Capítulo II - Da Competência

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1 DECRETO ESTADUAL Nº 2.562, de 07 DEZ 82 Dispõe sobre o Conselho de Disciplina na Polícia Militar DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO Nº DE 13 DEZ 82 Capítulo I - Generalidades Art 1º - O Conselho de Disciplina é destinado a julgar da incapacidade do Aspirante-a-Oficial PM/BM e das demais Praças da Polícia Militar do Pará com estabilidade assegurada, para permanecerem na ativa, criando-lhes, ao mesmo tempo, condições para se defenderem. Parágrafo Único O Conselho de Disciplina pode, também ser aplicado ao Aspirante-a-Oficial PM/BM e às demais Praças da Polícia Militar do Pará, reformados ou na reserva remunerada, presumivelmente incapazes de permanecerem na situação de inatividade em que se encontram. Art 2º - É submetida à Conselho de Disciplina, ex-offício, a praça no Art 1º e seu parágrafo único. I - acusada oficialmente ou por qualquer meio de comunicação social de ter: a) procedido incorretamente no desempenho do cargo; b) tido conduta irregular; ou c) praticado ato que afete a honra pessoal, o pundonor policial militar ou o decoro da classe; II - afastada do cargo, na forma da legislação policial militar, por se tornar incompatível com o mesmo ou demonstrar incapacidade no exercício de funções policiais -militares a ela inerentes, salvo se o afastamento é decorrência de fatos que motivem sua submissão a processo; III - condenada por crime de natureza dolosa, não previsto na legislação especial concernente à Segurança Nacional, em Tribunal Civil ou Militar, a pena restritiva de liberdade individual até dois (02) anos, tão logo transite em julgado a sentença; ou IV - pertencente a partido político ou associação, suspensos ou dissolvidos por força de disposição legal ou decisão judicial ou que exerçam atividades prejudiciais ou perigosas à Segurança Nacional. Parágrafo Único - É considerada entre outros, para os efeitos deste Decreto pertencente a partido ou associação a que se refere este artigo, o Praça da Polícia Militar que, ostensiva ou clandestinamente : a) estiver inscrita como seu membro; b) prestar serviços ou angariar valores em seu benefício; c) realizar propaganda de suas doutrinas; ou d) colaborar, por qualquer forma, mas sempre de modo inequívoco ou doloso, em suas atividades. Art 3º - O Praça da ativa da Polícia Militar, ao ser submetida a Conselho de Disciplina, é afastada do exercício de suas funções. Capítulo II - Da Competência Art 4º - A nomeação do Conselho de Disciplina, por deliberação própria ou por ordem superior, é de Competência do Comandante Geral da Corporação. Art 5º - O Conselho de Disciplina é composto de três (03) Oficiais da Corporação. $ 1º - O membro mais antigo do Conselho de Disciplina, no mínimo um Oficial intermediário, é o presidente; o que lhe segue em antiguidade é o interrogante e relator, e o mo derno, o escrivão. $ 2º - Não podem fazer parte do Conselho de Disciplina: a) Oficial que formulou a acusação; b) Os demais oficiais que tenham entre si, com o acusador ou com o acusado, parentesco consanguineo ou a fim, na linha reta ou até quarto grau de consanguinidade colateral ou de natureza civil; e c) Os oficiais que tenham particular interresse na decisão do Conselho de Disciplina.

2 Capítulo III - Do Funcionamento Art 6º - O Conselho de Disciplina funciona sempre com a totalidade de seus membros, em local onde a autoridade nomeante julgue melhor indicado para a apuração do fato. Art 7º - Reunido o Conselho de Disciplina, convocado previamente por seu presidente, em local, dia e hora designados com antecedência, presente o acusado, o presidente manda proceder à leitura e a autuação dos documentos que constituíram o ato de nomeação do Conselho, em seguida ordena a qualificação e o interrogatório do acusado, o que é reduzido a auto, assinado por todos os membros do Conselho e pelo acusado, fazendo-se juntada de todos os documentos por este oferecidos. Parágrafo Único - Quando o acusado é praça da reserva remunerada ou reformada e não foi localizado ou deixa de atender à intimação por escrito para comparecer perante o Conselho de Dis ciplina : a) a intimação é publicada em órgão de divulgação na área de domicílio; e b) O processo corre à revelia, se o acusado não atender à publicação. Art 8º - Aos membros do Conselho de Disciplina é lícito reperguntar ao acusado e às testemunhas sobre o objeto da acusação e propor diligências para o esclarecimento dos fatos. Art 9º - Ao acusado é assegurada ampla defesa, tendo ele, após o interrogatório, prazo de cinco (05) dias para oferecer suas razões por escrito, devendo o Conselho de Dis ciplina fornecer-lhe o libelo acusatório, onde se contenham com minúcias o relato dos fatos e a descrição dos atos que lhe são imputados. $ 1º - O acusado deve estar presente a todas as sessões do Conselho de Disciplina, exceto à sessão secreta de deliberação do relatório. $ 2º - Em sua defesa, pode o acusado requerer a produção perante o Conselho de Disciplina, de todas as provas permitidas no Código de Processo Penal Militar. $ 3º - As provas a serem realizadas mediante Carta precatória são efetuadas por intermédio da autoridade policialmilitar ou, na falta desta, da autoridade judiciária local. $ 4º - O processo é acompanhado por oficial: a) indicado pelo acusado, quando este o desejar, para orientação de sua defesa; ou b) designado pelo Comandante Geral da Corporação, nos casos de revelia. Art 10 - O Conselho de Disciplina pode inquirir o acusador ou receber, por escrito, seus esclarecimentos, ouvindo posteriormente, a respeito o acusado. Art 11 - O Conselho de Disciplina dispõe de um prazo de trinta (30) dias, a contar da data de sua nomeação, para a conclusão de seus trabalhos, inclusive remessa de relatório. Parágrafo Único - O Comandante Geral da Corporação, por motivos excepcionais, pode prorrogar até vinte (20) dias o prazo de conclusão dos trabalhos. Art 12 - Realizadas todas as diligências, o Conselho de Disciplina passa a deliberar, em sessão secreta, sobre o relatório a ser redigido. $ 1º - O relatório elaborado pelo escrivão e assinado por todos os membros do Conselho de Disciplina, deve decidir se o praça: a) é, ou não, culpada da acusação que lhe foi imputada; ou b) no caso do ítem III, do Art 2º, levados em consideração os preceitos de aplicação da pena previstos no Código Penal Militar, está ou não, incapaz de permanecer na ativa ou na situação em se encontra na inatividade. $ 2º - A decisão do Conselho de Disciplina será tomada por maioria de votos de seus membros. $ 3º - Quando houver voto vencido, é facultada sua justificação, por escrito. $ 4º - Elaborado o relatório, com um termo de encerramento, o Conselho de Disciplina remete o processo ao Comandante Geral da Corporação.

3 Art 13 - Recebidos os autos do processo do Conselho de Disciplina, o Comandante Geral, dentro do prazo de vinte (20) dias, aceitando, ou não seu julgamento e, neste último caso, justificando os motivos de seus despacho, determina: I - o arquivamento do processo, se não julgar o praça culpada ou incapaz de permanecer na ativa ou na inatividade; II - a aplicação de pena disciplinar, se considerada contravenção ou transgressão disciplinar a razão pela qual a praça foi julgada culpada; III - a remessa do processo ao auditor competente, se considera crime a razão pela qual o praça foi julgado culpado; ou IV - a efetivação da reforma ou exclusão a bem da disciplina, só se considera que: a) a razão pela qual o praça foi julgado culpado, está prevista nos itens I, II ou IV do Art 2º, ou b) se, pelo crime cometido, previsto no item III do Art 2º, o praça foi julgado incapaz de permanecer na ativa ou na inatividade. $ 1º - O despacho que determinar o arquivamento do processo deve ser publicado oficialmente e transcrito nos assentamentos do praça, se este é da ativa. $ 2º - A reforma do praça é efetuada no grau hierárquico que possui na ativa, com proventos proporcionais ao tempo de serviço. Art 14 - O acusado ou, no caso de revelia, o oficial que acompanhou o processo, podem interpor recurso da decisão do Conselho de Disciplina ou da solução posterior do Comandante Geral da Corporação. Parágrafo Único - O prazo para interposição de recurso é de dez (10) dias, contados da data na qual o acusado tem ciência da decisão do Conselho de Disciplina, ou da publicação da solução do Comandante Geral da Corporação. Art 15 - Cabe ao Comandante Geral da Corporação, em última instância, no prazo de vinte (20) dias, contados da data do recebimento do processo julgar os recursos que forem interposto nos processos oriundos dos Conselho de Disciplina. Capítulo IV - Disposições Transitórias e Finais Art 16 - Aplicam-se a este Decreto, subsidiariamente, as normas do Código de Processo Penal Militar. Art 17 - Prescrevem em seis (06) anos, computados da data em que forem praticados, os casos previstos neste Decreto. Parágrafo Único - Os casos também previstos no Código Penal Militar como crime, prescrevem-se nos prazos nele estabelecidos. Art 18 - O Comandante Geral da Polícia Militar, atendendo às peculiaridades da Corporação, baixará as respectivas instruções complementares necessárias à execução deste Decreto. Art 19 - Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Pálacio do Governo do Estado do Pará, em 07 de dezembro de ALACID DA SILVA NUNES Governador do Estado

4 DECRETO Nº 4.242, DE 22 DE JANEIRO DE 1986 Regulamenta para a Polícia Militar do Pará a Lei nº 5.250, de 29 de julho de O GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo item IV do art. 91 da Constituição Estadual e, Considerando o disposto no art. 43 da Lei nº 5.250, de 29 de julho de 1985 (LEI DE PROMOÇÕES DE PRAÇAS DA POLÍCIA MILITAR DO PARÁ). Considerando que o Estado Maior do Exército, através do Of. Nº 001/IGPM/1 de 09 de janeiro de 1986, manifestou parecer favorável a promulgação do presente Regulamento. DECRETA: Art. 1º - Fica aprovado o Regulamento de Promoção de Praças da Polícia Militar do Pará, que com este baixa assinado pelo Comandante Geral da Corporação. em contrário. Art. 2º - Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições Palácio do Governo, 22 de janeiro de JADER FONTENELLE BARBALHO Governador do Estado ALDO COSTA E SILVA Secretário de Estado de Administração LÉLIO RAILSON DIAS DE ALCÂNTARA Secretário de Estado de Segurança Pública

5 POLÍCIA MILITAR DO PARÁ COMANDO GERAL - GABINETE DO COMANDO REGULAMENTO DE PROMOÇÃO DE PRAÇAS DA PMPA CAPÍTULO I GENERALIDADES Art. 1º - Este Regulamento estabelece as normas, os processos e as condições de aplicação, na Polícia Militar do Pará, da Lei nº 5.250, de 29 de julho de 1985, que dispõe sobre promoção de Praças na Corporação. Art. 2º - A promoção é um ato administrativo e visa atender, principalmente, às necessidades das Organizações Policiais Militares (OPM) da Polícia Militar, pelo preenchimento seletivo dos claros existentes nas graduações superiores. Art. 3º - A fim de permitir um acesso gradual e sucessivo o planejamento para a carreira dos graduados deverá assegurar um fluxo regular e equilibrado. CAPÍTULO II DOS CRITÉRIOS Art. 4º - O acesso às graduações de praças da Polícia Militar do Pará, denominado promoção neste Regulamento, será realizado por ato do Comandante Geral pelos seguintes critérios: 1) Antigüidade; Estado. 2) Merecimento; 3) Por Ato de Bravura; 4) Post-Mortem. 1º - A promoção por ato de bravura será realizado através de ato do Governador do 2º - Existindo justa causa, poderá haver promoção em ressarcimento de preterição. 3º - A promoção em ressarcimento de preterição será efetuada segundo os critérios de antigüidade ou de merecimento, sendo o praça colocado na Escala Hierárquica como se houvesse sido promovido na época devida, pelo princípio em que é feita a sua promoção. Art. 5º - As promoções por antigüidade serão efetuadas para preenchimento de vagas e obedecerão as seguintes proporções em relação ao número de vaga:

6 1) A Cabo e a 3º Sargento: - Mediante aprovação e ordem de classificação intelectual obtida na conclusão em Curso de Formação ou Concurso, segundo a natureza de cada Quadro; 2) A 2º Sargento: - 2 (duas) por antigüidade e 1 (uma) por merecimento; 3) A 1º Sargento: - 1 (uma) por antigüidade e 1 (uma) por merecimento; 4) A Subtenente: - 1 (uma) por antigüidade e 2 (duas) por merecimento. 1º - A distribuição das vagas pelos critérios de promoção resultará da aplicação das proporções estabelecidas neste artigo sobre o total das vagas existentes nas graduações a que se referem. 2º - Quando houver resto da divisão do número de vagas existentes pelos critérios de antigüidade e de merecimento, em decorrência da aplicação deste artigo, será o mesmo repartido pelos dois critérios, se for par, ou distribuídos um deles, alternadamente por promoção, se for ímpar. 3º - As promoções provenientes de aprovação em Curso de Formação ou Concurso, são consideradas como pelo critério de merecimento. CAPÍTULO III DA CONCEITUAÇÃO Art. 6º - Promoção por antigüidade é aquela que se baseia na procedência hierárquica de um graduado sobre os demais de igual graduação, dentro do número de vagas estabelecidas para cada qualificação particular de Policial Militar ou de Bombeiro Militar. Art. 7º - Promoção por merecimento é aquela que se baseia no conjunto de qualidades e atribuições que distinguem a praça Policial Militar ou Bombeiro Militar entre seus pares e que, uma vez quantificados em documento hábil, a ficha de Promoção passa a traduzir sua capacidade para ascender hierarquicamente. Art. 8º - Promoção por Ato de bravura é aquela que resulta de ato ou de atos não comuns de coragem e audácia que, ultrapassando os limites normais do cumprimento do dever, representam feitos indispensáveis ou úteis às operações Policiais Militares, pelos resultados alcançados ou pelo exemplo positivo deles emanados.

7 Art. 9º - Promoção Post-Mortem é aquela que visa o reconhecimento do Estado ao graduado falecido no cumprimento do dever ou em conseqüência disto, ou a reconhecer o direito e graduação, a quem cabia promoção não efetivada por motivo de óbito. Art Promoção em ressarcimento de preterição é aquela feita após ser reconhecido, ao praça preterido, o direito a promoção que lhe caberia. Art Interstício é o período, contado dia a dia, em que a praça deve permanecer na graduação para que possa ser cogitada para a promoção seguinte. Art Arregimentação é o tempo líquido e ininterrupto de prestação de serviço pela praça, em função correspondente a de seu grau ou a de seu grau superior, dentro do Quadro de Distribuição de Pessoal. Art Quadro de Acesso são relações nominais de graduados, organizados por QPMP (QBMP), em cada graduação, para as promoções por antigüidade (QAA) e por merecimento (QAM). CAPÍTULO IV DAS CONDIÇÕES BÁSICAS Art Por qualquer dos critérios, ressalvados os de por ato de bravura e Post-Mortem, são condições imprescindíveis para a promoção a graduação superior. 1) Ter concluído com aproveitamento, até a data prevista para encerramento das alterações, o Curso ou Concurso que habilita ao desempenho dos cargos ou funções próprios da graduação superior; 2) Ter completado, até a data de promoção, os requisitos de interstício estabelecidos na Lei de promoção de praças e neste Regulamento; 3) Ter sido incluído no Quadro de Acesso (QA) de sua respectiva QPMG ou QBMG; 4) Estar classificado, no mínimo, no Comportamento Bom ; 5) Ter sido julgado APTO em inspeção de saúde; 6) Ter sido aprovado no Teste de Aptidão Física; 7) Ter sido aprovado no Exame de Aptidão Profissional, nos caos de promoções a 2º Sargento ou a Subtenente; 8) Ter completado os seguintes tempo de serviço arregimentado: a) 1º Sargento (um) ano;

8 b) 2º Sargento (dois) anos; c) 3º Sargento (quatro) anos; PARÁGRAFO ÚNICO - Será computado como serviço arregimentado, para fins de ingresso no Quadro de Acesso, o tempo passado em: a) Unidade de Tropa (PM ou BM); b) Estabelecimento Policial Militar de Ensino, exceção feita aos graduados alunos; c) Funções técnicas de suas especialidades, pelos graduados do QPMB especialistas ou técnicos, em qualquer Organização Policial Militar. Art Os programas, épocas e formas de aplicação relativos ao Exame de Aptidão Profissional e Teste de Aptidão Física, constarão anualmente das Diretrizes Gerais de Ensino e Instrução, baixadas pelo Comandante Geral. 1º - O Exame de Aptidão Profissional versará sobre matéria de interesse profissional da Corporação, incluindo-se Português, Datilografia e Legislação Básica da Polícia Militar do Pará. 2º - Os resultados do Exame de Aptidão Profissional e do Teste de Aptidão Física, não alterarão a ordem de classificação por antigüidade e dos candidatos considerados aptos. 3º - A 3ª Seção do EMG (PM/3) se encarregará da aplicação do Exame de Aptidão Profissional e do Teste de Aptidão Física aos candidatos à promoção. Art Na promoção por merecimento, além de satisfazer as condições estabelecidas no art. 14 deste regulamento, a praça deve estar classificada, pela contagem de pontos da Ficha de Promoção, no total de vagas a preencher por este critério. Art Nos diferentes Quadros existentes na PMPA, serão computadas para fins de promoção, a vagas decorrentes de: 1) Promoção às graduações imediatas; 2) Aumento de efetivo; 3) Agregações; 4) Passagem à inatividade; 5) Licenciamento do serviço ativo; 6) Mudanças de QPMG ou QBMG; 7) Falecimento. 1º - As vagas ocorrerão:

9 a) Na data da publicação do ato de promoção, agregação, passagem à inatividade, licenciamento do serviço ativo ou mudança de OPM, salvo se no próprio ato for estabelecida outra data; b) Na data do falecimento da Praça, constante da Certidão de Óbito; c) Como dispuser a Lei, quando do aumento do efetivo da corporação. 2º - O preenchimento de uma vaga acarretará a abertura de outra nas graduações inferiores, sendo esta seqüência interrompida a graduação em que ocorrer o seu preenchimento por excedente. 3º - Serão também consideradas as vagas que resultarem da transferência ex-offício para a Reserva Remunerada, já prevista até a data da promoção. 4º - As vagas decorrentes de promoção por ressarcimento de preterição só serão consideradas se o fato que as originou for publicado antes da data do encerramento das alterações. 5º - Não preencher vaga a praça que, estando agregada venha a ser promovida e continue na mesma situação. Art A distribuição das vagas pelos critérios de promoção resultará da aplicação das proporções determinadas no art. 5º deste Regulamento sobre o total das vagas existentes nas graduações a que se referem. PARÁGRAFO ÚNICO - Havendo resto na divisão do número de vagas existentes pelos critérios de antigüidade e merecimento, em decorrência da aplicação das disposições do art. 5º, será o mesmo repartido pelos dois critérios, se for par, ou distribuído para cada um deles, alternadamente, se for ímpar. Art As promoções, por ato de bravura e em ressarcimento de preterição ocorrerão independentemente de vagas. PARÁGRAFO ÚNICO - Os promovidos de acordo com o estabelecido neste artigo permanecerão excedente com as suas qualificações até a abertura de vagas em suas graduações. Art As promoções a Subtenente, 1º Sargento e 2º Sargento, serão efetuadas nas datas de 21 de abril e 25 de setembro de cada ano, para vagas abertas e computadas até os dias 10 de janeiro e 15 de junho, respectivamente. 1º - As promoções a 3º Sargento e a Cabo ocorrerão ao término do respectivo Curso ou Concurso, obedecendo-se a ordem decrescente de merecimento intelectual.

10 2º - As promoções por ato de bravura e Post-Mortem, poderão ser efetivadas sem observância às datas fixadas no caput deste artigo, e sem obediência às exigências estabelecidas neste Regulamento. 3º - No caso de falecimento da praça, a promoção por ato de bravura exclui a promoção Post-Mortem, que resultaria das conseqüências do ato de bravura. Art A promoção por bravura é efetivada pelo Governador do Estado. 1) Nas operações Policiais Militares realizadas na vigência de estado de Guerra; e 2) Resultante de ato não comuns ou excepcionais de coragem e audácia, que ultrapassando os limites normais do cumprimento do dever, representam feitos indispensáveis ou úteis as operações Policiais Militares, pelos resultados alcançados ou pelo exemplo positivo deles emanados. 1º - O ato de bravura, considerado altamente meritório é apurado em investigação sumária procedida por um Conselho Especial para esse fim designado pelo Comandante Geral. 2º - Será proporcionado a praça promovida por bravura a oportunidade de satisfazer as condições exigidas para o acesso obtido. Não o logrado, no prazo concedido, ser-lhe-á facultado continuar no serviço ativo, na graduação que atingiu, até a idade limite de permanência, quando será transferido para a Reserva ou Reformado com os benefícios que a Lei lhe assegurar. Art A promoção Post-Mortem à graduação imediata é devida a praça falecer em uma das seguintes situações: 1) Em operações Policiais Militares (de Bombeiros Militares) ou qualquer outra ação de manutenção da ordem pública; 2) Em conseqüência de ferimento recebido em operações Policiais Militares (de Bombeiros Militares) ou na manutenção da ordem pública, ou de doença, moléstia ou enfermidade contraída nessas situações, ou que nelas tem a sua causa eficiente; 3) Em acidente de serviço, definido por Lei Estadual ou em conseqüência de doença, moléstia ou enfermidade que nele tenham sua causa eficiente; 4) Se, ao falecer, estiver incluído no Quadro de Acesso por Antigüidade (QAA) ou Merecimento (QAM) e satisfazer as condições dos art. 14 e 16 deste Regulamento. PARÁGRAFO ÚNICO - Os casos de morte por ferimento, doença, moléstia ou enfermidade referidas neste artigo, serão comprovadas por Atestado de Origem, Inquérito Sanitário de Origem ou Ficha de Evacuação, sendo os termos do acidente, baixa ao hospital, papeletas de tratamento nas enfermarias e hospitais e os registros de baixa utilizados como meios subsidiários para esclarecer a situação.

11 Art Ressalvados os casos previstos nos itens 3 e 4 do art. 4º deste Lei, nenhum Soldado poderá ser promovido a Cabo e nenhum Cabo poderá ser promovido à graduação imediata, sem que haja sido aprovado em Curso de Formação ou Concurso. Art Os Subtenentes e Sargentos, de qualquer Quadro serão obrigatoriamente relacionados em Almanaque Anual, por ordem de graduação e de antigüidade. 1º - Os 3º Sargentos serão incluídos no Almanaque na ordem decrescente de classificação final obtida em Curso de Formação ou Concurso. 2º - A antigüidade para as demais graduações será contada a partir da última promoção, prevalecendo, em caso de igualdade a antigüidade à graduação anterior. 3º - O acesso na colocação do Almanaque é automático, em conseqüência de promoções, inclusões ou impedimentos verificados nos respectivos Quadros. Art Não poderá participar de Concurso para 3º Sargento, o Cabo ou Soldado com tempo de serviço na Corporação inferior a 2 (dois) anos. PARÁGRAFO ÚNICO - Para o Cabo, o tempo de serviço a que se refere este artigo, será aquele passado na graduação. Art Nos casos de aprovação em Concurso e a graduação inicial seja de Cabo ou de 3º Sargento, os Soldados, Cabos ou civis habilitados somente serão promovidos após concluírem, com aproveitamento, estágio obrigatório de 3 (três) meses de duração. PARÁGRAFO ÚNICO - A 3ª Seção do EMG (PM/3) será responsável pela programação, execução e fiscalização do estágio a que se refere este artigo. CAPÍTULO V DOS QUADROS DE ACESSO Art Para a promoção pelos princípios de antigüidade e de merecimento, é indispensável que o graduado esteja incluído no Quadro de Acesso correspondente. 1º - O graduado somente poderá figurar no Quadro de Acesso da sua QPMP (QBMP). 2º - As disposições deste artigo não se aplicam para os caos de promoções às graduações de Cabo e 3º Sargento. Art Os Quadros de Acesso por antigüidade e por merecimento serão organizados em número de graduados igual a 3 (três) vezes o número total de vagas a preencher na qualificação,

12 recrutado dentre aqueles que atendam aos requisitos estabelecidos no artigo 14 deste Regulamento, em cada Quadro (Geral ou Particular) numerados e relacionados: 1) No QAA - na ordem de precedência hierárquica estabelecida no Almanaque de pessoal da PMPA, de Subtenentes e Sargentos, última edição. 2) no QAM - na ordem decrescente de pontos apurados através da ficha de Promoção. Art Em cada Quadro de Acesso (antigüidade e merecimento) deverá constar um número de candidatos habilitados à promoção equivalente ao número de vagas existentes. 1º - Os Quadros de Acesso serão organizados 2 (duas) vezes por ao, na primeira quinzena dos meses de março e agosto, respectivamente, para as promoções de abril e de setembro. 2º - Constará no Quadro de Acesso para promoção por merecimento, a soma geral dos pontos obtidos pelos candidatos que deles fazem parte. Art todo candidato habilitado e incluído em Quadro de Acesso por merecimento e não promovido, terá direito a sua inclusão no próximo Quadro, desde que venha a atender aos requisitos estabelecidos no art. 14 deste Regulamento. Art Não será incluído em Quadro de Acesso, o graduado que: 1) Deixe de satisfazer as condições básicas estabelecidas no art. 14 deste Regulamento; 2) Esteja Sub-judice ou preso preventivamente, em virtude de Inquérito Policial, militar ou civil, instaurado; 3) Venha atingir, até a data da promoção, a idade limite para permanência no serviço ativo; 4) Esteja respondendo a Conselho de Disciplina; 5) Tenha sofrido restritiva de liberdade, por sentença passada em julgada, durante o período correspondente a pena, mesmo quando beneficiado por livramento condicional; 6) Esteja no exercício de cargo ou função estranha à Polícia Militar, ressalvado o prescrito no 5º do art. 93 da Constituição Federal; 7) Esteja em gozo de Licença para Tratamento de assuntos de interesse particular; 8) Seja considerado desertor; 9) Tenha sido incapaz definitivamente para o serviço Policial Militar; 10) Seja considerado desaparecido ou extraviado. Art Será excluído de Quadro de Acesso, o graduado que: 1) Tenha sido nele incluído indevidamente; 2) Vier a falecer;

13 3) Vier a ser promovido, inclusive por ato de bravura ou ressarcimento de preterição; 4) Passar para a inatividade ou ser licenciado do serviço ativo; 5) Venha a incidir em qualquer das situações descritas no artigo anterior. Art. 33 Será excluído do Quadro de Acesso por Merecimento, já organizado, ou dele não poderá constar, o graduado que agregar ou estiver agregado: a) Por motivo de gozo de licença para tratamento de saúde de sua família, por prazo superior a 6 (seis) meses contínuos; b) Em virtude de encontrar-se no exercício de função ou cargo público civil temporário, não eletivo, inclusive na Administração Indireta; ou c) Por ter passado à disposição de órgão do Governo Federal do Território ou Distrito Federal, para exercer cargo ou função de natureza civil. PARÁGRAFO ÚNICO - Para ser incluído ou reincluído no Quadro de Acesso por Merecimento, deve o graduado abrangido pelas disposições deste artigo, reverter ao serviço ativo, no âmbito da Corporação, ou a ela retornar pelo menos 30 (trinta) dias antes do prazo previsto para a preparação do Quadro de Acesso. Art A incapacidade física temporária, verificada em Inspeção de Saúde, não impede o ingresso do graduado em Quadro de Acesso. PARÁGRAFO ÚNICO - No caso de incapacidade física definitiva ou de incapacidade temporária por prazo superior de 02 (dois) anos a praça será reformada conforme dispuser o Estatuto dos Policiais Militares do Estado do Pará. Art O graduado que se julgar prejudicado, em conseqüência da composição de Quadros de Acesso, em seu direito à promoção, poderá impetrar recurso ao Comandante Geral, nos prazos estabelecidos no Estatuto dos Policiais Militares da PMPA. Art Os documentos básicos necessários à organização dos Quadros de Acesso são as Folhas de Alterações, Ficha de Conceito e ficha de Promoção. Art O Comandante, Chefe ou Diretor da OPM deverá registrar, obrigatoriamente, de próprio punho, seu conceito sobre os graduados que lhes são subordinados, em Ficha de Conceito próprio, estabelecida em anexo a Lei de Promoções de Praças.

14 Art A Ficha de Promoção, destinada ao cômputo dos pontos que qualificarão o mérito do graduado, obedecerá os modelos estabelecidos em anexo a Lei de Promoção de Praças e será elaborada pela Comissão de Promoção de Praças. Art A Ficha de Promoção será preenchida com dados colhidos nas Folhas de Alterações e Ficha de Conceito, os quais receberão valores numéricos, positivos e negativos, conforme o caso. 1º - Receberão valores numéricos positivos: 1) Tempo de efetivo serviço; 2) Cursos Policiais Militares; 3) Medalhas e condecorações; 4) Elogios; 5) Conceito moral e profissional. 2º - Receberão valores numéricos negativos: 1) Punições disciplinares; 2) Condenações por crime militar ou comum, e 3) Falta de aproveitamento em Curso Policial Militar. Art No tempo de efetivo serviço serão considerados: 1) Em função militar, policial militar e de natureza policial militar, desde a data de praça até a data de encerramento das alterações, contando-se 1 (um) ponto por semestre ou fração superior a 90 (noventa) dias; 2) Na graduação atual, desde a data de promoção até a data de encerramento das alterações, contando-se 2 (dois) pontos por semestre ou fração superior a 90 (noventa) dias. Art Para os Cursos Policiais Militares, concluídos com aproveitamento, considerandose, apenas, o último CFS ou CAS realizado e o Curso de Especialização ou de Extensão de maior menção, quando o graduado possuir mais de um, serão atribuídos os seguintes valores: 1) 30 (trinta) e 20 (vinte) pontos, respectivamente para as menções de MUITO BOM e BOM no Curso de Formação de Sargentos ou equivalente; 2) 50 (cinquenta) a 30 (trinta) pontos, respectivamente, para as menções MUITO BOM e BOM no Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos ou equivalente; 3) 15 (quinze) e 10 (dez) pontos, respectivamente, para as menções MUITO BOM e BOM no Curso de Especialização ou Extensão ou equivalentes.

15 1º - Quando o graduado possuir Cursos de Especialização ou Extensão, cujos resultados finais tenham sido expressos com APTO ou INAPTO para exercer determinadas funções, considerado apenas um dos referidos Cursos, deverá ser-lhe atribuído, quando considerado APTO, o valor de 10 (dez) pontos correspondente a menção BOM. 2º - A Comissão de Promoção de Praças definirá as equivalências de Cursos, de que tratam as disposições deste artigo. Art As medalhas e condecorações receberão valores numéricos: 1) Ordem do Mérito Policial Militar - 30 (trinta) pontos; 2) Medalha de Aplicação ao Estudo (1º lugar) - 20 pontos; 3) Medalha de Tempo de Serviço - 30, 20 e 10 anos, respectivamente, 10 (dez), 07 (sete) e 05 (cinco) pontos, contando-se, somente, a de maior valor. Art Serão destacados, com atribuições de pontos, os elogios caracterizados pelas seguintes ações: 1) Ação de bravura no cumprimento do dever, descrita inequivocadamente em elogio individual e assim julgada pela comissão de Promoção de Praças, se não acarretou promoção ou concessão de medalha - 20 (vinte) pontos; 2) Ação meritória de caráter excepcional, com risco da própria vida, descrita em elogio individual e assim julgada pela Comissão de Promoção de Praças - 15 (quinze) pontos. Art No conceito moral e profissional serão considerados e atribuídos os seguintes valores: 1) No comportamento Policial Militar: a) Excepcional - 70 (setenta) pontos; b) Ótimo - 50 (cinqüenta) pontos; c) Bom - 30 (trinta) pontos; 2) Nas atribuições técnico-profissional: 10 (dez) pontos, desde que aprovado por órgão designado pelo Comandante Geral; 3) No Conceito do Comandante, Diretor ou Chefe de OPM, conforme o especificado no item 3 do art. 48 deste Regulamento. PARÁGRAFO ÚNICO - Na Ficha de Promoção o grau de CONCEITO DO CMT, será a média aritmética de todos os graus de Conceito Final da ficha de Conceito de Sargento, atribuídos na graduação atual. Art Os valores numéricos negativos serão atribuídos da seguinte maneira:

16 1) Punições disciplinares: 8 (oito) pontos para cada prisão; 2) Condenação por crime militar ou comum, com sentença transitada em julgado: 100 (cem) pontos para cada condenação, em qualquer tempo de vida policial militar de graduado; 3) Falta de aproveitamento em Curso Policial Militar: 40 (quarenta) pontos para cada desligamento por falta de aproveitamento intelectual, por motivo disciplinar ou por reprovação no CAS ou nos Curso de Especialização ou de Extensão, em qualquer tempo da vida policial-militar do graduado; 1º - Para a aplicação do disposto no item nº 1 do presente artigo, deverá ser considerada a seguinte equivalência: a) 2 (duas) detenções equivalem a 1 (uma) prisão; b) 2 (duas) repreensões equivalem a 1 (uma) detenção. 2º - No cômputo das transgressões disciplinares para registro de pontos negativos na Ficha de Promoção, somente será considerado as que corresponder a um número exato de prisões, desprezando-se o restante. 3º - Para efeito do disposto no item 03 do presente artigo, estes pontos serão também considerados para os graduados que forem desligados dos Cursos cujo resultado final for expresso como APTO ou INAPTO, caso o desligamento seja concretizado pelos motivos expressos no citado dispositivo. Art O total de pontos da ficha de Promoção será obtido, subtraindo-se a soma dos pontos negativos da soma dos pontos positivos. Art A Ficha de Conceito de Sargento conterá dados indispensáveis à apreciação dos Sargentos nos aspectos moral, profissional, intelectual, físico e de conduta civil, e será preenchida de próprio punho pelos Comandantes, Chefes ou Diretores de OPM. PARÁGRAFO ÚNICO - Os atributos em apreciação receberão valores: 1) Excelente - 80 (oitenta) pontos; 2) Muito Bom - 60 (sessenta) pontos; 3) Bom - 40 (quarenta) pontos; 4) Regular - 20 (vinte) pontos; 6) Insuficiente - 00 (zero) ponto. Art No preenchimento da Ficha de Conceito de Sargento deverão ser observadas as seguintes prescrições: 1) O conceito será dado de forma numérica para cada atributo;

17 2) A Ficha de Conceito de Sargento contará, no mínimo, 30 (trinta) atributos apreciados, assinando-se com NO (não observado) os demais; 3) O conceito final expresso em valor numérico, será igual à média aritmética dos atributos, não computados ou NO, com aproximação até centésimos. Art Quando o conceito final for superior a 70 (setenta) ou inferior a 30 (trinta), o Comandante, Chefe ou Diretor de OPM deverá juntar à Ficha de Conceito de Sargento, justificativa fundamentada. Art A Ficha de Conceito de um graduado movimentado de uma para outra OPM e que tenha menos de 90 (noventa) dias de apresentação, pronto para o serviço na OPM de destino, será preenchida na OPM de origem, que providenciará a remessa diretamente à Comissão de Promoção de Praças. Art O graduado incluído no Quadro de Acesso deverá ser imediatamente submetido à inspeção de saúde. 1º - A data e o resultado da inspeção de saúde deverão ser comunicados à Comissão de Promoção de Praças, devendo ser-lhe remetida a cópia da Ata, nos prazos estabelecidos nos artigos 28 e 30 da Lei de Promoção de Praças. 2º - Não concorrerão às promoções em processamento, embora satisfaça todas as demais condições exigidas, o graduado cuja data e o resultado de inspeção de saúde, realizado segundo o disposto neste artigo, não forem comunicados à Comissão de Promoção de Praças dentro dos prazos estabelecidos na Lei de Promoção de Praças. 3º - A inspeção de saúde para promoção terá validade de 06 (seis) meses. 4º - Compete ao Comandante, Chefe ou Diretor da CPM, informar sobre a data e o resultado da inspeção de saúde e ao Presidente da Junta Militar de Saúde (JMS), a remessa da respectiva Ata à Comissão de Promoção de Praças. Art O graduado designado para comissão fora do Estado, de duração superior a 30 (trinta) dias, será submetido, antes da partida, à inspeção de saúde para fins de promoção. CAPÍTULO VI DA ANTIGÜIDADE, DOS INTERSTÍCIOS E DAS QUALIFICAÇÕES POLICIAIS- MILITARES

18 Art A antigüidade e o interstício dos graduados, para efeito de promoção, serão contados a partir da data em que forem promovidos à graduação que ocupam, obedecida a colocação no almanaque e feitos os descontos seguintes: 1) Tempo de licença para tratamento de assuntos de interesse particular; 2) Tempo de serviço em qualquer cargo ou função pública, não privativa de militar ou Policial-Militar, para a promoção por merecimento; 3) Tempo de prisão, por sentença passada em julgado; 4) Tempo de privação do exercício do cargo ou função, em face de sentença judicial, e 5) Tempo de prisão disciplinar, sem fazer serviço. Art Para contagem de antigüidade e de interstício, tomar-se-ão por base o primeiro dia útil dos meses de março e julho para os quadros de acesso a serem organizados nas primeiras quinzenas daqueles meses. Art Para fins de inclusão em quadro de acesso, a praça deverá ter completado, na atual graduação, os seguintes interstícios: 1) 1º Sargento (três) anos; 2) 2º Sargento (três) anos; 3) 3º Sargento (seis) anos; Art As Qualificações Policiais-Militares, gerais e particulares, das praças da PMPA, são aquelas aprovadas pelo Decreto Estadual nº 9.993, de 03 de fevereiro de PARÁGRAFO ÚNICO - Na aplicação deste Regulamento, serão respeitadas as normas aprovadas pelo Decreto Estadual referido neste artigo. CAPÍTULO VII DO PROCESSAMENTO DAS PROMOÇÕES Art O órgão encarregado das providências de preparação das promoções de graduados, é a Comissão de Promoção de Praças (CPP) da PMPA, a qual exerce a função de elemento regulador e principal fator da formação harmônica e eficiente dos Quadros de Praças da Corporação. Art As promoções às graduações de Subtenente PM, 1º, 2º e 3º Sargento PM, assim como a de Cabo PM, serão realizados no âmbito da Polícia Militar, por ato do Comandante Geral,

19 com base em propostas da Comissão de Promoção de Praças (CPP), que é o Órgão de processamento dessas promoções. Art Os Soldados PM que concluírem o Curso de Formação de Sargentos com aproveitamento e dentro do limite de vagas existentes, serão promovidos a Cabos PM, na mesma data, a 3º Sargento PM. Art As promoções às graduações de Cabo Pm serão realizadas para preenchimento das vagas existentes na Corporação, obedecendo a ordem rigorosa merecimento intelectual obtidos nos respectivos Cursos de Formação. Os Policiais-Militares que deixarem de ser promovidos por falta de vagas, concorrerão, com os graus obtidos nos respectivos cursos, com os componentes das turmas dos cursos seguintes, caso não tenham sido promovidos anteriormente para preenchimento de vagas que se tenham verificado. PARÁGRAFO ÚNICO - O Curso de Formação de Cabos PM terá validade de 2 (dois) anos, findo os quais, deverá ser revalidado com vistas ao previsto no item 1 do artigo 14 deste regulamento. Art Para o preparo das promoções, os Comandantes de Unidades, Subunidades Isoladas ou Chefe de Serviço, remeterão à Comissão de Promoção de Praças, até 28 de fevereiro e 30 de julho, respectivamente, as informações relativas aos candidatos, observando o quantitativo de elementos previsto no artigo 15 da Lei de Promoção de Praças. Art Os documentos básicos para o processamento das promoções de Praças, a serem apreciados pela Comissão de Promoção de Praças, são os seguintes: 1. Atas de Inspeção de Saúde, de Teste de Aptidão Física e de Aptidão Profissional, quando for o caso; 2. Folha de Alterações; 3. Ficha de Conceito; 4. Ficha de Apuração de Tempo de Serviço; 5. Ficha de Promoção. 1º - Os documentos a que se referem os incisos 1, 2, 3 e 4 deste artigo, serão remetidos diretamente à Comissão de Promoção, nos prazos previstos no artigo 28 da Lei de Promoção de Praças.

20 2º - As Folhas de Alterações e a ficha de Conceito, serão elaboradas pela Unidade em que serve o graduado, sendo o CONCEITO de praça emitido pelo Comandante, Chefe ou Diretor, ouvido sempre o Comandante imediato do candidato. 3º - Os documentos a que se referem os incisos 4 e 5 deste artigo serão elaborados, respectivamente, pela Diretoria de Pessoal, (ou Chefia da 1ª Seção do EMG) e pela Comissão de Promoção de Praças. Art Os resultados da inspeção de saúde e do Teste de Aptidão Física dos candidatos, serão encaminhados à Comissão de Promoção de Praças, 48 (quarenta e oito) horas após a realização dos mesmos. Art A aferição do merecimento para fins de promoção de Subtenente, 1º Sargento e 2º Sargento, será realizada com base nas informações contidas na documentação do candidato, discriminadas no artigo 29 da Lei de Promoção de Praças. Art A promoção por antigüidade ou por merecimento cabe ao graduado que tenha atingido o primeiro lugar no Quadro de Acesso respectivo, satisfeita as exigências constantes da Lei de Promoção de Praças e deste Regulamento. Art O processamento das promoções obedecerá, normalmente, a seguinte seqüência: 1. Fixação de datas limites para remessa de documentação das praças a ser apreciada para posterior ingresso nos Quadros de Acesso; 2. Fixação dos limites quantitativos de antigüidade para o ingresso das praças nos Quadros de Acesso por Antigüidade e por Merecimento; 3. Inspeção de Saúde e Teste de Aptidão Física e Aptidão Profissional das praças incluídas nos limites referidos no item anterior; 4. Organização dos Quadros de Acesso; 5. Remessa dos Quadros de Acesso ao Comandante Geral; 6. Publicação dos Quadros de Acesso; 7. Apuração das vagas a preencher; 8. Remessa ao Comandante Geral, das propostas para promoções; 9. Promoções.

21 Art O processamento das promoções terá início no dia seguinte ao encerramento das Alterações, observando-se as disposições do calendário estabelecido no anexo 01 da Lei de Promoções de Praças. Art Não serão consideradas as alterações ocorridas com a praças (curso, requalificação, etc), após a data de encerramento das alterações para as promoções em processamento exceto as constantes do artigo 30 deste Regulamento. CAPÍTULO VIII DA COMISSÃO DE PROMOÇÃO DE PRAÇAS Art A Comissão de Promoção de Praças é constituída dos seguintes membros: - PRESIDENTE: - Chefe do Estado-Maior Geral; - MEMBRO NATO: - Diretor de Pessoal (ou Chefe da 1ª Seção do EMG); - MEMBROS: - 01 (um) Oficial Superior e 01 (um) Oficial Intermediário; - SECRETÁRIO: - 01 (um) 1º Tenente. 1º - Com exceção do Presidente e do Membro Nato, os demais componentes da Comissão de Promoção de Praças serão nomeados pelo Comandante Geral, por indicação do Chefe do Estado- Maior Geral e substituídos anualmente, na 1ª quinzena de Janeiro. 2º - A Secretaria será permanente e funcionará na 1ª Seção do Estado-Maior Geral (PM/1) ou na Diretoria de Pessoal (DP) quando houver. Art À exceção do Membro Nato e do Presidente do CPP, não poderão funcionar na Comissão de Promoção de Praças, os membros que tenham como candidatos ao Quadro de Acesso, parentes até o 4º (quarto) grau, inclusive, e os afins, na mesma situação. PARÁGRAFO ÚNICO - Constando o grau de parentesco entre os membros da Comissão de Promoção de Praças e Candidatos ao Quadro de Acesso, o Comandante Geral, por proposta do Chefe do Estado-Maior Geral, nomeará outro Oficial PM em substituição ao membro da Comissão em situação do impedido. Art compete à Comissão de Promoção de Praças; 1. Analisar, estudar e dar parecer nos processos relativos a promoção de praças; 2. Organizar os Quadros de Acesso para promoções de praças, pelos critérios de antigüidade e merecimento, de acordo com as normas estabelecidas neste regulamento; 3. Propor ao Comandante Geral, sempre que necessário, a realização de curso ou concurso para Cabos e 3º Sargentos, com o fim específico de preenchimento de vagas nos quadros da PMPA;

22 4. Auxiliar o Comandante Geral, procedendo todos os atos necessários ao fiel cumprimento deste Regulamento e da Lei de Promoção de Praças. Art Ao Presidente da Comissão de Promoção de Praças, incumbe particularmente: 1. Fixar as datas de reuniões ordinárias, assim com convocar as reuniões extraordinárias; 2. Propor ao Comandante Geral, por indicação, a nomeação dos membros e secretário da Comissão de Promoção de Praças, ou seus substitutos, quando for o caso; 3. Dirigir os trabalhos da Comissão de Promoção de Praças; 4. Designar, por escala, os relatores de processos, excluída daquela, o secretário da CPP; 5. Encaminhar ao Comandante Geral, os Quadros de Acesso, até 30 (trinta) dias antes das datas de promoções; 6. Tomar todas as medidas necessárias para fins do fiel cumprimento das atribuições da Comissão de Promoção de Praças, previstas neste Regulamento e demais legislações correlatadas. Art. 73 Compete aos membros da Comissão de Promoção de Praças: 1. Tomar parte nas reuniões da Comissão, ordinárias e extraordinárias, proferindo voto sobre as matérias discutidas; 2. Relatar os processos distribuídos; 3. Auxiliar o Presidente da Comissão em todos os assuntos de interesse da Comissão de Promoção de Praças; Art As decisões da Comissão de Promoção de Praças serão tomadas através de votação e pelo critério de maioria simples de votos. 1º - As decisões da Comissão de Promoção de Praças somente poderão ser tomadas através dos votos da metade mais um de seus membros. 2º - Para fins de desempate nas votações, o Presidente da Comissão poderá utilizar o voto de qualidade. 3º - O Secretário da Comissão não tem direito a voto. Art Compete ao Secretário da Comissão de Promoção de Praças: 1. Secretariar as sessões, lavrando atas de todos os trabalhos realizados; 2. Organizar a escala de distribuição de processos; 3. Despachar com o presidente, todos os assuntos de interesse da Comissão; 4. Preparar todas as correspondências da Comissão e submetê-las à despacho do Presidente ou à assinatura dos demais membros;

23 5. Tomar toas a medidas necessárias para o estudo das promoções de praças; 6. Organizar e manter em dia toda documentação de Comissão de Promoção de Praças. CAPÍTULO IX DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art As promoções nas Qualificações Policiais Militares em extinção serão realizadas nas mesmas datas e obedecendo-se aos mesmos critérios previstos neste Regulamento. Art As promoções de praças músicos serão realizadas de acordo com o disposto em regulamento específico, obedecidas as prescrições constantes na Lei de Promoção de Praças e neste Regulamento. Art As condições de tempo de arregimentação estabelecida na forma do item 8 do artigo 14 deste Regulamento. Não serão exigidas dos atuais Sargentos, senão depois de decorridos os prazos fixados no item 8 acima referido. PARÁGRAFO ÚNICO - Os prazos de que trata este artigo, deverão ser contados a partir da entrada em vigor deste Regulamento. Art Fica assegurado às praças, nos tempos de disposições do regulamento anteriores, o direito já adquirido relativo à promoção. Art Os caos omissos neste Regulamento serão decididos pelo Comandante Geral, com assessoramento dados pela Comissão de Promoção de Praças e Comissão de Justiça. Art Este Regulamento entrará em vigor na data de sua publicação em Diário Oficial do Estado, ficando revogadas todas as disposições em contrário. Quartel em Belém, 22 de janeiro de FRANCISCO RIBEIRO MACHADO Cel PM - Comandante Geral da PMPA

24 DECRETO Nº 4.244, DE 28 DE JANEIRO DE 1986 Regulamenta para a Polícia Militar do Pará a Lei nº 5.249, de O Governador do Estado do Pará, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo item IV do art. 91 da Constituição Estadual e, Considerando o disposto no artigo 31 da Lei nº 5.249, de (Lei de Promoções de Oficiais da Polícia Militar do Pará). Considerando que o Estado Maior do Exército, através do Of. Nº 001/IGPM-I, de 09 de janeiro de 1986, manifestou parecer favorável a promulgação do presente Regulamento. DECRETA: Art. 1º - Fica aprovado o Regulamento da Lei de Promoção de Oficiais da Polícia Militar do Pará, que com este baixa, assinado pelo Comandante Geral da Corporação. Art. 2º - Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Palácio do Governo do Estado do Pará, 28 de janeiro de LAÉRCIO DIAS FRANCO Governador do Estado do Pará, em Exercício ALDO DA COSTA E SILVA Secretário de Estado de Administração LÉLIO RAILSON DIAS DE ALCÂNTARA Secretário de Estado de Segurança Pública

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26 POLÍCIA MILITAR DO PARÁ REGULAMENTO DA LEI DE PROMOÇÃO DE OFICIAIS DA PMPA CAPÍTULO I GENERALIDADES Art. 1º - As promoções de Oficiais tem em vista prover as necessidades da Organização Policial Militar, pelo acesso regular e equilibrado aos postos da hierarquia, assegurando-lhe, em igualdade de condições, possibilidades idênticas, segundo um critério de aferição de aptidões. Art. 2º - O acesso aos diferentes postos nos diversos Quadros de Oficiais PM/BM, obedecerá aos princípios estabelecidos neste Regulamento. deste artigo. Art. 3º - As promoções serão efetuadas anualmente, nos dias 21 de abril e 25 de setembro. PARÁGRAFO ÚNICO - As promoções por Ato de Bravura e Post-Mortem poderão ser efetuadas fora das épocas previstas no Caput CAPÍTULO II DA CONCEITUAÇÃO Art. 4º - A promoção por antigüidade é aquela que se baseia na precedência hierárquica de um Oficial sobre os demais de igual posto, dentro de um número de vagas estabelecidas para cada Quadro PM/BM. Art. 5º - A promoção por merecimento é aquela que se baseia no conjunto de qualidades e atributos que distinguem o oficial PM/BM entre os seus pares que, uma vez quantificados em documento hábil, passam a traduzir capacidade para ascender hierarquicamente.

27 Art. 6º - A promoção por Ato de Bravura é aquela que resulta de ato ou de atos não comuns de coragem e audácia que, ultrapassando os limites normais do cumprimento do dever, representam feitos indispensáveis às operações Policiais Militares, pelos resultados alcançados ou pelo exemplo positivo deles emanados. Art. 7º - A promoção Post-Mortem é aquela que visa expressar o reconhecimento do Estado ao Oficial falecido no cumprimento do dever ou em conseqüência disto, ou a reconhecer o direito ao posto, a quem cabia promoção não efetuada por motivo de óbito. caberia. Art. 8º - A promoção em Ressarcimento de Preterição é aquela feita após ser reconhecida, ao Oficial preterido, o direito à promoção que lhe Art. 9º - Interstício é o tempo de permanência em cada posto. Art Arregimento, é o tempo líquido e ininterrupto de prestação de serviço em determinado cargo ou função, a fim de que o oficial PM/BM possa ser cogitado para promoção. Art Quadro de Acesso são relações nominais de Oficiais organizadas nos diferentes quadros, para as promoções por antigüidade (QAA) e por merecimento (QAM). posto. Art Aptidão Física é a capacidade física indispensável ao Oficial PM/BM para o exercício de qualquer atividade que lhe compete no novo Art Aptidão Profissional é a vocação a carreira, o interesse e o empenho do Oficial PM/BM pela Corporação, atributos esses traduzidos pelo fiel cumprimento das atividades da Organização Policial Militar.

28 Art As promoções serão efetuadas pelos critérios de: a) Antigüidade; b) Merecimento; c) Por Ato de Bravura; d) Post-Mortem. CAPÍTULO III DOS CRITÉRIOS DE PROMOÇÕES 1º - Em casos extraordinários poderá haver promoções em ressarcimento de preterição. 2º - A promoção em ressarcimento de preterição será efetuada segundo os critérios de Antigüidade ou de Merecimento, sendo o oficial colocado na escala hierárquica como se houvesse sido promovido na época devida, pelo princípio em que ora é feita a sua promoção. Art As promoções por merecimento e antigüidade dos Oficiais PM/BM serão efetuadas de acordo com o estabelecimento no art. 5º da Lei Estadual nº 5.249, de 29 JUL 85. PARÁGRAFO ÚNICO - Quando o oficial PM/BM concorrer a promoção por ambos os critérios, o preenchimento da vaga por antigüidade poderá ser feito pelo critério de merecimento, sem prejuízo do cômputo das futuras quotas de merecimento. Lei. Art A fim de assegurar o equilíbrio de acesso, tomar-se-á por base o efetivo total de Oficiais por postos dentro de cada quadro, fixada em CAPÍTULO IV DAS CONDIÇÕES BÁSICAS Art O ingresso na carreira de Oficial PM/BM será efetuado de acordo com o estabelecido no art. 6º e seus parágrafos da Lei Estadual nº 5.249, de 29 JUL 85.

29 Art Constituem requisitos indispensáveis para promoção por antigüidade ou merecimento: I - CURSOS: a) Curso de Formação de Oficiais (CFO) - para promoção a Segundo-Tenente, Primeiro-Tenente e Capitão PM/BM; b) Curso de Habilitação de Oficiais (CHO) - para promoção de Oficiais nos Quadros de Oficiais Especialistas (QOE) e de Oficiais de Administração (QOA) PM/BM; c) Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais (CAO) - para promoção a Major e Tenente-Coronel PM/BM; d) Curso Superior de Polícia (CSP) e Superior de Bombeiros (CSB) - para promoção a Coronel PM e BM, respectivamente, desde que existam na própria Corporação e ressalvado o estabelecido no art. 12 do R-200, aprovado pelo Decreto Federal nº , de 30 SET 83. II - IDONEIDADE MORAL III - INTERSTÍCIO MÍNIMO NO POSTO: a) Aspirante a Oficial PM/BM (seis) meses; b) 2º Tenente PM/BM (vinte e quatro) meses; c) 1º Tenente PM/BM (trinta e seis) meses; d) Capitão PM/BM (setenta e dois) meses; e) Major PM/BM (quarenta e oito) meses; f) Tenente Coronel (quarenta e oito) meses; IV - APTIDÃO FÍSICA; V - AS PECULIARIDADES A CADA POSTO NOS DIFERENTES QUADROS; VI - SERVIÇO ARREGIMENTADO; e VII - TER SIDO JULGADO APTO EM INSPEÇÃO DE SAÚDE. 1º - O conceito profissional previsto na letra b do art. 9º da Lei Estadual nº 5.249, de 29 JUL 85 (Lei de Promoção de Oficiais PM/BM) se aferido objetivamente, através de Exame de Aptidão Profissional e subjetivamente, pelo conceito emitido pela Comissão de Promoção de Oficiais PM/BM.

30 2º - A 3ª Seção do EMG encarregar-se-á da aplicação do Teste de Aptidão Física e do Exame de Aptidão Profissional, quando for o caso, a candidatos à promoção. 3º - Os programas, épocas e formas de aplicação relativos ao Exame de Aptidão Profissional e do Teste de Aptidão Física, constarão anualmente das Diretrizes Gerais de Ensino e Instrução baixadas pelo Comandante Geral da Corporação. 4º - Os resultados dos Exames de Aptidão Profissional não alterarem a ordem de classificação por antigüidade dos Oficiais considerados aptos. 5º - A incapacidade física temporária verificada em Inspeção de Saúde não impede o ingresso em Quadro de Acesso nem a conseqüente promoção ao posto superior. 6º - No caso de incapacidade física definitiva ou de incapacidade temporária por prazo superior a 2 (dois) anos, o Oficial será reformado conforme dispuser o Estatuto dos Policiais Militares da PM/PA. 7º - Os Exames de Aptidão Profissional versarão sobre matéria de interesse profissional, inclusive legislação básica da PM/PA. Art O tempo de serviço arregimentado constituirá requisito para o ingresso em Quadro de Acesso nas seguintes condições: a) 2º Tenente PM (dezoito) meses; b) 1º Tenente PM (dezoito) meses; c) Capitão PM (vinte e quatro) meses; d) Major PM (doze) meses; e) Tenente Coronel PM (doze) meses. Art Será computado como serviço arregimentado para fins de ingresso em Quadro de Acesso, o tempo passado: I - Em Unidade Operacional; II - Estabelecimentos Policiais-Militares de Ensino exceção feita aos Oficiais-Alunos; III - Em qualquer OPM, pelos Oficiais Intendentes, Médicos, Farmacêuticos, Dentistas e Veterinários; IV - Em Departamentos, Diretorias e Quartel do Comando Geral, por Oficiais Superiores, possuidores do Curso Superior de Polícia.

31 Art As condições de interstício e de serviço arregimentado estabelecidos neste Regulamento, poderão ser reduzidas até ½ (um meio) por ato do Governador do Estado do Pará, mediante proposta do Comandante Geral da Corporação, após ouvido o Estado-Maior do Exército (IGPM). Art O tempo passado por Oficial PM/BM no desempenho de cargo policial militar de posto superior ao seu será computado com se todo ele fosse em exercício de cargo policial militar de seu posto. PARÁGRAFO ÚNICO - O exercício interino do Comando, Chefia ou Direção de OPM com autonomia administrativa, por tempo igual ou superior a 6 (seis) meses consecutivos, será computado como Comando, Chefia ou Direção efetiva. Art Os conceitos profissional e moral dos Oficiais PM/BM previstos nas letras b e c do art. 9º da Lei Estadual nº 5.249, de 29 JUL 85, serão apreciados pelos órgãos de processamento das promoções através do exame de documentação para promoção. Art Aos órgãos responsáveis por movimentação de pessoal caberá providenciar em tempo oportuno, que os Oficiais PM/BM cumpram os requisitos de arregimentação. Art O oficial PM/BM que, por ter sido transferido mediante requerimento, gozado licença a pedido ou desempenhado função de natureza civil ou cargo público civil, temporário, não eletivo, não satisfazer aos requisitos de arregimentação exigidos por este diploma legal, terá contribuído para sua não inclusão em Quadro de Acesso. CAPÍTULO V DOS QUADROS DE ACESSO

32 Art O Quadro de Acesso por Antigüidade, é a relação dos Oficiais habilitados ao Acesso, colocados em ordem decrescente de antigüidade e incluídos nos limites quantitativos. Art O Quadro de Acesso por Merecimento, é a relação dos Oficiais habilitados ao acesso resultante da apresentação do mérito e das qualidades exigidas de cada candidato para a devida promoção. Art O julgamento do Oficial PM/BM pelo CPO/PM para sua inclusão em Quadro de Acesso, será feito tendo em vista: I - A eficiência revelada pelo Oficial PM/BM no desempenho de seu cargo, avaliada pelo exercício de suas funções atuais e outras anteriormente exercidas, particularmente em Comando, Chefia ou Direção; II - As apreciações constantes das Fichas de Informações; III - A potencialidade para o desempenho de cargos mais elevados; IV - A capacidade de liderança, iniciativa e presteza de decisão; V - Os resultados dos Cursos regularmente realizados; VI - O realce entre seus pares; VII - As punições; VIII - O cumprimento de pena de liberdade ou de suspensão do exercício dos postos, cargos ou funções; IX - O afastamento das funções, para tratar de interesse particular. PARÁGRAFO ÚNICO - O julgamento final do Oficial PM/BM considerado não habilitado para o acesso, em caráter provisório de conformidade com a letra b do art. 24 da Lei Estadual nº 5.249, de 29 JUL 85 deve ser justificado, inserto em ata e submetido ao Comandante Geral da Corporação.

33 Art Além dos fatos referidos no artigo anterior, serão apreciados para ingresso em Quadro de Acesso por Merecimento, conceitos, menções, tempo de serviço, ferimento em ação, trabalhos julgados úteis e aprovados pelo órgão competente, medalhas e condecorações, referências elogiosas, ações destacadas e outras atividades consideradas meritórias. Art Os fatores citados no artigo anterior e aqueles que constam demérito, como punições, condenações, falta de aproveitamento em cursos como oficial PM/BM, serão computados em pontos negativos para a promoção aos postos de Oficialato da Corporação. Art As atividades profissionais serão apreciadas para cômputo de pontos, a partir da data de declaração de Aspirante a Oficial PM/BM ou na ausência deste ato, da nomeação do Oficial PM/BM. Art Os Quadros de Acesso por Antigüidade e Merecimento serão organizados separadamente por Quadros e submetidos à aprovação do Comandante Geral da Corporação nas seguintes datas: I - Até 21 de fevereiro e 21 de julho os de Antigüidade e Merecimento; II - Extraordinariamente, qualquer um deles, quando aquela autoridade determinar. 1º - Os Quadros de Acesso serão publicados em Boletim Reservado da Corporação, dentro do prazo de 10 (dez) dias após suas aprovações. 2º - Para elaboração de Quadro de Acesso Extraordinário, o Comandante Geral da Corporação, por proposta da CPO/PM, fixará a data de referência, para o estabelecimento dos novos limites quantitativos. 3º - Para a promoção ao posto de Coronel PM/BM serão organizados apenas Quadros de Acesso por Merecimento. Art Não será incluído em Quadro de Acesso, o Oficial que: a) Deixar de satisfazer as condições exigidas na letra a do art. 9º da Lei Estadual nº 5.249, de 29 JUL 85; b) For considerado não habilitado para o acesso em caráter provisório, a juízo da Comissão de Promoção de Oficiais, por presumivelmente ser incapaz de atender aos requisitos estabelecidos nas letras b e c do art. 9º da Lei nº 5.249, de 29 JUL 85;

34 c) For preso preventivamente ou em flagrante delito, enquanto a prisão não for revogada; d) Estar sub-júdice por processo crime, enquanto a sentença final não transitar em julgado; e) Estiver submetido a Conselho de Justificação, instaurado ex-offício ; f ) For preso preventivamente em virtude de Inquérito Policial Militar ou Civil, instaurado; g) For condenado, enquanto durar o cumprimento da pena, inclusive no caso de suspensão condicional da mesma, não se computando o tempo acrescido à pena original para fins de sua suspensão condicional; h) For licenciado para tratar assunto de interesse particular; i) For condenado à pena de suspensão do exercício do posto, cargo ou função prevista no Código Penal Militar, durante o prazo de sua suspensão; j) For considerado desaparecido; l) For considerado extraviado; m) For considerado desertor; n) Estiver em dívida para com a Fazenda Estadual por alcance. 1º - O Oficial que incidir na letra b deste artigo, será submetido ex-offício a Conselho de Justificação. 2º - Recebido o relatório do conselho de Justificação previsto no 1º, o Governador do Estado do Pará, em sua decisão, se for o caso, considerará o Oficial não habilitado para o acesso em caráter definitivo, na forma do Estatuto dos Policiais Militares. 3º - Será excluído do Quadro de Acesso, o Oficial que incidir em uma das circunstâncias previstas neste artigo ou ainda: a) For nele incluído indevidamente; b) For promovido; c) Tiver falecido; d) Passar à situação de inativo.

35 Art Será excluído do Quadro de Acesso por Merecimento já organizado, ou dele não poderá constar, o Oficial PM/BM que agregar ou estiver agregado: a) De conformidade com o disposto no item II do 1º do art. 88 da Lei Estadual nº 5.251, de 31 JUL 85 (Estatuto dos Policiais Militares da PM/PA); b) Em atendimento às diversas situações previstas no item III do 1º do art. 88 da Lei Estadual nº 5.251, de 31 JUL 85. PARÁGRAFO ÚNICO - Para ser incluído ou reincluído no Quadro de Acesso por Merecimento, o Oficial abrangido pelo disposto neste artigo, deve reverter à Corporação, no mínimo 30 (trinta) dias antes da data de promoção. Art O Oficial que, no posto, deixar de figurar por 3 (três) vezes consecutivas ao não, em Quadro de Acesso por Merecimento se em cada um deles participou Oficial mais moderno, é considerado inabilitado à promoção ao posto imediato pelo critério de merecimento. Art O Oficial promovido indevidamente passará a situação de excedente. PARÁGRAFO ÚNICO - Esse Oficial contará antigüidade e receberá o número que lhe competir na escala hierárquica, quando a vaga a ser preenchida corresponder ao critério pelo qual deveria ser promovido, desde que satisfaça aos requisitos para a promoção. Art Será também excluído do Quadro de Acesso por Merecimento já organizado, ou dele não poderá constar, o Oficial que: I - Tiver sido considerado por crime cuja sentença haja passado em julgamento; II - Haver sido punido no posto atual por transgressão considerada atentadora à dignidade e ao pundonor Policial Militar, na forma definida no Regulamento Disciplinar da Polícia Militar do Pará. Art Será excluído temporariamente do Quadro de Acesso, por proposta do órgão de Processamento das Promoções ao Comandante Geral da Corporação, o Oficial PM/BM acusado com base no que dispõe o Art. 49 deste Regulamento.

36 Art Nos Quadros de Acesso por Antigüidade e Merecimento os Oficiais PM/BM serão colocados na seguinte ordem: I - Pelo critério de antigüidade por turma de formação ou de nomeação; II - Pelo critério de merecimento, na ordem rigorosa de pontos obtidos. Art Quando houver reversão de Oficial PM/BM na forma prevista no parágrafo único do art. 25 da Lei Estadual nº 5.249, de 29 JUL 85, a CPO/PM organizará, se for o caso, um complemento ao Quadro de Acesso por Merecimento e o submeterá à provação do Comandante Geral da Corporação. Acesso; Merecimento; CAPÍTULO VI DO PROCESSAMENTO DAS PROMOÇÕES SEÇÃO I Art O processamento das programações obedecerá, normalmente, a seguinte seqüência: I - Fixação de datas limites para remessa de documentos dos Oficiais PM/BM a serem apreciados para posterior ingresso nos Quadros de II - Fixação dos limites quantitativos de antigüidade para ingresso dos Oficiais PM/BM nos Quadros de Acesso por Antigüidade e III - Inspeção de Saúde dos Oficiais PM/BM incluídos nos limites acima; IV - Teste de Aptidão Física e Aptidão Profissional; V - Apuração das vagas a preencher; VI - Remessa dos Quadros de Acesso ao Comandante Geral da Corporação; VII - Organização dos Quadros de Acesso; VIII - Publicação dos Quadros Acesso; IX - Remessa ao Comandante Geral da Corporação das propostas para as promoções; X - Promoções.

37 PARÁGRAFO ÚNICO - O processamento das promoções obedecerão ao calendário constante do Anexo III no qual também se especificam atribuições e responsabilidades. Art para cada data de promoção a CPO/PM organizará uma proposta para as promoções por antigüidade e merecimento, contendo os nomes dos Oficiais PM/BM a serem considerados. Art Os limites quantitativos de antigüidade a que se refere o art. 23 da Lei Estadual nº 5.249, de 29 JUL 85 para se estabelecer as faixas dos Oficiais PM/BM, por ordem de antigüidade (QAA) e por merecimento (QAM) são as seguintes: I - Metade (1/2) do efetivo total dos Tenentes Coronéis PM/BM; II - Metade (1/2) do efetivo total dos Majores PM/BM; III - Metade (1/2) do efetivo total dos Capitães PM/BM. 1º - Os limites quantitativos referidos nos incisos I, II e III, deste artigo serão fixados: a) Em 31/12 do ano anterior para as promoções em 21 de abril; b) Em 31/05 para as promoções em 25 de dezembro. 2º - Periodicamente, a CPO/PM fixará datas limites para remessa da documentação dos Oficiais PM/BM a serem apreciadas para posterior ingresso ao Quadro de Acesso. 3º - Sempre que das divisões previstas nos incisos I. II e III deste artigo resultar em quociente fracionário, este será tomado por inteiro e para mais. 4º - Serão também considerados incluídos nos limites quantitativos de antigüidade, para fins de inclusão em quadro de Acesso por Antigüidade, primeiros e segundos Tenentes PM/BM que satisfizerem as condições de interstício estabelecidas neste Regulamento, até a data da possível promoção. 5º - Os Oficiais que estiverem agregados aguardando reserva ou reforma não serão considerados para fins de fixação dos limites quantitativos.

38 Art Na apuração do número total de vagas a serem preenchidas nos diferentes postos nos Quadros, serão observados: I - O disposto nos art. 14 e 15 da Lei Estadual nº 5.249, de 29 JUL 85; II - O que prevê o Estatuto dos Policiais Militares no que se refere a reversão e ao excedente; III - O cômputo das vagas que resultarem das transferências ex-offício para a reserva remunerada, previstas até a data de promoção; IV - A decorrência da reversão ex-offício do Oficial PM/BM agregado na data da promoção por incompatibilidade hierárquica do novo posto com cargo que vinha exercendo. Art As promoções por antigüidade e merecimento serão efetuadas nas seguintes proporções em relação ao número de vagas: I - Para os postos de Segundo Tenente PM/BM, primeiro Tenente PM/BM e Capitão PM/BM, a totalidade por antigüidade; II - Para o posto de Major PM/BM, uma por antigüidade e duas por merecimento III - Para o posto de Tenente Coronel PM/BM, uma por antigüidade e duas por merecimento; IV - Para o posto de Coronel PM/BM, a totalidade por merecimento. 1º - Nos Quadros, a distribuição das vagas pelo critério de promoção resultará da aplicação das promoções estabelecidas neste artigo sobre os totais de vagas existentes nos postos a que se referem. 2º - O preenchimento da vaga de antigüidade pelo critério de merecimento, não altera, para a data de promoção seguinte, a proporcionalidade entre os critérios de antigüidade e merecimento estabelecidos neste artigo. 3º - A distribuição das vagas pelos critérios de antigüidade e merecimento, em decorrência da aplicação das promoções estabelecidas neste artigo será feita de forma contínua, em seqüência às realizadas na data anterior. 4º - O Oficial que for promovido estando agregado, não preenche a vaga e o critério de promoção permanecerá o mesmo para os Oficiais que vierem imediatamente a seguir, até que cesse essa situação. Art As vagas apuradas nos Quadros para cada posto, caberão ao Oficiais PM/BM do posto imediatamente inferior:

39 a) As de antiguidade, aos da turma de formação ou de nomeação mais antiga; b) A de merecimento, obedecendo o disposto no art. 39 deste Regulamento. 1º - Para efeito deste artigo, as turmas de formação constituídas de Oficiais PM/BM que concluíram os respectivos cursos de formação em segunda época, serão considerados como complemento final da turma. 2º - A distribuição das vagas a que se refere este artigo far-se-á separadamente, pelos critérios de antigüidade e merecimento, na conformidade do artigo anterior, proporcionalmente à quantidade de Oficiais PM/BM numerados na escala hierárquica e incluídos nos respectivos Quadros de Acesso, respeitando o disposto na letra a deste artigo. 3º - Quando houver resto na divisão proporcional a que se refere o parágrafo anterior, o quociente inteiro obtido será aproximado para mais ou para menos, debitando-se ou creditando-se na distribuição das vagas referentes à promoção seguinte, o valor da aproximação ao respectivo Quadro. Art As promoções em ressarcimento de preterição, serão, realizadas sem alterar as distribuições de vagas pelos critérios de promoção, e entre os Quadros em promoções já ocorridas. SEÇÃO II DA SELEÇÃO E DA DOCUMENTAÇÃO BÁSICA Art A seleção para inclusão nos Quadros de Acesso, processar-se-á com a participação de todas as autoridade Policiais Militares competentes para emitir julgamento sobre o Oficial. PARÁGRAFO ÚNICO - As autoridade referidas no Caput deste artigo em princípio, são as seguintes: 1) Comandante Geral; 2) Chefe do Estado-Maior; 3) Diretores; 4) Chefes de Seções do Estado Maior; 5) Comandante do Policiamento da Capital e do Interior;

40 6) Comandante do Corpo de Bombeiros; 7) Comandante do Policiamento de Área; 8) Comandantes de Unidades Operacionais, Chefes de Repartição, Estabelecimentos e demais órgãos com autonomia administrativa. Art As autoridades referidas no artigo anterior, que tiverem conhecimento de ato ou de atos graves que possam influir, contrária ou decisivamente, na permanência do Oficial em qualquer dos Quadros de Acesso, deverão por via hierárquica, levá-los ao conhecimento do Comandante Geral, que determinará a abertura ou Inquérito para comprovação dos fatos. Art Os documentos básicos para a seleção dos Oficiais PM/BM a serem apreciados para ingresso nos Quadros de Acesso são os seguintes: I - Atos de Inspeção de Saúde e Teste de Aptidão Física; II - Folhas de Alterações; III - Cópias das punições publicadas em Boletim da Unidade; IV - Fichas de Informações; V - Ficha de Apuração de Tempo de Serviço; VI - Resultado do Exame de Aptidão Profissional para promoção a Capitão; VII - Ficha de Promoção. 1º - Os documentos a que se refere os incisos I, II, III, IV e VI deste artigo serão remetidos diretamente à Comissão de Promoção de Oficiais da Polícia Militar, nas datas previstas no Anexo III (Calendário). 2º - Os documentos a que se referem os incisos V e VII, deste artigo serão elaborados pela Diretoria de Pessoal ou (1ª Seção do EMG) e pela Comissão de Promoção de Oficiais da Polícia Militar, respectivamente.

41 Art O Oficial PM/BM incluído nos limites fixados pela CPO/PM será inspecionado de saúde, e, no caso julgado apto, a ata correspondente terá validade de um ano. 1º - Caso o Oficial PM/BM, por outro motivo seja submetido a nova inspeção de saúde, uma cópia da respectiva Ata será remetida a CPO/PM. 2º - O Oficial PM/BM designado para curso estágio no exterior, de duração superior a 30 (trinta) dias, será submetido a inspeção de saúde para fins de promoção, antes da partida. 3º - No caso do parágrafo anterior, o Oficial PM/BM que permanecer no estrangeiro decorrido um ano após a data da realização da inspeção de saúde, deverá providenciar nova inspeção de saúde, por médico de preferência brasileiro e da confiança da autoridade diplomática do Brasil na localidade, bem como a remessa do resultado à CPO/PM. Art A Ficha de Informação terá caráter confidencial e será feita em uma única via. 1º - O Oficial PM/BM conceituado não poderá ter conhecimento da Ficha de Informação que a ele se referir. 2º - As Fichas de Informações serão normalmente preenchidas uma vez por semestre, com observações até 30 de junho e 31 de dezembro e serão remetidas à CPO/PM, de forma a darem entrada naquele órgão dentro de 30 (trinta) dias após terminado o semestre. 3º - Fora das épocas referidas no parágrafo anterior, serão preenchidas as fichas relativas a Oficiais PM/BM desligados de qualquer OPM antes do término de semestre, sendo neste caso, preenchidas e remetidas imediatamente à CPO/PM. Art A média aritmética dos valores numéricos finais das fichas de informações do Oficial PM/BM, relativas ao mesmo, constituirá o Grau de Conceito no posto. Art A Ficha de Promoção, destina-se à contagem final dos pontos relativos ao Oficial PM/BM. SEÇÃO III

42 DO ACESSO AOS POSTOS INICIAIS Art Considera-se posto inicial de ingresso na carreira do Oficial PM/BM para os fins deste Regulamento: I - Nos Quadros de Oficiais Policiais Militares, de Oficiais Bombeiros Militares, de Oficiais de Administração e de Oficiais Especialistas, o de Segundo Tenente PM/BM; II - Nos Quadros que incluem médicos, dentistas, veterinários, farmacêuticos e capelães, o de Primeiro Tenente PM. 1º - O acesso ao posto inicial nos Quadros se faz pela promoção do Aspirante a Oficial PM/BM e por nomeação. 2º - Os alunos do Curso de Habilitação de Oficiais, ao concluírem o curso com aproveitamento, serão promovidos ao posto de Segundo Tenente do Quadro de oficiais de Administração (QOA) ou de Especialista (QOE). Art Para a promoção ao posto inicial será necessário que o Aspirante a Oficial PM/BM satisfaça aos seguintes requisitos: I - Interstício; II - Aptidão Profissional; III - Curso de Formação; IV - Comprovada a vocação para a carreira, verificada em estado prévio em Unidade Operacional; V - Conceito Moral; VI - Não estar submetido a Conselho de Disciplina ou Sub-júdice; VII - Não possuir antecedentes políticos ou criminais que o tornem incompatível ao Oficialato; VIII - Obter conceito favorável da CPO/PM. 1º - Os requisitos referidos nos incisos IV e V deste artigo serão apreciados pela CPO/PM com base nas informações prestadas em caráter obrigatório pelo Comandante da Unidade, 5 (cinco) meses após a data de declaração de Aspirante a Oficial. 2º - O Comandante da Unidade emitirá um conceito sintético relativo a aptidão moral, vocação para a carreira, a conduta civil e militar de Aspirante a Oficial com base em observações pessoais e informações prestadas pelo Comandante imediato.

43 CPO/PM. 3º - A ata de inspeção de saúde e as informações referidas no parágrafo anterior serão remetidas pelo meio mais rápido diretamente a Art Para nomeação ao primeiro posto dos quadros que incluem médicos, dentistas, farmacêuticos, veterinários e capelães PM, serão necessário que o candidato seja aprovado em concurso de provas ou de provas e títulos. 1º - O candidato aprovado ao concurso a que se refere este artigo será nomeado Primeiro Tenente estagiário, de acordo com o número de vagas existentes e seguindo a rodem de classificação no concurso, o que constituirá sua situação hierárquica no respectivo Quadro. 2º - O período de estágio probatório, previsto no parágrafo precedente, terá a duração de 6 (seis) meses. 3º - Somente será efetivado no primeiro posto, que estabelece o art. 55 deste Regulamento, o estagiário que concluir o período de estágio com aproveitamento e satisfazer os requisitos previstos nos incisos II, IV, V, VI, VII e VIII do artigo anterior. 4º - Compete ao Comandante do estagiário, após 5 (cinco) meses de nomeação, prestar em caráter obrigatório as informações necessárias à apreciação dos requisitos indispensáveis à efetivação no posto inicial. 5º - Os Oficiais estagiários que não satisfazerem as condições para efetivação no primeiro posto, serão exonerados por ato do Governador do Estado mediante proposta do Comandante Geral da Corporação. legais. SEÇÃO IV DA PROMOÇÃO POR ANTIGÜIDADE Art A promoção pelo critério de antigüidade cabe ao Oficial mais antigo de cada posto, no Quadro respectivo, e que satisfaça os requisitos PARÁGRAFO ÚNICO - Se o Oficial mais antigo não possuir os requisitos legais até a data prevista para promoção, o direito de acesso caberá ao Oficial seguinte, caso satisfaça os requisitos, e assim sucessivamente.

44 Art O Oficial que na época de encerramento das alterações, não satisfazer aos requisitos de curso, interstício ou serviço arregimentado para ingresso em Quadro de Acesso, ma que possa a vir satisfazê-los até a data da promoção poderá ser, a critério do Comandante Geral, incluído condicionalmente em Quadro de Acesso por Antigüidade por este critério desde que, na data de promoção, venha satisfazer aos referidos requisitos e lhe toque a vez. SEÇÃO V DA PROMOÇÃO POR MERECIMENTO Art A promoção por merecimento será feita com base no Quadro de Acesso por Merecimento obedecido o seguinte critério: I - Para o posto de Coronel: 1) Para a primeira vaga será selecionado 1(um) entre 3 (três) Oficiais que ocupam as três primeiras classificações no Quadro de Acesso; 2) Para a segunda vaga, será selecionado 1 (um) Oficial entre a sobre dos concorrentes à primeira vaga e mais 2 (dois) Oficiais que ocupam as duas classificações que vem imediatamente à seguir; 3) Para a terceira vaga, será selecionado 1 (um) Oficial entre a sobra dos concorrentes à segunda vaga e mais 2 (dois) Oficiais que ocupam as duas classificações, que vêm imediatamente a seguir e assim sucessivamente. II - Para os demais postos: 1) Para a primeira vaga será selecionado 1(um) entre 2 (dois) Oficiais que ocupam as duas primeiras classificações no Quadro de Acesso; 2) Para a segunda vaga, será selecionado 1 (um) Oficial entre a sobre dos concorrentes à primeira vaga e mais 2 (dois) Oficiais que ocupam as duas classificações que vem imediatamente à seguir; 3) Para a terceira vaga, será selecionado 1 (um) Oficial entre as sobras dos concorrentes à segunda vaga e mais 2 (dois) Oficiais que ocupam as duas classificações que vêm imediatamente a seguir e assim por diante. PARÁGRAFO ÚNICO - Nenhuma redução poderá ocorrer no número de promoções por merecimento, por efeito de o respectivo Quadro de Acesso possuir quantidade de Oficiais PM/BM inferior ao dobro de vagas previstas pelo critério de merecimento.

45 Art Poderá ser promovido por merecimento em vaga de antigüidade o Oficial PM/BM que esteja incluído simultaneamente nos Quadros de Acesso por Merecimento e Antigüidade, desde que tenha direito à promoção por antigüidade e seja integrante da proposta de promoção por merecimento ou que o número de ordem de sua classificação no Quadro de Acesso por Merecimento seja igual ou menor que o número total de vagas a serem preenchidas na mesma data por Oficiais PM/BM de seu posto no respectivo Quadro. Art O Governador do Estado, nos casos de promoções a Coronel PM/BM e, após ouvir o Comandante Geral da PMPA, apreciará o mérito dos Oficiais contemplados na proposta encaminhada pela Corporação e decidirá por qualquer dos nomes, observando o que dispõe este Regulamento. PARÁGRAFO ÚNICO - É garantida a promoção ao posto de Coronel PM/BM do Oficial que, pela segunda vez consecutiva, ocupar o primeiro lugar da lista da proposta de promoções, conforme o resultado do julgamento de seus méritos pela Comissão de Promoção de Oficiais (CPO/PM). SEÇÃO VI DAS PROMOÇÕES POR BRAVURA E POST-MORTEM Art O Oficial PM/BM promovido por bravura e que não atender a requisitos para o novo posto, deverá satisfazê-lo, como condição para permanecer na ativa, na forma que for estabelecida em regulamentação peculiar. (CPO/PM). 1º - Os documentos que tenham servido de base para promoção por bravura serão remetidos a Comissão de Promoção de Oficiais PM 2º - O Oficial que não satisfazer as condições de acesso ao posto a que foi promovido, no prazo que lhe for proporcionado, será transferido Ex-Offício para a reserva de acordo com a legislação vigente. 3º - O ato de bravura deverá resultar de ação consciente e voluntária, realizada com evidente risco de vida e da qual não se tenha beneficiado agente ou pessoa de seu parentesco até o 4º grau e cujo mérito transcenda, valor, audácia e coragem, à quaisquer considerações de natureza negativa, quanto a importância ou impulsividade porventura cometida. 4º - Falecendo no ato ou no curso da apuração, constatada a bravura será o Oficial promovido Post-Mortem.

46 Art Será promovido Post-Mortem de acordo com o art. 21 da Lei Estadual n] 5.249, de 29 JUL 85, o Oficial PM/BM que, ao falecer, satisfazer as condições de acesso e integrava a faixa dos Oficiais PM/BM que concorreram a promoção pelos critérios de antigüidade ou merecimento, consideradas as vagas existentes na data do falecimento. PARÁGRAFO ÚNICO - Para efeito de aplicação deste artigo, será considerado, quando for o caso, o último Quadro de Acesso por Merecimento ou por Antigüidade em que o Oficial PM/BM falecido tenha sido incluído. CAPÍTULO VII DOS RECURSOS Art O recurso referente a composição do Quadro de Acesso ou direito de promoção será dirigido ao Comandante Geral da Corporação e encaminhado, para fins de estudo e parecer diretamente ao Presidente da CPO/PM, a quem o Comandante, Chefe ou Diretor do Oficial PM/BM recorrente, dará ciência imediata daquele encaminhamento. 1º - O recurso referido no Caput deste artigo será solucionado pelo Comandante Geral. 2º - O prazo para o presente recurso é de 15 (quinze) dias corridos a contar da publicação no Boletim Reservado da Corporação, do respectivo Quadro de Acesso. 3º - Nas informações prestadas pelo Comandante, Chefe ou Diretor, no requerimento do recorrente, deverá constar a data do Boletim Reservado da Corporação que tenha publicado o recebimento do documento oficial, que transcreveu o ato que o interessado julgar prejudicá-lo. Art O recurso referente a direito de promoção será endereçado ao Governador do Estado, como última instância da esfera administrativa. PARÁGRAFO ÚNICO - O recurso previsto neste artigo será instruído pelo CPO/PM e encaminhado ao Governador do Estado, no prazo de 5 (cinco) dias a contar de seu recebimento.

47 Art O recurso visando o ressarcimento de preterição que tiver solução favorável, acarretará a promoção do Oficial de acordo com o estabelecido na Lei de Promoção, recebendo o beneficiado o número que lhe competir na escala hierárquica, com se houvesse sido promovido na época devida. CAPÍTULO VIII DOS VALORES DAS PROMOÇÕES abril. Art As contagens de pontos e os requisitos de curso, interstício e serviço arregimentado estabelecidos neste Regulamento referir-se-ão: I - A 31 de dezembro do ano anterior para organização dos Quadros de Acesso por Merecimento e Antigüidade relativos à promoção de 21 de II - A 31 de maio para organização dos Quadros de Acesso por Merecimento e Antigüidade relativos à promoção de 25 de setembro. Art Ao resultado do julgamento da CPO/PM para ingresso em Quadro de Acesso por Merecimento, serão atribuídos valores numéricos variáveis de 0 (zero) a 6 (seis). Art A soma algébrica do Grau de Conceito no posto, do valor numérico obtido como resultado do julgamento da CPO/PM e dos pontos apurados na Ficha de Promoção, dará o total de pontos segundo o qual o Oficial será classificado no Quadro de Acesso por Merecimento. Art Os conceitos numéricos atribuídos na Ficha de Informações constante do Anexo I, terá a seguinte correspondência: I - EXCELENTE (E)... 6 Pontos; II - MUITO BOM (MB)... 5 Pontos; III - BOM (B)... 4 Pontos; IV - REGULAR (R)... 3 Pontos; V - INSUFICIENTE (I)... 1 Ponto.

48 PARÁGRAFO ÚNICO - O Conceito numérico final será o quociente da divisão dos conceitos numéricos parciais, pelo número de itens observados, devendo ser expresso com arredondamento até duas casas decimais. Art A Ficha de Informações destina-se a sistematizar as apreciações sobre o valor moral e profissional do Oficial PM/BM por parte das autoridades referidas no Art. 48 deste Regulamento, segundo os conceitos e valores numéricos estabelecidos no artigo anterior. 1º - O Comandante, Chefe ou Diretor de OPM, deverá registrar obrigatoriamente, de próprio punho, seu conceito sobre o Oficial ou Oficiais que lhe são subordinados, em Ficha de Informações própria em caráter confidencial justificando o conceito (I) ou (E) atribuído. 2º - A Ficha de Informações de um Oficial movimentado de uma para a outra OPM e que tenha menos de 90 (noventa) dias de apresentação pronto para o serviço na OPM de destino, será preenchida na OPM de origem, que providenciará a remessa diretamente à CPO/PM. Art A Ficha de Promoção destinada ao cômputo dos pontos que quantificarão o mérito dos Oficiais obedecerão ao modelo estabelecido no Anexo I deste Regulamento e será elaborado pela CPO/PM. Art A Ficha de Promoção será preenchida com dados colhidos nas Folhas de Alterações e receberão valores numéricos positivos e negativos conforme o caso. Art Para preenchimento das Fichas de Promoção será considerado o seguinte: I - Tempo Computado: a) Em função Policial Militar computada entre a data de declaração de Aspirante a Oficial PM/BM e a data de encerramento das alterações - Valor - 0,10 por semestre ou fração igual ou superior a 90 (noventa) dias; b) De permanência no posto - Valor - 0,20 por semestre ou fração igual ou superior a 90 (noventa) dias. II - Ferimento em ação decorrente de ação de manutenção da ordem pública que não tenha acarretado concessão de medalha - Valor: - 0,15.

49 III - Trabalhos julgados úteis, aprovados e classificados pelo Comandante Geral da Corporação, computando-se, no máximo, 2 (duas) categorias: a) Profissional... Valor: - 0,15 cada trabalho; b) Cultura Geral... Valor: - 0,10 cada trabalho. IV - Cursos - Os resultados finais dos cursos serão referidos em menção da seguinte forma: a) De 08 a 10 - MB; b) De 06 a 08 - B; V - Para efeito de contagem de pontos são considerados os cursos ou concursos destinados ao acesso ao primeiro posto e ao oficialato superior: a) Curso Superior de PM ou BM: Muito Bom... 0,50; Bom... 0,25. b) Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais PM ou BM: Muito Bom... 0,50; Bom... 0,25. c) Curso de Formação de Oficiais PM ou BM: Muito Bom... 0,75; Bom... 0, 50. d) Curso de Habilitação de Oficiais PM ou BM: Muito Bom... 0,75; Bom... 0,50. VI - Para efeito de contagem de pontos, o Curso de Preparação de Oficiais da Reserva (CPOR/NPOR) são equivalentes ao Curso de Formação de Oficiais (CFO). VII - Medalhas e Condecorações (Militar e do Estado):

50 a) Medalha Militar (Ordem do Mérito Militar ou do Pacificador com palma)... 0,25; b) Ordem do Mérito Grão-Pará (qualquer grau)... 0,40; c) Serviços Relevantes... 0,35; d) Mérito Tiradentes... 0,35; e) Ação de Bravura... 0,35; f ) Ordem do Mérito Policial Militar Cel Fontoura... 0,30; g) Dedicação ao Estudo (1º lugar); - 01 (uma) Rosa heráldica... 0,10; - 02 (duas) Rosas heráldicas... 0,20; - 03 (três) Rosas heráldicas... 0,30. Computando-se para o Oficial agraciado, quando for o caso, apenas a de maior valor. h) Tempo de serviço: - 10 (dez) anos... 0,05; - 20 (vinte) anos... 0,07; - 30 (trinta) anos... 0,10. Computando-se para o Oficial agraciado, quando for o caso, apenas a de maior valor. VIII - Elogios: a) Ação destacada de coragem do Oficial PM/BM no cumprimento do dever, descrita inequivocadamente em elogio individual e assim julgada CPO/PM, desde que não tenha acarretado promoção por bravura: - 0,20; b) Ação meritória de caráter excepcional, com risco da própria vida, descrita em elogio individual e assim julgada pelo CPO/PM: - 0,15;

51 c) Ação de caráter excepcional que destaque o Oficial PM/BM entre os seus pares, descrita em elogio individual e assim julgada pela CPO/PM não devendo ser atribuído pontos a elogios motivados por passagem de Comando, movimentação e participação em desfiles ou competições esportivas, nem aqueles atribuídos nos postos anteriores: - 0,10; d) A ação referenciada na alínea anterior quando aceita pela CPO/PM, só devendo ser considerada até o limite de 1 (um) elogio por ano. Art Serão atribuídos pontos negativos às punições disciplinares e condenação por crime militar ou comum, em sentença passada em julgado e falta de aproveitamento em qualquer curso Policial Militar. 1º - Os valores numéricos negativos serão atribuídos da seguinte forma: I - Repreensão... 0,10; II - Detenção... 0,15; III - Uma Prisão... 0,30; IV - Duas Prisões... 0,60; V - Três Prisões... 1,20; VI - Quatro Prisões... 2,40, e assim por diante, acrescentando-se na razão de 2 (dois); VII - Sentença transitada em julgado: - Até 6 (seis) meses... 1,50; - Superior a 6 (seis) meses... 3,00. VIII - Falta de aproveitamento em curso, como Oficial PM/BM... 3,0. 2º - A transgressão disciplinar como Oficial, traduzida em punição computa-se somente a mais severa, quando houver mais de uma conseqüência de falta (agravada, representação ou queixa, etc.).

52 Art O julgamento da CPO/PM, constante do art. 69 deste Regulamento tem caráter sigiloso, efetuado em ficha específica, cujos valores atribuídos aos quesitos nela contidos variam de 0 (zero) a 6 (seis) pontos, do conceito mínimo ao máximo. CAPÍTULO IX DA COMISSÃO DE PROMOÇÃO DE OFICIAIS Art A Comissão de Promoção de Oficiais PM/BM, é constituída dos seguintes membros: I - Membros Natos: a) O Chefe do Estado-Maior da Polícia Militar; b) O Chefe da 1ª Seção do Estado-Maior ou Diretor de Pessoal. II - Efetivos: - 4 (quatro) Oficiais PM/BM Superiores. 1º - Para efeito de aplicação do inciso II deste artigo, não havendo na Corporação Oficiais PM/BM Superiores, deverão ser escolhidos entre os Comandantes de OPM, os 4 (quatro) mais antigos. 2º - Poderá ser reduzido o número de membros natos e efetivos, para o processamento das promoções ao posto de Coronel PM/BM, desde que não exista na Corporação Oficiais PM/BM no posto de Coronel em número suficiente. 3º - Presidirá a Comissão de Promoção de Oficiais da Polícia Militar, o Comandante Geral, e, no seu impedimento, o Chefe do Estado-Maior. Art A Comissão de Promoção de Oficiais da PM, compete principalmente: I - Organizar e submeter à aprovação do Comandante Geral da Corporação nos prazos estabelecidos neste Regulamento os Quadros de Acesso e as propostas para as promoções por antigüidade e merecimento; II - Propor a agregação de Oficiais PM/BM que devem ser transferidos ex-offício para a reserva, segundo o disposto no Estatuto das Polícias Militares;

53 III - Informar ao Comandante Geral da Corporação acerca dos Oficiais PM/BM agregados que devam reverter antes da data da promoção, para que possam ser promovidos; IV - Emitir pareceres sobre recursos referentes à composição de Quadro de Acesso e direito de promoção; V - Organizar a relação dos Oficiais PM/BM impedidos de ingresso aos Quadros de Acesso por Antigüidade e Merecimento; VI - Organizar e submeter à consideração do Comandante Geral da Corporação os processos referentes aos Oficiais julgados não habilitados para o acesso, em caráter provisório. VII - Propor ao Comandante Geral da Corporação a exclusão dos Oficiais PM/BM impedidos de permanecer em Quadros de Acesso, em face da legislação em vigor; VIII - Fixar os limites quantitativos estabelecidos neste Regulamento; IX - Propor ao Comandante Geral da Corporação para elaboração dos Quadros de Acesso Extraordinário as datas de referência para o estabelecimento de novos limites; X - Fiscalizar os prazos para a remessa de documentos; XI - Propor ao Comandante Geral da Corporação, quando julgar conveniente, o impedimento temporário para promoção de Oficial PM/BM indiciados em Inquérito Policial Militar; XII - Elaborar seu Regimento Interno. Art A CPO/PM decidirá por maioria de votos, tendo seu Presidente, votos de qualidade e quantidade. Art Somente por imperiosa necessidade, poder-se-á justificada a ausência de qualquer membros aos trabalhos da CPO/PM, não podendo no entanto funcionar sem a presença mínima de 2/3 dos seus membros. Art Todos os membros da CPO/PM devem decidir com imparcialidade cabendo aos membros efetivos quando enquadrados no 6º do art. 19 da Lei Estadual nº 5.249, de 29 JUL 85, declararem suspensão ou impedimento para fim de serem submetidos à decisão do Presidente da CPO/PM. CAPÍTULO X

54 Pessoal. DAS DISPOSIÇÕES E TRANSITÓRIAS Art A apuração dos tempos a que de referem os artigos 19 e 20 deste Regulamento compete a 1ª Seção do Estado-Maior ou Diretor de Art Aplicam-se aos Aspirantes a Oficial, Oficiais médicos, dentistas, farmacêuticos e veterinários, bem como os capelães e Oficiais do QOA e QOE, os dispositivos deste Regulamento, no que lhes for pertinente. Art Os Anexo I, II e III são integrantes deste Regulamento, não podendo ficarem dispensados do presente diploma. Art Enquanto não for proporcionado condições para que os Oficiais PM/BM satisfaçam as exigências de comando e serviço arregimentado, constante deste Regulamento, fica autorizado o Comandante Geral da PM, solicitar ao Governador do Estado, a dispensa das referidas exigências. PARÁGRAFO ÚNICO - Serão consideradas para qualquer efeito as exigências constantes deste artigo, bem como o interstício para promoção ao posto de Coronel fixado no inciso IV do art. 18 deste Regulamento, para as promoções realizadas em ressarcimento de preterição, em datas anteriores à vigência deste Regulamento. Art Este Regulamento entrará em vigor na data de sua publicação, ficando revogado o Decreto nº 9.263, de 16 SET 75 e demais disposições em contrário. Quartel em Belém, 28 de janeiro de 1986.

55 FRANCISCO RIBEIRO MACHADO - CEL QOPM - RG 2074 Comandante Geral da PMPA

56 ANEXO I CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO PARÁ COMANDO GERAL DIRETORIA DE PESSOAL FICHA DE INFORMAÇÕES PERÍODO: DE REFERENTE AO: POSTO NOME I - CARGOS DESEMPENHADOS (No período) II - QUALIDADES PESSOAIS E FUNCIONAIS A - CARÁTER (Manifestações atinentes à personalidade) 1 - Lealdade e amor à verdade 2 - Noção de Responsabilidade 3 - Comportamento em face das situações 4 - Energia e Perseverança B - INTELIGÊNCIA 5 - Capacidade de raciocínio e decisão 6 - Facilidade de Expressão (Escrita e oral) C - ESPÍRITO E CONDUTA MILITAR 7 - Cumprimento do Dever 8 - Espírito de Disciplina III - QUALIDADES PESSOAIS E FUNCIONAIS 9 - Correção de Atitudes 10 - Espírito de Camaradagem e Relações Humanas D - CULTURA PROFISSIONAL E GERAL 11 - Conhecimentos Profissionais 12 - Conhecimentos Gerais 13 - Conduta Civil CONCEITO E. MB. B. R. I. CONCEITO E. MB. B. R. I. NÃO OBS. (NO) NÃO OBS. (NO)

57 E - CAPACIDADE COMO COMANDANTE, CHEFE OU DIRETOR 14 - Capacidade de Liderança 15 - Capacidade de Julgamento 16 - Capacidade de Planejamento F - CAPACIDADE COMO ADMINISTRADOR 17 - Propriedade e Zelo 18 - Capacidade de Organização e Eficiência IV - QUALIDADES PESSOAIS E FUNCIONAIS CONCEITO E. MB. B. R. I. NÃO OBS. (NO) G - CAPACIDADE FÍSICA 20 Resistência à Fadiga 21 - Disposição para o Trabalho V - CONCEITO FINAL SINTÉTICO NUMÉRICO VI - OFICIAL INFORMANTE Em, / / 20

58 ANEXO II CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO PARÁ COMISSÃO DE PROMOÇÃO DE OFICIAIS FICHA DE PROMOÇÃO QUADRO: POSTO: NOME: Nº ALMANAQUE: DADOS APURADOS QUANTIDADE VALORES PONTOS POS NEG TEMPO EFETIVO SERVIÇO ( ) XXX COMPUTADO PERMANÊNCIA NO POSTO ( ) XXX XXX FERIMENTO EM AÇÃO ( ) XXX ASSUNTO PROFISSIONAL ( ) XXX XXX TRABALHOS XXX CULTURA GERAL ( ) XXX P XXX O MB XXX N T CSP B XXX XXX O CAO MB XXX S CURSOS B XXX CFO MB XXX P B XXX O OUTROS MB XXX S B XXX I MEDALHA MILITAR ( ) XXX T ORDEM DO MÉR XXX I ( ) V MEDALHAS O N PUNIÇÕES DETENÇÃO ( ) XXX N E PRISÃO ( ) XXX T G SENTENÇA ( ) ATÉ 06 MESES XXX O XXX S FALTA DE APROVEITAMENTO EM CURSO ( ) XXX 2 - SOMA DOS PONTOS NEGATIVOS 3 - TOTAL DE PONTOS 4 - GRAU DE CONCEITO NO POSTO (art. 53 RLPO) 5 - JULGAMENTO DA CPO/PM (art. 69 RLPO) 6 - TOTAL DE PONTOS NO QAM (art. 70 RLPO) Quartel em Belém, de de 20 Ciente do Candidato Secretário

59 ANEXO III CALENDÁRIO PROCESSAMENTO DAS PROMOÇÕES POR ANTIGÜIDADE E MERECIMENTO DOS OFICIAIS PM/BM PROVIDÊNCIAS 1 - Encaminhamento das alterações dos Oficiais PM/BM para organização dos QAA e QAM (art. 68 RLPO) 2 - Remessa à CPO/PM das:? Cópias de Punições publicadas em Boletim Interno;? Folhas de Alterações;? Fichas de Informações;? Ficha de Apuração de Tempo de PROMOÇÕES DE 21 DE ABRIL PROMOÇÕES DE 25 DE DEZEMBRO OPM CPO/PM GOVERNADOR OPM GOVERNADOR CPO/PM 31/12 31/05 09/01 09/01 09/01 09/06 09/06 09/06 Serviço ( 1º do art. 50 RLPO) 10/02 10/ Fixação de Limites para organização dos QA (art. 15 RLPO) 10/01 10/01 15/05 15/ Remessa à CPO/PM das Atas de Inspeção de Saúde, TAF e EAP (Quando for o caso) ( 1º do art. 51 RLPO) 5 - Remessa dos Quadros de Acesso à aprovação do Comandante Geral da Corporação (art. 32 RLPO) Até 31/01 Até 21/02 Até 21/02 Até 30/06 Até 21/07 Até 21/ publicação dos Quadros de Acesso Até 10 dias após aprov. QA Até 10 dias após aprov. QA Até 10 dias após aprov. QA Até 10 dias após aprov. QA 7 - Cômputo das vagas a preencher 01/04 01/ Remessa das Propostas de Promoção por Antiguidade e Merecimento ao Cmt Geral da Corporação (art. 42 RLPO) Até 10/04 Até 14/ Promoções 21/04 25/09

60 DECRETO Nº 4.956, DE 25 DE AGOSTO DE 1987 Altera a redação dos arts. 70 e 75, itens IV e VII do Decreto nº 4.244, de , que regulamenta para a Polícia Militar do Estado do Pará a Lei nº 5.249, de 29 JUL 85. O Governador do Estado do Pará, usando de suas atribuições legais e, Considerando o disposto nos art. 1º e 2º da Lei nº 5.249, de 29 JUL 85, DECRETA: Art. 1º - O artigo 70 do Decreto nº 4.244, de 28 JAN 86, passará a vigorar com a seguinte redação: Art A soma algébrica do grau de conceito no posto, dos pontos apurados na Ficha de Promoção e dos pontos obtidos como resultado do julgamento da Comissão de Promoção de Oficiais (CPO), dará o total de pontos, segundo o qual o Oficial será classificado no Quadro de Acesso por Merecimento. PARÁGRAFO ÚNICO - Os valores numéricos atribuídos pela Comissão de Promoção de Oficiais, como resultado do julgamento, terão peso 02 (dois). Art. 2º - Os itens IV e VII do art. 75 do mesmo Decreto passarão a vigorar com a seguinte redação: Art IV - CURSO - Os resultados finais dos cursos referidos em menção, da seguinte forma: a) De 8,00 a 10,00 - MB; b) De 6,00 a 7,99 - B.... VII - Medalhas e Condecorações (Militar e do Estado): a) Ordem do Mérito Grão-Pará (qualquer grau) - 0,40; b) Ordem do Mérito Policial-Militar CEL FONTOURA - 0,40; c) Serviços Relevantes - 0,35; d) Mérito Tiradentes - 0,35; e) Ação de Bravura - 0,35; f) Medalha Militar (Ordem do Mérito Militar ou do Pacificador) - 0,25; g) Dedicação ao Estudo (1º lugar):

61 01 (uma) Rosa Heráldica... 0,10; 02 (duas) Rosas Heráldicas... 0,20; 03 (três) rosas Heráldicas... 0,30. Computando-se para o Oficial agraciado, quando for o caso, apenas a de maior valor (dez) anos... 0,05; - 20 (vinte) anos... 0,07; - 30 (trinta) anos... 0,10; Computando-se para o Oficial agraciado, quando for o caso, apenas o de maior valor. Art. 3º - todas as demais disposições do Decreto nº 4.244, de 28 de janeiro de 1986, não expressamente alteradas na conformidade dos artigos anteriores, continuarão em pleno vigor. em contrário. Art. 4º - Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições Palácio do Governo do Estado do Pará, 25 de agosto de HÉLIO DA MOTA GUEIROS Governador do Estado MARIA DE NAZARÉ DE KÓS MIRANDA MARQUES Secretária de Estado de Administração

62 DECRETO Nº 6.781, DE 19 DE ABRIL DE 1990 DISCIPLINA A DESVINCULAÇÃO DO CORPO DE BOMBEIROS DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DO PARÁ. O GOVERNADOR DO ESTADO DO PARÁ, usando das atribuições que lhe confere o inciso 11 do art. 135 da constituição Estadual e, CONSIDERANDO, o disposto no artigo 200 da constituição do Estado do Pará; CONSIDERANDO que, até a promulgação da atual constituição do Estado, o Corpo de Bombeiros Militar era uma Unidade Administrativa da Polícia Militar do Estado; CONSIDERANDO, o reconhecimento do Estado Maior do Exército através do telex s/n/ 89, 2/1/2003quanto as condições que garantem a autonomia do Corpo de Bombeiros Militar, em cumprimento ao disposto no Dec. nº , e CONSIDERANDO a necessidade de disciplinar procedimentos que assegurem a desvinculação do Corpo de Bombeiros Militar da Polícia Militar do Estado, DECRETA: Art. 1º- Para efeito do disposto no artigo 200 da constituição do Estado do Pará, o Corpo de Bombeiros Militar será desvinculado da Polícia Militar do Estado de acordo com as normas constantes neste Decreto. Art. 2º- O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Pará, passa a integrar a composição organizacional do poder executivo Estadual como órgão da administração Direta, subordinado diretamente ao Governador do Estado. Art. 3º - Até que sejam aprovadas leis específicas que fixem o efetivo, a organização básica, o quadro de organização e o regime jurídico do Corpo de Bombeiros Militar, este adotará, provisoriamente: I - a organização básica constante da lei nº 4521, de , alterada pelas leis nº e 5248, respectivamente, de e ; II - o efetivo fixado na lei nº 5.230, de ; III- o quadro da organização aprovado pelo Decreto nº 3.848, de , e IV o regime jurídico instituído pela lei nº 5.251, de PARAGRAFO ÚNICO O Corpo de Bombeiros Militar deverá, no prazo de 60 dias a contar da data de publicação deste decreto, encaminhar a Inspetoria Geral das Polícias Militares Ministério do Exército, através da 8ª RM, os anteprojetos de leis dispondo sobre: I - fixação de efetivo; II quadro de organização; III organização básica; e IV plano de articulação. Art. 4º- A atividade Defesa Civil permanecerá como atribuição de secretaria de estado de planejamento e coordenação geral, até que seja aprovada a organização básica do Corpo de Bombeiros Militar. Art. 5º- Fica desincorporado do efetivo da Polícia Militar do Pará, o efetivo do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar, o qual comporá o efetivo do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Pará. PARÁGRAFO ÚNICO- Aos atuais membros do quadro de Bombeiros da Policia Militar fica assegurado o direto de opção para integrarem o quadro do Corpo de Bombeiros Militar, no prazo de trinta dias a contar da data de publicação deste decreto.

63 Art. 6º- Os membros do quadro de Bombeiros da Policia Militar que não fizerem opção para o quadro do Corpo de Bombeiro Militar, comporão um extinção, na Policia Militar, garantindo os seus direitos, deveres, vencimentos e vantagens. PARÁGRAFO ÚNICO- A partir da vigência deste decreto, fica vedado a admissão ou inclusão de membros no quando de que trata este artigo. Art.7º- O efetivo da Policia Militar fixado pela lei nº 5.230, de 18 de junho de 1985, permanece inalterado. Art.8º- Fica transferido para o Corpo de Bombeiros Militar o patrimônio, os equipamentos operacionais e o material em geral utilizados pelo Corpo de Bombeiro da Policia Militar. Art.9º- O Comandante do Corpo de Bombeiros Militar será nomeado pelo Governador do Estado observado o disposto na constituição Estadual e na legislação Federal. Art.10- Fica estabelecido que a Policia Militar, através de seus Órgãos de apoio e saúde prestarão os serviços de atendimentos Médico-Hospitalar, de laboratório e dentarioa todo efetivo do Corpo de Bombeiros Militar e seus dependentes, durante o período de dois (02) anos, com os mesmos direitos concedidos aos policiais militares. Art.11- O Corpo de Bombeiros Militar contará com dotação orçamentária própria consignada na lei do orçamento para Art.12 Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ, em 19 de abril de 1990.

64 DECRETO Nº 2525, DE 13 DE MAIO DE 1994 CRIA NO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO PARA, O CONSELHO DO MÉRITO BOMBEIRO MILITAR E DÁ OUTRAS PROVIDENCIAS. O GOVERNADOR DO ESTADO DO PARA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 135, inciso XVII, da constituição Estadual de 05 de outubro de DECRETA: Art.1º- Fica criado no Corpo de Bombeiros Militar do Para, o conselho do Mérito Bombeiro Militar( CMBM) que se destina a apreciar o Mérito de pessoas ou instituições a serem agraciadas com Medalhas e Condecorações do corpo de Bombeiros Militar do Para. Art.2º- São considerados membros do conselho do Merito Bombeiro Militar (CMBM). I-NATOS: - COMANDANTE GERAL ( PRESIDENTE) - CHEFE DO ESTADO MAIOR ( MEMBRO) - CHEFE DA 1ª SEÇÃO DO ESTADO MAIOR (MEMBRO) II- EFETIVOS: - Dois (2) Oficiais Superiores, nomeados pelo prazo de um (1) ano por ato do Comandante Geral. 1- Presidira o conselho do Mérito Bombeiro Militar o Comandante Geral e, no seu impedimento, o chefe do Estado Maior. 2- Funcionara como Secretario do CMBM o chefe da 1ª seção do Comando Geral, e no seu impedimento, será designado um Oficial Superior do Estado Maior. Art.3º- As sessões do CMBM terão sempre o caráter secreto e só poderão se realizar com a presença da maioria de seus membros. Art.4º- As sessões do CMBM, de caráter secreta são: ORDINÁRIAS EXTRAORDINÁRIAS 1 - As sessões Ordinárias serão realizadas anualmente, no decorrer dos meses de MAIO e SETEMBRO, em data previamente fixadas pelo presidente. 2 - As Sessões Extraordinárias poderão ser realizadas em qualquer época, por iniciativa do presidente ou a requerimento de 3/5 dos membros do conselho, para deliberar sobre a cassação do direito ao uso de quaisquer das condecorações existentes no Corpo de Bombeiros Militar do Pará, ou ainda para proceder a outorga em caráter excepcional. Art.5º- Ao conselho compete: 1- Avaliar as propostas aceitando-as ou recusando-as. 2- Resolver sobre a cassação dos direitos ao uso de qualquer condecoração. Art.6º- De cada sessão ordinária será lavrada uma ( Ata subscrita pelo Secretário e assinada pelos conselheiros presentes á sessão. Parágrafo Único- A secretaria registrará posteriormente em seguida a Ata lavrada, e histórico, isto é, o Decreto da concessão ao documento que se relaciona com o fato, inclusive, descrevendo o cerimonial para a entrega da condecoração. Art.7º- As propostas recebidas serão numeradas pela secretaria, por ordem de entrega e arquivadas em pastas selecionadas individuais.

65 Art.8º- A secretaria do CMBM fará constar da agenda dos trabalhos das Sessões Ordinárias, as propostas de agraciamento recebidas ate 15 de MAIO e de 15 de SETEMBRO de cada ano. Art.9º- A Secretaria do CMBM, devera juntar as propostas, informações colhidas junto a 1ª e 2ª seções do EMG, a fim de que possam os conselheiros ter melhores condições para avaliação das. concessões. 1- O CMBM, apreciando as propostas, poderá submete-las a estudos por um relator que, sindicando emitirá parecer a respeito que será acolhido ou rejeitado, consoante votação do plenário. 2- As decisões do coelho serão pela maioria de votos e, no caso de empate o Presidente terá o voto de qualidade e de quantidade. Art.10º- Não há limites de nome a propor, não estando por outro lado, o conselho obrigado a apreciar todos em uma só sessão. 1- Cada membro do conselho tem direito a um voto. 2- As propostas rejeitadas em uma sessão, não serão objetos de novo julgamento, salvo quando renovadas em épocas oportunas por autoridade competente. Art.11º- As propostas para Bombeiros Militares da corporação, deverão ser formuladas pelos membros NATOS do CMBM e pelos Diretores, Chefes de seções do Estado Maior, Comandantes das unidades da capital e dos Interiores e Comandante da Organização Bombeiro Militar (OBM), justificadamente, e no âmbito de suas jurisdições. Art.12º- As propostas referidas no artigo anterior, e bem assim civis, militares de outras corporações ou Instituições, poderão ser feitas por qualquer daquelas, exceto em causa própria. Art.13º- As propostas serão encaminhadas ao Comandante Geral da Secretaria do CMBM, competindo a esta providenciar as informações necessárias ao julgamento. Art.14º- Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. CARLOS JOSE OLIVEIRA SANTOS Governador do Estado RAIMUNDO NONNATO MORAES DE ALBUQERQUE Secretario de Estado de Administração

66 DECRETO Nº 2935, DE 27 DE OUTUBRO DE 1994 APROVA O REGULAMENTO DE UNIFORME DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESADO DO PARÁE DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. O Governador do Estado do Pará, no uso das atribuições que lhe confere o inicio V do art.135 da constituição do Estado do Pará. DECRETA: Art.1º- Fica aprovado o Regulamento de Uniforme do Corpo de Bombeiros Militar do Pará (RUBM) que a este acompanha. Parágrafo Único- Extinguir-se-á 01 (um) ano após a data de vigência deste decreto a validade dos uniformes atualmente em uso na corporação não previsto no Regulamento ora aprovado. Art.2º- As despesas com a execução deste Decreto serão atendidas com os recursos orçamentais do Governo do Estado postos á disposição do Corpo de Bombeiros do Estado do Pará. Art.3º- Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. PALÁCIO DO GAVERNO DO ESTADO DO PARÁ,27 out. 94 CARLOS JOSÉ OLIVEIRA SANTOS Governador do Estado RAIMUNDO NONNATO DE ALBUQUERQUE Secretário de Estado de Administração

67 DECRETO Nº 2936, DE 27 DE OUTUBRO DE 1994 DISPÕE SOBRE AS QUALIFICAÇÕES DAS PRAÇAS DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO PARÁ E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. O GOVERNADOR DO ESTADO DO PARÁ, no uso de suas atribuições legais, o que lhe confere o inciso V do art. 135 da constituição do Estado do Pará. DECRETA: Art.1º- As Praças do Corpo de Bombeiros Militar do Pará, serão agrupadas em duas qualificações Bombeiros Militar Geral (QBMG) que compreendem: I. Qualificação Bombeiro Militar Geral Masculino (QBMG-O); II. Qualificação Bombeiro Militar Geral Feminino (QBMG-1); 1- As qualificações Bombeiro Militar Geral, serão constituídas de Qualificações Bombeiro Militar Particular (QBMP). 2- A Qualificação Bombeiro Militar Geral Masculino (QBMG-0) será constituída das seguintes Qualificações Bombeiro Militar Particulares (QBMP): a)-qbmp-00- Combatente; b)-qbmp-01- Condutor e Operador de Viaturas; c)-qbmp-02- Manutenção de Motomecanização e Material Especializado; d)-qbmp-03- Músico; d)-qbmp-04- Auxiliar de Saúde; e)-qbmp-05- Corneteiro; f)-qbmp-06- Manutenção de Comunicações; g)-qbmp-07- Operador de Comunicações. 3- A Qualificação Bombeiro Militar Geral Feminino (QBMP-1) será constituídas das seguintes Qualificações Bombeiro Militar Particulares (QBMP): a)-qbmp-11- Auxiliar de Saúde; b)-qbmp-12- Operador de Comunicações; c)-qbmp-12- Serviços Gerais. 4- As especialidades previstas para cada Qualificação Bombeiro Militar Particular são as estabelecidas no Anexo I. Art.2º- O Preenchimento de claros de praças das Qualificações Bombeiro Militar Particulares (QBMP), faz-se-á: I-Através dos cursos de formação de Cabos e de Sargentos, aos quais os candidatos serão submetidos, desde que satisfeitos os requisitos mínimos de acesso ás mesmas, e a aptidão do candidato; II- Através de Concursos para a graduação de Cabo ou Sargento, desde que satisfeito os requisitos mínimos de acesso ás mesmas, e aprovado em exame técnico dentro da especialidade requerida. Parágrafo Único- A Praça Masculino na condição de Soldado, fará parte da QBMP-00 (Combatente), podendo atuar em qualquer especialidade, independente da QBMP. Art.3º- A mudança de qualificação de praça tem por objetivo a melhor utilização das praças que concluírem cursos ou estágios de interesse da corporação. Parágrafo Único- A mudança de qualificação é efetivada pela 1ª Seção do Estado Maior Geral, nas seguintes condições:

68 I- EX-OFFICIO, atendendo ao interesse da Corporação; II- Em atendimento a proposta de diretores, Comandantes, Chefes, e no interesse do serviço; e III- A pedido da classe. Art.4º- A mudança de qualificação é permitido nas seguintes condições: I- Haver vagas na qualificação pretendida; II- Não haver, na qualificação pretendida praça na graduação inferior em condições de promoção; III- Estar a praça habilitada através de curso, exame ou estágio, para a qualificação pretendida; IV- Não estar funcionado curso ou estágio com número de candidatos suficiente para o preenchimento das vagas existentes; V- Mediante parecer favorável do Comandante ou chefe da praça que pretender a mudança de qualificação. Art.5º- Ficam em extinção as QBMPs não constantes neste Decreto. Parágrafo Único- As Praças especialistas pertencentes as QBMPs consideradas em extinção, mediante curso de adaptação, poderão ser aproveitadas em qualquer das QBMPs, na situação hierárquica em que se encontrarem, respeitada a sua intimidade, na forma que dispulser a legislação em vigor. Art.6º- No currículo dos Cursos de Formação de Sargentos e de Formação de Cabos, deverão constar matérias referentes ás qualificações do pessoal matriculado, com carga horária de no mínimo 1/3 (um terço) da carga horário total. 1- Caso o Corpo de Bombeiros Militar não disponha de instrutores habilitados a ministrar as citadas matérias, fica o Comandante Geral autorizado a solicitar pessoal de outras corporações ou contratar Técnicos Civis, a fim de suprir as necessidades do ensino. 2- Não havendo, de forma alguma, condições de execução do que trata o parágrafo anterior, o comandante da corporação fica autorizado á afirmar convênio com Organizações Civis do Estado do Pará ou de outras Corporações, ou mandar seu pessoal cursar em Escolas ou Cursos Regionais das Forças Armadas ou Corporações Congêneres, nestas duas últimas hipóteses; de acordo com o número de vagas que tenham sido atribuídas pelos Órgãos Competentes. Art.7º- O Presente Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrario. PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ, 27 out. 94 CARLOS JOSÉ OLIVEIRA SANTOS Governador do Estado RAIMUNDO NONNATO MORAES DE ALBUQUERQUE Secretario de Estado de Administração

69 LEI DE REMUNERAÇÃO DOS POLICIAIS MILITARES DA PMPA L E I Nº 6.346, DE 28 DE DEZEMBRO DE Altera os arts. 57, 58, 59, 60, 61, 62, 64, 66, 67 e 68 e revoga os arts. 70 e 71 da Lei nº 4.491, de 28 de novembro de 1973, que dispõe sobre assistência social e assistência à saúde prestadas aos policiais militares e dá outras providências. A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1º - Os arts. 57, 58, 59, 60, 61, 62, 64, 66, 67 e 68 da Lei nº 4.491, de 28 de novembro de 1973, passam a viger com a seguinte redação: "Art O Estado proporcionará ao policial militar e seus dependentes assistência médico-hospitalar, através das organizações do Serviço de Saúde da Polícia Militar e das organizações hospitalares do Estado, de acordo com a regulamentação prevista no art. 62 desta Lei. Parágrafo único - Para efeito da aplicação deste artigo, são considerados dependentes do policial militar aqueles definidos no arts. 119 e 120 desta Lei. Art Nas localidades onde não houver organização de saúde do Estado, ou quando a complexidade do caso exigir, os policiais militares poderão ser internados ou realizar o tratamento necessário em organizações de saúde particulares, de acordo com a regulamentação prevista no art. 62 desta Lei. Art O policial militar da ativa, quando acidentado em serviço ou portador de doença decorrente ou adquirida em serviço, terá tratamento e hospitalização totalmente custeados pelo Estado. Parágrafo único - O policial militar, da ativa ou na inatividade, não enquadrado no caput deste artigo terá tratamento e hospitalização custeados pelo Estado, de acordo com a regulamentação prevista no art. 62 desta Lei. Art Todas as despesas decorrentes dos serviços de assistência médico-hospitalar prestados aos policiais militares e seus dependentes serão providas pelo Fundo de Saúde da Polícia Militar, cujos recursos, provenientes do Tesouro do Estado, de contribuições dos policiais militares na forma prevista no art. 61 desta Lei, de transferências federais e de convênios, serão alocados no Orçamento Geral do Estado, em unidade orçamentária criada especificamente para esse fim. Art Para a constituição do Fundo de Saúde da Polícia Militar, visando, especialmente, à cobertura da assistência aos dependentes, cada policial militar contribuirá com: I - 6% (seis por cento) do valor do soldo, se for oficial superior; II - 5% (cinco por cento) do valor do soldo, se for oficial intermediário ou subalterno, inclusive aspirante; III - 3% (três por cento) do valor do soldo, se for praça; IV - dotações orçamentárias provenientes do Tesouro Estadual. 1º - Para cada um dos dependentes previstos no art. 120, que vier a ser cadastrado no Fundo de Saúde, o policial militar pagará um adicional de 20% (vinte por cento) da sua contribuição. 2º - A participação no Fundo de Saúde da Polícia Militar é extensiva aos bombeiros militares, obedecidas as condições previstas nesta Lei e nos atos reguladores previstos no art º - O policial militar contribuinte ficará isento de qualquer indenização pelas despesas decorrentes da assistência médico-hospitalar prevista nesta Lei. Art As normas, condições e limites de atendimento dos serviços prestados pela assistência médico-hospilar e a estruturação do Fundo de Saúde da Polícia Militar serão reguladas por ato do Poder Executivo. Art As despesas decorrentes dos serviços de assistência social prestados aos policiais militares e seus dependentes serão providas pelo Fundo de Assistência Social da Polícia Militar, cujos recursos, provenientes do Tesouro do Estado, de contribuições dos policiais militares, de transferências federais e de convênios, serão alocados no Orçamento Geral do Estado, em unidade orçamentária criada especificamente para esse fim. 1º - Fica estabelecida a contribuição mensal de 2% (dois por cento) do soldo do policial militar para constituição do Fundo de Assistência Social. 2º - O gozo dos benefícios instituídos com recursos do Fundo de Assistência Social é exclusivo do policial militar que for contribuinte, excetuando-se as ações de responsabilidade do Estado, previstas na Lei nº 5.251, de 31 de julho de 1985, que venham a ser operacionalizadas através do Fundo, com recursos do Tesouro. 3º - Para efeito de aplicação deste artigo, são considerados dependentes do policial militar os definidos nos arts. 119 e 120 desta Lei, sendo a assistência condicionada: I - para os dependentes previstos no art. 119, à contribuição estabelecida no 1º deste artigo; II - para os dependentes previstos no art. 120, à contribuição adicional de 20% (vinte por cento) da própria contribuição.

70 4º - A participação no Fundo de Saúde da Polícia Militar é extensiva aos bombeiros militares, obedecidas as condições previstas nesta Lei e nos atos reguladores previstos no art º - O montante dos recursos do Tesouro que constituírem receita do Fundo de Assistência Social da Polícia Militar será definido pela lei orçamentária de cada exercício. Art O Estado assegurará sepultamento condigno ao policial militar falecido, através de recursos alocados com exclusividade no orçamento do Fundo de Assistência Social da Polícia Militar, de acordo com o disposto no artigo anterior. Art O policial militar falecido em serviço terá todas as despesas com os serviços funerários custeadas integralmente pelo Estado, inclusive as referentes ao traslado do local do óbito para o local de sepultamento e as decorrentes da necessidade de urna e serviços especiais. Art Ao policial militar que vier a falecer fora da situação prevista no artigo anterior, o Estado pagará, através do Fundo de Assistência Social da Polícia Militar, um Auxílio Funeral correspondente a 2 (dois) soldos do posto de capitão." Art. 2º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. de Art. 3º - Ficam revogadas as disposições em contrário, especialmente os arts. 70 e 71 da Lei nº 4.491, de 28 de novembro PALÁCIO DO GOVERNO, 28 de dezembro de ALMIR GABRIEL Governador do Estado Transc. do DOE nº de 29 de dezembro de 2000

71 LEI N DE 28 DE NOVEMBRO DE 1973* (DOE N , DE 04/12/1973) Institui novos valores de remuneração dos Policiais Militares. A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ, estatui e eu sanciono a seguinte Lei: TÍTULO I Conceituações Gerais Art. 1 - Esta lei regula a remuneração dos policiais militares e compreende vencimentos ou proventos e indenizações, e dispõe ainda sobre outros direitos. Art. 2 - Para os efeitos desta lei adotam-se as seguintes conceituações: 1 - COMANDANTE - é o título genérico dado ao policial militar, correspondente ao de Diretor, Chefe ou outra denominação que tenha ou venha a ter aquele que, investido de autoridade decorrente de Leis e Regulamentos, for responsável pela administração, emprego, instrução e disciplina de uma Organização policial-militar; Chefia; 2 - MISSÃO, TAREFA OU ATIVIDADES - é o dever emergente de uma ordem específica de Comando, Direção ou 3 - ORGANIZAÇÃO POLICIAL-MILITAR - é a denominação genérica dada ao corpo de tropas, repartição, estabelecimento ou a qualquer outra unidade administrativa ou operativa da Polícia Militar; 4 - CORPORAÇÃO - é a denominação dada, nesta Lei à Polícia Militar; 5 - SEDE - é todo o território do município e dos municípios vizinhos, quando ligados por freqüentes meios de transporte, dentro do qual se localizam as instalações da organização policial militar considerada; 6 - NA ATIVA, DA ATIVA, EM SERVIÇO ATIVO, EM SERVIÇO NA ATIVA, EM ATIVIDADE - é a situação do policial militar capacitado para o exercício de cargo, comissão ou encargo; 7 - EFETIVO SERVIÇO - é o efetivo desempenho de cargo, comissão, encargo, incumbência ou atividade policialmilitar, pelo policial-militar em serviço ativo; 8 - CARGO POLICIAL-MILITAR - é aquele que só pode ser exercido por policial-militar em serviço ativo e que se encontre especificado nos Quadros de Efetivos, ou previstos, caracterizados ou definidos como tal em outras disposições legais. A cada cargo policial-militar corresponde um conjunto de atribuições, deveres e responsabilidades que se constituem em obrigações do respectivo titular; 9 - COMISSÃO, ENCARGO, INCUMBÊNCIA, SERVIÇO OU ATIVIDADES POLICIAL-MILITAR - é o exercício das obrigações que pela generalidade, peculiaridade, duração, vulto ou natureza das atribuições, não são catalogadas como posições tituladas em Quadro de Efetivo, Quadro de Organização ou dispositivo legal; 10 - FUNÇÃO POLICIAL-MILITAR - é o exercício das obrigações inerentes ao cargo ou comissão. TÍTULO II Da Remuneração do Policial-Militar na Ativa CAPÍTULO I Da Remuneração Art. 3 - A remuneração do policial-militar da ativa, compreende: 1 - VENCIMENTOS - quantitativo mensal em dinheiro, devido ao policial-militar da ativa, compreendendo o soldo e as gratificações; 2 - INDENIZAÇÕES - de conformidade com o capítulo V deste título; Parágrafo Único - O policial-militar da ativa, faz jus ainda a outros direitos constantes do capítulo V deste título. CAPÍTULO II Do Soldo Art. 4 - Soldo é a parte básica dos vencimentos, inerente ao posto ou graduação do policial-militar na ativa. Parágrafo Único - O soldo do policial-militar é irredutível, não estando sujeito à penhora, seqüestro ou arresto, exceto nos casos especificamente previstos em Lei. Art. 5 - O direito do policial-militar ao soldo tem início na data:

72 1 - do ato de promoção, para Oficial; 2 - do ato de declaração, para o Aspirante-a-Oficial; 3 - do ato de promoção, para o Subtenente; 4 - do ato de engajamento ou promoção, para as demais praças; 5 - da inclusão na Polícia Militar, para os voluntários; 6 - da apresentação, quando da nomeação inicial para qualquer posto da Polícia Militar; 7 - do ato de matrícula, para os alunos da Escola de Formação de Oficiais. Parágrafo Único - Excetuam-se das condições deste artigo, casos de caráter retroativo, quando o soldo será devido a partir das datas declaradas nos referidos atos. Art. 6 - Suspende-se temporariamente o direito do policial-militar ao soldo, quando: 1 - em licença para tratar de interesse particular; 2 - agregado para exercer atividades ou funções estranhas à Polícia Militar, estiver em efetivo exercício de cargo público civil temporário e não eletivo, ou em função de natureza civil, inclusive de administração indireta, respeitado o direito de opção: 3 - na situação de desertor. Art. 7 - O direito ao soldo cessa na data em que o policial-militar for desligado do serviço ativo da Polícia Militar por: 1 - anulação de inclusão, licenciamento, demissão; 2 - exclusão, expulsão ou perda de posto ou graduação; 3 - transferência para reserva remunerada ou reforma; 4 - falecimento. Art. 8 - O Policial-militar considerado desaparecido ou extraviado, em caso de calamidade pública, em viagem, ou em desempenho de qualquer serviço ou operação policial-militar, terá o soldo pago aos que teriam direito à sua pensão policial-militar. 1 - No caso previsto neste Artigo, decorridos seis (6) meses, será feita habilitação dos beneficiários na forma da Lei, cessando o pagamento do soldo. 2 - Verificando-se o reaparecimento do policial-militar e apuradas as causas do seu afastamento, caber-lhe-á, se for o caso, o pagamento da diferença entre o soldo a que faria jus, se tivesse permanecido em serviço, e a pensão recebida pelos beneficiários. Art. 9 - O policial-militar no exercício de cargo ou comissão, cujo desempenho seja privativo do posto ou graduação superior ao seu, percebe o soldo daquele posto ou graduação. 1 - Quando, na substituição prevista neste artigo, o cargo ou comissão, for atribuível a mais de um posto ou graduação, ao substituto cabe o soldo correspondente ao menor deles. 2 - Para os efeitos do disposto neste artigo, prevalecem os postos ou graduações, correspondentes aos cargos ou comissões, estabelecidas em Quadro Efetivo, Quadro de Organização, Tabela de Lotação ou dispositivo legal. 3 - O disposto neste artigo não se aplica às substituições: 1 - por motivos de férias; 2 - por motivo de núpcias, luto, dispensa do serviço ou licença para tratamento de saúde até trinta (30) dias. Art O Policial-militar receberá o soldo do posto ou graduação, quando exercer cargo ou comissão, atribuídos indistintamente a dois (2) ou mais postos ou graduação e possuir qualquer deles. Art O Policial-militar continuará com direito ao soldo do seu posto ou graduação, em todos os casos não previstos nos artigos 6 e 7 desta Lei. CAPÍTULO III Das Gratificações SEÇÃO I Disposições Preliminares Art Gratificação são as partes dos vencimentos atribuídos ao policial-militar como estímulo por atividades profissionais e condições de desempenho-peculiares, bem como pelo tempo de permanência em serviço. Art O Policial-militar, em efetivo serviço, fará jus às seguintes gratificações: 1 - Gratificação de tempo de serviço; 2 - Gratificação de Habilitação policial-militar; 3 - Gratificação de Serviço Ativo; 4 - Gratificação de Localidade Especial. Art Suspende-se o pagamento de gratificações ao policial-militar: 1 - Nos casos previstos no art. 6 desta Lei;

73 2 - No cumprimento de pena decorrente de sentença passada em julgado; 3 - Em licença, por período superior a seis (6) meses contínuos para tratamento de pessoa da família; 4 - que tiver exercido os prazos legais ou regulamentares de afastamento do serviço; 5 - Afastado do cargo ou comissão, por incapacidade profissional ou moral, nos termos das leis e regulamentos vigentes; 6 - No período de ausência não justificada. Parágrafo Único - Suspende-se o pagamento da gratificação de que trata o item 4 do art. anterior, ao policial-militar em licença especial. Art O direito às gratificações cessa nos casos do art. 7 desta Lei. Art O policial-militar, que, por sentença passada em julgado, for absolvido do crime que lhe tenha sido imputado, terá direito às gratificações que deixou de receber no período em que esteve afastado do serviço, à disposição da Justiça. Parágrafo Único - Do indulto, perdão, comutação ou livramento condicional, não decorrem direitos do policial-militar a qualquer remuneração a que tenha deixado de fazer jus por força de dispositivo desta Lei ou legislação específica. Art Aplica-se ao policial-militar desaparecido ou extraviado, quanto às gratificações, o previsto no Art. 8 e seus parágrafos. Art Para fins de concessão de gratificações tomar-se-á por base o valor do soldo do posto ou graduação que efetivamente possua o policial-militar, ressalvado o previsto no Art. 9 e seus parágrafos, quando será considerado o valor do soldo do posto ou graduação correspondente ao cargo ou comissão eventualmente desempenhados. SEÇÃO II Da Gratificação de Tempo de Serviço Art A gratificação do Tempo de Serviço é devida ao policial-militar por qüinqüênio de tempo de serviço prestado. Art Ao completar cada qüinqüênio do tempo de efetivo serviço, o policial-militar percebe a Gratificação de tempo de serviço, cujo valor é de tantas cotas de 5% (cinco por cento) do soldo do seu posto ou graduação acrescido do valor das Gratificações e Indenizações incorporáveis, quantos forem os quinquênios. 1 - O direito à gratificação começa no dia seguinte ao em que o policial-militar completar cada quinquênio, computado na forma da legislação vigente e reconhecido mediante publicação em Boletim da Corporação. 2 - O pagamento da gratificação de que trata este artigo será efetuado mediante despacho favorável, em requerimento do interessado. SEÇÃO III Da Gratificação de Habitação Policial-Militar Art A Gratificação de Habilitação Policial-Militar é devida por cursos realizados com aproveitamento em qualquer posto ou graduação, com os percentuais a seguir fixados: 1 - Trinta e cinco por cento (35%) - Curso Superior de Polícia: 2 - Vinte por cento (20%) - Cursos de Aperfeiçoamento de Oficiais, de Sargentos ou Equivalentes; 3 - Quinze por cento (15%) - Curso de Especialização de Oficiais; de Sargentos ou Equivalentes; 4 - Dez por cento (10%) - Cursos: a) Formação de Oficiais; b) Formação de Sargentos; 5 - Dez por cento (10%) - Cursos: a) Formação de Cabos; b) Especialização de Soldados. 1 - Para efeito de equivalência de cursos, somente os cursos de extensão com duração igual ou superior a seis (6) meses, realizados no país ou no exterior serão computados para os efeitos deste artigo. 2 - Ao policial-militar que possuir mais de um curso, somente será atribuída a gratificação de maior valor percentual. 3 - A gratificação estabelecida neste artigo é devida a partir da data da conclusão do respectivo curso. SEÇÃO IV Da Gratificação de Serviço Ativo Art A Gratificação de Serviço Ativo é devida ao policial-militar pelo efetivo desempenho de atividades específicas de seu Corpo ou Quadro na forma do estabelecido nesta Seção. Parágrafo Único - A gratificação de que trata este artigo compreende dois tipos: 1 e 2. Art a Gratificação de Serviço Ativo tipo 1, no valor de vinte por cento (20%), é devida ao policial-militar que serve em Unidade de Tropa da Corporação ou em função de ensino em estabelecimento de Ensino ou Instrução policial-militar.

74 Art A Gratificação de Serviço Ativo tipo dois (2), no valor de dez por cento (10%), é devida ao policial-militar no desempenho de funções policiais-militares não enquadradas no artigo anterior desta Lei. Art Ao policial-militar que se enquadrar simultaneamente em mais de uma das situações referidas nos artigos 23 e 24, somente é atribuído o tipo de gratificação de maior valor percentual. SEÇÃO V Da Gratificação de Localidade Especial Art A Gratificação de Localidade Especial é devida ao policial-militar que servir em regiões inóspitas, seja pelas condições precárias de vida, seja pela insalubridade. Art A Gratificação de Localidade Especial, terá valores correspondentes às categorias em que serão classificadas as regiões consideradas localidades especiais, de acordo com a variação das condições de vida e salubridade. Art O Poder Executivo, por proposta do Comando Geral, regulará o disposto no artigo anterior. Art O direito à gratificação de Localidade Especial, começa no dia da chegada do policial-militar à sede da referida localidade e termina na data de sua partida. Parágrafo Único - É assegurado o direito do policial-militar à Gratificação de Localidade Especial, nos seus afastamentos do local em que serve, por motivo de serviço, férias, luto, núpcias, dispensa do serviço, hospitalização por motivo de acidente em serviço ou de moléstia adquirida em serviço em conseqüência da inospitalidade da região. CAPÍTULO IV Das Indenizações SEÇÃO I Disposições Preliminares Art Indenização é o quantitativo em dinheiro, isento de qualquer tributação, devido ao policial-militar para ressarcimento de despesas impostas pelo exercício de sua atividade. 1 - As indenizações compreendem: a) Diárias b) Ajuda de Custo c) Transporte d) Representação e) Moradia. 2 - Para fins de cálculo das indenizações será tomada por base o valor do soldo do posto ou graduação que o policialmilitar percebe na forma do artigo Aplica-se ao policial-militar desaparecido ou extraviado, quanto às indenizações, o previsto no artigo 3 e seus parágrafos. SEÇÃO II Das Diárias Art Diárias são indenizações destinadas a atender despesas extraordinárias de alimentação e de pousada e são devidas ao policial militar durante o seu afastamento de sua sede por determinação de autoridade superior competente, por motivo de serviço ou para freqüentar curso cuja duração seja igual ou superior a seis (6) meses. 1 - As diárias compreendem a de Alimentação e de Pousada. 1 - O policial militar com dependente, designado para freqüentar curso ou estágio de especialização, com tempo de duração inferior a seis (6) meses, perceberá somente o equivalente à diária de alimentação. 2 - O policial militar sem dependente, designado para freqüentar curso ou estágio de especialização, com tempo de duração superior a seis (6) meses, perceberá também o equivalente `a diária de alimentação. 2 - Diária de Alimentação é devida, inclusive, nos dias de partida e de chegada. 3 - A Diária do comandante Geral da Polícia Militar será igual a de Secretário de Estado. Art O valor da Diária de Alimentação é igual a um dia e meio de soldo: 1 - de Coronel PM, para os Oficiais Superiores;

75 2 - de Capitão PM, para os oficiais intermediários, subalternos e para o aspirante a oficial PM; 3 - De Subtenente PM, para os Subtenentes, Sargentos e alunos do CFO; 4 - De Cabo PM, para os cabos e soldados. Parágrafo Único - O valor da Diária de Pousada é igual ao valor atribuído à diária de Alimentação. Art Compete ao Comandante da Organização policial-militar providenciar o pagamento das diárias a que fizer jus o policial-militar, e sempre que for julgado necessário deve efetuá-lo adiantadamente, para o ajuste de contas, quando do pagamento da remuneração que se verificar após o regresso à Organização policial-militar, condicionando-se o adiantamento à existência dos recursos orçamentários próprios. Art Não serão atribuídas diárias ao policial-militar: 1 - Quando as despesas com alimentação e pousada forem asseguradas; 2 - Nos dias de viagem, quando no custo da passagem estiverem compreendidas a alimentação ou a pousada ou ambas; 3 - Cumulativamente com a ajuda de custo, exc eto nos dias de viagem em que a alimentação ou a pousada, ou ambas, não estejam compreendidas no custo das passagens, devendo neste caso, ser computado somente o prazo estipulado para o meio de transporte efetivamente requisitado; 4 - Durante o afastamento da sede por menos de oito (8) horas consecutivas. Art No caso de falecimento do policial-militar, seus herdeiros não restituirão as diárias que ele haja recebido adiantadamente, segundo o artigo 33 desta Lei. Art O policial-militar quando receber diárias, indenizará a organização policial-militar ou militar em que se alojar ou se alimentar, de acordo com as normas em vigor nessas organizações. Parágrafo Único - Quando as despesas de alimentação ou de pousada, ou ambas, a que se refere o item I do artigo 34 desta Lei, couberem às Organizações Policiais Militares ou Organizações Militares a indenização respectiva caberá à Polícia Militar do Estado. Art O Comandante Geral, conforme o caso, baixará instruções regulando o valor e destino das indenizações referidas no artigo anterior. SEÇÃO III Da Ajuda de Custo Art Ajuda de Custo é a indenização para custeio de despesas de viagem, mudança e instalação, exceto as de transporte, paga adiantadamente ao policial-militar, salvo interesse do mesmo em recebê-la no destino. Art O Policial-Militar terá direito à ajuda de Custo; 1 - Quando movimentado para cargo ou comissão cujo desempenho importe em mudança de sede concomitantemente com desligamento da organização onde exerce suas atividades policiais-militares, obedecido o disposto no art O policial-militar movimentado para comissão superior a três (3) meses e inferior a seis (6) meses cujo desempenho importe em mudança de sede, sem desligamento de sua OPM, receberá na ida, os valores previstos no Art. 40 e, na volta, a metade daqueles valores. 2 - O policial-militar movimentado para comissão inferior ou igual a três (3) meses cujo desempenho importe em mudança de sede sem transporte de dependente e sem desligamento de sua OPM, receberá a metade dos valores previstos no art. 40, na ida e na volta Fará jus também à Ajuda de Custo o policial-militar que tenha sido transferido de sede, obedecido o disposto no art. Art A Ajuda de Custo devida ao policial-militar será igual: 1 - ao valor correspondente ao soldo do posto ou graduação quando não possuir dependente; 2 - a duas vezes o valor do soldo do posto ou graduação quando possuir dependente expressamente declarado, que efetivamente o acompanhar ao novo domicílio. 1 - O policial-militar quando transferido para uma localidade especial e de acordo com a classificação da mesma, fará jus, como Ajuda de Custo, além daquela a que tem direito, nos termos deste artigo, a uma indenização calculada percentualmente com base no respectivo soldo. 2 - Aplica-se o disposto no anterior, ao policial-militar transferido de uma localidade especial para qualquer outra organização policial-militar. 3 - O Poder Executivo, em Decreto, regulará os valores percentuais da indenização prevista nos parágrafos deste artigo. Art Não terá direito à Ajuda de Custo o policial-militar: 1 - movimentado por interesse próprio ou em operações de manutenção de ordem pública;

76 2 - desligado de curso ou escola por falta de aproveitamento ou trancamento voluntário de matrícula, ainda que preencha os requisitos do Art. 39 desta Lei. Art Restituirá a Ajuda de Custo o policial-militar que houver recebido, nas formas e circunstâncias abaixo: 1 - integr almente ou de uma só vez, quando deixar de seguir destino, a seu pedido; 2 - pela metade do valor recebido e de uma só vez, quando até seis (6) meses após ter seguido para nova Organização policial-militar, for, a pedido, dispensado, licenciado, demitido, transferido para a reserva, exonerado ou entrar de licença; 3 - pela metade do valor, mediante desconto pela décima parte do soldo quando não seguir destino por motivos independentes da sua vontade. 1 - Não se enquadra nas disposições do item dois (2) deste artigo, a licença para tratamento de saúde própria. 2 - O policial-militar que estiver sujeito a desconto para a restituição da Ajuda de Custo, ao adquirir direito à nova Ajuda de Custo, liquidará, integralmente, no ato de recebimento desta, o débito anterior. Art Na concessão da Ajuda de Custo para efeito de cálculo do seu valor, determinação do exercício financeiro, constatação de dependentes e tabela em vigor, será tomada por base, a data do ajuste de contas. Parágrafo Único - Se o policial-militar for promovido e contado antigamente da data anterior a do pagamento da Ajuda de Custo, fará jus à diferença entre o valor deste e daquele a que teria direito no posto ou graduação, atingidos pela promoção. Art A Ajuda de Custo não será restituída pelo policial-militar ou os seus beneficiários, quando: 1 - após ter seguido destino, for mandado regressar; 2 - ocorrer o falecimento do policial-militar antes mesmo de seguir destino. SEÇÃO IV Do Transporte Art O policial-militar, nas movimentações por interesse do serviço, tem direito a transporte, por conta do Estado, nele compreendidos a passagem e a translação da respectiva bagagem, de residência a residência, se mudar, em observância às prescrições legais e regulamentares. artigo. 1 - se as movimentações importarem na mudança de sede com dependente, a estes se estende o mesmo direito deste 2 - O policial-militar com dependente amparado por este artigo, terá ainda direito ao transporte de um empregado doméstico. 3 - O policial-militar da ativa terá direito ainda a transporte por conta do Estado, quando tiver que efetuar deslocamento fora da sede de sua organização policial-militar, nos seguintes casos: a) - interesse da Justiça ou da disciplina; b) - concurso para ingresso em Escolas Cursos ou Centros de Formação, Especialização, Aperfeiçoamento ou Atualização de interesse da Corporação; c) por motivo de serviço, decorrente do desempenho de sua atividade; d) baixar à organização hospitalar ou ter alta da mesma, em virtude de prescrição médica competente, ou ainda, realização de inspeção de saúde. 4 - Quando o transporte não for realizado sob a responsabilidade do Estado, o policial-militar será indenizado da quantia correspondente às despesas decorrentes dos direitos a que se refere este artigo e seus parágrafos. 5 - O disposto neste artigo aplica-se ao policial-militar inativo, quando convocado para o serviço ativo ou designado para exercer função na atividade. Art Para efeito de concessão de transporte, consideram-se dependentes do policial-militar os dispostos nos artigos 119 e 120 desta Lei. 1 - Os dependentes do policial-militar, com direito a transporte por conta do Estado, que não puderem acompanhá-lo na mesma viagem, por qualquer motivo, poderão, fazê-lo, a contar de 30 (trinta) dias antes e até nove (9) meses após o deslocamento do policial-militar. 2 - Quando o policial-militar falecer em serviço ativo, seus dependentes terão direito, até nove (9) meses após o falecimento, ao transporte por conta do Estado, para a localidade do território estadual onde fixarem residência. Art O Poder Executivo, em Decreto, regulamentará os transportes dos policiais-miliares e seus dependentes. SEÇÃO V Da Representação

77 Art A Indenização de Representação destina-se a atender as despesas extaordinárias, decorrentes de compromissos de ordem social ou profissional, inerentes à apresentação e ao bom desempenho de atividade em determinadas condições. Art A Indenização de Representação é devida ao policial-militar nas condições e valores a seguir especificados: 1 - Quando no efetivo desempenho de suas obrigações, calculada a indenização sobre o soldo do próprio posto. a) Oficial Superior - quinze por cento (15%); b) Oficial Intermediário e Oficial Subalterno - dez por cento (10%). 2 - Trinta e cinco por cento (35%) do soldo de Coronel PM para o cargo de Comandante Geral PM, quando este for exercido por oficial da própria Corporação; 3 - Dez por cento (10%) do soldo do posto quando no exercício do cargo de: a) Chefe do Estado Maior Geral, Chefe de Gabinete do Comando Geral, Ajudante de Ordem; b) Comandante, Chefe ou Diretor de Organização policial-militar com autonomia ou semi-autonomia administrativa. 4 - Cinco por cento (5%) do soldo da graduação quando no exercício das funções de: a) Motorista do Comando Geral ou do Chefe do EM; b) Ordenança ou dispenseiro do Comando Geral e do Chefe do EM. 1 - As indenizações de que trata este artigo não são acumuláveis, exceto as do item 1, que poderão ser abonadas simultaneamente com qualquer outra. Nos casos de acumulação proibida, será atribuída ao policial-militar a indenização de maior valor. 2 - Para os efeitos do estabelecido neste artigo, as expressões "Comandante" e "Cargo", serão consideradas na acepção das conceituações dos itens 1 a 8 do art. 2 desta Lei. Art O direito à Indenização de Representação, é devido ao policial-militar desde o dia em que assume o cargo ou comissão e cessa quando dele se afasta em caráter definitivo ou por prazo superior a trinta (30) dias, o direito à Indenização de Representação é devido, a partir desse limite, apenas ao policial-militar substituto. Art Nos casos de Representação Especial e Temporária, de caráter individual ou coletivo, as despesas correrão por conta de quantitativos postos à disposição, pelo Poder Executivo ou Autoridade competente, da Organização policial-militar responsável pela viagem, ou do policial-militar designado para a representação pessoal ou para chefiar delegação, grupo ou equipe. SEÇÃO VI Da Moradia Art O policial-militar em atividade faz jus a: 1 - alojamento em sua Organização policial-militar quando aquartelado; 2 - moradia, para si e seus dependentes em imóvel sob a responsabilidade do Estado ou Corporação, de acordo com a disponibilidade existente; 3 - indenização mensal para Moradia, quando não houver imóvel de que trata os itens dois (2) acima. 1 - Havendo disponibilidade de Moradia, não será sacado e pago o auxílio de moradia de acordo com o previsto nesta Lei, quando o policial-militar, voluntariamente, não ocupar o imóvel a ele destinado. 2 - Ficam dispensados da ocupação obrigatória dos imóveis da PM e portando excluídos do parágrafo anterior os policiais-militares que comprovarem junto ao Comando Geral: 1 - Residirem em imóvel próprio ou de que sejam promitentes compradores, localizados na sede da OPM a que pertencem; 2 - Residirem em imóvel alugado mediante contrato, até o seu término ou rescisão não sendo considerados, para este efeito, as prorrogações automáticas. Art São fixados os seguintes valores correspondentes à Indenização para Moradia: 1 - Vinte e cinco por cento (25%) do soldo do posto ou graduação, quando o policial-militar possuir dependente; 2 - Oito por cento (8%) do soldo do posto ou graduação, quando o policial-militar não possuir dependente. Parágrafo Único - Suspende-se, temporariamente, o direito do policial-militar à Indenização para Moradia, enquanto se encontrar em uma das situações previstas no art. 6 desta Lei. Art Quando o policial-militar ocupar imóvel sob a responsabilidade da Polícia Militar, o quantitativo correspondente à Indenização para Moradia será sacado pela repartição competente e recolhido ao Comando Geral para atender à conservação, despesa de condomínio e construção de novas residências para o pessoal. Art Quando o policial-militar ocupar imóvel do Estado, sob a responsabilidade de outro órgão, o quantitativo sacado na forma do artigo anterior terá o seguinte destino: 1 - O correspondente ao aluguel e ao condomínio será recolhido ao órgão responsável pelo imóvel; 2 - O soldo, se houver, será empregado na forma estabelecida no artigo anterior.

78 CAPÍTULO V Dos Outros Direitos SEÇÃO I Do Salário-Família Art Salário-Família é o auxílio em dinheiro pago ao policial-militar para custear, em parte, a educação e a assistência de seus filhos e outros dependentes. 1 - O salário-família é devido ao policial-militar, no valor e nas condições previstas na legislação específica. 2 - O salário-família é isento de tributação e não sofre desconto de qualquer natureza. SEÇÃO II Da Assistência Médico-Hospitalar Art O Estado proporcionará ao policial militar e seus dependentes assistência médico-hospitalar, através das organizações do Serviço de Saúde da Polícia Militar e das organizações hospitalares do Estado, de acordo com a regulamentação prevista no art. 62 desta Lei. (NR) Parágrafo único - Para efeito da aplicação deste artigo, são considerados dependentes do policial militar aqueles definidos no arts. 119 e 120 desta Lei. Art Nas localidades onde não houver organização de saúde do Estado, ou quando a complexidade do caso exigir, os policiais militares poderão ser internados ou realizar o tratamento necessário em organizações de saúde particulares, de acordo com a regulamentação prevista no art. 62 desta Lei. (NR) Art O policial militar da ativa, quando acidentado em serviço ou portador de doença decorrente ou adquirida em serviço, terá tratamento e hospitalização totalmente custeados pelo Estado. (NR) Parágrafo único - O policial militar, da ativa ou na inatividade, não enquadrado no caput deste artigo terá tratamento e hospitalização custeados pelo Estado, de acordo com a regulamentação prevista no art. 62 desta Lei. Art Todas as despesas decorrentes dos serviços de assistência médico-hospitalar prestados aos policiais militares e seus dependentes serão providas pelo Fundo de Saúde da Polícia Militar, cujos recursos, provenientes do Tesouro do Estado, de contribuições dos policiais militares na forma prevista no art. 61 desta Lei, de transferências federais e de convênios, serão alocados no Orçamento Geral do Estado, em unidade orçamentária criada especificamente para esse fim. (NR) Art Para a constituição do Fundo de Saúde da Polícia Militar, visando, especialmente, à cobertura da assistência aos dependentes, cada policial militar contribuirá com: (NR) I - 6% (seis por cento) do valor do soldo, se for oficial superior; II - 5% (cinco por cento) do valor do soldo, se for oficial intermediário ou subalterno, inclusive aspirante; (NR) III - 3% (três por cento) do valor do soldo, se for praça; IV - dotações orçamentárias provenientes do Tesouro Estadual. 1º - Para cada um dos dependentes previstos no art. 120, que vier a ser cadastrado no Fundo de Saúde, o policial militar pagará um adicional de 20% (vinte por cento) da sua contribuição. 2º - A participação no Fundo de Saúde da Polícia Militar é extensiva aos bombeiros militares, obedecidas as condições previstas nesta Lei e nos atos reguladores previstos no art º - O policial militar contribuinte ficará isento de qualquer indenização pelas despesas decorrentes da assistência médico-hospitalar prevista nesta Lei. Art As normas, condições e limites de atendimento dos serviços prestados pela assistência médico-hospitalar e a estruturação do Fundo de Saúde da Polícia Militar serão reguladas por ato do Poder Executivo. (NR) Art O Estado proporcionará Assistência Social ao policial-militar e aos seus dependentes através de organizações de Assistência Social da Polícia Militar e organizações congêneres do Estado, de acordo com o Artigo 65 desta Lei. Art As despesas decorrentes dos serviços de assistência social prestados aos policiais militares e seus dependentes serão providas pelo Fundo de Assistência Social da Polícia Militar, cujos recursos, provenientes do Tesouro do Estado, de contribuições dos policiais militares, de transferências federais e de convênios, serão alocados no Orçamento Geral do Estado, em unidade orçamentária criada especificamente para esse fim. (NR) 1º - Fica estabelecida a contribuição mensal de 2% (dois por cento) do soldo do policial militar para constituição do Fundo de Assistência Social.

79 2º - O gozo dos benefícios instituídos com recursos do Fundo de Assistência Social é exclusivo do policial militar que for contribuinte, excetuando-se as ações de responsabilidade do Estado, previstas na Lei nº 5.251, de 31 de julho de 1985, que venham a ser operacionalizadas através do Fundo, com recursos do Tesouro. 3º - Para efeito de aplicação deste artigo, são considerados dependentes do policial militar os definidos nos arts. 119 e 120 desta Lei, sendo a assistência condicionada: I - para os dependentes previstos no art. 119, à contribuição estabelecida no 1º deste artigo; II - para os dependentes previstos no art. 120, à contribuição adicional de 20% (vinte por cento) da própria contribuição. 4º - A participação no Fundo de Saúde da Polícia Militar é extensiva aos bombeiros militares, obedecidas as condições previstas nesta Lei e nos atos reguladores previstos no art º - O montante dos recursos do Tesouro que constituírem receita do Fundo de Assistência Social da Polícia Militar será definido pela lei orçamentária de cada exercício. Art As normas, condições de atendimento, os recursos e indenizações referentes à presente Seção, serão regulados por ato do Poder Executivo. Art O Estado assegurará sepultamento condigno ao policial militar falecido, através de recursos alocados com exclusividade no orçamento do Fundo de Assistência Social da Polícia Militar, de acordo com o disposto no artigo anterior. (NR) Art O policial militar falecido em serviço terá todas as despesas com os serviços funerários custeadas integralmente pelo Estado, inclusive as referentes ao traslado do local do óbito para o local de sepultamento e as decorrentes da necessidade de urna e serviços especiais. (NR) Art Ao policial militar que vier a falecer fora da situação prevista no artigo anterior, o Estado pagará, através do Fundo de Assistência Social da Polícia Militar, um Auxílio Funeral correspondente a 2 (dois) soldos do posto de capitão. (NR) Art Ocorrendo o falecimento do policial-militar, devem ser observadas as seguintes providências para a concessão do auxílio-funeral: 1 - Antes de realizado o enterro, o pagamento do auxílio-funeral será feito a quem de direito, pela Organização policialmilitar a que pertencia o policial-militar, independentemente de qualquer formalidade, exceto a de apresentação do atestado de óbito. 2 - após o sepultamento do policial-militar, não se tendo verificado o caso do item anterior, deverá a pessoa que o custeou, mediante a apresentação do atestado de óbito, solicitar o reembolso da despesa, comprovando-as com recibos em seu nome, dentro de trinta (30) dias, sendo-lhe, em seguida, reconhecido o crédito e paga a importância correspondente aos recibos até o valor-limite estabelecido no artigo anterior; 3 - caso a despesa com o sepultamento, paga de acordo com o item precedente, seja inferior ao valor do auxílio-funeral estabelecido, a diferença será paga aos beneficiários habilitados à pensão policial-militar, mediante petição à autoridade competente; 4 - decorrido o prazo do item dois (2), sem reclamação do auxílio-funeral por quem o haja custeado, será o mesmo pago aos beneficiários habilitados à pensão policial-militar, mediante petição à autoridade competente. Art REVOGADO. Pela Lei nº 6.346, de Art REVOGADO. Pela Lei nº 6.346, de Art Tem direito à alimentação por conta do Estado: SEÇÃO V Da Alimentação 1 - o policial-militar que tenha de permanecer na organização policial-militar por necessidade do serviço, da disciplina, da Justiça, da instrução, ou ainda, operações policiais-militares; 2 - o aluno da escola de formação de oficiais ou de praças; 3 - o preso civil quando recolhido à Organização policial-militar; 4-0 voluntário, a partir da data de sua apresentação à Corporação. Parágrafo Único - Poderá o Estado estender o direito de que trata este artigo aos civis que prestem serviços nas Organizações policiais-militares. Art Em princípio, toda a Organização policial-militar deverá possuir rancho próprio, organizado, em condições de proporcionar rações preparadas aos seus integrantes. Parágrafo Único - O policial-militar, quando sua Organização policial-militar ou outra nas proximidades do local de serviço não lhe possa fornecer alimentação por conta do Estado, e por imposição do horário de trabalho e distância de sua residência, seja obrigado a fazer refeições fora da mesma, tendo despesas extraordinárias de alimentação, fará jus: 1 - a dez (10) vezes o valor da etapa comum fixada para a localidade, quando em serviço de escala de duração de 24 horas; 2 - A metade do previsto no item anterior, quando em serviço de duração igual ou superior a oito (8) horas de efetivo trabalho, mas inferior a vinte e quatro (24) horas.

80 Art Os gêneros de subsistência serão fornecidos em espécie às Organizações policiais-militares pelo estabelecimentos comerciais ou pelos órgãos de subsistência da Polícia Militar, se houver. Art A etapa é a importância em dinheiro correspondente ao custeio da ração, sendo o seu valor fixado anualmente pelo Governo Estadual. Art É vedado o desarranchamento para o pagamento de etapas em dinheiro. Art O Poder Executivo, por proposta do comandante Geral da PMPA, regulamentará a aplicação desta Seção. SEÇÃO VI Do Fardamento Art O aluno da Escola de Formação de Oficiais e praças de graduação inferior a terceiro (3 ) sargento, têm direito, por conta do Estado, ao uniforme, roupa branca e de cama, de acordo com as tabelas de distribuição fixadas pelo Comando Geral da Polícia Militar. Art O policial militar ao ser declarado Aspirante a Oficial, ou promovido a terceiro (3 ) sargento, faz jus a um auxílio para aquisição de uniforme no valor de três (3) vezes o soldo de sua graduação. Parágrafo Único - Idêntico direito assiste aos oficiais nomeados e aos que ingressarem nos quadros da PMPA no posto de segundo (2 ) tenente. Art Ao Oficial, subtenente e sargentos PM, que o requerer quando promovidos, será concedido um auxílio correspondente ao valor de um (1) soldo do novo posto ou graduação para aquisição de uniforme. 1 - A concessão prevista neste artigo será feita mediante despacho em requerimento do policial-militar ao seu Comandante. 2 - O auxílio referido neste artigo poderá ser requerido novamente se o policial-militar permanecer mais de 4 (quatro) anos no mesmo posto ou graduação. Art O policial-militar que perder seu uniforme em qualquer sinistro havido em Organização policial-militar ou militar ou em viagens a serviço, receberá um auxílio correspondente ao valor de até três (3) vezes o valor do soldo de seu posto ou graduação. Parágrafo Único - Ao Comandante do policial-militar prejudicado, por comunicação deste, cabe providenciar sindicância e em solução determinação, se for o caso, o valor desse auxílio em função dos prejuízos sofridos. SEÇÃO VII Dos Serviços Reembolsáveis Art A Polícia Militar do Pará poderá assegurar serviços reembolsáveis sem prejuízo de sua atividade fim, para atendimento das necessidades em gênero de alimentação, vestuário, utensílios, serviços de lavanderia, confecção e outros que se relacionem com as necessidades do policial-militar, em localidades carentes de apoio social, quando for julgado de conveniência para os seus integrantes. TÍTULO III Da Remuneração do Policial-Militar na Inatividade CAPÍTULO I Da Remuneração e Outros Direitos Art A remuneração do policial-militar na inatividade, na reserva remunerada ou reformado, compreende: 1 - Proventos; 2 - Auxílio invalidez; 3 - Adicional de inatividade. Parágrafo Único - A remuneração dos policiais-militares na inatividade será revista sempre que, por motivo de alteração do poder aquisitivo da moeda, se modificar a remuneração dos policiais-militares da ativa. Art O policial-militar ao ser transferido para a inatividade faz jús: 1 - Ao transporte, nele compreendido a passagem e a translação da respectiva bagagem para si e seus dependentes e um empregado doméstico, para o domicilio onde fixará residência dentro do território estadual.

81 Parágrafo Único - O direito ao transporte prescreve após decorrido cento e vinte (120) dias da data da publicação do ato de transferência para a inatividade no Boletim da Unidade a que pertencia o policial-militar. Art O policial-militar na inatividade faz jús ainda, no que lhe for aplicável, aos direitos constantes das Seções I, II, III, IV e VII do Capítulo V do Título II desta Lei. Parágrafo Único - Para fins de cálculo do valor do auxílio-funeral será considerado como posto ou graduação do policial militar na inatividade, o correspondente ao soldo que serviu de base para o cálculo de seus proventos. CAPÍTULO II Dos Proventos SEÇÃO I Disposições Preliminares Art Proventos são o quantitativo em dinheiro que o policial-militar percebe na inatividade, quer na reserva remunerada, quer na situação de reformado, constituídos pelas seguintes parcelas: 1 - soldo ou cotas de soldo; 2 - gratificações e indenizações incorporáveis. Art Os proventos são devidos aos policiais-militares quando forem desligados da ativa em virtude de: 1 - Transferências para a reserva remunerada; 2 - Reforma; 3 - Retorno à inatividade após ter revertido ao serviço ativo, quando já se encontrava na reserva remunerada. Parágrafo Único - O policial-militar de que trata este artigo continuará a perceber a sua remuneração até a publicação de seu desligamento no Boletim Interno de sua Organização policial-militar, o que não poderá exceder de quarenta e cinco (45) dias à data da primeira publicação oficial do respectivo ato. Art Suspende-se temporariamente o direito dos policiais-militares à percepção dos proventos na data de sua apresentação à Organização policial-militar competente quando, na forma da legislação em vigor, reverter ao serviço ativo, para o desempenho de cargo ou comissão na Polícia Militar. Militar. Art Cessa o direito à percepção dos proventos na data: 1 - do falecimento; 2 - para o oficial PM, do ato que o prive do posto ou patente; e, para a praça, do ato de sua exclusão ou expulsão da Polícia Art Na apostila de proventos será observado o disposto nos artigos 91 a 95 e 101 do parágrafo 2 desta Lei. SEÇÃO II Do Soldo e das Cotas de Soldo Art O soldo constitui a parcela básica dos proventos a que faz jús o policial-militar na inatividade, sendo o seu valor igual ao estabelecido para o soldo do policial-militar da ativa do mesmo posto ou graduação. Parágrafo Único - Para efeito de cálculo o soldo será dividido em cotas de soldo, correspondendo cada uma a 1/30 (um trigésimo) de seu valor. Art Por ocasião de sua passagem para a inatividade, o policial-militar tem direito a tantas cotas de soldo quantos forem os anos de serviço, computáveis para a inatividade, até o máximo de trinta (30) anos. Parágrafo Único - Para efeito de contagem dessas cotas, a fração de tempo igual ou superior a cento e oitenta (180) dias será considerada um (1) ano. Art O oficial PM que contar mais de trinta e cinco (35) anos de serviço, quando transferido para a inatividade, terá o cálculo de seus proventos referidos ao soldo do posto imediatamente superior, de acordo com os artigos 92 e 96 desta Lei, se na Corporação existir posto superior ao seu. Parágrafo Único - O oficial PM nas condições deste artigo se ocupante do ultimo posto da hierarquia de sua corporação, terá o cálculo dos proventos tomando-se por base o soldo do seu próprio posto, acrescido de vinte por cento (20%). Art O Subtenente, quando transferido para a inatividade, terá o cálculo de seus proventos referidos ao soldo do posto de segundo (2 ) tenente, desde que conte mais de trinta (30) anos de serviço.

82 Art As demais praças que contém mais de trinta (30) anos de serviço, ao serem transferidos para a inatividade, terão o cálculo de seus proventos referidos ao soldo da graduação imediatamente superior a que possuíam no serviço ativo. SEÇÃO III Das Gratificações e Indenizações Incorporáveis Art São consideradas Gratificações e Indenizações Incorporáveis: 1 - Gratificação de Tempo de Serviço; 2 - Gratificação de Habilitação Policial-Militar. Parágrafo Único - A "base de cálculo" para o pagamento das Gratificações, previstas neste artigo, dos auxílios e de outros direitos dos policiais-militares na inatividade remunerada, será o valor do soldo ou cotas de soldo a que o policial-militar fizer jus na inatividade. SEÇÃO IV Dos Incapacitados Art O policial-militar incapacitado terá seus proventos referentes ao soldo integral do posto ou graduação em que foi reformado, de acordo com a legislação em vigor e as Gratificações Incorporáveis a que fizer jus, quando for reformado pelos seguintes motivos: 1 - ferimento recebido em Operações policiais-militares ou na manutenção da ordem pública, ou por enfermidade contraída nestas situações ou que nelas tenham sua causa eficiente; 2 - acidente em serviço; 3 - doença, moléstia ou enfermidade adquirida, tendo relação de causa e efeito com o serviço; 4 - acidente, doenças, moléstia ou enfermidade, embora sem relação de causa e efeito com o serviço, desde que seja considerado inválido, impossibilitado total e permanentemente para qualquer trabalho. Parágrafo Único - Não se aplicam as disposições do presente artigo ao policial-militar que, já na situação de inatividade, passe a se encontrar na situação referida no item 4, a não ser que fique comprovada, por Junta de Saúde, relação de causa e efeito com o exercício de suas funções enquanto esteve na ativa. Art O policial-militar com estabilidade assegurada, reformado por incapacidade definitiva decorrente de acidente, doença, moléstia ou enfermidade, sem relação de causa e efeito com o serviço, ressalvados os casos do item 4 do artigo anterior, perceberá os proventos nos limites impostos pelo tempo de serviço computável para a inatividade, observadas as condições estabelecidas nos artigos 92 e 96 desta Lei. Parágrafo Único - O oficial com mais de cinco (5) anos de serviço ou a praça com estabilidade assegurada que se encontra nas condições deste artigo, não pode receber, como proventos, quantia inferior ao soldo do posto ou graduação atingido na inatividade para fins de remuneração. CAPÍTULO III Do Auxílio Invalidez Art O policial-militar da ativa que foi ou venha a ser reformado por incapacidade definitiva e considerado inválido, impossibilitado total e permanentemente para qualquer trabalho, não podendo prover os meios de sua subsistência, fará jús a um Auxílio-Invalidez, no valor de vinte e cinco por cento (25%) da soma da "base de cálculo" com a Gratificação de Tempo de Serviço, ambas previstas no artigo 96, desde que satisfaça a uma das condições abaixo especificadas. devidamente declarada por Junta de Saúde: 1 - Necessitar de assistência ou de cuidados permanentes de enfermagem; 2 - necessitar internação em instituição apropriada, policial-militar ou não. 1 - Quando, por deficiência hospitalar ou prescrição médica comprovada por Junta de Saúde, o policial-militar, nas condições acima, receber tratamento na própria residência, também fará jus ao Auxílio-Invalidez. 2 - Para a continuidade do direito ao recebimento do Auxílio-Invalidez, o policial-militar ficará obrigado a apresentar anualmente declaração de que não exerce nenhuma atividade remunerada, pública ou privada, e, a critério da administração, será submetido, periodicamente, à inspeção de saúde de controle, sendo que no caso de Oficial mentalmente enfermo ou de praça, aquela declaração deverá ser firmada, por dois (2) Oficiais da ativa da Polícia Militar. 3 - O Auxílio-Invalidez será suspenso automaticamente pela autoridade competente, se for verificado que o policialmilitar exerce ou tenha exercido, após o recebimento do auxílio-invalidez, qualquer atividade remunerada, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, bem como se, em inspeção de saúde, for constatado não se encontrar nas condições previstas neste artigo. 4 - O policial-militar de que trata este capítulo terá direito ao transporte dentro do Território Estadual, se for obrigado a se afastar de seu domicílio para ser submetido à inspeção de saúde de controle, prevista no artigo presente, em seu O Auxílio-Invalidez não poderá ser inferior ao soldo de um cabo PM.

83 CAPÍTULO IV Do Adicional de Inatividade Art O Adicional de Inatividade mencionado no artigo 83 é calculado mensalmente sobre o respectivo provento e em função da soma do tempo de serviço efetivamente prestado, com os acréscimos assegurados na legislação em vigor, para esse fim, nas seguintes condições: 1 - de vinte por cento (20%), quando o tempo computado for de quarenta (40) anos; 2 - de quinze por cento (15%), quando o tempo computado for de trinta e cinco (35) anos; 3 - de dez por cento (10%) quando o tempo computado for igual ou inferior a trinta (30) anos. CAPÍTULO V Das Situações Especiais Art O policial-militar reformado ou da reserva remunerada, que na forma da legislação em vigor, retornar à atividade, for designado para o desempenho de cargo ou comissão na Polícia Militar, perceberá a remuneração da ativa do seu posto ou graduação a contar da data da apresentação à Organização policial-militar competente, a partir dessa data, perde, o direito a remuneração da inatividade. 1 - Por ocasião de sua apresentação, o policial-militar de que trata este artigo, terá direito a um auxílio para a aquisição de uniforme, correspondente ao valor do soldo de seu posto ou graduação. 2 - O policial-militar de que trata este artigo, ao retornar à inatividade, terá sua remuneração recalculada em função do novo cômputo de tempo de serviço e das novas situações alcançadas pelas atividades que exerceu, de acordo com a legislação em vigor. Art Não estão compreendidas nas disposições do artigo 92, os policiais-militares amparados por legislação especial que lhes assegure, por ocasião da passagem para a inatividade, soldo, gratificações ou vencimentos integrais do posto ou graduação a que eles fizeram jus, efetivamente, na inatividade. Art O policial-militar que retornar à ativa ou for reincluído, faz jus à remuneração, na forma estipulada neste Lei para as situações equivalentes, na conformidade do que for estabelecido no ato de retorno ou reinclusão. Parágrafo Único - Se o policial-militar fizer jus a pagamentos relativos a períodos anteriores à data do retorno ou reinclusão, receberá a diferença entre a importância apurada no ato do ajuste de contas e a recebida dos cofres públicos a título de remuneração, pensão, ou vantagem, nos mesmos períodos. Art No caso de retorno ou reinclusão com ressarcimento pecuniário, o policial-militar indenizará os cofres públicos, mediante encontro de contas, das quantias que tenham sido pagas a sua família, a qualquer título. TÍTULO V Dos descontos em folha de pagamento CAPÍTULO I DOS DESCONTOS Art Descontos em folha é o abatimento que, na forma deste título pode o policial-militar sofrer em uma fração de vencimentos ou proventos para cumprimento de obrigações assumidas ou impostas em virtude de Lei ou Regulamento. Art Para os efeitos de descontos do policial-militar em folha de pagamento, são consideradas, as seguintes importâncias mensais-denominadas "bases para desconto". 1 - O soldo do posto ou da graduação efetivos, acrescidos das Gratificações de Tempo de Serviço de Habilitação Policial- Militar para o policial-militar na ativa. 2 - os proventos, para o policial-militar da reserva remunerada ou reformado. Art Os descontos em folha são classificados em: 1 - Contribuição para: a) - a Pensão Policial-Militar; b) - a Fazenda Estadual, quando fixado em Lei. 2 - Indenizações: a) - a Fazenda Estadual em decorrência de dívida; b) - pela ocupação de próprio estadual; 3 - Consignações para:

84 115; a) - pagamento da mensalidade social, a favor de entidades consideradas consignatárias, estabelecidas na forma do artigo b) - cumprimento de sentença judicial para pensão alimentícia; c) - os serviços de assistência social da Polícia Militar; d) - pagamento da indenização prevista no Art. 54; e) - pagamento de aluguel de casa para residência do consignante; f) - outros fins do interesse da Polícia Militar e determinadas por ato do respectivo Comandante Geral. Art Os descontos em folha descritos no artigo anterior são ainda: 1 - Obrigatórios: - os constantes dos itens 1 e 2, letras "b" e "d" do item 5 do artigo anterior. 2 - Autorizados: - os demais descontos mencionados no item 3 do artigo anterior. Parágrafo Único - O Comando Geral da Polícia Militar regulamentará os descontos previstos no item 2 deste artigo. CAPÍTULO II Dos limites Art Para os descontos em folha, a que se refere o Capítulo I deste Título, são estabelecidos os seguintes limites, relativos as "bases para desconto" definidos no art. 106: 1 - Quando determinados por lei ou Regulamento, quantia estipulada nesses atos; 2 - Setenta por cento (70%) para os descontos previstos nas letras "b", "c" e "d" do item 3 do Art Até trinta por cento (30%) para os demais não enquadrados nos itens anteriores. Art Em nenhuma hipótese o consignante poderá receber em folha de pagamento a quantia líquida inferior a trinta por cento (30%) das bases estabelecidas no artigo 106, mesmo nos casos de suspensão do pagamento das gratificações. Art Os descontos obrigatórios têm prioridade sobre os autorizados. 1 - A importância devida à Fazenda Estadual ou à pensão judicial, superveniente à averbação já existente, será obrigatoriamente descontada dentro dos limites estabelecidos nos artigos 109 e Nas reduções dos descontos autorizados que se fizerem necessários para garantir a dedução integral dos descontos referidos neste artigo, serão assegurados aos consignatários os juros de mora, as taxas legais vigentes, decorrentes da dilatação dos prazos estipulados nos respectivos contratos. 3 - Verificada a hipótese do parágrafo anterior, só será permitido novo desconto autorizado quando este estiver dentro dos limites fixados neste capítulo. Art O desconto originado de crime previsto no Código Penal Militar não impede que, por decisão judicial, a autoridade competente proceda a buscas, apreensões legais, confisco de bens e seqüestros no sentido de abreviar o prazo de indenização à Fazenda Estadual. Art A dívida para com a Fazenda Estadual no caso de policial-militar que é desligado da ativa, será obrigatoriamente cobrada, de preferência por meios amigáveis, e na impossibilidade destes, pelo recurso ao processo de cobrança fiscal referente à Divida Ativa da União ou do Estado. CAPÍTULO III Dos consignantes e consignatários Art Podem ser consignantes: Oficial PM, o Aspirante à Oficial PM, o Subtenente PM, o Sargento PM, o Cabo PM e o Soldado PM com mais de cinco (5) anos de serviço, da ativa, da reserva remunerada ou reformado. Parágrafo Único - Praças em outras condições só poderão ser consignantes mediante permissão expressa da autoridade competente, conforme for estabelecido pelo Comandante Geral da PMPA. Art O Poder Executivo especificará as entidades que devem ser consideradas consignatárias para efeito desta Lei. TÍTULO VI Disposições Diversas CAPÍTULO I

85 Disposições Gerais Art O valor do soldo será fixado, para cada posto ou graduação, com base no soldo do posto de Coronel PM observados os índices estabelecidos na Tabela de Escalonamento Vertical, anexa a esta Lei. 1 - a tabela de soldo resultante da aplicação do Escalonamento Vertical, deverá ser constituída por valores arredondados de múltiplos de trinta (30). 2 - Para fins de cálculos das Gratificações e Indenizações de que trata esta Lei, as frações iguais ou superiores a 5/10 (cinco décimos) serão aumentadas para a unidade e as inferiores àquele, limite serão desprezadas. Art Qualquer que seja o mês considerado, o cálculo parcelado de vencimentos e indenizações terá o divisor igual a trinta (30). Parágrafo Único - O Salário Família é sempre pago integralmente. Art O policial-militar transferido perceberá, adiantadamente, se for o caso, pela Organização Policial-Militar de origem, os vencimentos, indenizações e Salário Família correspondente ao mês da data do ajuste de contas. 1 - Após o ajuste de contas, nenhum pagamento será feito ao policial-militar pela Organização de origem salvo quando a transferência for sustada por ordem superior, caso em que voltará à situação anterior ao ajuste de contas, para efeito de pagamento. 2 - Na organização policial-militar de destino será realizado o acerto das diferenças acaso verificadas no pagamento realizado na Organização policial-militar de origem. Art São considerados dependentes do policial-militar para todos os efeitos desta Lei: 1 - Esposa; 2 - Filhos menores de vinte e um (21) anos, ou inválidos ou interditos; 3 - filha solteira, desde que não receba remuneração; 4 - filho estudante, menor de vinte e quatro (24) anos, desde que não receba remuneração; 5 - mãe viúva, desde que não receba remuneração; 6 - enteados, adotivos e tutelados, nas mesmas condições dos itens 2, 3 e 4. Parágrafo Único - Continuarão compreendidos nas disposições deste artigo a viúva do policial-militar, enquanto permanecer neste estado, e os demais dependentes mencionados neste artigo desde que vivam sob a responsabilidade da viúva. Art São ainda considerados dependentes do policial-militar, para fins do artigo anterior, desde que vivam sob sua dependência econômica, sob o mesmo teto e quando expressamente declarados na Organização policial-militar competente: 1 - Filha, enteada, tutelada, viúvas, desquitadas ou separadas, desde que não recebam remuneração. 2 - mãe solteira, madrasta viúva, sogra, viúva ou solteira, bem como separadas ou desquitadas, desde que, em qualquer dessas situações, não recebam remuneração; 3 - avós e pais, quando inválidos ou interditos; 4 - pai maior de sessenta (60) anos, desde que não receba remuneração; 5 - irmãos, cunhados e sobrinhos, quando menores ou inválidos ou interditos, sem outro arrimo; 6 - irmã, cunhada ou sobrinha, solteiras, viúvas, separadas ou desquitadas, desde que não recebam remuneração; 7 - netos, órfãos, menores ou inválidos ou interditos. Art Os vencimentos ou proventos devidos ao policial-militar falecido serão calculados até o dia do óbito inclusive e pagos aos beneficiários habilitados. CAPÍTULO II Disposições Especiais Art Cabe ao Governo do Estado fixar as vantagens eventuais a que fará jus o policial-militar designado para missões no Exterior. Art Aplica-se ao policial-militar da ativa que tenha operado, a partir de 23 de novembro de 1953, comprovadamente, com raios X e substâncias radioativas, as disposições da Lei Estadual n 702, de 23 de novembro de 1953 tomando por base o valor do soldo do posto ou graduação. Art É assegurado ao policial-militar da ativa e ao que se encontra na reserva remunerada ou reformado, o pagamento definitivo da gratificação, prevista no artigo anterior, por cotas correspondentes aos anos de efetivo desempenho em raios X e substâncias radioativas, observadas as disposições seguintes: 1 - O direito à percepção de cada cota é adquirido ao fim de cada ano de desempenho na função considerada; 2 - o valor de cada cota é igual a 1/10 (um décimo) da gratificação integral correspondente ao último posto ou graduação em que o policial-militar exerceu a referida atividade; 3 - para fins deste artigo, o número de cotas abonadas a um mesmo policial-militar não poderá exceder de dez (10); 4 - o policial-militar, reformado por moléstia contraída no exercício da referida função, terá assegurado na inatividade, o pagamento definitivo da gratificação de que trata este artigo, pelo seu valor integral dispensadas outras considerações.

86 CAPÍTULO III Das Disposições Transitórias Art Ao policial-militar que já se encontra na reserva remunerada ou reformado na data da vigência desta Lei, é devida a gratificação a que se refere o art. 121 desta Lei, sem direito, entretanto, a percepção de atrasados, desde que tenha realizado com aproveitamento, quando em atividade, um dos cursos policiais-militares. Art Ao policial-militar beneficiado pela Lei nº 1524, de 4 de março de 1958, fica assegurado, por ocasião da transferência para a reserva remunerada ou reforma, os proventos relativos ao posto ou graduação a que seria promovido em decorrência da aplicação da referida Lei. 1 - Se o policial-militar de que trata este artigo for ocupante do último posto da hierarquia da Polícia Militar, terá o cálculo dos proventos referidos ao soldo de seu próprio posto, acrescido de vinte por cento (20%). 2 - O policial-militar beneficiado pela citada Lei, poderá acumular os benefícios previstos neste artigo com os do artigo 93 desta Lei. Art O policial militar que, ao passar para a inatividade, contar trinta e cinco (35) anos de serviço, terá direito ao soldo e vantagens que percebia no serviço ativo. 1 - O policial militar que se invalidar por acidente em serviço, por moléstia grave, contagiosa ou incurável, especificada em lei, também fará jus aos proventos integrais. 2 - Afora as hipóteses previstas no "caput"e no 1 deste artigo, os proventos da inatividade serão proporcionais ao tempo de serviço, quando o policial militar contar menos de trinta (35) anos de serviço. 3 - Os proventos da inatividade serão revistos sempre que, por motivo de alteração da moeda, se modificarem os vencimentos dos militares em serviço ativo; ressalvados os casos previstos em lei, os proventos não poderão exceder a remuneração percebida pelo militar da ativa no posto ou graduação correspondentes aos seus proventos. Art O valor do soldo do posto de Coronel PM, para aplicação da Tabela de Escalonamento Vertical da Polícia Militar do Estado, de que trata o artigo 116 desta lei, tabela essa aprovada pela Lei n 4.741, de 14 de setembro de 1977, servirá de indicativo básico e máximo para o estabelecimento da escala vertical do soldo das demais categorias militares. Parágrafo Único - Para efeito de cumprimento do disposto no caput do presente artigo, o teto para o soldo do posto de Coronel PM fica fixado no valor de CR$ ,00 (ONZE MIL, SETECENTOS E CINCOENTA E SETE CRUZEIROS), com vigência a partir de 1 de janeiro de Art Fica o Poder Executivo autorizado a abrir no corrente exercício o crédito suplementar no valor de Cr$ ,00 (hum milhão e seiscentos mil cruzeiros), para atender as despesas decorrentes desta Lei, obedecida a seguinte classificação; P.M.B Polícia Militar do Estado Comando Geral Atividade: Funcionamento das Organizações Militares subordinadas a Despesas Correntes Despesas de Custeio Pessoal Pessoal Militar Cr$ ,00 Art O crédito de que trata o artigo anterior, correrá por conta dos recursos financeiros disponíveis do Estado, nos termos do art. 43 da Lei Federal n de 17 de março de Art Esta Lei de Remuneração entrará em vigor a contar de 1 de novembro de 1973, revogados o Decreto-Lei n 186, de 24 de março de 1970 e todas as disposições que contrariem matéria regulada nesta Lei. Palácio do Governo do Estado do Pará, 28 de novembro de Eng FERNANDO JOSÉ DE LEÃO GUILHON Governador do Estado Econ CARLOS ALBERTO BEZERRA LAUZID Secretário de Estado da Fazenda, em exercício

87 EVILÁCIO PEREIRA Secretário de Estado de Segurança Pública * Republicada conforme a Lei Complementar nº 033, de , com as alterações introduzidas pela Lei nº 6.346, de Transc. do DOE nº de 04 de janeiro de 2001

88 providências. seguinte Lei: LEI Nº 5.249, DE 29 DE JULHO DE 1985 Dispõe sobre as Promoções de Oficiais da Polícia Militar do Pará e dá outras A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ, estatui e eu sanciono a CAPÍTULO I GENERALIDADES Art. 1º - Esta Lei estabelece os critérios e as condições que asseguram aos oficiais da ativa da Polícia Militar do Estado do Pará, acesso na hierarquia Policial Militar, mediante promoção, de forma seletiva gradual e sucessiva. Art. 2º - A promoção é um ato administrativo e tem como finalidade básica, o preenchimento seletivo das vagas pertinentes ao grau hierárquico superior, com base nos efetivos fixados em Lei, para os diferentes Quadros. Art. 3º - A forma gradual e sucessiva, resultará de um planejamento para a carreira dos oficiais PM/BM, organizado na Polícia Militar do Pará, de acordo com a sua peculiaridade. PARÁGRAFO ÚNICO - O planejamento realizado deverá assegurar em fluxo de carreira regular e equilibrada. CAPÍTULO II DOS CRITÉRIOS DE PROMOÇÕES Art. 4º - As promoções são efetuadas pelos critérios de: a) Antigüidade; b) Merecimento; c) Por ato de bravura; d) Post-mortem PARÁGRAFO ÚNICO - Em casos extraordinários, poderá haver promoção em ressarcimento de preterição. Art. 5º - As promoções são efetuadas: a) Paras as vagas de oficiais subalternos e intermediários, pelo critério de Antigüidade;

89 b) Para as vagas de oficiais superiores, no posto de Major PM/BM e Tenente Coronel PM/BM, pelos critérios de Antigüidade e Merecimento, de acordo com a proporcionalidade entre elas, estabelecidas na regulamentação da presente Lei; c) Para as vagas de Coronel PM/BM, somente pelo critério de Merecimento. PARÁGRAFO ÚNICO - Quando o oficial PM/BM concorrer à promoção por ambos os critérios, o preenchimento da vaga por Antigüidade poderá ser feito pelo critério de Merecimento, sem prejuízo do cômputo das futuras quotas de Merecimento. CAPÍTULO III DAS CONDIÇÕES BÁSICAS Art. 6º - O ingresso na carreira de Oficial PM/BM é feito nos postos iniciais, assim considerados na legislação específica de cada Quadro satisfeitas as exigências legais. 1º - A ordem hierárquica de colocação de oficiais PM/BM nos postos iniciais resulta da ordem de classificação em Curso, Concurso ou Estágio. 2º - No caso da formação de oficiais ter sido realizada no mesmo ano letivo, em mais de uma Corporação Policial Militar, com datas diferentes de encerramento de curso, as respectivas nomeações e precedências hierárquicas serão consideradas a partir das datas das Declarações de Aspirantes obedecendo-se a classificação intelectual final obtida, em primeira época, pelo Aluno a Oficial. 3º - Os concluintes de Curso de Formação de Oficiais no mesmo ano letivo, independentes de data de Declarações de Aspirantes, constituirão a Turma de Formação de Oficiais daquele ano. Art. 7º - Não há promoção de oficial PM/BM por ocasião de sua transferência para a reserva remunerada ou reforma. Art. 8º - Para ser promovida pelos critérios de Antigüidade ou Merecimento é indispensável que o oficial PM/BM esteja incluído no Quadro de Acesso respectivo. Art. 9º - Para ingressar no Quadro de Acesso é necessário que o oficial PM/BM satisfaça os seguintes requisitos essenciais estabelecidos para cada posto: a) Condições de Acesso; I - Interstício; II - Aptidão Física; e III - As peculiaridades a cada posto dos diferentes Quadros;

90 b) Conceito Profissional; c) Conceito Moral. PARÁGRAFO ÚNICO - A regulamentação da presente Lei definirá e disciplinar as condições de acesso e os procedimentos para avaliação dos conceitos profissionais e morais. Art O oficial PM/BM agregado quando no desempenho de cargo ou função militar, Policial-Militar, ou considerado de natureza Policial Militar, concorrerá à promoção por qualquer dos critérios, sem prejuízo do número de concorrentes regularmente estipulados. Art O oficial PM/BM que se julgar prejudicado em conseqüência de composição de Quadro de Acesso em seu direito de promoção, poderá impetrar recurso ao Comandante Geral da Corporação, como última instância na esfera administrativa. 1º - Para a apresentação de recurso, o oficial PM/BM terá o prazo de 15 (quinze) dias corridos a contar do recebimento da comunicação oficial do ato que julga prejudicá-lo ou do conhecimento na OPM que serve, da publicação oficial a respeito. 2º - O recurso referente à composição do Quadro de Acesso e a promoção deverá ser solucionado no prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados a partir da data de seu recebimento. Art O oficial PM/BM será ressarcido da preterição, desde que seja reconhecido seu direito à promoção quando: a) Tiver solução favorável ao recurso interposto; b) Cessar sua situação de desaparecido ou extraviado; c) For absolvido ou impronunciado no processo a que tiver respondendo; d) For justificado em Conselho de Justificação; ou e) Tiver sido prejudicado por comprovado erro administrativo. Pará. CAPÍTULO IV DO PROCESSAMENTO DAS PROMOÇÕES Art O ato de promoção é consubstanciado por Decreto do Governador do Estado do 1º - O ato de nomeação para o posto inicial de carreira e os atos de promoção daquele posto e ao primeiro de oficial superior acarretam expedição de Carta Patente pelo Governador do Estado do Pará. 2º - A promoção dos demais postos é apostilada à Última Carta Patente expedida.

91 Art Nos diferentes Quadros, as vagas a serem consideradas para a promoção serão provenientes de: a) Promoção ao posto superior; b) Agregação; c) Passagem à situação de inatividade; d) Demissão; e) Falecimento; f ) Aumento de efetivo. 1º - As vagas são consideradas abertas: a) Na data da assinatura do ato que promove, agrega, passa a inatividade ou demite, salvo se no próprio ato for estabelecida outra data; b) Na data oficial do óbito; e c) Como dispuser a Lei, no caso de aumento de efetivo. 2º - Cada vaga aberta em determinado posto acarretará vaga nos postos inferiores, sendo esta seqüência interrompida no posto em que houver preenchimento por excedente. 3º - Serão também consideradas as vagas que resultarem das transferências ex-offício para a reserva remunerada já previstas a data da promoção inclusive. 4º - Não preenche vaga o oficial PM/BM que estando agregado venha a ser promovido e continue na mesma situação. Art As promoções serão efetuadas anualmente, por Antigüidade ou Merecimento, nos dias 21 de abril e 25 de setembro para as vagas abertas e publicadas oficialmente até os dias 10 de janeiro e 15 de junho respectivamente, bem como para as decorrentes de promoções. PARÁGRAFO ÚNICO - A antigüidade do posto é contada a partir da data do ato de promoção, ressalvados os casos de descontos e tempo não computável, de acordo com o Estatuto da Polícia Militar e de promoção post-mortem, por bravura e ressarcimento de preterição, quando poderá ser estabelecida outra data. Art A promoção por antigüidade em qualquer Quadro é feita na seqüência do respectivo Quadro de Acesso por Antigüidade. Art A promoção por merecimento é feita com base no Quadro de Acesso por Merecimento de acordo com a regulamentação desta Lei.

92 Art A Comissão de Promoção de Oficiais PM/BM (CPOPM) é o órgão de processamento das promoções. PARÁGRAFO ÚNICO - Os trabalhos desse órgão que envolvam avaliação de mérito de oficial PM/BM e a respectiva documentação terão classificação sigilosa. Art A Comissão de Promoção de Oficiais PM/BM (CPOPM) tem caráter permanente; é constituída por membros natos e membros efetivos e é presidida pelo Comandante Geral da Corporação. 1º - São membros natos o chefe do Estado-Maior e o chefe da 1ª Seção do Estado Maior. 2º - Os membros efetivos, em número de 04 (quatro) de preferência oficiais superiores, serão designados pelo Comandante Geral. 3º - Os membros efetivos serão nomeados pelo prazo de 01 (um) ano, podendo ser reconduzidos por igual período. 4º - Poderá ser reconduzido o número de membros natos efetivos para o processamento das promoções ao posto de Coronel PM/BM, desde que não exista na corporação oficiais PM/BM no posto de Coronel, em número suficiente. 5º - A regulamentação desta Lei definirá as atribuições e funcionamento da Comissão de Promoção de Oficiais. 6º - À exceção dos membros natos, não poderão funcionar na Comissão de Promoção os membros que tenham como candidatos ao Quadro de Acesso, parentes até o 4º (quarto) grau inclusive, e os afins na mesma situação. Art A promoção por bravura é efetivada em razão de atos de caráter excepcional e de comprovada atitude extrema de coragem e audácia, que ultrapassem aos limites normais do cumprimento dos deveres naturais militar e que sejam úteis ao conceito da Corporação pelo exemplo positivo. 1º - A promoção de que trata o supramencionado artigo, é da competência absoluta do Governador do Estado, por proposta do Comandante Geral. 2º - O ato de bravura, considerado altamente meritório, será apurado em investigação sumária procedida por um Conselho Especial, para este fim designado pelo Governador do Pará e por proposta do Comandante Geral. 3º - Na promoção por bravura não se aplicam as exigências para a promoção por outro critério, estabelecido nesta Lei.

93 4º - Será proporcionado ao oficial promovido por bravura quando for o caso, a oportunidade de satisfazer as condições de acesso ao posto a que foi promovido, de acordo com a regulamentação desta Lei. Art A promoção Post-Mortem é efetivada quando o oficial falecer em uma das seguintes situações: a) Em ação de manutenção da ordem pública; b) Em conseqüência de ferimento recebido na manutenção da ordem pública, ou doença, moléstia ou enfermidade contraída nesta situação, ou que nelas tenham sua causa eficiente; c) Em acidente em serviço, ou em conseqüência de doença, moléstia ou enfermidade que nelas tenham sua causa eficiente. 1º - O oficial será também promovido Post-Mortem se ao falecer satisfazer às condições de acesso e integrava a faixa dos que concorrem à promoção pelos critérios de Antigüidade e Merecimento. 2º - A promoção que resultar de qualquer das situações estabelecidas nas letras a, b e c independerá daquela prevista no 1º. 3º - Os casos de morte por acidente, doença, moléstia ou enfermidade referidos neste artigo, serão comprovados por Atestado de Origem, sendo os termos do acidente, baixa ao hospital, papeletas de tratamento na enfermarias e hospitais e os registros de baixa, utilizados como meios subsidiários para esclarecer a situação. 4º - No caso de falecimento do oficial, a promoção por bravura exclui a promoção Post- Mortem que resultaria das conseqüências de ato de bravura. CAPÍTULO V DOS QUADROS DE ACESSO Art Quadros de Acesso são relações de oficiais dos Quadros organizados por todos para as promoções por antigüidade - Quadro de Acesso por Antigüidade (QAA) e por Merecimento (QAM), previsto no art. 4º desta Lei. 1º - O Quadro de Acesso, por antigüidade, é a relação dos oficias habilitados ao acesso, colocados em ordem decrescente de antigüidade. 2º - O quadro de Acesso por Merecimento é a relação dos oficiais ao acesso e resultante da apreciação do mérito e qualidades exigidas para a promoção, que devem considerar, além de outros requisitos: a) A eficiência revelada pelo oficial PM/BM no desempenho de seu cargo avaliada pelo exercício de suas funções atuais e outras anteriormente exercidas;

94 b) A potencialidade para o desempenho de cargos mais elevados; c) A capacidade de liderança, iniciativa e presteza de decisões; d) Os resultados dos cursos regulamentares realizados; e e) O realce do oficial entre seus pares. 3º - Os Quadros de Acesso por Antigüidade e Merecimento são organizados para cada data de promoção, na forma estabelecida na regulamentação da presente Lei. Art Apenas os oficiais que satisfaçam as condições de acesso e estejam compreendidos nos limites quantitativos de antigüidades fixados na regulamentação desta Lei serão relacionados pela Comissão de Promoção de Oficiais (CPOPM) para estudo à inclusão nos Quadros de Acesso por Antigüidade e Merecimento. PARÁGRAFO ÚNICO - Os limites percentuais para a promoção por antigüidade referidos neste artigo destinam-se a estabelecer por postos nos Quadros, as faixas dos oficiais que concorrem à constituição dos Quadros de Acesso por Antigüidade e Merecimento. Art O oficial não poderá constar de qualquer Quadro de Acesso quando: a) Deixar de satisfazer as condições exigidas no Inciso I do Art. 9º desta Lei; b) For considerado não habilitado para o acesso em caráter provisório, a juízo da Comissão de Promoção de Oficiais por, presumivelmente, ser incapaz de atender a qualquer dos requisitos estabelecidos nas letras b e c do Art. 9º desta Lei. c) For preso preventivamente ou em flagrante delito, enquanto a prisão não for revogada; d) For denunciado em processo crime, enquanto a sentença final não transitar em julgado; e) Estiver submetido a Conselho de Justificação, instaurado ex-offício ; f ) For preso preventivamente em virtude de Inquérito Policial, Militar ou Civil, instaurado; g) For condenado, enquanto durar o cumprimento da pena inclusive no caso de suspensão condicional da pena, não se computando o tempo acrescido à pena original para fins de sua suspensão condicional; h) For licenciado para tratar de assunto de interesse particular; i) For condenado à pena de suspensão do exercício do posto, cargo ou função prevista no Código Penal Militar durante o prazo de sua suspensão; j) For considerado desaparecido; l) For considerado extraviado; m) For considerado desertor; e n) Estiver em dívida para com a Fazenda do Estado do Pará por alcance.

95 1º - O oficial que incidir na letra b deste artigo será submetido ex-offício, a Conselho de Justificação. 2º - Recebido o Relatório do Conselho de Justificação, instaurado na forma do 1º, o Governador do Estado do Pará, em sua decisão se for o caso, considerará o Oficial não habilitado para o acesso, em caráter definitivo, na forma do Estatuto dos Policiais Militares. 3º - Será excluído de qualquer Quadro de Acesso o oficial que incidir em uma das circunstâncias previstas neste artigo ou ainda: a) For nele incluído indevidamente; b) For promovido; c) Tiver falecido; e d) passar à inatividade. Art Será excluído do Quadro de Acesso por Merecimento já organizado, ou dele não poderá constar, o oficial que agregar ou estiver agregado: a) Por motivo de gozo de licença para tratamento de saúde de pessoa da família por prazo superior de 06 (seis) meses contínuos; b) Em virtude de encontrar-se no exercício de cargo público civil temporário, não eletivo, inclusive da Administração Indireta; c) Por ter passado a disposição de órgão do Governo Federal, do Governo Estadual, de Território ou de Distrito Federal, para exercer função de natureza civil. PARÁGRAFO ÚNICO - Para poder ser incluído ou reincluído no Quadro de Acesso por Merecimento o oficial abrangido pelo disposto neste artigo deve reverter à Corporação pelo menos 30 (trinta) dias antes da data de promoção. Art O oficial que no posto, deixar de figurar por 3 (três) vezes consecutivas ou não, em Quadro de Acesso por Merecimento, se em um deles participou oficial mais moderno, é considerado inabilitado à promoção ao posto imediato pelo Critério de Merecimento. Art Considera-se o oficial não habilitado para o acesso em caráter definitivo somente quando incidir no caso do 2º do art. 24 desta Lei. Art O oficial promovido indevidamente passará à situação de excedente. PARÁGRAFO ÚNICO - Este oficial contará antigüidade e receberá o número que lhe competir na escala hierárquica, quando a vaga a ser preenchida corresponder ao critério pelo qual deveria ser promovido desde que satisfaça aos requisitos para a promoção.

96 pertinente. CAPÍTULO VI DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSTITÓRIAS Art Aos Aspirantes a Oficial PM/BM aplicam-se, os dispositivos deste Lei, no que for Art A constituição do Quadro de oficiais PM/BM se fará, inicialmente, através de aproveitamento: a) Dos candidatos que tenham concluído com aproveitamento o Curso de Formação de Oficial já realizado em outra Corporação; b) Dos oficiais da reserva das Forças Armadas, de acordo com o contido no art. 13 do Decreto nº , de 30 de setembro de 1983, Regulamento para os Policiais Militares e Corpos de Bombeiros Militares (R-200), desde que sejam submetidos ao indispensável estágio e julgados aptos. Art Fica o Poder Executivo autorizado a regulamentação da presente Lei no prazo de 60 (sessenta) dias a contar da data de sua publicação. contrário. Art Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em Palácio do Governo do Estado do Pará, 29 de julho de JADER FONTENELLE BARBALHO Governador do Estado ITAIR SÁ DA SILVA Secretário de Estado de Justiça ALDO DA COSTA E SILVA Secretário de Estado de Administração LÉLIO RAILSON DIAS DE ALCÂNTARA Secretário de Estado de Segurança Pública

97 LEI Nº 5.863, DE 11 DE NOVEMBRO DE 1994 Modifica a alínea d do artigo 24 da Lei nº 5.249, de 29 de julho de 1985, e dá outras providências. A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ, estatui e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1º - Modifica o alínea d do art. 24 da Lei nº 5.249, de 29 de julho de 1985, que passa a vigorar com a seguinte redação: Art O Oficial não poderá constar de qualquer Quadro de Acesso, quando: a)... b)... c)... d) For condenado em processo criminal em primeira instância, até decisão da instância ou Tribunal Superior. Art. 2º - VETADO. Art. 3º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação. Art. 4º - Revogam-se as disposições em contrário. Palácio do Governo do Estado do Pará, 11 de novembro de CARLOS JOSÉ OLIVEIRA SANTOS Governador do Estado RAYMUNDO NONNATO MORAES DE ALBUQUERQUE Secretário de Estado de Administração WILSON MODESTO FIGUEIREDO Secretário de Estado de Justiça JOÃO BATISTA FERREIRA RAMOS Secretário de Estado da Fazenda RAUL DOS SANTOS AMARAL Secretário de Estado de Obras Públicas JOSÉ ROBERTO VELHO DA CRUZ Secretário de Estado de Saúde Pública MARIA DA GLÓRIA OLIVEIRA SANTOS

98 Secretário de Estado de Educação CARLOS ALBERTO DA SILVA FRANCO Secretário de Estado de Agricultura ALFREDO LIMA HENRIQUES SANTALICES Secretário de Estado de Segurança Pública

99 LEI Nº 5.250, DE 29 DE JULHO DE 1985 Dispõe sobre as Promoções de Praças da Polícia Militar do Pará e dá outras providências. A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ, estatui e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I GENERALIDADES Art. 1º - As promoções de Praças da Polícia Militar do Pará, far-se-ão de acordo com as disposições estabelecidas nesta Lei, tendo em vista atender as necessidades das Organizações Policiais Militares, à seleção de valores profissionais e garantir o acesso gradual e sucessivo na hierarquia da Polícia Militar. Art. 2º - A promoção é um ato administrativo, e o planejamento para a carreira policialmilitar dos graduados deverá assegurar um fluxo regular e equilibrado. Art. 3º - As promoções de praças serão efetuadas através de ato do Comandante Geral da Polícia Militar, exceto as promoções por ato e bravura, que serão realizadas através de ato do Governador do Estado. CAPÍTULO II DOS CRITÉRIOS DE PROMOÇÕES Art. 4º - As promoções, dentro das vagas existentes em cada Quadro (QPMG e QBMG) serão efetuadas visando dar justo valor à capacidade profissional e às habilitações especiais dos graduados, obedecendo-se aos seguintes critérios: 1) Antigüidade; 2) Merecimento; 3) Por ato de bravura, e 4) Post-Mortem. 1º - Eventualmente, a praça poderá ser promovida por ato de bravura e Post-Mortem. 2º - As promoções por ato de bravura, independerão da existência de vagas, podendo, ainda, serem efetuadas Post-Mortem. 3º - Existindo justa causa, poderá haver promoção em ressarcimento de preterição.

100 4º - As promoções provenientes de aprovação em concurso ou curso são consideradas como pelo critério de merecimento. CAPÍTULO III DAS CONDIÇÕES BÁSICAS Art. 5º - Por qualquer dos critérios, ressalvados os de ato de bravura e Post-Mortem, são condições imprescindíveis para a promoção à graduação superior: 1) Ter concluído, com aproveitamento, até a data prevista para encerramento das alterações, o curso ou concurso que habilita ao desempenho dos cargos ou funções próprios da graduação superior; Lei; 2) Ter completado, até a data da promoção, os requisitos de interstício estabelecido nesta 3) Ter sido incluído no Quadro de Acesso (QA) de sua respectiva QPMG ou QBMG; 4) Estar classificado, no mínimo, no comportamento BOM ; 5) Ter sido julgado Apto em inspeção de Saúde; 6) Ter sido aprovado no teste de Aptidão Física; 7) Ter sido aprovado no exame de Aptidão Profissional, nos casos de promoções a 2º Sargento ou Subtenente; 8) Ter completado os seguintes tempos de serviço arregimentado: a) 1º Sargento (um) ano; b) 2º Sargento (dois) anos; c) 3º Sargento (quatro) anos. PARÁGRAFO ÚNICO - Será computado como serviço arregimentado, para fins do ingresso em Quadro de Acesso, o tempo passado em: a) Unidade Operacionais (PM e BM); b) Órgão de Apoio de Ensino e Material; c) Funções técnicas e suas especialidades, pelos graduados de QPMP especialistas ou técnicos, em qualquer organização Policial Militar. Art. 6º - Nos diferentes Quadros existentes na PMPA, serão computados para fins de promoção, as vagas decorrentes de: 1) Promoções às graduações imediatas; 2) Aumento de efetivo; 3) Agregações; 4) Passagem à inatividade;

101 5) Licenciamento de Serviço Ativo; 6) Mudanças de QPMG ou QBMG, e 7) Falecimento. Art. 7º - As promoções a Subtenentes, 1º Sargento e 2º Sargento, serão efetuadas nas datas de 21 de abril e 25 de setembro de cada ano, para vagas abertas e computadas até os dias 10 de janeiro e 15 de junho, respectivamente. 1º - As promoções a 3º Sargento e Cabo correrão ao término do respectivo curso ou concurso, observando-se neste último caso, o que estabelece o artigo 13 da Lei. 2º - As promoções para ato de bravura e Post-Mortem, poderão ser efetuadas em observância às datas fixadas no caput deste artigo. 3º - No caso de falecimento da praça, a promoção por ato de bravura exclui a promoção Post-Mortem, que resultaria das conseqüências do ato de bravura. Art. 8º - Ressalvados os caos previstos nos itens 3 e 4 do artigo 4º deste Lei, nenhum soldado poderá ser promovido a Cabo e nenhum Cabo poderá ser promovido à graduação imediata, sem que haja sido aprovado em curso de formação ou concurso. Art. 9º - Os Subtenentes e Sargentos, de qualquer Quadro, serão obrigatoriamente relacionados em Almanaque anual, por ordem de graduação e de antigüidade. PARÁGRAFO ÚNICO - Os 3º Sargentos serão incluídos no Almanaque, na ordem decrescente de classificação final obtida em curso de formação ou concurso. Art Ressalvados os caos de promoções com base nos itens 3 e 4 do artigo 4º desta Lei, as demais promoções serão efetuadas para preenchimento de vagas, dentro de cada Quadro, obedecendo-se as seguintes proporções e critérios em relação ao número de vagas: 1 - A Cabo e a 3º Sargento: mediante aprovação e ordem de classificação intelectual obtida na conclusão em curso de formação ou concurso, segundo a natureza de cada Quadro; 2 - A 2º Sargento: 02 (duas) por antigüidade e 01 (uma) por merecimento; 3 - A 1º Sargento: 01 (uma) por antigüidade e 01 (uma) por merecimento; 4 - A Subtenente: 01 (uma) por antigüidade e 02 (duas) por merecimento. 1º - A distribuição das vagas pelos critérios de promoção resultará da aplicação das promoções determinadas neste artigo, sobre o total de vagas existentes nas graduações a que se referem.

102 2º - Havendo resto na divisão do número de vagas existentes pelos critérios de antigüidade e merecimento, em decorrência, da aplicação deste artigo, será o mesmo repartido pelos 02 (dois) critérios se for para ou distribuído para um deles, alternadamente, se for ímpar. Art Para os casos de promoção a 3º Sargento, por concurso, o tempo de permanência como soldado, bem como na graduação de Cabo, é de 02 (dois) anos. Art O graduado agregado quando no desempenho de cargo ou função militar, Policial- Militar ou de natureza Policial-Militar, concorrerá à promoção por qualquer dos critérios estabelecidos nesta Lei. PARÁGRAFO ÚNICO - O graduado agregado quando no desempenho do cargo ou função de natureza civil somente concorrerá à promoção, pelo critério de antigüidade. Art.13 - Nos casos de aprovação em concurso e a graduação inicial seja de Cabo ou de 3º Sargento, os Cabos, Soldados ou Civis habilitados somente serão promovidos após concluírem com aproveitamento, estágio obrigatório de 03 (três) meses de duração. CAPÍTULO IV DOS QUADROS DE ACESSO Art Para a promoção pelos princípios da antigüidade e de merecimento, é indispensável que o graduado esteja incluído no quadro de Acesso correspondente. PARÁGRAFO ÚNICO - As disposições deste art. não se aplicam para os casos de promoções às graduações de Cabo e de 3º Sargento. Art Os Quadros de Acesso por antigüidade e por merecimento serão organizados em número de graduados igual a 03 (três) vezes o número de vagas a preencher na qualificação, recrutado dentre aqueles que atendem os requisitos estabelecidos no artigo 5º deste Lei, em cada QPMG ou QBMG numerados e relacionados: 1 - No QAA - Na ordem de precedência hierárquica estabelecida na Almanaque de pessoal da PMPA, de Subtenentes e Sargentos, última edição. 2 - No QAM - Na ordem decrescente de pontos apurados na Ficha de Promoção. Art Em cada Quadro de Acesso (Antigüidade e Merecimento) deverá constar um número de candidatos habilitados à promoção equivalente ao número de vagas existentes.

103 1º - Os Quadros de Acesso serão organizados 02 (duas) vezes por ano, na primeira quinzena dos meses de março e agosto respectivamente, para as promoções de abril e setembro. 2º - Constará no Quadro de Acesso para promoção por merecimento, a soma geral dos pontos obtidos pelos candidatos que dele fazem parte. Art Todo candidato habilitado e incluído em Quadro de Acesso por merecimento e não promovido, terá direito a sua inclusão no próximo Quadro, desde que venha a atender aos requisitos estabelecidos no artigo 5º deste Lei. Art Não será incluído em Quadro de Acesso, o graduado que: 1 - Deixe de satisfazer às condições básicas estabelecidas no artigo 5º deste Lei; 2 - Esteja Sub-judice ou preso preventivamente, em virtude de Inquérito Policial, militar ou civil, instaurado; 3 - Venha atingir até a data da promoção, a idade limite para permanência no serviço ativo; 4 - Esteja respondendo a Conselho de Disciplina; 5 - Tenha sofrido pena restrita de liberdade, por sentença passada em julgado, durante o período correspondente à pena, mesmo quando beneficiado por livramento condicional; 6 - Esteja no exercício de cargo ou função estranha à Polícia Militar, ressalvado o prescrito no 5º do artigo 93 da Constituição Federal; 7 - Esteja em gozo de Licença para tratamento de assuntos de interesse particular; 8 - Seja considerado desertor; 9 - Tenha sido julgado incapaz definitivamente para o serviço Policial Militar, e 10 - Seja considerado desaparecido ou extraviado. Art Será excluído do Quadro de Acesso o graduado que: 1 - Tenha sido nele incluído indevidamente; 2 - Vier a falecer; 3 - Vier a ser promovido, inclusive por ato de bravura ou em ressarcimento de preterição; 4 - Passar para a inatividade ou ser licenciado do serviço ativo, e 5 - Venha a incidir em qualquer das situações descritas no artigo anterior. Art Só será excluído do quadro de Acesso por Merecimento, já organizado, ou dele não poderá constar, o graduado que agregar ou estiver agregado: a) Por motivo de gozo de licença para tratamento de saúde de pessoas da família, por prazo superior a 06 (seis) meses contínuos;

104 b) Em virtude de encontrar-se no exercício de cargo ou função pública civil temporária, não eletivo, inclusive na Administração indireta; e, c) Por ter passado a disposição de Órgão Federal de Território ou Distrito Federal para exercer cargo ou função de natureza civil. PARÁGRAFO ÚNICO - Para ser incluído no Quadro de Acesso por Merecimento, deve o graduado abrangido pelas disposições deste artigo, reverter ao serviço ativo, no âmbito da Corporação, ou a ele retornar, pelo menos 30 (trinta) dias antes do prazo previsto para a preparação do Quadro de Acesso. Art A incapacidade física temporária, verificada em inspeção de saúde, não impede o ingresso do graduado em Quadro de Acesso. PARÁGRAFO ÚNICO - No caso de incapacidade física definida ou de incapacidade temporária por prazo superior a 02 (dois) anos, a Praça será reformada conforme dispuser o Estatuto dos Policiais-Militares do Estado do Pará. Art O graduado que se julgar prejudicado, em conseqüência de composição de Quadro de Acesso, em seu direito à promoção poderá impetrar recurso ao Comandante Geral, nos prazos estabelecidos no Estatuto dos Policiais-Militares da PMPA. CAPÍTULO V DA ANTIGUIDADE, DOS INTERSTÍCIOS E DAS QUALIFICAÇÕES POLICIAIS MILITARES Art A antigüidade e o interstício dos graduados para efeito de promoção, são contados a partir da data em que foram promovidos à graduação que ocupam, obedecida a colocação no Almanaque e feito os descontos seguintes: 1 - Tempo de licença para tratamento de assuntos de interesse particular; 2 - Tempo de serviço em qualquer cargo ou função pública, não privativa de militar ou Policial-Militar, para a promoção por merecimento; 3 - Tempo de prisão, sentença passada em julgado; 4 - Tempo de privação de exercício de cargo ou função, em face de sentença judicial, e 5 - Tempo de prisão disciplinar, sem fazer serviço. Art Para a contagem de antigüidade e de interstício, tomar-se-ão por base o primeiro dia útil dos meses de março e agosto, para os Quadros de Acesso a serem organizados nas primeiras quinzenas daqueles meses.

105 Art para fins de inclusão em Quadro de Acesso, a praça deverá ter completado, na atual graduação, os seguintes interstícios: 1-1º Sargento (três) anos; 2-2º Sargento (três) anos; 3-3º Sargento (seis) anos. Art As Qualificações Policiais-Militares, gerais e particulares, das praças da PMPA, são aquelas aprovadas pelo Decreto Estadual nº de 03 de fevereiro de PARÁGRAFO ÚNICO - Na aplicação desta Lei serão respeitadas as normas aprovadas pelo Decreto Estadual referido neste artigo. CAPÍTULO VI DO PROCESSAMENTO DAS PROMOÇÕES Art 27 - O órgão encarregado das providências de preparação das promoções, é a Comissão de Promoções de Praças (CPP) da PMPA, a qual exerce a função de elemento regular e principal fator da formação harmônica e eficiente dos Quadros de Praças. Art Para o preparo das promoções, os Comandantes de Unidade, Subunidade Isolada ou Chefe de Serviço, remeterão à Comissão de Promoção de Praças, até 28 de fevereiro e 30 de julho, respectivamente, as informações relativas aos candidatos, observando o quantitativo de elementos, previsto no art. 15 deste Lei. Art Os documentos básicos para o processamento das promoções de praças, a serem apreciados pela Comissão de Promoção de Praças são os seguintes: I - Atas de inspeção de saúde, do teste de aptidão Física e do Teste de Aptidão Profissional, quando for o caso; II - Folhas de Alterações; III - Ficha de Conceito; IV - Ficha de Apuração de Tempo de Serviço; V - Ficha de Promoção. 1º - Os documentos a que se refere os incisos I, II, III e IV deste artigo, serão remetidos diretamente à Comissão de Promoção de Praças, nos prazos previstos no artigo 28 desta Lei. 2º - As folhas de Alterações e a Ficha de Conceito, serão elaboradas pela Unidade em que serve o graduado; sendo o Conceito da Praça emitido pelo Comandante, Diretor ou Chefe, ouvido sempre o Comandante imediato do candidato.

106 3º - Os documentos a que se refere os incisos IV e V, deste artigo, serão elaborados, respectivamente, pela Diretoria de Pessoal (ou Chefia da 1ª Seção do EMG) e pela Comissão de Promoção de Praças. Art Os resultados da inspeção de saúde e do teste de Aptidão Física dos candidatos, serão encaminhados à Comissão de Promoção de Praças, 48 (quarenta e oito) horas após a realização dos mesmos. Art A aferição do merecimento para fins de promoção a Subtenente, 1º Sargento e 2º Sargento, será realizada com base nas informações contidas na documentação do candidato, discriminadas no artigo 29 desta Lei. Art A promoção por antigüidade ou por merecimento, cabe ao graduado que tenha atingido o primeiro lugar no Quadro de Acesso respectivo, satisfeitas as exigências constantes nesta Lei. Art O processamento das promoções obedecerá, normalmente a seguinte seqüência: 1 - Fixação de limites para remessa de documentação das Praças, a ser apreciada para posterior ingresso nos Quadros de Acesso; 2 - Fixação dos limites quantitativos de antigüidade para ingresso das praças nos Quadros de Acesso por antigüidade e por merecimento; 3 - Inspeção de saúde e Teste de Aptidão Física e Aptidão Profissional das praças incluídas nos limites referidos no item anterior; 4 - Organização dos Quadros de Acesso; 5 - Remessa dos Quadros de Acesso ao Comandante Geral; 6 - Publicação dos Quadros de Acesso; 7 - Apuração das vagas a preencher; 8 - Remessa ao Comandante Geral, das propostas para promoções; 9 - Promoções. PARÁGRAFO ÚNICO - O processamento das promoções obedecerá ao calendário constante no Anexo I desta Lei, no qual também se especificam atribuições e responsabilidades. CAPÍTULO VII DA COMISSÃO DE PROMOÇÃO DE PRAÇAS Art A Comissão de Promoção de Praças é constituída dos seguintes membros: - PRESIDENTE: Chefe do Estado Maior Geral;

107 - MEMBRO NATO: Diretor de Pessoal (ou Chefe da 1ª Seção do EMG); - MEMBROS: 01 (um) Oficial Superior e 01 (um) Oficial Intermediário; - SECRETÁRIO: 01 (um) 1º Tenente. 1º - Com exceção do Presidente e do Membro Nato, os demais componentes da Comissão de Promoção de Praças serão nomeados pelo Comandante Geral, por indicação do chefe do Estado- Maior Geral e substituídos anualmente, na primeira quinzena de janeiro. 2º - À exceção do Membro Nato e do Presidente da CPP, não poderão funcionar na Comissão de Promoções de Praças, os membros que tenham como candidatos aos Quadros de Acesso, parentes até o 4º (quatro) grau, inclusive e os afins, na mesma situação. Art Compete à Comissão de Promoção de Praças: 1 - Analisar, estudar e dar pareceres nos processos relativos a promoção de praças; 2 - Organizar os Quadros de Acesso para promoção de praças pelos critérios de Antigüidade e de Merecimento, de acordo com normas estabelecidas nesta Lei; 3 - Propor ao Comandante Geral, sempre que necessário, a realização de curso ou concurso para Cabo e 3º Sargentos, com o fim específico de preenchimento de vagas existentes nos Quadros da PMPA; desta Lei. 4 - Auxiliar o Comandante Geral, procedendo todos os atos necessários ao fiel cumprimento Art Ao Presidente da Comissão de Promoção de Praças, incumbem particularmente: 1 - Fixar as datas de reuniões ordinárias, assim como convocar as reuniões extraordinárias; 2 - Propor ao Comandante Geral, por indicação, a nomeação dos membros e secretário da Comissão de Promoção de Praças; 3 - Dirigir os trabalhos da Comissão de Promoção de Praças; 4 - Designar, por escala, os relatos de Processos, excluída daquela, o Secretário da CPP; 5 - Encaminhar ao Comandante Geral, os Quadros de Acesso, até 30 (trinta) dias antes das datas de promoções; 6 - Tomar todas as medidas necessárias para fins de fiel cumprimento das atribuições da Comissão de Promoção de Praças, previstas nesta Lei e demais legislações correlatas. Art Compete aos membros da Comissão de Promoção de Praças: 1 - Tomar parte nas reuniões da Comissão, ordinárias e extraordinárias, proferindo votos sobre as matérias discutidas; 2 - Relatar os processos distribuídos;

108 3 - Auxiliar o Presidente da Comissão em todos os assuntos de interesse da Comissão de Promoção de Praças. Art As decisões da Comissão de Promoção de Praças serão tomadas através de votação e pelo critério de maioria simples dos votos. 1º - As decisões da Comissão de Promoção de Praças somente poderão ser tomadas através dos votos da metade mais um de seus membros. 2º - Para fins de desempate nas votações, o Presidente da Comissão deverá utilizar o voto de qualidade. 3º - O Secretário da Comissão não tem direito de voto. Art Compete ao Secretário da Comissão de Promoção de Praças: 1 - Secretariar as sessões, lavrando atas de todos os trabalhos realizados; 2 - Organizar a escala de distribuição de processos; 3 - Despachar com o Presidente, todos os assuntos de interesse da Comissão; 4 - Preparar todas as correspondências da Comissão e submetê-las à despacho do Presidente ou à assinatura dos demais membros; 5 - Tomar todas as medidas necessárias para o preparo e estudo das promoções de Praças; 6 - Organizar e manter em dia toda a documentação da Comissão de Promoção de Praças. CAPÍTULO VIII DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art 40 - As Promoções de Praças músicos serão realizadas de acordo com o disposto em Regulamento específico, obedecidas as prescrições constantes desta Lei. Art Fica assegurado às praças, nos termos de disposições e regulamento anteriores, o direito já adquirido relativo à promoção. Art Os caos omissos serão decididos pelo Comandante Geral, com assessoramento dado pela Comissão de Promoção de Praças e Comissão de Justiça. Art Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, sendo revogadas as disposições em contrário e ficando o Poder Executivo autorizado a regulamentá-la no prazo de 60 (sessenta) dias.

109 Palácio do Governo do Estado do Pará, JADER FONTENELLE BARBALHO Governador do Estado ITAIR SÁ DA SILVA Secretário de Estado de Justiça ALDO COSTA E SILVA Secretário de Estado de Administração LÉLIO RAILSON DIAS DE ALCÂNTARA Secretário de Estado de Segurança Pública

110 ANEXO I C A L E N D Á R I O ÓRGÃOS RESPONSÁVEIS PROVIDÊNCIAS Encaminhamento das alterações dos Sargentos para organização dos QAA e QAM Fixação de limite para o organização dos QA Computação das vagas existentes Publicação dos QA em Boletim Geral Entrada das Atas de Inspeção de Saúde e do Teste de Avaliação Física na CPP Promoções por antigüidade e merecimento PROMOÇÕES DE 21 DE ABRIL PROMOÇÃO DE 25 DE SETEMBRO DP OU PM/1 CPP OPM DP OU PM/1 CPP OPM - - até até 30 Fev Jul - até 15 Mar - - até 15 Ago - - até até 15 - Jan Jun até até Mar Ago - - até até 10 Abr Set 21 Abr Set - -

111 IGPM PROMOÇÕES DE PRAÇAS DA PM E CBPM - ANEXO II CONFIDENCIAL FICHA DE CONCEITO DE SARGENTO I VALOR PROFISSIONAL CONCEITO II VALO R MORAL CONCEITO A - ESPIRITO POLICIAL MILITAR 1. LEALDADE 1. ENTUSIASMO PELA PROFISSÃO 2. AMOR À VERDADE 2. ESTADO DISCIPLINAR 3. CORAGEM MORAL 3. DEDICAÇÃO 4. PROBIDADE 4. TENACIDADE 5. SENSO DE RESPONSABILIDADE 5.CAMARADAGEM 6. ESTABILIDADE EMOCIONAL 6. CORAGEM FÍSICA 7. ESPIRITO DE RENÚNCIA 7. APRESENTAÇÃO PESSOAL 8. PROJEÇÃO PESSOAL NO MEIO POLICIAL MILITAR 8. PONTUALIDADE III VALOR INTELECTUAL 9. ASSIDUIDADE 1. FACILIDADE DE APREENSÃO 10. CUMPRIMENTO DO DEVER 2. MEM ÓRIA B - DESEMPENHO FUNCIONAL 3. FACILIDADE DE EXP. ORAL 1. ESPÍRITO DE COOPERAÇÃO 4. EXPRESSÃO ESCRITA 2. INTERESSE PELO SERVIÇO 5. OBJETIVIDADE 3. CAPACIDADE DE TRABALHO 6. CONHECIMENTOS GERAIS 4. DISCIPLINA INTELECTUAL 7. APROVEITAMENTO NOS CURSOS POLICIAIS MILITARES 5. CORREÇÃO DE TRABALHO IV - VALOR FÍSICO 6. ENERGIA E PERSEVERANÇA 1. VIGOR FÍSICO 7. DEVOTAMENTO 2. DISPOSIÇÃO 8. CONHECIMENTOS PROFISSIONAIS 3. RESISTÊNCIA A ESFORÇOS PROLONGADOS 9. INICIATIVA V - CONDUTA CIVIL 10. CAPACIDADE COMO MONITOR 1. URBANIDADE 11. DESEMBARAÇO FUNCIONAL 2. CORREÇÃO DE COMPROMISSOS 12. SERENIDADE E EQUILÍBRIO 3. VIDA FAMILIAR 13. INTERESSES PELOS 4. PROCEDIMENTO EM PÚBLICO SUBORDINADOS 14. ZELO PELO MATERIAL C - COMANDO DE FRAÇÃO DE TROPA 1. ESPÍRITO DE DECISÃO 2. CAPACIDADE DE LIDERANÇA 3. SENSO DE JULGAMENTO TIPOS DE CONCEITOS: E - MB - B CONCEITO FINAL:

112 IGPM PROMOÇÕES DE PRAÇAS DA PM E CBPM - ANEXO III COMISSÃO DE PROMOÇÕES DE PRAÇAS FICHA DE PROMOÇÃO PROM DE ENCER ALTR PROM ATUAL QPMG QPMP GRAD IDENTIDADE - RG DATA DE PRAÇA SGT DATA NASCIMENTO NOME OPM PONTOS POSITIVOS REF FATORES E DADOS PONTOS 01 TEMPO DE EFETIVO SERVIÇO EM FUNÇÃO POLICIAL-MILITAR 02 NA GRADUAÇÃO ATUAL 03 CFS OU EQUIVALENTE B = 20; MB = CURSOS CAS OU EQUIVALENTE B = 30; MB = 50 POLICIAIS-MILITARES 05 EXTENSÃO OU ESPECIALIZAÇÃO B = 10; MB = ORDEM AO MÉRITO 30 POLICIAL MILITAR 07 APLICAÇÃO E ESTUDO 20 1º LUGAR 08 MEDALHAS E MEDALHA TEMPO DE SERVIÇO 10 CONDECORAÇÕES 30 ANOS 09 MEDALHA TEMPO DE SERVIÇO ANOS 10 MEDALHA TEMPO DE SERVIÇO ANOS 11 ELOGIOS AÇÃO DE BRAVURA AÇÃO MERITÓRIA DE CARÁTER 15 EXCEPCIONAL 13 COMPOSTURA POLICIAL-MILITAR E = 70; O = 50; B = CONCEITO MORAL E CONTRIBUIÇÃO DE CARÁTER TÉCNICO PROFISSIONAL PROFISSIONAL 15 CONCEITO DO COMANDANTE 16 SOMA DOS PONTOS POSITIVOS II - PONTOS NEGATIVOS 17 PUNIÇÕES DISCIPLINARES 18 CONDENAÇÃO POR CRIME MILITAR COMUM 19 FALTA DE APROVEITAMENTO EM CURSO POLICIAL-MILITAR 20 SOMA DOS PONTOS NEGATIVOS 21 TOTAL DOS PONTOS 1. Data e resultado da Inspeção de Saúde 2. Outras Observações:

113 ASSINATURA

114 LEI Nº 5.731, DE 15 DE DEZEMBRO DE 1992 DISPÕE SOBRE A ORGANIZAÇÃO BÁSICA DO CBMPA A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ, estatui e eu sanciono a seguinte Lei: Título I GENERALIDADES Capítulo Único DESTINAÇÃO, MISSÕES E SUBORDINAÇÃO Art. 1º - O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Pará, é uma Instituição permanente, Força Auxiliar e Reserva do Exército, organizado com base na hierarquia e disciplina militar, subordinando-se diretamente ao Governador do Estado, em conformidade com o 6º do art. 144 da Constituição Federal e art. 200 da Constituição do Estado do Pará, competindo-lhe realizar os serviços específicos de Bombeiros em todo o território do Estado do Pará. Art. 2º - Compete ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Pará realizar: I - Planejar, coordenação e execução de atividade de Defesa Civil; II - Serviço de prevenção e extinção de incêndios; III - Serviços de busca e salvamento de pessoas e bens; IV - Socorro de emergência; V - Perícia de incêndios e explosões; VI - Serviço de guarda-vidas em praia e balneários; VII - Proteção e prevenção de acidentes e incêndios marítimos e fluviais; VIII - Proteção e prevenção contra incêndios florestais; IX - Atividades e pesquisas técnico-científico, com vistas à obtenção de produtos e processos, que permitam o desenvolvimento de sistemas de segurança contra incêndio e pânico; X - Atividades de segurança contra incêndio e pânico com vistas à proteção de pessoas, dos bens públicos e privados, incluindo a proteção de locais, o transporte, o manuseio e a operação de produtos perigosos; XI - Atividades de proteção contra incêndio, com vistas à proteção ambiental; XII - Socorros nos casos de sinistro, calamidades públicas, catástrofes, sempre que haja ameaça de destruição de haveres, vítimas ou pessoas em iminentes perigo de vida. Art. 3º - O Corpo de Bombeiros Militar do Pará, subordina-se diretamente ao Governador do Estado, o qual é o seu Comandante Supremo. Art. 4º - O Comando, a administração e o emprego da Corporação são da competência e responsabilidade do Comandante Geral da Corporação, assessorado e auxiliado pelos Órgãos de Direção. Título II ORGANIZAÇÃO BÁSICA Capítulo I ESTRUTURA GERAL Art. 5º - O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Pará será estruturado em órgãos de Direção Geral, Direção Setorial, de Apoio e de Execução. Art. 6º - Os órgãos de Direção realizam o comando e a administração da Corporação. Incumbem-se do planejamento geral, visando a organização da Corporação em todos os pormenores, às necessidades em pessoal e em material e ao emprego da Corporação para o cumprimento de suas missões. Acionam, por meio de diretrizes e ordens, os órgãos de apoio e os órgãos de execução, coordenam, controlam e fiscalizam a atuação desses órgãos. Art. 7º - Os órgãos de apoio atendem às necessidades de pessoal e de material de toda a Corporação, realizando a atividade meio da Corporação e atuam em cumprimento das diretrizes e ordens dos órgãos de direção. Art. 8º - Os órgãos de execução realizam a atividade fim da Corporação e cumprem as missões da Corporação. São constituídas pelas Unidades Operacionais da Corporação, pelo Centro de Atividades Técnicas (CAT) e pelo Centro de Operações Bombeiros Militar (COBOM). Capítulo II CONSTITUIÇÃO E A ATRIBUIÇÃO DOS ÓRGÃOS DE DIREÇÃO Art. 9º - Os órgãos de direção compõem o Comando Geral do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Pará, que compreende: I - Comandante Geral (Cmt Geral); II - Estado Maior Geral (EMG), como órgão de direção geral;

115 VII - Assessorias. III - Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (CEDEC), como órgão de direção geral; IV - Diretorias, como órgão de direção setorial; V - Ajudancia Geral (AJG); VI - Comissões; Seção I DO COMANDANTE GERAL Art O Comandante Geral é o responsável pelo Comando e pela Administração da Corporação. Será um oficial da ativa do último posto do Quadro de Combatentes, em princípio o mais antigo; caso o escolhido não seja o mais antigo, terá ele precedência funcional sobre os demais. Art O provimento do cargo de Comandante Geral será feito por ato do Governador do Estado, observando o disposto na Legislação Federal, considerada a formação profissional para o exercício do Comando. 1º - O Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Pará terá todas as honras, remuneração e outros direitos de Secretário de Estado; 2º - O Subcomandante Geral é o Chefe do Estado Maior Geral do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Pará e terá todas as honras, remuneração e outros direitos de Secretário Adjunto; 3º - O Comandante Geral disporá de um ofic ial Assistente e de um Oficial Ajudante de Ordens. Seção II ESTADO MAIOR GERAL (EMG) Art O Estado Maior Geral, órgão de direção geral, responsável perante o Comandante Geral, por planejar, coordenar, fiscalizar e controlar todas as atividades da Corporação, inclusive dos órgãos de direção setorial, constitui o órgão central do sistema de planejamento administrativo, programação e orçamento encarregado da elaboração de diretrizes e ordens do Comando que acionam os órgão de direção setorial e de execução, no cumprimento de suas atividades. Art O Estado Maior Geral compreende; I - Chefe do Estado Maior Geral (Ch do EMG); II - Subchefe do EMG (Subch do EMG); III - Seções: a) 1ª Seção (BM/1) - Assuntos relativos a pessoal e legislação; b) 2ª Seção (BM/2) - Assuntos relativos a informações; c) 3ª Seção (BM/3) - Assuntos relativos à instrução, operação e ensino; d) 4ª Seção (BM/4) - Assuntos relativos à estatísticas, à logística, planejamento administrativo e orçamentação; e) 5ª Seção (BM/5) - Assuntos civil, comunitários e de relações públicas; f) 6ª Seção (BM/6) - Serviços técnicos. Art O Chefe do Estado Maior Geral acumula as funções de Subcomandante Geral de Corporação, sendo o substituto eventual do Comandante Geral da Corporação em seus impedimentos. Art O Chefe do Estado Maior Geral é o principal assessor do Comandante Geral, dirige, orienta, coordena e fiscaliza o trabalho do Estado Maio Geral. Art O Chefe do Estado Maior Geral será um Oficial Superior do mais alto posto existente na Corporação, escolhido pelo Comandante Geral e nomeado pelo Governador do Estado. 1º - Quando a escolha de que trata este artigo não recair no Oficial BM mais antigo, o escolhido terá precedência funcional sobre os demais; 2º - O Substituto eventual do Chefe do Estado Maior Geral será o Subchefe do Estado Maior Geral. Seção III COORDENADORIA ESTADUAL DE DEFESA CIVIL (CEDEC) Art A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, órgão de direção geral, centraliza o Sistema Estadual de Defesa Civil e tem por finalidade estabelecer normas e o exercício das atividades de integrar, planejar, organizar, coordenar e supervisionar a execução das medidas preventivas de socorro assistenciais e de recuperação, considerando os efeitos produzidos por fatos advers os de qualquer natureza e nas situações de emergência ou de calamidade pública, bem como daquelas destinadas a preservar a moral da população e o restabelecimento da normalidade da vida comunitária em todo o território do Estado do Pará.

116 1º - O Sistema Estadual de Defesa Civil constitui o instrumento de conjugação de esforços de todos os órgãos governamentais, com entidades não governamentais ou privadas e, principalmente, com a comunidade em geral para o planejamento e execução das medidas previstas neste artigo. 2º - A Coordenadoria Estadual de Defesa Civil terá seu regimento, estrutura própria e dotação orçamentária específica para os fins que se destina. Seção IV DAS DIRETORIAS Art.18 - As Diretorias constituem os órgãos de direção setorial, organizados sob forma de sistemas, para as atividades de administração financeira, contabilidade, auditoria, logística, ensino, instrução e serviços técnicos, compreendendo: I - Diretoria de Finanças (DF); II - Diretoria de Apoio Logístico (DAL); III - Diretoria de Ensino e Instrução (DEI); IV - Diretoria de Serviços Técnicos (DST). Art A Diretoria de Finanças, órgão de direção setorial do Sistema Financeiro, compete realizar as atividades financeiras dos órgãos da Corporação e a distribuição de recursos orçamentários e, de acordo com o planejamento estabelecido, será assim organizado: I - Diretor; II - Seção de Expediente (DF/1) III - Seção de Administração Financeira (DF/2) IV - Seção de Contabilidade; V - Seção de Auditoria (DF/4) VI - Pagadoria dos Inativos (DF/5) VII - Tesouraria Geral (DF/6) Art A Diretoria de Apoio Logístico, órgão de direção setorial do Sistema Logístico, compete planejar, coordenar, fiscalizar e controlar as necessidades de apoio, de saúde, de suprimento, de manutenção e de obra. Terá a seguinte organização básica: I - Diretor; II - Seção de Expediente (DAL/1); III - Seção de Suprimento (DAL/2); IV - Seção de Manutenção (DAL/3); V - Seção de Obras e Patrimônio (DAL/4); VI - Seção de Saúde (DAL/5). Art A Diretoria de Ensino e Instrução, órgão de direção setorial do Sistema de Ensino e Instrução, compete planejar, coordenar, fiscalizar, controlar as instruções de manutenção em todas as Unidades de Bombeiro Militar, bem como as atividades de formação, aperfeiçoamento e especialização de oficiais e Praças de outras Corporações e terá a seguinte organização básica: I - Diretor; II - Seção de Expediente (DEI/1); III - Seção Técnica de Ensino (DEI/2); IV - Seção de Instrução (DEI/3); V - Seção de Formação (DEI/4); VI - Seção de Especialização e Aperfeiçoamento (DEI/5). Art A Diretoria de Serviços Técnicos, órgãos de direção setorial do Sistema de Engenharia de Segurança, compete planejar e fiscalizar as atividades atinentes à segurança contra incêndio e pânico, analisar projetos e perícias, teste de incombustibilidade, vistorias e emitir pareceres, e será assim organizada: I - Diretor; II - Seção de Expediente (DST/1); III - Seção de Estudos Técnicos (DST/2); IV - Seção de Planejamento e Fiscalização (DST/3). Seção V DA AJUDÂNCIA GERAL (AJG) Art A Ajudancia Geral, órgão de direção setorial, considerada como uma Organização de Bombeiros Militares (OBM) à qual compete realizar trabalhos de secretaria, incluindo correspondência, correio, protocolo geral, arquivo geral, boletim diário, apoio de pessoal auxiliar (praça) a todos os órgãos do Comando Geral, bem como segurança, manutenção e serviços gerais do Quartel do Comando Geral, administração do Comando Geral como OBM, supervisão e emprego da Banda de Música e será assim organizada: I - Ajudante;

117 II - Secretaria (AJG/1); III - Seção Administrativa (AJG/2); IV - Seção de Comando e Serviço (AJG/3); V - Seção de Segurança (AJG/4); VI - Banda de Música. Seção VI DAS COMISSÕES Art As Comissões são órgãos de assessoramento direto do Comandante Geral, constituídas para assuntos específicos e terão caráter permanente ou temporário. Parágrafo único - A Comissão de Promoção de Oficiais, presidida pelo Comandante Geral da Corporação, e a Comissão de Promoção de Praças, presidida pelo Chefe de Estado Maior Geral, são de caráter permanente. Seção VII DAS ASSESSORIAS Art As Assessorias constituídas, eventualmente, para determinados estudos, que escapem às atribuições normais e específicas dos órgãos de direção, destinam-se a dar flexibilidade à estrutura do Comando da Corporação, particularmente em assuntos especializados, podendo inclusive serem formados de servidores civis, na forma da lei. Capítulo III CONSTITUIÇÃO E A TRIBUIÇÕES DOS ÓRGÃOS DE APOIO Art Os órgãos de apoio compreendem: I - Centro de Formação, Aperfeiçoamento e Especialização (CFAE); II - Centro de Suprimento e Manutenção de Viaturas e Material Operacional (CSMV/Mop); III - Policlínica (PBM); IV - Almoxarifado Geral (Almx. G) Art O Centro de Formação, Aperfeiçoamento e Especialização é o órgão de apoio do Sistema de Ensino e Instrução, subordinado à Diretoria de Ensino e Instrução, incumbido da formação, do aperfeiçoamento e de especialização de Oficiais e Praças da Corporação e eventualmente, de civis ou oficiais e praça de outras Corporação. Art O Centro de Suprimento e Manutenção de Viaturas e Material Operacional (CSMV/Mop) é o órgão de apoio do Sistema Logístico subordinado à Diretoria de Apoio Logístico, incumbido da obtenção, da estocagem e da distribuição dos suprimentos específicos e da execução da manutenção do armamento e do material especializado do Bombeiro; incumbindo-lhe ainda o suprimento e a manutenção das viaturas e de todo o equipamento da Corporação, bem como a obtenção e a estocagem de todo o material necessário a esse fim. Art A Policlínica é o órgão de apoio do Sistema Logístico subordinado à Diretoria de Apoio Logístico, incumbida de prestar assistência médica, odontológica, farmacêutica e laboratorial ao pessoal da Corporação, da ativa e inativos, seus dependentes e pensionistas. Art O Almoxarifado Geral é o órgão de apoio do Sistema Logístico subordinado à Diretoria de Apoio Logístico incumbido da obtenção, do armazenamento e da distribuição dos suprimentos específicos do material de intendência; tem, igualmente, ao seu cargo o apoio de subsistência à Corporação. Capítulo IV CONSTITUIÇÃO E ATRIBUIÇÕES DOS ÓRGÃOS DE EXECUÇÃO Art Os órgãos de execução do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Pará compreendem: I - Unidade de Bombeiros Militar (UBM); II - Centro de Operações Bombeiros Militar (COBOM); III - Centro de Atividades Técnicas (CAT). 1º - As Unidades de Bombeiro Militar são órgãos de execução e constituem as Unidades Operacionais da Corporação, diretamente subordinadas ao Comandante Geral e, de acordo com as suas peculiaridades de emprego, são encarregadas do cumprimento das missões específicas de Bombeiro Militar, nos territórios de suas jurisdições. 2º - O Centro de Operações Bombeiro Militar é um órgão de execução, subordinado ao Chefe do Estado Maior Geral equipado com meios variados de comunicação, destinado a controlar e coordenar a atuação das Unidades Operacionais da Corporação e com os órgão responsáveis pela segurança do Estado. 3º - O Centro de Atividades Técnicas (CAT) é um órgão de execução subordinado à Diretoria de Serviços Técnicos incumbido de estudar, analisar, exigir e fiscalizar as atividades pertinentes à segurança contra incêndio e pânico, proceder ao exame de projetos e realizar perícias, testes de ncombustibilidade, vistorias e emitir pareceres com autoridade para notificar, multar e interditar na forma da lei especifica.

118 Art As Unidades de Bombeiros Militar são dos seguintes tipos: I - Grupamento de Incêndio (GI); II - Grupamento Marítimo e Fluvial (GMAF); III - Grupamento de Incêndio Florestal (GIF); IV - Grupamento de Busca e Salvamento (GBS). Art O Grupamento de Incêndio é órgão de execução do Corpo de Bombeiros Militar, subordinado ao Comandante Geral; tem a seu cargo as missões de extinção de incêndio e suas decorrências, em determinadas áreas delimitadas, onde terão suas subunidades descentralizadas pelas diversas zonas de incêndios em Belém, e pelos diversos municípios de sua área de atuação, quando no interior, e tem basicamente a seguinte organização: I - Comandante; II - Subcomandante; III - Estado Maior, organizado com quatro Seções: a) 1ª Seção (B/1) - Pessoal e assuntos civis; b) 2ª Seção (B/2) - Informações; c) 3ª Seção (B/3) - Instrução e Operação; d) 4ª Seção (B/4) - Fiscalização e Logística; IV - Subgrupamento de Incêndio (SGI). 1º - Os Grupamentos de Incêndios com sede fora da Capital terão uma seção para executar os serviços de atividades técnicas. 2º - Os Grupamentos de Incêndios terão tantos Subgrupamentos quantos necessários em função dos riscos existentes na sua área de atuação. Art Os Subgrupamentos de Incêndios serão subordinados aos Grupamentos de Incêndios em que se localizam e terão a seguinte constituição: I - Comandante; II - Subcomandante; III - Seção de Comando e Serviço; IV - Seção de Segurança; V - Seção de Incêndio; VI - Seção de Hidrante. 1º - Os Subgrupamentos dos Grupamentos de Incêndios terão tantas seções de incêndios quantas forem necessárias, em função da área dos riscos existentes em sua área de atuação. 2º - Poderão existir, quando necessário, Subgrupamentos de Incêndios Independentes (SGI - Ind). 3º - A Seção de Incêndio é a unidade elementar do Corpo de Bombeiros Militar, é a menor fração que poderá ser descentralizada e é formada de três subseções de Combate a Incêndio. 4º - A Subseção de Combate a Incêndio é o elemento básico para a formação das Unidades Operacionais de Combate a Incêndio e a sua composição é o Socorro Básico de Incêndio. 5º - O Socorro Básico de Incêndio, unidade mais elementar de combate a incêndio, deverá ser constituído de um Auto-Comando de Área (ACA) ou Auto Bomba para Inflamáveis (ABI), de um Auto Bomba Tanque (ABT) ou um Auto Tanque (AT) e de um Auto de Busca e Salvamento (ABS). 6º - Atendendo aos riscos da área a proteger, o Socorro Básico de Incêndio poderá ser acrescido de um Auto Rápido (AR) para manobra d água e de um Auto Escada Mecânica (AEM), ficando constituído, desta forma, o Socorro Completo de Bombeiro. Art O Grupamento Marítimo e Fluvial (GMAF) é o órgão de execução do Corpo de Bombeiros Militar, subordinado diretamente ao Comando Geral, terá a seu cargo as missões de prevenção de acidentes e incêndios marítimo e fluvial, além de outras missões específicas de Bombeiros Militares, em todo Estado do Pará, onde terá suas missões específicas de Bombeiros Militares, em todo Estado do Pará, onde terá suas subunidades destacadas formando sua malha operacional e terá a seguinte organização: I - Comandante; II - Subcomandante; III - Estado Maior com quatro Seções: a) 1ª Seção (B/1) - Pessoal e Assuntos Civis; b) 2ª Seção (B/2) - Informações; c) 3ª Seção (B/3) - Instruções e Operações; d) 4ª Seção (B/4) - Fiscalização e Logística. IV - Subgrupamentos Marítimos e Fluviais (SGMAF).

119 Parágrafo único - Os Grupamentos Marítimos e Fluviais terão tantos Subgrupamentos Marítimos e Fluviais quantos necessários, em função dos riscos existentes na sua área de atuação. Art Os Subgrupamentos Marítimos e Fluviais serão subordinados aos Grupamentos Marítimos e Fluviais serão subordinados aos Grupamentos Marítimos e Fluviais em que se localizem, e terão as seguintes constituições: I - Comandante; II - Subcomandante; III - Seção de Comando e Serviço; IV - Seção de Serviços Técnicos e Fiscalização; V - Seção de Prevenção e Educação; VI - Seções de Combate a Incêndio Marítimo e Fluvial; VII - Seções de Guarda Vidas. Art Grupamento de Incêndio Florestal é o órgão de execução do Corpo de Bombeiros Militar, subordinado diretamente ao Comandante Geral, terá a seu cargo a missão de prevenção e combate a incêndio florestal e queimadas, protege o ecossistema em todo o Estado do Pará, e terá a seguinte organização: I - Comandante; II - Subcomandante; III - Estado Maior organizado em quatro Seções: a) 1ª Seção (B/1) - Pessoal e Assuntos Civis; b) 2ª Seção (B/2) - Informações; c) 3ª Seção (B/3) - Instrução e Operações; d) 4ª Seção (B/4) - Fiscalização e Logística. IV - Subgrupamento de Incêndio Florestal (SGIF). Parágrafo único - Os Grupamentos de Incêndios Florestal terão tantos Subgrupamentos de Incêndio Florestal quantos necessários, em função dos riscos existentes na sua área de atuação. Art Os Subgrupamentos de Incêndios Florestal serão subordinados ao Grupamento de Incêndio Florestal em que se localizem e terão as seguintes constituições: I - Comandante; II - Subcomandante; III - Seção de Comando e Serviço; IV - Seção de Fiscalização e Educação; V - Seção de Combate e Incêndio Florestal. Art O Grupamento de Busca e Salvamento é órgão de execução do Corpo de Bombeiros Militar, subordinado diretamente ao Comandante Geral, e terá a seu cargo a missão de busca e salvamento e socorro de emergência, além de outras especificas de Bombeiros Militar, em todo o território do Estado do Pará, e terá a seguinte organização: I - Comandante; II - Subcomandante; III - Estado maior com quatro Seções: a) 1ª Seção (B/1) - Pessoal e Assuntos Civis; b) 2ª Seção (B/2) - Informações; c) 3ª Seção (B/3) - Instrução e Operações; d) 4ª Seção (B/4) - Fiscalização e Logística. IV - Subgrupamento de Busca e Salvamento (SGBS). Parágrafo único - Os Grupamentos de Busca e Salvamento terão tantos Subgrupamentos de Busca e Salvamento quantos necessários, em função dos riscos existentes na área de atuação. Art Os Subgrupamentos de Busca e Salvamento serão subordinados ao Grupamento de Busca e Salvamento e as Seções descentralizadas ficarão sediadas nos Quartéis de Subunidades dos Grupamentos de Incêndios. Os Subgrupamentos de Busca e Salvamento terão as seguintes constituições: I - Comandante; II - Subcomandante; III - Seção de Comando e Serviço; IV - Seção de Busca e Salvamento; V - Seção de Socorro de Emergências; VI - Seção de Serviços Especiais. Título III PESSOAL Capítulo I DO PESSOAL DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO PARÁ Art O pessoal do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Pará compõem-se de:

120 I - PESSOAL DA ATIVA: a) Oficiais, constituído os seguintes quadros: 1 - Quadro de Oficiais Combatente BM (QOBM); 2 - Quadro de Oficia is Complementar BM (QOCBM); 3 - Quadro de Oficiais de Saúde BM (QOSBM); 4 - Quadro de Oficiais de Administração BM (QOABM); 5 - Quadro de Oficiais Especialistas BM (QOEBM); 6 - Quadro de Oficiais Capelães BM (QOCABM). b) Praças Bombeiros Militar (Praças BM ). II - PESSOAL INATIVO: a) Pessoal da Reserva Remunerada, compreendendo os Oficiais e Praças BM transferidos para a Reserva Remunerada; e b) Pessoal Reformado, compreendendo os Oficiais e Praças BM Reformados. Art O Quadro de Oficiais Bombeiros Militares Combatentes (QOBM), será constituído pelos Oficiais possuidores do Curso de Formação de Oficiais Bombeiros Militares. Art O Quadro de Oficiais de Saúde BM (QOSBM) será constituído pelos Oficiais que, mediante concurso, ingressarem na Corporação, diplomados em Medicina Odontologia e Farmácia, por escola oficial ou reconhecida oficialmente. Art O Quadro de Oficiais Complementar BM (QOCBM) será constituído pelos Oficiais que, mediante concurso, ingressarem na Corporação, com qualificação de nível superior em Arquitetura, Administração de Empresas, Direito, Bacharel em Ciência da Computação, Comunicação Social, Ciências Contábeis, Educação Física, Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica, Engenharia Química, Nutrição e Psicologia, por escola oficial ou reconhecida oficialmente. Art Os Quadros de Oficiais de Administração BM (QOABM) e de Oficiais de Especialistas BM (QOEBM) serão constituídos pelos oficiais oriundos da situação de praças, mediante curso de habilitação. Art O Quadro de Oficiais Capelães (QOCABM) será constituído pelos Oficiais que, mediante concurso, ingressarem na Corporação, com habilitação em curso específico, ministrado em instituição de ensino superior ou entidade religiosa competente, de acordo com a Legislação da Educação Nacional. 1º - Além de preencher os requisitos legais, o candidato a capelão deverá ser apresentado pela autoridade religiosa de seu credo e, nos atos de admissão, será respeitado o princípio da proporcionalidade entre os Bombeiros Militares que declararem professá-lo. 2º - O Concurso Público para Capelão BM será específico para cada credo que tenha alcançado o quociente religioso, o qual é obtido dividindo-se o efetivo geral da Corporação pelo número de vagas fixadas em lei. Art As Praças Bombeiros Militares serão grupados em Qualificação Bombeiro Militar Geral Combatente (QBMG-O) e Qualificação Bombeiro Militar Geral Especialista (QBMG-1). 1º - A diversificação das qualificações previstas neste artigo será mínima indispensável, de modo a possibilitar uma ampla utilização das praças nelas incluídas. 2º - O Governo do Estado do Pará baixará, em Decreto, as normas para a Qualificação de Bombeiro Militar das Praças, mediante proposta do Comandante Geral da Corporação. Art O Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Pará, na forma da legislação em vigor, poderá contratar pessoal civil para prestar serviço à Corporação, tanto de natureza técnica ou especializada, como de caráter geral. III - DO EF ETIVO Art O Efetivo do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Pará será fixado em lei específica - Lei de Fixação do Efetivo do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Pará, mediante proposta do Governador do Estado do Pará à Assembléia Legislativa, e observada a Legislação Federal. Art Respeitado o efetivo fixado na Lei de Fixação do Efetivo, cabe ao Governador do Estado aprovar, mediante Decreto, o Quadro de Organização (QO), elaborado pelo Cmt Geral da Corporação. Título IV DISPOSIÇÕES GERAIS TRANSITÓRIAS E FINAIS Capítulo I ÓRGÃOS DE DIREÇÃO, APOIO E EXECUÇÃO - ALTERAÇÕES Art Fica o Poder Executivo autorizar a promover, através de Decreto, a criação, transformação, extinção, denominação, localização e a estruturação dos órgãos de direção, dos órgãos de apoio e dos órgãos de execução do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Pará, de acordo com a Organização Básica prevista nesta lei de fixação de efetivo, por proposta do Comandante Geral da Corporação.

121 Seção II PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIO Art Compete ao Governador do Estado do Pará baixar normas, regularmente e mediante referentes à prevenção contra incêndio e pânico em projetos, prédios e estabelecimentos diversos, exigindo o emprego de materiais específicos e disposições gerais que evitem ou dificultem a propagação do fogo e facilitem o combate por ocasião dos incêndios. 1º - O Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar é o Assessor do Governador do Estado, para assuntos do que trata o presente artigo. 2º - Competirá, exc lusivamente, ao Corpo de Bombeiros Militar fiscalizar, emitir normas, laudos de exigências e aprovação de medidas preventivas contra incêndio e pânico em todo o Estado do Pará, com base na legislação específica. Art A rede de abastecimento d água do Estado fica à disposição do Corpo de Bombeiros Militar para os serviços de extinção de incêndios e os hidrantes somente poderão ser utilizados pela Corporação e pela concessionária dos serviços de abastecimento de água e tratamento de esgoto da localidade. Parágrafo único - Quando houver necessidade poderão ser utilizados, além dos hidrantes de incêndios, quaisquer outras fontes disponíveis ou depósitos de água, públicos e particulares. Capítulo II DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS Art A organização básica prevista nesta lei deverá ser efetivada progressivamente, na dependência da disponibilidade de instalações, de material e de pessoal, por Ato do Governador do Estado, mediante proposta do Comandante Geral da Corporação. Art Como decorrência do desenvolvimento da Corporação, fica autorizado o Poder Executivo, por Ato do Governador do Estado, a criar, mediante proposta do Comandante Geral, as seguintes Diretorias. I - Diretoria de Pessoal (DP); II - Diretoria de Saúde (DS). Capítulo III DISPOSIÇÕES FINAIS Seção Única REGULAMENTAÇÃO COMPLENTAR Art Em complementação à presente Lei, disporá a Corporação da seguinte regulamentação: I - Regulamento de Administração (RA); II - Regulamento Interno e dos Serviços Gerais (RISG); III - Regulamento Disciplinar do Corpo de Bombeiros (RDCBM) IV - Regulamento do Estado Maior Geral (REMG); V - Regulamento de Uniformes Bombeiro Militar (RUBM); VI - Regulamento da Secretaria de Comissão de Promoções (RSCP); VII - Regulamento de Promoções de Graduados (RPG); VIII - Regulamento da Diretoria de Pessoal (RDP); IX - Regulamento da Diretoria de Ensino e Instrução (RDEI); X - Regulamento da Diretoria de Finanças (RDF); XI - Regulamento de Diretoria de Apoio Logístico (RDAL); XII - Regulamento da Diretoria de Serviços Técnicos (RDST); XIII - Regulamento de Incorporação e Promoção de Tempo de Serviço (RIPTS); XIV - Regulamento da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (RCEDEC); XV - Regulamento do Quadro de Oficiais Complementares (RQOC); XVI - Regulamento do Quadro de Oficiais de Administração (RQOA); XVII - Regulamento do Quadro de Oficiais Especialistas (RQOE); XVIII - Regulamento do Quadro de Oficiais de Saúde (RQOS). Parágrafo único - Além dos regulamentos a que se refere o presente artigo, e em complementação à Lei de Promoção de Oficiais (LPO), disporá a Corporação do Regulamento da Lei de Promoção de Oficiais (RLPO). Art Fica o Poder Executivo autorizar a baixar os atos necessários à regulamentação desta Lei, no prazo de 120 (cento e vinte) dias, após a sua publicação. Art Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogados os dispositivos em contrário. PALÁCIO DO GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ, 15 de dezembro de 1992.

122 LEI nº 6.005, de 23 de DEZEMBRO de Altera a Lei nº de 10 de dezembro de 1992, que dispõe sobre o efetivo do Corpo de Bombeiros do Estado do Pará e dá outras providências. A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte Lei. Art. 1º - Os incisos do Art. 2º da Lei nº de 10 de dezembro de 1992, passam a vigorá com a seguinte redação: Art. 2º... I QUADRO DE OFICIAIS COMBATENTES BOMBEIROS MILITARES: (QOBM)? Coronel... 06? Tenente Coronel... 15? Major... 25? Capitão... 32? Primeiro-Tenente... 44? Segundo-Tenente = 172 II QUADRO DE OFICIAIS COMPLEMENTAR BOMBEIROS MILITARES: (QOCBM)? Tenente Coronel... 01? Major... 06? Capitão... 10? Primeiro-Tenente = 27 III QUADRO DE OFICIAIS DE SAÚDE BOMBEIROS MILITARES: (QOSBM) a) Quadro de Oficiais BM Médico (QOSBM/Méd)? Tenente Coronel... 01? Major... 03? Capitão... 05? Primeiro-Tenente = 14 b) Quadro de Oficiais BM Dentista (QOSBM/Den)? Tenente Coronel... 01? Major... 03? Capitão... 05? Primeiro-Tenente = 14 VI QUADRO DE OFICIAIS DE ADMINISTRAÇÃO BOMBEIROS MILITARES: (QOABM)? Capitão... 01? Primeiro-Tenente... 03? Segundo-Tenente = 10 V QUADRO DE OFICIAIS ESPECIALISTA BOMBEIROS MILITARES: (QOBM) a) Quadro de Oficiais BM Músico (QOSBM/Mus) Capitão... 01? Primeiro-Tenente... 02? Segundo-Tenente = 05

123 VI QUADRO DE OFICIAIS CAPELÃES BOMBEIROS MILITARES: (QOCABM)? Capitão... 02? Primeiro-Tenente = 04 Subtotal VII PRAÇAS BOMBEIROS MILITARES: (PRAÇAS BM) a) Qualificação Bombeiro Militar Geral Combatente (QBMG-0) Praças Combatentes QBMP-0)? Subtenente... 40? Primeiro-Sargento... 60? Segundo-Sargento ? Terceiro-Sargento ? Cabo ? Soldado = b) Qualificação Bombeiro Militar Geral Especialista (QBMG-1) 1. Praças Condutores e Operadores de Viaturas (QBMP-1)? Subtenente... 15? Primeiro-Sargento... 25? Segundo-Sargento... 40? Terceiro-Sargento = Praças Músicos (QBMP-2)? Subtenente... 03? Primeiro-Sargento... 09? Segundo-Sargento... 20? Terceiro-Sargento = Praças Auxiliares de Saúde (QBMP-3)? Subtenente... 02? Primeiro-Sargento... 07? Segundo-Sargento... 10? Terceiro-Sargento... 20? Cabo = 79 Subtotal Total Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 3º Revogam se as disposições em contrário. PALÁCIO DO GOVERNO, 23 DE DEZEMBRO DE ALMIR GABRIEL Governador

124 ? ESTATUTO DOS POLICIAIS MILITARES DA PMPA LEI Nº DE 12 DE JULHO DE 1999 Altera o artigo 105 da Lei Estadual nº de 31 de julho de 1985, que dispõe sobre a convocação de policiais militares da reserva remunerada para a realização de tarefas por prazo certo, e dá outras providências. A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ, estatui e eu sanciono a seguinte Lei. Art. 1º - O Art. 105 da Lei Estadual nº 5.251, passa a vigorar com a seguinte redação: Art. 105 O policial militar da reserva remunerada poderá ser convocado para o serviço ativo por ato do Governador do Estado para compor Conselho de Justificação, para ser encarregado de Inquérito Policial Militar ou incumbido de outros procedimentos administrativos, na falta de oficial da ativa em situação hierárquica compatível com a do oficial envolvido, bem como para a realização de tarefas, por prazo certo, hipótese essa que também permitirá a convocação de praças da reserva remunerada. 1º - O policial militar convocado nos termos deste artigo terá os direitos e deveres dos da ativa de igual situação hierárquica, exceto quanto à promoção que não concorrerá, e contará como acréscimo esse tempo de serviço. 2º - A convocação poderá ser efetuada nos seguintes casos, sem prejuízo do disposto no caput deste artigo. I Oficiais: a) comissões de estudos ou grupos de trabalhos, em atividades de planejamento administrativo ou setorial; b) assessoramento ou acompanhamento de atividades especializadas ou peculiares, de caráter temporário, e que escapem às atribuições normais e específicas dos órgãos de direção da Polícia Militar do Pará. c) exercício do planejamento e comando das ações operacionais a serem desenvolvidas pelo policial militar convocado; II Praças: a) para constituírem o suporte necessário ao desempenho das tarefas tratadas no inciso anterior. b) Para integrarem a segurança patrimonial e/ou policiamento interno em órgão da administração pública. 3º - A convocação especificada no parágrafo anterior será efetivada: I com ônus para o Estado, nos casos previstos no inciso I, alíneas a e b, e inciso II, alínea a. II mediante convênio, nos casos previstos no inciso I, alínea c, e inciso II, alínea b. 4º - A convocação somente poderá ser efetuada mediante aceitação voluntária do policial militar. 5º - A convocação para a realização de tarefas, por prazo certo, será feita em períodos que não excedam a 03 (três) anos e: I havendo conveniência para a Corporação, poderá ser renovada apenas uma vez, respeitado o prazo estabelecido neste parágrafo; II se concluída a tarefa antes do prazo previsto no ato de convocação, o policial militar será dispensado ou, ser-lhe-á atribuído outro encargo do interesse da Corporação, respeitado o prazo estabelecido neste parágrafo. 6º - O policial militar da reserva remunerada convocado nos termos deste artigo não sofrerá alteração de sua situação jurídica e, durante a convocação, fará jus a: I uniformes e equipamentos, nos casos do 2º, inciso I, alínea c e inciso II, alínea b, II alimentação, III diárias, ajudas de custo e transporte, quando em deslocamento, face à realização de tarefas fora da sede. 7º - O uniforme e o equipamento serão os de uso regulamentar, fornecidos pelo órgão superior da Corporação. 8º - A alimentação será proporcionada nas mesmas condições da que é fornecida ao pessoal ativo no desempenho da atividade do designado.

125 9º - As diárias, ajuda de custo e o transporte serão proporcionados nas condições e valores estabelecidos na legislação de remuneração para a situação hierárquica alcançada em atividade. 10º - Os policiais militares convocados nos termos deste artigo ficam sujeitos: I ao cumprimento das normas disciplinares em vigor na Corporação, nos mesmos moldes do serviço ativo; II às normas administrativas e de serviço em vigor nos órgãos onde tiverem atuação. 11 Os policiais militares convocados nos termos da presente disposição poderão ser dispensados: I a pedido; II ex-offício. a) por conclusão do prazo de convocação; b) por terem cessado os motivos da convocação; c) por interesse ou conveniência da Administração, a qualquer tempo; d) por ter sido julgado fisicamente incapaz para o desempenho do ato ou tarefa para o qual foi convocado, em inspeção de saúde realizada por Junta Médica da Corporação, a qualquer tempo. 12 A convocação de policiais militares da reserva remunerada será proposta pelo Comandante Geral da Polícia Militar ao Chefe do Poder Executivo, de forma justificada e instruída com prova de aprovação de inspeção de saúde do órgão competente da Corporação, que aquiescendo a mesma expedirá o ato pertinente. 13 Será assegurado o direito à pensão especial, prevista no art. 77 desta Lei, aos dependentes do policial militar da reserva remunerada que, no exercício das tarefas previstas no presente artigo, para as quais tenha sido convocado, venha a falecer em consequência dos fatos ali previstos. Art. 2º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. PALÁCIO DO GOVERNO, 12 de julho de ALMIR GABRIEL Governador do Estado? Transc. do Diário Oficial do Estado n.º , de 14 de julho de *Alterada conforme a Lei Complementar nº 033, de , com as alterações introduzidas pelas Leis nº 6049, de e 6.230, de

126 LEI N DE 31 DE JULHO DE 1985 Dispõe sobre a convocação de policiais militares da Reserva Remunerada para a realização de tarefas por prazo certo e dá outras providências. A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ES TADO DO PARÁ estatui e eu sanciono a seguinte Lei: ESTATUTO DOS POLICIAIS MILITARES DA POLÍCIA MILITAR DO PARÁ T Í T U L O - I GENERALIDADES CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º - O presente Estatuto regula a situação, obrigações, deveres, direitos e prerrogativas dos Policiais Militares do Pará. Art. 2º - A Polícia Militar do Pará, instituída para a manutenção da ordem pública e segurança interna do Estado, considerada Força Auxiliar Reserva do Exército e Instituição permanente, organizada com base na hierarquia e disciplina. Parágrafo - Único - A Polícia Militar vincula-se operacionalmente à Secretaria de Estado de Segurança Pública e subordina-se administrativamente ao Governador do Estado. Art. 3º - Os integrantes da Polícia Militar, em razão da destinação constitucional da Corporação e em decorrência das Leis vigentes, constituem uma categoria especial de servidores públicos estaduais, sendo denominados Policiais Militares. 1º - Os Policiais Militares encontram-se em uma das seguintes situações: I Na Ativa: a) Os Policiais Militares de carreira; b) Os incluídos na Polícia Militar, voluntariamente, durante os prazos que se obrigam a servir; c) Os componentes da reserva remunerada da Polícia Militar, quando convocados para o serviço ativo; d) Os alunos de Órgão de formação de Policiais Militares da ativa; II - Na Inatividade: a) Na reserva remunerada, quando pertencem à Reserva da Corporação e percebem remuneração do Estado, estando sujeitos, ainda, à prestação de serviços na ativa, mediante convocação; b) Os reformados, quando, tendo passado por uma das situações anteriores, estiverem dispensados definitivamente da prestação de serviço na ativa, continuando, entretanto, a perceber remuneração do Estado. 2º - Os Policiais Militares de carreira são os que no desempenho voluntário e permanente do serviço Policial Militar, têm vitaliciedade assegurada ou presumida. Art. 4º - O serviço Policial Militar consiste no exercício de atividades inerentes à Polícia Militar e compreende todos os encargos previstos na legislação específica, relacionados com a manutenção da ordem pública e a segurança interna no Estado do Pará. Art. 5º - A carreira Policial Militar é caracterizada pela atividade continuada e inteiramente devotada às finalidades precípuas da Polícia Militar, denominada atividade Policial Militar. 1º - A carreira de Policial Militar é privativa do pessoal da ativa. Inicia-se com o ingresso na Polícia Militar e obedece a seqüência de graus hierárquicos. 2º - É privativa de brasileiros nato a carreira de Oficial da Polícia Militar. Art. 6º - Os Policiais Militares da reserva remunerada poderão, mediante aceitação voluntária, ser designados para o serviço ativo, em caráter transitório, por proposta do Comandante Geral e ato do Governador do Estado. Art. 7º - São equivalentes às expressões "na ativa'', "da ativa'', "em serviço ativo'', "em serviço na ativa'', "em serviço'', "em atividade'' e "em atividade Policial Militar'', conferidas aos Policiais Militares no desempenho de cargo, comissão, encargos, incumbência ou missão, serviço ou atividade Policial Militar ou considerada de natureza Policial Militar, nas Organizações Policiais Militares da Polícia Militar, bem como em outros Órgãos do Governo do Estado ou da União, quando previstos em Lei ou Regulamento.

127 Art. 8º - A condição jurídica dos Policiais Militares da Polícia Militar do Estado do Pará é definida pelos dispositivos constitucionais que lhes forem aplicáveis, por este Estatuto, pelas Leis e pelos Regulamentos que lhes outorgam direitos e prerrogativas e lhes impõem deveres e obrigações. Art. 9º - O disposto neste Estatuto aplica-se, no que couber, aos Policiais Militares reformados e aos da reserva remunerada. CAPÍTULO II DO INGRESSO NA POLÍCIA MILITAR Art O ingresso na Polícia Militar é facultado a todos os brasileiros, sem distinção de raça ou de crença religiosa, mediante inclusão, matrícula ou nomeação, observadas as condições prescritas neste Estatuto, em Leis e nos Regulamentos da Corporação. Art Para a matrícula nos Estabelecimentos de Ensino Policial Militar destinado à formação de oficiais e praças, além das condições relativas à nacionalidade, idade, aptidão intelectual, capacidade física e idoneidade moral, é necessário que o candidato não exerça ou não tenha exercido atividades prejudiciais ou perigosas à Segurança Nacional. Parágrafo - Único: O disposto neste artigo e no anterior aplica-se aos candidatos ao ingresso nos Quadros de oficiais em que é exigido o Diploma de Estabelecimento de Ensino Superior reconhecido pelo Governo Federal. Art A inclusão nos Quadros da Polícia Militar obedecerá ao voluntariado, de acordo com este Estatuto e Regulamentos da Corporação, respeitadas as prescrições da Lei do Serviço Militar e seu Regulamento. Parágrafo - Único: É vedada a reinclusão, salvo quando para dar cumprimento à decisão judicial e nos casos de deserção, extravio e desaparecimento. CAPÍTULO III DA HIERARQUIA POLICIAL MILITAR E DA DISCIPLINA Art A hierarquia e a disciplina são as bases institucionais da Polícia Militar, crescendo a autoridade e responsabilidade com a elevação do grau hierárquico. 1º - A hierarquia Policial Militar é a ordenação da autoridade, em níveis diferentes, dentro da estrutura da Polícia Militar, por postos ou graduações. Dentro de um mesmo posto ou graduação, a ordenação faz-se pela antigüidade nestes, sendo o respeito à hierarquia consubstanciado no espírito de acatamento à seqüência da autoridade. 2º - Disciplina é a rigorosa observância e acatamento integral da legislação que fundamenta o organismo Policial Militar e coordena seu funcionamento regular e harmônico, traduzindo-se pelo perfeito cumprimento do dever por parte de todos e de cada um dos componentes desse organismo. 3º - A disciplina e o respeito à hierarquia devem ser mantidos em todas as circunstâncias pelos Policiais Militares em atividade ou na inatividade. Art Círculos hierárquicos são âmbitos de convivência entre os Policiais Militares da mesma categoria e têm a finalidade de desenvolver o espírito de camaradagem, em ambiente de estima e confiança sem prejuízo do respeito mútuo. Art Os círculos hierárquicos e a escala hierárquica na Polícia Militar são os fixados nos Parágrafos e quadro seguintes: 1º - Posto é o grau hierárquico do Oficial, conferido por ato do Governador do Estado e confirmado em Carta Patente. 2º - Graduação é o grau hierárquico da Praça, conferido pelo Comandante Geral da Polícia Militar. 3º - Os Aspirantes a Oficial PM e Alunos da Escola de Formação de Policial Militar são denominados praças especiais; 4º - Os graus hierárquicos inicial e final dos diversos quadros de Oficiais e Praças, são fixados separadamente, para cada caso, em Lei de Organização Básica da Corporação. 5º - Sempre que o Policial Militar da reserva remunerada ou reformado, fizer uso do posto ou graduação, deverá fazê-los com as abreviaturas respectivas de sua situação.

128 CÍRCULO E ESCALA HIERÁRQUICA NA POLÍCIA MILITAR H I E R A R Q U I Z A Ç Ã O CÍRCULO DE OFICIAIS SUPERIORES CÍRCULO DE OFICIAIS INTERMEDIÁRIOS CIRCULO DE OFICIAIS SUBALTERNOS POSTOS E GRADUAÇÕES Coronel PM/BM Tenente Coronel PM/BM Major PM/BM Capitão PM/BM 1º Tenente PM/BM 2º Tenente PM/BM P R A Ç A S E S P E C I A I S FREQÜENTAM O CÍRCULO DE OFICIAIS Aspirante - a - Oficial PM/BM SUBALTERNOS EXCEPCIONALMENTE OU EM REUNIÕES SOCIAIS, Aluno Oficial PM/BM TEM ACESSO AO CÍRCULO DE OFICIAIS. EXCEPCIONALMENTE OU EM REUNIÕES SOCIAIS, Aluno do CFS PM/BM TEM ACESSO AO CÍRCULO DE SUBTENENTES E SARGENTOS CÍRCULO DE SUBTENENTES E SARGENTOS CÍRCULO DE CABOS E SOLDADOS P R A Ç A S Subtenente PM/BM 1º Sargento PM/BM 2º Sargento PM/BM 3º Sargento PM/BM Cabo PM/BM Soldado PM/BM 1ª Classe Soldado PM/BM 2ª Classe Soldado PM/BM 3ª Classe Soldado PM/BM Classe Simples Art A precedência entre os Policiais Militares da ativa do mesmo grau hierárquico, é assegurada pela antigüidade no Posto ou Graduação, salvo nos casos de precedência funcional estabelecida em Lei ou Regulamento. 1º - A antigüidade em cada Posto ou Graduação é contada a partir da data da assinatura do ato da respectiva promoção, nomeação, declaração ou inclusão, salvo quando estiver taxativamente fixada outra data. 2º - No caso de ser igual a antigüidade, referida no Parágrafo anterior, é ela estabelecida: a) Entre os Policiais Militares do mesmo Quadro, pela posição nas respectivas escalas numéricas ou registros existentes na Corporação. b) Nos demais casos, pela antigüidade no Posto ou na Graduação anterior, se, ainda assim, subsistir a igualdade de antigüidade, recorrer-se-á, sucessivamente, aos graus hierárquicos anteriores à data de praça e a data de nascimento para definir a precedência e neste último caso, o de mais idade será considerado o mais antigo. c) Entre os alunos de um mesmo Órgão de Formação de Policiais Militares, de acordo com o Regulamento do respectivo órgão, se não estiverem especificamente enquadrada nas letras a e b. d) Na existência de mais de uma data de praça, prevalece a antigüidade do Policial Militar, referente a última data de praça na Corporação, se não estiver, especificamente enquadrada nas letras a, b e c. 3º - Em igualdade de Posto ou Graduação, os Policiais Militares em atividade, têm precedência sobre os da inatividade. 4º - Em igualdade de Posto ou Graduação, a precedência entre os Policiais Militares de carreira na ativa e os da reserva remunerada, quando estiverem convocados, é definida pelo tempo de efetivo serviço no posto ou graduação. 5º - Nos casos de nomeação coletiva, a hierarquia será definida em conseqüência dos resultados de concursos a que forem submetidos os candidatos à Polícia Militar. Art A precedência entre as Praças Especiais e as demais Praças é assim regulada:

129 I - Os Aspirantes a Oficial PM/BM são hierarquicamente superiores as demais Praças e freqüentam o Círculo de Oficiais Subalternos. II - Os alunos da Escola de Formação de Oficiais são hierarquicamente superiores aos Subtenentes PM/BM. III - Os Cabos PM/BM tem precedência sobre os alunos do Curso de Formação de Sargentos, que a eles são equiparados, respeitada a antigüidade relativa. Art Na Polícia Militar será organizado o registro de todos os oficiais e graduados, em atividade, cujos resumos constarão dos Almanaques da Corporação. 1º - Os Almanaques, um para Oficiais e Aspirantes a Oficial e outro para Subtenentes e Sargentos da Polícia Militar do Pará, conterão respectivamente, a relação nominal de todos aqueles Oficiais e Praças em atividade, distribuídos por seus Quadros, de acordo com seus Postos, Graduações e Antigüidades. 2º - A Polícia Militar manterá um registro de todos os dados referentes ao pessoal da ativa e da reserva remunerada, dentro das respectivas escalas numéricas, segundo instruções baixadas pelo Comando Geral. Art Os Alunos Oficial PM/BM, por conclusão de curso, serão declarados Aspirantes a Oficial PM/BM por ato do Comandante Geral, na forma especificada em Regulamento. Art O ingresso no Quadro de Oficiais será por promoção do Aspirante a Oficial PM/BM para o Quadro de Oficiais Combatente e, mediante concurso entre diplomados por Faculdades reconhecidas pelo Governo Federal, para os Quadros que exijam este requisito. 1º - O ingresso no Quadro de Oficiais especialistas e de administração será regulado por legislação específica. demais. 2º - Em caso de igualdade de posto os oficiais que possuírem o Curso de Formação de Oficiais terão precedência sobre os 3º - Excetuados os Oficiais do Quadro Técnico, no exercício do cargo privativo de sua especialidade, e respeitadas as restrições do artigo 16, os demais oficiais não poderão exercer Comando, Chefia ou Direção sobre os Oficiais possuidores de Curso de Formação de Oficiais. CAPÍTULO IV DO CARGO E DA FUNÇÃO POLICIAL MILITAR Art Cargo Policial Militar é um conjunto de deveres e responsabilidade inerentes ao Policial Militar em serviço ativo. 1º - O cargo Policial Militar a que se refere este artigo é o que se encontra especificado nos Quadros de Organização ou previsto, caracterizado ou definido como tal em outras disposições legais. 2º - As atribuições e obrigações inerentes ao cargo Policial Militar, devem ser compatíveis com o correspondente grau hierárquico e, no caso do Policial Militar, às restrições fisiológicas próprias, tudo definido em legislação ou regulamentação específica. Art Os cargos Policiais Militares são providos com pessoal que satisfaça aos requisitos de grau hierárquico e de qualificação exigidos para o seu desempenho. Parágrafo - Único: O provimento do cargo Policial Militar se faz por ato de nomeação, de designação ou determinação expressa da autoridade competente. Art O cargo de Policial Militar é considerado vago a partir de sua criação ou desde o momento em que o Policial Militar é exonerado, dispensado ou que tenha recebido determinação expressa da autoridade competente, o deixe e até que outro Policial Militar tome posse, de acordo com a norma de provimento prevista no parágrafo único do artigo 22. Parágrafo - Único: Consideram-se também vagos os cargos Policiais Militares cujos ocupantes tenham; a) falecido; b) Sido considerados extraviados; c) Sido considerados desertores. Art Função Policial Militar é o exercício das atribuições inerentes aos cargos Policial, exercido por oficiais e praças da Polícia Militar, com a finalidade de preservar, manter e estabelecer a ordem pública e segurança interna, através das várias ações policiais ou militares, em todo o território do Estado.

130 Art Dentro de uma mesma Organização Policial Militar, a seqüência de substituições para assumir cargos ou responder por funções, bem como as normas, atribuições e responsabilidade relativas, são estabelecidas na legislação específica, respeitadas a precedência e a qualificação exigidas para o cargo ou para o exercício da função. Art O Policial Militar, ocupante do cargo provido em caráter efetivo ou interino, de acordo com o parágrafo único do artigo 22, faz jus aos direitos correspondentes ao cargo, conforme previsto em Lei. Art As atribuições que, pela generalidade, peculiaridade, duração, vulto ou natureza, não são catalogadas como posições tituladas em Quadros de Organização ou outros dispositivos legais são cumpridas como encargo, comissão, incumbência, ou atividade Policial Militar, ou de natureza Policial Militar. Parágrafo - Único: Aplica-se, no que couber, a encargos, incumbência, comissão, serviço ou atividade Policial Militar, ou de natureza Policial Militar, o disposto neste capítulo para o cargo Policial Militar. Art A qualquer hora do dia ou da noite, na sede da Unidade ou onde o serviço o exigir, o Policial Militar deve estar pronto para cumprir a missão que lhe for confiada pelos seus superiores hierárquicos ou imposta pelas Leis e Regulamentos. T Í T U L O II DAS OBRIGAÇÕES E DOS DEVERES POLICIAIS MILITARES CAPÍTULO I DAS OBRIGAÇÕES POLICIAIS MILITARES SEÇÃO I DO VALOR POLICIAL MILITAR Art São manifestações essenciais do valor Policial Militar: I - O sentimento de servir à comunidade estadual, traduzido pela vontade inabalável de cumprir o dever Policial Militar e pelo integral devotamento à manutenção da ordem pública, mesmo com o risco da própria vida; II - O civismo e o culto das tradições históricas; III - A fé na missão elevada da Polícia Militar; IV - O espírito de corpo, orgulho do Policial Militar pela Organização onde serve; V - O amor à profissão Policial Militar e o entusiasmo com que é exercida; VI - O aprimoramento técnico profissional. SEÇÃO II DA ÉTICA POLICIAL MILITAR Art O sentimento do dever, o pundonor Policial Militar e o decoro da classe impõem, a cada um dos integrantes da Polícia Militar, conduta moral e profissional irrepreensíveis, com observância dos seguintes preceitos da ética Policial Militar. I - Amar a verdade e a responsabilidade com fundamentos da dignidade pessoal; II - Exercer, com autoridade, eficiência e probidade as funções que lhe couberem em decorrência do cargo; III - Respeitar a dignidade da pessoa humana; IV - Acatar às autoridades civis; V - Cumprir e fazer cumprir as Leis, os Regulamentos, as instruções e as ordens das autoridade competentes; VI - Ser justo e imparcial nos julgamentos dos atos e na apreciação do mérito dos subordinados; VII - Zelar pelo preparo moral, intelectual e físico, próprio e dos subordinados, tendo em vista o cumprimento da missão comum; VIII - Praticar a camaradagem e desenvolver, permanentemente, o espírito de cooperação. IX - Empregar todas as suas energias em benefício do serviço; X - Ser discreto em suas atitudes, maneiras e em sua linguagem escrita e falada; XI - Abster-se de tratar, fora do âmbito apropriado, de matéria sigilosa de qualquer natureza; XII - Cumprir seus deveres de cidadão; XIII - Proceder de maneira ilibada na vida pública e na particular; XIV - Observar as normas da boa educação; XV - Garantir assistência moral e material ao seu lar e conduzir-se como chefe de família modelar; XVI - Conduzir-se, mesmo fora do serviço ou na inatividade, de modo a que não sejam prejudicados os princípios da disciplina, do respeito e do decoro Policial Militar; XVII - Abster-se de fazer uso do posto ou graduação para obter facilidades pessoais de qualquer natureza ou para encaminhar negócios particulares ou de terceiros; XVIII - Abster-se o Policial Militar, na inatividade, do uso das designações hierárquicas quando: a) Em atividade político partidária; b) Em atividades comerciais ou industriais; c) Para discutir ou provocar discussões pela imprensa a respeito de assuntos políticos ou Policiais Militares, excetuando-se os de natureza exclusivamente técnica, se devidamente autorizado; d) No exercício de cargo ou de função de natureza civil mesmo que seja da administração pública;

131 XIX - Zelar pelo bom nome da Polícia Militar e de cada um de seus integrantes, obedecendo e fazendo obedecer aos preceitos da ética Policial Militar. Art Ao Policial Militar da ativa é vedado comerciar ou tomar parte na administração ou gerência de sociedade ou dela ser sócio ou participar, exceto como acionista ou quotista em sociedade anônima ou por quotas de responsabilidade limitada. 1º - Os Policiais Militares da reserva remunerada, quando convocados, ficam proibidos de tratar, nas Organizações Policiais Militares e nas repartições públicas civis, de interesse de organizações ou empresas privadas de qualquer natureza. 2º - Os Policiais Militares da ativa, podem exercer, diretamente, a gestão de seus bens, desde que não infrinjam o dispostos no presente artigo. Art O Comandante Geral da Polícia Militar poderá determinar aos Policiais Militares da ativa que, no interesse da salvaguarda da dignidade dos mesmos, informem sobre a origem e natureza dos seus bens, sempre que houver razões que recomendem tal medida. CAPITULO II DOS DEVERES POLICIAIS -MILITARES SEÇÃO I DA CONCEITUAÇÃO Art Os deveres Policiais Militares emanam de vínculos racionais e morais que ligam o Policial Militar a sua Corporação e ao serviço que a mesma presta à comunidade, e compreendem: I - A dedicação integral ao serviço Policial Militar e a fidelidade à instituição a que pertencem, mesmo com o sacrifício da própria vida; II - O culto aos símbolos nacionais; III - A probidade e a lealdade em todas as circunstâncias; IV - A disciplina e o respeito à hierarquia; V - O rigoroso cumprimento das obrigações e ordens; VI - A obrigação de tratar o subordinado dignamente e com urbanidade; VII - O trato urbano, cordial e educado para com os cidadãos; VIII - A manutenção da ordem pública; IX - A segurança da comunidade. SEÇÃO II DO COMPROMISSO POLICIAL-MILITAR Art Todo cidadão, após ingressar na Polícia Militar, mediante inclusão, matrícula ou nomeação, prestará compromisso de honra, no qual afirmará a sua aceitação consciente das obrigações e dos deveres policiais militares e manifestará a sua firme disposição de bem cumpri-los. Art O compromisso a que se refere o artigo anterior, terá caráter solene e será prestado na presença de tropa, tão logo o Policial Militar tenha adquirido o grau de instrução compatível com o perfeito entendimento de seus deveres como integrante da Polícia Militar, conforme os seguintes dizeres: "Ao ingressar na Polícia Militar do Pará, prometo regular minha conduta pelos preceitos da moral, cumprir rigorosamente as ordens das autoridades a que estiver subordinado e dedicar-me, inteiramente ao serviço Policial Militar, à manutenção da ordem pública e à segurança da comunidade, mesmo com o sacrifício da própria vida''. Parágrafo - Único - O compromisso do Aspirante a Oficial PM/BM é prestado na solenidade de declaração de Aspirante a Oficial, de acordo com o cerimonial previsto no Regulamento do Estabelecimento de Ensino, e terá os seguintes dizeres: "Perante a Bandeira do Brasil e pela minha honra, prometo cumprir os deveres de Oficial da Polícia Militar do Pará e dedicar-me inteiramente ao seu serviço''. SEÇÃO III DO COMANDO E DA SUBORDINAÇÃO Art Comando é a soma de autoridade, deveres e responsabilidade que o Policial Militar é investido legalmente, quando conduz homens ou dirige uma Organização Policial Militar. O Comando é vinculado ao grau hierárquico econstitui prerrogativa impessoal, na qual se define e se caracteriza como chefe. Parágrafo - Único: Aplica-se à direção e à chefia de Organização Policial Militar, no que couber, o estabelecido para o Comando. Art A subordinação não afeta, de modo algum, a dignidade pessoal do Policial Militar e decorre, exclusivamente, da estrutura hierarquizada da Polícia Militar.

132 Art O Oficial é preparado, ao longo da carreira, para o exercício do Comando, da chefia e da Direção das Organizações Policiais Militares. Art Os Subtenentes e Sargentos auxiliam ou complementam as atividades dos Oficiais, quer no adestramento e emprego de meios, quer na instrução e na administração, deverão ser empregados na execução de atividade de policiamento ostensivo fardado. Parágrafo - Único: No exercício das atividades mencionadas, neste artigo e no Comando de elementos subordinados, os Subtenentes e Sargentos deverão impor-se pela lealdade, pelo exemplo e pela capacidade profissional e técnica, incumbindo-lhes assegurar a observância minuciosa e ininterrupta das ordens, das regras do serviço e das normas operativas pelas praças que lhes estiverem diretamente subordinadas e a manutenção da coesão e da moral das mesmas praças em todas as circunstâncias. Art Os Cabos e Soldados são, essencialmente, elementos de execução. Art Às praças especiais cabe a rigorosa observância das prescrições dos Regulamentos do Estabelecimento de Ensino Policial Militar, onde estiverem matriculados, exigindo-se-lhes inteira dedicação ao estudo e ao aprendizado técnico profissional. Art Ao Policial Militar cabe a responsabilidade integral pelas decisões que tomar, pelas ordens que emitir e pelos atos que praticar. CAPÍTULO III DA VIOLAÇÃO DAS OBRIGAÇÕES E DOS DEVERES POLICIAIS MILITARES SEÇÃO I DA CONCEITUAÇÃO Art A violação das obrigações ou dos deveres Policiais Militares constituirá crime, contravenção ou transgressão disciplinar, conforme dispuser a legislação ou regulamentação específica. 1º A violação dos preceitos da ética Policial Militar é tão mais grave quanto mais elevado for o grau hierárquico de quem a cometer. crime. 2º No concurso de crime militar ou contravenção e de transgressão disciplinar, será aplicada somente a pena relativa ao Art A inobservância ou falta de exação no cumprimento dos deveres especificados nas Leis e Regulamentos, acarreta para o Policial Militar, responsabilidade funcional, pecuniária, disciplinar ou penal, consoante a legislação específica em vigor. Parágrafo - Único: A apuração da responsabilidade funcional, pecuniária, disciplinar ou penal poderá concluir pela incompatibilidade do Policial Militar com o cargo ou pela incapacidade do exercício das funções Policiais Militares a ele inerentes. Art O Policial Militar que, por atuação, se tornar incompatível com o cargo ou demonstrar incapacidade no exercício de funções Policiais Militares a ele inerentes, será afastado do cargo. 1º - São competentes para determinar o imediato afastamento do cargo ou impedimento do exercício da função. a) O Governador do Estado; b) O Comandante Geral da Polícia Militar; c) Os Comandantes, os Chefes e os Diretores de Organizações Policiais Militares, na conformidade da legislação ou regulamentação específica sobre a matéria. 2º - O Policial Militar afastado do cargo, nas condições mencionadas neste artigo, ficará privado do exercício de qualquer função Policial Militar, até a solução final do processo ou das providências legais que couberem no caso. Art São proibidas quaisquer manifestações coletivas, tanto sobre atos superiores, quanto as de caráter reinvindicatórios ou políticos. SEÇÃO II DOS CRIMES MILITARES Art O Código Penal Militar relaciona e classifica os crimes militares, em tempo de paz e em tempo de guerra, e dispõe sobre a aplicação aos Policiais Militares das penas correspondentes aos crimes por eles cometidos. Art Aplicam-se, no que couber, aos Policiais Militares, as disposições estabelecidas na legislação penal militar. SEÇÃO III DAS TRANSGRESSÕES DISCIPLINARES

133 Art O Regulamento Disciplinar da Polícia Militar especificará e classificará as transgressões e estabelecerá as normas relativas à amplitude e aplicação das penas disciplinares, à classificação do comportamento Policial Militar e à interposição de recursos contra as penas disciplinares. 1º - A pena disciplinar de detenção ou prisão não pode ultrapassar a 30 (trinta) dias. 2º - À praça especial aplicam-se, também, as disposições disciplinares previstas no Regulamento do Estabelecimento de Ensino onde estiver matriculado. SEÇÃO IV DOS CONSELHOS DE JUSTIFICAÇÃO E DE DISCIPLINA Art O Oficial, presumivelmente incapaz de permanecer como Policial Militar da ativa, será, na forma da legislação específica, submetido a Conselho de Justificação. 1º - O Oficial, ao ser submetido a Conselho de Justificação, poderá ser afastado do exercício de suas funções, conforme estabelecido em Lei específica. 2º - Compete ao Tribunal de Justiça do Estado julgar os processos oriundos dos Conselhos de Justificação, na forma estabelecida em Lei específica. 3º - O Conselho de Justificação poderá, também, ser aplicado aos Oficiais reformados ou da reserva remunerada, presumivelmente incapazes de permanecer na situação de inatividade em que se encontram. Art O Aspirante a Oficial PM/BM, bem como as praças com estabilidade assegurada, presumivelmente incapazes de permanecerem como Policiais Militares da ativa serão submetidos a Conselho de Disciplina e afastados das atividades que estiverem exercendo, na forma da legislação específica. 1º - Compete ao Comandante Geral da Polícia Militar julgar os processos oriundos dos Conselhos de Disciplina, convocados no âmbito da Corporação. 2º - O Conselho de Disciplina poderá, também, ser aplicado às praças reformadas e da reserva remunerada, presumivelmente incapazes de permanecer na situação de inatividade em que se encontram. TÍTULO III DOS DIREITOS E DAS PRERROGATIVAS DOS POLICIAIS MILITARES CAPÍTULO I DOS DIREITO SEÇÃO I DA ENUMERAÇÃO Art São direitos dos Policiais Militares: I - A garantia da patente quando Oficial, em toda a sua plenitude, com as vantagens, prerrogativas e deveres a ela inerentes; II - A percepção de remuneração correspondente ao grau hierárquico superior ou melhoria da mesma quando, ao ser transferido para a inatividade, contar mais de 30 (trinta) anos de serviço; III - A remuneração calculada com base no soldo integral do posto ou graduação, quando, não contando 30 (trinta) anos de serviço, for transferido para a reserva remunerada, ex-offício, por ter sido atingido pela compulsória de qualquer natureza. IV - Nas condições ou nas limitações impostas na legislação ou regulamentação específica.; a) A estabilidade, quando praça com 10 (dez) ou mais anos de tempo de efetivo serviço; b) O uso das designações hierárquicas; c) A ocupação de cargos e funções correspondentes ao posto e de atribuições correspondentes à graduação; d) A percepção de remuneração; e) Outros direitos previstos em Leis específicas, que tratam da remuneração dos Policiais Militares; f) A assistência médico hospitalar para si e seus dependentes, assim entendida como conjunto de atividades relacionadas com a conservação ou recuperação da saúde, abrangendo serviços profissionais médicos, farmacêuticos e odontológicos, bem como o fornecimento, a aplicação de meios, os cuidados e demais atos médicos e paramédicos necessários; g) O funeral para si e seus dependentes, constituindo-se no conjunto de medidas tomadas pelo Estado, quando solicitado, desde o óbito até o sepultamento condigno; h) A alimentação, assim entendida como as refeições fornecidas aos Policiais Militares em atividade;

134 i) O fardamento, constituindo-se no conjunto de uniformes, roupa branca e roupa de cama, fornecido ao Policial Militar, na ativa, de graduação inferior a 3º Sargento e, em casos especiais, a outros Policiais Militares. j) A moradia, para o Policial Militar em atividade, compreendendo: *1. Alojamento em Organização Policial Militar; *2. Habitação para si e seus dependentes, em imóvel sob a responsabilidade da Corporação, de acordo com as disponibilidades existentes. l) O transporte, assim entendido como os meios fornecidos ao Policial Militar, para seu deslocamento por interesse do serviço; quando o deslocamento implicar em mudança de sede ou de moradia, compreende também as passagens para seus dependentes e a translação das respectivas bagagens, de residência à residência; m) A constituição de Pensão Policial Militar; n) A promoção; o) As férias, os afastamentos temporários de serviço e as licenças; p) A transferência, a pedido, para a reserva remunerada; q) A demissão e o licenciamento voluntários; r) O porte de arma, quando Oficial em serviço ativo ou na inatividade, salvo aqueles em inatividade por alienação mental ou condenação por crime contra a segurança ou por atividade que desaconselham aquele porte; s) O porte de arma, pelos praças, com as restrições reguladas pelo Comandante Geral. t) Outros direitos previstos em legislação específica; 1º - A percepção de remuneração ou melhoria da mesma de que trata o inciso II, obedecerá ao seguinte: a) O Oficial que contar mais de 30 (trinta) anos de serviço, quando transferido para a inatividade, terá seus proventos calculados sobre o soldo correspondente ao posto imediato, se na Polícia Militar existir posto superior ao seu, mesmo que de outro quadro; se ocupante do último posto da Corporação, o Oficial terá os proventos calculados tomando-se por base o soldo de seu próprio posto acrescido do percentual fixado em legislação específica; b) Os Subtenentes, quando transferidos para a inatividade, terão os proventos calculados sobre o soldo correspondente ao posto de 2º Tenente PM/BM, desde que contem mais de 30 (trinta) anos de serviço; c) As demais praças que contem mais de 30 (trinta) anos de serviço, ao serem transferidos para a inatividade terão os proventos calculados sobre o soldo correspondente à graduação imediatamente superior. 2º - Serão considerados dependentes de Policial Militar: I - A esposa; II - O filho menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido ou interdito; III - A filha solteira, desde que não perceba remuneração; IV - O filho estudante, menor de 24 (vinte e quatro) anos, desde que não perceba remuneração; V - A mãe viúva, desde que não perceba remuneração; VI - O enteado, o filho adotivo e o tutelado, nas mesmas condições dos incisos II, III e IV; VII - A viúva do Policial Militar, enquanto permanecer neste estado, os demais dependentes mencionados nos incisos II, III, IV, V e VI deste parágrafo, desde que vivam sob responsabilidade da viúva; VIII - A ex-esposa com direito à pensão alimentícia estabelecida por sentença transitada em julgado, enquanto não contrair novo matrimônio; IX - O esposo inválido, isto é, impossibilitado total e permanentemente para qualquer trabalho, não podendo prover os meios de subsistência, mediante julgamento proferido por Junta Policial Militar de Saúde da Corporação. 3º - São, ainda, considerados dependentes do Policial Militar, desde que vivam sob sua dependência econômica, sob o mesmo teto, e quando expressamente declarados na Organização Policial Militar competente: a) A filha, a enteada e a tutelada, nas condições de viúvas, separadas judicialmente ou divorciadas, desde que não percebam remuneração; b) A mãe solteira, a madrasta viúva, a sogra viúva ou solteira, bem como separada judicialmente ou divorciada, desde que em qualquer dessas situações não recebam remuneração; c) Os avós e os pais, quando inválidos ou interditos e respectivos cônjuges, estes desde que não recebam remuneração; d) O pai maior de 60 (sessenta) anos e seu respectivo cônjuge, desde que ambos não recebam remuneração; e) O irmão, o cunhado e o sobrinho, quando menores ou inválidos ou interditos, sem outro arrimo; f) A irmã, a cunhada e a sobrinha, solteiras, viúvas, separadas judicialmente ou divorciadas, desde que não recebam remuneração; g) O neto, órfão, menor ou inválido ou interdito; h) A pessoa que viva no mínimo ha 05 (cinco) anos sob a sua exclusiva dependência econômica, comprovada mediante justificação judicial; i) A companheira, desde que viva em sua companhia há mais de 05 (cinco) anos, comprovada por justificação judicial; j) O menor que esteja sob sua guarda, sustento e responsabilidade, mediante autorização judicial; 4º Para efeito do disposto nos parágrafos 2º e 3º deste artigo, não serão considerados como remuneração ou rendimentos não provenientes de trabalho assalariado, ainda que recebidos dos cofres públicos, ou a remuneração que, mesmo resultante de relação de trabalho, não enseje ao dependente do Policial Militar qualquer direito à assistência previdenciária oficial. Art O Policial Militar que se julgar prejudicado ou ofendido por qualquer ato administrativo ou disciplinar de superior hierárquico, poderá recorrer ao interpor pedido de reconsideração, queixa ou representação, segundo a regulamentação especifica da Corporação. 1º - O direito de recorrer na esfera administrativa prescreverá:

135 Acesso; a) Em 15 (quinze) dias corridos, a contar do recebimento da comunicação oficial, quanto a ato de composição de Quadro de b) Nas questões disciplinares, como dispuser o Regulamento Disciplinar da Polícia Militar; c) Em 120 (cento e vinte) dias corridos nos demais casos. 2º - O pedido de reconsideração, a queixa e a representação não podem ser feitos coletivamente. 3º - O Policial Militar só poderá recorrer ao Judiciário, após esgotados todos os recursos administrativos e deverá participar esta providência, antecipadamente, à autoridade a qual estiver subordinado. Art Os Policiais Militares são alistáveis como eleitores, desde que Oficiais, Aspirantes a Oficial, Subtenentes e Sargentos ou alunos do Curso de nível superior para formação de Oficiais. Parágrafo - Único - Os Policiais Militares alistáveis são elegíveis, atendidas as seguintes condições: I - O Policial Militar que tiver menos de 05 (cinco) anos de efetivo serviço, será, ao se candidatar a cargo eletivo, excluído do serviço ativo, mediante demissão ou licenciamento "ex-offício''; II - O Policial Militar em atividade, com 05 (cinco) ou mais anos de efetivo serviço, ao se candidatar a cargo eletivo será afastado, temporariamente, do serviço ativo e agregado, considerado em licença para tratar do interesse particular. Se eleito, será no ato da diplomação, transferido para a reserva remunerada, percebendo a remuneração a que fizer jus em função de seu tempo de serviço. SEÇÃO II DA REMUNERAÇÃO Art A remuneração dos Policiais Militares compreende vencimentos ou proventos, indenização e outros direitos e é devida em bases estabelecidas em Lei específica. 1º - Os Policiais Militares na ativa percebem remuneração, compreendendo: I - Vencimentos, constituídos de soldo e gratificações; II - Indenizações; 2º - Os Policiais Militares na inatividade percebem remuneração, compreendendo: I - Proventos, constituídos de soldo ou quotas de soldo e gratificações incorporáveis; II - Indenizações na inatividade. 3º - Os Policiais Militares receberão o salário família de conformidade com a Lei que o rege. 4º - Os Policiais Militares farão jus, ainda, a outros direitos pecuniários, em casos específicos. Art O auxílio invalidez, atendidas as condições estipuladas na Lei que trata da remuneração dos Policiais Militares, será concedido ao Policial Militar considerado inválido, por junta Policial Militar de Saúde, isto é, impossibilitado total e permanentemente para qualquer trabalho, não podendo prover os meios de subsistência. Art O soldo é irredutível e não está sujeito a penhora, seqüestro ou arresto, exceto nos casos previstos em Lei. Art O valor do soldo é igual para o Policial Militar da ativa, da reserva remunerada ou reformado, de um mesmo grau hierárquico, ressalvado o disposto no inciso II do artigo 52 deste Estatuto. Art É proibido acumular remuneração de inatividade. Parágrafo - Único - O disposto neste artigo não se aplica aos Policiais Militares da reserva remunerada e aos reformados quanto ao exercício de mandato eletivo, quanto a função de magistério ou cargo em comissão, ou quando ao contrato para prestação de serviços técnicos ou especializados. Art Os proventos da inatividade serão revistos sempre que, por motivo de alteração do poder aquisitivo da moeda, se modificarem os vencimentos dos Policiais Militares em serviço ativo. 1º - Ressalvados os casos previstos em Lei, os proventos da inatividade não poderão exceder a remuneração percebida pelo Policial Militar da ativa no posto ou graduação correspondentes aos de seus proventos. 2º - O Policial Militar que, ao passar para a inatividade, contar 35 (trinta e cinco) anos de serviço, terá direito ao soldo e vantagens que percebia no serviço ativo. Art Por ocasião de sua passagem para a inatividade, o Policial Militar terá direito a tantas quotas de soldo quantos forem os anos de serviço, computáveis para a inatividade, até o máximo de 30 (trinta) anos, ressalvado o disposto no inciso III do caput do artigo 52 deste Estatuto.

136 Parágrafo - Único - Para efeito de contagem das quotas a fração de tempo igual ou superior a 180 (cento e oitenta) dias será considerada 01 (um) ano. SEÇÃO III DA PROMOÇÃO Art O acesso na hierarquia Policial Militar é seletivo, gradual e sucessivo e será feito mediante promoções, de conformidade com o disposto na legislação e regulamentação de promoções de Oficiais e Praças, de modo a obter-se um fluxo regular e equilibrado da carreira para os Policiais Militares a que esses dispositivos se referem. 1º - O planejamento da carreira dos Oficiais e das Praças, obedecidas as disposições da legislação e regulamentação a que se refere este artigo, é atribuição do Comando da Polícia Militar. 2º - A promoção é um ato administrativo e tem como finalidade básica a seleção dos Policiais Militares para o exercício de funções pertinentes ao grau hierárquico superior. Art Para promoção ao posto de Major PM/BM é necessário possuir o Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais. Parágrafo - Único - Excetua-se do disposto neste artigo o pessoal do Quadro de Saúde e outros Quadros Técnicos eventualmente existentes. Art As promoções serão efetuadas pelo critério de antigüidade e merecimento, ou ainda, por bravura e "Post- Mortem''. 1º - Em casos extraordinários, poderá haver promoção em ressarcimento de preterição, independentemente de vagas. 2º - A promoção de Policial Militar feita em ressarcimento de preterição será efetuada segundo os critérios de antigüidade ou merecimento, recebendo ele o número que lhe competir na escala hierárquica como se houvesse sido promovido, na época devida, pelo princípio em que ora é feita sua promoção. Art Não haverá promoção de Policial Militar, por ocasião de sua transferência para a reserva remunerada ou reforma. SEÇÃO IV DAS FÉRIAS E DE OUTROS AFASTAMENTOS TEMPORÁRIOS DO SERVIÇO Art Férias são afastamentos totais do serviço anual e obrigatoriamente concedidos aos Policiais Militares para descanso, a partir do último mês do ano a que se referem, e durante todo o ano seguinte. 1º - Compete ao Comandante Geral da Polícia Militar a regulamentação da concessão das férias anuais e de outros afastamentos temporários. 2º - A concessão de férias não é prejudicada pelo gozo anterior de licença para tratamento de saúde, por punição anterior decorrente de transgressão disciplinar, pelo estado de guerra ou para que sejam cumpridos atos de serviços, bem como, não anula o direito àquelas licenças. 3º - Somente em caso de interesse da Segurança Nacional, da manutenção da ordem, de extrema necessidade do serviço ou de transferência para a inatividade, para cumprimento de punição decorrente de transgressão disciplinar de natureza grave e em caso de baixa a hospital, os Policiais Militares terão interrompido ou deixam de gozar, na época prevista, o período de férias a que tiverem direito, registrando-se, então o fato em seus assentamentos. 4º - Na impossibilidade do gozo de férias no ano seguinte ou no caso de sua interrupção pelos motivos previstos, o período de férias não gozado será computado dia a dia pelo dobro, no momento da passagem do Policial Militar para a inatividade e somente para esse fim, ressalvados os casos de transgressão disciplinar. 5º - As férias serão de 30 (trinta) dias para todos os Policiais Militares. Art Os Policiais Militares têm direito, ainda aos seguintes períodos de afastamento total do serviço, obedecidas as disposições legais e regulamentares, por motivo de: I - Núpcias: 08 (oito) dias; II - Luto: 08 (oito) dias; III - Instalação: até 10 (dez) dias; IV - Trânsito: até 30 (trinta) dias, quando designados para curso ou transferidos para OPM sediadas fora da capital. Parágrafo - Único: Além do disposto neste artigo, a Policial Militar quando gestante, tem direito a um período de 04 (quatro) meses de afastamento total do serviço equivalente à licença para tratamento de saúde, o qual será concedido, mediante inspeção médica, a partir do 8º (oitavo) mês de gestação, salvo prescrição em contrário.

137 Art As férias e os afastamentos mencionados nesta seção são concedidos com remuneração prevista na legislação específica e computados como tempo de efetivo serviço para todos os efeitos legais. Art O afastamento de serviço por motivo de núpcias ou luto será concedido, no primeiro caso, se solicitado com antecipação à data do evento e, no segundo caso, tão logo a autoridade a qual estiver subordinado o Policial Militar tenha conhecimento do óbito de seu ascendente, descendente, cônjuge, sogro ou irmão. SEÇÃO V DAS LICENÇAS Art Licença é a autorização para afastamento total do serviço em caráter temporário, concedida ao Policial Militar, obedecidas as disposições legais e regulamentares. 1º - A licença pode ser: a) - Especial; b) - Para tratar de interesse particular; c) - Para tratamento de saúde de pessoa da família; d) - Para tratamento de saúde própria. 2º - A remuneração do Policial Militar, quando em qualquer das situações de licença constante do parágrafo anterior, será regulada em legislação específica. 3º - A concessão de licença é regulada pelo Comandante Geral da Corporação. Art Licença Especial é a autorização para afastamento total do serviço, relativa a cada decênio de tempo de efetivo serviço prestado, concedida ao Policial Militar que a requerer sem que implique em qualquer restrição para sua carreira. 1º - A licença Especial tem a duração de 06 (seis) meses a ser gozada de uma só vez, podendo ser parcelada em 02 (dois) ou 03 (três) meses por ano civil, quando solicitada pelo interessado e julgado conveniente pela autoridade competente. 2º - O período de Licença Especial não interrompe a contagem do tempo de efetivo serviço. 3º - Os períodos de Licença Especial não gozados pelo Policial Militar são computados em dobro para fins exclusivos de contagem de tempo para a passagem para a inatividade e, nesta situação para todos os efeitos legais. 4º - A Licença Especial não é prejudicada pelo gozo anterior de qualquer licença para tratamento de saúde e para que sejam cumpridos atos de serviço, bem como, não anula o direito àquelas licenças. 5º - Uma vez concedida a Licença Especial, o Policial Militar será exonerado do cargo ou dispensado do exercício das funções que exerce e ficará à disposição do Órgão de Pessoal da Polícia Militar, a que pertencer. Art A licença para tratamento de interesse particular é a autorização para afastamento total do serviço, concedida ao Policial Militar que contar mais de 10 (dez) anos de efetivo serviço e que a requerer com aquela finalidade. serviço. Parágrafo - Único: A licença será sempre concedida com prejuízo da remuneração e da contagem de tempo de efetivo Art É de competência do Comando Geral da Polícia Militar a concessão da Licença Especial e da licença para tratamento de interesse particular. Art As licenças poderão ser interrompidas a pedido ou nas condições estabelecidas neste artigo. 1º - A interrupção da Licença Especial e da licença para tratar de interesse particular poderá ocorrer: a) Em caso de mobilização e estado de guerra; b) Em caso de decretação de estado de emergência ou de sítio; c) Para cumprimento de punição disciplinar conforme o regulado pelo Comandante Geral da Polícia Militar; d)para cumprimento de sentença que importe em restrição da liberdade individual; e) Em caso de denúncia, pronúncia em processo criminal ou indiciação em Inquérito Policial Militar, a juízo da autoridade que efetivou a pronúncia ou a indiciação. 2º - A interrupção de licença para tratar de interesse particular, será definitiva quando o Policial Militar for reformado ou transferido ex-offício para a reserva remunerada. 3º - A interrupção de licença para tratamento de saúde de pessoa da família, para cumprimento de pena disciplinar que importe em restrição da liberdade individual, será regulada na legislação específica. SEÇÃO VI

138 DA PENSÃO POLICIAL MILITAR Art A Pensão Policial Militar destina-se a amparar os beneficiários do Policial Militar falecido ou extraviado e será paga conforme o disposto em legislação específica. 1º - Para fins de aplicação da legislação específica, será considerado como posto ou graduação do Policial Militar, o correspondente ao soldo sobre o qual forem calculadas as suas contribuições. 2º - Todos os Policiais Militares são contribuintes obrigatórios da Pensão Policial Militar correspondente ao seu posto ou graduação, com as exceções previstas na legislação específica. 3º - Todo Policial Militar é obrigado a fazer sua declaração de beneficiário que, salvo prova em contrário, prevalecerá para a habilitação dos mesmos à Pensão Policial Militar. 4º - A remuneração a que faria jus, em vida, o Policial Militar falecido será paga aos seus beneficiários habilitados até a conclusão do processo referente à Pensão Policial Militar, compensados posteriormente, eventuais valores pagos a maior até a efetiva concessão do beneficiário. (introduzido pela Lei Est. n.º 6.049, de ) Art Pensão Policial Militar do pessoal do serviço ativo, da reserva remunerada ou reformado será a do Instituto de Previdência do Estado, conforme legislação específica. Parágrafo - Único: As disposições do presente artigo e do seguinte, não prejudicarão a percepção de pensão, pecúlio ou outras vantagens de associações beneficentes. Art Os Policiais Militares mortos em campanha ou ato de serviço, ou em conseqüência de ferimentos ou moléstias decorrentes, ou ainda, em conseqüência de acidentes em serviço, deixarão a seus herdeiros pensão correspondente aos vencimentos integrais do posto ou graduação imediatamente superior, conforme legislação específica. Art A Pensão Policial Militar é isenta de qualquer tributação estadual; é impenhorável, não responde Por dividas do instituidor nem constitui acumulação. Art A Pensão Policial Militar defere-se nas prioridades e condições estabelecidas a seguir e de acordo com as demais contidas em legislação específica: a) - A viúva e/ou companheira;(alterada pela Lei Est. n.º 6.049, de ) b) - Aos filhos de qualquer condição, exclusive os menores do sexo masculino, que não sejam interditos ou inválidos; c) - Aos netos, órfãos de pai e mãe, nas condições estipuladas para os filhos; d) - A mãe, ainda que adotiva, viúva, separada judicialmente ou divorciada ou solteira, como também, a casada sem meios de subsistência, que viva na dependência econômica do Policial Militar, separada do marido, e ao pai, ainda que adotivo, desde que inválido, interdito ou maior de 60 (sessenta) anos; e) - Às irmãs, germanas ou consangüíneas, solteiras, viúvas, separadas judicialmente ou divorciadas, bem como, aos irmãos germanos ou consangüíneos menores de 21 (vinte e um) anos, mantidos pelo contribuinte ou maiores interditos ou inválidos e se do sexo feminino, solteira. Art O Policial Militar viúvo, separado judicialmente, divorciado ou solteiro, poderá destinar a Pensão Policial Militar, se não tiver filhos capazes de receber o benefício, a pessoa que viva sob a sua dependência econômica no mínimo há 05 (cinco) anos e desde que haja subsistido impedimento legal para o casamento. 1º - Se o Policial Militar tiver filhos, somente poderá destinar à referida beneficiária metade da Pensão Policial Militar. 2º - O Policial Militar que for separado judicialmente ou divorciado somente poderá valer-se do disposto neste artigo se não estiver compelido, judicialmente, a alimentar a ex-esposa. CAPÍTULO II DAS PRERROGATIVAS SEÇÃO I DA CONSTITUIÇÃO E ENUMERAÇÃO Art As prerrogativas dos Policiais Militares são constituídas pelas honras, dignidade e distinções devidas aos graus hierárquicos e cargos. Parágrafo - Único: São prerrogativas dos Policiais Militares: a) - O uso de título, uniformes, distintivos, insígnias e emblemas da Polícia Militar do Pará, correspondente ao posto ou graduação;

139 b) - Honras, tratamento e sinais de respeito que lhes sejam assegurados em Leis e Regulamentos; c) - Cumprimento de pena de prisão ou detenção somente em Organização Policial Militar da Corporação, cujo Comandante, Chefe ou Diretor tenha precedência hierárquica sobre o preso; d) - Julgamento, em foro especial, dos crimes militares. Art Somente em casos de flagrante delito, o Policial Militar poderá ser preso por autoridade policial civil, ficando esta obrigada a entregá-lo, imediatamente, a autoridade Policial Militar mais próxima, só podendo retê-lo, na Delegacia ou Posto Policial, durante o tempo necessário à lavratura do flagrante. 1º - Cabe ao Comando Geral da Corporação a iniciativa de responsabilizar a autoridade policial que não cumprir o disposto neste artigo e que maltratar ou consentir que seja maltratado qualquer Policial Militar preso ou não lhe der o tratamento devido ao seu posto ou graduação. 2º - Se, durante o processo e julgamento no foro civil, houver perigo de vida para qualquer preso Policial Militar, o Comandante Geral da Corporação providenciará os entendimentos com a autoridade judiciária, visando a guarda dos pretórios ou tribunais pôr força Policial Militar. Art Os Policiais Militares da ativa, no exercício de funções Policiais Militares, são dispensados do serviço de Júri na Justiça Civil e do serviço na Justiça Eleitoral. SEÇÃO II DO USO DOS UNIFORMES DA POLÍCIA MILITAR Art Os uniformes da Polícia Militar com seus distintivos, insígnias e emblemas, são privativos dos Policiais Militares e representam o símbolo da autoridade Policial Militar, com as prerrogativas a ela inerentes. Parágrafo - Único: Constituem crimes, previstos na legislação específica, o desrespeito aos uniformes, distintivos, insígnias e emblemas Policiais Militares, bem como, seu uso por parte de quem a eles não tiver direito. Art O uso dos uniformes com seus distintivos, insígnias e emblemas, bem como os modelos, descrições, composição e peças acessórias, são estabelecidas em legislação específica da Polícia Militar do Pará. 1º - É proibido ao Policial Militar o uso dos uniformes: a) Em manifestação de caráter político partidária; b) No estrangeiro, quando em atividade não relacionada com a missão do Policial Militar, salvo quando expressamente determinado ou autorizado. c) Na inatividade, salvo para comparecer às solenidade Policiais Militares, cerimônia cívico comemorativas das grandes datas nacionais ou atos sociais solenes, quando devidamente autorizado. 2º - Os Policiais Militares na inatividade, cuja conduta passa ser considerada como ofensiva à dignidade da classe, poderão ser definitivamente proibidos de usar uniformes por decisão do Comandante Geral da Polícia Militar. Art O Policial Militar fardado tem as obrigações correspondentes ao uniforme que use e aos distintivos, insígnias ou emblemas que ostente. Art É vedado a qualquer elemento civil ou organizações civis usar uniformes ou ostentar distintivos, insígnias ou emblemas que possam ser confundidos com os adotados na Polícia Militar. Parágrafo - Único: São responsáveis pela infração das disposições deste artigo, além dos indivíduos que a tenham cometido, os Diretores ou Chefes de repartições, organizações de qualquer natureza, firmas ou empregadores, empresas, institutos ou departamentos que tenham ostentado ou consentido que sejam usados uniformes ou ostentando distintivos, insígnias ou emblemas que possam ser confundidos com os adotados na Polícia Militar. TÍTULO IV DAS DISPOSIÇÕES DIVERSAS CAPÍTULO I DAS SITUAÇÕES ESPECIAIS SEÇÃO I DA AGREGAÇÃO Art A agregação é a situação na qual o Policial Militar da ativa deixa de ocupar vaga na Escala Hierárquica do seu Quadro, nela permanecendo sem número. 1º - O Policial Militar deve ser agregado quando: I - For nomeado para cargo Policial Militar ou considerado de natureza Policial Militar, estabelecido em Lei, não previstos nos Quadros de Organização da Polícia Militar ( QO );

140 II - Aguardar transferência ex-offício para a reserva remunerada, por ter sido enquadrado em quaisquer dos requisitos que a motivaram; III - For afastado, temporariamente, do serviço ativo por motivo de: a) Ter sido julgado, temporariamente, após 01 (um) ano contínuo de tratamento de saúde própria; b) Ter sido julgado incapaz, definitivamente, enquanto tramita o processo de reforma; c) Haver ultrapassado 01 (um) ano contínuo de licença para tratamento de saúde própria. d) Haver ultrapassado 06 (seis) meses contínuos em licença para tratar de interesse particular; e) Haver ultrapassado 06 (seis) meses contínuos em licença para tratar da saúde de pessoa da família; f) Ter sido considerado oficialmente extraviado; g) Haver sido esgotado o prazo que caracteriza o crime de deserção previsto no Código Penal Militar, se Oficial ou Praça com estabilidade assegurada; h) Como desertor, ter-se apresentado voluntariamente ou ter sido capturado e reincluído a fim de se ver processar; i) Se ver processar, após ficar exclusivamente à disposição da Justiça Comum; j) Ter sido condenado à pena restritiva da liberdade superior a 06 (seis) meses, em sentença passada em julgado, enquanto durar a execução, excluído o período de sua suspensão condicional ou até ser declarado indigno de pertencer à Polícia Militar ou com ela incompatível. l) Ter passado à disposição de Secretaria de Estado ou de outro órgão do Estado, da União, dos Estados ou dos Territórios para exercer função de natureza civil m)ter sido nomeado para qualquer cargo público civil temporário, não eletivo, inclusive da administração indireta; n) Ter se candidatado a cargo eletivo desde que conte 05 (cinco) ou mais anos de efetivo serviço; o) Ter sido condenado à pena de suspensão do exercício do posto, graduação, cargo ou função, previsto no Código Penal Militar. 2º - O Policial Militar agregado, de conformidade com os incisos I e II do 1º, continua a ser considerado, para todos os efeitos, como em serviço ativo. 3º - A agregação do Policial Militar a que se refere o inciso I e as letras "l'' e "m'' do inciso III do 1º, é contada a partir da data da posse no novo cargo até o regresso à Corporação ou transferência ex-offício para a reserva remunerada. 4º - A agregação do Policial Militar, a que se referem as letras "a'', "c'', "d'' e "e'' do inciso III do 1º, é contada a partir do primeiro dia após os respectivos prazos e enquanto durar o evento. 5º - A agregação do Policial Militar a que se referem o inciso II e as letras "b'', "f'', "g'', "h'', "i'', "j'' e o, do inciso III do 1º, é contada a partir da data indicada no ato que torna público o respectivo evento. 6º - A agregação do Policial Militar, a que se refere a letra ""n'' do inciso III 1º, é contada a partir do registro como candidato, até sua diplomação ou seu regresso à Corporação, se não houver sido eleito. 7º - O Policial Militar agregado, fica sujeito às obrigações disciplinares concernentes às suas relações com outros Policiais Militares e autoridades civis e militares, salvo quando ocupar cargo que lhe dê precedência funcional sobre os outros Policiais Militares mais graduado ou mais antigos. 8º - Caracteriza a posse no novo cargo regulado pelo 3º, a entrada em exercício no cargo ou respectiva função. Art O Policial Militar, agregado ficará adido, para efeito de alterações e remuneração, no Órgão de Pessoal da Polícia Militar, que lhe for designado, continuando a figurar no lugar que então ocupava no Almanaque ou Escala Numérica, com abreviatura "AG'' e anotações esclarecedoras de sua situação. Art A agregação se faz por ato do Governador do Estado, para oficiais e do Comandante Geral, para praças. SEÇÃO II DA REVERSÃO Art A reversão é o ato pelo qual o Policial Militar, agregado retorna ao respectivo Quadro, tão logo cesse o motivo que determinou a sua agregação, voltando a ocupar o lugar que lhe competir no respectivo Almanaque ou Escala Numérica, na primeira vaga que ocorrer. Parágrafo - Único: Em qualquer tempo, poderá ser determinada a reversão do Policial Militar agregado, exceto nos casos previstos nas letras "a'', "b'', "c'', "f'', "g'', "h'', "j'', "n'' e "o'' do inciso III do 1º do artigo 88. Art A reversão de Oficiais será efetuada mediante ato do Governador do Estado e das Praças, por ato do Comandante Geral da Corporação.

141 SEÇÃO III DO EXCEDENTE Art Excedente é a situação transitória a que, automaticamente, passa o Policial Militar que: I - Tendo cessado o motivo que determinou sua agregação, reverte ao respectivo Quadro, estando este com o efetivo completo; II - Aguarda a colocação a que faz jus na escala hierárquica, após haver sido transferido de Quadro, estando o mesmo com seu efetivo completo; III - É promovido por bravura, sem haver vaga; IV - É promovido indevidamente mesmo havendo vaga; V - Sendo o mais moderno da respectiva escala hierárquica, ultrapassa o efetivo de seu Quadro em virtude de promoção de outro Policial Militar, em ressarcimento de preterição; VI - Tendo cessado o motivo que determinou sua reforma por incapacidade definitiva, retorna ao respectivo Quadro, estando este com seu efetivo completo. 1º - O Policial Militar, cuja a situação é a de excedente, salvo o indevidamente promovido, ocupa a mesma posição relativa, em antigüidade, que lhe cabe na escala hierárquica, com a abreviatura "EXCED'' e receberá o número que lhe competir em conseqüência da primeira vaga que se verificar. 2º - O Policial Militar, cuja situação é de excedente, é considerado como em efetivo serviço, para todos os efeitos e concorre, respeitados os requisitos legais, em igualdade de condições e sem nenhuma restrição, a qualquer cargo Policial Militar, bem como à promoção. 3º - O Policial Militar promovido por bravura, sem haver vaga, ocupará a primeira vaga aberta, deslocando o critério da promoção a ser seguido para a vaga seguinte. 4º - O Policial Militar, promovido indevidamente, só contará antigüidade e receberá o número que lhe competir, na escala hierárquica, quando a vaga que deverá preencher, corresponder ao critério pelo qual deveria ter sido promovido, desde que satisfaça os requisitos para a promoção. SEÇÃO IV DO AUSENTE E DO DESERTOR Art É considerado ausente o Policial Militar que por mais de 24 (vinte e quatro) horas consecutivas: I - Deixar de comparecer à sua Organização Policial Militar, sem comunicar qualquer motivo de impedimento; II - Ausentar-se sem licença, da Organização Policial Militar, onde serve ou local onde deve permanecer. Parágrafo - Único: Decorrido o prazo mencionado neste artigo, serão observadas as formalidades previstas em legislação específica. Art O Policial Militar é considerado desertor nos casos previstos na Legislação Penal Militar. SEÇÃO V DO DESAPARECIDO E DO EXTRAVIADO Art É considerado desaparecido o Policial Militar da ativa que, no desempenho de qualquer serviço, em viagem, em operações Policiais Militares ou em caso de calamidade pública, tiver paradeiro ignorado por mais de 08 dias. Parágrafo - Único: A situação de desaparecimento só será considerada quando houver indício de deserção. Art O Policial Militar que na forma do artigo anterior, permanecer desaparecido por mais de 30 (trinta) dias, será oficialmente considerado extraviado. CAPÍTULO II DA EXCLUSÃO DO SERVIÇO ATIVO SEÇÃO I DA OCORRÊNCIA Art A exclusão do serviço ativo da Polícia Militar e o conseqüente desligamento da Organização a que estiver vinculado o Policial Militar, decorrem dos seguintes motivos:

142 I - Transferência para a Reserva Remunerada ; II - reforma; III - Demissão; IV - Perda do Posto e Patente; V - Licenciamento; VI - Exclusão a bem da Disciplina; VII - Deserção; VIII - Falecimento; IX - Extravio. Parágrafo - Único: O desligamento do serviço ativo será processado após a expedição do ato do Governador do Estado ou de autoridade a qual tenham sido delegados poderes para isso. Art A transferência para a reserva remunerada ou reforma não isentam o Policial Militar da indenização dos prejuízos causados à Fazenda Estadual ou a terceiros, nem por pagamento das pensões decorrentes de sentença judicial. Art O Policial Militar da ativa, enquadrado em um dos incisos I, II e V do artigo 98, ou demissionário a pedido, continuará no exercício de suas funções até ser desligado da Organização Policial Militar em que serve. O desligamento deverá ser feito após a publicação em Boletim de sua Unidade, do ato oficial correspondente e não poderá exceder de 30 (trinta) dias da data de tal publicação. efetua: SEÇÃO II DA TRANSFERÊNCIA PARA A RESERVA REMUNERADA Art A passagem do Policial Militar à situação de inatividade mediante transferência para a reserva remunerada se I - A pedido; II - ex-offício. Art A transferência para a reserva remunerada, a pedido, será concedida, mediante requerimento, ao Policial Militar que contar no mínimo 30 (trinta) anos de serviço. 1º - No caso do Policial Militar haver realizado qualquer curso ou estágio com duração superior a 06 (seis) meses, por conta do Estado, no estrangeiro, sem haver decorrido 03 (três) anos do seu término, a transferência para a reserva remunerada só será concedida mediante indenização de todas as despesas correspondentes a realização do referido estágio ou curso, inclusive as diferenças de vencimentos. O cálculo da indenização será efetuado pelo órgão competente da Corporação. 2º - Não será concedida transferência para a reserva remunerada, a pedido, ao Policial Militar que estiver: I - Respondendo a Inquérito ou Processo em qualquer Jurisdição; II - Cumprindo pena de qualquer natureza; Art A transferência para a reserva remunerada, "ex-offício'', verificar-se-á sempre que o Policial Militar incidir em um dos seguintes casos: I - Atingir as seguintes idades limites; a) Para os Oficiais dos Quadros de Combatentes, de Saúde e Intendentes: POSTOS IDADES Coronel PM/BM 59 anos Tenente Coronel PM/BM 56 anos Major PM/BM 52 anos Capitão PM/BM 48 anos 1º Tenente PM/BM 48 anos 2º Tenente PM/BM 48 anos b) Para Oficiais dos Quadros de Administração e Especialistas POSTOS IDADES Capitão PM/BM 56 anos 1º Tenente PM/BM 54 anos 2º Tenente PM/BM 52 anos c) Para as Praças GRADUAÇÕES IDADES Subtenente PM/BM 56 anos 1º Sargento PM/BM 54 anos

143 2º sargento PM/BM 52 anos 3º Sargento PM/BM 51 anos Cabo PM/BM 51 anos Soldado PM/BM 1ª Classe 51 anos Soldado PM/BM 2ª Classe 51 anos Soldado PM/BM 3ª Classe 51 anos Soldado PM/BM Classe Simples 51 anos II - Alcançar o Coronel PM/BM 08 (oito) anos de permanência neste posto; III - Ter sido o Tenente Coronel PM/BM constante do Quadro de Acesso, preterido por 02 (duas) vezes para a promoção ao posto de Coronel PM/BM a partir da data em que completar 30 (trinta) anos de serviços, desde que na oportunidade sejam promovidos oficiais mais modernos. IV - Ultrapassar o Oficial intermediário 06 (seis) anos de permanência no posto, quando este for o último da hierarquia de seu Quadro, desde que conte ou venha contar 30 (trinta) ou mais anos de serviço; V - For Oficial considerado não habilitado para o acesso em caráter definitivo, no momento em que vier a ser objeto de apreciação para o ingresso em Quadro de Acesso; VI - Ultrapassar 02 (dois) anos contínuos ou não, em licença para tratar de interesse particular; VII - Ultrapassar 02 (dois) anos contínuos em licença para tratamento de saúde de pessoa de sua família; VIII - Ser empossado em cargo público permanente estranho a sua carreira, cujas funções não sejam de magistério; IX - Ultrapassar 02 (dois) anos de afastamento contínuos ou não, agregado em virtude de ter passado a exercer cargo ou emprego público civil temporário, não eletivo, inclusive de administração indireta; X - Ser diplomado em cargo eletivo, na forma do inciso II do Parágrafo Único do artigo 54. 1º - A transferência para a reserva remunerada processar-se-á à medida em que o Policial Militar for enquadrado em um dos incisos deste artigo. 2º - A transferência do Policial Militar para a reserva remunerada nas condições estabelecidas no inciso VIII, será efetivada no posto ou graduação que tenha na ativa, podendo acumular os proventos a que fizer jus, na inatividade, com a remuneração do cargo ou emprego público civil para o qual foi nomeado ou admitido. 3º - A nomeação ou admissão do Policial Militar para os cargos públicos ou emprego público de que tratam os incisos VIII e IX somente poderá ser feita: I - Quando a nomeação ou admissão for de alçada Federal ou Estadual, pela autoridade competente, mediante requisição ao Governador do Estado; II - Pelo Governador ou mediante sua autorização nos demais casos. 4º - Enquanto permanecer no cargo ou emprego público de que trata o inciso IX: I - É lhe assegurada a opção entre a remuneração do cargo ou emprego e a do posto ou graduação. II - Somente poderá ser promovido por antigüidade; III - O tempo de serviço é contado apenas para a promoção por antigüidade e para a transferência para a inatividade. Art A transferência do Policial Militar para a reserva remunerada, pode ser suspensa na vigência do estado de guerra, estado de sítio ou em estado de emergência, em caso de mobilização e de imperiosa necessidade da segurança pública. Art. 105 O policial militar da reserva remunerada poderá ser convocado para o serviço ativo por ato do Governador do Estado para compor Conselho de Justificação, para ser encarregado de Inquérito Policial Militar ou incumbido de outros procedimentos administrativos, na falta de oficial da ativa em situação hierárquica compatível com a do oficial envolvido, bem como para a realização de tarefas, por prazo certo, hipótese essa que também permitirá a convocação de praças da reserva remunerada. 1º - O policial militar convocado nos termos deste artigo terá os direitos e deveres dos da ativa de igual situação hierárquica, exceto quanto à promoção que não concorrerá, e contará como acréscimo esse tempo de serviço. 2º - A convocação poderá ser efetuada nos seguintes casos, sem prejuízo do disposto no caput deste artigo. I Oficiais:

144 a) comissões de estudos ou grupos de trabalhos, em atividades de planejamento administrativo ou setorial; b) assessoramento ou acompanhamento de atividades especializadas ou peculiares, de caráter temporário, e que escapem às atribuições normais e específicas dos órgãos de direção da Polícia Militar do Pará. c) exercício do planejamento e comando das ações operacionais a serem desenvolvidas pelo policial militar convocado; II Praças: a) para constituírem o suporte necessário ao desempenho das tarefas tratadas no inciso anterior. b) Para integrarem a segurança patrimonial e/ou policiamento interno em órgão da administração pública. 3º - A convocação especificada no parágrafo anterior será efetivada: I com ônus total para o Estado, nos casos previstos no inciso I, alíneas a e b, e inciso II - alínea a. II mediante convênio, nos casos previstos no inciso I, alínea c, e inciso II, alínea b. 4º - A convocação somente poderá ser efetuada mediante aceitação voluntária do policial militar. 5º - A convocação para a realização de tarefas, por prazo certo, será feita em períodos que não excedam a 03 (três) anos e: I havendo conveniência para a Corporação, poderá ser renovada apenas uma vez, respeitado o prazo estabelecido neste parágrafo; II se concluída a tarefa antes do prazo previsto no ato de convocação, o policial militar será dispensado ou, ser-lhe-á atribuído outro encargo do interesse da Corporação, respeitado o prazo estabelecido neste parágrafo. 6º - O policial militar da reserva remunerada convocado nos termos deste artigo não sofrerá alteração de sua situação jurídica e, durante a convocação, fará jus a: I uniformes e equipamentos, nos casos do 2º, inciso I, alínea c e inciso II, alínea b, II alimentação, III diárias, ajudas de custo e transporte, quando em deslocamento, face à realização de tarefas fora da sede. 7º - O uniforme e o equipamento serão os de uso regulamentar, fornecidos pelo órgão superior da Corporação. 8º - A alimentação será proporcionada nas mesmas condições da que é fornecida ao pessoal ativo no desempenho da atividade do designado. 9º - As diárias, ajuda de custo e o transporte serão proporcionados nas condições e valores estabelecidos na legislação de remuneração para a situação hierárquica alcançada em atividade. 10º - Os policiais militares convocados nos termos deste artigo ficam sujeitos: I ao cumprimento das normas disciplinares em vigor na Corporação, nos mesmos moldes do serviço ativo; II às normas administrativas e de serviço em vigor nos órgãos onde tiverem atuação. 11 Os policiais militares convocados nos termos da presente disposição poderão ser dispensados: I a pedido; II ex-offício. a) por conclusão do prazo de convocação; b) por terem cessado os motivos da convocação; c) por interesse ou conveniência da Administração, a qualquer tempo; d) por ter sido julgado fisicamente incapaz para o desempenho do ato ou tarefa para o qual foi convocado, em inspeção de saúde realizada por Junta Médica da Corporação, a qualquer tempo. 12 A convocação de policiais militares da reserva remunerada será proposta pelo Comandante Geral da Polícia Militar ao Chefe do Poder Executivo, de forma justificada e instruída com prova de aprovação de inspeção de saúde do Órgão competente da Corporação, que aquiescendo a mesma expedirá o ato pertinente. 13 Será assegurado o direito à pensão especial, prevista no art. 77 desta Lei, aos dependentes do policial militar da reserva remunerada que, no exercício das tarefas previstas no presente artigo, para as quais tenha sido convocado, venha a falecer em consequência dos fatos ali previstos. SEÇÃO III DA REFORMA Art A Passagem do Policial Militar à situação de inatividade, mediante reforma, será sempre "ex-offício'' e ser-lhe-á aplicada desde que: I - Atinja as seguintes idades limites de permanência na reserva remunerada: a) Para Oficiais Superiores: 64 anos b) Para Capitães e Oficiais Subalternos: 60 anos c) Para Praças: 58 anos

145 II - Seja julgado incapaz definitivamente para o serviço da Polícia Militar; III - Esteja agregado há mais de 02 (dois) anos, por ter sido julgado incapaz, temporariamente, mediante homologação da Junta Policial Militar Superior de Saúde, ainda mesmo que se trate de moléstia curável; IV - Seja condenado à pena de reforma prevista no Código Penal Militar, por sentença transitada em julgado; V - Sendo Oficial, e tiver determinada pelo Tribunal de Justiça do Estado, em julgamento por ele efetuado, em conseqüência do Conselho de Justificação a que foi submetido; VI - Sendo Aspirante a Oficial PM/BM ou Praça com estabilidade assegurada, for para tal indicado, ao Comandante Geral da Polícia Militar, em julgamento do Conselho de Disciplina. Parágrafo - Único: O Policial Militar reformado na forma dos incisos V e VI só poderá readquirir a situação de Policial Militar anterior, respectivamente, por outra sentença do Tribunal de Justiça do Estado e nas condições nela estabelecidas ou por decisão do Comandante Geral da Polícia Militar. Art Anualmente, no mês de fevereiro, o órgão de pessoal da Polícia Militar organizará a relação de Policiais Militares que houverem atingido a idade limite de permanência na reserva remunerada, a fim de serem reformados. Parágrafo - Único: A situação de inatividade do Policial Militar da reserva remunerada, quando reformado por limite de idade, não sofre solução de continuidade, exceto, quanto às condições de mobilização estabelecidas em legislação específica. Art A incapacidade definitiva pode sobrevir em conseqüência de: I - Ferimento recebido em operações Policiais Militares ou na manutenção da ordem pública; II - Enfermidade contraída em operações Policiais Militares ou na manutenção da ordem pública, ou enfermidade cuja causa eficiente decorra de uma dessas situações; III - Acidente em serviço; IV - Doença, moléstia ou enfermidade adquirida em tempo de paz, com relação de causa e efeito às condições inerentes ao serviço. V - Tuberculose ativa, neoplastia maligna, cegueira, lepra, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, mal de Parkinson, pênfigo, espondilo-artrose anquilosante, nefropatia grave, alienação mental e outras moléstia que a lei indicar com base nas conclusões da medicina especializada; VI - Acidente ou doença, moléstia ou enfermidade, sem relação de causa e efeito com o serviço. 1º - Os casos que tratam os incisos I, II, III e IV deste Artigo, serão provados por Atestado de Origem, Inquérito Sanitário de Origem ou Ficha de Evacuação, sendo os termo do acidente, baixa ao hospital, papeleta de tratamento nas enfermarias e hospitais e os registros de baixa utilizados como meios subsidiários para esclarecer a situação. Prescreve em 01 (um) e 120 (cento e vinte) dias respectivamente, o direito de participar o acidente ou requerer a instauração de Inquérito Sanitário de Origem (ISO) 2º - Os Policiais Militares julgados incapazes por um dos motivos constantes do item V deste artigo somente poderão ser reformados após a homologação, por Junta Policial Militar Superior de Saúde, da inspeção de saúde que concluiu pela incapacidade definitiva, obedecida a regulamentação específica ou peculiar. 3º - Nos casos de Tuberculose, as Juntas Policiais Militares de Saúde deverão basear seus julgamentos, obrigatoriamente, em observações clínicas acompanhadas de repetidos exames subsidiários, de modo a comprovar, com segurança, a atividade da doença após acompanhar sua evolução até 03 (três) períodos de 06 (seis) meses de tratamento clínico cirúrgico metódico, atualizado e, sempre que necessário, nosocomial, salvo quando se tratar de formas "grandemente avançadas no conceito clínico e sem qualquer possibilidade de regressão completa, as quais terão parecer imediato de incapacidade definitiva. O Parecer definitivo a adotar, nos casos de tuberculose, para os portadores de lesões aparentemente inativas, ficará condicionado a um período de consolidação extranosocomial, nunca inferior a 06 (seis) meses, contados a partir da época da cura. 4º - São equiparados à cegueira, não só os casos de afecções crônicas progressivas e incuráveis, que conduzirão à cegueira total, como também, os de visão rudimentar que apenas permitam a percepção de vultos, não susceptíveis de correção por lentes, nem removíveis por tratamento médico cirúrgico. 5º - São também equiparados às paralisias os casos de afecção ósteo-músculo- articulares graves e crônicos (reumatismo grave e crônico ou progressivo) e doenças similares residuais, quer secundárias das funções nervosas, motilidade, troficidade ou mais funções, que tornem o indivíduo total ou permanentemente impossibilitado para qualquer trabalho. 6º - Considera-se paralisia todo caso de neuropatia grave e definitiva que afete a motilidade, sensibilidade, troficidade e demais funções nervosas, no qual, esgotados os meios habituais de tratamento, permaneçam distúrbios graves, extensos e definitivos que tornem o indivíduo total e permanentemente impossibilitado para qualquer trabalho. 7º - Considera-se alienação mental todo caso de distúrbio mental ou neuro mental grave persistente, no qual esgotados os meios habituais de tratamento (psicoterapia, psicofarmacoterapia, eletroconvulsoterapia, etc.) durante um período de 02 (dois) anos contínuos, dos quais 1/4 (um quarto) ou mais sob a forma de internamento nosocomial, permaneça alteração completa ou considerável da personalidade, destruindo a autodeterminação do pragmatismo e tornando o indivíduo total e permanentemente

146 impossibilitado para qualquer trabalho. São incluídos no conceito de alienação mental os estados mentais graves que se comportem como psicose grave, tais como, a neurose obsessivo convulsiva. São excluídas do conceito de alienação mental as epilepsia não associadas à psicose e os transtornos mentais não psicóticos, tais como, os transtornos neuróticos e da personalidade. Art O Policial Militar da ativa julgado incapaz definitivamente por um dos motivos constantes dos incisos I, II, III, IV e V do artigo anterior será reformado com qualquer tempo de serviço. 1º - Aplica-se o disposto neste artigo aos casos previstos nos incisos III, IV e V do artigo 108, quando verificada a incapacidade definitiva, for o Policial Militar considerado inválido, isto é, impossibilitado total e permanentemente para qualquer trabalho. 2º - Considera-se, para efeito deste artigo, grau hierárquico imediato: a) O de 1º Tenente PM/BM para Aspirante a Oficial PM e Subtenente PM/BM; b) O de 2º Tenente PM/BM para 1º Sargento PM/BM, 2º Sargento PM/BM e 3º Sargento PM/BM; c) O de 3º Sargento PM/BM para Cabo PM/BM e as demais praças constantes do Quadro a que se refere o artigo 15, deste Estatuto. 3º - Aos benefícios previstos neste artigo e seus parágrafos, poderão ser acrescidos outros relativos à remuneração, estabelecidos em legislação específica, desde que o Policial Militar, ao ser reformado, já satisfaça as condições por ela exigida. 4º - O direito do Policial Militar previsto no artigo 52, inciso II, independerá dos benefícios referidos no "Caput'' e no 1º deste artigo. 5º - Quando a praça fizer jus ao direito previsto no artigo 52, inciso II, e, conjuntamente a um dos benefícios a que se refere o parágrafo anterior, aplicar-se-á somente o disposto no 2º deste artigo. Art O Policial Militar da ativa julgado incapaz definitivamente por um dos motivos constantes do inciso VI do artigo 108, será reformado: a) Com remuneração proporcional ao tempo de serviço, se Oficial ou praça com estabilidade assegurada; b) Com remuneração calculada com base no soldo integral do posto ou graduação desde que, com qualquer tempo de serviço, seja considerado inválido, isto é, impossibilitado total e permanentemente para qualquer trabalho. Art O Policial Militar reformado por incapacidade física definitiva e que ainda não atingiu o limite de idade estabelecida pelo artigo 103, inciso I, será submetido anualmente a inspeção de saúde para fins de avaliação de seu estado clínico. Quando julgado apto, será revertido ao serviço ativo e empregado na atividade meio. Art O Policial Militar reformado por alienação mental, enquanto não ocorrer a designação judicial do curador, terá remuneração paga aos seus beneficiários, desde que estes, o tenham sob sua guarda e responsabilidade e lhe dispensem tratamento humano e condigno. 1º - A interdição judicial do Policial Militar, reformado por alienação mental, deverá ser providenciada junto ao Ministério Público, por iniciativa dos beneficiários, parentes ou responsáveis, até 60 (sessenta) dias a contar da data do ato da reforma. 2º - A interdição judicial do Policial Militar e seu internamento em instituição apropriada, deverão ser providenciada pela Polícia Militar quando: a) - Não houver beneficiários, parentes ou responsáveis; b) - Não forem satisfeitas as condições de tratamento exigidas neste artigo. 3º - Os processos e os atos de registro de interdição do Policial Militar terão andamento sumário, serão instruídos com laudo proferido por Junta Policial Militar de Saúde e isento de custas. Art Para fins do previsto na presente seção, as praças constantes do Quadro a que se refere o artigo 15, são consideradas: I - 2º Tenente PM/BM: os Aspirantes a Oficial PM/BM; II - Aspirantes a Oficial PM/BM, os alunos da Escola de Formação de Oficiais PM/BM, qualquer que seja o ano; III - 3º Sargento PM/BM: os alunos dos Cursos de Formação de Sargentos PM/BM; IV - Cabo PM/BM: os alunos do Curso de Formação de Cabos PM/BM e Soldados PM/BM. SEÇÃO IV DA DEMISSÃO Art A demissão na Polícia Militar, aplicada exclusivamente aos oficiais, se efetua: I - A pedido; II - ex-offício.

147 Art A demissão a pedido será concedida mediante requerimento do interessado: I - Sem indenização aos cofres públicos, quando contar mais de cinco (05) anos de oficialato na Polícia Militar; II - Com indenização das despesas relativas à sua preparação e formação, quando contar menos de cinco (05) anos de oficialato na Polícia Militar. 1º - A demissão, a pedido, só será concedida mediante indenização de todas as despesas correspondentes, acrescidas, se for o caso, das previstas no inciso II, quando o oficial tiver realizado qualquer curso ou estágio no país ou no exterior, e não tenha decorrido os seguintes prazos: meses: a) - 02 (dois) anos, para cursos ou estágios de duração igual ou superior a 06 (seis) meses. b) - 03 (três) anos, para cursos ou estágios de duração igual ou superior a 06 (seis) meses e igual ou inferior a 18 (dezoito) c) 05 (cinco) anos, para cursos ou estágios de duração superior a 18 (dezoito) meses. 2º - O cálculo das indenizações a que se refere o inciso II e o 1º deste artigo, será efetuado pela Organização Policial Militar encarregada das finanças da Polícia Militar. 3º - O Oficial demissionário, a pedido, não terá direito a qualquer remuneração, sendo a sua situação militar definida pela Lei do Serviço Militar. 4º - O direito à demissão a pedido pode ser suspenso na vigência do estado de guerra, calamidade pública, perturbação da ordem interna, estado de sítio, estado de emergência, em caso de mobilização ou ainda, quando a legislação especifica determinar. Art O Oficial da ativa empossado em cargo público permanente, estranho à sua carreira, cuja a função não seja de magistério, será demitido ex-offício, sem direito a qualquer remuneração ou indenização, sendo a sua situação militar definida pela Lei do Serviço Militar. SEÇÃO V DA PERDA DO POSTO A DA PATENTE Art O Oficial que tiver perdido o posto e a patente, será demitido ex-offício sem direito a qualquer remuneração ou indenização e terá a sua situação militar definida pela Lei do Serviço Militar. Art O Oficial perderá o posto e patente se for declarado indigno do oficialato, ou com ele incompatível, por decisão do Tribunal de Justiça do Estado, em decorrência de julgamento a que for submetido. Parágrafo - Único: O Oficial declarado indigno do oficialato ou com ele incompatível, condenado a perda de posto e patente, só poderá readquirir a situação Policial Militar anterior, por outra sentença do Tribunal mencionado e nas condições nela estabelecidas. Art Fica sujeito à declaração de indignidade para o oficialato ou de incompatibilidade com o mesmo, o Oficial que: I - For condenado por Tribunal Civil ou Militar à pena restritiva de liberdade individual superior a 02 (dois) anos em decorrência de sentença condenatória transitada em julgado; II - For condenado por sentença transitada em julgado, por crimes para os quais o Código Penal Militar comina essas penas acessórias e por crimes previstos na legislação concernente à segurança do Estado; III - Incidir nos casos previstos em Lei específica que motivam julgamento por Conselho de Justificação e neste for considerado culpado; IV - Houver perdido a nacionalidade brasileira. SEÇÃO VI DO LICENCIAMENTO Art O licenciamento do serviço ativo, aplicado somente às praças, se efetua: I - A pedido; II - "ex-offício'' 1º - O licenciamento a pedido poderá ser concedido às praças de acordo com as normas baixadas pelo Comandante Geral. 2º - O licenciamento ex-offício será aplicado às praças: I - Por conveniência do serviço; II - A bem da disciplina; III - Por conclusão de tempo de serviço. 3º - O Policial Militar licenciado não tem direito a qualquer remuneração e terá a sua situação militar definida pela Lei do Serviço Militar. 4º - O licenciamento ex-offício a bem da disciplina receberá o certificado de isenção do serviço militar, previsto na Lei do Serviço Militar.

148 Art O Aspirante a Oficial PM/BM e as demais praças empossadas em cargo público permanente, estranho à sua carreira e cuja a função não seja do magistério, serão imediatamente licenciados ex-offício, sem remuneração, e terão a sua situação definida pela Lei do Serviço Militar. Art O direito ao licenciamento a pedido poderá ser suspenso na vigência do estado de guerra, calamidade pública, perturbação da ordem interna, estado do sítio, estado de emergência, em caso de mobilização ou, ainda, quando a legislação específica regular. SEÇÃO VII DA EXCLUSÃO DAS PRAÇAS A BEM DA DISCIPLINA Art A exclusão a bem da disciplina será aplicada ex-offício ao Aspirante a Oficial PM/BM ou às praças com estabilidade assegurada: I - Sobre os quais houver pronunciado tal sentença e Conselho Permanente de Justiça, por haverem sido condenados em sentença transitada em julgado por aquele Conselho ou Tribunal Civil, à pena restritiva da liberdade individual superior a 02 (dois) anos ou nos crimes previstos na legislação concernentes à segurança do Estado a pena de qualquer duração; II - Sobre os quais houver pronunciado tal sentença o Conselho Permanente de Justiça, por haverem perdido a nacionalidade brasileira; III - Que incidirem em nos casos que motivarem o julgamento pelo Conselho de Disciplina, previsto no artigo 51 e, neste, forem considerados culpados. Parágrafo - Único: O Aspirante a Oficial PM/BM ou a Praça com estabilidade assegurada que houver sido excluído a bem da disciplina só poderá readquirir a situação Policial Militar anterior: a) Por outra sentença do Conselho Permanente de Justiça e nas condições nela estabelecidas, se a exclusão for conseqüência de sentença daquele Conselho; b) Por decisão do Comandante Geral da Polícia Militar, se a exclusão for conseqüência de ter sido julgado culpado em Conselho de Disciplina. Art É da competência do Comandante Geral, o ato de exclusão a bem da disciplina do Aspirante a Oficial PM/BM, bem como, das praças com estabilidade assegurada. Art A exclusão da praça a bem da disciplina, acarreta a perda de seu grau hierárquico e não a isenta da indenização dos prejuízos causados à Fazenda Estadual ou a terceiros, nem das pensões decorrentes de sentença judicial. Parágrafo - Único: - A praça excluída a bem da disciplina não terá direito a qualquer indenização ou remuneração e a sua situação militar será definida pela Lei do Serviço Militar. SEÇÃO VIII DA DESERÇÃO Art A deserção do Policial Militar acarreta uma interrupção do serviço Policial Militar, com a conseqüente demissão "ex-offício'', para o Oficial, ou a exclusão do serviço ativo para o Aspirante a Oficial ou praça. 1º - A demissão do Oficial ou exclusão do Aspirante a Oficial ou da Praça com estabilidade assegurada processar-se-á após 01 (um) ano de agregação, se não houver captura ou apresentação voluntária antes desse prazo. 2º - A Praça sem estabilidade assegurada será automaticamente excluída, após oficialmente declarada desertora. 3º - O Policial Militar desertor que for capturado ou se apresentar voluntariamente, depois de ter sido demitido ou excluído será reincluído no serviço ativo e a seguir agregado para se ver processar. 4º - A reinclusão em definitivo do Policial Militar, de que trata o parágrafo anterior, dependerá de sentença do Conselho de Justiça. SEÇÃO IX DO FALECIMENTO, DO EXTRAVIO E DO REAPARECIMENTO Art O falecimento do Policial Militar na ativa acarreta, automaticamente, a exclusão do serviço ativo e desligamento da Organização Policial Militar a que está vinculado, na data da ocorrência do óbito. Art O extravio do Policial Militar na ativa acarreta interrupção do serviço Policial Militar, com o conseqüente afastamento temporário do serviço ativo, a partir da data em que o mesmo for oficialmente considerado: 1º - A exclusão do serviço ativo será feita 06 (seis) meses após a agregação por motivo de extravio.

149 2º - Em caso de naufrágio, sinistro aéreo, catástrofe, calamidade pública ou outros acidentes oficialmente reconhecidos, o extravio ou desaparecimento de Policial Militar da ativa será considerado como falecimento para fins deste Estatuto tão logo sejam esgotados os prazos máximos de possível sobrevivência, ou quando dêem por encerradas as providências do salvamento. Art O reaparecimento de Policial Militar extraviado ou desaparecido, já excluído do serviço ativo, resulta em sua reinclusão e nova agregação, enquanto se apuraram, as causas que deram origem ao seu afastamento. Parágrafo - Único: O Policial Militar reaparecido será submetido a Conselho de Justificação ou a Conselho de Disciplina, por decisão do Governador do Estado ou do Comandante Geral, respectivamente, se assim for julgado necessário. CAPITULO III DO TEMPO DE SERVIÇO Art Os Policiais Militares começam a contar tempo de serviço na Polícia Militar a partir da data de sua inclusão, matrícula em órgãos de formação do Policial Militar ou nomeação para posto ou graduação na Polícia Militar. 1º - Considera-se como data de inclusão, para fins deste artigo, a do ato de inclusão em uma Organização Policial Militar; e de matrícula em qualquer órgão de formação de Oficiais ou de Praças ou de apresentação para o serviço, em caso de nomeação. 2º - O Policial Militar reincluído recomeça a contar tempo de serviço na data de sua reinclusão. 3º - Quando, por motivo de força maior oficialmente reconhecido, decorrente de incêndio, inundação, sinistro aéreo e outras calamidades, faltarem dados para a contagem de tempo de serviço, caberá ao Comandante Geral arbitrar o tempo a ser computado para cada caso particular, de acordo com os elementos disponíveis. Geral. 4º - Os períodos de tempo de serviço, prestados pelas praças, serão estabelecidos em normas baixadas pelo Comandante Art Na apuração de tempo de serviço do Policial Militar, será feita a distinção entre: I - Tempo de efetivo serviço; II - Anos de serviços. Art Tempo de efetivo serviço é o espaço de tempo computado dia a dia entre a data de inclusão e a data limite estabelecida para a contagem ou a data do desligamento em conseqüência da exclusão do serviço ativo, mesmo que tal espaço de tempo seja parcelado. 1º - Será computado tempo de efetivo serviço: I - O tempo de serviço prestado nas Forças Armadas ou em outras Polícias Militares, e, II - O tempo passado dia a dia nas Organizações Policiais Militares, pelo Policial Militar da reserva da Corporação, convocado para o exercício de funções Policiais Militares. 2º - Não serão reduzidos do tempo de efetivo serviço, além dos afastamento previstos no artigo 68, os períodos em que o Policial Militar estiver afastado do exercício de suas funções, em gozo de licença especial. 3º - Ao tempo de efetivo serviço, de que tratam este artigo e seus parágrafos, apurados e totalizados em dias, será aplicado o divisor 365 (trezentos e sessenta e cinco) para a correspondente obtenção dos anos de efetivo serviço. Art Anos de Serviço é a expressão que designa o tempo de efetivo serviço a que se refere o artigo 133 e seus parágrafos, com os seguintes acréscimos: I - Tempo de serviço público federal, estadual ou municipal, prestado pelo Policial Militar, anteriormente à sua inclusão, matrícula, nomeação ou reinclusão na Polícia Militar; II - Tempo de serviço de atividade privada na forma da legislação específica. III - 01 (um) ano para cada 05 (cinco) anos de tempo de efetivo serviço prestado pelo Oficial do Quadro de Saúde que possuir curso universitário, até que este acréscimo complete o total de anos de duração normal correspondente ao referido curso sem superposição a qualquer tempo de serviço Policial Militar público ou de atividade privada, eventualmente prestado durante a realização deste mesmo curso; IV - Tempo relativo a cada licença especial não gozada, contando em dobro; V - Tempo relativo a férias não gozadas, contando em dobro; 1º - O acréscimo a que se refere o inciso I deste artigo, só será computada no momento da passagem do Policial Militar à situação de inatividade e para esse fim.

150 2º - Os acréscimo a que se referem os incisos II, III, IV e V deste artigo, serão computados somente no momento da passagem do Policial Militar à situação de inatividade e, nessa situação, para todos os efeitos legais, inclusive quanto à percepção definitiva da gratificação de tempo de serviço. 3º - O disposto no inciso III deste artigo aplicar-se-á nas mesmas condições e na forma da legislação específica, aos possuidores do curso universitário, reconhecido oficialmente que venham a ser aproveitados como Oficiais da Polícia Militar, desde que esse curso seja requisito para seu aproveitamento. 4º - Não é computáveis para efeito algum, o tempo; I - Que ultrapassar de 01 (um) ano, contínuo ou não em licença para tratamento de saúde de pessoa da família; II - Passado em licença para tratar de interesse particular; III - Passado como desertor; IV - Decorrido em cumprimento de pena de suspensão do exercício do posto, graduação, cargo ou função por sentença transitada em julgado; V - Decorrido em cumprimento de pena restritiva da liberdade, por sentença transitada em julgado, desde que não tenha sido concedida suspensão condicional da pena, quando, então, o tempo que exceder ao período da pena será computado para todos os efeitos, caso as condições estipuladas na sentença não o impeçam. Art O tempo em que o Policial Militar passou ou vier a passar afastado do exercício de suas funções, em conseqüência de ferimentos recebidos em acidentes quando em serviço da manutenção da ordem pública e em operações Policiais Militares ou de moléstia adquirida no exercício de qualquer função Policial Militar, será computado como se ele o tivesse passado no exercício efetivo daquelas funções. Art O tempo de serviço dos Policiais Militares beneficiados por anistia, será contado como estabelecer o ato legal que a conceder. Art Uma vez computado o tempo de efetivo serviço e seus acréscimos, previstos nos artigos 133 e 134, e no momento da passagem do Policial Militar à situação de inatividade, pelos incisos I, II, III, IV e V do artigo 103 e nos incisos II e III do artigo 106 a fração de tempo igual ou superior a 180 (cento e oitenta) dias será considerado como um (01) ano para efeitos legais. Art O tempo de serviço prestado a antiga Guarda Civil do Estado pelos Oficiais e praças da Polícia Militar, aproveitados nos termos do Decreto Lei n 188, de 24 de março de 1970, é computada como tempo de efetivo serviço para fins do artigo 133 deste Estatuto. Art A data limite estabelecida para final de contagem dos anos de serviço, para inatividade, será a do desligamento em conseqüência da exclusão do serviço ativo. Parágrafo - Único: A data limite não poderá exceder de 45 (quarenta e cinco) dias, dos quais o máximo de 15 (quinze) dias no órgão encarregado de efetivar a transferência, da data da publicação do ato de transferência para a reserva remunerada da Polícia Militar ou reforma, Órgão oficial do Governo do Estado do Pará ou em Boletim da Organização Policial Militar considerada sempre a primeira publicação oficial. Art Na contagem dos anos de serviço não poderá ser computada qualquer superposição do tempo de serviço público (federal, estadual ou municipal e da administração indireta) entre si, nem com os acréscimos de tempo para os Oficiais do Quadro de Saúde possuidores do curso universitário, e nem com o tempo de serviço computável após a inclusão em Organização Policial Militar, matrícula em órgão de Formação Policial Militar ou nomeação para posto ou graduação na Polícia Militar. CAPITULO IV DO CASAMENTO Art O Policial Militar pode contrair matrimônio, desde que observada a legislação civil específica. 1º - É vedado o casamento às praças especiais, com qualquer idade enquanto estiverem sujeitas aos regulamentos dos Órgãos de Formação de Oficiais. Geral; 2º - O casamento de Policial Militar com estrangeiro (a) somente poderá ser realizado após a autorização do Comandante Art As Praças Especiais que contraírem matrimônio em desacordo com o 1º do artigo anterior, serão excluídas sem direito a qualquer remuneração ou indenização. CAPITULO V DAS RECOMPENSAS E DAS DISPENSAS DO SERVIÇO Art As recompensas constituem reconhecimento dos bons serviços prestados pelos Policiais Militares. 1º - São recompensas Policiais Militares:

151 I - Prêmios de honra ao mérito; II - Condecorações; III - Elogios; IV - Dispensa do Serviço. 2º - As recompensas serão concedidas de acordo com as normas estabelecidas na legislação em vigor. Art As dispensas do serviço são autorizações concedidas aos Policiais Militares para afastamento total do serviço em caráter temporário. Art As dispensas de serviço podem ser concedidas aos Policiais Militares: I - Como recompensa; II - Para desconto em férias; III - Em decorrência de prescrição médica. Parágrafo - Único: As dispensas do serviço serão concedidas com a remuneração integral e computadas como tempo de efetivo serviço. TÍTULO V DAS DISPOSIÇÕES GERAIS, TRANSITÓRIAS E FINAIS Art A assistência religiosa aos Policiais Militares é regulada em legislação específica. Art Ao Policial Militar já na situação de inatividade remunerada, que venha a ser julgado pela Junta Policial Militar de Saúde, inválido, impossibilitado, total e permanentemente para qualquer trabalho, ainda que sem relação de causa e efeito com o exercício de suas funções enquanto esteve na ativa, fará jus ao auxílio invalidez. Art O Policial Militar que em inspeção de saúde for julgado incapaz para o serviço Policial Militar e vier a falecer antes da efetivação de sua reforma, será considerado reformado, para todos os efeitos legais, a contar da data de óbito. Art Ao Policial Militar (Feminino), integrantes dos Quadros Orgânicos da Polícia Militar, aplicar-se-ão, na íntegra, os dispositivos deste Estatuto, resguardados os direitos específicos da mulher, regulados por legislação específica ou peculiar: Militar. Art É vedado o uso, por parte de Organização Civil, de designações que possam sugerir sua vinculação à Polícia Parágrafo - Único: Excetuam-se as prescrições deste artigo as associações, clubes, círculos e outras entidades que se destinem exclusivamente a promover intercâmbio social e assistêncial entre os Policiais Militares e seus familiares e entre esses e a sociedade civil local. Art Às praças que concluírem o tempo de serviço a que estiverem obrigadas poderá, desde que requeiram, ser concedida prorrogação desse tempo uma ou mais vezes, como engajados ou reengajados, segundo as conveniências da Corporação e de acordo com a legislação peculiar. Parágrafo - Único: O tempo de serviço Policial Militar inicial, de engajamento e de reengajamento, será de 02 (dois) anos. Art Aplicam-se à Polícia Militar, no que couber, o Regulamento Interno e dos Serviços Gerais (R/1), o Regulamento de Continência, Honras e Sinais de Respeito das Forças Armadas (R/2), e o Regulamento de Correspondência (R/8). Art O cônjuge do Policial Militar, sendo servidor estadual, será, se o requer, removido ou designado para a sede do município onde servir o Policial Militar, sem prejuízo de qualquer dos seus direitos, passando, se necessário à condição de adido ou posto à disposição de qualquer Órgão de serviço público estadual. Art Quando, por necessidade do serviço, o Policial Militar mudar a sede de seu domicílio, terá assegurado o direito de transferência e matrícula, para si e seus dependentes, para qualquer estabelecimento de ensino do Estado, independente de vaga e em qualquer grau. Art O Coronel PM que tenha exercido o Cargo de Comandante Geral da Polícia Militar, por tempo superior a 06 (seis) meses, nomeado pelo Governador do Estado, fica assegurado, ao ser transferido para a reserva, o direito de ter os proventos de inatividade, fixados com a incorporação das vantagens gerais e especiais, bem como, todas as indenizações que a qualquer título caibam ao referido cargo. Art Os vencimentos e vantagens do pessoal em serviço ativo ou na inatividade, ficam sujeitos às limitações do artigo 24 do Decreto Lei Federal n.º 667, de 02 de julho de Art Não se aplicam as disposições deste Estatuto ao pessoal civil em serviço na Polícia Militar.

152 Art O período de permanência do Oficial em Cargo de Comando de Organização da Polícia Militar, operacional e do Serviço de Saúde, tem a duração de 02 (dois) anos, podendo ser prorrogado por mais 01 (um) ano, a critério do Comandante Geral e desde que a prorrogação seja exclusivamente, do interesse da Corporação. Art A ex-praça, que se encontrava hospitalizada ou em tratamento de saúde à época do licenciamento ou exclusão do serviço ativo, terá direito a assistência médica hospitalar por conta do Estado até sua alta médica. Art As disposições deste Estatuto não retroagem para alcançar situações definidas anteriormente à data de sua vigência. Art Após a vigência do presente Estatuto, serão a ele ajustados todos os dispositivos legais e regulamentares que com ele tenham pertinência. Art O presente Estatuto entrará em vigor na data de sua publicação, ficando revogada a Lei n 4.525, de 09 de julho de 1974 e demais disposições em contrário. Palácio do Governo do Estado do Pará, 31 de julho de JÁDER FONTENELE BARBALHO Governador do Estado ITAIR SÁ DA SILVA Secretário de Estado de Justiça ALDO DA COSTA E SILVA Secretário de Estado de Administração LÉLIO RAILSON DIAS DE ALCÂNTARA Secretário de Estado de Segurança Pública * Transc. do Diário Oficial n.º , de 14 de julho de 1999.

153 ESTADO DO PARÁ CORPO DE BOMBEIROS MILITAR GABINETE DO COMANDO PORTARIA Nº 043, DE 26 DE JANEIRO DE 1999 O Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar do Pará e Coordenador Estadual de Defesa Civil, no uso das atribuições que lhe são conferidas em legislação peculiar, e, CONSIDERANDO, que as viaturas e materiais operacionais do CBMPA, ao longo dos anos, não têm sofrido o devido controle e fiscalização por parte do setor competente, ocasionando avarias, danos, extravios, sem que sejam tomadas as devidas providências para a apuração das respectivas responsabilidades e reposição dos bens; CONSIDERANDO, que a deficiência administrativa para aquele mister tem comprometido decisivamente a qualidade do serviço operacional e o sucesso da missão, prejudicando o atendimento às comunidades; CONSIDERANDO, finalmente, que não é mais possível persistir nesta situação, sem a devida apuração dos responsáveis, favorecendo o verdadeiro descaso para com os equipamentos operacionais, principalmente pela ausência de normas claras e rígidas que não deixem margens e lacunas, e que os responsáveis sejam punidos com rigor na cadeia hierárquica da Corporação. R E S O L V E : Art. 1º - Instituir no CBMPA a escala do encarregado de Inquérito Técnico, organizada, coordenada e fiscalizada pela Diretoria de Apoio Logístico (D. A. L.) para vigorar nas áreas operacionais das Unidades BM da capital e do interior. 1º - O Inquérito Técnico é um instrumento competente no CBMPA, sob a forma de processo administrativo, pelo qual o Oficial encarregado apura as causas, efeitos, responsabilidades, avarias e danos materiais ocorridos nas viaturas e materiais operacionais em uso no CBMPA. 2º - Os materiais operacionais são utilizados nas operações BM de combate a incêndio, busca, salvamento, resgate, emergência médica, serviço de guarda-vidas, perícia de incêndio e prevenções, inclusive os acessórios de viaturas rádio e comunicação. Art. 2º - Adotar-se-ão escalas de encarregado de Inquérito Técnico distintas à: I - Área operacional nº 01 - Região Metropolitana de Belém - D. A. L.; II - Área operacional nº 02 - Castanhal - Comando; III - Área operacional nº 03 - Abaetetuba - Comando; IV - Área operacional nº 04 - Santarém - Comando; V - Área operacional nº 05 - Marabá - Comando; VI - Área operacional nº 06 - Salinópolis e Capanema - Comando. Art. 3º - Concorrerão, à escala de Encarregado de Inquérito Técnico, todos os Oficiais intermediários e subalternos do CBMPA, nas suas respectivas áreas operacionais. Art. 4º - Os procedimentos para abertura de Inquérito Técnico, são os seguintes: I - Ocorrência ou constatação da avaria ou dano em viatura ou material operacional, em acidente ou não;

154 II - Acionamento dos encarregados, pelo coordenador de operações BM do CIOP, por solicitação do agente responsável; III - Realização dos procedimentos periciais; IV - Conclusão e remessa dos autos a autoridade que determinou a sua instauração; V - Publicação da solução e homologação do Inquérito Técnico dar-se-á em Boletim Geral; VI - Cumprimento dos despachos exarados da solução e homologação do Inquérito Técnico pelos setores competentes. 1º - O agente responsável é o servidor do Corpo de Bombeiros, sob cuja responsabilidade está um ou mais bens existentes na unidade, subunidade, seção, almoxarifado, depósito, setor, área e viatura. 2º - O agente responsável, é o chefe, diretor ou comandante da localidade onde se encontra um determinado bem. 3º - Na ausência do agente responsável, o comandante OBM, Oficial BM de Dia, Comandante do Socorro se incumbirá do acionamento do encarregado do Inquérito Técnico, junto ao coordenador de operações BM do CIOP. 4º - Para o caso de acidente com viatura, o coordenador de operações BM do CIOP acionará a Polícia Técnica, para realização da perícia, sem que a mesma seja deslocada do local do acidente, sob qualquer hipótese. Art. 5º - Serão necessários os seguintes documentos para a instauração do Inquérito Técnico, os quais deverão constar nos autos: I - Cópia do Boletim Geral com escala do encarregado do Inquérito Técnico; II - Documento expositivo da ocorrência, assinada pelo agente responsável; III - Laudos periciais; IV - Três orçamentos para recuperação do bem. Art. 6º - O Oficial coordenador BM do CIOP, manterá uma ficha de controle de Inquérito Técnico atualizada contendo as seguintes informações: I - Tipo de ocorrência; II - Especificação da viatura ou material operacional; III - Localidade da ocorrência; IV - Data e hora da ocorrência; V - Data e hora do acionamento dos encarregados; VI - Nome dos Oficiais encarregados. Art. 7º - O encarregado terá um prazo de 30 (trinta) dias a contar da data da publicação da Portaria, para concluir e remeter os autos do Inquérito Técnico, podendo ser prorrogado, a critério da autoridade que determinou a instalação e por solicitação daquele, uma única vez por 10 (dez) dias. Parágrafo Único - O Oficial BM-2 manterá um livro de controle de Inquérito Técnico atualizado, com as informações necessárias para controle dos prazos. Art. 8º - A solução e homologação do Inquérito Técnico serão publicadas em Boletim Geral da Corporação. Art. 9º - A solução do Inquérito Técnico, quando for o caso, conterá: I - O(s) nome(s) do(s) responsável(eis) pela avaria ou dano; II - O valor monetário do dano ou avaria;

155 III - Parcelas de desconto, observando o percentual máximo permitido sobre os vencimentos do(s) servidor(es); IV - Pena disciplinar; V - Determinação para abertura de Inquérito Policial Militar; VI - Despacho a Diretoria de Pessoal para execução do desconto; VII - Despacho a Diretoria de Apoio Logístico para recuperação imediata do bem. Art Compete também ao chefe da BM-4: I - Fiscalizar, no âmbito do CBMPA, o cumprimento das normas desta Portaria, estabelecendo controle, sugerindo medidas de modo a torná-la o principal instrumento de controle e fiscalização das condições das viaturas e materiais da instituição; II - Manter atualizada a carga de viaturas e material operacional por OBM e por localidade da UBM, na forma do manual de procedimentos de controle patrimonial, de modo a clarificar, sem margem de dúvida a destinação de cada bem e o agente responsável por sua guarda; III - Manter duas relações-carga plastificadas no interior da cada viatura com a identificação e quantidade dos materiais operacionais nela carregada, sendo uma afixada em local visível e outra para manuseio e conferência; IV - Tomar todas as medidas necessárias no sentido de evitar que as relações-carga das viaturas sejam fraudadas, rasuradas ou substituídas; V - Fiscalizar se a localização física do bem corresponde com a localização administrativa; VI - Providenciar para que todos os materiais operacionais sejam identificados com o nome e o código da viatura na qual estão carregadas. 1º - Em nenhuma hipótese poderá ser alterada a localização física na qual está carregada uma viatura ou material operacional, sem que haja o competente processo administrativo, mesmo que ele se encontre sem condições de uso ou inservível para o fim a que se destina. 2º - A relação-carga incluirá os acessórios da viatura e os materiais de rádio e comunicação. Art Os materiais operacionais só poderão ser retirados das viaturas nas seguintes situações: I - Quando for utilizada em ocorrência ou serviço; II - Quando for para manutenção ou recuperação; III - Quando da baixa da viatura ao CSM; IV - Quando da carga do material do patrimônio do CBMPA ou transferência da carga em processo administrativo. 1º - É vedada a utilização de quaisquer materiais operacionais das viaturas como de uso individual pelo servidor BM. 2º - No caso do inciso III, todas as vezes que uma viatura baixada ao CSM, for substituída por uma reserva, todos os materiais operacionais da primeira serão transferidos para a segunda, juntamente com as relações-carga. 3º - Não ocorrendo a substituição da viatura baixada, os materiais operacionais serão transferidos para o almoxarifado da UBM e retornarão quando a situação se normalizar, atestando pelo competente termo de responsabilidade sobre os bens móveis. Art É obrigatória a conferência quantitativa e qualitativa dos materiais operacionais: I - Das viaturas com a supervisão do comandante do socorro e oficial de dia: a - no término e local da ocorrência b - na rendição de serviço, pela guarnição que entra de serviço

156 c - quando for transferido para o almoxarifado da UBM d - quando for transferido para viatura reserva e - quando retornar para a viatura recuperada II - Do almoxarifado e depósitos, com a supervisão do almoxarife ou responsável: a - nas mudanças de chefia b - a cada 06 (seis) meses III - Acondicionados nos pátios, áreas de estacionamentos das OBMs, com a supervisão do comandante do socorro e oficial de dia: a - na rendição de serviço, pela guarnição que entra de serviço. IV - Nas situações de carga e transferência de bem, com supervisão da DAL e BM-4; V - nas guardas temporárias, com supervisão dos almoxarifes ou B-4, conforme o material pertença a carga dos almoxarifados ou das viaturas. Parágrafo Único - Não ocorrendo a conferência dos materiais operacionais, as alterações que por ventura venham a ser detectadas posteriormente, serão de responsabilidade do agente que as recebeu por último e não participou, na condição em que o Inquérito Técnico, Sindicância ou Inquérito Policial Militar vão identificar os verdadeiros responsáveis. Art É obrigatória a vistoria das viaturas: I - Na rendição do serviço, pelo condutor e operador de VTR com a supervisão do comandante do socorro e oficial de dia; II - No recebimento de viatura reserva do CSM, pelo condutor e operador de VTR com a supervisão do comandante do socorro e oficial de dia. III - No recebimento de VTR baixada, pelo mecânico de dia do CSM, com a supervisão do comandante do CSM; IV - No recebimento de viatura recuperada pelo CSM, pelo condutor e operador de VTR com a supervisão do comandante de socorro e oficial e dia; V - nas situações de carga e transferência de bem, coma supervisão dobm-4; VI - Na guarda temporária com a supervisão do B-4 da OBM de origem. 1º - Não ocorrendo vistoria da VTR, as alterações que porventura venham a ser detectadas posteriormente, serão de responsabilidade do agente que as recebeu por último e não participou, na condição em que o Inquérito Técnico, Sindicância, Inquérito Policial Militar identificar os verdadeiros responsáveis. 2º - A vistoria da VTR incluirá obrigatoriamente a verificação pormenorizada das condições da lataria, mecânica, sistema elétrico, sistema de alimentação, refrigeração, freio, hidráulico, corpo de bombas, painéis de acionamento com motor ligado, com a VTR parada e em deslocamento. 3º - Após a vistoria será lavrado um termo de vistoria em viatura que conterá o sem alteração ou relação das alterações encontradas. 4º - No caso de vistoria com alteração será providenciado pelo agente responsável, o competente Inquérito Técnico, para apurar as responsabilidades. Art A guarda temporária de qualquer VTR ou material operacional será certificada pelo competente Termo de Responsabilidade Sobre Bens Móveis, assinado pelos detentores definitivo e temporário da carga. 1º - O Termo de Responsabilidade Sobre Bens Móveis especificará o bem principal, os bens agregados e os acessórios.

157 2º - Sempre que a situação assim o exigir, em virtude da insegurança do local, os bens agregados e acessórios serão recolhidos no almoxarifado da OBM, certificado pelo competente Temo de Responsabilidade Sobre Bens Móveis. 3º - Estabelecendo-se a situação na qual o bem retoma ao detentor definitivo da carga se lavrará novo Termo de Responsabilidade Sobre Bens Móveis. Art Os comandantes de UBMs adotarão sistema de guarda vinte e quatro horas, através de rondantes, sentinelas e plantões, para as viaturas e materiais operacionais que estiverem acondicionados em locais considerados inseguros. Art Os documentos de controle de movimentação de material operacional e vistoria de viaturas são os especificados no Anexo Único a esta Portaria. Art Resguardado o direito de ampla defesa, a apuração em Inquérito Técnico do(s) nome(s) do(s) servidor(es) responsável(eis) pela avaria ou dano em viatura ou material operacional, determinará a aplicação de pena pecuniária, na forma do Art. 9º desta Portaria. Parágrafo Único - A pena pecuniária não exime os infratores das imputações disciplinares e penal militar cabíveis. Art Resguardado o direito de ampla defesa, a não apuração em Inquérito Técnico do(s) nome(s) do(s) servidor(es) responsável(eis) pela avaria ou dano em viatura ou material operacional e a comprovação de que houve omissão de algum nível do escalão hierárquico-funcional, responsável pelo cumprimento das normas desta Portaria, determinará a aplicação de pena pecuniária, na forma do Art. 9º de acordo com o nível decrescente de responsabilidade, aos seguintes representantes do escalão hierárquico: I - Comandante da UBM; II - B-4 da UBM; III - Oficial de dia/comandante do socorro; IV - Sargento adjunto/comandante de guarnição/cond. oper. de VTR/rondante; V - Cb/SDs de guarnições, sentinelas e plantões. Parágrafo Único - O relatório do Inquérito Técnico será conclusivo quanto a quem caberão as responsabilidades em virtude das omissões, inclusive definindo o percentual de desconto em cada nível, sendo tanto maior quanto mais alto fora a posição do servidor BM na cadeia hierárquica-funcional. Art Após a conclusão do Inquérito Técnico, comprovada a ocorrência de indício de crime militar, determinar-se-á a abertura de Inquérito Policial Militar na forma do Art. 9º desta Portaria. Art Os prazos para cumprimento das normas constantes desta Portaria serão os seguintes, a contar da data de sua assinatura: I - Para organização e publicação da escala de encarregado de Inquérito Técnico, pelo Ajudante Geral: 30 (trinta) dias; II - Para organização e realização de reuniões de orientação e esclarecimentos com os comandantes de oficiais intermediários e subalternos, sargentos, cabos e soldados, pelo Subcomandante Geral do CBMPA e Diretor de Finanças: 30 (trinta) dias;

158 III - Para confecção, impressão e distribuição dos documentos de controle de viaturas e material operacional e outros referidos nesta Portaria, pelo BM-4: 30 (trinta) dias; IV - Para a organização, confecção e distribuição de manual de elaboração de Inquérito Técnico, pelo BM-2 e chefe da seção de justiça e disciplina da D. P., coordenada pelo primeiro: 30 (trinta) dias; V - Para a vigência de todas as normas desta Portaria: 30 (trinta) dias. Art O BM-4 remeterá ao Comandante Geral do CBMPA, a cada 60 (sessenta) dias, a contar da data de assinatura desta Portaria, por um período de doze meses, um relatório analítico, contendo uma descrição pormenorizada sobre o andamento das ações, objetivando o cumprimento das normas desta Portaria, seus efeitos, dificuldades encontradas e medidas corretivas. Art Os danos e avarias atuais em viaturas e materiais operacionais que não originaram apurações no sentido de se identificar as causas e responsabilidades, deverão originar a abertura imediata de Inquérito Técnico. Parágrafo Único - A DAL e o BM-4 coordenarão e fiscalizarão o cumprimento deste artigo, distribuindo os Inquéritos pelas escalas de serviço. Art A realização do Inquérito Técnico independe da dimensão do dano ou avaria na viatura ou equipamento operacional. Art Não será permitido ao servidor sanar por conta própria o dano ou avaria por ele causado, antes da solução do Inquérito Técnico. Art Nos acidentes com viaturas envolvendo terceiros, a possibilidade de acordo para recuperação do dano, só será possível depois da publicação e homologação do Inquérito Técnico em Boletim Geral. de viaturas. Art É proibido o empréstimo a terceiros, de material operacional pertencente a carga Art Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. Registre-se, publique-se e cumpra-se. JOSÉ CUPERTINO CORRÊA - CEL QOBM RG Comandante Geral do CBMPA e Coordenador Estadual de Defesa Civil

159 ESTADO DO PARÁ CORPO DE BOMBEIROS MILITAR GABINETE DO COMANDO PORTARIA Nº 578, DE 13 DE OUTUBRO DE 1999 O Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar do Pará e Coordenador Estadual de Defesa Civil, no uso de sua atribuições que lhe são conferidas em legislação específica e, CBMPA; CONSIDERANDO a necessidade de estabelecer normas efetivas de controle do pessoal do CONSIDERANDO que é diretriz básica do Comando Geral do CBMPA o controle do pessoal, com vistas a utilização racional dos efetivos e a permitir o equilíbrio dos esforços produtivos na Instituição, RESOLVE : Seção I DA MOVIMENTAÇÃO DE PESSOAL NO CBMPA E DE SUAS MODALIDADES Art. 1º - Movimentação, para efeito desta Portaria, é a denominação genérica do ato administrativo que atribui, ao Bombeiro Militar, cargo, quadro, OBM, ou fração de OBM. 1º - A movimentação abrange as seguintes modalidades: I- classificação: é a que atribui ao Bombeiro Militar uma OBM, como decorrência de promoção, reversão, exoneração, término de licença e conclusão ou interrupção de curso; II- transferência: é a resultante de movimentação de um quadro para outro, de uma para outra OBM, de uma para outra fração de OBM, destacada ou não, e que se realiza por iniciativa do titular da OBM, a requerimento ou não do interessado, por necessidade do serviço, por conveniência da disciplina ou por interesse próprio; III- nomeação: é a que, o cargo a ser ocupado pelo Bombeiro Militar, é especificado; IV- designação: é a movimentação de um Bombeiro Militar para realizar curso ou estágio em estabelecimento estranho ou não ao CBMPA, exercer cargo especificado no âmbito da OBM e exercer atividades em comissões. 2º - Além dos casos previstos em legislação específica, a movimentação implica, ainda, nos seguintes atos administrativos: I- exoneração ou dispensa: são atos administrativos pelos quais o Bombeiro Militar deixa de exercer cargo ou comissão para o qual tenha sido nomeado ou designado; II- Adição: é o ato administrativo emanado da autoridade competente, para fins especificados, que vincula o Bombeiro Militar a uma OBM, sem integrar no estado efetivo desta; III- Desligamento: é o ato administrativo pelo qual o comandante desvincula o Bombeiro Militar da OBM em que servia ou a que se encontrava adido. Art. 2º - É vedado a movimentação de Bombeiro Militar, provocada por ato não oficial e sem o devido processo regular.

160 Seção II DAS SITUAÇÕES ESPECIAIS DOS BOMBEIROS MILITARES Art. 3º - O Bombeiro Militar pode estar sujeito as seguintes situações especiais: I- agregado: é a situação na qual o Bombeiro Militar da ativa deixa de ocupar a vaga na escala hierárquica de seu quadro, nela permanecendo sem número; II- excedente: é a situação especial e transitória a que o Bombeiro Militar passa, automaticamente, nos casos previstos no Estatuto dos Policiais Militares; III- adido, como se efetivo fosse: é a situação especial e transitória do Bombeiro Militar, enquanto aguarda classificação, efetivação, solução de requerimento de demissão de serviço ativo ou transferência para a reserva, é movimentado para uma OBM ou nela permanece, sem que haja na mesma, vaga no seu grau hierárquico ou qualificação; IV- à disposição: é a situação especial e transitória na qual se encontra o Bombeiro Militar a serviço de órgão do Estado ou de outro governo ou autoridade, a que não esteja diretamente subordinado. 1º O prazo máximo para que o Bombeiro Militar permaneça á disposição de outro órgão do Estado ou outro governo é de sessenta dias, fim do qual o mesmo será agregado ou retornar ao efetivo exercício das atividades BM, previstas no Quadro de Organização do Corpo de Bombeiros Militar. 2º - O Bombeiro Militar cedido a outro órgão do Estado ou a outro governo, estará obrigatoriamente na situação de agregado ou à disposição. Art. 4º - Além dos casos previstos em legislação específica, o Bombeiro Militar deve ser agregado quando: I- for nomeado para cargo Bombeiro Militar ou considerado de natureza Bombeiro Militar, estabelecido em Lei, não previsto no Quadro de Organização do Corpo de Bombeiros Militar; II- for afastado temporariamente, por motivo de: a) ter sido cedido a outro órgão do estado ou outro governo para exercer função de natureza civil; b) ter sido nomeado para qualquer cargo público civil temporário, não eletivo, inclusive da administração indireta; c) ter sido candidato a cargo eletivo, desde que conte dez anos ou mais de efetivo serviço. Art. 5º - O Bombeiro Militar cedido a outro órgão do Estado ou outro governo ficará adido, para efeito de alterações e remuneração, na Diretoria de Pessoal. Art. 6º A agregação se faz por ato do Governador do Estado para oficiais e do Comandante Geral para as praças. Art. 7º Suspender-se-á temporariamente o direito do Bombeiro Militar ao soldo quando, agregado para exercer atividades e funções estranhas ao Corpo de Bombeiros Militar, estiver em efetivo exercício de cargo público civil temporário e não eletivo, ou em função da natureza civil, inclusive de administração indireta, respeitado o direito de opção. Art. 8º O Bombeiro Militar da ativa que, de acordo com a lei, tomar posse em cargo, emprego ou função pública temporária, não eletiva, ainda que da administração indireta, ficará agregado ao respectivo quadro e somente poderá, enquanto permanecer nesta situação, ser promovido por antigüidade, contado-se-lhe o tempo de serviço apenas para aquela promoção e transferência para a reserva, sendo depois de dois anos de afastamento, contínuos ou não, transferido para a reserva, nos termos da lei.

161 Art. 9º Reversão é o ato administrativo pelo qual o Bombeiro Militar agregado retorna ao respectivo quadro, tão logo cesse o motivo que determinou a sua agregação, conforme o Estatuto dos Policiais Militares. Seção III DOS PRAZOS MÍNIMOS PARA PERMANÊNCIA NAS OBMs E DAS TRANSFERÊNCIAS Art. 10º - O prazo mínimo de permanência nas OBMs é de: I- quatro anos, se praças; II- três anos, se oficiais. 1º - Não será computado como tempo de permanência na OBM, para movimentação, o passado fora da mesma, por qualquer motivo, além de seis meses. 2º - A transferência por conveniência da disciplina e por interesse próprio, só ocorrerá por decisão exclusiva do Comandante Geral do CBMPA, assessorado pelo Diretor de Pessoal. 3º - A transferência por interesse próprio ocorrerá sem ônus para o Estado. Art. 11 Decorrido o prazo mínimo de permanência na OBM, o titular da OBM poderá solicitar, ao Diretor de Pessoal, a transferência do Bombeiro Militar, acompanhado do respectivo requerimento, informando o seguinte: I- nome, graduação ou posto; II- data da última transferência; III- identificação do ato da última transferência; IV- período em que permaneceu fora da OBM, além de seis meses. Parágrafo único - A existência de prazo mínimo para transferência de Bombeiro Militar de OBM, não garante direito à transferência. Seção IV DOS PRAZOS DE APRESENTAÇÃO DE BOMBEIROS MILITARES TRANSFERIDOS Art. 12 À publicação do ato de transferência do Bombeiro Militar, serão contados os seguintes prazos máximos até a sua apresentação na OBM de destino: I- três dias úteis, se praça, para a publicação, pelo titular da OBM, do desligamento do Bombeiro Militar, em Boletim Interno; II- cinco dias úteis, se oficial, para a publicação, pelo titular da OBM, do desligamento do Bombeiro Militar, em Boletim Interno; III- quarenta e oito horas para a apresentação na OBM de destino, se a transferência for na mesma sede; IV- setenta e duas horas para a apresentação na OBM de destino, se a transferência se der entre sedes distintas, sem prejuízo do período de trânsito e instalação. 1º Os períodos de trânsito e instalação aos Bombeiros Militares transferidos de sedes distintas só serão contados a partir da data de desligamento do Bombeiro Militar da OBM de origem. 2º - A apresentação do Bombeiro Militar transferido é de inteira responsabilidade do titular da OBM de origem. 3º - Na hipótese da não apresentação do Bombeiro Militar nos prazos estabelecidos neste artigo, o titular da OBM de destino deverá comunicar imediatamente o fato á Diretoria de Pessoal para a apuração das responsabilidades e sanções disciplinares cabíveis. 4º - Os Municípios da região metropolitana de Belém farão parte da mesma sede. Seção V DO EFETIVO EXERCÍCIO DA ATIVIDADE BM

162 Art Excetuando-se os casos previstos nesta Portaria, é terminantemente proibido a utilização de pessoal militar ou civil do Corpo de Bombeiros Militar do Pará em serviços estranhos às atividades BM. Parágrafo único Considera-se, para efeito deste artigo, atividades BM as peculiares dos quadros de oficiais e praças existentes na Instituição, inclusive os cargos Bombeiro Militar ou de natureza Bombeiro Militar, estabelecidos em lei, não previstos nos Quadros de Organização do Corpo de Bombeiro Militar. Art Na hipótese de solicitação por outro outro órgão do Estado ou outro governo de Bombeiro Militar para o exercício de cargo, emprego ou função nas condições do artigo 4º desta Portaria, serão tomadas as seguintes providências, pela Diretoria de Pessoal: I- solicitação ao órgão requerente de justificativa fundamentada, sobre a necessidade de Bombeiro Militar, a atividade que irá desempenhar e o prazo de permanência; II- análise da possibilidade de cessão de Bombeiro Militar, no perfil solicitado, face as necessidades e carências de pessoal na Instituição; III- solicitação de manifestação da Casa Civil da Governadoria, quando a situação for de agregação. Parágrafo único A solicitação de que trata este artigo deverá gerar a montagem de processo regular. Art Após estudo fundamentado, com base nos incisos I, II e III do artigo anterior, na hipótese de aprovação da cessão de Bombeiro Militar, serão tomadas as seguintes providências, pela Diretoria de Pessoal: I- transferência do Bombeiro Militar para o QCG; II- adição do Bombeiro Militar na Diretoria de Pessoal; III- efetivação do ato de cessão do Bombeiro Militar nas situações de agregado ou à disposição; IV- apresentação do Bombeiro Militar no órgão de destino. 1º - A agregação de Bombeiro Militar, só poderá ocorrer sem ônus para o Estado. 2º - Sob nenhum pretexto, o Bombeiro Militar, a ser cedido a outro órgão do Estado ou a outro governo, será aquele constante do documento que o solicitou, na hipótese deste explicitar o seu nome. 3º - É vedado a cessão de Bombeiro Militar, provocada por ato não oficial e sem o devido processo regular. Seção VI DOS BANCOS DE RECURSOS HUMANOS Art Fica criado no CBMPA, ligado diretamente à Diretoria de Pessoal, os Bancos de Recursos Humanos BRHs. Art Os BRHs serão os seguintes: I- BRH-1 : relaciona o pessoal que se encontra cedido para outro órgão do Estado ou outro governo, nas situações de agregado ou à disposição; II- BRH-2 : relaciona o pessoal que se encontra à disposição da JISG, por período superior a sessenta dias. Art. 18 São os seguintes, os procedimentos para ingresso: I- no BRH-1: a) cumprimento do constante dos incisos I, II, III, e IV, do art. 15; b) inclusão do Bombeiro Militar no BRH-1. II- no BRH-2:

163 a) remessa, pelo Presidente da JISG ao Diretor de Pessoal, da relação nominal dos Bombeiros Militares, com as informações do 1º deste artigo; b) inclusão do Bombeiro Militar no BRH-2. 1º - O Presidente da JISG remeterá, até o décimo dia útil do mês subsequente, referente ao bimestre anterior, a relação nominal dos Bombeiros Militares que se encontram à disposição da JISG, data de ingresso, período de permanência, a OBM de origem e os que retornaram ao serviço ativo no período. 2º A exclusão do Bombeiro Militar dos BRHs, pela Diretoria de Pessoal, se dará quando do seu retorno às condições de efetivo exercício das atividades BM, previstas no Quadro de Organização do Corpo de Bombeiros Militar. Art Os BRHs conterão as seguintes informações sobre o Bombeiro Militar, nele relacionado: I- no BRH-1: a) posto ou graduação; b) nome completo; c) órgão de destino; d) data de ingresso no BRH, que corresponde a data de publicação do ato de cessão do Bombeiro Militar no Diário Oficial do Estado ou no Boletim Geral; e) identificação do ato de cessão: f) data de exclusão do BRH, que corresponde a data de publicação do ato de retorno do Bombeiro Militar ao efetivo exercício das atividades BM, previstas no Quadro de Organização do Corpo de Bombeiros Militar, no Diário Oficial do Estado ou no Boletim Geral; g) Identificação do ato da alínea f) deste artigo. II- no BRH-2: a) posto ou graduação; b) nome completo; c) data de apresentação inicial à JISG; d) OBM de origem; e) data de ingresso no BRH, que corresponde a data na qual o Bombeiro Militar completou sessenta dias à disposição da JISG; f) data de apresentação ao efetivo exercício das atividades BM, previstas no Quadro de Organização do Corpo de Bombeiros Militar. Seção VII DA SOLICITAÇÃO DE REFORÇO DE EFETIVO Art O titular da OBM, ao solicitar, à Diretoria de Pessoal, reforço de efetivo para sua OBM, deverá informar o seguinte: I - quando se tratar de oficiais: a) o quantitativo de oficiais, por posto; b) o quantitativo de oficiais, por escala; c) a especificação das funções administrativas da OBM,exercidas por oficiais, de acordo com a Lei de Organização Básica. II) quando se tratar de sargentos: a) o quantitativo de sargentos, por quadro; b) o quantitativo de sargentos, por escala. III) quando se tratar de cabos e/ou soldados: a) o quantitativo de cabos e/ou soldados, por quadro; b) o quantitativo de cabos e/ou soldados, por escala. IV- sobre o reforço de efetivo solicitado: a) o quantitativo; b) o posto ou graduação; c) cargo ou função ou atividade que irá desempenhar;

164 d) a(s) escala(s) que concorrerá(ão). 1º - O não cumprimento do disposto neste artigo, invalidará a solicitação de reforço de efetivo, com o retorno do documento ao titular da OBM para a complementação das informações. 2º - É vedado a solicitação de reforço de efetivo, explicitando nominalmente o Bombeiro Militar. Seção VIII DOS DOCUMENTOS DE REMESSA REGULAR PELAS OBMs Art. 21 São documentos de remessa regular pelas OBMs para a Diretoria de Pessoal: I- o Pecúlio - PE, contendo a relação nominal do efetivo da OBM por antigüidade, com o nome de guerra sublinhado, posto ou graduação, RG, endereço, número de telefone, comportamento, tipo sangüíneo, cargo ou função ou atividade, QBMP se praça, escala (s) a que concorre e categoria da CNH quando for o caso; II- o Mapa de Força - MF, contendo o quantitativo de efetivo existente, fixado e claros nas graduações e postos, nos Quadros de Oficiais e QBMPs, quantitativo e tipos de viaturas operacionais e administrativas, e o volume de água para combate a incêndio. Parágrafo único Os documentos de remessa regular serão apresentados em modelos padronizados, constantes dos anexos a esta Portaria. Art O PE e MF serão remetidos pelos titulares das OBMs para a Diretoria de Pessoal, até o décimo dia útil do mês subsequente, referente ao trimestre anterior. Seção IX DAS INSPEÇÕES ÀS OBMs PELA DIRETORIA DE PESSOAL Art. 23 A cada três meses a Diretoria de Pessoal, inspecionará três OBMs da Região Metropolitana de Belém e/ou do interior do Estado, com o objetivo de orientar sobre a execução das diretrizes e normas de gestão e controle de pessoal em vigor no CBMPA, e bem assim, fiscalizar os seus cumprimentos. Parágrafo único Quando das inspeções às OBMs, especial atenção será dada, quanto a fidedignidade das informações constantes do PE e MF. Seção X DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS Art Denomina-se OBM as Organizações do CBMPA que possuam denominação oficial, quadro de organização e distribuição, e quadro de lotação de pessoal militar próprio. Parágrafo único - A Ajudância Geral é a OBM responsável pelo controle das informações de todo o pessoal do Quartel do Comando Geral, inclusive dos Oficiais. Art. 25 Para a composição inicial dos BRHs, no prazo máximo de dez dias úteis, contados da data da publicação desta Portaria: I- os titulares das OBMs deverão remeter à Diretoria de Pessoal, a relação nominal dos seus efetivos, especificando, posto ou graduação, cargo ou função ou atividade, QBMP se praça, se a disposição da JISG ou se cedido para outro órgão do Estado; II- o Presidente da JISG deverá remeter à Diretoria de Pessoal a relação nominal dos Bombeiros Militares que se encontram à disposição da JISG, data de ingresso, o período de permanência e a OBM de origem.

165 Art. 26 Esta Portaria é de aplicação supletiva, no que couber, á Constituição Federal, à Constituição Estadual, à lei nº 5.251(Estatuto dos Policiais Militares), à lei nº 4.491(Lei de Remuneração da PMPA) e ao decreto nº (Regulamento de Movimentação de Oficiais e Praças da PMPA). Art. 27 Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação. Art. 28 Revogam-se as disposições em contrário. Registre-se, publique-se e cumpra-se. JOSÉ CUPERTINO CORRÊA - CEL QOBM RG Comandante Geral do CBMPA e Coordenador Estadual de Defesa Civil

166 ESTADO DO PARÁ CORPO DE BOMBEIROS MILITAR REGULAMENTO DISCIPLINAR DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO PARÁ = 1996 =

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