Colégio Ser 8º ano PARATY + SACO DE MAMANGUÁ

Transcrição

1 N Colégio Ser 8º ano PARATY + SACO DE MAMANGUÁ este roteiro são desenvolvidos estudos relativos à preservação ambiental, patrimonial e cultural, com ênfase nas comunidades locais. SACO DO MAMANGUÁ VIDA CAIÇARA & SUSTENTABILIDADE O Saco de Mamanguá situa-se no município de Paraty, sendo acessível apenas por barco ou trilha a partir da praia de Paraty- Mirim. Cultura Tradicional Caiçara O nome caiçara vem de uma armadilha para peixes conhecida como cerco, que era chamada antigamente como caiçara, do tupi antigo ka aysara. Caiçaras no Saco do Mamanguá surgiu o fandango caiçara. Os caiçaras vivem entre o sul do Estado do Rio de Janeiro e norte do Estado do Paraná (alguns autores consideram até o norte de Santa Catarina) e é o resultado da contribuição étnico-cultural dos indígenas, dos colonizadores portugueses e dos escravos africanos. Mas a característica dominante do caiçara é a indígena, principalmente no tocante às técnicas antigas de pesca e de caça. A miscigenação destes três povos proporcionou uma cultura específica com alimentação à base de pesca e caça, agricultura familiar de subsistência (basicamente a mandioca e arroz), produção artesanal de alimentos e mutirão de colheitas. A religião católica é influência direta dos portugueses e como representante da música e dança local Suas origens se associam aos intervalos dos grandes ciclos econômicos do período colonial, fortalecendo-se quando essas atividades voltadas para exportação entraram em declínio. Sempre foram grandes construtores navais, conhecedores das madeiras certas para cada tipo de embarcação e da época certa para o corte. Hoje, o legado desta especialização é o artesanato uma atividade presente e importante assim como o ecoturismo. Os caiçaras conseguiram desenvolver uma interessante rede de conhecimentos, com base em uma intensa interação com os vários ecossistemas atlânticos. A vida caiçara é muito próxima da natureza, o que os torna conhecedores do vento, da lua, das marés, da mata, etc. Assim como os índios e outras populações tradicionais, talvez sejam nossos primeiros e excelentes exemplos de uso sustentável do meio ambiente. Casa de Farinha Saco do Mamanguá A cultura brasileira deve muito a essa população que ocupou o litoral. Os caiçaras são os formadores da nossa cultura e da nossa história, além dos índios, negros e imigrantes.

2 Vivência com a Cultura Caiçara Turismo Sustentável Ainda existe hoje um preconceito muito grande em relação aos caiçaras. O principal objetivo do contato com estas comunidades é permitir que os alunos percebam a riqueza desta cultura. Até pouco tempo atrás, os caiçaras eram considerados ignorantes e preguiçosos por grande parcela da população dita inteligente. Hoje o valor desta cultura é reconhecido por mestres e doutores da academia. A luta da identidade e resistência da cultura caiçara também é abordada neste estudo: a especulação imobiliária, a criação de unidades de conservação que expulsam os pescadores para a periferia e o turismo de massa provocam conflitos permanentes com os caiçaras. O turismo sustentável é a nova e excelente opção para a manutenção da valorização da identidade desta população nativa. E neste aspecto, esta viagem também cumpre este compromisso. Os trabalhos propostos são baseados em processos de vivência em contato direto com a comunidade tradicional caiçara, conhecendo suas casas e o seu modo de vida, através de oficinas e atividades interativas: pesca, artesanato, culinária, cultura, etc. Desta forma este projeto resgata e valoriza o saber caiçara, o respeito por esta cultura centenária, o respeito à diversidade e a atitude ética. Estudo ambiental no Saco do Mamanguá O Saco de Mamanguá situa-se no município de Paraty, sendo acessível apenas por barco ou trilha a partir da praia de Paraty-Mirim. Além do trabalho com a comunidade, o estudo ambiental que tem no desenvolvimento sustentável a seu foco principal, proporciona um melhor conhecimento dos ecossistemas locais e sua relação com os moradores. Além de ser um importante criadouro marinho, o Saco de Mamanguá apresenta manguezais bem preservados e ambientes pertencentes ao ecossistema da Mata Atlântica que são utilizados pela sua população tradicional. As atividades propostas são baseadas em processos de vivência em contato direto com a natureza. Saco do Mamanguá Ria Tropical Os alunos caminharão em trilhas pela Mata Atlântica, remarão em canoas no interior do Manguezal e no contato direto com a comunidade conhecerão o projeto de manejo sustentável dos caixetais para a produção de artesanato. O estudo dos Organismos das Comunidades Marinhas Plânctons, Bentons e Néctons - é realizado na Praia Grande com a utilização de instrumentos de medição como microscópio e salinômetro. Canoas no manguezal - Regato

3 Paraty e Patrimônio P araty guarda memórias de tempos que se sobrepõem nos revelando em seu traçado singular histórias de conquistas, riquezas e também de falência e esquecimento. Localizada ao fundo da baía da Ilha Grande, assentada à beira do litoral e totalmente voltada para uma baía salpicada de ilhas, sofreu processo de decadência durante boa parte do século XX até a construção da Rodovia Rio Santos, BR 101 na década de 70, quando ressurge num movimento econômico dedicado ao turismo. Importante local de passagem entre o Rio de Janeiro e o Vale do Paraíba desde o século XVII, teve papel significativo como porto durante a produção aurífera das Minas Gerais no século XVIII e exportação de café e cachaça no século XIX. A relação de Paraty com o Vale do Paraíba pode ser percebida através de algumas manifestações culturais semelhantes, como a festa do Divino Espírito Santo, que em 2013 foi tombada como Patrimônio Cultural de Paraty. Parte significativa de seu patrimônio material atesta a riqueza que por ali circulou: o Forte Defensor Perpétuo, o conjunto de suas igrejas que representa a diversidade de sua população dividida em antigas irmandades, casario diversificado composto por quarteirões retangulares projetados e tendo como pano de fundo a Serra do Mar, recoberta de matas nativas, consideradas patrimônio natural. Paraty fornece a seus observadores elementos capazes de despertar o entendimento das transformações ocorridas no tempo e no espaço, frente às suas descontinuidades. Ao percorrer as ruas do centro histórico, é possível desvendar algumas pistas que relacionam as diferentes expressões arquitetônicas e artísticas apresentadas por Paraty às suas fases econômicas e às mudanças na sua estrutura social. A ponte entre passado e presente pode ser construída com um olhar sobre a Paraty atual. Conversas e oficinas com artistas, quilombolas e outros moradores permitirão uma melhor compreensão da cidade a partir do olhar de quem a constrói. Caminho do Ouro No local das trilhas abertas pelos índios Guaianás, povo indígena que habitava Paraty, foi construída com mão de obra negra escravizada o Caminho do Ouro, ligando Paraty à Minas Gerais. Além de ser uma importante obra de engenharia do período colonial, também discutimos sobre o meio ambiente de mata atlântica do entorno da cidade, também tombado como patrimônio natural. Estudo dos organismos das comunidades marinhas Plânctons, Bentos e Néctons

4 ROTEIRO 1º Dia Embarque em ônibus fretado com destino a Paraty. Chegada e acomodação no hotel. Almoço. Atividades na cidade histórica visitando a Casa da Cadeia, Matriz N.S. dos Remédios, Casa Paroquial, Igreja de Santa Rita dos Pardos Libertos, etc. Temas: ciclos econômicos e características da cidade colonial. Jantar. 2º Dia Café da manhã. Saída para Paraty-Mirim. Embarque na baleeira para o Saco de Mamanguá. Retorno de baleeira até a Praia Grande (margem direita do Saco do Mamanguá) Atividades práticas com pescador. Retorno em baleeira para Paraty-Mirim e embarque no ônibus para Paraty. Jantar. Passeio pela cidade. 3º Dia Café da manhã. Trilha do Caminho do Ouro. Atividades no Alambique Engenho d Ouro. Almoço. Saída para São Paulo. Chegada em frente ao colégio. Chegada no Curupira Embarque em canoas - do Sucupira até o Regato - remando pelo manguezal Estudo da transição do manguezal para a Mata Atlântica. Almoço na Dona Gracinha. Conversa com artesãos e pescadores. Retorno a pé para Curupira pela trilha. No trajeto são abordados alguns temas:conceito de desenvolvimento sustentável, Estado de preservação dos ambientes marinhos, Caixetais e manejo sustentável da caixeta para produção de artesanatos, Cultura caiçara, Ação antrópica na mata HOSPEDAGEM Pousada Naus de Paraty Localizada em Paraty possui apartamentos com ar condicionado, tv a cabo e frigobar. A área de lazer possui uma piscina.

5 INVESTIMENTOS E FORMAS DE PAGAMENTO Pagamento total antecipado (Dinheiro, Cheque ou Cartão) 04 parcelas iguais (Cheque ou Cartão) R$ 1.824,00 R$ 467,00 Totalizando R$ 1.868,00 06 parcelas iguais (Cheque ou Cartão) R$ 316,00 Totalizando R$ 1.896,00 INCLUÍDO Hospedagem na Pousada Naus de Paraty. Todas as refeições 2 cafés da manhã, 3 almoços e 2 jantares. Um refrigerante por refeição. Transporte em ônibus de luxo moderno. Acompanhamento de monitores locais. Atividades no Saco de Mamanguá. Caminho do Ouro. Ingresso para o Alambique Escuna equipada para travessia ao Saco de Mamanguá. Transporte em ônibus local de Paraty a Paraty-Mirim. Entrevistas com artesãos e artistas. Todas as atividades mencionadas. Acompanhamento de 03 monitores da Quíron - biólogos, geógrafos e historiadores para 30 alunos. Acompanhamento de 03 profissionais do colégio para 30 alunos. Seguro-viagem. Devoluções e Cancelamentos: Em caso de cancelamento até 10 dias antes da data, terá devolução integral. Caso o aluno falte na viagem não terá devolução. Se o aluno faltar por motivos de saúde e apresentar atestado médico, a devolução será de 50% do valor pago. Isto se deve a diversos itens que são contratados e pagos com antecedência, como por exemplo: seguro viagem, ônibus (dimensionado de acordo com a quantidade de confirmações e no caso de cancelamento a poltrona irá vazia), monitores (também contratados de acordo com a quantidade de pessoas), entre outros itens que compõem o nosso custo. Em caso de pagamento com cartão, a devolução ocorrerá em até 30 dias após a solicitação e formalização do cancelamento. Em outros casos de cancelamentos, a devolução poderá ser analisada entre a empresa que prestará o serviço e o colégio. O pai deverá comunicar e explicar a situação. Roteiro sujeito a alterações com prévio aviso. Datas a serem definidas. Quíron Turismo Educacional - EMBRATUR quironturismo@quironturismo.com.br São Paulo Rua Fernão Dias, 125 fone: CEP Pinheiros Sorocaba lucilia@quironturismo.com.br