RESÍDUO DE MADEIRA: CARACTERIZAÇÃO E APLICABILIDADE JUNTO AO CONCRETO

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1 RESÍDUO DE MADEIRA: CARACTERIZAÇÃO E APLICABILIDADE JUNTO AO CONCRETO Ana Paula Bijos Graduando em Engenharia Civil UNESC. Luan Andreani Zanatta Técnico em Agropecuária - IFRO; Graduando em Engenharia Civil UNESC RESUMO: Na construção civil, a busca por alternativas sustentáveis é constante. O concreto, por suas boas características mecânicas ganhou o espaço máximo na cultura construtiva e cada vez mais vem ganhando em tecnologia que permite aos determinados fins, melhores resultados e desempenho. Por outro lado, temos os resíduos de madeira, gerados em larga escala, e que na maioria das vezes ganha destinos como a carbonização, contribuindo gravemente com os efeitos negativos ao meio ambiente. Por suas boas características, como baixo peso específico e algumas outras herdadas da madeira vem a ser um possível material de enchimento nos concretos leves, utilizados principalmente em alvenarias de vedação. Nessa associação de concreto e resíduo, dados são analisados como a resistência, condutibilidade térmica, expansão volumétrica, durabilidade, propriedades acústicas e economia, além de outros itens que viabilizam ou inviabilizam o trabalho conjunto dos materiais. Atualmente já se desenvolvem produtos envolvendo o concreto e o resíduo, tem-se blocos, placas e peças de enchimento que tentam ganhar espaço nos projetos de engenharia.o baixo custo dos resíduos, suas características inertes e orgânicas fazem com que os custos decresçam, e ao apresentarem condições de uso e durabilidade, o mercado da construção civil cresce ganhando em tecnologias sustentáveis. Assim a utilização do resíduo provou ter significativas propriedades junto ao concreto, principalmente em elementos não estruturais, diminuindo o peso dos elementos, além de melhorar as características de isolamento acústico dos ambientes, isso tudo reaproveitando um resíduo que antes era gerador de poluentes. PALAVRAS-CHAVE: Concreto leve; Resíduos de madeira; Sustentabilidade. INTRODUÇÃO Os resíduos ou sobras de linhas de produção ou de qualquer outra fonte geradora são, além de desperdício de materiais, produtos prejudiciais ao meio ambiente quando não recebem destino final adequado. A madeira, como produto de grande utilização em várias áreas industriais, ainda apresenta, em seu processamento e utilização, grande produção de resíduos como o pó de serra, maravalha, cavacos e peças defeituosas, devido aos métodos arcaicos de processamento, o que gera desperdícios significantes. Em alguns casos a geração de resíduos chega a ser superior a 70% do volume de insumo inicial. Alternativas ao desequilíbrio de produção seriam tecnologias no processamento, otimização da

2 produção e como consequência mais produtos e menos resíduos. Enquanto a indústria madeireira busca novos métodos que aperfeiçoem os processos, os resíduos necessitam de finalidade sustentável, que é um desafio em todos os setores da economia mundial. A madeira, já utilizada em grande escala na construção civil, é um produto muito estimado por suas qualidades físico-mecânicas. Suas propriedades termo acústicas e sua baixa densidade servem como aglomerante em argamassas utilizadas em alvenarias maciças de vedação ou em blocos, o que diminuiria o peso destas estruturas, gerando economia também pela redução das dimensões das peças estruturais como vigas, pilares e sapatas em projetos de grandes dimensões. Dentre as boas características nela encontrada, busca-se saber se os resíduos dela extraídos são benéficas as mais diversas e possíveis finalidades. A remanufatura da madeira atualmente vem sendo desenvolvida ainda que em pequenas proporções. Estudos apontam tecnologias aplicadas aos resíduos na fabricação de blocos com pó de serra, placas cimentícias, pellets, briquetes e outros derivados. Contudo, ainda existe uma ampla diversidade de aplicações que podem viabilizar os processos de remanufatura, podendo fazer com o que antes era um resíduo, se tornar um produto de relevância econômica. Um salto científico, no simples ato de transformar o material problemático chamado antes de resíduo por produto necessário. CARACTERIZAÇÃO Os processos de industrialização e beneficiamento de madeira geram subprodutos em grandes quantidades e que ainda na maioria das indústrias não são aproveitados e recebem destinos que prejudicam o meio ambiente. A busca por alternativas de uso, assim como a busca por tecnologias de materiais faz com que haja necessidade de estudo e aplicações. A ideia de aproveitamento destes resíduos vai além do quesito reaproveitar ou reciclar, o que vem a ser uma alternativa a produção de peças de maior eficiência na construção civil ou em outras áreas, visto as características positivas das madeiras. Segundo Quirino (2003), resíduo é tudo aquilo que resta de um processo de exploração ou produção, de transformação ou utilização. Sendo também considerado toda substância, material ou produto destinado por seu proprietário ao abandono. O resíduo de madeira, por ser composto de lignina e celulose em sua maior parte é classificado como um resíduo ligno-celulósico que pode ser reciclado, reutilizado como matéria prima em um processo diferente daquele de origem. Os resíduos ligno-celulósicos geralmente

3 apresentam baixa densidade,elevado teor de umidade e são dispersos geograficamente, concentrando-se principalmente nas indústrias de processamento de madeira, encarecendo acoleta e o transporte e dificultando o aproveitamento energético. Os resíduos apresentam, na maioria das vezes, uma grande diversidade de formas e granulometria variada, portanto, uma característica bastante comum dos resíduos é a heterogeneidade. Teixeira (2005), classificou os resíduos de madeira de acordo com o ensaio de peneiramento, no estudo, como: Descartes (Partículas grosseiras, compostas de lascas e maravalha de grandes dimensões e de restos de pontas, casca e palha), grosso (Constituído de lascas e maravalha, ásperas e rijas ao toque), médio (Material com fases entre granulosa e fibrosa, composto de pequenas lascas, maravalhas e raspas ásperas ao toque) e fino (Material granuloso, com fases indo do pó fino como talco até grãos com textura similar à farinha de mandioca e ainda partículas fibrosas, macias e maleáveis ao toque). Figura 1: Classificação Granulométrica segundo Teixeira; Fonte: Teixeira (2005); Dentre todos estes resíduos gerados pela manufatura da madeira, identificou ainda as porcentagens de cada classificação gerados, como indica o gráfico: Neste estudo, desenvolveram-se as características e propriedades das serragens e maravalhas, classificadas segundo Teixeira (2005), como resíduos finos as serragens e as maravalhas como os resíduos médios e grossos, ambos produtos gerados na produção de peças de madeira, definidos mais amplamente por Fagundes como:

4 Porcentagem equivalente de resíduos ,84 32,95 27,47 5,75 F; Descarte Grosso Médio Fino Figura 2: Produção de acordo com granulometria; Dados: Teixeira (2005) Serragem ou pó de serra é o produto da passagem da lâmina da serra de produção na tora, formada por pequenas partículas de madeira. Apresenta dificuldade na combustão e longo tempo para se degradar. É o resíduo que tem maior rigor da fiscalização por sua fácil disseminação pelo vento. Pela dificuldade em encontrar uma utilidade muitas serrarias, mesmo ilegalmente realizam a queima e a deposição irregular (FAGUNDES,2003). Maravalha aquele resíduo do aplainamento das peças de madeira após o seu desdobro, possui dimensões maiores que o pó de serra. Resíduo mais comum nas indústrias de beneficiamento. É produzido geralmente com a madeira seca (FAGUNDES,2003). PRODUÇÃO E DESTINAÇÃO O IBAMA estima que no ano de 2000, a indústria brasileira produziu cerca de 166,31 milhões de metros cúbicos de madeira, tanto nativa como de reflorestamento, e que deste total, cerca de 80 milhões de metros cúbicos foram de resíduos, ou seja, 48,10%. O PNUD (2009) estima que sejam gerados no Brasil aproximadamente 30 milhões de toneladas de resíduos de madeira anualmente. A principal fonte geradora de resíduos é a indústria madeireira, a qual contribui com 91% dos resíduos de madeira gerados. Comparativamente, a participação dos resíduos de madeira da construção civil (3%) e do meio urbano (8%) são menos expressivos. Ainda para o PNUD (2009) o limitado nível de tecnológico aplicado pelas indústrias madeireiras no Brasil, principalmente na Amazônia, é, sem dúvida, um dos principais aspectos que contribuem para o baixo aproveitamento de matéria-prima (tora) e,

5 consequentemente, uma elevada geração de resíduos de madeira. Tecnologias no processo de serragem e industrialização da madeira, gerariam maior produção. Fagundes (2003), aponta que o aproveitamento de madeiras serradas de Pinus e Eucaliptos está em torno de 35 a 55% nas Industrias de madeira brasileiras e em alguns casos o aproveitamento é de apenas 17%, ou seja, em média mais de 50% da produção se reduz em produtos secundários ou resíduos. Estes quando não destinados a outras finalidades acabam sendo descartados de maneira errada e até mesmo queimados. Os resíduos sempre foram e são problemas nas indústrias. Devido as técnicas de produção, o volume dos restos são grandes, gerando problemas com o acumulo no ambiente de produção, sendo muitas vezes necessária equipe especifica de gestão e remoção de resíduos. Na grande maioria das indústrias quando removidos do ambiente de geração, são encaminhados a zonas de depósitos a céu aberto e em quantidades elevadas segue a carbonização, gerando grandes quantidades de CO2, contribuindo com o efeito estufa, provocando danos ao meio ambiente e às populações de seu entorno. Na construção civil, um dos agregados utilizados na produção de argamassas e concretos são as areias, sua obtenção se dá pela exploração de leitos de rios, o que causa impactos ambientais, e, como consequência, a degradação e assoreamento dos cursos d água devido a retirada da camada vegetal. Os órgãos ambientais têm restringido esta atividade, entretanto, a areia ainda possui um custo de aquisição relativamente baixo, pois o extrator não somente pela atividade de extração e transporte. Portanto, devido ao baixo custo torna-se difícil a substituição deste material por outro de menor ou igual valor agregado e é exatamente aí que o material reciclado, fruto da reciclagem de resíduos, pode entrar com um preço fortemente competitivo. Visando a diminuição dos impactos ambientais da exploração de minerais para a construção civil, existem estudos para a substituição tanto da areia quanto da pedra britada por materiais alternativos como o pó de serra e/ou maravalha, que não causem impactos ambientais (MATTOS, 2013). Ser sustentável é um objetivo a ser alcançado. A busca pelo uso de materiais alternativos na construção civil assim como em qualquer outra área deve ser estudada, desenvolvida e implantada, visto que existem grandes desperdícios de materiais em todos os setores econômicos. Os resíduos de madeira serrada quando não tratados com pinturas ou outros produtos são considerados inertes, e podem, por exemplo, serem utilizados como material de enchimento em alvenarias ou peças de concreto, substituindo o isopor, que além de possuir maior custo utiliza de novos materiais para a fabricação. O Programa da

6 Nações Unidas para o desenvolvimento ainda diz que a ausência de informações é uma barreira que também tem limitado a valorização dos resíduos de madeira no Brasil. O Programa da Nações Unidas para o desenvolvimento ainda diz que a ausência de informações é uma barreira que também tem limitado a valorização dos resíduos de madeira no Brasil. A informação sobre os resíduos de madeira é um instrumento extremamente importante tanto para o setor público como para a iniciativa privada. A falta de informação sobre mercado e comércio é, sem dúvida, um fator restritivo à ampliação do mercado doméstico de resíduos de madeira. Isso é mais grave quando se tratam de pequenas empresas, como é o caso das indústrias madeireiras que operam na região amazônica e das recicladoras estabelecidas nas periferias dos centros urbanos. A resolução 307 do CONAMA(2002) em seu artigo 4º cita que os geradores deverão ter como objetivo prioritário a não geração de resíduos e, secundariamente, a redução, a reutilização, a reciclagem, o tratamento dos resíduos sólidos e a disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, sabendo que os resíduos de madeira serrada são produzidos em todas as técnicas de serragem, a reutilização é fator obrigatório. PROPRIEDADES FÍSICO-MECÂNICAS A serragem e a maravalha como materiais que precisam ser reutilizados, apresentam baixo peso especifico quando comparado aos agregados do concreto, apontando possibilidade de utilização como material de enchimento em concretos leves. Os concretos leves, geralmente são utilizados em áreas em que a resistência não são de grande relevância, como em algumas regiões de lajes, elementos de enchimento e principalmente em alvenaria estrutural. Para Gazola (2007), o cimento tem a função básica de atuar como aglomerante, unindo os agregados, propiciando características físico-mecânicas de resistência e durabilidade, enquanto que a madeira tem a função de aumentar a resistência à flexão diminuir a densidade e melhorar outras propriedades como o isolamento térmico e acústico.

7 Resistência Para a verificação da possibilidade de utilização, inicialmente deve-se observar a resistência mínima para a finalidade, determinada por ensaios de corpos de prova variando o traço de concreto conjuntamente com a parcela de serragem ou maravalha. Em ensaios realizados por Garcezet al(2013), observou-se uma tendência de redução da resistência do concreto, tanto no ensaio de compressão axial quanto no ensaio de tração por compressão diametral, à medida que a massa específica aparente também foi reduzida, ou seja, a resistência do concreto e a massa específica foram diretamente proporcionais. Neste mesmo estudo as resistências dos corpos de prova foram submetidas a substituição de areia por serragem em volume, obtendo decréscimo da resistência. A amostra inicial do traço 1:2:1,2 (Cimento, areia, brita), sem substituição de areia por serragem apresentou resistência de compressão axial média de 17,84 Mpa, decrescendo 21,52% na amostra com 25% de serragem no volume de areia. Quando o volume de areia foi o mesmo de serragem, a resistência caiu em 48,65%, o mesmo acontece com as amostras onde foram utilizadas 75% e 100% de serragem em substituição a areia, com redução de resistência de 57,84% e 77% respectivamente. E para Resistência a tração por compressão axial variando de as amostras anteriores da mesma forma, para a substituição total da areia por serragem, decréscimo de resistência em torno de 65,35%, como mostram os gráficos abaixo. Apontando colaboração das fibras da madeira superior na tração do concreto quando comparado a compressão. Como mostra os gráficos:

8 Resistência da Amostra (MPa) Resistência da Amostra (MPa) Resistência Compressão Axial (Mpa) % de Serragem em substituição a areia Figura 3: AnáliseMecanística a compressão do acréscimo de Serragem; Dados: Garcez, Gatto e Santos (2013); Em análise aos resultados, percebe-se que o decréscimo de resistência a compressão ocorreu em maiores proporções quando comparado ao decréscimo na tração. Porém, além da resistência a tração ser pequena, não é confiável, pois devido as micros e macros fissuras que podem ser geradas pela retração do concreto, o rompimento das fibras faz com que se diminua ainda mais sua resistência a tração antes mesmo de atuar qualquer solicitação. Por estas incertezas e a natureza aleatória da resistência a tração do concreto, ela é geralmente desprezada nos cálculos (GARCEZ, et al. 2013). ; Resistência a Tração por Compressão Diâmetral (Mpa) 2,5 2 1,5 1 0, % de Serragem em substituição a areia Figura 4: Análise Mecanística a tração do acréscimo de Serragem; Dados: Garcez, Gatto e Santos (2013)

9 Já a resposta a compressão, fator relevante para as alvenarias de vedação, obtiveram resultados satisfatórios mesmo com substituição total da areia pela serragem, obtendo nessa situação resistência de aproximadamente 4,11 MPa. Ou seja, apresenta resistência maior as quais são exigidas nos blocos cerâmicos furados entre 1,5 a 3 MPa, peças de maior uso na construção civil atualmente. Em blocos, estudos desenvolvidos por Araújo, et al (2013), demonstraram resistências nos ensaios de compressão axial para três amostras, variando o volume de areia por serragem em 40%, 50% e 60%, obtendo resistências de 2,5 a 2,8 Mpa, 2,9 a 3,4 Mpa, e 2,3 a 2,4 Mpa respectivamente. Visto a discrepância de variação de resultados entre os autores citados nos dois estudos, cita-se também como motivo a utilização de traços diferentes. Nos estudos realizados por Garcezet al, houve a utilização de agregado graúdo, no caso, a brita. Já para confecção dos blocos, somente agregados miúdos no caso a areia com os outros componentes. Araújo variou o traço dos blocos que já eram fabricados. Os estudos relacionados a resistência de peças combinadas de concreto e serragem ainda pode ser avaliado de acordo com a granulometria dos resíduos de madeira, podendo variar de acordo com a aplicabilidade, visto que existe uma grande variação no formato das partículas do pó de serra e a maravalha. Outros pontos importantes a serem analisados são as boas características da madeira na retenção de ruídos e energias térmicas, que possivelmente tendem a somar nas peças onde são empregadas. Variação de volume Na incorporação de resíduos na pasta de cimento podem ainda ocorrer outros fenômenos como o inchamento, causado pela absorção de líquidos pela madeira. Moreschi (2012) cita que devido aos processos de dessorção ou de adsorção, a alteração do volume das madeiras é considerada uma de suas propriedades físicas mais importantes, afetando e limitando consideravelmente o seu uso industrial em vários ramos de utilização. A variação de volume decorrente da incorporação de fluido na madeira, depende exclusivamente da quantidade de água contida no interior dos espaços submicroscópicos da parede celular, as variações significativas de volume ocorrem somente abaixo do ponto de saturação final das fibras, ou seja, 28% (MORESCHI, 2012).

10 No estudo em andamento, a madeira no formato granulométrico de serragem ou maravalhas, possuem área de contato maior com os fluidos, assim absorvendo e eliminando de forma mais rápida. A análise de possíveis patologias decorrentes destas variações se faz necessária, assim como também os benefícios causados por estes efeitos, podendo citar brevemente sobre o aumento de volume inicial com a saturação das partículas, posteriormente esta parcela de água contida nos resíduos poderá ajudar na cura do concreto que a envolve, a partícula a partir daí cumpre com o papel de enchimento, gerando um concreto de menor peso especifico, um dos objetivos do estudo. Condutibilidade Térmica Outra característica da madeira que pode ser considerada nos projetos de engenharia é a condutibilidade térmica, ou seja, o fluxo de calor que tende a passar pelo material. Nas peças de concreto associadas com serragem o resíduo de madeira é responsável por apenas uma parcela da condutividade térmica total do material. A madeira por suas características físico-químicas ganha importância neste aspecto, visto suas boas características de retenção de calor, favorecendo o interior dos ambientes quando submetidos a temperaturas externas que causam desconfortos térmicos aos usuários. De forma geral a madeira possibilita melhores controles de temperatura nos ambientes. A condutibilidade térmica dos materiais é dada através de coeficientes nas unidades Kcal/m.h.ºC, quanto maior for o coeficiente, maior a condução de calor pelo material, quanto menor, melhor sua característica como isolante térmico. A madeira por sua estrutura porosa possui coeficiente de condutibilidade térmica relativamente baixo (λ = 0,12), devido à grande parcela de ar contido em seu interior, tendo o ar como coeficiente de condutibilidade térmica igual a 0,0216 (MORESCHI, 2012). Moreschi ainda relata que conforme é a massa especifica da madeira é maior, maior é sua condutibilidade térmica, assim como ao aumenta-se a umidade, aumenta-se a condutibilidade, visto que o coeficiente de condutibilidade térmica da água é igual à 0,5, maior que a da madeira. O coeficiente de condutibilidade térmica do concreto armado está em torno de 1,75. A inserção de resíduos de madeira no concreto certamente acarretara em coeficientes menores, contribuindo nestes quesitos com as edificações.

11 Propriedades acústicas Nos dias de hoje, devido a imensa poluição sonora advinda das ruas, as construções necessitam se adequar de modo que o ambiente interno satisfaça o usuário. O som gerado internamente ou externamente a edificação deve ser detido, ou reduzido ao máximo para que as condições acústicas sejam satisfeitas. A Acústica segundo Moreschi (2012), depende da relação entre o som refletido e/ou adsorvido pelos seus diferentes materiais de construção, e é influenciada pela geometria das peças. A velocidade de propagação das ondas sonoras nos materiais está relacionada ao módulo de elasticidade do material (E) e sua massa específica (r): Eq. 01 A madeira quando comparada ao concreto, possui módulo de elasticidade maior e massa especifica menor, quando submetidas a equação 01, apresenta velocidade de propagação de ondas maiores as do concreto. Assim, Moreschi conclui que devido à baixa massa especifica da madeira, paredes simples construídas desse material apresentam isolamento acústico deficiente. A associação com o concreto melhora os índices de isolamento acústico quando comparado com paredes simples de madeira. ANÁLISE DE UTILIZAÇÃO Atualmente existem diversos produtos para uso na construção civil com o uso de resíduos de madeira como agregado miúdo, podendo-se citar blocos estruturais e até mesmo placas pré-moldadas de argamassa. Filho (2004), faz recomendações quanto ao uso de aceleradores na produção de produtos para que se diminua a água de emassamento e evite a lavagem das fibras vegetais. O mesmo autor recomenda, também, cuidados quanto ao uso conjunto com cimento de alta resistência inicial, devido a compatibilidade entre as partículas vegetais e o cimento. Os blocos de concreto, por exemplo, apresentam segundo Filho (2004), vantagens técnicas se comparados aos blocos cerâmicos para uso de alvenaria de vedação. Entre essas

12 vantagens, cita-se a possibilidade e dosar segundo a resistência desejada, matéria-prima facilmente encontrada, dimensões mais precisas. CONSIDERAÇÕES FINAIS O conhecimento das características dos resíduos, indicará possibilidade de utilização junto ao concreto. Em estudos posteriores serão analisados os comportamentos destes materiais trabalhando junto. Como proposta inicial, a confecção em diferentes traços, de peças pré-moldadas para alvenaria estrutural de vedação. Estas peças buscam menor peso, aliviando as tensões em todo o sistema estrutural, também economia, que se justificará pelas propriedades advindas da madeira junto ao concreto, como baixa condutibilidade térmica e bons resultados acústicos quando junto ao concreto. A utilização de peças leves nas alvenarias de vedação já é uma realidade, muitos edifícios e construções utilizam de gesso, madeiras prensadas, e outros materiais como material de separação de ambientes, além da baixa massa especifica, são materiais que diminuem os custos, os resíduos e a mão de obra, porém, materiais como o gesso requerem mão de obra qualificada e disponibilidade de material. O concreto e os resíduos de madeira estão dispersos geograficamente em quase toda superfície global, sendo materiais de baixo custo, e bons benefícios. A análise de seu comportamento em placas, variando a espessura pode apresentar uma nova tecnologia em alvenarias, placas finas com boas resistências e características, economia e facilidade de montagem são os fatores buscados em peças na construção civil, gerando assim um produto que além de contribuir com a utilização dos resíduos sejam eficientes e viáveis, uma nova tecnologia que contribui com o meio ambiente. Diversos são os usos dos resíduos da madeira na construção civil. Para realizar sua aplicação na construção civil, é necessário conhecer as propriedades físicas e mecânicas, para então, proceder corretamente quanto ao seu uso, fazendo aproveitamento de forma mais eficaz. Dentre as muitas vantagens, destaca-se a alta resistência à tração, conferida às peças pelas fibras vegetais. Isso garante maior resistência ao impacto e maior trabalhabilidade do elemento, além de maior conforto termo acústico.

13 Ante o exposto, pesquisas e experimentos deverão ser feitos em laboratórios para se obter, desde a granulometria mais adequada para a produção de alguns elementos, bem como a produção e ensaio de algumas peças de uso na construção civil, para obtenção de parâmetros que possam indicar sua aplicabilidade adequada e correções de traço necessárias. REFERÊNCIAS ARAÚJO, F. A. e et al. Blocos de concreto com pó de serragem. Anais do Conic- Semesp. Volume 1, p. BRASIL, Serviço Florestal Brasileiro & Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia. A atividade madeireira na Amazônia brasileira: produção, receita e mercados. Belém, p. CONAMA Resolução 307: Dispõe sobre gestão dos resíduos da construção civil, p. DANTAS FILHO, P. F. Contribuição ao estudo para aplicação do pó de serra da madeira em elementos de alvenaria de concreto não estrutural. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) Universidade de Campinas f. DE PAULA. J. C. M. Aproveitamento de Resíduos de Madeira para Confecção de Briquetes. Monografia Engenharia Florestal. Soropédica RJ, FAGUNDES, H. A. V. Produção de madeira serrada e geração de resíduos do processamento de madeira de florestas plantadas no Rio Grande do Sul. Dissertação de pós-graduação. Porto Alegre, ago p. FILHO, F. P. D. Contribuição ao estudo para aplicação do pó de serra da madeira em elementos de alvenaria de concreto não estrutural. Dissertação de Mestrado da Universidade Estadual de Campinas. Campinas, São Paulo, f. GARCEZ, M.R.; GATTO, D. A.; SANTOS, T.; Avaliação das propriedades físicas e mecânicas de concretos pré-moldados com adição de serragem em substituição ao agregado miúdo. Ciência & Engenharia, v. 22, n. 2, p , jul. dez f. HILLIG, et al. Resíduos de madeira da indústria madeireira caracterização e aproveitamento. Fortaleza, CE, Brasil, 9 a 11 de Outubro de p. IBAMA, GEO Brasil Perspectivas do Meio Ambiente no Brasil. Organizado por Thereza Christina Carvalho Santos e João Batista Drummond Câmara. - Brasília: Edições IBAMA, 2002.

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