Aula 5: Química da Litosfera

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Aula 5: Química da Litosfera"

Transcrição

1 Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas Depto. de Química Aula 5: Química da Litosfera Prof a. Lilian Silva 2018

2 Química da Litosfera A litosfera (do grego "lithos" = pedra) é a camada sólida mais externa do planeta, constituída por rochas e solo No caso da Terra é denominada como crosta terrestre É um dos três grandes ambientes físicos da Terra, ao lado da hidrosfera e da atmosfera, que, na sua relação enquanto suportes de vida, constituem a biosfera

3 Química da Litosfera O solo pode ser conceituado como um manto superficial formado por rocha desagregada e, eventualmente, cinzas vulcânicas, em mistura com matéria orgânica em decomposição, contendo, ainda, água e ar em proporções variáveis e organismos vivos O solo pode ser representado como um ciclo natural composto por fragmentos de rochas, minerais, água, ar, seres vivos e seus detritos em decomposição. Ele é resultado das interações da litosfera, hidrosfera e atmosfera

4 Química da Litosfera Intemperismo ou meteorização: é o processo natural de decomposição ou desintegração de rochas e solos, e seus minerais constituintes Por ação dos efeitos químicos, físicos e biológicos que resultam da sua exposição aos agentes externos (neles se incluindo os fatores antropogênicos, isto é devido direta ou indiretamente à ação humana ou natural) A litosfera e composta pelas rochas ígneas, sedimentares e metamórficas

5 Química da Litosfera Exemplos de Rochas Ígneas (magmáticas): formadas pela solidificação do magma Magma: é a designação dada nas geociências às massas de rocha em fusão total ou parcial que existem debaixo da superfície da Terra

6 O magma, como líquido, forma-se preferencialmente em ambientes de alta temperatura e baixa pressão situados pouco abaixo da superfície terrestre, em geral entre 15 e 150 km de profundidade

7 Fluxo de lava no Havaí. A lava é o equivalente extrusivo do magma

8 Química da Litosfera Exemplos de Rocha Sedimentar: formadas pela sedimentação de diferentes materiais ao longo dos anos Formadas por deposição de detritos, originados da ação erosiva de outra rocha

9 Química da Litosfera Exemplos de Rocha Metamórfica: formadas a partir das rochas magmáticas e sedimentares Bom-para-a-economia-p%C3%A9ssimo-para-o-meio-ambiente.htm

10 A extrac a o do xisto betuminoso costuma promover destruic a o em vasta escala do terreno circundante. Isso e o que acontece nessa zona do Canada

11 Química da Litosfera Basicamente, os solos formam-se a partir do processo de decomposição das rochas de origem, chamadas de rochas mãe Isso significa dizer que, no início, não existiam solos na Terra, mas apenas grandes e variados grupos rochosos que foram lentamente desgastados pelo clima, pela ação da água e dos ventos e também pelos seres vivos, sobretudo as plantas Com isso, essa lenta desagregação proporcionou a formação de sedimentos, que se mantêm aglomerados e compõem os solos O processo de origem e constituição dos solos é chamado de pedogênese

12 Química da Litosfera Nesse sentido, a formação dos solos na natureza levou milhões de anos, apresentando, quase sempre, aspectos relacionados com o seu material de origem e as interferências naturais e antrópicas proporcionadas sobre eles Vale lembrar que esse processo de formação dos solos é ininterrupto e ainda ocorre atualmente

13 Química da Litosfera Horizontes do solo São porções do solo, aproximadamente paralelas à superfície, que sofreram a atuação dos processos de formação do solo, de modo que se distinguem em meras camadas

14 Química da Litosfera Decomposição lenta da rocha mãe pelos agentes do intemperismo (água, ventos, clima, plantas e outros) Com o tempo, acumula-se uma maior presença de material orgânico sobre o solo recémformado O material orgânico decompõe-se e vai aos poucos enriquecendo o terreno, enquanto os horizontes do solo vão se formando O solo, em estágio mais avançado, passa a contar com os diferentes horizontes, além de apresentar uma camada superficial orgânica propícia ao plantio e à existência de vegetações

15 Horz. O O: Camada externa do solo composta por material orgânico em estágio de decomposição A: Mais próximo da superfície, com uma relativa presença de matéria orgânica B: Mais próximo da superfície, com uma relativa presença de matéria orgânica C: Camada formada por partes fragmentadas da rocha mãe, muitas vezes com sedimentos menores nas suas partes mais altas com e partes de rochas em sua parte inferior.

16 Composição do Solo Os solos são compostos por três fases: sólida, líquida e gasosa A fase mineral da fase sólida e decorrente da desagregação física de rochas, possuindo, em geral, a mesma composição química da rochamãe Os componentes minerais do solo podem ser divididos em: - minerais primários: quartzo, apatitas, mica, calcários, biotitas e plagoclásios; - minerais secundários: caulinita, haloisita, montmorilonita, vermiculita e ilita; - fração argila: minerais com diâmetros menores do que 0,002 mm. Constituem uma reserva de nutrientes para as plantas

17 Composição do Solo A fase orgânica é proveniente de plantas e animais mortos, além de produtos intermediários de sua degradação biológica, como bactérias e fungos O material orgânico é de fácil decomposição, gerando gás carbônico, água e sais minerais O húmus é a principal fração orgânica do solo Apresenta coloração marrom escuro a preta e é formada pela decomposição biológica dos resíduos

18 Composição do Solo Imagem de uma porção de húmus, retirada do solo Apresenta várias substâncias, como proteínas, lignina e compostos ácidos (-COOH) ác. húmico e fúlvico Ácidos húmicos, de forma similar aos fúlvicos, são utilizados como insumos suplementares para melhorar o solo para agricultura Podemos considerar que, no solo, todo húmus é matéria orgânica, mas nem toda matéria orgânica e húmus

19 Composição do Solo A fase líquida e constituída pela solução do solo (fase aquosa do solo) A água do solo contém materiais orgânicos e inorgânicos, dissolvidos da fase sólida do solo O solo é a principal fonte de água e nutrientes para as plantas Em solos argilosos a infiltração de água é mais lenta e ocorre maior armazenamento de água do que em solos arenosos Solução de eletrólitos e substâncias orgânicas solúveis que envolve a fase sólida e que está em equilíbrio com a mesma Os principais constituintes da solução dos solo são os íons: H +, Na +, K +, NH 4 +, Ca 2+, Mg 2+, Al 3+, SO 4 2-, NO 3 -, PO 4 3-, CO 3 2-, e outros

20 Composição do Solo A fase gasosa do solo, qualitativamente, apresenta os mesmos constituintes do ar atmosférico Quadro 1 - Composição média dos principais componentes gasosos no ar atmosférico e no solo Em função da respiração das raízes e dos micro-organismos, da decomposição da matéria orgânica e das reações ocorridas no solo, ocorre consumo de oxigênio e liberação de dióxido de carbono

21 Composição do Solo - Solos BEM AREJADOS garantem um bom desenvolvimento radicular - Solos cinzentos indicam baixa aeração

22 Química da Litosfera Os quatro componentes (mineral, orgânica, líquida e gasosa) estão intimamente misturadas, permitindo a ocorrência de reações e constituindo um ambiente adequado para a vida vegetal

23 Classificação dos solos Latossolos São formados pelo processo de remoção da sílica após transformação dos minerais primários constituintes. Litossolos Constituem uma família de solos jovens, rasos, rochosos, colocados imediatamente sobre a rocha, não apresentando portanto, horizontes pedológicos diferenciados. Podem ser eutróficos ou distróficos Regossolos solos profundos, moderadamente arenosos (drenagem excessiva) Hidromórficos solos formados em excesso de água, pobres em Ca e Mg Podzólicos É formado sob umidade, condições frias e ácidas, especialmente em áreas ricas em quartzo.

24 Classificação dos solos

25 Química do Solo A maioria dos solos é composta principalmente por partículas pequenas provenientes das rochas expostas ao intemperismo, que são os silicatos minerais Intemperismo, também conhecido como meteorização, é o conjunto de fenômenos físicos e químicos que levam à degradação e enfraquecimento das rochas O termo intemperismo é aplicado às alterações físicas e químicas a que estão sujeitas as rochas na superfície da Terra, porém esta alteração ocorre in situ, ou seja, sem deslocamento do material. Este fenômeno é de grande importância para a formação e constante mudança no relevo terrestre, junto com a erosão.

26 Química do Solo O intemperismo é de grande importância também na formação dos solos, pois em algumas regiões onde há grandes formações rochosas a fixação de plantas é mais difícil em relação a regiões de solo estruturalmente menos rochosos. Ilustração de um processo de erosão em um solo. (Fonte: Cadernos Temáticos de Química Nova na Escola, 5, 2003)

27 Química do Solo Cada um desses oxigênios está ligado por sua vez a um outro silício: sendo a estrutura resultante um retículo estendido

28 Química do Solo

29 Química do Solo

30 PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS DOS SOLOS As propriedades físico-químicas dos solos se devem, principalmente, a elevada superfície específica e a alta reatividade apresentada pelos componentes da fração argila A principal característica física do solo é a textura, que diz respeito as dimensões e características das partículas primárias do solo Essas partículas são agrupadas em função do tamanho, apresentando características comuns: Fração Areia: apresenta partículas entre 2 e 0,05mm, sendo constituída quase que essencialmente de quartzo E responsável pelo aparecimento de macroporos e pela aeração do solo, retendo pouca água e poucos nutrientes

31 PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS DOS SOLOS Fração Silte: apresenta partículas entre 0,05 e 0,002mm, sendo constituída em sua maior parte por quartzo Promove o aparecimento de poucos poros, podendo causar adensamento do solo, retendo pouca água e poucos nutrientes

32 PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS DOS SOLOS Fração Argila: apresenta partículas menores que 0,002mm Constituída em sua maior parte por minerais de argila, promove a estruturação do solo, fazendo com que ocorra o aparecimento de um alto volume de poros, principalmente de microporos, retendo muita água e muitos nutrientes As principais características químicas do solo estão relacionadas com o uso do solo e o desenvolvimento das plantas Na análise química de solo, determina-se: ph (em água, KCl e CaCl2 ), matéria orgânica ( % ), hidrogênio (H), alumínio (Al), fósforo (P), cálcio (Ca), magnésio (Mg), potássio (K), soma de bases (S), capacidade de troca catiônica (CTC), saturação por bases (V%) e saturação por alumínio (m)

33 PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS DOS SOLOS ph: mede a acidez do solo (valores < 7 são característicos de solos ácidos, > 7 característicos de solos básicos e igual a 7 indica solos neutros) A acidez do solo ou ph do solo, é a concentração de íons H + presente na solução do solo e um dos indicadores de sua fertilidade A faixa de ph ideal dos solos para a agricultura é entre 6,5 e 7,5. Isto porque é nesta faixa que os nutrientes ficam mais disponíveis às plantas, ou seja, na solução do solo Como os níveis de ph controlam vários processos químicos que acontecem no solo especificamente, disponibilidade de nutrientes de planta é vital manter níveis adequados para suas plantas para atingir seu potencial de produção total

34 PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS DOS SOLOS Várias plantas têm se adaptado para valores de ph fora dessa faixa Faixa do ph 5,0 5,5 5,5 6,5 6,5 7,0 Mirtilos Cevada Alfafa Batatas irlandesas Milho Alguns trevos Batatas doces Algodão Beterraba sacarina Amendoim Arroz Soja Melancia Trigo

35 PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS DOS SOLOS Matéria orgânica: indica a porcentagem de matéria orgânica coloidal que ocorre no solo (Húmus). Valores acima de 30% indicam solo orgânico Hidrogênio: determina a acidez do solo. Quanto maior a concentração de hidrogênio, menor o ph, e portanto, maior a acidez do solo. Alumínio: solúvel em meio ácido, ocorre quando o solo está com acidez elevada, e é toxico para as plantas Cálcio, Magnésio, Potássio e Fósforo: macronutrientes para as plantas Soma de bases (S): Ela é calculada pela soma dos cátions básicos: K, Ca, Mg e Na

36 COLOIDES Quando misturamos um soluto num solvente, existem três tipos de dispersões que podem ser formadas: as soluções, os coloides e suspensões As soluções verdadeiras são homogêneas, isto é, conseguimos observar (a olho nu ou com um microscópio) uma única fase O oposto total são as suspensões, que são heterogêneas. Observamos duas fases ou mais, sendo que o tamanho das partículas dispersas é acima de 1000 nm e é possível separar seus componentes usando processos físicos, essas partículas podem ser retidas por um filtro Já os coloides são suspensões que se situam entre esses dois tipos de dispersões. A olho nu, achamos que o coloide é uma solução verdadeira, mas, com a ajuda de um microscópio, notamos que na verdade se trata de uma mistura heterogênea

37 Por exemplo, o leite é um coloide no qual vemos apenas uma fase branca, mas, sob o olhar do microscópio, percebemos que existem gorduras dispersas na água O tamanho das partículas dispersas nos coloides está entre 1 e 1000 nm e elas não se sedimentam sob ação da gravidade, mas ficam dispersas em toda a extensão da dispersão. Para separá-las, pode-se usar uma ultracentrífuga.

38 CTC: O solo possui constituintes minerais e orgânicos que possuem cargas: estas podem tanto ser positivas quanto negativas Entretanto, geralmente há o predomínio das cargas negativas Por serem negativas, as cargas atraem íons com carga positiva ( potássio, cálcio, magnésio, sódio, alumínio e o hidrogênio) Esta capacidade de reter íons positivos em seus constituintes é conhecida como Capacidade de Troca Catiônica Esses íons além de retidos podem ser cedidos às plantas e, nesse sentido, eles podem ser considerados como passíveis de, por exemplo, deixar o mineral que o retém e passar para dentro da planta A capacidade de um solo para trocar cátions é expressa em termos da capacidade de troca catiônica (CTC)

39

40 PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS DOS SOLOS Se o solo for ácido os íons metálicos da superfície serão deslocados por íons H +, e os íons metálicos entrarão então na fase aquosa Geralmente, quanto maior a carga positiva de um cátion, mais fortemente ele está ligado

41 PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS DOS SOLOS A título de curiosidade, umas das maneiras de determinar a CTC é por meio da análise do conteúdo de potássio, cálcio, magnésio, sódio, alumínio solubilizado e hidrogênio presentes em uma amostra de terra Assim, em termos simples, quanto maior a quantidade desses íons no solo, maior será a sua CTC Antes de realizar a aplicação de algum fertilizante, um agricultor deve conhecer a CTC do solo que receberá os adubos Exemplo: Se ele adiciona uma quantidade de cálcio, magnésio e potássio que excede a CTC do solo, estes íons provavelmente serão perdidos nas águas de chuva que lavam o solo Ocorrem prejuízos para o próprio agricultor e também para o ambiente já que algum corpo d agua (rio)hídrico receberá essa carga de nutrientes oriundos da lavoura

42 PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS DOS SOLOS A CTC ajuda a explicar por que alguns elementos de fertilizantes como potássio, cálcio e magnésio com carga positiva, assim como nitrogênio de amônia, não são lavados do solo como íons de carga negativas, ou ânions, de nitrogênio de nitrato, sulfetos ou cloretos

43 SEDIMENTOS Os sedimentos são as camadas de partículas minerais e orgânicas, com frequência finamente granuladas, que se encontram em contato com a parte inferior dos corpos de água natural, como lagos, rios e oceanos Do latim sedimentum, sedimento é a matéria que, depois de ter estado em suspensão num líquido, acaba no fundo devido à sua maior gravidade.

44 SEDIMENTOS A sedimentação ocorre quando um material sólido é transportado por uma corrente de água e se deposita no fundo do rio, de uma represa, etc Em termos geológicos, um sedimento é o material sólido que se acumula na superfície terrestre e que surge pela ação de diversos fenômenos naturais que atuam na atmosfera, na hidrosfera e na biosfera

45 SEDIMENTOS As correntes de água têm a capacidade de transportar matéria sólida em suspensão e de dar origem a sedimentos pelas suas próprias características ou através da erosão dos leitos Nos sedimentos, a proporção dos minerais para matéria orgânica varia substancialmente em função do local Os sedimentos são de grande importância ambiental porque são o local onde se depositam muitos produtos químicos (como PAHs e pesticidas) A partir deles os produtos tóxicos podem ser transferidos para os organismos que habitam essa região

46 SEDIMENTOS Por isso, a proteção da qualidade dos sedimentos é um componente de gerenciamento global da água A transferência de poluentes orgânicos hidrofóbicos para os organismos pode ocorrer por meio da transferência intermediária para a água intersticial Água presente nos poros microscópicos existentes dentro do material que forma o sedimento Os produtos orgânicos estão em uma situação de equilíbrio entre a adsorção pelas partículas sólidas e a dissolução pela água intersticial Por essa razão, a toxicidade da água intersticial é testada com frequência para determinar os níveis de contaminação dos sedimentos

47 SEDIMENTOS

48 SEDIMENTOS

49 SEDIMENTOS

50 REMEDIAÇÃO DE SOLOS CONTAMINADOS O solo é a camada superficial da terra, formada por componentes inorgânicos e orgânicos, sendo de fundamental importância para o crescimento de plantas e para a subsistência humana No solo são depositados todos os compostos inorgânicos e estruturas animais e vegetais, que serão degradados ao longo dos anos Assim, torna-se possível interpretar o desenvolvimento histórico desse ambiente e de seu entorno

51 REMEDIAÇÃO DE SOLOS CONTAMINADOS A acumulação de poluentes depende da composição do solo A fração mineral do solo pode interagir com os contaminantes por atração eletrostática e por adsorção A fração orgânica é capaz de imobiliza-los por complexação A ação antrópica, impulsionada pela diversificação de atividades econômicas e o adensamento populacional de forma desordenada vem ocasionando crescentes problemas sobre os recursos naturais, principalmente o solo

52 REMEDIAÇÃO DE SOLOS CONTAMINADOS Degradação dos solos Metais Compostos orgânicos tóxicos Lançados pela atividade mineradora, utilização de adubos e fertilizantes e também através de efluentes domésticos e industriais, na maioria dos casos sem tratamento prévio

53 Agrotóxicos e Defensivos agrícolas

54 Agrotóxicos e Defensivos agrícolas

55 REMEDIAÇÃO DE SOLOS CONTAMINADOS Solos contaminados são encontrados com maior frequência não apenas nas redondezas de locais de descarte de lixo e de plantas químicas, mas também nos arredores de oleodutos e postos de gasolina Biorremediação Fitorremediação

56 REMEDIAÇÃO DE SOLOS CONTAMINADOS Biorremediação é o uso de organismos vivos, sobretudo microorganismos para degradar resíduos ambientais Microrganismo é o nome dado aos organismos formados, em sua maioria, por uma única célula e que não podem ser vistos a olho nu Sendo visíveis apenas com o auxílio de um microscópio Estes podem ser encontrados no ar, no solo, na água e inclusive no homem, estando distribuído por toda parte do planeta Foram os primeiros seres vivos a habitar a Terra Estima-se que seu surgimento é datado de mais de 3,5 milhões de anos

57 REMEDIAÇÃO DE SOLOS CONTAMINADOS Os microrganismos originam-se em praticamente todo o planeta, sendo capazes de sobreviver em ambientes extremos, esses aos quais animais e plantas não sobreviveriam Fontes geotermais, desertos, regiões polares, lagos alcalinos, até subsolo e interior de rochas e em depósitos de petróleo A área que estuda esses pequenos organismos é chamada de microbiologia A microbiologia básica estuda as propriedades e atividades de formação e multiplicação dos microrganismos As características morfológicas; características fisiológicas; atividades bioquímicas; características genéticas; características ecológicas; potencial e de classificação entre cada grupo

58 -Características morfológicas (tamanho e forma das células, composição química, etc.) -Características fisiológicas (nutrição e condições de crescimento e reprodução) -Atividades bioquímicas (obtenção de energia pelos microrganismos). -Características genéticas (hereditariedade e variabilidade das características) -Características ecológicas (microrganismos no ambiente e sua relação com outros organismos) -Potencial patogênico dos microrganismos -Classificação (relação taxonômica entre os grupos dos microrganismos)

59 REMEDIAÇÃO DE SOLOS CONTAMINADOS Microbiologia aplicada analisa como os microrganismos podem ser utilizados em variadas áreas Os principais campos de aplicação são: médica, alimentícia, petrolífera e ambiental Exemplos: -Na área ambiental, os microrganismos são usados como agentes de biodegradação e de limpeza ambiental, no controle de pragas, etc -Na área industrial, os microrganismos são utilizados na síntese de substâncias químicas como ácido cítrico, antibióticos mais complexos e enzimas -A microbiologia médica trata dos microrganismos causadores de doenças e da prevenção e controle das mesmas -A microbiologia dos alimentos está relacionada com doenças transmitidas por alimentos, controle de qualidade e produção de alimentos (queijos, bebidas, pães, etc.).

60 REMEDIAÇÃO DE SOLOS CONTAMINADOS Os microrganismos tem um papel fundamental para a manutenção dos ecossistemas da biosfera, sendo estes os principais componentes de cadeias alimentares e de ciclos biogeoquímicos Uma dessas funções no qual eles são empregados é a biorremediação, que promove a degradação dos contaminantes, por intermédio da respiração microbiana (bactérias, fungos e leveduras), contribuindo assim para a manutenção do equilíbrio ambiental. A comunidade cientifica atual tem pesquisado e recomendado intensamente este processo biotecnológico, como uma alternativa viável para a descontaminação de ambientes

61 REMEDIAÇÃO DE SOLOS CONTAMINADOS Exemplos: águas superficiais, subterrâneas e solos, além de efluentes e resíduos industriais em aterro ou áreas de contenção A biorremediação é uma alternativa eficaz para o combate de ambientes contaminados com moléculas de difícil degradação denominadas recalcitrantes, bem como também os metais tóxicos Durante muitos ano pensou-se que os micro-organismos podiam e deviam biodegradar completamente todas as substâncias orgânicas, incluindo todos os poluentes contidos em águas naturais ou no solo Porém descobriu-se que alguns compostos, especialmente os organoclorados, eram resistentes a uma rápida biodegradação (Recalcitrantes ou bioimunes) (Substâncias resistentes à biodegradação)

62 REMEDIAÇÃO DE SOLOS CONTAMINADOS Outras substâncias (muitos compostos orgânicos) biodegradamse parcialmente Transformam-se em compostos orgânicos que podem ser bioimunes ou mesmo mais tóxicos que as substâncias originais 1,1,1-tricloroetano (solvente) Banido por sua capacidade de consumir ozônio Cloreto de vinila Carcinógeno

63 REMEDIAÇÃO DE SOLOS CONTAMINADOS Para que uma técnica de biorremediação funcione com efetividade, devem ser cumpridas várias condições: Os resíduos devem ser susceptíveis à degradação biológica e estar presentes sob uma forma física acessível para os micro-organismos Os micro-organismos apropriados devem estar disponíveis As condições ambientais tais como ph, temperatura e nível de oxigênio devem ser adequados

64 REMEDIAÇÃO DE SOLOS CONTAMINADOS Exemplo: Degradação de hidrocarbonetos aromáticos por microorganismos do solo quando a terra está contaminada por gasolina ou petróleo Existem diversos métodos para a descontaminação de um ambiente, no entanto, poucas são tão eficientes quanto à biorremediação Técnica de baixo custo, menor agressividade ao meio e uma maior adaptação para manutenção do equilíbrio ambiental Os processos de biorremediação têm lugar sob condições aeróbicas como anaeróbicas

65 REMEDIAÇÃO DE SOLOS CONTAMINADOS Tratamento aeróbico No tratamento aeróbico de resíduos, são usadas bactérias e fungos aeróbios que utilizam oxigênio No ponto de vista químico, os processos são oxidativos na medida em que os microorganismos servem-se dos resíduos como fonte alimentar Na biorremediação aeróbica de solos, água saturada de oxigênio é bombeada através do sólido, para garantir que a disponibilidade de O 2 permaneça alta Exemplo: Cerca de 85 mil toneladas de solo contaminado com gasolina, petróleo e graxa proveniente de uma planta de combustíveis de Toronto foram descontaminadas em três meses da seguinte forma:

66 REMEDIAÇÃO DE SOLOS CONTAMINADOS 1) O solo foi inicialmente envolvido em plástico 2) Em seguida, foi bombeado no mesmo ar, água e fertilizante com o objetivo de promover a multiplicação da população de bactérias aeróbias, para eliminar poluentes, tais como hidrocarbonetos

67 REMEDIAÇÃO DE SOLOS CONTAMINADOS Tratamento anaeróbico Em ausência de oxigênio, os microorganismos anaeróbicos facilitam a remoção dos átomos de cloro e sua substituição por átomos de hidrogênio (PCB s)

68 REMEDIAÇÃO DE SOLOS CONTAMINADOS Para que haja a biodegradação completa ou a mineralização, o composto original precisa ser oxidado formando dióxido de carbono e água Com isso, a degradação é catalisada por uma enzima especifica existente no conjunto metabólico da célula degradante

69 REMEDIAÇÃO DE SOLOS CONTAMINADOS Existiram casos aos quais a técnica de biorremediação foi aplicada e após um ano se obteve a eficácia de 90% de redução da contaminação existente, enquanto nas regiões em que não se obteve o seu uso, tiveram apenas 15% dessa redução De acordo com o local de tratamento, os processos de biorremediação são denominados in situ (quando é realizado no próprio local) ou ex situ (quando há remoção do contaminante para tratamento em outro ambiente) Para cada processo deve se levar em conta qual tipo e quantidade de poluente, os custos para implementá-lo, sobretudo, a concentração final ao término do tratamento, pois é partir desses fatores, que se possibilitará o uso futuro dessa área

70 REMEDIAÇÃO DE SOLOS CONTAMINADOS A biorremediação oferece algumas vantagens sobre outras técnicas de remediação, como demonstrado no Quadro 2 É ecologicamente correta, pois não altera o equilíbrio dos ecossistemas, visando somente à biodegradação dos compostos poluentes, portanto a redução da concentração e/ou toxicidade

71

72 REMEDIAÇÃO DE SOLOS CONTAMINADOS Portanto, para que a técnica de biorremediação seja eficiente, requer o entendimento de fatores específicos do local, limitando-se a biotransformações desejáveis em que não haja efeitos inesperados Produção de metabólitos tóxicos e formação de condições ambientais adversas, como: ph elevado, temperatura inadequada, ou presença de metais pesados em concentrações tóxicas que inibam as atividades microbianas específicas

73 REMEDIAÇÃO DE SOLOS CONTAMINADOS Fitorremediação Uma série de descobertas científicas combinada à pesquisa interdisciplinar vem desenvolvendo alternativas promissoras para a remediação do solo Menos agressivas ao ambiente (ecologicamente corretas) e economicamente mais viáveis A fitorremediação surge como uma dessas alternativas A fitorremediação (fito = planta e remediação = corrigir), conhecida desde 1991, é a tecnologia que utiliza plantas para degradar, extrair, conter ou imobilizar contaminantes do solo e da água

74 REMEDIAÇÃO DE SOLOS CONTAMINADOS As pesquisas nessa área procuram compreender a interação da planta com o contaminante Uso de vegetação para a descontaminação in situ de solos e sedimentos, eliminando metais pesados e poluentes orgânicos Tem se tornado uma tecnologia emergente

75 REMEDIAÇÃO DE SOLOS CONTAMINADOS As plantas podem remediar poluentes por meio de três mecanismos: - Ingestão direta dos contaminantes e acumulação no tecido da planta (fitoextração) - Liberação no solo de oxigênio e substâncias bioquímicas, como enzimas, que estimulam a biodegradação dos poluentes - Intensificação da degradação por fungos e micróbios localizados na interface raiz-solo

76

77 REMEDIAÇÃO DE SOLOS CONTAMINADOS Baixo custo de investimento e de operação, sua aplicabilidade in situ, e geração mínima de degradação e desestabilização da área a ser descontaminada são algumas das vantagens da fitorremediação Sua efetividade está limitada pela capacidade da planta em sorver os metais das superfícies das partículas do solo e da solubilidade desses metais Todavia, os metais podem ser solubilizados pela adição de agentes complexantes, fazendo com que as plantas aumentem a sua captação

78 REMEDIAÇÃO DE SOLOS CONTAMINADOS Outras limitações da fitorremediação estão relacionadas ao clima, ao tipo de solo, à estação do ano, à concentração e profundidade do contaminante e à interferência do contaminante no crescimento da planta O que muitas vezes leva a um crescimento lento, aumentando o tempo necessário para o processo de descontaminação Os resultados da fitorremediação não são imediatos, podendo levar semanas, meses e até anos para que o efeito esperado seja alcançado Assim, ela pode ser desaconselhada em áreas que precisam uma resposta rápida e que oferecem risco aos seres vivos

79 REMEDIAÇÃO DE SOLOS CONTAMINADOS Uma estratégia para aumentar a captura dos contaminantes é o melhoramento genético das plantas com potencial fitorremediador Como ocorre a Fitorremediação? Quase todas as plantas são capazes de absorver, sequestrar e/ou degradar contaminantes Os metais de transição, como cobre, zinco, cádmio, ferro, manganês, molibdênio e níquel, são necessários para o crescimento normal da planta, desempenhando funções específicas no metabolismo celular

80 REMEDIAÇÃO DE SOLOS CONTAMINADOS Os mecanismos da fitorremediação para metais pesados estão fundamentados na solubilização do elemento, que pode ser auxiliada por agentes quelantes ou microrganismos Uma vez que os metais encontram-se disponíveis, eles são extraídos ou dessorvidos do solo As plantas expostas à alta concentração de metal pesado apresentam um aumento na produção da ligação metal-proteínas São capazes de se ligar fisiologicamente a metais pesados

81 REMEDIAÇÃO DE SOLOS CONTAMINADOS O sucesso no uso da fitorremediação para a descontaminação do solo contendo contaminantes orgânicos está relacionado à habilidade que o solo possui em absorvê-los e sequestrá-los. Exemplo: Um solo com alto teor de matéria orgânica (lignina, proteínas e compostos ácidos) reduz a biodisponibilidade de pesticidas Essa biodisponibilidade diminui com o tempo Sugerindo que o tratamento com a fitorremediação aconteça o mais breve possível Esses contaminantes, ao serem ligados aos tecidos das plantas, tornamse indisponíveis, ou podem ser translocados e, subsequentemente, volatilizados pelas superfícies foliares

82 REMEDIAÇÃO DE SOLOS CONTAMINADOS Uma planta boa remediadora deve ser capaz de crescer na presença do contaminante e sobreviver sem diminuir sua taxa de crescimento, apesar da captura do contaminante e do seu acúmulo

83 REMEDIAÇÃO DE SOLOS CONTAMINADOS As espécies apresentam capacidade de acumulação diversificada, ou seja, de vários contaminantes; ou específica, de um ou poucos contaminantes Por essa razão, é importante estudar diferentes espécies e analisar a acumulação e a tolerância para determinado composto contaminante

84 REMEDIAÇÃO DE SOLOS CONTAMINADOS Plantas hiperacumuladoras São aquelas que apresentam capacidade de absorver quantidades elevadas de metais pesados Elas têm se mostrado muito mais acumuladoras e tolerantes a metais pesados em comparação às não hiperacumuladoras Outra vantagem desse tipo de planta seria a capacidade de absorção de contaminantes distintos presentes no solo simultaneamente Um solo que apresenta mais de um metal pesado em sua composição pode tê-los absorvidos por um único tipo de vegetal

85 REMEDIAÇÃO DE SOLOS CONTAMINADOS Além disso, as hiperacumuladoras possuem maior concentração do metal pesado nas partes aéreas do que nas raízes fato indicador de que as plantas hiperacumuladoras conseguem absorver e transportar metais pesados, que ficam estocados em suas partes aéreas

86

87 REMEDIAÇÃO DE SOLOS CONTAMINADOS

88 REMEDIAÇÃO DE SOLOS CONTAMINADOS Técnicas de fitorremediação Fitoextração, rizofiltração, fitoestabilização, rizodegradação, fitodegradação, fitovolatilização, fitomineração Fitoextração é a captação dos contaminantes pelas raízes que são translocados dentro da planta Muito aplicada em contaminantes metálicos, como cádmio, níquel, cobre, zinco e chumbo Podendo também ser utilizada para compostos orgânicos, mas essa técnica se apresenta produtiva apenas se o contaminante é absorvido pelas raízes

89 REMEDIAÇÃO DE SOLOS CONTAMINADOS Aplicada para Cd, Cr, Ni, Zn, radionuclídeos, benzeno, tolueno, etilbenzeno, xileno (BTEX) e outros compostos orgânicos Rizofiltração é uma técnica em que a adsorção ou precipitação ocorre nas raízes ou absorção de contaminantes que estão em solução aquosa, ao redor da zona de raízes, e a translocação na planta depende do contaminante Aplicada a metais pesados, radionuclídeos, tais como, urânio, césio e estrôncio Fitoestabilização implica na imobilização do contaminante no solo, basicamente metais, através da absorção e acumulação pelas raízes, e no uso de plantas e suas raízes para prevenir a migração do contaminante

90 REMEDIAÇÃO DE SOLOS CONTAMINADOS Aplicada a metais pesados em minas, fenóis e solventes clorados Rizodegradação é a quebra de um contaminante orgânico no solo pela atividade microbiana, que é aumentada pela presença da zona radicial É utilizada para degradação de compostos orgânicos provenientes do petróleo, hidrocarbonetos policíclicos aromáticos, benzeno, tolueno, etilbenzeno e xilenos, dentre outros compostos orgânicos.

91 REMEDIAÇÃO DE SOLOS CONTAMINADOS Fitovolatilização consiste na captação e transpiração de um contaminante pela planta, com liberação do contaminante ou uma forma modificada do contaminante para a atmosfera Mais aplicada a compostos orgânicos e inorgânicos As vantagens dessa técnica seriam: o fato de como o mercúrio poderia ser transformado em formas menos tóxicas e os contaminantes lançados na atmosfera poderiam ser sujeitos a uma degradação natural mais rápida e efetiva Dois exemplos seriam o Se e o Hg, que, pela associação com microrganismos, podem converter-se em forma metiladas, menos tóxicas ao meio ambiente

92 REMEDIAÇÃO DE SOLOS CONTAMINADOS Na fitoestimulação, ocorre a liberação de aminoácidos e polissacarídeos pela raiz, que caracteriza um estímulo para a atividade microbiana Esses compostos produzidos ainda têm a capacidade de degradar outros componentes do solo, conferindo à planta, muitas vezes, uma aptidão rizosférica para a biorremediação, por apresentar grande concentração de microrganismos, considerada uma excelente área para a degradação de compostos orgânicos Tais como substâncias químicas aromáticas hidrofóbicas (PHAs, BTEX e compostos derivados dos fenóis).

93 REMEDIAÇÃO DE SOLOS CONTAMINADOS Fitotransformação ou fitodegradação é uma técnica que também emprega o uso de raízes bem desenvolvidas porém utiliza a absorção com subsequente volatilização ou, então, a degradação de forma parcial ou completa, transformando o composto em menos tóxico A degradação implica na absorção direta do contaminante e numa degradação no interior das células vegetais por atividade enzimática específica, sendo aplicada para compostos orgânicos, como hidrocarbonetos.

94 REMEDIAÇÃO DE SOLOS CONTAMINADOS A biorremediação e a fitorremediação são tecnologias que estão emergindo rapidamente O potencial a longo prazo do uso dessas técnicas em muitos locais que necessitam descontaminação é evidente

95 REFERENCIAS -Nascentes, C. C.; Costa, L. M., Química Ambiental, Universidade Federal de Minas Gerais, 2011, p Acessado em 23/04/ Consultado em 23/04/ Consultado em 02/05/ Consultado em 02/05/ Consultado em 05/05/ Consultado em 05/05/ Consultado em 05/05/ cial.pdf Consultado em 07/05/ BAIRD, C., Química Ambiental, Bookman, 2002, p

96 REFERENCIAS - Consultado em 07/05/ Consultado em 07/05/ Consultado em 07/05/ Consultado em 07/05/ Consultado em 07/05/ Consultado em 08/05/ Vasconcellos, M. C., Pagliuso, D., Sotomaior, V. S., Fitorremediação: Uma proposta de descontaminação do solo, Estud. Biol., Ambiente Divers., 34(83), 2012, f Consultado em 15/05/2018

O SOLO COMO F0RNECEDOR DE NUTRIENTES

O SOLO COMO F0RNECEDOR DE NUTRIENTES O SOLO COMO F0RNECEDOR DE NUTRIENTES LIQUIDA (SOLUÇÃO DO SOLO) ÍONS INORGÂNICOS E ORGÂNICOS/MICROPOROS SÓLIDA - RESERVATORIO DE NUTRIENTES - SUPERFÍCIE QUE REGULA A CONCENTRAÇÃO DOS ELEMENTOS NA SOLUÇÃO

Leia mais

Química Ambiental Aula 09 Química dos Solos - parte I

Química Ambiental Aula 09 Química dos Solos - parte I Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas Departamento de Química Química Ambiental Aula 09 Química dos Solos - parte I Solos e sedimentos - Definição e composição química

Leia mais

Química Ambiental Aula 09 Química dos Solos - parte I

Química Ambiental Aula 09 Química dos Solos - parte I Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas Departamento de Química Química Ambiental Aula 09 Química dos Solos - parte I Solos e sedimentos - Definição e composição química

Leia mais

Química Ambiental Aula 09 Química dos Solos - parte I

Química Ambiental Aula 09 Química dos Solos - parte I Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) Instituto de Ciências Exatas Departamento de Química Química Ambiental Aula 09 Química dos Solos - parte I Solos e sedimentos - Definição e composição química

Leia mais

NUTRIÇÃO MINERAL GÊNESE DO SOLO. Rochas da Litosfera expostas ao calor, água e ar. Alterações físicas e químicas (intemperismo)

NUTRIÇÃO MINERAL GÊNESE DO SOLO. Rochas da Litosfera expostas ao calor, água e ar. Alterações físicas e químicas (intemperismo) NUTRIÇÃO MINERAL GÊNESE DO SOLO Rochas da Litosfera expostas ao calor, água e ar Alterações físicas e químicas (intemperismo) Físico (Altera o tamanho) Químico (Altera a composição) Intemperismo Físico

Leia mais

1) Introdução CONCEITO:

1) Introdução CONCEITO: Rafael Montanari SOLOS 1) Introdução CONCEITO: Coleção de corpos naturais, constituido por partes sólidas, líquidas e gasosas, tridimensionais, dinâmicos. Formado por partes minerais e orgânicas, ocupando

Leia mais

GEOGRAFIA. Prof. Daniel San.

GEOGRAFIA. Prof. Daniel San. GEOGRAFIA Prof. Daniel San daniel.san@lasalle.org.br SOLOS Solo é o substrato onde os seres humanos constroem suas vidas, por sobre a astenosfera (Crosta), abaixo da atmosfera. O solo é produto da intemperização

Leia mais

CONCEITO DE SOLO CONCEITO DE SOLO. Solos Residuais 21/09/2017. Definições e Conceitos de Solo. Centro Universitário do Triângulo

CONCEITO DE SOLO CONCEITO DE SOLO. Solos Residuais 21/09/2017. Definições e Conceitos de Solo. Centro Universitário do Triângulo Centro Universitário do Triângulo CONCEITO DE SOLO Sistema Brasileiro de Classificação do Solo Definições e Conceitos de Solo É uma coleção de corpos naturais, constituídos por partes sólidas, líquidas

Leia mais

AS ROCHAS E OS SOLOS MÓDULO 12

AS ROCHAS E OS SOLOS MÓDULO 12 AS ROCHAS E OS SOLOS MÓDULO 12 COMO AS ROCHAS SE FORMAM? A litosfera é a camada de rocha que existe sobre o manto, ou seja, a nossa crosta terrestre, que se transforme e se cria por meio do vulcanismo

Leia mais

IFRN CICLOS BIOGEOQUÍMICOS

IFRN CICLOS BIOGEOQUÍMICOS IFRN CICLOS BIOGEOQUÍMICOS Prof. Hanniel Freitas Ciclos biogeoquímicos Elementos químicos tendem a circular na biosfera. Ciclagem de nutrientes - movimento desses elementos e compostos inorgânicos essenciais

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA NUCLEO DE GEOLOGIA PROPRIEDADES DO SOLO. Profa. Marciléia Silva do Carmo

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA NUCLEO DE GEOLOGIA PROPRIEDADES DO SOLO. Profa. Marciléia Silva do Carmo UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA NUCLEO DE GEOLOGIA PROPRIEDADES DO SOLO Profa. Marciléia Silva do Carmo Propriedades Físicas e Química Características Físicas Textura

Leia mais

Solo características gerais. Definição: solo = f(rocha+ clima + relevo+biota)

Solo características gerais. Definição: solo = f(rocha+ clima + relevo+biota) Solo características gerais Definição: solo = f(rocha+ clima + relevo+biota) Constituintes do solo a matéria mineral a matéria orgânica, a água o ar 45% minerais 5% 20% ar 30% água Propriedades físico-químicas

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE DOCENTE: Dr. José Ribamar Silva Conceituação: D MATÉRIA ORGÂNICA. Todo material de origem vegetal ou animal que se encontre no solo independentemente de seu estado de decomposição.

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA TRANSFORMAÇÕES DA MATÉRIA E QUANTIDADES LICENCIATURA EM CIÊNCIAS DA NATUREZA. Uruguaiana, maio de 2016.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA TRANSFORMAÇÕES DA MATÉRIA E QUANTIDADES LICENCIATURA EM CIÊNCIAS DA NATUREZA. Uruguaiana, maio de 2016. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA TRANSFORMAÇÕES DA MATÉRIA E QUANTIDADES LICENCIATURA EM CIÊNCIAS DA NATUREZA CICLOS BIOGEOQUÍMICOS Uruguaiana, maio de 2016. 1 Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo

Leia mais

Escola: Nome: Turma: N.º: Data: / / FICHA DE TRABALHO. mineral degradação seres vivos. decomposição orgânica restos de plantas.

Escola: Nome: Turma: N.º: Data: / / FICHA DE TRABALHO. mineral degradação seres vivos. decomposição orgânica restos de plantas. Conteúdo: Constituição do Solo mineral degradação seres vivos decomposição orgânica restos de plantas água húmus ar Solo é o nome dado à parte superficial da litosfera constituída pela mistura de matéria

Leia mais

Ciências Naturais, 5º Ano. Ciências Naturais, 5º Ano. FICHA DE TRABALHO 1 Completa o texto com os termos:

Ciências Naturais, 5º Ano. Ciências Naturais, 5º Ano. FICHA DE TRABALHO 1 Completa o texto com os termos: Conteúdo: Constituição do Solo FICHA DE TRABALHO 1 mineral degradação seres vivos Conteúdo: Constituição do Solo FICHA DE TRABALHO 1 mineral degradação seres vivos decomposição orgânica restos de plantas

Leia mais

SOLO a) Estrutura do solo

SOLO a) Estrutura do solo SOLO a) Estrutura do solo; b) Tipos de solo e suas características; c) Qualidade química do solo poluentes no solo; d) Uso do solo para agricultura; e) Matéria orgânica do solo importância das substâncias

Leia mais

Ciclos Biogeoquímicos

Ciclos Biogeoquímicos Ciclos Biogeoquímicos Matéria orgânica: são os restos dos seres vivos. É composta essencialmente de compostos de carbono. Decompositores: são responsáveis pela degradação da matéria orgânica e favorecem

Leia mais

CURSO DE AGRONOMIA FERTILIDADE DO SOLO

CURSO DE AGRONOMIA FERTILIDADE DO SOLO CURSO DE AGRONOMIA FERTILIDADE DO SOLO Prof. Leandro Souza da Silva Prof. Carlos Alberto Ceretta Prof. Danilo R. dos Santos Aula 1 Bases conceituais à fertilidade do solo Fertilidade do solo Solo -Sistema

Leia mais

Composição do solo. Luciane Costa de Oliveira

Composição do solo. Luciane Costa de Oliveira Composição do solo Luciane Costa de Oliveira Introdução O solo é composto por matéria mineral, matéria orgânica, água e ar; Além da areia, argila e MO (fase sólida), o solo apresenta canais ou poros, importantes

Leia mais

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS, QUÍMICAS E MINERALÓGICAS TÊM COMO OBJETIVO COMPLEMENTAR AS DESCRIÇÕES MORFOLÓGICAS

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS, QUÍMICAS E MINERALÓGICAS TÊM COMO OBJETIVO COMPLEMENTAR AS DESCRIÇÕES MORFOLÓGICAS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS, QUÍMICAS E MINERALÓGICAS TÊM COMO OBJETIVO COMPLEMENTAR AS DESCRIÇÕES MORFOLÓGICAS GRANULOMETRIA O A CARACTERÍSTICAS FÍSICAS AMOSTRA DEFORMADA E INDEFORMADA COLETADA NO CAMPO DENSIDADE

Leia mais

Curso de Engenharia Civil

Curso de Engenharia Civil Curso de Engenharia Civil Disciplina: Período: 5º semestre Professor: Luiz Antonio do Nascimento Email: ladnascimento@gmail.com Página: www.lnascimento.com.br Origem e Formação dos Solos: Os solos se originam

Leia mais

FERTILIDADE E MANEJO DE SOLOS. Prof. Iane Barroncas Gomes Engenheira Florestal

FERTILIDADE E MANEJO DE SOLOS. Prof. Iane Barroncas Gomes Engenheira Florestal FERTILIDADE E MANEJO DE SOLOS Prof. Iane Barroncas Gomes Engenheira Florestal HORÁRIO: SEGUNDAS 08:00 ÀS 10:20 TERÇAS 08:00 ÀS 10:20 METODOLOGIA: Aulas expositivas Indicação de bibliografia relativa ao

Leia mais

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS, QUÍMICAS E MINERALÓGICAS TÊM COMO OBJETIVO COMPLEMENTAR AS DESCRIÇÕES MORFOLÓGICAS

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS, QUÍMICAS E MINERALÓGICAS TÊM COMO OBJETIVO COMPLEMENTAR AS DESCRIÇÕES MORFOLÓGICAS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS, QUÍMICAS E MINERALÓGICAS TÊM COMO OBJETIVO COMPLEMENTAR AS DESCRIÇÕES MORFOLÓGICAS OS DIFERENTES NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO DOS SOLOS Exemplo de diferentes níveis de organização pedológica

Leia mais

MATÉRIA ORGÂNICA DO SOLO (MOS) Fertilidade do Solo Prof. Josinaldo

MATÉRIA ORGÂNICA DO SOLO (MOS) Fertilidade do Solo Prof. Josinaldo MATÉRIA ORGÂNICA DO SOLO (MOS) Fertilidade do Solo Prof. Josinaldo 1 ASPECTOS GERAIS - MOS todos os compostos orgânicos do solo - Influência os atributos do solo - Teor no solo amplamente variável (0,5

Leia mais

Solos e suas várias importâncias

Solos e suas várias importâncias SOLOS Solos e suas várias importâncias Fornecer alimentos, madeira e terra para construções. Capacidade de decompor resíduos e purificar a água. Capacidade de regular as enchentes. Na paisagem, produzindo

Leia mais

Bases conceituais úteis a fertilidade do solo. Prof. Dr. Gustavo Brunetto DS-UFSM

Bases conceituais úteis a fertilidade do solo. Prof. Dr. Gustavo Brunetto DS-UFSM Bases conceituais úteis a fertilidade do solo Prof. Dr. Gustavo Brunetto DS-UFSM brunetto.gustavo@gmail.com Aula 1- Bases conceituais úteis a fertilidade do solo Rendimento e necessidades das culturas

Leia mais

GEOLOGIA E GEOMORFOLOGIA:ESTRUTURA GEOLÓGICA, TIPOS DE ROCHAS E RECURSOS MINERAIS. MÓDULO 04 GEOGRAFIA I

GEOLOGIA E GEOMORFOLOGIA:ESTRUTURA GEOLÓGICA, TIPOS DE ROCHAS E RECURSOS MINERAIS. MÓDULO 04 GEOGRAFIA I GEOLOGIA E GEOMORFOLOGIA:ESTRUTURA GEOLÓGICA, TIPOS DE ROCHAS E RECURSOS MINERAIS. MÓDULO 04 GEOGRAFIA I COMPOSIÇÃO INTERNA DO PLANETA COMPOSIÇÃO INTERNA DO PLANETA NÚCLEO temperaturas que ultrapassam

Leia mais

Formação do Solo. Luciane Costa de Oliveira

Formação do Solo. Luciane Costa de Oliveira Formação do Solo Luciane Costa de Oliveira Solo É o sustentáculo da vida e todos os organismos terrestres dele dependem direta ou indiretamente. É um corpo natural que demora para nascer, não se reproduz

Leia mais

Cálcio Magnésio Enxofre

Cálcio Magnésio Enxofre Cálcio Magnésio Enxofre Absorção Intemperismo Cálcio e Magnésio Ciclos do Ca e Mg no sistema solo-planta Ca, Mg (calcários e adubos) Ca, Mg (material de origem) Ca, Mg fixados Troca Ca, Mg na solução do

Leia mais

Materiais inorgânicos. Materiais orgânicos

Materiais inorgânicos. Materiais orgânicos SOLOS 1. Conceito 2. Formação 3.Composição 4. Tipos 5. Agricultura 6. Importância O solo é a camada mais superficial e mais fina da crosta terrestre, e é indispensável para a manutenção da vida na Terra

Leia mais

SUMÁRIO. Capítulo 1 ESCOPO DA FERTILIDADE DO SOLO... 1

SUMÁRIO. Capítulo 1 ESCOPO DA FERTILIDADE DO SOLO... 1 SUMÁRIO Capítulo 1 ESCOPO DA FERTILIDADE DO SOLO... 1 1.1 Considerações gerais... 1 1.1.1 Importância da fertilidade do solo... 2 1.1.2 Relação com outras disciplinas... 3 1.1.3 Importância do método científico...

Leia mais

Composição Química das Células: Água e Sais Minerais

Composição Química das Células: Água e Sais Minerais Composição Química das Células: Água e Sais Minerais Uma das evidências da evolução biológica e da ancestralidade comum dos seres vivos é que todas as formas de vida possuem composição química semelhante.

Leia mais

MATÉRIA ORGÂNICA DO SOLO (MOS) Fertilidade do Solo Prof. Josinaldo

MATÉRIA ORGÂNICA DO SOLO (MOS) Fertilidade do Solo Prof. Josinaldo MATÉRIA ORGÂNICA DO SOLO (MOS) Fertilidade do Solo Prof. Josinaldo Solo (pedosfera) como sistema integrador das quatro esferas fundamentais da terra 1 ASPECTOS GERAIS - MOS todos os compostos orgânicos

Leia mais

GEOQUÍMICA DO SOLO DEFINIÇÃO:

GEOQUÍMICA DO SOLO DEFINIÇÃO: GEOQUÍMICA DO SOLO DEFINIÇÃO: Ciência que se dedica ao estudo do solo e de suas relações com as demais esferas geoquímicas (pedosfera, atmosfera, hidrosfera, litosfera e biosfera). Nos ecossistemas terrestres...

Leia mais

Prof. Francisco Hevilásio F. Pereira Cultivos em ambiente protegido

Prof. Francisco Hevilásio F. Pereira Cultivos em ambiente protegido NUTRIÇÃO MINERAL Cultivos Protegidos Nutrição mineral e manejo de fertilizantes em cultivos protegidos Pombal PB O solo como fonte de nutrientes Nutrientes minerais encontra-se no solo de três formas:

Leia mais

CIÊNCIAS O CICLO DAS ROCHAS

CIÊNCIAS O CICLO DAS ROCHAS Texto para estudo CIÊNCIAS O CICLO DAS ROCHAS A Terra é um planeta vivo e seus continentes estão em constante movimento, devido à dissipação de calor do interior do planeta. A geologia é a ciência que

Leia mais

Material de apoio. Origem e Constituição. Origem e Constituição. Curso básico de mecânica dos solos (Carlos Souza Pinto, Oficina de Textos, 2006);

Material de apoio. Origem e Constituição. Origem e Constituição. Curso básico de mecânica dos solos (Carlos Souza Pinto, Oficina de Textos, 2006); Universidade Paulista Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia Departamento de Engenharia Civil Professora Moema Castro, MSc. Material de apoio 2 Curso básico de mecânica dos solos (Carlos Souza Pinto,

Leia mais

APRESENTAÇÃO SEMINÁRIO - QUI193 TIPOS DE BIORREMEDIAÇÃO E EXEMPLOS DE APLICAÇÃO EM SOLOS CONTAMINADOS

APRESENTAÇÃO SEMINÁRIO - QUI193 TIPOS DE BIORREMEDIAÇÃO E EXEMPLOS DE APLICAÇÃO EM SOLOS CONTAMINADOS 1 APRESENTAÇÃO SEMINÁRIO - QUI193 TIPOS DE BIORREMEDIAÇÃO E EXEMPLOS DE APLICAÇÃO EM SOLOS CONTAMINADOS INTRODUÇÃO 2 Macau, China O aumento da população levou ao aumento da quantidade de resíduos produzidos;

Leia mais

Economia Rural: os solos. Geografia 7º ano Professor André

Economia Rural: os solos. Geografia 7º ano Professor André Economia Rural: os solos Geografia 7º ano Professor André Solo camada superficial das terras emersas do planeta, com espessura que varia de alguns centímetros a alguns metros. É a parte da crosta terrestre

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS UFG - PPGA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS UFG - PPGA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS UFG - PPGA CURSO: Pós Graduação Agronomia DISCIPLINA: Classificação e Mapeamento de Solos PROF. RENATA S. MOMOLI Eng. Agrônoma Dra. em Solos e Nutrição de Plantas O QUE É

Leia mais

NATUREZA E TIPOS DE SOLOS ACH-1085

NATUREZA E TIPOS DE SOLOS ACH-1085 NATUREZA E TIPOS DE SOLOS ACH-1085 Processos de formação dos solos 1 Conteúdo 1. Processo de Intemperismo 1.1. Intemperismo físico 1.2. Intemperismo químico 2. Principais elementos liberados 3. Regolito

Leia mais

Estudos Ambientais. Solos CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ - CEAP

Estudos Ambientais. Solos CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ - CEAP Estudos Ambientais Solos CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ - CEAP Objetivos da aula Definir os conceitos de solo e intemperismo Compreender o processo de formação do solo Conhecer os tipos de solos existentes.

Leia mais

Composição da água do mar

Composição da água do mar Composição da água do mar Vanessa Hatje Sumário das propriedades da água Pontes de Hidrogênio são responsáveis pelo alto calor latente de fusão e evaporação e alta capacidade calorífica da água. Transporte

Leia mais

FATORES DE FORMAÇÃO DO SOLO

FATORES DE FORMAÇÃO DO SOLO FATORES DE FORMAÇÃO DO SOLO DEFINIÇÕES DE SOLO Geólogo: Camada de materiais inconsolidados Engenheiro de Minas: material solto sobre o minério que precisa ser removido Engenheiro Civil: matéria-prima para

Leia mais

Tipos e classificação FORMAÇÃO DOS SOLOS

Tipos e classificação FORMAÇÃO DOS SOLOS Tipos e classificação FORMAÇÃO DOS SOLOS PRIMEIRA CLASSIFICAÇÃO Baseia-se principalmente nos fatores de clima, tempo e relevo em que se encontram os solos. solos zonais são aqueles em relevos estáveis,

Leia mais

A Terra como um sistema

A Terra como um sistema A Terra como um sistema Subsistemas fundamentais Geosfera Atmosfera Hidrosfera Biosfera Os subsistemas constituintes do sistema Terra são a atmosfera, a hidrosfera, a geosfera e a biosfera, que interagem

Leia mais

SOLO. Erosão e deposição. Rocha ÍGNEA. Fusão parcial

SOLO. Erosão e deposição. Rocha ÍGNEA. Fusão parcial SEDIMENTO REGOLITO Pedogênese Intemperismo Erosão e deposição Litificação Rocha SEDIMENTAR Rocha ÍGNEA Solidificação Fusão parcial Metamorfismo Rocha METAMÓRFICA INTEMPERISMO Manto de Intemperismo (regolito)

Leia mais

CALAGEM COMPACTA O SOLO? FATOS E HIPÓTESES

CALAGEM COMPACTA O SOLO? FATOS E HIPÓTESES DIAGNOSE NUTRICIONAL, FISIOLOGIA E ADUBAÇÃO PARA ALTA PRODUTIVIDADE DE MILHO E SOJA Julho 2001 CALAGEM COMPACTA O SOLO? FATOS E HIPÓTESES José Eloir Denardin Rainoldo Alberto Kochhann Norimar D'Ávila Denardin

Leia mais

Ciclo das Rochas e Formação dos Solos

Ciclo das Rochas e Formação dos Solos Ciclo das Rochas e Formação dos Solos Conjunto de transformações do material rochoso no qual rochas são geradas, recicladas, destruídas e alteradas devido à dinâmica interna e externa da Terra! CICLO

Leia mais

FUNÇÃO ECOLÓGICA E FORMAÇÃO DE SOLOS

FUNÇÃO ECOLÓGICA E FORMAÇÃO DE SOLOS FUNÇÃO ECOLÓGICA E FORMAÇÃO DE SOLOS Profª. Drª. Mariana Soares Domingues ACH 1085 Natureza e Tipos de Solos FORMAÇÃO DO SOLO 2 O SOLO NO GLOBO TERRESTRE VISÃO DO PEDÓLOGO Como o pedólogo vê o solo? Como

Leia mais

Funções e Importância da Água Regulação Térmica Manutenção dos fluidos e eletrólitos corpóreos Reações fisiológicas e metabólicas do organismo Escassa

Funções e Importância da Água Regulação Térmica Manutenção dos fluidos e eletrólitos corpóreos Reações fisiológicas e metabólicas do organismo Escassa Aspectos Higiênicos da Água Prof. Jean Berg Funções e Importância da Água Regulação Térmica Manutenção dos fluidos e eletrólitos corpóreos Reações fisiológicas e metabólicas do organismo Escassa na natureza

Leia mais

Fitorremediação. Fitorremediação. Fitorremediação. Fitorremediação. Fitorremediação CONSERVAÇÃO E RECUPERAÇÃO DOS SOLOS

Fitorremediação. Fitorremediação. Fitorremediação. Fitorremediação. Fitorremediação CONSERVAÇÃO E RECUPERAÇÃO DOS SOLOS PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS Engenharia Ambiental - Noturno CONSERVAÇÃO E RECUPERAÇÃO DOS SOLOS FITOREMEDIACAO consiste em uma tecnologia de remediação para estabilizar, remover e/ou degradar

Leia mais

Fatores de Formação do Solo. Unidade III - Fatores de Formação do Solo

Fatores de Formação do Solo. Unidade III - Fatores de Formação do Solo Unidade III - SILVA J.R.T., 2005 1. Material de Origem. 2. Clima. 3. Relevo. 4. Organismos Vivos. 5. Tempo. Estudo da influência de cada fator é difícil Interdependência entre eles. Fatores Ativos: Clima

Leia mais

10.2 Parâmetros de qualidade da água

10.2 Parâmetros de qualidade da água 10-3 m 1 m 10.2 Parâmetros de qualidade da água Sistema de Abastecimento de Água Partículas dissolvidas Dureza (sais de cálcio e magnésio), ferro e manganês não oxidados Partículas coloidais Coloidais:

Leia mais

1.1 Conceitos em nutrição de plantas. Outros elementos químicos de interesse na nutrição vegetal.

1.1 Conceitos em nutrição de plantas. Outros elementos químicos de interesse na nutrição vegetal. 1. CONCEITOS 1.1 Conceitos em nutrição de plantas. 1.2 Conceito de nutrientes e critérios de essencialidade. 1.3 Composição relativa das plantas. Outros elementos químicos de interesse na nutrição vegetal.

Leia mais

Propriedades Químicas

Propriedades Químicas Propriedades Químicas Fertilidade 1. Armazenar micro e macro nutrientes em moléculas estáveis no solo 2. Disponibilização desses nutrientes às plantas 3. ph 4. Depende da composição mineral e orgânica

Leia mais

AS RELAÇÕES ENTRE MACRONUTRIENTES E MICRONUTRIENTES E A FERTILIDADE DO SOLO Pedro Lopes Ferlini Salles Orientadora: Marisa Falco Fonseca Garcia

AS RELAÇÕES ENTRE MACRONUTRIENTES E MICRONUTRIENTES E A FERTILIDADE DO SOLO Pedro Lopes Ferlini Salles Orientadora: Marisa Falco Fonseca Garcia AS RELAÇÕES ENTRE MACRONUTRIENTES E MICRONUTRIENTES E A FERTILIDADE DO SOLO Pedro Lopes Ferlini Salles Orientadora: Marisa Falco Fonseca Garcia Coorientador: Flávio Ferlini Salles RELEVÂNCIA O solo é importante

Leia mais

Colégio Santa Dorotéia

Colégio Santa Dorotéia Querido(a) aluno(a), Os assuntos trabalhados nessa atividade de Estudos autônomos são referentes aos capítulos de As rochas e os solos (Capítulo 6 do livro didático) e O ar e o Universo (capítulos 11,

Leia mais

O SOLO. Profa. Dra. Marciléia Silva do Carmo. Geologia Aplicada a Pedologia

O SOLO. Profa. Dra. Marciléia Silva do Carmo. Geologia Aplicada a Pedologia O SOLO Profa. Dra. Marciléia Silva do Carmo Geologia Aplicada a Pedologia Sumário da Aula 1. Conceitos de Solo 2. Formação do solo 3. Solo como um ser vivo 4. Tamanho do Solo 5. Perfil do Solo: camadas

Leia mais

Na Atmosfera da Terra: Radiação, Matéria e Estrutura Unidade temática 2

Na Atmosfera da Terra: Radiação, Matéria e Estrutura Unidade temática 2 Sumário Na Atmosfera da Terra: Radiação, Matéria e Estrutura Unidade temática 2 Breve história. Composição média da atmosfera atual. Agentes de alteração da concentração de constituintes vestigiais da

Leia mais

Fatores de Formação de Solos

Fatores de Formação de Solos Fatores de Formação de Solos De onde vem o solo? O solo resulta da ação simultânea do clima e organismos que atuam sobre um material de origem (rocha), que ocupa determinada paisagem ou relevo, durante

Leia mais

APRESENTAÇÃO: FERTILIZANTE TERRAPLANT

APRESENTAÇÃO: FERTILIZANTE TERRAPLANT APRESENTAÇÃO: FERTILIZANTE TERRAPLANT DESCRIÇÃO DO PRODUTO Fertilizante proveniente de cama de aviário; Fonte de macro e micro nutrientes; Fonte excepcional de matéria orgânica. DESCRIÇÃO DO PRODUTO Para

Leia mais

NATUREZA E TIPOS DE SOLOS ACH-1085

NATUREZA E TIPOS DE SOLOS ACH-1085 NATUREZA E TIPOS DE SOLOS ACH-1085 COMPONENTES DO SOLO USP/EACH - Curso de Gestão Ambiental - ACH1085 Natureza e Tipos de Solos - Prof.Dr. Homero Fonseca Filho 1 Conteúdo 1. Principais componentes do solo

Leia mais

PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE ENGENHARIA CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL HIDROLOGIA APLICADA

PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE ENGENHARIA CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL HIDROLOGIA APLICADA PONTIFICIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE ENGENHARIA CURSOS DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL HIDROLOGIA APLICADA QUALIDADE DA ÁGUA E FONTES DE ABASTECIMENTO Prof. Felipe Corrêa QUALIDADE DA ÁGUA:

Leia mais

UNIDADE I - SOLOS, ORIGEM, FORMAÇÃO E MINERAIS CONSTITUINTES

UNIDADE I - SOLOS, ORIGEM, FORMAÇÃO E MINERAIS CONSTITUINTES UNIDADE I - SOLOS, ORIGEM, FORMAÇÃO E MINERAIS CONSTITUINTES 1.1 - Origem e formação dos solos O solo é um típico material composto por uma combinação de partículas sólidas, líquidas e gasosas, representadas

Leia mais

INTRODUÇÃO. Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma. Antoine de Lavoisier

INTRODUÇÃO. Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma. Antoine de Lavoisier INTRODUÇÃO Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma. Antoine de Lavoisier Transferência de elementos químicos entre os seres vivos e o ambiente. Ciclo da Água Ciclo do Oxigênio Ciclo

Leia mais

Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma. Antoine de Lavoisier

Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma. Antoine de Lavoisier Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma. Antoine de Lavoisier Transferência de elementos químicos entre os seres vivos e o ambiente. Ciclo da Água Ciclo do Oxigênio Ciclo do Fósforo

Leia mais

Prof. Marcelo Langer. Curso de Biologia. Aula 12 Ecologia

Prof. Marcelo Langer. Curso de Biologia. Aula 12 Ecologia Prof. Marcelo Langer Curso de Biologia Aula 12 Ecologia Fundamental na constituição bioquímica dos organismos vivos. Faz parte das moléculas orgânicas (DNA, RNA, Proteínas, ATP, ADP, vitaminas, clorofila

Leia mais

CICLOS BIOGEOQUÍMICOS

CICLOS BIOGEOQUÍMICOS CICLOS BIOGEOQUÍMICOS É o trânsito da matéria entre o meio físico e os seres vivos. Quando os organismos vivos realizam os processos vitais essenciais, eles incorporam moléculas de água, carbono, nitrogênio

Leia mais

Na Atmosfera da Terra: Radiação, Matéria e Estrutura Unidade temática 2

Na Atmosfera da Terra: Radiação, Matéria e Estrutura Unidade temática 2 Sumário Na Atmosfera da Terra: Radiação, Matéria e Estrutura Unidade temática 2 Breve história. Composição média da atmosfera atual. Agentes de alteração da concentração de. - Contaminação e toxicidade.

Leia mais

Geotécnica Ambiental. Aula 2: Revisão sobre solos

Geotécnica Ambiental. Aula 2: Revisão sobre solos Geotécnica Ambiental Aula 2: Revisão sobre solos Fatores de Formação As propriedades e características do solo são função dos fatores de formação Material de Origem Solos derivados de granitos x basaltos

Leia mais

MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO E DA ÁGUA APLICADOS À PRESERVAÇÃO DOS ECOSSISTEMAS

MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO E DA ÁGUA APLICADOS À PRESERVAÇÃO DOS ECOSSISTEMAS PHA3334 - Exploração de Recursos Naturais MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO E DA ÁGUA APLICADOS À PRESERVAÇÃO DOS ECOSSISTEMAS Grupo 3 Alex Turkie Farina Douglas Vieira Flávio Utumi João Vitor Lucas Mendes

Leia mais

COMPORTAMENTO AMBIENTAL DOS HERBICIDAS. INSTITUTO AGRONÔMICO/PG Tecnologia da Produção Agrícola/Manejo e Biologia de Plantas Daninhas/AZANIA(2010)

COMPORTAMENTO AMBIENTAL DOS HERBICIDAS. INSTITUTO AGRONÔMICO/PG Tecnologia da Produção Agrícola/Manejo e Biologia de Plantas Daninhas/AZANIA(2010) COMPORTAMENTO AMBIENTAL DOS HERBICIDAS INSTITUTO AGRONÔMICO/PG Tecnologia da Produção Agrícola/Manejo e Biologia de Plantas Daninhas/AZANIA(2010) PARA O HERBICIDA ENTRAR NO AMBIENTE: Os FATORES EXTERNOS

Leia mais

PROCESSO DE TRATAMENTO

PROCESSO DE TRATAMENTO PROCESSO DE TRATAMENTO Consiste em separar a parte líquida da parte sólida do esgoto, e tratar cada uma delas separadamente, reduzindo ao máximo a carga poluidora, de forma que elas possam ser dispostas

Leia mais

Tipos de solo e suas características

Tipos de solo e suas características SOLOS DO BRASIL Tipos de solo e suas características O solo é a camada mais superficial da crosta terrestre, é comumente chamado de chão ou terra. É um elemento natural e de fundamental importância para

Leia mais

A importância dos minerais de argila: Estrutura e Características. Luiz Paulo Eng. Agrônomo

A importância dos minerais de argila: Estrutura e Características. Luiz Paulo Eng. Agrônomo A importância dos minerais de argila: Estrutura e Características Luiz Paulo Eng. Agrônomo Argilo-minerais O Quando se fala em minerais, normalmente vemnos à mente a imagem de substâncias sólidas, duras,

Leia mais

MANEJO DO SOLO PARA O CULTIVO DE HORTALIÇAS

MANEJO DO SOLO PARA O CULTIVO DE HORTALIÇAS MANEJO DO SOLO PARA O CULTIVO DE HORTALIÇAS Vinícius Macedo Msc. em Agroecologia SOLO Ao longo da história da humanidade, o homem sempre conviveu com o solo. No começo, ele apenas colhia os produtos da

Leia mais

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL A ORIGEM DOS SOLOS Todos os solos se originam

Leia mais

Como as rochas se transformam em solos?

Como as rochas se transformam em solos? Como as rochas se transformam em solos? Na natureza existe uma tendência ao equilíbrio físico-químico entre as substâncias sólidas, líquidas e gasosas. A maior parte das rochas origina-se em grandes profundidades

Leia mais

Aula: 03 Temática: Componentes Inorgânicos das Células Parte I

Aula: 03 Temática: Componentes Inorgânicos das Células Parte I Aula: 03 Temática: Componentes Inorgânicos das Células Parte I As substâncias inorgânicas existem na natureza, independentemente dos seres vivos, mas algumas delas podem ser encontradas nas células. Acompanhe!

Leia mais

Matéria Orgânica do Solo. Everlon Cid Rigobelo

Matéria Orgânica do Solo. Everlon Cid Rigobelo Matéria Orgânica do Solo Everlon Cid Rigobelo 1 Solo receptáculo final Recebedor Resíduos orgânicos de origem Vegetal, animal Produtos de suas transformações 2 Solo receptáculo final Vegetação Responsável

Leia mais

CÁLCIO ENXOFRE E XOFRE DISPONIBILIDADE MAGNÉSIO PARA AS INTRODUÇÃO ORIGEM E FORMAS NO SOLO DISPONIBILIDADE CÁLCIO PARA AS CULTURAS CULTURAS

CÁLCIO ENXOFRE E XOFRE DISPONIBILIDADE MAGNÉSIO PARA AS INTRODUÇÃO ORIGEM E FORMAS NO SOLO DISPONIBILIDADE CÁLCIO PARA AS CULTURAS CULTURAS CÁLCIO, MAG ÉSIO E E XOFRE (Macronutrientes Secundários) Unesp Universidade Estadual Paulista Campus Experimental de Dracena Faculdade de Zootecnia Curso: Zootecnia Prof. Dr. Reges Heinrichs 2010 CÁLCIO,

Leia mais

16 Efluentes/Processos de tratamento 56 Processos oxidativos avançados 58 Flotação 59 Descargas de efluentes após tratamentos químicos 59 Reúso da águ

16 Efluentes/Processos de tratamento 56 Processos oxidativos avançados 58 Flotação 59 Descargas de efluentes após tratamentos químicos 59 Reúso da águ 1 AMOSTRAGEM / 21 1.1 Análise química 21 1.2 Condições para uma boa amostragem 22 1.3 Coleta de amostras de líquidos 24 1.3.1 Efluentes 24 1.3.2 Poços de monitoramento 25 1.4 Coleta de amostras de sólidos

Leia mais

Escola: Nome: Turma: N.º: Data: / / FICHA DE TRABALHO. salgada gasoso água subterrânea. 70% doce água superficial. sólido 30% líquido

Escola: Nome: Turma: N.º: Data: / / FICHA DE TRABALHO. salgada gasoso água subterrânea. 70% doce água superficial. sólido 30% líquido Conteúdo: Água: Distribuição na Natureza salgada gasoso água subterrânea 70% doce água superficial sólido 30% líquido A água existe na Natureza no estado sólido, líquido e gasoso. No estado das altas montanhas;

Leia mais

Rochas, solo e vida no meio terrestre. CienTIC 8 Ciências Naturais 8.º ano

Rochas, solo e vida no meio terrestre. CienTIC 8 Ciências Naturais 8.º ano Rochas, solo e vida no meio terrestre CienTIC 8 Ciências Naturais 8.º ano O solo, a camada superficial da Terra, é um dos principais suportes da vida. A sua espessura, composição e propriedades variam

Leia mais

GEOTÉCNICA Bibliografia

GEOTÉCNICA Bibliografia GEOTÉCNICA Intemperismo - Físico - Químico - Solução ou carbonatação Bibliografia: Notas de aula (apostila) de Geotécnica, Prof. Reno Reine Castello (1998) Teixeira, W.; Toledo, M.C.M.; Fairchild, T.R.;

Leia mais

Eco new farmers. Módulo 2 Solos e nutrientes vegetais. Sessão 1 Solos e fertilização dos solos

Eco new farmers. Módulo 2 Solos e nutrientes vegetais. Sessão 1 Solos e fertilização dos solos Eco new farmers Módulo 2 Solos e nutrientes vegetais Sessão 1 Solos e fertilização dos solos Módulo 2 Solos e Nutrientes Vegetais Sessão 1 - Solos e fertilização dos solos www.econewfarmers.eu 1. Introdução

Leia mais

Ciências Naturais, 5º Ano. Ciências Naturais, 5º Ano FICHA DE TRABALHO FICHA DE TRABALHO

Ciências Naturais, 5º Ano. Ciências Naturais, 5º Ano FICHA DE TRABALHO FICHA DE TRABALHO Conteúdo: Água: Distribuição na Natureza salgada gasoso água subterrânea Conteúdo: Água: Distribuição na Natureza salgada gasoso água subterrânea 70% doce água superficial 70% doce água superficial sólido

Leia mais

Prof. lucasmarqui. Rochas e Solos Geologia

Prof. lucasmarqui. Rochas e Solos Geologia Rochas e Solos Geologia Nosso planeta, a Terra, existe a aproximadamente 4,5 bilhões de anos e trabalha como um sistema de muitos componentes interativos, tanto sob sua superfície como em sua atmosfera

Leia mais

A aplicação do composto Ferti Trás-os-Montes nas culturas dominantes na região

A aplicação do composto Ferti Trás-os-Montes nas culturas dominantes na região A aplicação do composto Ferti Trás-os-Montes nas culturas dominantes na região Manuel Ângelo Rodrigues Centro de Investigação de Montanha, ESA, Instituto Politécnico de Bragança Matéria orgânica Conjunto

Leia mais

1. Objetivo. 2. Introdução

1. Objetivo. 2. Introdução MINISTERIO DA EDUCAÇAO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSTITUTO DE QUÍMICA E GEOCIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE QUÍMICA ANALÍTICA E INORGÂNICA CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM QUÍMICA (1) CURSO DE BACHARELADO

Leia mais

2ª Parte Formação dos solos 3 Componentes dos Horizontes do Solo

2ª Parte Formação dos solos 3 Componentes dos Horizontes do Solo Esquema da composição do horizonte A de um solo quando em boas condições para o crescimento das plantas. O conteúdo de ar e água dos poros é variável. No caso, metade está ocupada pela água Grãos de areia

Leia mais

INTERACÇÃO ÁGUA-ROCHA O caso das rochas ígneas, sedimentares e metamórficas

INTERACÇÃO ÁGUA-ROCHA O caso das rochas ígneas, sedimentares e metamórficas INTERACÇÃO ÁGUA-ROCHA O caso das rochas ígneas, sedimentares e metamórficas As rochas apresentam composições mineralógicas variáveis, As condições climáticas, a composição da água de recarga, o tempo de

Leia mais

1. Nitrato de potássio para uma nutrição vegetal eficiente

1. Nitrato de potássio para uma nutrição vegetal eficiente Nitrato de potássio é uma fonte única de potássio devido ao seu valor nutricional e a sua contribuição para a sanidade e a produtividade das plantas. O nitrato de potássio possui desejáveis características

Leia mais

8/14/2011. Conceito de solos. Levantamentos de solos. Processos pedogenéticos. Fatores pedogenéticos

8/14/2011. Conceito de solos. Levantamentos de solos. Processos pedogenéticos. Fatores pedogenéticos O SOLO NOS ECOSSISTEMAS (FLORESTAIS) Prof. J.Miguel Reichert (Prof. Ricardo Dalmolin) 1. O solo nos ecossistemas florestais 1.1. Funções gerais e ambientais do solo 1.2. O solo florestal Conceito de solos

Leia mais

INTEMPERISMO QUÍMICO MUDANÇAS QUÍMICAS DE MINERAIS DA SUA FORMA MAIS INSTÁVEL PARA MAIS ESTÁVEL

INTEMPERISMO QUÍMICO MUDANÇAS QUÍMICAS DE MINERAIS DA SUA FORMA MAIS INSTÁVEL PARA MAIS ESTÁVEL INTEMPERISMO QUÍMICO MUDANÇAS QUÍMICAS DE MINERAIS DA SUA FORMA MAIS INSTÁVEL PARA MAIS ESTÁVEL PERDA DE ELEMENTOS QUÍMICOS PRIMÁRIOS TRASFORMAÇÃO DE ELEMENTOS PRIMÁRIOS DA ROCHA EM SECUNDÁRIOS ALTERAÇÃO

Leia mais

Química das Águas - parte 3

Química das Águas - parte 3 QUÍMICA AMBIENTAL Química das Águas - parte 3 Aula S05 - Purificação de águas poluídas (Tratamento de esgoto) Prof. Rafael Sousa Departamento de Química UFJF 1º período de 2014 Recapitulando... Águas naturais

Leia mais