CONFIAR EM DEUS COMO D. BOSCO 3º CICLO

Transcrição

1 2ª FEIRA 22 DE JANEIRO Bom dia a todos e boa semana! Esta semana continuamos a conhecer melhor alguns dos lugares de Dom Bosco. Hoje iremos ver algumas imagens da casa onde João Bosco passou parte da sua infância e que de momento está transformada num museu dedicada à sua vida. A casa que acolheu Dom Bosco desde os 2 anos ficou bem vincada na sua memória. Sobretudo porque foi aqui que viveu após a morte do seu pai e teve o sonho dos 9 anos. Nesta casa, hoje transformada em museu, podemos conhecer mais alguns pormenores engraçados como os muitos provérbios que Mãe Margarida costumava dizer aos seus filhos. O desafio é o de recordarmos também a história da nossa infância e como ela é importante para aquilo que somos hoje. - Senhor, hoje agradecemos-te por todas as pessoas que nos ajudaram durante a nossa infância.

2 3ª FEIRA 23 DE JANEIRO Hoje continuamos a visitar a casa e vamos conhecer mais um espaço: a cozinha. Também aqui Dom Bosco passou muitos momentos que recordava nas suas memórias. Há até uma história caricata que aconteceu neste lugar e que ele gostava de contar aos seus rapazes. Alguém sabe de que história se fala no vídeo? Dom Bosco contava-a assim: Quando eu era criança um dia fiquei sozinho em casa e vi que estavam umas bolachas num pote em cima do armário. Então, pendurei-me no armário para tentar chegar lá. Mas desequilibrei-me e fiz cair ao chão a garrafa de azeite que estava ao lado das bolachas. Naquela época, cada garrafa de azeite valia muito dinheiro e como sabia que éramos muito pobres fiquei muito arrependido e preocupado pelo que aconteceu. Quando a mãe chegou a casa eu já estava com uma vara na mão para que ela me pudesse castigar, pois tinha feito uma grande asneira. No entanto, quando a mãe chegou disse-me: - Estás arrependido, João? Eu disse que sim e a mãe respondeu: - Eu não te vou castigar mas para a próxima toma mais cuidado. Nesta história apercebemo-nos claramente da importância do amor e do perdão. Foi este amor que marcou João Bosco. Ele ensinou a todos os seus colaboradores a importância de amar e perdoar os jovens. - Na nossa oração de hoje, pedimos a Jesus que nos ajude a dar sempre o nosso melhor naquilo que fazemos. Rezamos como Dom Bosco fazia: Avé Maria Nossa Senhora Auxiliadora, rogai por nós.

3 4ª FEIRA 24 DE JANEIRO Desde bem cedo que a vida do jovem João Bosco se regeu pelo estudo e pelo trabalho. Teria cerca de 18 anos quando, em troca de pensão, trabalhou no café Pianta. Diz nas suas memórias que passados poucos meses de começar a trabalhar já era capaz de preparar café, chocolate, fazer todo o género de doces, licores, gelados e refrescos. Hoje é o Nuno Quaresma que nos apresenta este lugar. Mesmo trabalhando no café até tarde, antes de dormir, João Bosco ainda dedicava algum tempo para estudar. Era tempos dificeis. Mas João Bosco, perseverante no que queria, conseguiu conciliar trabalho e estudo. Será que não conseguimos equilibrar melhor todas as atividades que temos com o estudo? Diz Dom Bosco que, por ser tão bom empregado de café, o patrão até lhe ofereceu esse emprego a tempo inteiro, mas na sua cabeça o objetivo de estudar era o principal e por isso recusou a oferta. Consegues definir bem os teus objetivos e trabalhar para os alcançar? - Jesus, nosso amigo, hoje agradecemos-te por todas as oportunidades que, através dos nossos pais, nos concedeste para podermos estudar.

4 5ª FEIRA 25 DE JANEIRO Bom dia. Toda a vida de D. Bosco é inspirada numa figura do Evangelho: a de Jesus, o Bom Pastor. D. Bosco comprometeu-se em cuidar dos jovens, principalmente dos que eram vítimas de abandono, de violência, de falta de formação. Ele nunca desistiu de falar e de agir. No Pai Nosso rezamos «venha a nós o vosso reino». D. Bosco não poupou esforços para trazer até aos jovens uma sociedade de justiça e de paz, de partilha e de amor.como ele próprio disse: o seu único programa foi cumprir o Pai Nosso. TEXTO Até ser padre, D. Bosco conhecia apenas a pobreza dos campos. Não sabia o que era a miséria das periferias das cidades. Ficou chocado: os arredores das cidades eram zonas onde os jovens vagabundeavam pelas ruas, prontos para o pior. Filhos de famílias pobres, muitas vezes desempregadas, andavam à procura de qualquer trabalho para sobreviver. Via-os a trepar os andaimes das construções, a serem criados nas lojas, a limpar chaminés, a jogar a dinheiro, prontos a qualquer coisa para subir na vida. Para as fábricas trabalhar iam também as crianças e a sua vida tornava-se sem sentido. O cansaço, o sono, provocavam frequentes acidentes de trabalho. D. Bosco tentava aproximar-se deles e eles afastavam-se desconfiados. Eram os «lobos», os animais selvagens do seu sonho. Bandos de jovens vagueavam pelas ruas, sobretudo ao domingo. D. Bosco faz rapidamente as contas e conclui: «Aqueles rapazes têm necessidade duma escola e dum trabalho que lhes abram perspetivas de um futuro mais seguro; têm necessidade de poderem ser rapazes, isto é, de soltar a sua vontade de correr, de saltar, de brincar, de viver; têm necessidade de encontrar-se com Deus, para serem felizes». (adaptado de Terésio Bosco, S. João Bosco, uma nova biografia, pp ) A partir daqui, D. Bosco não se cansou de bater a muitas portas para solicitar apoio, marcar encontros para convencer. Ele quis dar uma vida melhor a estes jovens. As nossas escolas salesianas são resultado desta vontade de D. Bosco: a de apontar e preparar um futuro melhor para muitos jovens, de acordo com os princípios cristãos. Hoje, agradeçamos a Deus pela nossa escola, por todos os nossos educadores, para que continuem a ser verdadeiros pastores à semelhança de Jesus, o Bom Pastor.

5 6ª FEIRA 26 DE JANEIRO Na eucaristia do próximo domingo o evangelho que vamos escutar relata a ida de Jesus à sinagoga e a forma como todos ficaram maravilhados com a sua Palavra. - Que a Tua Palavra, Senhor, seja capaz de transformar a nossa vida numa vida nova. S. Timóteo e S. Tito, rogai por nós.