PROPOSTA DO NOVO ESTATUTO DO SINDILEGIS
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- Kevin Cordeiro Bacelar
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1 PROPOSTA DO NOVO ESTATUTO DO SINDILEGIS TÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES FUNDAMENTAIS Art. 1º O Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal e do Tribunal de Contas da União SINDILEGIS, fundado em 6 de outubro de 1988, com duração indeterminada, tem base de atuação nacional e sede e foro em Brasília, Distrito Federal, é o órgão de representação sindical de primeiro grau dos servidores que compõem as Casas do Poder Legislativo Federal. 1º O Sindilegis poderá criar subsedes, agências, representações e filiais em todo o território brasileiro para efetivar a sua atuação em âmbito nacional com prioridade para as localidades onde funcionem as Secretarias de Controle Externo do Tribunal de Contas da União, na medida em que a especificidade e o volume das atividades o justifiquem. 2º Entende-se como Casa, para efeito deste Estatuto, o órgão a que estiver vinculado (ou que esteve por último vinculado, no caso de aposentado) o filiado ao Sindilegis, podendo ser a Câmara dos Deputados, o Senado Federal ou o Tribunal de Contas da União, conforme o contexto. Art. 2º O Sindilegis possui personalidade jurídica de direito privado, distinta de seus filiados, e rege-se pelas normas constantes deste Estatuto e pelo que dispõem ou vierem a dispor as leis aplicáveis à espécie, sobretudo o Código Civil brasileiro. Parágrafo único. Os filiados não respondem pelas obrigações contraídas pelo Sindilegis, mas respondem pelos prejuízos materiais e/ou morais que ocasionarem culposa ou dolosamente ao Sindicato. Art. 3º O patrimônio social do Sindilegis será constituído por: I bens móveis e imóveis; II aplicações financeiras; III outros bens e direitos de qualquer natureza, inclusive os intangíveis. Parágrafo único. A administração do patrimônio do Sindilegis está afeta à Diretoria Executiva, que visará sempre à sua integridade, conservação e ampliação, obedecendo e observando as normas estatutárias e as deliberações dos demais órgãos do Sindicato. Art. 4º São receitas do Sindilegis: I contribuições associativas financeiras facultativas dos filiados em forma de mensalidades ordinárias e taxas extraordinárias, conforme critério geral de fixação de valores estipulado neste Estatuto ou por decisão da Assembleia Geral; II contribuições financeiras dos contribuintes beneficiários, por força contratual; 1
2 III recursos expressamente destinados à entidade pela legislação que lhe é aplicável; IV rendas provenientes de aplicações financeiras e outros investimentos; V frutos de bens móveis e imóveis; VI taxas de remuneração decorrentes de celebração de convênios e contratos; VII receitas administrativas; VIII doações, subvenções e legados. IX receitas de qualquer natureza não previstas nos incisos anteriores e não vedadas por lei. Art. 5º A participação do Sindilegis na criação, filiação ou desfiliação a organizações sindicais de grau superior são da competência: I da Diretoria Executiva, quando se tratar de federação e confederação; II da Assembleia Geral, quando se tratar de central sindical e de entidades de nacionalidade estrangeira. CAPÍTULO II DOS PRINCÍPIOS, FINALIDADES E PRERROGATIVAS Art. 6º Em suas atividades o Sindilegis orientar-se-á pelos seguintes princípios: I universalização do princípio do mérito no provimento dos cargos públicos efetivos, na ocupação dos empregos permanentes e dos cargos de provimento em comissão por parte dos órgãos que abrigam sua base; II adoção de conduta ética na realização de suas atividades; III divulgação aos seus associados dos atos emanados de suas instâncias deliberativas e das providências a cargo de seus órgãos executivos; IV estrito cumprimento deste Estatuto, das normas de organização interna dele decorrentes e do ordenamento jurídico brasileiro; V repulsa a toda espécie de preconceito por motivo de nacionalidade, naturalidade, gênero, cor, idade, convicção política, religiosa, orientação sexual ou estado civil; VI defesa intransigente dos direitos humanos e dos valores inerentes ao estado democrático de direito; VII atenção especial e prioritária aos direitos dos aposentados e pensionistas, com vistas à sua plena integração no contexto das reivindicações levadas a efeito por sua atuação; VIII condução da entidade de acordo com os parâmetros determinados pela responsabilidade social e pela necessidade de preservação do meio ambiente; IX zelo pelo patrimônio social; X defesa intransigente da autonomia e independência da atividade sindical e das demais instituições que abrigam seus representados; 2
3 XI máxima transparência em seus gastos e investimentos, tendo como corolário a disponibilidade de quaisquer informações para seus associados. Art. 7º São finalidades e prerrogativas do Sindilegis: I representar os interesses dos servidores da Câmara dos Deputados, do Senado Federal e do Tribunal de Contas da União, bem assim no que se refere aos aposentados e pensionistas; II substituir, coletivamente, em juízo ou fora dele, os integrantes da categoria por ele representada, sem necessidade de autorização expressa para tal fim; III substituir individualmente, em juízo ou fora dele, os integrantes da categoria por ele representada, mediante autorização prévia e expressa para tal fim; IV construir, de forma sistemática e permanente, canais de diálogo voltados para a interação dos seus filiados com o restante da população, com entidades congêneres e com os agentes da sociedade civil em geral; V pugnar pela valorização permanente do serviço público e do papel do Estado na organização da sociedade; VI estimular a integração e o congraçamento de seus filiados, bem como a disseminação do sentimento de solidariedade entre eles, mediante a realização ou o patrocínio de atividades de natureza artística, cultural, esportiva e social; VII oferecer aos filiados e seus dependentes benefícios, serviços, produtos e vantagens, diretamente ou por meio de convênios com associações ou empresas privadas, proporcionando economia de escala que resulte em melhores e especiais condições na aquisição de bens e serviços; VIII criar, instalar, conveniar, subsidiar ou manter unidade de saúde para a oferta de soluções em saúde para seus associados; IX celebrar convenções, acordos, ou contratos de trabalho coletivos ou individuais; X fixar contribuições financeiras ordinárias a serem feitas voluntariamente ou extraordinárias para todos aqueles que nele ingressarem como filiados, conforme critério geral de fixação de valores com estabelecimento de piso e teto contributivos nos termos fixados neste Estatuto; XI atuar, como órgão técnico e consultivo, no estudo e solução dos problemas relacionados à sua base; XII prestar assistência jurídica aos seus filiados, respeitadas as disponibilidades financeiras e a previsão orçamentária; XIII filiar-se a entidades sindicais representativas de nível superior, inclusive de âmbito internacional, mediante as regras estabelecidas neste Estatuto; XIV manter relações com outras entidades representativas de trabalhadores ou servidores públicos, com vistas ao fortalecimento da representação sindical a nível local, nacional e internacional; XV estabelecer negociações com representantes governamentais em busca de melhorias para os seus filiados; 3
4 XVI pugnar pela organização e crescimento do seu quadro de filiados e associados; XVII estimular a organização associativa dos filiados; XVIII expedir normas complementares e/ou regulamentares a este Estatuto, através de regulamentos administrativos, portarias, resoluções, regimentos internos ou quaisquer outros instrumentos; XIX criar, instalar, conveniar, subsidiar ou manter unidade de ensino para oferta de cursos preparatórios, cursos de níveis superiores e de pós-graduações, lato senso e stricto senso, e de aperfeiçoamento de estudos, de caráter presencial e/ou à distância, com autonomia didática, pedagógica e cultural, para colaborar com o desenvolvimento da sociedade brasileira e, prioritariamente, para atender os servidores filiados e seus dependentes. TÍTULO II DOS FILIADOS E CONTRIBUINTES CAPÍTULO I DA AQUISIÇÃO DA CONDIÇÃO DE FILIADO E CONTRIBUINTE Art. 8º Podem se filiar ao Sindilegis: I os servidores da Câmara dos Deputados, do Senado Federal e do Tribunal de Contas da União, ativos ou aposentados, inclusive os ocupantes exclusivamente de cargos em comissão declarados em lei de livre provimento e exoneração; II os servidores aposentados no exercício de cargos ou empregos integrantes dos quadros de pessoal dos órgãos aludidos no inciso I deste artigo. 1º O ato de filiação ao Sindilegis deverá representar manifestação inequívoca de vontade nesse sentido, sendo admitida a por meios eletrônicos, quando essa modalidade for aceita pela Casas. 2º A Diretoria Executiva poderá fixar prazo de carência para que os filiados usufruam dos benefícios oferecidos pelo Sindicato. 3º Consideram-se dependentes de filiados todos aqueles assim considerados pela legislação tributária para fins de imposto de renda. Art. 9º Pode aderir ao Sindilegis, na condição de contribuinte beneficiário, mediante contrato de adesão, para fins de usufruto de benefícios do Sindilegis, todo aquele que atender as exigências estabelecidas pela Diretoria Executiva, definidas em ato próprio. 1º Os critérios de contribuição do contribuinte beneficiário, bem como outras regras, em especial quanto à carência para usufruto de benefícios, serão fixados pela Diretoria Executiva. 2º O contribuinte beneficiário de que trata este artigo não tem as mesmas prerrogativas do filiado ao Sindilegis, ficando restrito ao usufruto de benefícios estipulados no contrato de adesão. 4
5 CAPÍTULO II DOS DIREITOS DOS FILIADOS E CONTRIBUINTES Art. 10. São direitos dos filiados: I votar e ser votado para desempenho de mandato eletivo no âmbito do Sindilegis, nos termos deste Estatuto; II participar das atividades do Sindilegis, apresentando, diretamente ou por representantes constituídos na forma deste Estatuto, propostas e sugestões acerca da atuação do Sindicato; III usufruir de benefícios, serviços, vantagens ou produtos oferecidos pelo Sindilegis, nos termos e condições em que forem instituídos neste Estatuto e em normas complementares; IV receber resposta formal de reclamações e sugestões que encaminhe ao Sindilegis, no prazo máximo de 30 (trinta) dias depois de protocoladas; V ser informado de todas as ações administrativas, sociais, culturais, esportivas, jurídicas, benefícios, vantagens, serviços e promoções ofertados pelo Sindilegis. Art. 11. São direitos dos contribuintes beneficiários: I ser informado e usufruir dos benefícios que contratar com o Sindicato, nos termos e condições em que forem instituídos neste Estatuto e em normas complementares; II receber resposta formal de reclamações e sugestões que encaminhe ao Sindilegis, no prazo máximo de 30(trinta) dias depois de protocoladas. CAPÍTULO III DOS DEVERES DOS FILIADOS E CONTRIBUINTES Art. 12. São deveres dos filiados: I cumprir e fazer cumprir este Estatuto, normas complementares e as normas de organização interna dele decorrentes; II contribuir, mediante autorização de desconto em folha de pagamento, com as contribuições financeiras facultativas ordinárias ou extraordinárias, ou, na impossibilidade de desconto em folha de pagamento, através de débito automático em conta corrente, por depósito identificado em conta corrente mantida pelo Sindilegis, ou, ainda, mediante boleto bancário; III manter atualizados seus dados cadastrais e de seus dependentes; IV colaborar para o pleno êxito de manifestações e mobilizações promovidas pela entidade, na forma decidida por suas instâncias deliberativas; V cumprir as decisões aprovadas pelas instâncias deliberativas; VI zelar pela preservação das prerrogativas funcionais da categoria alcançada pela atuação do Sindilegis; VII portar-se de forma ordeira, respeitosa e compatível com o decoro em sua atuação no âmbito das instâncias deliberativas e executivas do Sindilegis, bem como no curso de manifestações e mobilizações promovidas pela entidade e no exercício dos mandatos eletivos previstos neste Estatuto. 5
6 Art. 13. São deveres dos contribuintes beneficiários: I cumprir e fazer cumprir este Estatuto, normas complementares e as normas de organização interna dele decorrentes; II ser pontual com as contribuições financeiras contratualmente acertadas; III manter atualizados seus dados cadastrais e de seus dependentes. CAPÍTULO IV DA PERDA DA CONDIÇÃO DE FILIADO E CONTRIBUINTE Art. 14. A perda da condição de filiado ocorrerá nas seguintes hipóteses: I por manifestação expressa e inequívoca de vontade, mediante ato de desfiliação; II em decorrência da extinção da situação que possibilitava a filiação ao Sindilegis; III como resultado da aplicação de penalidade disciplinar; IV pelo descumprimento da obrigação prevista no inciso II do art º O ato de desfiliação ao Sindilegis terá efeito imediato e será obrigatoriamente reduzido a termo e assinado de próprio punho, sendo nulas manifestações verbais. 2º A perda da condição de filiado acarreta automaticamente na extinção dos direitos dela resultantes. Art. 15. A perda da condição de contribuinte beneficiário ocorrerá na forma prevista no contrato de adesão correspondente. TÍTULO III DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL Art. 16. São órgãos do Sindilegis: I a Assembleia Geral; II a Assembleia Setorial; III o Conselho Consultivo; IV a Diretoria Executiva; V o Colégio de Coordenadores Regionais; VI o Conselho Fiscal; VII o Congresso dos Filiados do Sindilegis (Conlegis). CAPÍTULO I DA ASSEMBLEIA GERAL Art. 17. A Assembleia Geral, composta por seu corpo de filiados, é o órgão deliberativo do Sindilegis. Art. 18. Compete à Assembleia Geral: I deliberar sobre reivindicações, mobilizações e manifestações encaminhadas pela Diretoria Executiva, bem como sobre o posicionamento do Sindilegis frente às 6
7 propostas apresentadas pelas administrações dos órgãos abrangidos pela sua atuação; II decidir sobre a participação do Sindilegis na criação, filiação ou desfiliação a central sindical e entidades de nacionalidade estrangeira; III decidir em grau de recurso sobre a penalidade de exclusão de filiado prevista neste Estatuto; IV decidir sobre alterações a este Estatuto; V apreciar a prestação de contas anual em até 90 (noventa) dias do exercício seguinte, ouvido o Conselho Fiscal; VII apreciar e votar propostas de greve e movimentos similares encaminhados pela Diretoria Executiva; VIII eleger a Comissão Eleitoral e decidir em grau de recurso sobre suas deliberações; IX aprovar o orçamento anual; X decidir sobre contribuições financeiras facultativas extraordinárias dos filiados. Parágrafo único. As deliberações serão adotadas por maioria simples dos filiados presentes, em única chamada. Art. 19. A Assembleia Geral poderá ser convocada em caráter ordinário, para apreciação da prestação de contas e do orçamento anual, ou em caráter extraordinário, nos demais casos. 1º Podem convocar a Assembleia Geral, com antecedência mínima de 5 (cinco) dias úteis, ressalvados os casos de caráter inadiável ou urgente das deliberações a serem tomadas: I o Presidente, que a presidirá; II a Diretoria Executiva, caso em que a presidirá qualquer de seus membros; III o Conselho Fiscal, cujo Presidente a presidirá, quando esta não for convocada pela Diretoria Executiva para apreciar as suas contas no prazo estabelecido por este Estatuto; IV o percentual de filiados previsto no Código Civil. 2º A convocação da Assembleia Geral será: I obrigatoriamente divulgada no sítio eletrônico do Sindilegis, pelo período ininterrupto de pelo menos 5 (cinco) dias úteis, em área com grande destaque, sem prejuízo da utilização de outros meios de divulgação destinados a ampliar o conhecimento do ato convocatório por parte dos filiados; II publicada no órgão de imprensa de maior circulação no Distrito Federal. Art. 20. A Assembleia Geral reunir-se-á sempre no Distrito Federal, nos edifícios em que trabalham os servidores filiados, respeitado o rodízio entre as Casas, salvo fundadas razões, sob pena de nulidade. 7
8 1º A participação dos filiados previamente cadastrados como residentes ou lotados em localidades fora do Distrito Federal ficará sob a responsabilidade dos coordenadores regionais, podendo, ainda, ser colhida por voto eletrônico. 2º A Assembleia Geral poderá, mediante deliberação prévia da Diretoria Executiva, ocorrer na forma eletrônica, devendo ser dada ampla divulgação desse fato e tomadas as devidas providências no que se refere à proteção de dados. 3º Os resultados finais das proposições colocadas em votação nas Assembleias Gerais não poderão ser proclamados até que se apurem os votos colhidos nos Estados, na forma prevista nos atos convocatórios de tais Assembleias. Art. 21. As atas relativas às reuniões da Assembleia Geral serão redigidas pelo Vice-Presidente da Casa a que pertencer o Presidente, e serão subscritas pelo Presidente da Assembleia, em conjunto com filiado que a secretarie, de preferência membro do Conselho Consultivo. Parágrafo único. Será dada entrada ao registro da ata junto ao competente Serviço Extrajudicial de Registro Público das Pessoas Jurídicas no prazo máximo de 30 (dias) após a data da Assembleia Geral. CAPÍTULO II DA ASSEMBLEIA SETORIAL Art. 22. Compete à Assembleia Setorial deliberar sobre assuntos de interesses restritos a alguma das Casas, sendo as deliberações adotadas por maioria simples dos filiados presentes, em única chamada. Art. 23. Podem convocar a Assembleia Setorial, com antecedência mínima de 5 (cinco) dias úteis, ressalvados os casos em que se comprove o caráter inadiável ou urgente das deliberações a serem tomadas: I o Presidente, que a presidirá; II o Vice-Presidente da Casa correspondente, que a presidirá. Parágrafo único. A convocação da Assembleia Setorial será obrigatoriamente divulgada no sítio do Sindilegis, pelo período ininterrupto de pelo menos 5 (cinco) dias úteis, em área com grande destaque, sem prejuízo da utilização de outros meios de divulgação destinados a ampliar o conhecimento do ato convocatório por parte dos filiados. Art. 24. A Assembleia Setorial reunir-se-á sempre no Distrito Federal, em edifício em que trabalham os servidores filiados, podendo ocorrer, ainda, na forma eletrônica. Parágrafo único. No caso de Assembleia Setorial do Tribunal de Contas da União, serão adicionalmente observadas as regras dispostas nos 1º a 3º do art. 20. Art. 25. As atas relativas às reuniões da Assembleia Setorial serão subscritas pelo Presidente da Assembleia, em conjunto com filiado que a secretarie, de preferência membro do Conselho Consultivo. 8
9 Parágrafo único. Será dada entrada ao registro da ata junto ao competente Serviço Extrajudicial de Registro Público das Pessoas Jurídicas no prazo máximo de 30 (dias) após a data da Assembleia Setorial. CAPÍTULO III DO CONSELHO CONSULTIVO Art. 26. São membros do Conselho Consultivo os 15 (quinze) membros da Diretoria Executiva, os 5 (cinco) membros do Colégio de Coordenadores Regionais e mais 20 (vinte) filiados eleitos na mesma chapa em que for escolhida a Diretoria Executiva, que serão denominados Conselheiros. Art. 27. Compete ao Conselho Consultivo: I deliberar sobre as diretrizes estratégicas e fundamentais de atuação do Sindilegis; II avaliar a realidade da categoria alcançada pela atuação do Sindilegis diante da situação política, econômica e social brasileira, com o intuito de defender a linha de ação do Sindicato e fixar seu plano de luta; III propor à Diretoria Executiva alterações a este Estatuto, que serão necessariamente deliberadas pela Assembleia Geral; IV deliberar sobre as penas de suspensão e exclusão, bem como sobre a redução ou o aumento do prazo mínimo de retorno de quem tenha sido desligado do Sindicato; V fornecer quadros para a Diretoria Executiva, o Colégio de Coordenadores Regionais ou do Conselho Fiscal, quando necessário substituí-los; VI aprovar a alteração da proposta orçamentária do Sindilegis que ultrapassar a margem de 20% (vinte por cento) prevista como discricionária da Diretoria Executiva; VII decidir pela sucessão presidencial caso o Vice-Presidente da Casa a que pertencer o Presidente não puder sucedê-lo; VIII votar o Regulamento do Conlegis; IX formar, por iniciativa de pelo menos 3 (três) de seus membros, comissões temáticas de interesse transitório ou permanente do Sindicato, disponibilizando à Diretoria Executiva moções, propostas de encaminhamento, projetos de lei e qualquer outro tipo de trabalho técnico ou político; 1º Os trabalhos das comissões temáticas não representam a opinião do Sindilegis, e não poderão dessa forma ser utilizados, sob pena de responsabilização, a não ser quando referendas pela Diretoria Executiva. 2º O Conselho Consultivo reunir-se-á em sua composição Plena, conforme segue: I ordinariamente, no segundo semestre de cada ano, para deliberar quanto aos incisos I a III deste artigo, ocasião em que será elaborada uma Carta que reproduza 9
10 o pensamento do Conselho Consultivo daquele ano, contendo inclusive um balanço do ano anterior; II extraordinariamente, para deliberar acerca do inciso IV a IX deste artigo, ou quando situação de grave crise institucional do Sindilegis o exigir, podendo, neste caso, ser convocado pela maioria absoluta de seus membros, mediante subscrição. CAPÍTULO IV DA DIRETORIA EXECUTIVA Art. 28. São membros da Diretoria Executiva: I Presidente; II Vice-Presidente para a Câmara dos Deputados; III Vice-Presidente para o Senado Federal; IV Vice-Presidente para o Tribunal de Contas da União; V Diretor Administrativo; VI Diretor Financeiro; VII Diretor Jurídico e de Prerrogativas; VIII Diretor de Assuntos Parlamentares; IX Diretor de Comunicação Social; X Diretor de Previdência, Aposentados e Pensionistas; XI Diretor de Educação e Cultura; XII Diretor de Saúde, Social e Esportivo; XIII Diretor de Benefícios e Vantagens; XIV Diretor de Integração Regional; XV Diretor de Comissionados. 1º O orçamento anual é a peça onde se materializam as diretrizes fundamentais de ação do Sindicato, podendo os Diretores exercer autonomia quanto às suas respectivas áreas de atuação, desde que respeitado o norteamento geral emanado das instâncias superiores e o fluxo financeiro do Sindicato, observado o fundo de reserva definido pela Diretoria Executiva. 2º O membro da Diretoria Executiva terá a prerrogativa de migrar para o Conselho Consultivo, abrindo assim espaço para que um membro daquele Conselho assuma em seu lugar, em caráter temporário ou definitivo. Art. 29. Compete à Diretoria Executiva: I detalhar o cumprimento das diretrizes estratégicas e fundamentais de atuação do Sindilegis, deliberadas pelo Pleno do Conselho Consultivo e expressas na Carta anual; II autorizar, em qualquer tempo, o remanejamento de até 20% (vinte por cento) do valor global previsto nas grandes rubricas da proposta orçamentária aprovada pela Assembleia Geral, ficando reservado ao Conselho Consultivo outras alterações; 10
11 III autorizar a realização de despesas de caráter esporádico ou continuado, com observância dos limites orçamentários e financeiros da proposta orçamentária aprovada pela Assembleia Geral; IV convocar Assembleia Geral e, nesse caso, deliberar qual dos membros exercerá a Presidência; V autorizar qualquer membro da Diretoria a acumular competência ordinariamente atribuída por este Estatuto a membro da Diretoria Executiva em gozo de licença, destituído do exercício de seu mandato ou que a ele tenha renunciado; VI convocar membro do Conselho Consultivo para substituir, em definitivo ou temporariamente, membro desta Diretoria Executiva, do Colégio de Coordenadores Regionais ou do Conselho Fiscal que tenha sido destituído do exercício de seu mandato, renunciado ou se afastado, dando-lhe posse definitiva ou temporária, conforme o caso; VII dirimir conflitos de competência entre membros da Diretoria Executiva; VIII regulamentar em ato próprio as exigências para a adesão ao Sindilegis na condição de contribuinte beneficiário; IX decidir a fixação dos valores do piso e do teto das contribuições financeiras facultativas dos filiados ao Sindilegis, nos limites dos parâmetros gerais definidos neste Estatuto; X aprovar o Regulamento Administrativo do Sindilegis; XI decidir sobre acordos trabalhistas e similares; XII autorizar a realização de Assembleia Geral de forma eletrônica; XIII referendar os trabalhos produzidos pelas comissões temáticas formadas no seio do Conselho Consultivo; XIV propor à Assembleia Geral alterações a este Estatuto; XV autorizar o intercâmbio com organizações de trabalhadores e servidores públicos, em nível nacional e internacional, e com outras entidades representativas da sociedade civil; XVI decidir sobre a participação do Sindilegis na criação, filiação ou desfiliação a federação e confederação; XVII fixar prazo de carência para que os filiados usufruam dos benefícios oferecidos pelo Sindicato; XVIII definir o fundo de reserva do Sindicato; 1º As reuniões deliberativas da Diretoria Executiva deverão ocorrer pelo menos 1 (uma) vez por mês, com a presença de, no mínimo, 7 (sete) Diretores e o Presidente, ou quem o substituir. 2º A periodicidade referida no 1º será facultativa nos períodos de recesso das Casas. 11
12 3º As reuniões da Diretoria Executiva, deliberativas ou não, serão convocadas pelo Presidente ou por requerimento assinado pelos 3 (três) Vice-Presidentes, ou, ainda, por requerimento assinado por 8 (oito) membros quaisquer da Diretoria Executiva. 4º Sempre que a reunião da Diretoria Executiva não for convocada pelo Presidente, qualquer dos requerentes a presidirá, a critério dos próprios requerentes. 5º No exercício da competência prevista no inciso VI deste artigo, o membro do Conselho Consultivo a ser convocado deverá pertencer à mesma Casa do Diretor substituído. 6º Todas as matérias a serem discutidas em reuniões deliberativas da Diretoria Executiva deverão constar obrigatoriamente em pauta previamente divulgada, exceto em caso de urgência comprovada, com antecedência mínima de 2 (dois) dias úteis, acompanhada dos respectivos documentos que serão objeto de deliberação. Art. 30. Compete ao Presidente: I propor ao Pleno do Conselho Consultivo as diretrizes estratégicas e fundamentais de atuação do Sindilegis; II exercer a coordenação geral de todos os trabalhos do Sindilegis, em todos os âmbitos, inclusive, quando necessário, reformando orientações adotadas por membros da Diretoria Executiva no exercício da competência a eles atribuída por este Estatuto, quando constatar a necessidade de adequá-las aos parâmetros comuns norteadores da atuação do Sindilegis, submetendo a respectiva decisão ao crivo dos demais membros da Diretoria Executiva, na reunião imediatamente posterior; III convocar reuniões da Diretoria Executiva e, nesse caso, presidi-la; IV propor à Diretoria Executiva encaminhamentos relacionados às matérias de sua competência, ou decidir a seu respeito, em casos de urgência comprovada, neste caso submetendo a respectiva decisão ao crivo dos demais membros da Diretoria Executiva, na reunião imediatamente posterior; V representar o Sindilegis, em juízo ou fora dele; VI presidir a Assembleia Geral e a Assembleia Setorial, quando as convocar; VII subscrever, em conjunto com quem o secretarie, as atas de reunião da Assembleia Geral, do Pleno do Conselho Consultivo e da Diretoria Executiva; VIII subscrever, em conjunto com o Diretor Administrativo e o Diretor Financeiro: a) documentos de qualquer natureza que resultem em repercussão financeira, como cheques e similares; b) contratos, convênios e outras avenças, de caráter oneroso, incluídos distratos e aditivos; c) acordos trabalhistas e similares, bem como a autorização para contratação ou dispensa de empregados, com observância da legislação trabalhista; d) expedição do balancete mensal de receitas e despesas, além de outros relatórios financeiros que se fizerem necessários; 12
13 IX elaborar, em conjunto com os Vice-Presidentes, a proposta orçamentária anual do Sindilegis, com a antecedência mínima de 90 (noventa) dias do término do ano fiscal; 1º Nos impedimentos e afastamentos provisórios do Presidente, o Vice-Presidente da Casa a que ele pertencer o substituirá, para todos os fins previstos neste Estatuto. 2º Aberta a sucessão presidencial, o Vice-Presidente da Casa a que pertencer o Presidente o sucederá até o término do respectivo mandato, seguido pelos Vice- Presidentes remanescentes, a critério do Conselho Consultivo. 3º Na impossibilidade da sucessão de que trata o 2º deste artigo, a sucessão será definida pelo Pleno do Conselho Consultivo. Art. 31. Compete ao Vice-Presidente de cada Casa: I ressalvada a competência do Presidente, exercer a coordenação geral de todos os trabalhos do Sindilegis no que se refere à sua Casa, em todos os âmbitos; II convocar e presidir Assembleia Setorial, desde que com a anuência do Presidente e da maioria dos Diretores de sua Casa, subscrevendo a ata correspondente com quem o secratarie, de preferência um membro do Conselho Consultivo; III elaborar, em conjunto com o Presidente do Sindilegis, a proposta orçamentária anual do Sindicato, com a antecedência mínima de 75 (setenta e cinco) dias do término do ano fiscal; IV substituir o Presidente, o Diretor Administrativo ou o Diretor Financeiro da mesma Casa a que pertencer; V coordenar a elaboração do plano anual de trabalho referente à sua Vice- Presidência e às Diretorias dirigidas por Diretores da Casa a que pertencer. 1º Compete preferencial e alternadamente aos Vice-Presidentes das Casas distintas a que pertencer o Presidente, e subsidiariamente aos demais presentes, redigir as atas das reuniões da Assembleia Geral, do Pleno do Conselho Consultivo e da Diretoria Executiva. 2º No exercício da competência do inciso II deste artigo, o Vice-Presidente deverá comunicar a intenção de realizar a Assembleia Setorial à Diretoria Executiva, no prazo de 10 (dez) dias úteis da data prevista de sua realização, acompanhado de todos os fundamentos da proposição, considerando-se o que se segue: a) em casos de caráter inadiável ou urgente das deliberações a serem tomadas, o prazo poderá ser reduzido conforme a justificativa da urgência; b) havendo objeção por parte de qualquer membro da Diretoria, a proposição deverá ser submetida a aprovação da Diretoria Executiva. Art. 32. Compete ao Diretor Administrativo: I subscrever, em conjunto com o Presidente e o Diretor Financeiro: 13
14 a) documentos de qualquer natureza que resultem em repercussão financeira, como cheques e similares; b) contratos e outras avenças de caráter oneroso, incluídos distratos e aditivos; c) acordos trabalhistas e similares, bem como a autorização para contratação ou dispensa de empregados, com observância da legislação trabalhista; d) expedição do balancete mensal de receitas e despesas, além de outros relatórios financeiros que se fizerem necessários. II supervisionar a execução dos serviços administrativo, logístico e operacional, prestados ao Sindilegis, zelando por sua qualidade, observada a competência reservada aos demais Diretores quanto aos aspectos que lhes sejam específicos; III supervisionar toda a gestão de recursos humanos do Sindicato, sempre em colaboração com os demais Diretores quanto aos aspectos que lhes sejam específicos; IV responder pela incolumidade dos bens integrantes do patrimônio do Sindilegis, realizando inventário periódico do acervo; V supervisionar o controle e o armazenamento de todos os documentos do Sindilegis, bem como cuidar para que seja exercida a função de protocolo da entidade; Parágrafo único. Nos impedimentos e afastamentos provisórios do Diretor Administrativo, ou no caso de negativa deste a dar seguimento a decisão da Diretoria Executiva, devidamente consignada em ata registrada, o Vice-Presidente da Casa a que ele pertencer o substituirá, para todos os fins previstos neste Estatuto, em especial no que se refere a assinar documentos com repercussão financeira. Art. 33. Compete ao Diretor Financeiro: I subscrever, em conjunto com o Presidente e o Diretor Administrativo: a) documentos de qualquer natureza que resultem em repercussão financeira, como cheques e similares; b) contratos e outras avenças, de caráter oneroso, incluídos distratos e aditivos; c) acordos trabalhistas e similares, bem como a autorização para contratação ou dispensa de empregados, com observância da legislação trabalhista; d) expedição do balancete mensal de receitas e despesas, além de outros relatórios financeiros que se fizerem necessários. II exercer toda a gestão financeira do Sindicato, propugnando pela melhor rentabilidade de ativos e aplicações financeiras; III supervisionar a expedição do balancete mensal de receitas e despesas, além de outros relatórios financeiros que se fizerem necessários. Parágrafo único. Nos impedimentos e afastamentos provisórios do Diretor Financeiro, ou no caso de negativa deste a dar seguimento a decisão da Diretoria Executiva, devidamente consignada em ata registrada, o Vice-Presidente da Casa a 14
15 que ele pertencer o substituirá, para todos os fins previstos neste Estatuto, em especial no que se refere a assinar documentos com repercussão financeira. Art. 34. Compete ao Diretor Jurídico e de Prerrogativas: I supervisionar e opinar tecnicamente quanto aos seguintes assuntos: a) assinatura de contratos, convênios e outras avenças, de caráter oneroso ou não, incluídos distratos e aditivos; b) assinatura de acordos trabalhistas e similares, bem como a autorização para contratação ou dispensa de empregados do Sindilegis, com observância da legislação trabalhista; II supervisionar a execução dos serviços jurídicos prestados ao Sindilegis, zelando por sua qualidade, observada a competência reservada aos demais Diretores quanto aos aspectos que lhes sejam específicos; III zelar pelo controle da legalidade dos atos praticados pelo Sindilegis, velando pela sua qualidade e consistência jurídica; IV acompanhar os processos judiciais e extrajudiciais em que o Sindilegis figure como parte, amicus curiae, interessado ou substituto; V supervisionar e coordenar a prestação de serviços jurídicos pelo Sindilegis aos seus filiados; VI propor ações judiciais em defesa da imagem do Sindilegis ou de membros da sua Diretoria Executiva, quando vierem a ser alvo de acusações infundadas, injúrias, calúnias, difamações ou possíveis danos morais, inclusive promovidas por filiados; Art. 35. Compete ao Diretor de Assuntos Parlamentares: I propor à Diretoria Executiva a minuta e o encaminhamento de proposições legislativas que fortaleçam as competências institucionais do Congresso Nacional e do Tribunal de Contas da União, fomentando a participação coletiva dos servidores; II coordenar os contatos parlamentares e com demais autoridades de interesse do Sindilegis; III acompanhar a tramitação legislativa de proposições de interesse dos filiados do Sindilegis; IV manter fórum permanente de observação política para subsidiar estrategicamente a atuação do Sindilegis. Art. 36. Compete ao Diretor de Comunicação: I coordenar e supervisionar a execução dos serviços de marketing, propaganda, publicidade e comunicação social, zelando por sua qualidade e avaliando sua efetividade; II pugnar permanentemente pela defesa da imagem pública do Sindilegis e das categorias por ele representadas, propondo a adoção de providências necessárias à imediata reação do Sindilegis frente a notícias comprometedoras, falsas ou de cunho negativo, divulgadas pela mídia em geral; 15
16 III avaliar o desempenho dos profissionais contratados pelo Sindilegis para prestar serviços de natureza jornalística ou correlata; IV coordenar e supervisionar as atividades de criação e distribuição dos veículos de edição periódica ou avulsa, existentes ou que venham a ser criados; V providenciar a manutenção de informações de interesse dos associados nas mídias sociais; VI prestar assistência aos demais integrantes da Diretoria Executiva em matérias de sua especialidade. Art. 37. Compete ao Diretor de Previdência, Aposentados e Pensionistas: I zelar pela defesa dos direitos e vantagens atribuídos pela legislação aos filiados em gozo dos benefícios de aposentadoria e pensão, bem assim no que se refere às regras previdenciárias; II estabelecer contatos permanentes e eventuais parcerias com entidades representativas de servidores aposentados e pensionistas, com o intuito de propor a adoção de iniciativas conjuntas; III propor à Diretoria Executiva do Sindilegis a adoção de medidas de interesse dos aposentados e pensionistas, recolhendo, permanentemente, as reivindicações desse segmento; IV desenvolver ações destinadas a integrar os aposentados e pensionistas ao conjunto dos demais componentes da base sindical; V promover, junto aos órgãos governamentais, ações voltadas para as políticas regulatórias e gerenciais de fundos de pensões e políticas ligadas a aposentados e pensionistas. Art. 38. Compete ao Diretor de Educação e Cultura: I propor a adoção de medidas, por parte do Sindilegis, voltadas ao combate permanente a toda forma de discriminação injustificada, propugnando pela implementação de ações afirmativas; II promover e estimular o desenvolvimento de ações de capacitação técnica, por meio de conteúdos próprios, dos filiados ao Sindilegis; III promover e estimular estudos, pesquisas, seminários, congressos, debates e discussões voltados à análise de temas pertinentes aos filiados do Sindilegis e às competências institucionais das Casas do Congresso Nacional e do Tribunal de Contas da União; IV manter acervo bibliográfico e resgatar a memória de atuação do Sindilegis; V propor a celebração de convênios, contratos e acordos com organismos governamentais e não governamentais, nacionais e internacionais, para a consolidação das ações culturais, de proteção ao meio ambiente, de educação continuada e de combate às discriminações; VI propor promover palestras para a conscientização ambiental e preservação do meio ambiente e ações de reciclagem e conscientização de uso de materiais 16
17 descartáveis, bem como parcerias para a coleta de materiais tóxicos e outros para reciclagem; VII gerir unidade de ensino que venha a ser criada. Art. 39. Compete ao Diretor de Saúde, Social e Esportivo: I promover ações de integração e congraçamento entre os associados do Sindilegis; II propor a celebração de convênios e parcerias nas áreas de saúde, social e esportiva; III acompanhar soluções, na área de saúde preventiva e curativa, de interesse dos associados e funcionários, em especial no que se refere a planos de saúde; IV acompanhar soluções na área de saúde laboral, de interesse dos associados e funcionários; V gerir unidade de saúde que venha a ser criada. Art. 40. Compete ao Diretor de Benefícios e Vantagens: I propor a celebração de convênios e parcerias com entidades que tragam vantajosidade econômica real ao associado, primando pela economicidade da solução apresentada; II gerir o relacionamento com os contribuintes beneficiários, cuidando de todos os assuntos correlatos, em especial no que se refere à excelência do atendimento, em parceria com os demais Diretores envolvidos; III gerir o plano de expansão da rede de conveniados e do rol de contribuintes beneficiários. Art. 41. Compete ao Diretor de Integração Regional: I estabelecer e manter contatos permanentes com associados residentes nos órgãos alcançados pela atuação do Sindilegis situados fora do Distrito Federal; II recolher as reivindicações do grupo de filiados residentes fora do Distrito Federal e encaminhá-las junto às instâncias deliberativas e executivas do Sindilegis; III designar, em comum acordo com o respectivo Coordenador Regional, um representante do Sindilegis para cada unidade da Federação; IV coordenar as atividades e reuniões do Colégio de Coordenadores Regionais. Art. 42. Compete ao Diretor de Comissionados: I propor a adoção de medidas voltadas a assegurar e a ampliar os direitos e as prerrogativas funcionais de servidores ocupantes de cargos públicos e de livre provimento e exoneração, sem vínculo com o serviço público, no âmbito dos órgãos abrangidos pela atuação do Sindilegis; II gerir o relacionamento com esses filiados em especial, em parceria com os demais Diretores envolvidos. CAPÍTULO V DO COLÉGIO DE COORDENADORES REGIONAIS 17
18 Art. 43. O Colégio de Coordenadores Regionais será composto por um representante de cada Região do País (Norte, Nordeste, Sul, Sudeste e Centro- Oeste), totalizando 5 (cinco) membros. 1º O Coordenador Regional deverá comprovar domicílio tributário em capital localizada na Região que representará. 2º Compete aos Coordenadores Regionais, em conjunto com o Diretor de Integração Regional: I manter contato permanente com associados residentes nos órgãos alcançados pela atuação do Sindilegis situados em sua Região; II recolher as reivindicações desse grupo de associados e encaminhá-las às instâncias deliberativas e executivas do Sindilegis; III atuar em sua Região em prol dos associados. 3º Em cada unidade da Federação deverá ser designado, em comum acordo entre o Diretor de Integração Regional e o respectivo Coordenador Regional, um representante estadual do Sindilegis, para colaborar com a competência especificada no 2º, e também para atuar na coleta de votos para a Assembleia Geral e para as Assembleias Setoriais, quanto às localidades situadas fora do Distrito Federal. 4º O representante estadual não faz parte da Chapa e não detém mandato, sendo substituível por livre designação do Diretor de Integração Regional e do respectivo Coordenador Regional. 5º Caso os Coordenadores Regionais sejam predominantemente vinculados a uma Casa, essa preponderância deverá ser compensada no quantitativo dos membros do Conselho Consultivo. CAPÍTULO VI DO CONSELHO FISCAL Art. 44. O Conselho Fiscal é o órgão técnico de fiscalização da gestão econômicofinanceira do Sindilegis. 1º O Conselho Fiscal compõe-se de 3 (três) membros efetivos, eleitos na mesma chapa em que for escolhida a Diretoria Executiva, com plenos poderes para realizar ações fiscalizatórias. 2º O Presidente do Conselho Fiscal será eleito pelos membros do próprio Colegiado, e o resultado deverá ser formalmente comunicado à Diretoria Executiva. 3º O Conselho Fiscal será convocado pelo seu Presidente, pela maioria dos seus membros, pela Diretoria Executiva ou pela Assembleia Geral, cabendo à Diretoria Executiva proporcionar-lhe os recursos materiais e humanos necessários ao bom desempenho de suas atribuições; 4º Não poderão candidatar-se para cargos do Conselho Fiscal, em uma mesma chapa, filiados que tenham relação de parentesco até o terceiro grau civil, em linha direta, consanguínea ou colateral com candidatos a cargos da Diretoria Executiva. 18
19 Art. 45. O Conselho Fiscal manifestar-se-á por meio de parecer conclusivo sobre a boa e regular gestão, sobre a execução dos planos de aplicação dos recursos, exatidão dos balanços e prestação de contas de receita e despesa, bem como a legalidade e legitimidade dos atos. 1º O Conselho Fiscal entregará o seu parecer sobre as contas do exercício anterior, juntamente com o balanço e a demonstração de resultado, à Diretoria Executiva, em até 60 (sessenta) dias após o término do exercício, para apreciação pela Assembleia Geral. 2º Quando a documentação necessária para o exame das contas não for entregue tempestivamente pela Diretoria Executiva, a análise dessas será promovida pelo Conselho Fiscal, de ofício. CAPÍTULO VII DO CONGRESSO DOS FILIADOS DO SINDILEGIS (CONLEGIS) Art. 46. O Congresso dos Filiados do Sindilegis (Conlegis) é a instância do Sindicato destinada a permitir que filiados que não detenham mandato eletivo possam, em conjunto com os membros do Conselho Consultivo, propor e deliberar sobre alterações a este Estatuto, oxigenando assim a concepção acerca da norma estruturante da entidade, e maximizando a participação democrática dos filiados. 1º O Conlegis será realizado sempre no último ano do mandato, ou seja, quadrienalmente, devendo ser encerrado antes da Assembleia Geral que deverá convocar a Comissão Eleitoral. 2º O Conlegis terá seu Regulamento estabelecido pelo Pleno do Conselho Consultivo, no ano imediatamente anterior ao de sua realização, o qual deverá ser aprovado em Assembleia Geral, com antecedência mínima de 90 (noventa) dias da data de sua realização. 3º O Conlegis será composto de delegados, natos e eleitos, sendo natos os membros do Conselho Consultivo, e eleitos todos aqueles que conseguirem os apoiamentos de filiados, na forma estipulada pelo regulamento mencionado no 2º. 4º As decisões emanadas do Conlegis terão o poder de alterar o Estatuto do Sindilegis. TÍTULO IV DO PROCESSO DISCIPLINAR Art. 47. A transgressão de dispositivos estatutários ou de normas de organização interna, regulamentares ou complementares decorrentes deste Estatuto, bem como a agressão culposa, dolosa ou injustificada aos interesses defendidos pelo Sindilegis ou a membros dos órgãos da estrutura organizacional deste Estatuto ou a qualquer associado sujeita o transgressor, de acordo com a gravidade ou a natureza da infração, às seguintes penalidades: I suspensão; II exclusão. 19
20 1º A pena de suspensão difere da pena de exclusão porque aquela suspende apenas temporariamente os direitos do filiado ou beneficiário, por até 90 (noventa) dias, a critério do Pleno do Conselho Consultivo, enquanto esta o faz em caráter definitivo, acarretando o desligamento do transgressor. 2º Quem quer que tenha sido apenado com a pena de exclusão não poderá retornar à condição de filiado ou beneficiário pelo prazo de 2 (dois) anos, exceto se por decisão em sentido divergente do Pleno do Conselho Consultivo. 3º A pena de exclusão acarreta automaticamente a perda do mandato eletivo. 4º Caberá ao Pleno do Conselho Consultivo deliberar sobre as penas de suspensão e exclusão, garantido o contraditório e a ampla defesa, com recurso à Assembleia Geral, no caso de exclusão. TÍTULO V DO PROCESSO ELEITORAL CAPÍTULO I DA COMISSÃO ELEITORAL Art. 48. A Assembleia Geral elegerá a Comissão Eleitoral, composta por 3 (três) filiados, não exercentes de qualquer mandato no Sindicato, e sem parentesco com qualquer candidato (utilizando-se o critério de parentesco da Súmula Vinculante 13 do Supremo Tribunal Federal), que escolherão, entre si, o respectivo Presidente. 1º Os membros da Comissão Eleitoral não poderão figurar em qualquer cargo das chapas que vierem a ser inscrever. 2º A Comissão Eleitoral decidirá por maioria simples, e todas as suas decisões serão obrigatoriamente divulgadas no sítio eletrônico do Sindilegis. 3º A eleição da Comissão Eleitoral pela Assembleia Geral marca o início do período eleitoral, que somente se encerra com a posse dos membros da chapa vencedora, momento em que a Comissão Eleitoral será desfeita. 4º Durante o período eleitoral, ficará proibido o acréscimo de despesas correntes de caráter continuado por parte do Sindicato, devendo, durante esse período, serem estritamente observados os limites orçamentários aprovados para o ano, sob pena de responsabilidade dos gestores. 5º Das decisões da Comissão Eleitoral caberá recurso à Assembleia Geral, no prazo de 5 (cinco) dias úteis, a contar da publicação da decisão adotada, a qual deverá ser convocada pela Comissão Eleitoral para julgamento desses recursos em até 15 (quinze) dias antes da realização do pleito. Art. 49. Compete à Comissão Eleitoral: I determinar os locais de votação, que deverão situar-se, obrigatoriamente, nas dependências dos órgãos abrangidos pela atuação do Sindilegis, bem como constituir as respectivas mesas eleitorais, inclusive nos Estados; II estabelecer o cronograma dos prazos eleitorais, zelando pelo cumprimento das regras eleitorais estabelecidas neste Estatuto; 20
21 III analisar as chapas inscritas e aprová-las ou impugná-las em até, no máximo, 30 (trinta) dias antes da data marcada para o pleito; IV convocar a Assembleia Geral que julgará os recursos contra suas decisões. CAPÍTULO II DA ELEIÇÃO Art. 50. Os cargos do Conselho Consultivo, da Diretoria Executiva, do Colégio de Coordenadores e do Conselho Fiscal serão providos, simultaneamente, por voto direto, universal e secreto, por meio da escolha entre chapas completas registradas junto ao Sindilegis. 1º O requerimento de inscrição das chapas, subscrito pelo candidato à Presidência e acompanhado de documentos que comprovem o assentimento dos demais integrantes e demais exigências deste Estatuto, conterá a identificação dos candidatos vinculada aos cargos que pleiteiam. 2º Os cargos de Presidente, Diretor Administrativo e Diretor Financeiro deverão necessariamente ser de filiados pertencentes a Casas distintas, assim considerado o último vínculo do servidor ou do aposentado. 3º Os cargos de Vice-Presidentes deverão necessariamente ser ocupados por filiados pertencentes à Casa a que fizer referência o respectivo cargo, assim considerado o último vínculo do servidor ou do aposentado. 4º Será admitida a substituição de integrantes das chapas até no máximo 15 (quinze) dias antes da realização do pleito, mediante a renúncia ou concordância expressa dos substituídos, exceto na hipótese de falecimento ou de impugnação. 5º É vedada a reeleição, para o mandato imediatamente seguinte, ao cargo de Presidente, não sendo admitido inclusive que este venha a se candidatar a um dos cargos de Vice-Presidente. Art. 51. Podem votar os filiados com pelo menos 12 (doze) meses de filiação ou refiliação, antes da data marcada para a posse. Parágrafo único. Podem ser candidatos a qualquer cargo eletivo os candidatos com pelo menos 24 (vinte e quatro) meses de filiação ou refiliação, antes da data marcada para a posse, e que, durante esse período: I estejam em pleno gozo de seus direitos políticos, na forma da legislação eleitoral nacional; II não tenham sido suspensos ou excluídos, na forma determinada por este Estatuto; III não apresentem contas julgadas irregulares pela Assembleia Geral e ainda não estejam sanadas. Art. 52. A eleição realizar-se-á, salvo decisão fundamentada da Comissão Eleitoral, em 6 de outubro, data de aniversário do Sindilegis, ou no dia útil imediatamente anterior, em primeiro turno, e em 28 de outubro, dia do servidor público, ou no dia 21
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