Projecto de Lei N.º 96/X. Altera a Lei n.º 13/2003, de 21 de Maio, que cria o Rendimento Social de Inserção. Preâmbulo

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1 Projecto de Lei N.º 96/X Altera a Lei n.º 13/2003, de 21 de Maio, que cria o Rendimento Social de Inserção Preâmbulo O Partido Comunista Português foi o primeiro partido a apresentar na Assembleia da República, em 1993 um projecto de lei visando a fixação de um rendimento mínimo de subsistência, incorporado no sistema público de Segurança Social, a todos os cidadãos residentes em Portugal como factor de inserção dos cidadãos vítimas de pobreza e de exclusão social. Esta iniciativa legislativa teve lugar num contexto social marcado pelo agravamento de novos riscos de pobreza e de exclusão, resultantes do desemprego de longa duração, do trabalho precário e mal remunerado, de baixos salários e pensões. A Lei n.º 19-A/96, de 29 de Junho instituiu o rendimento mínimo garantido como um contributo à promoção da inserção social das pessoas e famílias em processo de pobreza e de exclusão social. Tratou-se de reconhecer que a situação de exclusão devida à insuficiência de recursos viola o direito social fundamental a um mínimo de existência condigna e precisa de ser combatida de forma sistemática. A criação deste novo direito, então já implementado em 13 países da União Europeia, em alguns desde os anos 30, resultou do reconhecimento de que o sistema público de Segurança Social, através do seu regime não contributivo, deve assegurar a redistribuição de recursos face às situações de risco de pobreza e de exclusão social. A revogação do rendimento mínimo garantido previsto na Lei n.º 19-A/96, de 29 de Junho e a criação do rendimento social de inserção por parte do Governo do PSD/CDS- PP deu significativos passos na afirmação da oposição de sempre destes partidos à consagração do rendimento mínimo garantido com a introdução de fortes obstáculos de acesso a este direito por parte dos jovens e de muitos outros portugueses e portuguesas em situação de carência de meios mínimos de subsistência.

2 2 Estas alterações não só motivaram fortes críticas de diversas entidades e organizações sociais, como a avaliação da implementação desta lei confirmou, e continua a confirmar os seus justos fundamentos dessas críticas. Presentemente existem mais de dois milhões de pessoas a viver abaixo dos 60% do rendimento médio definido pelo Eurostat para o nosso país, isto é: 21% dos portugueses vivem em condições de pobreza, significando que 1 em cada 5 portugueses vivem sem um mínimo de existência condigna, contribuindo para o aumento significativo das situações de exclusão social. Não é admissível que, num quadro em que Portugal se encontra no pelotão da frente da União Europeia no que respeita aos indicadores de pobreza e ao grau de desigualdade na distribuição dos rendimentos, se reduza o âmbito do acesso ao rendimento social de inserção, quer no que se refere à atribuição da prestação pecuniária, quer ao nível do aperfeiçoamento dos mecanismos de inserção nos campos da saúde, educação, emprego, formação profissional, segurança social. O Estado deve garantir, em qualquer caso, os pressupostos mínimos para uma existência humanamente digna, criando mecanismos garantes de uma progressiva e efectiva inserção social. Para o Partido Comunista Português, a necessidade de revisão da actual Lei n.º 13/2003 e a sua adequação às necessidades de aprofundamento da protecção social a quem se encontra desprovido de meios mínimos de subsistência, insere-se numa visão estratégica mais vasta de prevenção dos factores de risco de pobreza e de exclusão social que ao Estado deve responsabilizar. Para o Partido Comunista Português, o aprofundamento deste importante direito social deve acompanhar uma forte intervenção do Estado na definição de adequadas políticas de emprego, de formação profissional, de justiça fiscal e de repartição do rendimento nacional, a par de políticas que fortaleçam os sistemas públicos de segurança social, de ensino e de saúde como factores decisivos de promoção da igualdade de direitos e de oportunidades. O projecto de lei do PCP tem como principais objectivos: A alteração aos constrangimentos na atribuição da prestação social de rendimento social de inserção em resultado das alterações introduzidas pela maioria PSD/CDS-PP à Lei n.º 19-A/96, de 29 de Junho, que criou dificuldades de acesso a muitos portugueses e portuguesas, introduzindo formas de cálculo para a situação económica do agregado que não reflectem a situação económica real dos indivíduos e

3 3 das respectivas famílias, estabelecendo prazos de garantia absolutamente inaceitáveis, condicionando sobremaneira o acesso a esta prestação; Revogar o preceito que introduziu um constrangimento abusivo e discriminatório das condições de atribuição da prestação aos jovens entre os 18 e os 30 anos de idade, colocando-os em situações de ausência de meios mínimos de subsistência; Não fazer depender os planos de inserção exclusivamente da vontade dos titulares da prestação, mas comprometer os respectivos serviços na adopção de um conjunto de medidas e disponibilização de meios que tenham em conta as necessidades específicas, não só do titular da prestação, como dos membros do seu agregado (crianças e jovens, idosos, pessoas deficientes) visando o êxito de um plano integrado de aumento das qualificações sociais e profissionais dessas famílias com vista à sua inserção social; A recusa da profunda estigmatização social que tem vindo a ser feita contra os cidadãos e cidadãs que acedem a esta prestação social, sobre os quais os sucessivos governos têm sistematicamente acusado de fraudulentos e de preguiçosos ; A responsabilização dos Núcleos Locais de Inserção no acompanhamento da aplicação do rendimento social de inserção, visando não só a eliminação das situações de fraude na atribuição, como a simultânea concretização de um plano de intervenção que vise uma efectiva inserção social (combate ao abandono escolar, guarda das crianças, apoio domiciliário, formação profissional, entre outras medidas), a garantindo o acompanhamento regular por parte dos serviços às famílias; Não fazer depender a renovação anual da prestação social de novo requerimento acompanhado de todos os meios de prova retomando a renovação automática das prestações; A obrigatoriedade dos Serviços de Segurança Social e dos Núcleos Locais de Inserção estabelecerem um plano de apoio às necessidades específicas do titular e dos membros do seu agregado visando assegurar os mecanismos adequados à sua integração laboral, social e comunitária, adequando o número de técnicos ao número de processos sob a sua responsabilidade; Garantir o reconhecimento de direitos e regalias aos titulares do rendimento social de inserção numa política de igualdade no acesso aos serviços públicos e rede de cuidados primários, elementos fundamentais para uma efectiva integração comunitária, pressupostos mínimos de uma existência condigna;

4 4 A responsabilização da CNRSI através da concretização de uma avaliação regular do número de processos, da natureza das medidas executadas e dos seus efeitos sociais, com a garantia da sua divulgação pública. Nestes termos os Deputados abaixo assinados do Grupo Parlamentar do PCP apresentam o seguinte Projecto de Lei: Artigo 1º Objecto O presente diploma procede à alteração da Lei n.º 13/2003, de 21 de Maio, republicada a 29 de Maio, tendo como objectivos principais a criação de mecanismos que assegurem aos indivíduos e seus agregados familiares os recursos mínimos que possam contribuir para a satisfação de necessidades básicas e o desenvolvimento de uma progressiva política de inserção social e profissional, respeitando os princípios da igualdade, solidariedade, equidade e justiça social, contribuindo para o combate à pobreza e exclusão social. Artigo 2º Alteração à Lei n.º 13/2003, de 21 de Maio Os artigos 3º, 4º, 5º, 6º, 12º, 15º, 17º, 19º, 21º, 22º, 25º, 28º, 29º, 33º, 34 º e 35º da Lei n.º 13/2003, de 21 de Maio, republicada a 29 de Maio, passam a ter a seguinte redacção: Artigo 3º Programa de inserção 1. O programa de inserção do rendimento social de inserção é constituído por um conjunto de acções específicas destinadas à gradual integração social e profissional dos titulares desta medida, bem como dos membros do seu agregado familiar, cujos princípios orientadores são definidos pelo Ministério do Trabalho e Solidariedade Social. 2. A execução do programa de inserção será assumida localmente através de acordo entre os Núcleos Locais de Inserção previstos na presente lei, e os

5 5 titulares do direito a esta prestação, com vista à criação das condições para a progressiva inserção social destes e dos membros do seu agregado familiar. 3. O programa a ser desenvolvido deverá ainda atender à necessidade de inserção dos diversos membros do agregado familiar, de acordo com as suas necessidades específicas, implementando, nomeadamente, medidas de acompanhamento dos programas de inserção laboral, social e comunitário do titular. 4. Deverá ainda ser garantido pelos serviços competentes um acompanhamento regular às famílias, designadamente no acompanhamento da atribuição desta prestação, na detecção de situações de fraude e na execução do programa de inserção. Artigo 4º Titularidade 2. Poderão ainda ser titulares do rendimento social de inserção as pessoas com idade inferior a 18 anos em relação às quais se verifiquem os demais requisitos na presente lei e estejam nas seguintes condições: a) Tiverem menores a cargo e na exclusiva dependência do seu agregado familiar; b) Mulheres que estejam grávidas; c) Sejam casados ou vivam em união de facto há mais de um ano; d) Se encontrem em situação de orfandade. Artigo 5º Conceito de agregado familiar a) b) Os parentes menores; c) (anterior alínea d)); d) (anterior alínea e)); e) (anterior alínea f));

6 6 f) (anterior alínea g)); g) (anterior alínea h)); h) (anterior alínea i)). 2. Para efeitos da presente lei, desde que estejam na dependência económica exclusiva do requerente ou do seu agregado familiar, integram igualmente o agregado familiar do titular: a) Os parentes em linha recta; b) c) d) e) Os afins; f) Os adoptantes. Artigo 6º Requisitos e condições gerais de atribuição a) b) Não auferir rendimentos próprios ou do conjunto dos membros que compõem o agregado familiar, superiores aos definidos na presente lei; c) d) e) (Revogado) Artigo 12º Outros apoios especiais a) b) c)

7 7 d) Os beneficiários da prestação do rendimento social de inserção têm ainda direito aos seguintes rendimentos e regalias: a) Isenção do pagamento da taxa moderadora para o acesso aos serviços de urgência, às consultas e a meios complementares de diagnóstico e terapêutica em regime de ambulatório; b) Comparticipação total do Estado no custo dos medicamentos; c) Isenção de quaisquer taxas cobradas pela prestação de serviços públicos; d) Prioridade no acesso a instituições privadas ou de solidariedade social financiadas pelo Estado que intervenham nas áreas da infância e da juventude, apoio aos idosos e apoio às pessoas com deficiência. Artigo 15º Rendimentos a considerar no cálculo da prestação 1. Para efeitos de determinação do montante da prestação de rendimento social de inserção é considerada a totalidade dos rendimentos do agregado familiar, no mês anterior à data de apresentação do requerimento de atribuição ou, sempre que os rendimentos sejam variáveis, a média dos rendimentos auferidos nos três meses imediatamente anteriores. 2. Na determinação do montante dos rendimentos e no cálculo do montante da prestação do rendimento social de inserção, são considerados 80% dos rendimentos de trabalho, deduzidos os montantes referentes às contribuições obrigatórias para os regimes de segurança social, bem como o montante referente ao pagamento da renda de casa, quando devidamente comprovado. 3. Não são considerados no cálculo da prestação os rendimentos referentes ao subsídio de renda de casa, as quantias respeitantes a prestações familiares, bolsas de estudo, complementos por deficiência, apoios para o ensino especial e as pensões de alimentos a menores judicialmente fixadas. 4.

8 8 Artigo 17º Instrução e processo de decisão 2. Os Núcleos Locais de Inserção que tomem conhecimento, no decurso da sua actividade, de situações que integrem o âmbito da presente lei deverão, oficiosamente, remeter os dados e documentos necessários, em colaboração com o interessado, à entidade distrital da segurança social da área de residência deste, para efeitos de desencadeamento e instrução do processo de decisão sobre a atribuição da prestação e programa de inserção. 3. Anterior n.º 2 4. Em caso de dúvida sobre os rendimentos efectivamente auferidos pelo requerente ou pelos elementos do seu agregado familiar, pode a entidade distrital da segurança social competente solicitar ao requerente e a todos os elementos do seu agregado familiar que disponibilizem os extractos das contas bancárias de que sejam titulares respeitantes aos três meses imediatamente anteriores. 5. Anterior n.º 3 6. Anterior n.º 4 7. Anterior n.º 5 8. Anterior n.º 6 9. Em caso de deferimento do requerimento de atribuição do rendimento social de inserção, o pagamento da prestação não deverá ultrapassar o prazo de 90 dias contados desde a data de entrada do respectivo requerimento. Artigo 19º Apoios complementares Os programas de inserção devem contemplar outros apoios ao titular do direito ao rendimento social de inserção e aos demais membros do agregado familiar, designadamente ao nível da saúde, educação, habitação e transportes, nos termos a regulamentar.

9 9 Artigo 21º Duração do direito 1. O rendimento social de inserção é conferido pelo período de 12 meses, renovável automaticamente. 2. A modificação das condições que determinaram o reconhecimento do direito à prestação implica a sua alteração ou extinção. 3. O titular do rendimento social de inserção é obrigado a comunicar, no prazo de 10 dias, à entidade distrital de segurança social competente as alterações de circunstâncias susceptíveis de influir na constituição, modificação ou extinção daquele direito. Artigo 22º Cessação do direito 1. O rendimento social de inserção cessa nos seguintes casos: a) ; b) Na falta de celebração do programa de inserção por razões exclusivamente imputáveis ao interessado; c) Com o incumprimento reiterado e injustificado das obrigações assumidas no programa de inserção, nos termos previstos na presente lei; d) No caso de falsas declarações; e) Após o trânsito em julgado de decisão judicial condenatória do titular que determine a privação da sua liberdade; f) Após decisão de revogação nos termos dos artigos 21º e 28º da presente lei; g) Por morte do titular. 2. Nos casos em que o direito ao rendimento social de inserção tiver cessado por alteração dos requisitos iniciais, o interessado poderá voltar a solicitar novamente o acesso a essa prestação mediante prova da nova situação, desde que passados três meses da cessação da situação anterior. 3. Na situação prevista na alínea e) do número 1 do presente artigo, o Instituto de Reinserção Social, aquando da devolução do recluso à liberdade, deverá imediatamente comunicar tal situação aos serviços de Segurança Social competente para efeitos de retoma do pagamento da prestação de rendimento

10 10 social de inserção, sem prejuízo de eventuais alterações requeridas pelo titular e adequação do respectivo plano de inserção. Artigo 25º Fiscalização aleatória 2. Para efeitos do disposto no número anterior deverão ser constituídos indicadores de risco que atendam à natureza da prestação e às características dos beneficiários de modo a possibilitar a aferição da aplicação da prestação. 3. A fiscalização referida no n.º 1 do presente artigo deverá ser realizada de forma regular e constante. Artigo 28º Incumprimento da obrigação de comunicação 1. O incumprimento da obrigação de comunicação prevista no n.º 3 do artigo 21º implica a suspensão da prestação durante o período de 90 dias, após o conhecimento do facto. 2. A prestação cessa quando não for cumprida a obrigação de comunicação prevista no n.º 3 do artigo 21º e tenham decorrido 90 dias após a suspensão prevista no número anterior. Artigo 29º Não celebração do programa de inserção 1. A recusa, pelo titular, de elaboração conjunta e de celebração do programa de inserção no prazo estabelecido no n.º 4 do artigo 18º, determina a cessação da prestação. 2. A recusa, pelo beneficiário, de elaboração conjunta e de celebração do programa de inserção no prazo previsto no n.º 4 do artigo 18º, implica que o mesmo deixe de ser considerado para efeitos de determinação do rendimento social de inserção do agregado familiar que integra e que os rendimentos que aufira

11 11 continuem a ser contemplados para efeitos de cálculo do montante da prestação durante os seis meses subsequentes à recusa Artigo 33º Núcleos locais de inserção 2. Compete ainda aos núcleos locais de inserção assegurar um número adequado de técnicos para cada processo, nos termos a regulamentar. 3. Anterior n.º 2 4. Anterior n.º 3 5. Anterior n.º 4 6. Anterior n.º 5 7. Anterior n.º 6 8. Anterior n.º 7 Artigo 34º Comissão Nacional do Rendimento Social de Inserção Para além dos representantes referidos no número anterior, a CNRSI integra também representantes dos Governos Regionais da Madeira e dos Açores, das autarquias locais, das instituições particulares e de solidariedade social, das confederações sindicais e patronais, um representante de cada partido com assento parlamentar e um representante do Instituto de Reinserção Social. 4. Artigo 35º Competências da CNRSI A CNRSI tem as seguintes competências:

12 12 a) ; b) Avaliação da execução da legislação sobre rendimento social de inserção, nomeadamente no que concerne à natureza e implicações das medidas executadas, e da eficácia social; c) ; d) Artigo 3º Norma revogatória São revogados a alínea c) do n.º 1 do artigo 5º, o n.º 4 do artigo 6º, os artigos 7º e 13º e a alínea g) do artigo 18º, todos da Lei n.º 13/2003, de 21 de Maio, republicada a 29 de Maio. Artigo 4º Regime transitório 1. As alterações introduzidas pela presente lei aplicam-se aos requerimentos apresentados a partir da data da sua entrada em vigor. 2. Os actuais beneficiários do rendimento social de inserção e de rendimento mínimo garantido devem apresentar novo requerimento, nos termos da presente lei, com a antecedência de dois meses em relação ao final do período de concessão da prestação. Artigo 5º Entrada em vigor O presente diploma entra em vigor com a aprovação do Orçamento de Estado subsequente à sua aprovação. Assembleia da República, 27 de Maio de 2005 Os Deputados,

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