Perfil das Empresas Estatais Federais Ano-base 2012

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1 Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Secretaria Executiva Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais - DEST Perfil das Empresas Estatais Federais Ano-base Brasília 2013

2 PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA PRESIDENTA Dilma Vana Rousseff MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO MINISTRA DE ESTADO Miriam Belchior SECRETÁRIA-EXECUTIVA Eva Maria Cella Dal Chiavon DEPARTAMENTO DE COORDENAÇÃO E GOVERNANÇA DAS EMPRESAS ESTATAIS DIRETOR Murilo Francisco Barella COORDENADORES-GERAIS Antonio Fernando Toni Antônia Rubenita Tavares Lima Elvira Mariane Schulz Gustavo Amorim Antunes João Manoel Da Cruz Simões Noel Dorival Giacomitti Pedro Augusto Cunto De Almeida Machado EQUIPE RESPONSÁVEL Elvira Mariane Schulz Girley Vieira Damasceno Carlos Henrique Neves Hiroshi Yoshida Jean Paulo Castro E Silva Ana Clara Rego De Mesquita Anne Karoline Alves De Oliveira Marcelo Jose De Sousa Sanny De Oliveira Mendes Vitor João Fachini Vashist Wirandy Nunes De Lucena

3 Perfil das Empresas Estatais Federais Ano-base Brasília 2013

4 MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO SECRETARIA EXECUTIVA DEPARTAMENTO DE COORDENAÇÃO E GOVERNANÇA DAS EMPRESAS ESTATAIS Esplanada dos Ministérios, Bloco K, 8º andar. CEP Brasília (DF). Impresso no Brasil Brasília (DF) 2013 Brasil. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Perfil das Empresas Estatais Federais, 2013 / Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão - Brasília: MP/SE/DEST, pagínas. I. Empresas Estatais Federais - Perfil I. Título CDU (047.3)

5 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO 7 AS EMPRESAS ESTATAIS NO BRASIL 9 1. PANORAMA HISTÓRICO 9 2. ESTADO ATUAL DAS EMPRESAS ESTATAIS 9 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS E PERSPECTIVAS FUTURAS 15 1 O UNIVERSO DAS EMPRESAS ESTATAIS FEDERAIS EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE EMPREGADOS 19 2 SETOR PRODUTIVO ESTATAL EMPRESAS DO GRUPO PETROBRAS EMPRESAS DO GRUPO ELETROBRAS DEMAIS EMPRESAS DO SPE EMPRESAS DEPENDENTES DO TESOURO NACIONAL 31 3 INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS FEDERAIS 36 4 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 39 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS AGREGADAS 40 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS 46 5 ANEXOS 331 ÍNDICE ALFABÉTICO POR SIGLA 332 ÍNDICE ALFABÉTICO POR NOME 334 INDICADORES DE ANÁLISE FINANCEIRA AGRADECIMENTOS 337

6 PERFIL DAS EMPRESAS ESTATAIS ANO BASE LISTA DE GRAFÍCOS GRÁFICO 01 - EMPRESAS ESTATAIS FEDERAIS - DISTRIBUIÇÃO POR SETOR 19 GRÁFICO O2 - DISTRIBUIÇÃO DE PESSOAL PRÓPRIO - SPE - POR ÁREA DE ATUAÇÃO 21 LISTA DE QUADRO QUADRO 1 - RESPONSABILIDADES PELA REALIZAÇÃO DA FUNÇÃO DE CONTROLE ESTATAL 14 LISTA DE TABELAS TABELA 1- UNIVERSO DAS EMPRESAS ESTATAIS POR ÁREA DE ATUAÇÃO (POSIÇÃO EM 31/12/) 10 TABELA 2 - NÚMERO DE EMPREGADOS (POSIÇÃO EM 31/12/) 10 TABELA 3 - INVESTIMENTOS POR SETOR/GRUPO 11 TABELA 4 - ATIVO TOTAL, PRINCIPAIS RESULTADOS 11 TABELA 5 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO, PRINCIPAIS RESULTADOS 12 TABELA 6 - RESULTADO OPERACIONAL E LUCRO/PREJUÍZO LÍQUIDO, PRINCIPAIS RESULTADOS 12 TABELA 7 - EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ESTATAIS (POSIÇÃO EM 31 DE DEZEMBRO) 18 TABELA 8 - QUANTITATIVO DE PESSOAL CONSOLIDADO 20 TABELA 9 - ATIVO IMOBILIZADO 24 TABELA 10 - TOTAL DO ATIVO 24 TABELA 11 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO 24 TABELA 12 - RECURSOS DE TERCEIROS (*) 24 TABELA 13 - RECEITA LÍQUIDA 24 TABELA 14 - LUCRO LÍQUIDO 24 TABELA 15 - EMPREGADOS PRÓPRIOS 25 TABELA 16 - PREJUÍZO 25 TABELA 17 - GRUPO PETROBRAS 26 TABELA 18 - FORNECIMENTO CONSOLIDADO DE ENERGIA ELÉTRICA (GWH) 28 TABELA 19 - GRUPO ELETROBRAS 28 TABELA 20 - DEMAIS EMPRESAS DO SPE 30 TABELA 21 - EMPRESAS DEPENDENTES DO TESOURO NACIONAL 33 TABELA 22 - INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS FEDERAIS 37 TABELA 23 - POLÍTICA DE APLICAÇÃO - 38 LISTA DE FIGURAS FIGURA 1 - INVESTIMENTO DO SETOR PÚBLICO EM PERCENTUAL DO PIB 11 FIGURA 2 - SUPERVISÃO DAS EMPRESAS ESTATAIS 13 FIGURA 3 - ESTRUTURA DE GOVERNANÇA CORPORATIVA DAS ESTATAIS 14 FIGURA 4 - SISTEMA DE GOVERNANÇA CORPORATIVA 15 6

7 PERFIL DAS EMPRESAS ESTATAIS ANO BASE APRESENTAÇÃO O Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais DEST, órgão que integra a estrutura do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, tem como missão aperfeiçoar a função do Estado enquanto acionista das empresas estatais, incentivando a adoção de boas práticas de governança corporativa e potencializando os investimentos da União em benefício da sociedade. Sua atuação se dá sobre as empresas em que a União, direta ou indiretamente, detém a maioria do capital social com direito a voto, ou seja, as empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias e controladas, denominadas empresas estatais. As empresas estatais são pessoas jurídicas de direito privado, constituídas, em sua maioria, na forma de sociedades de capital por ações. Encontram-se, ainda, entre as subsidiárias e controladas dessas empresas, sociedades civis ou por cotas de responsabilidade limitada. Dessa forma, são regidas pela Lei n o 6.404, de , com as alterações traduzidas pela Lei n o , de 28 de dezembro de 2007, e no caso das instituições financeiras federais, pelo disposto na Lei n o 4.595, de , sujeitas às normas e controles do Banco Central do Brasil. Ao mesmo tempo, estão obrigadas a cumprirem sua função social e a se submeterem à fiscalização do Estado e da sociedade. No atendimento de sua missão, o DEST divulga o Perfil das Empresas Estatais Federais, para conferir maior transparência às empresas estatais federais, bem como para prestar outras informações sobre essas empresas. O Perfil das Empresas Estatais Federais, organizado em quatro capítulos, adota a segregação em dois setores principais em função da peculiaridade das atividades desenvolvidas, o que influencia na forma como divulgam os seus resultados econômico-financeiros: a) Setor Produtivo Estatal (SPE) empresas regidas pela Lei n o 6.404/1976 e alterações traduzidas pela Lei n o /2007, que atuam em setores como os de produção de petróleo e derivados, geração e transmissão de energia elétrica, serviços de transportes, comunicações, abastecimento, pesquisa e desenvolvimento, etc; e b) Instituições Financeiras Federais instituições que atuam no Sistema Financeiro Nacional, regidas pela Lei n o 4.595/64, sujeitas às normas e controles do Banco Central do Brasil. Para facilitar a análise comparativa, as empresas que integram o Setor Produtivo Estatal são distribuídas em quatro grupos, a saber: a) o Grupo Petrobras; b) o Grupo Eletrobras; c) o Grupo das Demais Empresas do SPE; e d) o Grupo das Empresas Dependentes do Tesouro Nacional. Na introdução, apresentamos o artigo As Empresas Estatais no Brasil, que traz uma síntese com o panorama histórico da participação direta do Estado na economia por meio de empresas estatais, o atual estágio das empresas estatais no Brasil e as perspectivas futuras para essas empresas. No primeiro capítulo, é oferecido um conjunto de informações agregadas sobre o universo das empresas estatais federais e o número de empregados, permitindo-se uma ideia da magnitude e da importância da participação do Estado na produção de bens e serviços. No segundo capítulo, são apresentadas informações resumidas acerca da organização, constituição e desempenho econômico-financeiro das empresas estatais do SPE, originárias das demonstrações financeiras informadas pelas próprias empresas, bem como informações agregadas e comentários extraídos, basicamente, do Sistema de Informações das Estatais - SIEST e dos Relatórios Anuais de Administração dessas empresas. 7

8 PERFIL DAS EMPRESAS ESTATAIS ANO BASE No terceiro capítulo, essas mesmas informações são apresentadas para as empresas estatais do Setor Financeiro. No quarto capítulo, são disponibilizadas as demonstrações financeiras das empresas estatais referentes ao exercício de, bem como as demonstrações agregadas por Setor (SPE e Financeiro) e por Grupo (Petrobras, Eletrobras, Demais Empresas, Dependentes do Tesouro e Instituições Financeiras), relativas aos dois últimos exercícios. Nesta edição, destacamos alguns fatos importantes do ano de : a) o recorde de produção de derivados de petróleo no país e a abertura de seis novas plataformas de produção de petróleo pela Petrobras; b) a prorrogação antecipada dos contratos de concessão vincendos da Eletrobras, com o compromisso de redução de tarifas a partir de 2013; c) a constituição de Sociedades de Propósito Específico (SPEs), com a participação da Infraero nos aeroportos de Brasília (DF), Campinas (SP) e Guarulhos (SP), para melhor atender as necessidades de expansão do setor aeroportuário; d) a conquista, pela Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social DATAPREV, de diversos prêmios de destaque empresarial no setor de tecnologia da informação; e) a transformação da Empresa de Transporte Ferroviário de Alta Velocidade S.A. (ETAV) na Empresa de Planejamento e Logística S.A. (EPL), com o objetivo de contribuir para o planejamento da integração entre os diversos modais de transporte, além de desenvolver o transporte ferroviário de alta velocidade; f ) a criação da Empresta Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), com vistas ao adequado funcionamento dos hospitais vinculados às instituições federais de ensino e instituições congêneres; g) a expansão das concessões de crédito pelos bancos públicos federais para estímulo à demanda agregada e ao investimento. Aproveitamos para consignar nosso agradecimento aos servidores do Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais - DEST que colaboraram na atualização e compilação dos dados institucionais, econômicos e financeiros que aqui apresentamos. Brasília (DF), 2013 MURILO FRANCISCO BARELLA Diretor do Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais 8

9 PERFIL DAS EMPRESAS ESTATAIS ANO BASE AS EMPRESAS ESTATAIS NO BRASIL MURILO BARELLA 1. PANORAMA HISTÓRICO Após a Segunda Guerra Mundial, o Estado ampliou sua atuação na economia e começou a produzir bens e prover serviços através da criação e desenvolvimento de empresas estatais. Nas décadas de 1980 e 1990, o Estado restringiu sua atuação enquanto provedor de bens e serviços, resultado de uma onda de privatizações. O programa brasileiro de privatizações nos anos 90 foi um grande empreendimento à luz dos modelos internacionais. Em 1990, as privatizações passaram a integrar a agenda do governo através da formalização do Programa Nacional de Desestatização (PND). De 1991 a 2001, o Estado transferiu para o setor privado o controle de 119 empresas, bem como algumas participações acionárias minoritárias. Em 1993 foi privatizada a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e em 1994 foi a vez da Empresa Brasileira de Aeronáutica S/A (Embraer). Na segunda metade da década de 1990 ocorreu um aprofundamento do PND, com destaque para as privatizações da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), Rede Ferroviária Federal Sociedade Anônima (RFFSA) e as empresas controladas pela Telebrás. Com a reavaliação do papel da política de exploração econômica pelo Estado, em 2003, resgatou-se o papel articulador do Estado em consonância com o desenvolvimento econômico e social do país. Foram criadas a Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) em 2004; a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), da junção da Radiobrás e da Fundação Roquete Pinto, em 2007; e o Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada (Ceitec) em Em 2009, por conta da crise internacional, as estatais desempenharam um importante papel anticíclico, através da manutenção de investimentos diretos (ou próprios) e indiretos, como os presentes no fomento à política de aplicações de crédito ao mercado privado. Essa continuidade dos investimentos públicos contribuiu para minimizar os impactos dos choques externos no mercado interno, mantendo os níveis de emprego e, consequentemente, de renda nacional. 2. ESTADO ATUAL DAS EMPRESAS ESTATAIS Atualmente, a sociedade escolheu manter várias empresas sob o controle estatal. O universo das empresas estatais no Brasil, de acordo com as suas atividades, está apresentado na Tabela 1. Considerando as particularidades do sistema financeiro, particularmente as regras direcionadas aos bancos e instituições similares, as empresas que participam do orçamento do Programa de Dispêndios Globais - PDG estão ainda divididas em dois grupos: Setor Produtivo Estatal - SPE: Inclui as empresas estatais que produzem bens e serviços tais como insumos básicos, serviços, pesquisa, geração, transmissão e distribuição de energia elétrica e transportes. Instituições financeiras (principalmente bancos): Inclui empresas estatais que operam no mercado financeiro e cuja atividade é regulada primordialmente pela Lei n o , de 31 de dezembro de

10 PERFIL DAS EMPRESAS ESTATAIS ANO BASE TABELA 1 UNIVERSO DAS EMPRESAS ESTATAIS POR ÁREA DE ATUAÇÃO (POSIÇÃO EM 31/12/) ÁREA DE ATUAÇÃO QUANTIDADE Petróleo e Derivados 43 Energia Elétrica 32 Setor Financeiro 19 Comércio e Serviços 12 Portuário 8 Indústria de Transformação 4 Abastecimento 4 Transportes 4 Saúde e Assistência Social 4 Comunicações 3 Minas e Metalurgia 3 Pesquisa e Desenvolvimento 3 Desenvolvimento Regional 1 Administração Aeroportuária 1 TOTAL 141 Fonte: Siest Dados sobre o número de empregados em ambos os setores, produtivo e financeiro, estão apresentados na Tabela 2. TABELA 2 NÚMERO DE EMPREGADOS (POSIÇÃO EM 31/12/) SETOR/GRUPO/EMPRESA PRÓPRIOS TERCEIRIZADOS Setor Produtivo Estatal Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos Grupo Petrobras Grupo Eletrobras Empresas Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária - INFRAERO Serviço Federal de Processamento de Dados - SERPRO Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA Demais Setor Financeiro Banco do Brasil BB Caixa Econômica Federal CEF Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES Banco do Nordeste do Brasil BNB Banco da Amazônia BASA Demais TOTAL Investimentos em ativo imobilizado das empresas estatais do setor produtivo e financeiro estão apresentados na Tabela 3, enquanto os investimentos agregados como um percentual do Produto Interno Bruto - PIB estão demonstrados na Figura 1. 10

11 PERFIL DAS EMPRESAS ESTATAIS ANO BASE TABELA 3 INVESTIMENTOS POR SETOR/GRUPO SETOR/GRUPO 2002 (...) Setor Produtivo Estatal Grupo Petrobras Grupo Eletrobras Demais Setor Financeiro Total Fonte: Siest. Em R$ milhões. FIGURA 1 INVESTIMENTO DO SETOR PÚBLICO EM PERCENTUAL DO PIB Fonte: Siest e STN/MF. Dados em % do PIB Valores agregados do Ativo e Patrimônio Líquido das empresas estatais estão apresentados nas Tabelas 4 e 5. Os principais resultados econômicos (receita operacional líquida e lucro líquido) das empresas estatais estão apresentados na Tabela 6. TABELA 4 - ATIVO TOTAL, PRINCIPAIS RESULTADOS SETOR/EMPRESA VALOR Setor Produtivo Estatal Petróleo Brasileiro S.A. PETROBRAS Centrais Elétricas Brasileiras S.A. - ELETROBRAS Empresa Gestora de Ativos EMGEA Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT VALEC - Engenharia, Construções e Ferrovias S.A Setor Financeiro Banco do Brasil BB Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social BNDES Caixa Econômica Federal CEF Banco do Nordeste do Brasil BNB Banco da Amazônia BASA Fonte: Siest. Em R$ milhões. 11

12 PERFIL DAS EMPRESAS ESTATAIS ANO BASE TABELA 5 PATRIMÔNIO LÍQUIDO, PRINCIPAIS RESULTADOS SETOR/EMPRESA VALOR Setor Produtivo Estatal Petróleo Brasileiro S.A. - PETROBRAS Centrais Elétricas Brasileiras S.A. - ELETROBRAS Empresa Gestora de Ativos - EMGEA VALEC - Engenharia, Construções e Ferrovias S.A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT Setor Financeiro Banco do Brasil - BB Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social BNDES Caixa Econômica Federal - CEF Banco do Nordeste do Brasil - BNB Banco da Amazônia - BASA Fonte: Siest. Em R$ milhões. TABELA 6 - RESULTADO OPERACION AL E LUCRO/PREJUÍZO LÍQUIDO, PRINCIPAIS RESULTADOS SETOR/EMPRESA RESULTADO OPERACIONAL LUCRO/PREJUÍZO LÍQUIDO Setor Produtivo Estatal Petróleo Brasileiro S.A. - PETROBRAS Centrais Elétricas Brasileiras S.A. - ELETROBRAS Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT Casa da Moeda do Brasil - CMB Empresa Gestora de Ativos - EMGEA Setor Financeiro Banco do Brasil - BB Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES Caixa Econômica Federal - CEF Banco da Amazônia - BASA Banco do Nordeste do Brasil BNB Fonte: Siest. Em R$ milhões. As empresas estatais estão organizadas principalmente em duas formas: sociedade de economia mista e empresa pública. Sob qualquer forma, possuem personalidade legal e autonomia administrativa, orçamentária e financeira para cumprirem sua função social e o buscarem seus objetivos corporativos. Essa autonomia varia de acordo com a dependência financeira da empresa: quanto mais independente financeiramente a empresa, maior a sua autonomia. Essa autonomia não exclui o controle realizado pelo Estado e a Sociedade, que é feito principalmente através do Congresso Nacional, do Tribunal de 12

13 PERFIL DAS EMPRESAS ESTATAIS ANO BASE Contas da União - TCU, do Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais - DEST e pela Controladoria Geral da União - CGU. As empresas estatais são regidas pela Lei das Sociedades por Ações e, no caso dos Bancos Públicos, pelas leis aplicáveis para todo o sistema financeiro (Banco Central). Elas são reguladas pelas mesmas leis das empresas privadas, incluindo direitos e obrigações nos campos do direito civil, comercial, trabalhista (exceto para contratar empregados, que deve ser feito através de concurso público) e tributário. Os bancos públicos também estão sujeitos ao controle e regulação de instituições como a Comissão de Valores Mobiliários - CVM e o Banco Central. A organização da participação estatal nas empresas está apresentada na Figura 2. As responsabilidades de cada órgão relevante para a realização da função de controle estatal estão apresentadas no Quadro 1. FIGURA 2 SUPERVISÃO DAS EMPRESAS ESTATAIS Ministério do Planejamento (DEST) Empresas Estatais Ministério da Fazenda Ministério Supervisor 13

14 PERFIL DAS EMPRESAS ESTATAIS ANO BASE QUADRO 1 - RESPONSABILIDADES PELA REALIZAÇÃO DA FUNÇÃO DE CONTROLE ESTATAL Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão (DEST) Estabelecer as diretrizes corporativas de governança Aprovar o orçamento de investimento Aprovar os estatutos e aumento de capital Fixar a remuneração dos membros da Diretoria e indicar um membro do Conselho de Administração. Ministro da Fazenda Aprovar as demonstrações financeiras Autorizar a emissão de títulos e verificar a situação do endividamento Apontar um membro do Conselho Fiscal Representar o Estado na assembleia de acionistas Ministério Setorial Dar orientação sobre a estratégia de investimentos Definir o conselho de administração Indicar a maior parte dos membros do Conselho Fiscal e do Conselho de Administração A estrutura e o sistema de governança corporativa são apresentados nas figuras 3 e 4, respectivamente. FIGURA 3 ESTRUTURA DE GOVERNANÇA CORPORATIVA DAS ESTATAIS Conselho Fiscal Comitês Assembleia de Acionistas Conselho de Administração Diretoria Executiva Auditoria Interna Diretoria Diretoria Diretoria Princípios - Ética - Transparência - Igualdade - Prestação de Contas - Responsabilidade Corporativa Instrumentos - Estatuto Social - Regimento Interno - Código de Ética - Manuais 14

15 PERFIL DAS EMPRESAS ESTATAIS ANO BASE FIGURA 4 - SISTEMA DE GOVERNANÇA CORPORATIVA Acionistas Ministério Supervisor Acionistas Relações com o Mercado Política de investimentos e indicações Votam Assembleia de Acionistas Orientação Conselho de Administração Diretoria Executiva Definição de orientações estratégicas Supervisiona sob o aspecto de gestão Prioridades, diretrizes de governo Supervisiona Indicam Conselho Fiscal Diretoria Diretoria Diretoria 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS E PERSPECTIVAS FUTURAS A Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União - CGPAR é a autoridade estabelecida para definir e controlar a execução das diretrizes de gestão das empresas estatais, atuando como um grupo executivo de suporte técnico e de gestão. Seus membros são: Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão; Ministro da Fazenda; Ministro Chefe da Casa Civil; Ministros de Estado (pelo objeto de atuação da empresa). Em dezembro de 2010, a CGPAR propôs um conjunto de diretrizes, incluindo: vincular a auditoria interna aos respectivos Conselhos de Administração, em conformidade com o disposto no Decreto N 3.591/2000, art. 15, 3º e 4º; adoção ou aprimoramento de ações que tenham o fim de dar transparência às atividades da empresa e à utilização dos recursos públicos, pela ênfase em publicidade das decisões e fluxos financeiros, como forma de prestar contas à sociedade como um todo; ênfase na independência, imparcialidade e profissionalização dos agentes que compuserem os quadros de controle interno; a auditoria interna de cada empresa se restringirá à execução de suas atividades típicas, evitando o desvio de funções e preservando sua isenção e imparcialidade; adoção de regulamento próprio para o corpo de auditoria interna de cada empresa; os órgãos responsáveis pela direção das empresas poderão fazer uso da auditoria interna como órgão de assessoria quanto ao gerenciamento de riscos relativos às decisões importantes da empresa, quando for o caso; a auditoria interna de cada empresa deve manter relacionamento institucional com os órgãos de controle: Controladoria-Geral da União e Tribunal de Contas da União. 15

16 PERFIL DAS EMPRESAS ESTATAIS ANO BASE segregação das funções de direção, evitando o acúmulo do cargo de Presidente do Conselho de Administração, ou assemelhado, e diretor presidente pela mesma pessoa, mesmo que interinamente, com o objetivo de impedir a concentração de poder; instituição formal da prática de sessão executiva no conselho de administração das empresas estatais, ao menos uma vez no ano, sem a presença do Presidente da empresa, para aprovação do Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna (PAINT) e do Relatório Anual das Atividades de Auditoria Interna (RAINT); sempre que o número de conselheiros de administração permitir e o custo/benefício for adequado, criar comitês de suporte ao Conselho de Administração, para aprofundamento dos estudos de assuntos estratégicos, de forma a garantir que a decisão a ser tomada pelo Conselho seja tecnicamente bem fundamentada; implementação ou aprimoramento da avaliação formal de desempenho da Diretoria e do Conselho de Administração, segundo critérios previstos no respectivo regimento interno, com o fim de subsidiar a decisão do acionista sobre a recondução dos administradores; e fazer constar, em nota explicativa às suas demonstrações financeiras, os valores, na data da respectiva elaboração, da maior e menor remuneração pagas a seus empregados e administradores, nelas computadas as vantagens e benefícios efetivamente percebidos, bem assim o salário médio de seus empregados e dirigentes, fortalecendo a transparência em questão que envolve partes interessadas. 16

17 1. O UNIVERSO DAS EMPRESAS ESTATAIS FEDERAIS

18 PERFIL DAS EMPRESAS ESTATAIS ANO BASE O UNIVERSO DAS EMPRESAS ESTATAIS FEDERAIS 1 O UNIVERSO DAS EMPRESAS ESTATAIS FEDERAIS Ao final de, o universo das estatais acompanhadas pelo DEST compreendia 141 empresas 46 controladas diretamente e outras 95 controladas indiretamente pela União (Tabela 01). Dentre elas, 108 têm a origem e a aplicação dos recursos inseridas no Programa de Dispêndios Globais PDG, cujo desempenho é acompanhado sob diferentes aspectos, notadamente, em relação aos limites orçamentários, ao resultado fiscal e ao nível de endividamento interno e externo 1. Outras 16 empresas com sede no exterior têm sua programação de recursos e dispêndios inserida no PDG de forma consolidada nas respectivas holdings, apesar de serem cadastradas e apresentarem suas demonstrações financeiras no Sistema de Informação das Estatais - Siest. As demais 17 empresas são dependentes do Tesouro Nacional, receptoras de recursos para o pagamento de despesas de pessoal ou de custeio em geral. TABELA 7 - EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE ESTATAIS (POSIÇÃO EM 31 DE DEZEMBRO) CONTROLE DA UNIÃO Direto Indireto TOTAL Fonte: SIEST Alguns fatos ocorridos em merecem registro especial, em razão de terem alterado a composição do universo das empresas estatais federais cadastradas no DEST: a) no Grupo Petrobras, foram constituídas as seguintes empresas: Termomacaé Comercializadora de Energia S.A. TERMOMACAÉ COMERCIALIZADORA, Energética Camaçari Muricy I S.A. ECM I e Arembepe Energia S.A. AREMBEPE, em 17 de maio de ; Breitener Jaraqui S.A. BREITENER JARAQUI e Breitener Tambaqui S.A. BREITENER TAMBAQUI, ambas em 13 de junho de ; b) ainda no âmbito do Grupo Petrobras, em 27 de janeiro de, a Petrobras Química S.A. - PETROQUISA foi incorporada pela Petróleo Brasileiro S.A. PETROBRAS, além da exclusão, em 15 de junho de, da Barracuda & Caratinga Holding Company B.V. - BCHC; c) Alberto Pasqualini - REFAP S.A. - REFAP, pertencente ao Grupo Petrobras, teve sua denominação alterada para Petrobras Logística de Explorações e Produção S.A. PBLOG, em decisão da AGE realizada em 01 de novembro de ; d) a empresa Petrolera Entre Lomas S.A. PELSA deixou de ser acompanhada pelo DEST em função da alteração societária ocorrida em 31 de maio de, com a compra de 39,67% da participação acionária pela Petrobras Argentina S.A.; e) no Grupo das Dependentes do Tesouro Nacional, houve a incorporação, pelo Hospital Nossa Senhora da Conceição S.A. CONCEIÇÃO, das empresas Hospital Fêmina S.A. FÊMINA e Hospital Cristo Redentor S.A. REDENTOR, conforme Decreto nº 7.718, de 04 de abril de ; f ) Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares EBSERH foi incluída no Sistema Siest em 25 de abril de. Vinculada ao Ministério da Educação, foi criada pela Lei nº , de 15 de dezembro de 1 O PDG é um conjunto de informações econômico-financeiras das empresas estatais, que tem por objetivo avaliar o volume de recursos e de dispêndios anuais desses entes, compatibilizando-o com as metas de política econômica governamental. 2 BAMB e BB Leasing, empresas financeiras com sede no exterior, apesar de apresentarem programação no PDG, não fornecem dados de acompanhamento, e portanto, não estão incluídas no Relatório Anual de execução do PDG. 18

19 PERFIL DAS EMPRESAS ESTATAIS ANO BASE O UNIVERSO DAS EMPRESAS ESTATAIS FEDERAIS 2011 e pelo Decreto nº de 28 de dezembro de 2011, com o objetivo de assegurar as condições necessárias de estrutura e gestão para o adequado funcionamento dos hospitais vinculados às instituições federais de ensino e instituições congêneres de serviços de apoio ao ensino, à pesquisa e ao ensino-aprendizagem, tendo a finalidade de prestação de serviços gratuitos de assistência médico hospitalar, ambulatorial e de apoio diagnóstico e terapêutico à comunidade; g) Empresa de Planejamento e Logística S.A. EPL, inicialmente constituída como Empresa de Transporte Ferroviário de Alta Velocidade S.A. ETAV (MP nº 511, de 2010, convertida na Lei nº , de 04 de maio de 2011), foi incluída no sistema Siest em 08 de agosto de. A ETAV teve sua denominação alterada para EPL por meio da MP nº 576, de 15 de agosto de, convertida na Lei nº , de 19 de dezembro de. A Empresa tem por objetivos prestar serviços de estudos e pesquisas destinados a subsidiar o planejamento do setor de transportes no país, bem como planejar e promover o desenvolvimento do serviço de transporte ferroviário de alta velocidade de forma integrada com as demais modalidades de transportes. Das 141 empresas listadas nesta publicação, 122 fazem parte do Setor Produtivo Estatal - SPE, atuando na produção de bens e serviços em importantes setores como os de petróleo e derivados, energia elétrica e transportes, e 19 fazem parte do Setor Financeiro, atuando como bancos múltiplos e/ou agências de fomento. GRÁFICO 01- EMPRESAS ESTATAIS FEDERAIS DISTRIBUIÇÃO POR SETOR Fonte: SIEST 1.1 EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE EMPREGADOS No final de, havia 540,7 mil empregados registrados no quadro de pessoal próprio das empresas estatais federais, número este que aumentou 17,4% no período de 2008 a e 4,9% em relação ao do exercício anterior (Tabela 8). 19

20 PERFIL DAS EMPRESAS ESTATAIS ANO BASE O UNIVERSO DAS EMPRESAS ESTATAIS FEDERAIS TABELA 8 - QUANTITATIVO DE PESSOAL CONSOLIDADO EVOLUÇÃO DO QUADRO DE PESSOAL PRÓPRIO - POR ÁREA DE ATUAÇÃO (POSIÇÃO EM 31 DE DEZEMBRO) ÁREA DE ATUAÇÃO FR (%) VA (%) SETOR PRODUTIVO ESTATAL ,7 5,8 Comunicações ,0 2,4 Petróleo e Derivados ,8 13,0 no país ,3 2,2 no exterior n.d. n.d. n.d. n.d ,5 100,0 Energia Elétrica ,1-1,1 Comércio e Serviços ,7 3,9 Saúde e Assistência Social ,9 20,2 Administração Aeroportuária Pesquisa e Desenvolvimento Indústria de Transformação ,6 2, ,0 1, ,1 3,1 Abastecimento ,0-0,3 Transportes ,0 9,9 Portuário ,7 2,9 Minas e Metalurgia ,5 6,8 Desenvolvimento Regional ,3 11,2 SETOR FINANCEIRO ,3 3,7 no país ,3 3,7 no exterior n.d. n.d. n.d. n.d. 15 0,0 100,0 TOTAL ,0 4,9 Fonte: SIEST. FR: Frequência relativa; VA: Variação anual; n.d. informação não disponível. A variação do número de empregados em foi maior nas empresas que atuam nas áreas de saúde e assistência social (20,2%), principalmente em função da criação da EBSERH; petróleo e derivados (13,0%); desenvolvimento regional (11,2%); transportes (9,9%); e minas e metalurgia (6,8%). Houve redução da força de trabalho nas empresas que atuam na área de abastecimento (0,3%) e em energia elétrica (1,1%). A área de comunicações possui o maior número de empregados do SPE, majoritariamente na ECT (Correios), representando 22% do total das empresas estatais federais. Apesar do recuo do número de 20

21 empregados da área entre os anos de 2008 e 2010, houve elevação de 2,4% em relação a O gráfico a seguir apresenta a distribuição percentual dos empregados das empresas estatais do SPE, em, por área de atuação: GRÁFICO 02 - DISTRIBUIÇÃO DE PESSOAL PRÓPRIO SPE POR ÁREA DE ATUAÇÃO Fonte: SIEST No Setor Financeiro, apesar do crescimento de 3,7% em comparação com o exercício de 2011, as empresas IRB, BNDESPar, BB Investimentos, Finame, BB DTVM e BB LAM registraram redução em seu quadro de pessoal próprio em conforme tabela 16. O principal aumento foi verificado na CAIXA, com expansão de 8,5% no quantitativo de empregados.

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