Exma. Senhora Chefe do Gabinete de Sua Excelência a Presidente da Assembleia da República Dra. Noémia Pizarro RESPOSTA À PERGUNTA N.º 1753/XII/3.
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- Sônia Ximenes Canela
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1 Exma. Senhora Chefe do Gabinete de Sua Excelência a Presidente da Assembleia da República Dra. Noémia Pizarro SUA REFERÊNCIA SUA COMUNICAÇÃO DE NOSSA REFERÊNCIA Nº: 3479 ENT.: 2929 PROC. Nº: DATA 27/06/2014 ASSUNTO: RESPOSTA À PERGUNTA N.º 1753/XII/3.ª Encarrega-me a Secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade de junto enviar cópia do ofício n.º 850, de 27 de junho, remetido pelo Gabinete do Senhor Ministro da Presidência e dos Assuntos Parlamentares, sobre o assunto supra mencionado. Com os melhores cumprimentos, A Chefe do Gabinete Marina Resende Gabinete da Secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade Palácio de São Bento (A.R.) Lisboa, TEL /06 FAX gabinete.seapi@pcm.gov.pt
2 GABINETE DA SECRETÁRIA DE ESTADO DOS ASSUNTOS PARLAMENTARES E DA IGUALDADE ENTRADA N.º 2929 DATA: 27/06/2014 GOVERNO DE PRESIOENCIA DO CONSElHO Exma. Senhora Chefe do Gabinete de S. Exa. a Secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade Dr. 3 Marina Resende Ref. a 850/CGAB/MPAP/2014 Lisboa, 27 de junho de 2014 Assunto: Pergunta n.o 1753/ XII/ 3:, de 28 de maio de 2014 Ofício n.o 2974, de Na sequência do ofício supra identificado e em resposta à pergunta n.o 1753/ XII/ 3:, de 28 de maio de 2014, da Senhora Deputada Rita Rato, do PCP, encarrega-me o Senhor Ministro da Presidência e dos Assuntos Parlamentares de informar que, até à entrada em vigor do decreto-lei n.o 248-A/ 2008, de 31 de dezembro, o exercício de funções de ensino ou treino da natação não exigia qualquer certificação oficial, cabendo às entidades empregadoras estabelecer os critérios de acesso a esta atividade. Os licenciados que pretendiam enveredar pelo treino ou ensino da natação recorriam à Federação Nacional de Natação que, perante o vazio legislativo, apreciava, no âmbito dos seus regulamentos, a formação académica apresentada pelos interessados e atribuía uma qualificação de treinador, condicionada à apreciação técnica que a própria federação realizava sobre cada pedido. Com a entrada em vigor do Decreto-Lei n.o 248-A/ 2008, de 31 de dezembro, passou a ser exigido um título profissional de treinador de natação a todos os técnicos que exerciam funções de ensino, aperfeiçoamento ou treino da natação, com exceção do exercício de funções educativas no âmbito do Sistema Nacional de Qualificações. Rua Prol. Gomes Teixeira, 2. 7, Lisboa, TEL FAX gabinete.mpap@pcm.gov.pt I relacoes.publicas@pcm.gov.pt
3 PRESID~NCtA DO CONSELHO o mesmo decreto-lei estabeleceu um regime transitório, que vigorou de janeiro de 2009 a junho de 2012, durante o qual, aqueles licenciados, podiam solicitar a apreciação das suas qualificações académicas à Federação Portuguesa de Natação, sendo os respetivos certificados convertidos em cédulas de treinador de desporto. o Instituto Português do Desporto e Juventude, I.P. (IPDJ,I.P.), autoridade nacional para as profissões regulamentadas no sector do desporto conforme estabelecido pela Portaria n.o 367/2012, de 6 de novembro, assumiu, desde setembro de 2012, a competência para a realização dos procedimentos de equivalência à formação académica na área da Educação Física e do Desporto. Em junho de 2013, foi publicado o regulamento do reconhecimento de formação académica e teve inicio o processo de atribuição de qualificações como treinador de desporto, nas várias modalidades, por reconhecimento de qualificação obtida no ensino superior. Este processo é desencadeado pela candidatura apresentada pelas instituições de ensillo superior relativa aos respetivos cursos de licenciatura e mestrado, os quais são depois apreciados, pelo IPDJ, I.P., nas três componentes da formação de treinadores (formação geral, formação específica e estágio de treinador) e pelas federações desportivas nas componentes específicas. De salientar que esta apreciação ocorre tendo em consideração o novo referencial curricular de formação de treinadores, instituído pelo programa nacional de formação de treinadores que altera o paradigma da formação de treinadores e estipula rigorosamente um tronco núnimo de conhecimentos numa determinada modalidade desportiva muito mais exigente do que até então estava definido. o reconhecimento dos cursos depende da conclusão por parte das federações de todas as tarefas associadas à caracterização dos cursos de treinadores da modalidade. Trata-se de um processo complexo do ponto de vista técnico, que tem sofrido atraso e cuja resolução passa pela elaboração dos referenciais específicos da natação, sendo a Federação Portuguesa de Natação a única entidade com competência para a elaboração dos mesmos. Este processo de reconhecimento dos cursos está a decorrer com a normalidade possível, pois a exigência de formação foi substancialmente alterada, havendo que recolher os contributos necessários das federações..rua Prof. Gomes Teixeira, , Lisboa. TEL 'fax gabinele.mpap@pcm.go\l.dt r relacoes.publicas@pcm.gov.pt
4 PRESIDENClA DO CONSELHD Salienta-se, no que se refere ao tronco mínimo de formação para o exercício da profissão de treinador e para um curso de licenciatura ser válido para obtenção do titulo de treinador de desporto, numa determinada modalidade desportiva, a exigência de formação geral, de formação específica e a realização de um estágio, situação que muitos cursos de Desporto em Portugal não satisfaziam, de acordo com a avaliação realizada pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (A3ES). A formação de treinadores de natação está estruturada em quatro disciplinas: natação pura, polo aquático, natação sincronizada e saltos para a água. Na estruturação do percurso de formação dos seus treinadores, a Federação Portuguesa de Natação definiu um grau inicial (grau I), atribuindo competências básicas para todas as disciplinas aos seus treinadores. De acordo com os dados atuais, as licenciaturas na área da Educação Física e do Desporto não abordam as quatro disciplinas da natação, o que dificulta o reconhecimento dos cursos e a correspondente atribuição do título profissional de grau I aos respetivos licenciados. Esta situação já foi analisada com a federação portuguesa de natação, tendo o IPDj, I.P., apresentado uma proposta de resolução para a situação profissional dos licenciados que se encontrem nestas condições. Compete à Federação Portuguesa de Natação decidir sobre esta proposta. Verifica-se, assim, que algumas situações de prejuízos profissionais invocados por profissionais da área da natação poderiam ter sido evitadas se os mesmos tivessem requerido o titulo profissional, durante os diversos períodos transitórios previstos na lei, sendo que o último período transitório teve a duração de 33 meses. No entanto, o IPDj, I.P., tem reunido regularmente com a Federação Portuguesa de Natação no sentido de criar as condições para que, com a maior brevidade, seja possível o acesso ao titulo profissional por parte destes cidadãos. Nestes termos, o IPDj, I.P., aguarda a recepção dos referenciais específicos da natação e os pareceres sobre os cursos do ensino superior para poder formalizar o Contrato-Programa de apoio à formação de Recursos Humanos para 2014, procurando contribuir para que o Rua Prof. Gomes Teixeira, 2-7, Lisboa, TEL FAX EMAll: gabinete.mpap@pcm.gov.pt I relacoes.publicas@pcm.gov_pt
5 PRESID ~ NClA DO CONSELHO trabalho da Federação Nacional de Natação decorra com a maior celeridade possível. Com os melhores cumprimentos o Chefe do Gabinete ~ 1f~ Francisco José Martins Rua Prof. Gomes Teixeira, 2-7, Lisboa, TEl FAX EMAll: gabinete.mpap@pcm.gov,pt I relacoes.publicas@pcm.gov.pt
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