O CONTRATO de CRÉDITO AO CONSUMO COMEMORAÇÕES DO DIA MUNDIAL DOS DIREITOS DO CONSUMIDOR LAGOS

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1 O CONTRATO de CRÉDITO AO CONSUMO COMEMORAÇÕES DO DIA MUNDIAL DOS DIREITOS DO CONSUMIDOR LAGOS 15 de Março de 2010

2 CONTRATO DE CRÉDITO AO CONSUMO: noção Contrato de Crédito o contrato pelo qual um credor concede ou promete conceder a um consumidor um crédito sob a forma de diferimento de pagamento, mútuo, utilização de cartão de crédito, ou qualquer outro acordo de financiamento semelhante.

3 EXCLUSÕES a) Garantidos por hipoteca sobre coisa imóvel b) Financiamento da aquisição ou a manutenção de direitos de propriedade sobre terrenos ou edifícios existentes ou projectados; c) Montante inferior a 200 ou superior a ; d) Locação de bens móveis de consumo duradouro que não de locação-venda;

4 e) Facilidades de descoberto com reembolso num mês; f) Sem juros e outros encargos; g) Reembolso em três meses com pagamento de encargos insignificantes; h) Concedido por um empregador aos seus empregados, sem juros ou com TAEG inferior às taxas praticadas no mercado, e que não sejam propostos ao público em geral;

5 i) Celebrados com empresa de investimento, sempre que a empresa ou a instituição de crédito intervenha nessa transacção; j) Transacção em tribunal ou perante outra autoridade pública; l) Pagamento diferido de uma dívida preexistente, sem quaisquer encargos;

6 m) Exclusivamente garantidos por penhor constituído pelo consumidor; n) Empréstimos a um público restrito com taxas de juro inferiores às praticadas no mercado ou sem juros ou noutras condições mais favoráveis para os consumidores do que as praticadas no mercado e com taxas de juro não superiores às praticadas no mercado.

7 PRELIMINARES NEGOCIAIS: a publicidade informações normalizadas especificarão de modo claro, conciso, legível e destacado, por meio de exemplo representativo:. A taxa nominal, fixa ou variável. O montante total do crédito;. A TAEG;. A duração do contrato de crédito, se for o caso;. O preço a pronto e o montante do eventual sinal, no caso de crédito sob a forma de pagamento diferido de bem ou de serviço específico; e. O montante total imputado ao consumidor e o montante das prestações, se for o caso.

8 PRELIMINARES NEGOCIAIS: informações pré-contratuais 1 Antes da celebração do contrato de crédito, prestação de informação 2 - Informações prestadas, em papel ou noutro suporte duradouro, através da ficha sobre «informação normalizada europeia em matéria de crédito a consumidores»

9 1. O tipo de crédito INFORMAÇÕES 2. A identificação e o endereço geográfico do credor e do mediador 3. O montante total do crédito e as condições de utilização; 4. A duração do contrato de crédito; 5. Nos créditos sob a forma de pagamento diferido de um bem ou de um serviço específico e nos contratos coligados, o bem ou o serviço em causa, assim como o respectivo preço a pronto; 6. A taxa nominal, as condições aplicáveis a esta taxa

10 7. A TAEG e o montante total imputado ao consumidor, ilustrada através de exemplo representativo que indique todos os elementos utilizados no cálculo desta taxa 8. O tipo, o montante, o número e a periodicidade dos pagamentos a efectuar pelo consumidor 9. Se for o caso, os encargos relativos à manutenção de uma ou mais contas para registar simultaneamente operações de pagamento e de utilização do crédito 10. Os custos notariais a pagar pelo consumidor pela celebração do contrato de crédito, se for o caso; 11. A eventual obrigação de celebrar um contrato acessório ligado ao contrato de crédito, nomeadamente um contrato de seguro,

11 12. A taxa de juros de mora e, se for caso disso, os encargos devidos em caso de incumprimento 13. As consequências da falta de pagamento 14. As garantias exigidas, se for o caso 15. A existência do direito de desistência pelo consumidor 16. O direito de reembolso antecipado 17. O direito de o consumidor ser informado, imediata, gratuita e justificadamente do resultado da consulta de uma base de dados para verificação da sua solvabilidade

12 18. O direito de o consumidor obter, por sua solicitação e gratuitamente, uma cópia da minuta de contrato de crédito. 19. O período durante o qual o credor permanece vinculado pelas informações précontratuais, se for o caso.

13 RESPONSABILIDADE PRÉ-CONTRATUAL LDC Art.º 8.º 5. O fornecedor de bens ou o prestador de serviços que viole o dever de informar responde pelos danos que causar ao consumidor, sendo solidariamente responsáveis os demais intervenientes na cadeia da produção à distribuição que hajam igualmente violado o dever de informação.

14 RESPONSABILIDADE PRÉ-CONTRATUAL CÓDIGO CIVIL ARTIGO 227 (Culpa na formação dos contratos) 1. Quem negoceia com outrem para conclusão de um contrato deve, tanto nos preliminares como na formação dele, proceder segundo as regras da boa fé, sob pena de responder pelos danos que culposamente causar à outra parte. 2.

15 OBRIGAÇÃO DE AVALIAÇÃO DE SOLVABILIDADE 1 - Central de Responsabilidades de Crédito 2 - Lista Pública de Execuções 3 - Outras bases de dados consideradas úteis

16 OBRIGAÇÃO DE AVALIAÇÃO DE SOLVABILIDADE As informações prestadas pelo Banco de Portugal destinam-se exclusivamente aos credores: com a protecção dos dados relativos às pessoas singulares, vedando-se a sua transmissão a terceiros.

17 REQUISITOS DO CONTRATO DE CRÉDITO REQUISITOS DE FORMA REQUISITOS DE FUNDO

18 REQUISITOS DE FORMA 1 - Os contratos de crédito devem ser exarados em papel ou noutro suporte duradouro, em condições de inteira legibilidade. 2 - A todos os contraentes, incluindo os garantes, deve ser entregue, no momento da respectiva assinatura, um exemplar devidamente assinado do contrato de crédito.

19 Supremo Tribunal de Justiça Acórdão do (Fonseca Ramos) I - O contrato de crédito ao consumo é válido, desde que reduzido a escrito com a assinatura dos contraentes - art. 6.º do DL n.º 359/91, de II - No caso em apreço uma vez que os contratos não foram assinados pelos AA. enfermam de nulidade. III - A consequência da nulidade é a repristinação das partes ao statuo quo ante por força do art. 289.º, n.º 1, do CC ou seja declarada a nulidade, in casu, os AA. devolveriam ao Réu as quantias que lhes foram concedidas pelo financiamento que podemos qualificar como um contrato de mútuo.

20 Supremo Tribunal de Justiça Acórdão de (Fonseca Ramos) I) Os contratos de crédito ao consumo são contratos de adesão, já que, a par de cláusulas específicas que exprimem a particularidade de cada negócio, contêm cláusulas pré-determinadas destinadas à massa dos consumidores e que não são passíveis de negociação individualizada, aplicando-se-lhe o regime das cláusulas contratuais gerais (ccg). II) Neste tipo de contrato em que existe uma aceitação, não particularmente negociada pelo aderente, a lei visa a sua protecção, como parte contratualmente mais débil, assegurando de modo efectivo um dever de informação a cargo do proponente. III) Essa comunicação dever abranger a totalidade das cláusulas e ser feita de modo adequado e pessoal e com antecedência compatível com a extensão e complexidade do contrato, de modo a tornar possível o seu conhecimento completo e efectivo por quem use de comum diligência.

21 IV) Nos contratos de crédito ao consumo em que intervêm, além do comprador, o financiador e o vendedor, não sendo simultâneas as assinaturas das três partes contratualmente envolvidas, sai afrontada a defesa do consumidor e o seu direito a ser informado, se o financiador, usando de ccg comete a terceiro (a entidade vendedora do bem) o dever de informação, como que numa delegação de competência que viola um seu dever pessoal, mais a mais, sendo o consumidor analfabeto (a sua assinatura no contrato foi aposta a rogo por não saber ler). V) Não é exigível a pessoa analfabeta, que domine conceitos jurídicos como mora, cláusula penal, rescisão do contrato e reserva de propriedade, sobretudo se tais conceitos constaram das Condições Gerais, sendo, por isso, mais exigente o dever de informação.

22 VI) Quanto à ponderação de abuso do direito por parte do consumidor que invoca vícios do contrato, após o início da sua execução, o Tribunal deve actuar com particular prudência, já que, na relação de financiamento à aquisição de bens de consumo, é patente a desigualdade de meios entre o fornecedor dos bens ou serviços e o consumidor, sendo de equacionar se, ao actuar como actuou, a entidade financiadora da aquisição, prevalecendo-se de superioridade negocial em relação a quem recorreu ao crédito, não infringiu ela mesmo, em termos censuráveis, os deveres cooperação, de lealdade, e informação, em suma os princípios da boa fé. VII) Se assim tiver acontecido não deve ser paralisado o direito do consumidor.

23 REQUISITOS DE FUNDO O CONSENTIMENTO

24 CONSENTIMENTO LIVRE PONDERADO ESCLARECIDO

25 CONSENTIMENTO LIBERDADE ERRO DOLO COACÇÃO ASSÉDIO INFLUÊNCIA INDEVIDA

26 CONSENTIMENTO: LIVRE DE ASSÉDIO «Assédio» - todas as situações em que ocorra um comportamento indesejado, em que se persiga com propostas, se sugira com incómodo, em que se importune, se moleste ou aborde súbita, inesperadamente e com insistência o consumidor.

27 INFLUÊNCIA INDEVIDA "Influência indevida": a utilização pelo profissional de uma posição de poder para pressionar o consumidor, mesmo sem recurso ou ameaça de recurso à força física, de forma que limita significativamente a capacidade de o consumidor tomar uma decisão esclarecida.

28 PONDERAÇÃO OU REFLEXÃO CARACTERÍSTICAS USUAIS IMOTIVABILIDADE IRRENUNCIABILIDADE ININDEMNIZABILIDADE

29 CONTRATO DE CRÉDITO AO CONSUMO: O DIREITO DE ARREPENDIMENTO OU DESISTÊNCIA PRAZO IMOTIVABILIDADE DO DIREITO DE ARREPENDIMENTO OU DESISTÊNCIA O consumidor dispõe de um prazo de 14 dias de calendário para exercer o direito de retractação do contrato de crédito, sem necessidade de indicar qualquer motivo.

30 INÍCIO DA CONTAGEM DO PRAZO O prazo para o exercício do direito de arrependimento ou desistência começa a correr: a) da celebração do contrato de crédito; ou b) da recepção pelo consumidor do exemplar do contrato e suas informações, se essa data for posterior

31 EFICÁCIA DO ARREPENDIMENTO OU DESISTÊNCIA. Expedirá a declaração nos 14 dias, em papel ou noutro suporte. INDEMNIZABILIDADE Restituirá o capital e pagará os juros vencidos, sem atrasos indevidos, em 30 dias. E a indemnização por eventuais despesas não reembolsáveis pagas pelo credor a qualquer entidade da Administração Pública.

32 INVALIDADE E INEXIGIBILIDADE DO CONTRATO DE CRÉDITO 1 - O contrato de crédito é nulo se não for reduzido a escrito ou entregue um exemplar 2 - A garantia prestada é nula se, em relação ao garante, não lhe for entregue um exemplar do contrato

33 NULIDADE: se faltar a) O tipo de crédito; b) A identificação e o endereço geográfico do credor, bem como, se for o caso, a identificação e o endereço geográfico do mediador de crédito envolvido; c) O montante total do crédito e as condições de utilização; d) A duração do contrato de crédito; e) Nos créditos sob a forma de pagamento diferido de um bem ou de um serviço específico e nos contratos coligados, o bem ou o serviço em causa, assim como o respectivo preço a pronto;

34 NULIDADE f) A taxa nominal, as condições aplicáveis a esta taxa e, quando disponíveis, quaisquer índices ou taxas de juro de referência relativos à taxa nominal inicial, bem como os períodos, as condições e os procedimentos de alteração da taxa de juro; em caso de aplicação de diferentes taxas nominais, em função das circunstâncias, as informações antes referidas sobre todas as taxas aplicáveis; g) A TAEG e o montante total imputado ao consumidor, ilustrada através de exemplo representativo que indique todos os elementos utilizados no cálculo desta taxa; h) O tipo, o montante, o número e a periodicidade dos pagamentos a efectuar pelo consumidor e, se for o caso, a ordem pela qual os pagamentos devem ser imputados aos diferentes saldos devedores a que se aplicam taxas de juro diferenciadas para efeitos de reembolso;

35 NULIDADE a) A TAEG e o montante total do crédito ao consumidor, calculados no momento da celebração do contrato de crédito, devendo ser mencionados todos os pressupostos utilizados para calcular esta taxa nos termos dos n.ºs 2 a 4 do artigo 24.º em conjugação com as alíneas g) e i) do artigo 4.º; d) As informações sobre os encargos aplicáveis a partir da celebração do contrato de crédito e, se for o caso, as condições em que estes podem ser alterados. [a) e d) do n.º 5 do artigo 12.º]

36 ANULABILIDADE 3 - O contrato de crédito é anulável, se faltar qualquer dos elementos seguintes: a) No caso de amortização do capital em contrato de crédito com duração fixa, o direito do consumidor a receber, a seu pedido e sem qualquer encargo, a todo o tempo e ao longo do período de vigência do contrato, uma cópia do quadro da amortização; b) Se houver lugar ao pagamento de despesas e de juros sem amortização do capital, um extracto dos períodos e das condições de pagamento dos juros devedores e das despesas recorrentes e não recorrentes associadas;

37 c) Se for o caso, os encargos relativos à manutenção de uma ou de mais contas para registar simultaneamente operações de pagamento e de utilização do crédito, a menos que a abertura de conta seja facultativa, bem como os encargos relativos à utilização de meios que permitam ao mesmo tempo operações de pagamento e de utilização do crédito, e quaisquer outros encargos decorrentes do contrato de crédito e das condições em que esses encargos podem ser alterados; d) A taxa de juros de mora aplicável à data da celebração do contrato de crédito, bem como as regras para a respectiva adaptação e, se for o caso, os encargos devidos em caso de incumprimento; e) As consequências da falta de pagamento; f) Se for o caso, a menção de que os custos notariais de celebração do contrato devem ser pagos pelo consumidor; algum dos elementos

38 h) A existência do direito de retractação pelo consumidor, o prazo, o procedimento previsto para o seu exercício, incluindo designadamente informações sobre a obrigação do consumidor pagar o capital utilizado e os juros, de acordo com o n.º 4 do artigo 17.º, bem como o montante dos juros diários; i) As informações relativas aos direitos decorrentes do artigo 18.º, bem como as condições de exercício desses direitos; j) O direito de reembolso antecipado, o procedimento a seguir nesse caso, o modo e a forma de cálculo da redução a que se refere o n.º 1 do artigo 19.º e, se for o caso, as informações sobre o direito do credor a uma comissão de reembolso antecipado e a forma da sua determinação; l) O procedimento a adoptar para a extinção do contrato de crédito; n) Outros termos e condições contratuais, se for o caso

39 ANULABILIDADE b) A indicação de que, a seu pedido, pode ser exigido ao consumidor, em qualquer momento, o reembolso integral do montante do crédito; c) O procedimento a adoptar para o consumidor exercer o direito de retractação do contrato de crédito.

40 INEGIXIBILIDADE 4 - A não inclusão dos elementos referidos na alínea g) do n.º 3 do artigo anterior [g) As eventuais garantias e os eventuais seguros exigidos] determina a respectiva inexigibilidade.

41 CONTRATO DE CRÉDITO AO CONSUMO: contratos coligados 1 - A invalidade ou a ineficácia do contrato de crédito coligado repercute-se, na mesma medida, no contrato de compra e venda. 2 - A invalidade ou a retractação do contrato de compra e venda repercute-se, na mesma medida, no contrato de crédito coligado.

42 3 - No caso de incumprimento ou de desconformidade no cumprimento de contrato de compra e venda ou de prestação de serviços coligado com contrato de crédito, o consumidor que, após interpelação do vendedor, não tenha obtido deste a satisfação do seu direito ao exacto cumprimento do contrato, pode interpelar o credor para exercer qualquer uma das seguintes pretensões: a) A excepção de não cumprimento do contrato; b) A redução do montante do crédito em montante igual ao da redução do preço; c) A resolução do contrato de crédito.

43 4 - Nos casos previstos nas alíneas b) ou c) do número anterior, o consumidor não está obrigado a pagar ao credor o montante correspondente àquele que foi recebido pelo vendedor. 5 - Se o credor ou um terceiro prestarem um serviço acessório conexo com o contrato de crédito, o consumidor deixa de estar vinculado ao contrato acessório se desfizer o contrato de crédito no uso do direito de arrependimento ou desistência ou se este se extinguir com outro fundamento. 6 - O disposto nos números anteriores é aplicável, com as necessárias adaptações, aos créditos concedidos para financiar o preço de um serviço prestado por terceiro.

44 7 - Estes esclarecimentos devem ser fornecidos antes da celebração do contrato de crédito, devem ser entregues ao consumidor em suporte duradouro reprodutível e devem ser apresentados de forma clara, concisa e legível. 8 - Sendo a informação da responsabilidade do credor, os mediadores de crédito têm o dever de a transmitir integralmente ao consumidor. 9 - Compete ao credor e, se for o caso, ao mediador de crédito fazer prova do cumprimento das obrigações neste passo prescritas.

45 REEMBOLSO ANTECIPADO 1 - O consumidor tem o direito de, a todo o tempo, mediante pré-aviso ao credor, cumprir antecipadamente, parcial ou totalmente, o contrato de crédito, com correspondente redução do custo total do crédito, por via da redução dos juros e dos encargos do período remanescente do contrato. 2 - O prazo de pré-aviso a que se refere o número anterior não pode ser inferior a 30 dias de calendário e deve ser exercido através de comunicação ao credor, em papel ou noutro suporte duradouro. 3 - O credor tem direito a uma compensação, justa e objectivamente justificada, pelos custos directamente relacionados com o reembolso antecipado, desde que tal ocorra num período em que a taxa nominal aplicável seja fixa.

46 4 - A compensação a que se refere o número anterior traduzse no pagamento, pelo consumidor, de uma comissão de reembolso antecipado que não pode exceder 0,5 % do montante do capital reembolsado antecipadamente, se o período decorrido entre o reembolso antecipado e a data estipulada para o termo do contrato de crédito for superior a um ano, não podendo aquela comissão ser superior a 0,25 % do montante do crédito reembolsado antecipadamente, se o mencionado período for inferior ou igual a um ano. 5 - O credor não pode exigir ao consumidor qualquer comissão de reembolso por efeito do reembolso antecipado do contrato de crédito: a) Se o reembolso tiver sido efectuado em execução de contrato de seguro destinado a garantir o reembolso do crédito; ou b) No caso de facilidade de descoberto; ou c) Se o reembolso ocorrer num período em que a taxa nominal aplicável não seja fixa.

47 6 - Em nenhum caso a comissão referida nos números anteriores pode exceder o montante dos juros que o consumidor teria de pagar durante o período decorrido entre o reembolso antecipado e a data estipulada para o termo do período de taxa fixa do contrato de crédito.

48 NÃO CUMPRIMENTO DO CONTRATO DE CRÉDITO PELO CONSUMIDOR O CREDOR SÓ PÔR TERMO AO CONTRATO EM CASO DE Não pagamento de duas prestações sucessivas que excedam 10 % do crédito Concessão sem sucesso de um prazo suplementar mínimo de 15 dias para pagamento das prestações em atraso

49 FRAUDE À LEI 1 - São nulas as situações criadas com o intuito fraudulento de evitar a aplicação do disposto no presente decreto-lei. 2 - Configuram, nomeadamente, casos de fraude à lei: a) O fraccionamento do montante do crédito por contratos distintos; b) A transformação de contratos de crédito sujeitos ao regime do presente decreto-lei em contratos de crédito excluídos do âmbito da aplicação do mesmo; c) A escolha do direito de um país terceiro aplicável ao contrato de crédito, se esse contrato apresentar uma relação estreita com o território português ou de um outro Estado membro da União Europeia.

50 USURA 1 - É havido como usurário o contrato de crédito cuja TAEG, no momento da celebração do contrato, exceda em um terço a TAEG média praticada no mercado pelas instituições de crédito ou sociedades financeiras no trimestre anterior, para cada tipo de contrato de crédito ao consumo. 2 - A identificação dos tipos de contrato de crédito ao consumo relevantes, a TAEG média praticada para cada um destes tipos de contrato pelas instituições de crédito ou sociedades financeiras e o valor máximo resultante da aplicação do disposto no número anterior, são determinados e divulgados ao público trimestralmente pelo Banco de Portugal, sendo válidos para os contratos a celebrar no trimestre seguinte.

51 USURA 3 - Considera-se automaticamente reduzida ao limite máximo previsto no n.º 1, a TAEG que os ultrapasse, sem prejuízo de eventual responsabilidade criminal. 4 - Os efeitos decorrentes deste artigo não afectam os contratos já celebrados ou em vigor.

52 VENDAS ASSOCIADAS Às instituições de crédito e sociedades financeiras está vedado fazer depender a celebração dos contratos abrangidos por este decreto-lei, bem como a respectiva renegociação, da aquisição de outros produtos ou serviços financeiros.

53 DIÁRIO VIRTUAL DA apdc

54 Supremo Tribunal de Justiça Acórdão de (Oliveira Vasconcelos) I) - Contrato de crédito ao consumo é um contrato por meio do qual um credor concede ou promete conceder a um consumidor um crédito. II) - Na compra e venda financiada, o contrato de crédito, em vez de localizar-se na relação entre consumidor e vendedor, polariza-se naquele e no terceiro financiador. III) - Nela coexistem dois contratos distintos e autónomos: um contrato de compra e venda e um contrato de crédito, existindo uma ligação funcional entre os mesmos o crédito serve para financiar o pagamento do bem que é objecto daquele outro contrato. IV) - Trata-se de uma união de contratos, em que existe entre estes um nexo funcional que influi na respectiva disciplina, que cria entre eles uma relação de interdependência

55 bilateral ou unilateral, em que um deles pode funcionar como condição, contraprestação, base negocial do outro, ou outra forma de dependência criada por cláusulas acessórias ou pela relação de correspectividade ou de motivação que afectam um deles ou ambos. V) - A existência de uma coligação funcional entre dois ou mais negócios produz efeitos jurídicos relevantes, na medida em que, em virtude dessa dependência funcional, as vicissitudes de um acabam por se repercutir sobre o outro ou outros. VI) -Para que as vicissitudes de um contrato de compra e venda influenciem ou possam influenciar o contrato de crédito é necessário que o contrato de mútuo tenha sido concluído no contexto de uma colaboração planificada entre o mutuante e o vendedor.

56 Supremo Tribunal de Justiça Acórdão de (Sousa Leite) I - No contrato de crédito ao consumo, e em caso de não entrega pelo vendedor ao consumidor do bem adquirido, assiste a este a faculdade de suspender o pagamento ao financiador das prestações do crédito e de resolver o respectivo contrato. II - Havendo lugar a tal resolução, assiste ao consumidor o direito de peticionar do financiador o reembolso das prestações já pagas. III - A resolução do contrato de crédito não confere ao financiador o direito a receber do consumidor a quantia mutuada.

57 Tribunal da Relação de Lisboa Acórdão do (Gil Roque) Sumário: Nos contrato de crédito ao consumo, quando o dinheiro para financiar a compra de um bem seja entregue directamente ao vendedor do bem, o mutuante é também responsável pelo cumprimento do contrato de compra e venda, salvo quando o comprador seja uma sociedade comercial e estiver provado que adquiriu o bem para o utilizar no exercício da sua actividade. Resolvido o contrato de mútuo oneroso por falta de pagamento de alguma prestação, vencem-se as que ainda estiverem em dívida, mantendo-se os juros convencionados já incluídos em cada uma das prestações. Ao montante da dívida resultante das prestações não pagas apenas acrescerão juros legais desde a citação até ao efectivo e integral pagamento.

58 Tribunal da Relação de Lisboa Acórdão (Ana Paula Boularout) I - O contrato de financiamento para aquisição de bens a terceiro, pressupõe a existência concomitante de um contrato de compra e venda paralelo ao contrato de crédito. II - Se o financiamento vier a ser creditado à entidade vendedora, sem que esta tenha celebrado qualquer contrato de compra e venda com os mutuados, a estes não poderá vir a ser exigida a restituição do financiamento efectuado.

59 Tribunal da Relação do Porto Acórdão de (Emídio Costa) I - No contrato de financiamento celebrado entre uma entidade bancária e um particular, sobre aquela impende o ónus da prova de que fez ao apelado a comunicação adequada e efectiva das cláusulas contratuais gerais atinentes ao contrato. II - Deste modo se consideram excluídos do contrato de financiamento as cláusulas gerais segundo as quais o mutuário, sem necessidade de novo consentimento, autoriza a entidade bancária a preencher e completar os títulos de crédito que este lhes havia entregue não integralmente preenchidos.

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