f Dd.f irtw Disse o próprio Ré e (assim) foi feito. Coluna ii n m ih(h)y n Wsir ma.n.i Dw qd xr Eu vim em júbilo a Osíris, porque vi tombar «o de mau carácter», 171 Xnm Hr HDt dsrt (nsyt) Gb 74 Esta tradução segue a de Wente, ver WENTE, op. cit., p. 38. Pode fazer-se uma tradução alternativa: sa Ast iwa hdt, «filho de Isis e herdeiro da coroa branca». Neste caso, o céu e a terra estariam a cargo deste herdeiro que é Hórus. Seguindo a tradução de Wente, estariam a cargo de Osíris, o pai. 75 Lendo como determinativo de, muitas vezes escrito wbn, «o erguer do Sol». 35

36 Hórus unir a coroa branca (do Alto Egipto) e a coroa vermelha (do Baixo Egipto) e a (soberania) de Geb maa ti n nb.f foi oferecida ao seu senhor. Coluna ii n m ih(h)y n nb imnt sndm ib imyw.f dw pt ta Eu vim em júbilo até ao senhor do Ocidente, para dar prazer aos que estão com ele. Dw pt ta n Hr O céu e a terra foram dados a Hórus 173 wn.i Hr nhm hrw xaa(w).f e eu estive a rejubilar no dia do seu aparecimento em glória. Coluna ii n m ih(h)y n HqA dat Eu vim em júbilo até ao governador da Duat 175 Ink wa tpy n dpt ahaw iw nhm.ni Eu estava só, na posição de comandante da barca e lancei um grito de guerra 176 Xft iswt Hdb n rxs(.n. f) Hr XAk(-ib).nw.f na presença da tripulação (divina), quando Hórus tomou o seu lugar e massacrou o que se rebelara contra ele Coluna

37 ii n m ih(h)y n http nsw ntrw n Hr tntat Eu vim em júbilo até ao rei dos deuses para fazer uma oferenda a Hórus, (que estava) no estrado, mn bit(y) arq ( ink m) Hai maa ti nb wa valoroso rei do Baixo Egipto. (Eu estava) inclinado (em júbilo) quando foi oferecida ao senhor único. ntrw ibw.sn ndn(w) Quanto aos deuses, os seus corações estavam felizes. Coluna ii n m ih(h)y n asaw rnw Eu vim em júbilo até àquele que tem muitos nomes (Osíris) 180 Ssp.n.i Htt dpt-ntr Sms.n.i Empunhei a corda da proa da barca divina e acompanhei-(a até ) 181 r pqr (m) hrw pn n maa wh(w) maa-xrw à entrada de Peker 77 no mesmo dia de receber a faixa e de ser justificado. Coluna ii n m ih(h)y n ntrw-5 ma.n.i Swty m tp Mnw Eu vim em júbilo até aos cinco deuses, porque vi as plumas duplas sobre a cabeça de Min 183 nis.i Hknw tp xtyw iti n Hr idbwy e recitei louvores no terraço (enquanto) Hórus tomava posse das Duas Margens Estrado sobre o qual se erguia o trono do rei. 77 Recinto do domínio de Osíris, em Abidos. 78 O Egipto. 37

38 Coluna ii n m ih(h)y n ntr niwt(.i) Wsir HqA Dt Eu vim em júbilo, até ao deus da minha cidade, Osíris, governador da eternidade, nb nty wn(n) n.f iwty senhor do que existe nele e do que não existe. 185 di.k pr whmw-nsw tpy Xrw.f maat-xrw r maa Itn wbn.f permite que o primeiro arauto do rei Kheruef, justificado saia para ver o disco solar erguer-se 186 nn xsf nn Sna.f Hr sbaw 4 nb nw dat sem (sofrer) oposição nem ser repelido em nenhum dos quatro portões da Duat. Passagem para o pátio, lado norte, secção inferior, extremidade ocidental.hino ao Sol nascente, (Pl. XXII) Parece tratar-se de uma versão abreviada do «Hino ao Sol poente» que está gravado no vestíbulo, lado norte (Pl. VII). Manteve-se, de acordo com a reprodução de Wente, a integridade do texto inicial, fazendo no entanto as necessárias alterações, quando elas se justifiquem. 187 Dwa Ra htp.f m anx m Axt imntt nt pt Adoração de Ré, no seu ocaso, em vida no horizonte ocidental do céu 188 i.i n rpat HAty-a smr-wa tkn m nb.f Pelo dignitário, príncipe, amigo único, o que se aproxima do seu senhor 189 imi ib r nb ah whmw-nsw tpy imy-r pr xrwf maa-xrw Dd.f 38

39 o que está no coração do Hórus, senhor do palácio, o primeiro arauto do rei, o mordomo 79 Kheruef, justificado. Ele diz: 190 ind Hr.k Hry-tp (n)hh Xnm.n.k Axt pt iw.k xai.ti Saudações a ti, líder da continuidade! Tu atingiste o horizonte do céu e apareces em glória 191 m gs imntt m Itm imi m msrw no lado do ocidente como Atum, o que está no crepúsculo. 192 ii.ti m sxm.k nn rqy.k Tendo chegado com o teu poder e (já) não existe o teu inimigo Hk(A).k Hr pt m Ra sah.k pty.k ndm- ib Tu governas sobre o céu, como Ré e aproximas-te dos teus dois céus 81 com o coração dilatado (alegre). 194 Xsry.n.k HAti Snyt Tu afastaste as nuvens e a tempestade 195 Ah.k m Xt mwt.f Niwt it.k Nwnw Tu desces no ventre de tua mãe Niut 82 e teu pai, Nun, No sentido de governador da casa civil. Da rainha, no presente caso. 80 Como se vê na figura o signo D 41 é seguido por um outro, representando uma serpente cortada por facas, o qual não faz parte da classificação de Gardiner. Trata-se de uma alusão à serpente Apep e à luta que, todas as noites, ela trava com a barca de Ré. O nascimento de cada novo dia é uma prova da vitória do deus. Como este signo específico não é parte integrante da palavra rqi abstivemo-nos de o pôr no texto. 81 O céu deste mundo e o céu da Duat. 82 O céu inferior. Ver FAULKNER, op. cit., p

40 Hr irt n dwa ntrw MAnw m hnw presta (-te) homenagem. Os deuses de Manu estão em júbilo 197 imiw dwat m Haawt maa.sn nb.sn e os (deuses) que estão na Duat rejubilam ao verem, o seu senhor 198 Stw.tw baw Imntw wat imi ta-dsr tu és puxado pelos bau do Ocidente (ao longo do) caminho que está (na) terra sagrada, 199 nnyw di.k Ax m-ma Ssmw.k os inertes(= os mortos 83 ). Permite que se transforme num akh pertencente à tua comitiva. Passagem para o pátio. Inscrições do tecto, Pl. XXIII. Fig. 8 Passagem para o pátio, Inscrições do tecto. WENTE, Edward F. op. cit., Pl. XXIII. Texto do sul De acordo com o determinativo A7. A grafia correcta é. 40

41 Dd-mdw in ss-nsw imy-r pr Xrw.f maat-xrw Palavras ditas pelo escriba real, mordomo Kheruef, justificado 201 ntrw Hsbw di. tn Hr n maat Ssp.tn.i Ó cômputo 84 dos deuses, dai atenção a um que praticou a maet e recebei-me. 202 nn ir Dwt nn irt Snwt wrwt n nsw n (sic) Eu não pratiquei o mal nem fiz grandes magias (= magia negra) contra o rei 203 Ink bak mri nb.f i Hmt.f rdiw.i Sou um servo amado pelo seu senhor e por Sua Majestade fui enviado. Texto do centro 204 Dd-mdw n whmw-nsw tpy imy-r pr Xrw.f maat-xrw Palavras ditas pelo primeiro arauto do rei, o mordomo Kheruef, justificado 205 i sba tp im n dat mri.f aq Ó primeiro portão da Duat, ele deseja entrar 206 bwt.f prt wn n.i i.n.ixr maat a sua abominação é a retirada, abre para mim. Eu vim sob o signo da maet Texto do norte De Hsb, «contar». 41

42 Dd-mdw n xrp-ah ss-nsw imy-r pr Xrw.f maat-xrw Palavras ditas pelo administrador do palácio, o escriba real, o mordomo Kheruef, justificado: 208 i ntrw nbw n dat DADAt imiwt ta-dsr Ó vós, todos os deuses da Duat, (divinos) magistrados 85 que estais na «terra sagrada» 86, 209 sar.tn xrw.i n nb (n)hh apresentai o meu clamor ao senhor da eternidade Texto oriental, lado sul 210 Di.n. Ra Ax m pt n whmw-nsw tpy Xrw.f maat-xrw Ré concedeu (o estatuto de) bem-aventurado ao primeiro arauto do rei, Kheruef, justificado. 211 di.n.gb wsr m ta n xrp-ah ss-nsw imy-r pr Xrw.f maat-xrw Geb concedeu o poder na terra ao administrador do palácio, o escriba real, o mordomo (Kheruef, justificado). Inscrições no tecto do pórtico ocidental, (Pl. LXIV) A 212 htp di nsw Uma oferenda que o rei faz a B 213 sdmiw ntrw nw ta Dsr swas ntr Hr st wrt (sn) ta n Wnn-nfr 85 A grafia normal é DADAT, «magistrados». Note-se que, no texto, o determinativo representa um deus, daí a tradução por «divinos magistrados». 86 A necrópole 42

43 os deuses que são juízes da «Terra Sagrada», exaltando o deus no grande trono e beijando na terra a Uenen-Nefer, 214 nspt xt m TAw fdw pryw m Xt Niwt inalando as coisas que estão nos quatro ventos, saídos do corpo de Niut, Fig. 9 Inscrições no tecto do pórtico ocidental.wente, Edward F. op. cit., Pl. LXIV. 215 prt m ba anxy r Ssp diwt Hr aba para receber o que está sobre a pedra das oferendas. 216 n ka n r-pat HAty-a Ax-ib n nsw mty n bit(y) ir n iqr.f Pelo ka do senhor e membro da elite, sempre disposto a servir o soberano, leal ao rei do Baixo Egipto. A sua excelência (levou-o ao lugar que ocupa). B 217 Htp di nsw PtH-Sqr-Wsir ntr aa Hr(y)-ib(y) STyt Uma oferenda que o rei faz a Ptah-Sokar-Osíris, o grande deus residente em Chetyet Santuário do deus Sokar, em Mênfis. 43

44 218 di.f prt m ta m Sms(w) Hm.f hrw pn n dbn inbw para que ele permita a saída na terra, (integrado) na comitiva de Sua Majestade, neste dia de fazer o circuito das paredes. 219 Ssp.k thnt Hai.k im.s Recebe faiança e rejubila com ela. 220 HDw di(.n.tw.k) r xx.k Di.n.tw.k Foram oferecidas cebolas para a tua garganta, foram-te oferecidas 221 ssdw m insy m sfxw n Wnn-nfr faixas de tecido vermelho vivo, dos trajes de Uenen-Nefer di.n.tw.k Sbw wabw e foram-te oferecidos alimentos puros 222 n ka n r-pat HAty-a smr-wa tkn m nb.f Pelo ka do senhor e membro da elite, o amigo único que se aproxima do seu senhor 223 aq r ah pri Xr Hswt que entra no palácio e sai (dele) em favor hrwt Hr prw n r.f e fica-se contente com aquilo que sai da sua boca (= as suas palavras)

45 whmw-nsw tpy imy-r m Hmt nsw wrt n pr Imn (Naa) Ddt n.f Xrw.f O primeiro arauto do rei, o superintendente da grande esposa real no domínio de Amon, (Naá) dito Kheruef. C 225 htp di nsw Wsir HqA Dt ntr aa nsw n nb (n)hh Uma oferenda que o rei faz a Osíris, governante da eternidade, deus grande, rei e senhor da eternidade, 226 di.f rwd XAt Xr(t)-nTr ba r pt r maa itn para que ele permita que o cadáver floresça na necrópole (enquanto) a ba vai em direcção ao céu para contemplar o disco solar 227 Sqdi.f m mandt wn.f im m Smsw Ra quando ele navega na barca da manhã, para que eu possa estar lá, na comitiva de Ré 228 mdw.n.f baw mnxw di.sn n.f nst m wia e que os benéficos bau lhe concedam um assento na barca sagrada Xnm.f st n maatyw e reunir-se ao lugar dos justos. 229 n ka n r-pat HAty-a sdawty bit(y) smr-wa wr wrw Pelo ka do senhor e membro da elite, tesoureiro do rei do Baixo Egipto, amigo único o maior dos grandes, 230 sah smrw sr m-hat rx(y)t Sndyt nbt Xr st Hr.f 45

46 o dignitário dos companheiros 88, o oficial que está à frente do povo, todos os saiotes estão debaixo da sua supervisão 231. ss nsw n maa mri.f whmw-nsw tpy Xrw.f. verdadeiro escriba do rei e seu amado, primeiro arauto do rei, Kheruef. Inscrições do tecto do pórtico ocidental (Pl. LXV) A 232 Fig. 10 Inscrições no tecto do pórtico ocidental.wente, Edward F. op. cit., Pl. LXV imaxy xr msti Wsir ss nsw imy-r pr Xrw.f O venerável fala a Imseti 89, o Osíris escriba real, o mordomo Kheruef, justificado 88 A fórmula correcta seria sah sahw, «dignitário dos dignitários», um título da corte. Ver BONNAMY et SADEK, Dictionnaire des Hiéroglyphes, p As vísceras eram retiradas do cadáver no decorrer das operações de mumificação e guardadas em quatro vasos, geralmente de alabastro e que comummente se designam por «vasos de vísceras». No túmulo de Tutankhamon foi encontrada uma caixa contendo um conjunto destes vasos cujas tampas representam provavelmente a cabeça de Kia ou de uma rainha que governou depois da morte de Akhenaton e antes da coroação do seu jovem filho. No acervo textual do túmulo de Kheruef, que é claramente anterior, a referência a Imseti, evoca um outro tipo de vasos, cujas tampas representavam os filhos de Hórus. Foi este modelo que se veio a tornar clássico. Os seus conteúdos e divindades associadas constam do quadro seguinte: Conteúdo Deuses tutelares Tampa Deusas funerárias Pulmões Hapi Babuíno Néftis Fígado Imseti Homem Ísis Estômago Duamutef Canídeo Neit Intestinos Kebehsenuef Falcão Serket 46

47 B 233 imaxy xr Hpy Wsir ss nsw imy-r pr Xrw.f O venerável fala a Hapi, o Osíris escriba real, o mordomo Kheruef, justificado. C 234 Htp di nsw Imn nb nswt n tawy nb ntry xpr Ds.f Uma oferenda que o rei faz a Amon, senhor dos tronos das Duas Terras, deus divino que veio à existência ele próprio 235 Hr(y)-tp ir n xt-nbt pri m Nwnw Xay m Itn à cabeça de tudo o que existe 90, que saiu do Nun e apareceu em glória como Aton, paty ka psdt o (deus) primordial 91, o touro da Éneade, 236 di.f sbit ahaw Xr wad snb para que ele conceda uma passagem de tempo de vida, em prosperidade e saúde, 237 m Hst nt ntr nfr Ssp iaw m pr nsw Hr irt snsw n ka.f no favor do deus perfeito, e atingir a velhice na casa do rei(= o palácio), fazendo adoração do seu ka 238 sma ta m Dsrw imnty m haw n nb ntrw e a união com a terra dos sagrados ocidentais, na vizinhança do senhor dos deuses. SALES, José das Candeias, As divindades egípcias, p. 356; SOUSA, Em busca da imortalidade no Antigo Egipto, p. 84; Ver ARAÚJO, «Vasos de Vísceras», em idem (dir.) Dicionário do antigo Egipto, pp Considerando como uma forma sucinta de xt-nbt, «todas as coisas, tudo o que existe». 91 De pat, «antiguidade, tempos primevos». 47

48 239 n ka n r-pat HAty-a Pelo ka do senhor e membro da elite, 240 Hry ssta n pr nsw o que está nos segredos do palácio 92, 241 imy-ib mdw m waa tw wpi.n.f Hr ib.f do favorito que fala em privado (com o rei) e a quem o Hórus (= o rei) abriu o seu coração, 242 whmw-nsw tpy imy-r m Hmt nsw wrt n pr Imn do primeiro arauto do rei, o superintendente da grande esposa real no domínio de Amon, Imn (Naa) Ddt n.f Xrw.f (Naá), dito Kheruef. Abertura da porta de passagem para a primeira sala hipóstila. O rei e a rainha estão diante de um deus e de uma deusa, (Pls. LXVII- LXIX). 92 Fórmula reduzida de Hr(y) ssta, «o que está no segredo do palácio». 48

49 Fig. 11 Porta de passagem para a sala hipóstila.wente, Edward F. op. cit., Pl. LXVII. Inscrição lateral esquerda. Coluna htp di nsw Imn xnt Dsrt di.f maa nfrw.f xft wbn.f Uma oferenda que o rei faz a Amon, diante de Djseret 93, para que ele lhe permita contemplar a sua beleza quando nasce 244 m iw.f m Ipt-swt m Hbw.f m Dsr-Dsrw e vem de Ipet-sut 94, na altura dos seus festivais, até Djeser-djesru n ka n r-pat HAty-a sdawt(y)-bit(y) m wsxt n Gb ss-nsw Xrw.f maaxrw Pelo ka do senhor e membro da elite, tesoureiro do rei do Baixo Egipto no tribunal de Geb 96, o escriba real Kheruef, justificado. Coluna htp di nsw Ra-HrAxty aq m Dw.f n maawt Uma oferenda que o rei faz a Ré-Horakhti para que ele permita a entrada na sua montanha dos justos, 247 sqdwt m-hat sbaw wnnyw Hr pri r pt a navegação 97 em face das estrelas com os que existem 98 e sair em direcção ao céu 93 De acordo com Wente, Djeseret referir-se-ia a Deir el-bahari, no seu todo, WENTE, op. cit., p. 68, nota a). 94 ipt-swt, «O mais selecto dos lugares», nome do templo de Karnak. 95 Dsr-Dsrw, «O mais sagrado, O Santo dos santos», nome do templo de Hatchepsut em Deir el-bahari. 96 Geb presidiu ao tribunal divino que julgou a disputa entre Hórus e Set, a respeito da sucessão no trono do Egipto, acabando por decidir a favor do filho de Osíris. Ver SALES, As divindades egípcias, p

50 248 n ka n r-pat HAty-a smr-wa rdw st ss-nsw Xrw.f maa-xrw Pelo ka do senhor e membro da elite, amigo único do rei nos degraus do trono, o escriba real Kheruef, justificado. Coluna htp di nsw xpry imy (m)sktt di.f xprw bahi Hr ta Uma oferenda que o rei faz a Khépri, que está na barca da manhã, para que ele conceda as transformações, bem provido sobre a terra 250 m xprw nb mri.f Ssp wart Dpt ntr r-gs ntr-aa em todas as formas que ele deseje e receber a corda de amarração da barca divina, ao lado do deus grande. 251 n ka n r-pat HAty-a imy-ib Hr m pr.f ss-nsw Xrw.f maa-xrw Pelo ka do senhor e membro da elite, o favorito do Hórus no seu palácio, o escriba real Kheruef, justificado. Coluna Htp di nsw Itm nb Hay m MAat Uma oferenda que o rei faz a Atum, o senhor que exulta em Maet 253 di.f Ax kawt n ir.sy ba n pt XAt n dat para que ele permita que o trabalho seja útil para aquele que o efectua, estando o ba no céu e o cadáver na Duat 254 pri m ta r maa Itn mi-sxr.f n wn(.f) tp ta 97 Normalmente grafada como sqdwt, «navegação». 98 Os justos, os que vivem depois da morte, em recompensa dos seus méritos. 50

51 e sair na terra para ver Aton, tal como fazia quando estava sobre a terra 255 n ka n r-pat HAty-a imy-r pr Hmt-nsw wrt (Tiy ss-nsw Xrw.f maa-xrw) Pelo ka do senhor e membro da elite, mordomo da grande esposa real, (Tié o escriba real Kheruef, justificado). Coluna Htp di nsw Wsir xnt (y) imnty di.f Htp Hr aba nb TA Dsr Uma oferenda que o rei faz a Osíris, o que está à frente dos ocidentais, para que ele lhe permita ficar satisfeito com (o que vem) da pedra (de oferendas) do senhor da «terra sagrada» 257 sma xt Hni wrw mi ir.f n maaty Hr ta e partilhar as coisas fornecidas aos poderosos, tal como é feito para os justos que estão sobre a terra 258 Sxnt nsw n wrw r.f Xrp-aH nsw xrw.f maa-xrw que o rei promoveu sobre os que eram maiores que ele, o administrador do palácio real, Kheruef, justificado Coluna Htp di nsw (di.f sw TAw ndm mhyt) Uma oferenda que o rei faz a (para que ele lhe conceda a doce brisa do vento norte), 260 Sw(r)i m sp(y)t Hr xaw ssnt sntr antyw Hr sdt m-bah Wnn-nfr beber (água) do que resta no suporte das oferendas e inalar o incenso e a mirra sobre a chama, na presença de Uenen-nefer 261 n ka n r-pat HAty-a Hri r nb tawy Hr bit.f ss-nsw Xrw.f maa-xrw) Pelo ka do senhor e membro da elite, o senhor das Duas Terras está contente com o seu carácter, o escriba real Kheruef, (justificado). 51

52 Abertura da passagem para a primeira sala hipóstila, parte inferior, ombreira sul. Títulos de Kheruef, (Pl. LXX) Fig. 12 Abertura da passagem para a primeira sala hipóstila, parte inferior, ombreira sul. Títulos de Kheruef.WENTE, Edward F. op. cit., Pl. LXX. 262 r-pat HAty-a sdawty-bit(y) tkn m nb.f O senhor e membro da elite, tesoureiro do rei do Baixo Egipto que tem acesso ao seu senhor 263 rdwy n nb tawy wa n nsw n.s mty n.f iwn nsw(t) nt pr nsu(t) Sms nsw m Hbw-sd o que está de serviço junto do senhor das Duas Terras, o único do rei, um que é leal para com ele. 264 iwn nsw(t) nt pr nsu(t) Sms nsw m Hbw-sd tpy iawt mn sxm ah pilar do rei no palácio, o que acompanha o rei nos jubileus. O primeiro a ser provido no cargo de administrador do palácio 265 Ssp.n.f ssf(w).f Hbs(w) nw ssr-(nsw) wad(w) quando recebeu vestes sesefu e trajes de fino linho verde O termo ssfw refere-se a uma categoria não especificada de vestuário. Ver BONNAMY et SADEK, Dictionnnaire des Hiéroglyphes, p O linho fino ou «real» era produzido em oficinas reais como a existente no harém real de Abu Gurob. 52

53 m Hbt Xni n msktt no ritual de «remar na barca nocturna» (do Sol) 266 imy-r pr (n) Hmt-nsw wrt mrt.f Tiy anx ti mordomo da grande esposa real, amada por ele (o rei) Tié que viva! 267 ss-nsw maa mri.f Ssp H(tpw) ntryw o verdadeiro escriba real, amado por ele (o rei), que recebe as oferendas divinas 268 ( Xrw.f maa-xrw sa ss n msa) n nb tawy (Kheruef justificado, filho do escriba do exército) do senhor das Duas Terras Siqd maa.xrw Siked 100 justificado. Abertura da porta de passagem para a sala hipóstila, parte superior da ombreira norte, (Pl. LXXI). Textos de oferenda e títulos de Kheruef Coluna Htp di nsw (n) PtH Sms Uma oferenda que o rei faz a Ptah seguir (imy-r pr) n (Hmt)-nsw (wrt) (ss-nsw Xrwf maa-xrw) (mordomo) da (grande esposa) real (o escriba real Kheruef, justificado). 100 O que significa «um homem de carácter». 53

54 Coluna Htp di nsw Inpw di.f DAt Uma oferenda que o rei faz a Anúbis para que ele conceda a travessia 272 maa xaw.f (n ka n) r-pat HAty-a ver suas gloriosas aparições, (pelo ka do) senhor e membro da elite, 273 imy-r sdawt nw pr nsw Xrp-aH ( ss-nsw Xrwf maa-xrw) o superintendente dos tesouros do palácio e administrador do palácio (o escriba real Kheruef, justificado). Fig. 13 Abertura da porta de passagem para a sala hipóstila, parte superior da ombreira norte. Textos de oferenda e títulos de Kheruef. WENTE, Edward F. op. cit., Pl. LXXI. Coluna3 274 Htp di nsw Wp-wAwt Smaw sxm tawy (di.f) 54

55 Uma oferenda que o rei faz a Uepuauet do Alto Egipto que tem poder sobre as Duas Terras (para que ele dê) 275 (Sxt-iA)rw sah sxt-htp (n)o «Campo dos Juncos» e uma atribuição de terras no «Campo das Oferendas» 276 n ka n r-pat HAty-a tp(y) m qdwt pr-nsw pelo ka do senhor e membro da elite, o primeiro dentro dos limites 101 do palácio ss-nsw Xrw.f maa-xrw o escriba real Kheruef, justificado Coluna Htp di nsw Mnw nb Ipw di.f snm xt irw Hsst Uma oferenda que o rei faz a Min, senhor de Ipu 102 para que ele permita o consumo das oferendas, depois de celebrados os ritos m Hbt nt imnyt (que fazem parte do) ritual das oferendas diárias. 278 n ka n r-pat HAty-a m-hat sab Snyt Xrp-aH Pelo ka do senhor e membro da elite que está à frente dos cortesãos, o administrador do palácio Xrw.f maa-xrw Kheruef, justificado. Coluna qdwt significa «o contorno de um desenho, o traçado». Daí a tradução que foi feita e difere da de Wente. Ver WENTE, op. cit., p Akhmin, capital do nono sepat do Alto Egipto, cujo deus local era Min. 55

56 Htp di nsw DHwty nb Iw-Xrt di.f Ax m sxt mni Uma oferenda que o rei faz a Tot, senhor de Igeret para que ele permita (que se trans-forme em) akh quando for apanhado pela morte ba n pt XAt n dat nn skt xr Dt com o ba no céu e o cadáver na Duat, sem perecer com a eternidade. 281 n ka n r-pat HAty-a stp n nsw n xnt ta pn ss-nsw Xrw.f maa-xr Pelo ka do senhor e membro da elite, escolhido pelo rei, diante desta terra, o escriba real Kheruef, justificado. Coluna Htp di nsw Hwt-Hr tp smt di.s iw pr Uma oferenda que o rei faz a Hathor, senhora da necrópole, para que ela permita ir e vir 283 Xnm,f Hwt.f nt Xr(t)-nTr snsn.f nbw Xr-aHA Penetrar na sua casa da necrópole e associar-se aos senhores de Kherâha n ka n r-pat HAty-a wa mdw n rxyt pn Xrp-aHXrw.f maa-xrw Pelo ka do senhor e membro da elite, o único «bordão 105 do povo», o administrador do palácio, Kheruef, justificado. 103 É uma tradução possível, considerando a deterioração do original. Akh corresponde á ideia cristã de «bemaventurado». Usou-se, em seguida, o termo sht, «apanhar na rede (um pássaro)» que não deixa de ser uma boa alegoria da morte. 104 Lugar mítico onde se defrontam Atum e as forças do caos bem como Hórus e Set. É designado por Babilónia pelos autores antigos. 105 No sentido de «apoio, protector». 56

57 Abertura da porta de passagem para a primeira sala hipóstila, parte inferior do umbral norte, (Pl. LXXII). Títulos de Kheruef. Fig. 14 Abertura da porta de passagem para a sala hipóstila, parte inferior do umbral. Títulos de Kheruef. WENTE, Edward F. op. cit., Pl. LXXI. 285 r-pat HAty-a wr-wrw xrp-xrpw sr m HAt Spsw-nsw Senhor e membro da elite, «grande dos grandes», director dos directores, magistrado à cabeça dos nobres do rei 286 Dd tw n.f ntt m ib n wr n mnx.f Hr ib saa n nsw SmAw A quem Um(=o rei) diz o que está no coração, de tal modo ele é influente junto (do rei), 287 saa n nsw sxnt n bit(y) a quem o rei do Alto Egipto fez grande, o rei do Baixo Egipto promoveu

58 nb tawy ka.f hr nmtt mar Ssp e o senhor das Duas Terras fez gradualmente a sua fortuna. realizações 106, Homem de sucesso nas suas 289 Tmm r Sw bin m snm ns (sabendo manter a) boca fechada e abstendo-se de alimentar a má-língua e 290 pri m-bah Xnm.f Hswt m pr n imy ah saindo da sua (real) presença para ser objecto de favores na casa daquele que está no palácio (o rei). 291 ss-nsw maa mr.f imy-r pr Hmt-nsw wrt Xrw.f maa xrw o verdadeiro escriba real, seu amado, o mordomo da grande esposa real Kheruef, justificado, 292 ms nsw-xkrw Hsyt n Ast mwt ntr nbt-pr Rwiw maat-xrw nascido do «ornamento real», a cantora de Ísis a mãe do deus Ruiu, justificada Passagem para a primeira sala hipóstila, parede sul, Pl. LXXII. 106 Lit. «ter o sucesso na palma da mão». 58

59 Fig. 15 Passagem para a primeira sala hipóstila, parede sul. A cena foi praticamente destruída. WENTE, Edward F. op. cit., Pl. LXXII. É possível discernir uma referência à mãe de Kheruef: 293 (mwt.f mrt.f Smayt nt Imn) Rwiw maat-xrw (a sua mãe, sua amada, a cantora de Amon) Ruiu, justificada 107 O texto que acompanha as duas figuras é um hino ao Sol nascente 294 dwa Ra xtf wbn.f Imn r-axty i(n ss-nsw maa Adoração a Ré, quando ele nasce e a Amon-Horakhti 295 i(n ss-nsw maa mri).f imy-r pr Hmt-nsw wrt Tiy (pelo verdadeiro escriba real) seu (amado), o mordomo da grande esposa real, Tié Xrw.f maat-xrw Dd.f Kheruef, justificado. Ele diz: Reconstrução de Wente. Ver WENTE, op. cit., p

Túmulo de Suty, TA 15

Túmulo de Suty, TA 15 Túmulo de Suty, TA 15 Fachada Ombreiras, petição funerária. Pls. XXXIX (centro e direita) Fig. 1 Distribuição das cenas ao longo do túmulo. Equivalência entre a classificação usada (Porter e Moss, TBAE,

Leia mais

Túmulo do mordomo Ramés (TA 11)

Túmulo do mordomo Ramés (TA 11) Túmulo do mordomo Ramés (TA 11) Entrada para a câmara 1 Espessura. A família real adorando Aton. Pls. XI (dir.), XXXV (esq.). 2 Espessura. O morto em oração. Câmara 3 Recesso. Estátuas de Ramés e da esposa.

Leia mais

3. Túmulo tebano de Parennefer (TT 188)

3. Túmulo tebano de Parennefer (TT 188) 3. Túmulo tebano de Parennefer (TT 188) Pátio 1 Amen-hotep IV e a rainha diante de um altar, beijados pelos raios de Aton. Vestíbulo 2 Lintel exterior. Parennefer adorando Ré- Horakhti. Espessura interior:

Leia mais

URI:http://hdl.handle.net/ /32976

URI:http://hdl.handle.net/ /32976 O acróstico do túmulo de Kheruef Autor(es): Publicado por: URL Persistente: DOI: Carreira, Paulo Centro de História da Universidade de Lisboa URI:http://hdl.handle.net/10316.2/32976 DOI:http://dx.doi.org/10.14195/0871-9527_22_4

Leia mais

Túmulo de Pentu (TA 5)

Túmulo de Pentu (TA 5) Túmulo de Pentu (TA 5) 1,2 Lintel, Pentu adora as cartelas de Aton. Ombreiras, petições funerárias. Pl. II 3 Espessura. Pentu entoa um hino a Aton. Pl. III 4 Motivo idêntico. Pl. IV 5,6 Parte superior.

Leia mais

Embora Apy se diga mordomo, desconhecemos aonde prestava serviço. 2. Breve apresentação das características arquitectónicas

Embora Apy se diga mordomo, desconhecemos aonde prestava serviço. 2. Breve apresentação das características arquitectónicas Túmulo de Apy (TA 10) Fachada 1 Ombreiras direita e esquerda. Petições Funerá-rias, Pl. XXXIX (esq.). Entrada 2 Espessura Ocidental (dir.). Hino a Aton. Pl. XLIII (inf. esq.) 3 Espessura oriental (esq.).

Leia mais

Túmulo de Any (TA 23)

Túmulo de Any (TA 23) Túmulo de Any (TA 23) Vestíbulo 1 Seis estelas oferecidas por subordinados. Pls. XXI-XXIII Fachada 2, 3 Lintel: A família real adorando Aton. Ombreiras: Cartelas divinas e reais. Na parte inferior, Any

Leia mais

Túmulo de Mahu (TA 9)

Túmulo de Mahu (TA 9) Túmulo de Mahu (TA 9) 4 Mahu entoa um hino a Aton. Pls. XXIX (sup. esq.). Fachada 1, 2 Entrada, ombreiras. Petições funerárias. Pls. XXVII (dir. e esq.). Entrada 3 Espessura. Em cima: O casal régio diante

Leia mais

Túmulo de May (TA 14)

Túmulo de May (TA 14) Túmulo de May (TA 14) Fachada 1, 2 Extremidade norte do lintel, com restos de uma cena envolvendo 3 princesas e Mutnedjemet, Pl. V (sup.). Ombreiras: Petição funerária, Pl. IV (esq. e dir.). Entrada 3

Leia mais

Túmulo do vizir Ramose (TT 55)

Túmulo do vizir Ramose (TT 55) Túmulo do vizir Ramose (TT 55) 1 Duas estelas não acabadas. 2 Lintel exterior: o defunto ajoelhado em adoração. Ombreiras: Textos na parte superior, Ramose sentado, na parte inferior. Espessura esq. O

Leia mais

Túmulo amarniano de Parennefer (TA 7)

Túmulo amarniano de Parennefer (TA 7) Túmulo amarniano de Parennefer (TA 7) 7 Espessura. A família real e seus servidores. Pl. III (dir.), VII (sup. dir.), VII (esq.). 8 Espessura. Adoração de Panehesy. Pl. III (esq.), VIII (dir.). Câmara

Leia mais

Túmulo de Meriré II, TA 2

Túmulo de Meriré II, TA 2 Túmulo de Meriré II, TA 2 1, 2 Pl. XXIX (inf.) 3 Pl. XXXI 4 Pl. XXX 5 Pl. XXXII, XLVI 6 PL XXXIII - XXXVI 7,8 Pl. XXIXVII-XL 9, 10 Pl. XLI Fig. 1 Distribuição das cenas ao longo do túmulo. Equivalência

Leia mais

Túmulo de Panehesy (TA 6)

Túmulo de Panehesy (TA 6) Túmulo de Panehesy (TA 6) Fachada 1, 2 Lintel. A família real adorando Aton. Pls. V (sup.), VI (esq. e dir.). Entrada e Vestíbulo exterior 3 Espessura. A família real adorando Aton. Na base Panehesy entoa

Leia mais

Túmulo de Meriré I (TA 4)

Túmulo de Meriré I (TA 4) Túmulo de Meriré I (TA 4) Fachada 1,2 Pl. XXV, médio inferior. Lintel. O defunto ajoelha diante das cartelas de Aton Entrada da antecâmara Espessuras 3,4 O defunto e hinos. Pl. IV, XLI, Tecto Pl. XXXIX,

Leia mais

ICONOTEXTUALIDADE DOS TÚMULOS DE FUNCIONÁRIOS RÉGIOS DURANTE O PERÍODO AMARNIANO. ANEXOS

ICONOTEXTUALIDADE DOS TÚMULOS DE FUNCIONÁRIOS RÉGIOS DURANTE O PERÍODO AMARNIANO. ANEXOS ICONOTEXTUALIDADE DOS TÚMULOS DE FUNCIONÁRIOS RÉGIOS DURANTE O PERÍODO AMARNIANO. ANEXOS PAULO JORGE BORGES CARREIRA Orientadores: Professor Doutor José das Candeias Sales (Universidade Aberta) Professor

Leia mais

Túmulo de Huya (TA 1)

Túmulo de Huya (TA 1) Túmulo de Huya (TA 1) A fig. 1 representa a planta e a secção longitudinal do túmulo de Huya, estando igualmente indicada a distribuição das várias cenas e sua correspondência com a planta de Davies. Entrada

Leia mais

HISTÓRIA DAS ARTES E ESTÉTICA ARTE EGÍPCIA. Uniaraxá Arquitetura e Urbanismo 2015/2 Prof. M.Sc. Karen Keles

HISTÓRIA DAS ARTES E ESTÉTICA ARTE EGÍPCIA. Uniaraxá Arquitetura e Urbanismo 2015/2 Prof. M.Sc. Karen Keles HISTÓRIA DAS ARTES E ESTÉTICA Uniaraxá Arquitetura e Urbanismo 2015/2 Prof. M.Sc. Karen Keles - Às margens do Rio Nilo 2 Inicia-se cerca de 3150 a.c.! Unificação dos reinos do Alto e do Baixo Egito! Termi

Leia mais

Túmulo de Aper-El (Bubasteion I.1)

Túmulo de Aper-El (Bubasteion I.1) Túmulo de Aper-El (Bubasteion I.1) O túmulo de Aper-El (Bubasteion I.1) integra os chamados Túmulos do Bubasteion e foi descoberto por Alain Zivie e por ele estudado ao longo dos últimos anos 1. A fig.1

Leia mais

Túmulo de Tutu (TA 8)

Túmulo de Tutu (TA 8) Túmulo de Tutu (TA 8) Fachada 1, 2 Entrada. Lintel e ombreiras. Pls. XV (esq.), XIII (dir.), XXXV (centro, dir.). Entrada 3 Espessura. A família real adora Aton. Em baixo, Tutu, ajoelhado, entoa um hino.

Leia mais

Sacerdotes e Monarcas, enfrentamentos pelo poder na. Prof. Marcio Sant Anna dos Santos

Sacerdotes e Monarcas, enfrentamentos pelo poder na. Prof. Marcio Sant Anna dos Santos Sacerdotes e Monarcas, enfrentamentos pelo poder na XVIII dinastia egípcia Prof. Marcio Sant Anna dos Santos Linha temporal do Egito antigo Período dinástico inicial (c. 3150-2868 a.c.) Menés primeiro

Leia mais

Assunto. A presença de Deus no meio de Seu povo

Assunto. A presença de Deus no meio de Seu povo Assunto A presença de Deus no meio de Seu povo 70 almas Israel torna-se grande em número Novo Faraó - antipatia e crueldade Escravidão dos descendentes de Israel Quanto mais opressão, mais numerosos se

Leia mais

Rosa Silva ( Azoriana )

Rosa Silva ( Azoriana ) Rosa Silva ( Azoriana ) ISSUU PUBLICATIONS / Outubro de 2015 Sumário O Rosário das Nações, 1 Aos poetas da Região, 2 Sonhando acordada, 3 SERRETA EM CANÇÃO, 4 O Rosário das Nações Um coração que adora

Leia mais

Priscila Morais Petrônio Gomes TEOR/HIST ARQ/URB-ARQ/URB II

Priscila Morais Petrônio Gomes TEOR/HIST ARQ/URB-ARQ/URB II Priscila Morais Petrônio Gomes TEOR/HIST ARQ/URB-ARQ/URB II Períodos / Dinastias. 3100-2950 a.c. Primeira e Segunda Dinastias 2950-2575 a.c. Período Dinástico Primitivo (1.ª 3.ª Dinastias) 2575-2150 a.c.

Leia mais

Entrada: Quem É Esta Que Avança Como Aurora

Entrada: Quem É Esta Que Avança Como Aurora Entrada: Quem É Esta Que Avança Como Aurora Quem é esta que avança como aurora Temível como exército em ordem de batalha Brilhante como o sol e como a lua Mostrando os caminhos aos filhos seus Ah, ah,

Leia mais

ÊXODO INTRODUÇÃO DIVISÃO FATOS IMPORTANTES

ÊXODO INTRODUÇÃO DIVISÃO FATOS IMPORTANTES INTRODUÇÃO DIVISÃO FATOS IMPORTANTES Êxodo ( saída ou partida ) Também é chamado de O Livro da Aliança : Para quem foi escrito este livro? Para os israelitas. Por quem foi escrito (autor)? Moisés. Em qual

Leia mais

QUÃO GRANDE É O MEU DEUS (Chris T./Jesse R.)

QUÃO GRANDE É O MEU DEUS (Chris T./Jesse R.) QUÃO GRANDE É O MEU DEUS (Chris T./Jesse R.) Com esplendor de um rei Em majestade e luz Faz a terra se alegrar, faz a terra se alegrar Ele é a própria luz E as trevas vão fugir Tremer com sua voz, tremer

Leia mais

Questões importantes:

Questões importantes: Êxodo 20.1-3 A QUEM VOCÊ ADORA Questões importantes: Quem é o seu Deus? A quem você realmente adora? Quem ou o que ocupa o primeiro lugar em sua vida? A QUEM VOCÊ ADORA IMPORTANTE É comum perceber uma

Leia mais

Saudai o Nome de Jesus! 1.Saudai o nome de Jesus; Ó anjos, vos prostrai. O Filho do glorioso Deus, Com glória coroai!

Saudai o Nome de Jesus! 1.Saudai o nome de Jesus; Ó anjos, vos prostrai. O Filho do glorioso Deus, Com glória coroai! ALL HAIL KING JESUS Salve! Rei Jesus Salve! Emanuel Rei dos Reis, Senhor dos Senhores, A Brilhante Estrela da Manhã Por toda eternidade nós cantaremos Seus louvores E reinaremos com Ele por toda eternidade

Leia mais

Eu tenho uma aliança que não pode quebrar Eu tenho uma aliança que não tem fim Ab7M Bb9 Csus

Eu tenho uma aliança que não pode quebrar Eu tenho uma aliança que não tem fim Ab7M Bb9 Csus Eu Tenho Uma Aliança Tom: # Afinação: Eb Ab b Gb Eb Intro: Csus Csus Csus Antes de tudo antes do mundo antes de tudo ser eus é Csus Maravilhoso o meu Pai eterno conselheiro Principe da Paz Eu tenho uma

Leia mais

TARítulo da aula A arte no Egito

TARítulo da aula A arte no Egito TARítulo da aula A arte no Egito Prof. Lilian Rodrigues 6º ano Arte no Egito Professora: Lilian Rodrigues A Pedra da União O mais antigo documento egípcio, também conhecido como a paleta de Nãrmer. Simboliza

Leia mais

Louvor de Raízes: Infinitamente

Louvor de Raízes: Infinitamente Louvor de Raízes: Infinitamente Deus dos Antigos Tu és Santo Em todo o tempo eu louvarei ao Senhor Ergamos nossa voz Nas estrelas louvor Maravilhoso - louvor A Ti Senhor (Nós te buscaremos) Palavra - Infinitamente

Leia mais

ESCATOLOGIA BÍBLICA. Apocalipse

ESCATOLOGIA BÍBLICA. Apocalipse ESCATOLOGIA BÍBLICA Apocalipse 10.1-11 Os anjos e os sete trovões. João e o livrinho 1 Vi outro anjo forte descendo do céu, envolto em nuvem, com o arco-íris por cima de sua cabeça; o rosto era como o

Leia mais

Principais características da arte egípcia

Principais características da arte egípcia A Arte no Egito Principais características da arte egípcia Arquitetura Construções de grandes proporções (palácios e templos). Os egípcios foram os primeiros a usar a coluna nas construções. Monumentos

Leia mais

Galeria Arte do Egito. Prof. Fábio San Juan Curso História da Arte em 28 dias 01 a 28 de fevereiro de

Galeria Arte do Egito. Prof. Fábio San Juan Curso História da Arte em 28 dias 01 a 28 de fevereiro de Galeria Arte do Egito Prof. Fábio San Juan Curso História da Arte em 28 dias 01 a 28 de fevereiro de 2018 www.apreciandoarte.com.br Egito O Egito é uma dádiva do Nilo Heródoto Kemet, o nome antigo em egípcio,

Leia mais

HOJE É TEMPO DE LOUVAR

HOJE É TEMPO DE LOUVAR HOJ É TMPO LOUVR G G / 1.Hoje é tempo de louvar a eus. G m nós agora habita teu spírito. G 4 G 4 ntão é só cantar e a risto exaltar m /F# G G#º e sua glória encherá este lugar. G Bm11 Vem louvar, Bm11

Leia mais

Meu Deus, vem libertar-me, não demores, Senhor Em socorrer! Só tu és o meu arrimo, Libertador, vem depressa me valer!

Meu Deus, vem libertar-me, não demores, Senhor Em socorrer! Só tu és o meu arrimo, Libertador, vem depressa me valer! ABERTURA 18º DOMINGO DO TEMPO COMUM ANO C Meu Deus, vem libertar-me, não demores, Senhor Em socorrer! Só tu és o meu arrimo, Libertador, vem depressa me valer! 1. A nação que ele governa, é feliz com tal

Leia mais

Conchal/SP - Diocese de Limeira

Conchal/SP - Diocese de Limeira 1. Mantra IFRAS - São João Maria Vianney onchal/sp - iocese de Limeira Gm F7 Bb m 7 Eu me lanço nos teus braços, ó Senhor e coloco em tuas mãos o Fmd G7 m Gm 7 Gm meu vi---ver! Basta-me a tua graças, basta-me

Leia mais

A Escolhida (509) D F#7 Bm7 F#7 Uma entre todas foi a escolhida: foste tu Maria, serva preferida. G Gm F#m Bm E7/9 A7 A5+

A Escolhida (509) D F#7 Bm7 F#7 Uma entre todas foi a escolhida: foste tu Maria, serva preferida. G Gm F#m Bm E7/9 A7 A5+ Page 8 of 229 Autoria: D. R. A Escolhida (509) D F#7 Bm7 F#7 Uma entre todas foi a escolhida: foste tu Maria, serva preferida. G Gm F#m Bm E7/9 A7 A5+ Mãe do meu Senhor, Mãe do meu Salvador. D Bm G A7

Leia mais

Maria de Nazaré, Virgem Imaculada, fostes por Deus escolhida e preparada, para seres a Mãe do Teu Filho Jesus!

Maria de Nazaré, Virgem Imaculada, fostes por Deus escolhida e preparada, para seres a Mãe do Teu Filho Jesus! Oração ao acender as velas da coroa de Advento: No nosso caminho para a Luz, brilhas agora, ó Maria, como a Estrela de Esperança : Maria de Nazaré, Virgem Imaculada, fostes por Deus escolhida e preparada,

Leia mais

DIGO NÃO AO MAL. Lição 1 Curso Fé 7 Resistir JARDIM. OBJETIVO Que a criança aprenda a resistir a todo mal que vier contra a vida dela.

DIGO NÃO AO MAL. Lição 1 Curso Fé 7 Resistir JARDIM. OBJETIVO Que a criança aprenda a resistir a todo mal que vier contra a vida dela. DIGO NÃO Lição 1 Curso Fé 7 Resistir Que a criança aprenda a resistir a todo mal que vier contra a vida dela. Então Jesus foi conduzido pelo Espírito ao deserto para ser tentado pelo diabo. (Mateus 4.1)

Leia mais

Assunção da Virgem Maria

Assunção da Virgem Maria Assunção da Virgem Maria Exultemos de alegria no Senhor, ao celebrar este dia de festa em honra da Virgem Maria. Na sua Assunção alegram-se os Anjos e cantam louvores ao Filho de Deus. Perdoa-nos, Senhor.

Leia mais

Egito Antigo Prof. Edmar Silva Fundamental II - 6 ano

Egito Antigo Prof. Edmar Silva Fundamental II - 6 ano Egito Antigo Prof. Edmar Silva Fundamental II - 6 ano Egito Antigo Nomenclatura Os egípcios chamaram sua terra das seguintes formas: a) Kemet: terra negra; b) Decheret: terra vermelha; c) Taui: as duas

Leia mais

Recuperando a Prática do Lamento

Recuperando a Prática do Lamento Recuperando a Prática do Lamento Salmo 63 1. Ó Deus, tu és o meu Deus forte; eu te busco ansiosamente; a minha alma tem sede de ti; meu corpo te almeja, como terra árida, exausta, sem água. 2. Assim, eu

Leia mais

Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós. Coração Imaculado de Maria, sede a nossa salvação.

Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós. Coração Imaculado de Maria, sede a nossa salvação. Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós. Coração Imaculado de Maria, sede a nossa salvação. 5 Introdução A devoção ao Imaculado Coração de Maria é uma das mais belas manifestações

Leia mais

Seminário de Crianças e Intermediários - Março/2018 Tema: Certamente Cedo Venho Lista de louvores a serem cantados:

Seminário de Crianças e Intermediários - Março/2018 Tema: Certamente Cedo Venho Lista de louvores a serem cantados: Seminário de Crianças e Intermediários - Março/2018 Lista de louvores a serem cantados: 1a Aula: Período de Louvor de Crianças e Intermediários 1- Perdoa-me, Senhor (06) 2- Deus criou os céus (177) 3-

Leia mais

42ª Assembleia. Diocesana de Pastoral

42ª Assembleia. Diocesana de Pastoral A PAZ AMIGO A Paz amigo eu tenho em seu abraço em seu abraço amigo eu tenho a paz A Paz amigo eu tenho em seu abraço em seu abraço amigo eu tenho a paz A paz que acalma, a calma que faz a gente ser mais

Leia mais

SEMPRE ORANDO. Cálida e fervorosa oração penetra os céus e chega a Deus.

SEMPRE ORANDO. Cálida e fervorosa oração penetra os céus e chega a Deus. SEMPRE ORANDO Cálida e fervorosa oração penetra os céus e chega a Deus. AOS ORANTES Que a oração seja sempre em nossas vidas a companheira de todas as horas as asas que nos elevam a melhor ferramenta de

Leia mais

SEMPRE ORANDO. A oração abre caminho para o encontro com o Mestre Interior. Depois nos unifica com Ele.

SEMPRE ORANDO. A oração abre caminho para o encontro com o Mestre Interior. Depois nos unifica com Ele. A oração abre caminho para o encontro com o Mestre Interior. SEMPRE ORANDO Depois nos unifica com Ele. Em seguida, ensina-nos que a vida é comunhão, é trabalho silencioso de almas unidas numa só luz para

Leia mais

Página dos Leitores. II Domingo de Advento C 2009

Página dos Leitores. II Domingo de Advento C 2009 Oração ao acender as duas velas da coroa de advento Página dos Leitores Senhor nosso Deus: Desenhamos, cada dia, no coração, a Estrela da manhã, que anuncia o Sol da justiça, pronto a nascer e a brilhar

Leia mais

EXTENSÃO CURRICULAR: RELIGIÃO, ARTE, FILOSOFIA, HISTÓRIA, GEOGRAFIA, LINGUAGEM, EXPRESSÃO ORAL E ESCRITA.

EXTENSÃO CURRICULAR: RELIGIÃO, ARTE, FILOSOFIA, HISTÓRIA, GEOGRAFIA, LINGUAGEM, EXPRESSÃO ORAL E ESCRITA. REFORMAS A QUALQUER PREÇO: AKENATON DURAÇÃO: 50 GRAU: 4-12 EXTENSÃO CURRICULAR: RELIGIÃO, ARTE, FILOSOFIA, HISTÓRIA, GEOGRAFIA, LINGUAGEM, EXPRESSÃO ORAL E ESCRITA. CRÉDITOS: Maria D. De Corona, professora

Leia mais

Entrada: Hino da CF 2019

Entrada: Hino da CF 2019 Entrada: Hino da CF 2019 (Mulheres) Eis que o Senhor fez conhecer a salvação E revelou sua justiça às nações Que, neste tempo quaresmal, nossa oração Transforme a vida, nossos atos e ações (Coro) Pelo

Leia mais

Ofício da Imaculada Conceição

Ofício da Imaculada Conceição Este Ofício foi escrito na Itália, em Latim, no Século XV, pelo franciscano Bernardino Bustis, e foi aprovado pelo Papa Inocêncio XI, em 1678. Ele foi trazido para o Brasil pelos portugueses, que colocaram

Leia mais

E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. Gênesis 1.27

E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. Gênesis 1.27 E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se

Leia mais

REGULAMENTO OFICIAL. Alfabeto Bíblico

REGULAMENTO OFICIAL. Alfabeto Bíblico REGULAMENTO OFICIAL Alfabeto Bíblico Tem como objetivo levar o competidor a encontrar na Bíblia versículos que comecem com cada letra do alfabeto da língua portuguesa e contenham em seu texto, uma palavra-chave,

Leia mais

És Real Pra Mim. Tom: C#

És Real Pra Mim. Tom: C# És Real Pra Mim Tom: # # És real pra mim # És fiel a mim # # Tua graça alcançou meu coração # És meu salvador # Que me resgatou # # Tua graça alcançou meu coração m # u cantarei que te encontrei # # u

Leia mais

DESAFIA-TE #FAZERMARAVILHAS #NOPRESÉPIO 2ª FEIRA 12 DE DEZEMBRO ESTRELA A QUE GUIA

DESAFIA-TE #FAZERMARAVILHAS #NOPRESÉPIO 2ª FEIRA 12 DE DEZEMBRO ESTRELA A QUE GUIA 2ª FEIRA 12 DE DEZEMBRO ESTRELA A QUE GUIA DESAFIA-TE #FAZERMARAVILHAS #NOPRESÉPIO Bom dia! Estamos quase a chegar ao último dia de aulas e já ouvimos falar de tantas pessoas que nos ajudam a preparar

Leia mais

Tradução de Julia da Rosa Simões

Tradução de Julia da Rosa Simões Tradução de Julia da Rosa Simões Copyright do texto e das ilustrações 2007, 2013 by Actes Sud Grafia atualizada segundo o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990, que entrou em vigor no Brasil

Leia mais

Salmo. Celebração do Matrimónio - Ritual Romano Salmo. Salmo 32 (33), 12 e (R. 5b)

Salmo. Celebração do Matrimónio - Ritual Romano Salmo. Salmo 32 (33), 12 e (R. 5b) Celebração do Matrimónio - Ritual Romano 32 (33), 12 e 18.20-21.22 (R. 5b) Refrão: A bondade do Senhor encheu a terra. Ou: A terra está cheia da bondade do Senhor. Feliz a nação que tem o Senhor por seu

Leia mais

HINÁRIO SANTA MISSA. Mestre Irineu. Raimundo Irineu Serra 1. Tema 2012: Flora Brasileira Glória da Manhã

HINÁRIO SANTA MISSA. Mestre Irineu. Raimundo Irineu Serra 1. Tema 2012: Flora Brasileira Glória da Manhã HINÁRIO SANTA MISSA Tema 2012: Flora Brasileira Glória da Manhã Mestre Irineu Raimundo Irineu Serra 1 www.hinarios.org 2 01 SENHOR AMADO Para os tempos que estavas no mundo Mandaram te chamar Na casa da

Leia mais

A CIDADE SANTA DO APOCALIPSE A NOVA JERUSALÉM. vivendopelapalavra.com. Por: Helio Clemente

A CIDADE SANTA DO APOCALIPSE A NOVA JERUSALÉM. vivendopelapalavra.com. Por: Helio Clemente A CIDADE SANTA DO APOCALIPSE A NOVA JERUSALÉM vivendopelapalavra.com Por: Helio Clemente Todos os grandes intérpretes do Apocalipse adotam uma visão paralela das descrições do livro, as sete igrejas, os

Leia mais

Natividade de Maria Sex, 08 de Setembro de :27

Natividade de Maria Sex, 08 de Setembro de :27 O Teu nascimento, Mãe de Deus, trouxe alegria para toda a esfera terrestre, pois de Ti nasceu o Sol da Justiça, Cristo, o nosso Deus, diz um antigo hino oriental sobre o nascimento de Nossa Senhora. Seu

Leia mais

Foi contra vós, só contra vós que eu pequei

Foi contra vós, só contra vós que eu pequei ABERTURA 3º DOMINGO DA QUARESMA ANO A Introdução: Em7 (-5) A7 Dm G C (C 7 ) F C F Senhor, tende compaixão Bb Dm C do vosso povo que acolhe a conversão. Am Dm (C) Bb Reacendei em nós a chama batismal. F/C

Leia mais

01. SENHOR AMADO (GERMANO GUILHERME) PARA OS TEMPOS QUE ESTAVAS NO MUNDO

01. SENHOR AMADO (GERMANO GUILHERME) PARA OS TEMPOS QUE ESTAVAS NO MUNDO 01. SENHOR AMADO (GERMANO GUILHERME) PARA OS TEMPOS QUE ESTAVAS NO MUNDO MANDARAM TE CHAMAR NA CASA DA MÃE SANTÍSSIMA, PARA TI, PARA TI TE APRESENTAR. SENHORA MÃE SANTÍSSIMA, EU VIM ME APRESENTAR. ATENDER

Leia mais

SENHOR QUE VIESTE SALVAR OS CORAÇÕES ARREPENDIDOS. Ó CRISTO, QUE VIESTE CHAMAR OS PECADORES HUMILHADOS.

SENHOR QUE VIESTE SALVAR OS CORAÇÕES ARREPENDIDOS. Ó CRISTO, QUE VIESTE CHAMAR OS PECADORES HUMILHADOS. Entrada: Te Amarei Me chamaste para caminhar na vida contigo Decidi para sempre seguir-te, não voltar atrás Me puseste uma brasa no peito e uma flecha na alma É difícil agora viver sem lembrar-me de ti

Leia mais

Entrada: Eis-me Aqui, Senhor. Eis-me aqui, Senhor! Eis-me aqui, Senhor! Pra fazer Tua Vontade, pra viver do Teu Amor

Entrada: Eis-me Aqui, Senhor. Eis-me aqui, Senhor! Eis-me aqui, Senhor! Pra fazer Tua Vontade, pra viver do Teu Amor Entrada: Eis-me Aqui, Senhor Eis-me aqui, Senhor! Eis-me aqui, Senhor! Pra fazer Tua Vontade, pra viver do Teu Amor Pra fazer Tua Vontade, pra viver do Teu amor Eis-me aqui, Senhor! 1.O Senhor é o Pastor

Leia mais

BOM DIA DIÁRIO. Guia: Em nome do Pai

BOM DIA DIÁRIO. Guia: Em nome do Pai Guia: 2.º Ciclo: Padre Aníbal Afonso 3.º Ciclo: Professor Paulo Silva BOM DIA DIÁRIO Segunda-feira (01.06.2015) Dia Mundial da criança Hoje, canto a amizade Re- Que me envolve e me dá a paz que preciso.

Leia mais

Cânticos para Missa Advento/2016

Cânticos para Missa Advento/2016 Santuário das Almas/Icaraí Cânticos para Missa Advento/2016 Data 17/12 www.oficinademusica.org Procissão de Entrada: Vamos Celebrar Todos reunidos na casa de Deus Com cantos de alegria e grande louvor

Leia mais

ÍNDICE. Prefácio... 7

ÍNDICE. Prefácio... 7 ÍNDICE Prefácio... 7 Antes que o Tempo fosse... 17 Nova Ilusão... 18 A minha alma ajoelha ante o mistério... 19 Paraíso... 20 Ascensão... 21 Além-Deus... 22 i. Abismo... 22 ii. Passou... 23 iii. A voz

Leia mais

Todos os domingos à tarde, depois do culto da manhã na igreja, o pastor e seu filho de 11 anos saíam pela cidade e entregavam folhetos evangelísticos.

Todos os domingos à tarde, depois do culto da manhã na igreja, o pastor e seu filho de 11 anos saíam pela cidade e entregavam folhetos evangelísticos. Todos os domingos à tarde, depois do culto da manhã na igreja, o pastor e seu filho de 11 anos saíam pela cidade e entregavam folhetos evangelísticos. Numa tarde de domingo, quando chegou à hora do pastor

Leia mais

O Olho Egípcio dos Barcos dos Pescadores da Costa de Caparica

O Olho Egípcio dos Barcos dos Pescadores da Costa de Caparica FOLHA INFORMATIVA ESPECIAL Nº18-2010 O Olho Egípcio dos Barcos dos Pescadores da Costa de Caparica Autor: Prof. Doutor José Sales, Egiptólogo, Docente da Universidade Aberta Creio que se justifica, de

Leia mais

APÓCRIFOS DA BÍBLIA KING JAMES 1611 ORAÇÃO de Azarias e a canção dos três judeus. Oração de Azarias e a canção dos três judeus

APÓCRIFOS DA BÍBLIA KING JAMES 1611 ORAÇÃO de Azarias e a canção dos três judeus. Oração de Azarias e a canção dos três judeus APÓCRIFOS DA BÍBLIA KING JAMES 1611 ORAÇÃO de Azarias e a canção dos três judeus www.scriptural-truth.com Oração de Azarias e a canção dos três judeus A oração de Azarias {1:1} e eles caminharam no meio

Leia mais

Paleolítico VENUS 11/8/2010 PALEOLÍTICO I NFERIOR

Paleolítico VENUS 11/8/2010 PALEOLÍTICO I NFERIOR Paleolítico - a principal característica dos desenhos da Idade da Pedra Lascada é o naturalismo. O artista pintava os seres, um animal, por exemplo, do modo como o via de uma determinada perspectiva, reproduzindo

Leia mais

LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA O Egito está situado no Nordeste da África em meio a dois imensos desertos: o da Líbia e o da Arábia.

LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA O Egito está situado no Nordeste da África em meio a dois imensos desertos: o da Líbia e o da Arábia. LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA O Egito está situado no Nordeste da África em meio a dois imensos desertos: o da Líbia e o da Arábia. O Egito Antigo possuía um território estreito e comprido que compreendia duas

Leia mais

ESCATOLOGIA BÍBLICA. Apocalipse Prof. Davi Albuquerque

ESCATOLOGIA BÍBLICA. Apocalipse Prof. Davi Albuquerque ESCATOLOGIA BÍBLICA Apocalipse 11. 15-19 Prof. Davi Albuquerque A sétima trombeta 15 O sétimo anjo tocou a trombeta, e houve no céu grandes vozes, dizendo: O reino do mundo se tornou de nosso Senhor e

Leia mais

ALMA CRUCIFICADA. A alma que o próprio Senhor Quis voltar seu olhar E quis revelar seus mistérios Prá nela habitar

ALMA CRUCIFICADA. A alma que o próprio Senhor Quis voltar seu olhar E quis revelar seus mistérios Prá nela habitar ALMA CRUCIFICADA A alma que o próprio Senhor Quis voltar seu olhar E quis revelar seus mistérios Prá nela habitar Recebe do Crucificado A prova de amor Forjada aos pés do madeiro Sentirá também sua dor

Leia mais

ROTEIRO PEÇA DE NATAL

ROTEIRO PEÇA DE NATAL ROTEIRO PEÇA DE NATAL O NASCIMENTO DE JESUS Adaptado por Lenardo Sanches (Arraial do Cabo/RJ) (2015) Personagens da peça Narrador (voz) Maria Anjo (espírito de luz) José Isabel Pastores de ovelhas (pessoas)

Leia mais

HINÁRIO SANTA MISSA. Mestre Irineu Raimundo Irineu Serra SENHOR AMADO

HINÁRIO SANTA MISSA. Mestre Irineu Raimundo Irineu Serra SENHOR AMADO HINÁRIO SANTA MISSA Tema 2012: Flora Brasileira Glória da Manhã Mestre Irineu Raimundo Irineu Serra 1 www.hinarios.org 2 01 SENHOR AMADO Para os tempos que estavas no mundo Mandaram te chamar Na casa da

Leia mais

Egito Uma das civilizações mais importantes do Crescente Fértil Atraiu muitos grupos humanos no passado estabelecidos nas proximidades do Rio Nilo

Egito Uma das civilizações mais importantes do Crescente Fértil Atraiu muitos grupos humanos no passado estabelecidos nas proximidades do Rio Nilo 05. ÁFRICA ANTIGA Egito Uma das civilizações mais importantes do Crescente Fértil Atraiu muitos grupos humanos no passado estabelecidos nas proximidades do Rio Nilo cheias anuais e margens muito férteis

Leia mais

CELEBRAÇÃO DE NATAL COMUNIDADE EDUCATIVA

CELEBRAÇÃO DE NATAL COMUNIDADE EDUCATIVA CELEBRAÇÃO DE NATAL COMUNIDADE EDUCATIVA 11 de dezembro de 2014 Abertura: Irmã Regina. Animador: Deus se faz presente na vida de todo ser humano e de todas as formas deixa-nos sentir seu amor e desejo

Leia mais

Paróquia Nsa. Sra. do Sagrado Coração

Paróquia Nsa. Sra. do Sagrado Coração Paróquia Nsa. Sra. do Sagrado Coração Tempo Quaresmal 18/03 A Quaresma é um tempo propício para abrir a porta a cada necessitado e nele reconhecer o rosto de Cristo. Cada um de nós encontra-o no próprio

Leia mais

NOSSA SENHORA APARECIDA

NOSSA SENHORA APARECIDA NOSSA SENHORA APARECIDA Denilson Aparecido Rossi Nossa Senhora Aparecida 1 REFLETINDO No corrente ano de 2017, estamos celebrando os 300 anos da aparição de Nossa Senhora Aparecida. Lembramos que essa

Leia mais

Cânticos para Missa Advento/2016

Cânticos para Missa Advento/2016 Santuário das Almas/Icaraí Cânticos para Missa Advento/2016 Data 17/12 www.oficinademusica.org Entrada : Ouve-se na terra um grito Todos - Ouve-se na terra um grito/ Do povo um grande clamor/ Senhor, abre

Leia mais

A CENTRALIDADE DAS ESCRITURAS. Salmo 19 Luiz Sayão

A CENTRALIDADE DAS ESCRITURAS. Salmo 19 Luiz Sayão A CENTRALIDADE DAS ESCRITURAS Salmo 19 Luiz Sayão Salmo 19 Ao regente do coro: Salmo de Davi. 1 Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos. 2 Um dia declara isso

Leia mais

ASCENSÃO DO SENHOR. «Elevou-Se à vista deles»

ASCENSÃO DO SENHOR. «Elevou-Se à vista deles» ASCENSÃO DO SENHOR LEITURA I Actos 1, 1-11 Leitura dos Actos dos Apóstolos «Elevou-Se à vista deles» No meu primeiro livro, ó Teófilo, narrei todas as coisas que Jesus começou a fazer e a ensinar, desde

Leia mais

IGREJA CRISTÃ MARANATA PES DEPARTAMENTO DE ENSINO

IGREJA CRISTÃ MARANATA PES DEPARTAMENTO DE ENSINO 1- MARANATA VEM SENHOR JESUS Mãos na boca (sinal de falar) Sinal de vem ( mãos para o alto descendo) Vem buscar Tua igreja. Mão na boca falando (sinal de falar) Sinal de vem ( mãos para o alto descendo)

Leia mais

O PROPÓSITO DO NATAL. Hoje na cidade de Davi, lhes nasceu o Salvador... Lucas 2.11

O PROPÓSITO DO NATAL. Hoje na cidade de Davi, lhes nasceu o Salvador... Lucas 2.11 Série: Um Natal de esperança Mensagem: O propósito do Natal (03/04). Introdução: Nesta série temos lembrado que o Natal é fruto de uma promessa de esperança ao nosso mundo, promessa feita pelos profetas

Leia mais

ASCENSÃO DO SENHOR. LEITURA I Actos 1, Leitura dos Actos dos Apóstolos. No meu primeiro livro, ó Teófilo,

ASCENSÃO DO SENHOR. LEITURA I Actos 1, Leitura dos Actos dos Apóstolos. No meu primeiro livro, ó Teófilo, ASCENSÃO DO SENHOR LEITURA I Actos 1, 1-11 Leitura dos Actos dos Apóstolos No meu primeiro livro, ó Teófilo, narrei todas as coisas que Jesus começou a fazer e a ensinar, até ao dia em que foi elevado

Leia mais

Ascensão do Senhor. «Foi elevado ao Céu e sentou-se à direita de Deus»

Ascensão do Senhor. «Foi elevado ao Céu e sentou-se à direita de Deus» Ascensão do Senhor «Foi elevado ao Céu e sentou-se à direita de Deus» Perdão, Senhor. Leitura dos Actos dos Apóstolos Actos 1, 1-11 No meu primeiro livro, ó Teófilo, narrei todas as coisas que Jesus começou

Leia mais

Exercício Extra 27. As três laranjas mágicas

Exercício Extra 27. As três laranjas mágicas Exercício Extra 27 Nome: Turma: LÍNGUA PORTUGUESA 3º ano do Ensino Fundamental Data: 12/09/2016 Data de devolução: 19/09/2016 As três laranjas mágicas Achando que já estava mais que na hora de seu filho

Leia mais

Sociedade. Rigidamente linear; Impossibilidade de ascensão; Valorização da mulher; Família monogâmica; Incesto na família real era permitido.

Sociedade. Rigidamente linear; Impossibilidade de ascensão; Valorização da mulher; Família monogâmica; Incesto na família real era permitido. EGITO Sociedade Rigidamente linear; Impossibilidade de ascensão; Valorização da mulher; Família monogâmica; Incesto na família real era permitido. Religião Elemento cultural mais forte; Sacerdotes monopolizavam

Leia mais

Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus

Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus Paróquia de Barco Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus Missa com crianças Entrada: Linda noite, Linda noite Linda noite de Natal (bis) Introdução A imagem de Maria está aqui ao lado, porque hoje celebramos

Leia mais

Entrada: Eis-me Aqui, Senhor. Eis-me aqui, Senhor! Eis-me aqui, Senhor! Pra fazer Tua Vontade, pra viver do Teu Amor

Entrada: Eis-me Aqui, Senhor. Eis-me aqui, Senhor! Eis-me aqui, Senhor! Pra fazer Tua Vontade, pra viver do Teu Amor Entrada: Eis-me Aqui, Senhor Eis-me aqui, Senhor! Eis-me aqui, Senhor! Pra fazer Tua Vontade, pra viver do Teu Amor Pra fazer Tua Vontade, pra viver do Teu amor Eis-me aqui, Senhor! 1.O Senhor é o Pastor

Leia mais

Annapurna Stotram. Um hino em louvor a Annapurna, A Deusa do alimento e da nutrição. Estrofe 1. Ó Mãe Annapurna, ó Grande Deusa,

Annapurna Stotram. Um hino em louvor a Annapurna, A Deusa do alimento e da nutrição. Estrofe 1. Ó Mãe Annapurna, ó Grande Deusa, Annapurna Stotram Um hino em louvor a Annapurna, A Deusa do alimento e da nutrição Estrofe 1 que sempre outorga felicidade, concede presentes e dissipa o medo; ó oceano de beleza, que proporciona pureza

Leia mais

9º Domingo do Tempo Comum 10º Domingo do Tempo Comum 11º Domingo do Tempo Comum ANO C

9º Domingo do Tempo Comum 10º Domingo do Tempo Comum 11º Domingo do Tempo Comum ANO C CIFRAS DO FOLHETO 1 SANTUÁRIO DIOCESANO DE SÃO SEBASTIÃO 9º Domingo do Tempo Comum 10º Domingo do Tempo Comum 11º Domingo do Tempo Comum ANO C 29 DE MAIO DE 2016 05 DE JUNHO DE 2016 12 DE JUNHO DE 2016

Leia mais

DOCE PRESENÇA VERDADEIRO AMOR

DOCE PRESENÇA VERDADEIRO AMOR DOCE PRESENÇA Ludmila Ferber ISRC BR MKP 0400412 O Espí rito Santo está aqui Sua doce presença Podemos sentir Como brisa suave Em nossos corações Como um rio de graça Amor e perdão Presença que nos cura

Leia mais

O dia do Senhor virá com juízo sobre todo o mal. vem depressa! Vem depressa Grande bênção está a te esperar (2x)

O dia do Senhor virá com juízo sobre todo o mal. vem depressa! Vem depressa Grande bênção está a te esperar (2x) 1 SEI QUE NA CRUZ Vira as palmas das mãos, fazendo gesto de talvez. Sei que na cruz seu sangue verteu, morreu ali meu Senhor mas no terceiro dia Resgata ressuscitou p ra me dar o céu de amor Eu quero Jesus

Leia mais

Acolhe os oprimidos, em sua casa, o Senhor, É seu abrigo! Só ele se faz temer, Pois a seu povo dá força e poder!

Acolhe os oprimidos, em sua casa, o Senhor, É seu abrigo! Só ele se faz temer, Pois a seu povo dá força e poder! ABERTURA 17º DOMINGO DO TEMPO COMUM ANO C Acolhe os oprimidos, em sua casa, o Senhor, É seu abrigo! Só ele se faz temer, Pois a seu povo dá força e poder! 1. A nação que ele governa, é feliz com tal Senhor.

Leia mais

A MANIFESTAÇÃO DE DEUS: JESUS CRISTO

A MANIFESTAÇÃO DE DEUS: JESUS CRISTO A MANIFESTAÇÃO DE DEUS: JESUS CRISTO JOÃO 3:16 PR. LUIZ CARLOS MUNIZ JOÃO 3:16-21 Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas

Leia mais

Santa Missa. Mestre Raimundo Irineu Serra

Santa Missa. Mestre Raimundo Irineu Serra Santa Missa Mestre Raimundo Irineu Serra 1. SENHOR AMADO Para os tempos que estavas no mundo Mandaram te chamar Na casa da Mãe Santíssima Pra ti pra ti te apresentar Senhora Mãe Santíssima Eu vim me apresentar

Leia mais

Mês Vocacional & Festa da Assunção de Nsa. Senhora

Mês Vocacional & Festa da Assunção de Nsa. Senhora Mês Vocacional & Festa da Assunção de Nsa. Senhora Entrada: EIS-ME AQUI SENHOR! EIS-ME AQUI SENHOR! (2x) PRA FAZER TUA VONTADE PRA VIVER NO TEU AMOR PRA FAZER TUA VONTADE PRA VIVER NO TEU AMOR EIS-ME AQUI

Leia mais