Desenvolvimento de Sistemas Corporativos Aula 1.5 Introdução a Servlets. Prof. Bruno Moreno

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1 Desenvolvimento de Sistemas Corporativos Aula 1.5 Introdução a Servlets Prof. Bruno Moreno bruno.moreno@ifrn.edu.br

2 Configurando o Ambiente Ambiente de Programação IDE: Eclipse Servidor de aplicação: Tomcat 2

3 Configurando o Ambiente Primeiramente, deve-se baixar o Tomcat: Será utilizada a versão 8; Link para download: Faça o download de acordo com o seu SO; Extraia o arquivo em uma pasta de sua preferência; Para usuários Linux: A instalação pode ser feita pelo apt-get; Pode gerar alguns problemas, eu posso ajudá-los! 3

4 Configurando o Ambiente Tendo baixado o Eclipse, defina o workspace de sua preferência: 4

5 Configurando o Ambiente Uma vez definido o workspace, será apresentada a área de trabalho: Área de codificação Área de Projetos Área de visões 5

6 Configurando o Ambiente Configurar o Tomcat no Eclipse: Menu Superior Window Show View Other Digite na caixa de texto: server; 6

7 Configurando o Ambiente Escolha o Tomcat apropriado para sua instalação; 7

8 Configurando o Ambiente Especifique o local onde o tomcat está instalado 8

9 Configurando o Ambiente A visão Servers ficou com o seguinte formato: 9

10 Sobre o Tomcat É um projeto Apache Foundation; É um Container Web Java; Open-source; Software livre; Multi-plataforma; Possui bons serviços de administração Através de páginas web e API; 10

11 a 1 Aplicação Java Web 11

12 a 1 Aplicação Java Web Acesse: File New Dynamic Web Project Informe o nome aula 12

13 a 1 Aplicação Java Web Na tela de configuração de outros diretórios de códigos, clique em Next : 13

14 a 1 Aplicação Java Web Selecione o check box para gerar o web.xml: É chamado de deployment descriptor; Mapeamento de servlets em URLs; Definição de URLs com autenticação; Outras informações. 14

15 a 1 Aplicação Java Web Adicione a aplicação recém criada ao servidor: Clique com o botão direito em cima do tomcat: O servidor tem que saber quais aplicações serão executadas pelo mesmo. 15

16 a 1 Aplicação Java Web Adicione a aplicação recém criada ao servidor: Selecione o projeto aula e adicione ao servidor 16

17 a 1 Aplicação Java Web Principais componentes da estrutura de um projeto web: Nome do Projeto: aula 17

18 a 1 Aplicação Java Web Principais componentes da estrutura de um projeto web: Java Resources: Códigos fontes Java; Pacotes Java; Bibliotecas java; 18

19 a 1 Aplicação Java Web Principais componentes da estrutura de um projeto web: build: Classes compiladas; 19

20 a 1 Aplicação Java Web Principais componentes da estrutura de um projeto web: WebContent: É a raiz (root) do sistema web; Tudo o que estiver nesta pasta pode ser exibido pelo navegador Páginas; Imagens; CSS, etc. 20

21 a 1 Aplicação Java Web Principais componentes da estrutura de um projeto web: WEB-INF Contém configurações e recursos necessários para execução correta do projeto; lib Armazena todas as bibliotecas externas necessárias para execução do projeto; web.xml Deplyment descriptors; Armazena as configurações relativas à aplicação. 21

22 a 1 Aplicação Java Web Clique com o botão direito na pasta WebContent e acesse: New HTML File 22

23 a 1 Aplicação Java Web Defina o nome do arquivo como index.html : 23

24 a 1 Aplicação Java Web Edite o documento index.html: 24

25 a 1 Aplicação Java Web Agora, acesse sua aplicação em: Resultado: 25

26 Servlets 26

27 Introdução No desenvolvimento web, o browser é o cliente universal; Uso de [X]HTML (e CSS) para definição de telas; Uso de HTTP ou HTTPS como protocolo; A lógica de negócio não roda no cliente, mas sim no servidor; JEE permite criar aplicações web por meio de contêineres web e suas APIs: Servlet API; Java Server Pages API. 27

28 Introdução Vimos que o protocolo HTTP define, basicamente, dois tipos de requisições: GET request method POST request method Para requisições de páginas estáticas ou dinâmicas; Para requisições de páginas dinâmicas; O servidor responde com a página requisitada; Ou seja, formulários web podem usar GET ou POST; 28

29 Introdução Definição de Servlets: São programas executados no servidor web; Atuam como camada intermediária entre uma requisição vinda de um cliente HTTP e as aplicações presentes no servidor; É uma classe Java usada para estender as funcionalidades de um servidor. O nome servlet vem da ideia de pequeno servidor ( servidorzinho, em inglês) Recebe requisições HTTP, processa-as e devolve uma resposta ao cliente; 29

30 Introdução Servlets vivem para servir aos clientes Servlets possuem um ciclo de vida; Solicitações possuem dados muito importantes Essas informações são tratadas no código dos servlets; Respostas levam informações para o browser montar uma página O código do servlet deve saber como enviá-las; 30

31 Introdução Servlets são utilizados em conjunto com JSP; JSP e Servlets permitem geração de conteúdo dinâmico baseado nas requisições do cliente; O cenário típico é o seguinte: O JSP apresenta um formulário para o usuário; O servlet recebe a entrada do usuário, processa e envia uma resposta de volta. 31

32 Por que usar Servlets? Facilidade de uso e desenvolvimento; Maturidade da linguagem Java: servlets são classes; Eficientes; Independentes de browsers; Robustez, segurança, multiplataforma; Os frameworks para desenvolvimento web em Java abstraem conceitos de Servlets e JSP: e.g. Struts, Vraptor e JSF; É um componente chave que forma uma típica aplicação Java EE, além de JSP, EJB e XML Por isso precisamos de uma revisão de Servlets! 32

33 Classe HttpServlet Define todo o comportamento dos servlets; Está localizada no pacote javax.servlet; Todo servlet deve estender HttpServlet E deve também sobrepor os métodos doget() e dopost() Esses métodos controlam as requisições GET e POST, respectivamente. 33

34 Exemplo (1) de servlet Servlet EnderecoIPRemoto: public class EnderecoIpRemoto extends HttpServlet { protected void processrequest(httpservletrequest request, HttpServletResponse response) throws ServletException, IOException { PrintWriter out = response.getwriter(); out.println("<html>"); out.println("<head>"); out.println("<title>servlet EnderecoIpRemoto</title>"); out.println("</head>"); out.println("<body>"); out.println("<h1>ip Remoto:" + request.getremoteaddr() + "</h1>"); out.println("</body>"); out.println("</html>"); out.close(); } protected void doget(httpservletrequest request, HttpServletResponse response) throws ServletException, IOException { processrequest(request, response); } protected void dopost(httpservletrequest request, HttpServletResponse response) 34

35 Exemplo (1) de servlet public class EnderecoIpRemoto extends HttpServlet { protected void processrequest(httpservletrequest request, HttpServletResponse response) throws ServletException, IOException { PrintWriter out = response.getwriter(); out.println("<html>"); out.println("<head>"); out.println("<title>servlet EnderecoIpRemoto</title>"); out.println("</head>"); out.println("<body>"); out.println("<h1>ip Remoto:" + request.getremoteaddr() + "</h1>"); out.println("</body>"); out.println("</html>"); out.close(); } Servlet EnderecoIPRemoto: protected void doget(httpservletrequest request, HttpServletResponse response) throws ServletException, IOException { processrequest(request, response); } protected void dopost(httpservletrequest request, HttpServletResponse response) throws ServletException, IOException { processrequest(request, response); } } 35

36 Exemplo (1) de servlet public class EnderecoIpRemoto extends HttpServlet { Estende HttpServlet protected void processrequest(httpservletrequest request, HttpServletResponse response) throws ServletException, IOException { O PrinterWriter pode ser obtido PrintWriter out = response.getwriter(); do objeto resposta que o servlet out.println("<html>"); recebe do container; out.println("<head>"); Utilize PrinterWriter para escrever out.println("<title>servlet EnderecoIpRemoto</title>"); HTML no objeto resposta. out.println("</head>"); out.println("<body>"); out.println("<h1>ip Remoto:" + request.getremoteaddr() + "</h1>"); out.println("</body>"); out.println("</html>"); out.close(); } Servlet EnderecoIPRemoto: protected void doget(httpservletrequest request, HttpServletResponse response) throws ServletException, IOException { Os métodos doget e dopost são chamados em requisições GET e processrequest(request, response); POST, respectivamente. } protected void dopost(httpservletrequest request, HttpServletResponse response) throws ServletException, IOException { processrequest(request, response); } } 36

37 Exemplo (2) de servlet Servlet ServletExemplo: public class ServletExemplo extends HttpServlet { protected void doget(httpservletrequest request, HttpServletResponse response) throws ServletException, IOException { // trabalha com o objeto response PrintWriter out = response.getwriter(); java.util.date hoje = new java.util.date(); out.println("<html>"); out.println("<body>"); out.println("<h1 style=text-align:center>"); out.println("esse é um exemplo de servlet</h1>"); out.println("<br>" + hoje); out.println("</body>"); out.println("</html>"); out.close(); } } 37

38 Exemplo (2) de servlet Servlet ServletExemplo: public class ServletExemplo extends HttpServlet { protected void doget(httpservletrequest request, HttpServletResponse response) throws ServletException, IOException { No mundo real, 99,9% de todos os servlets anulam ou o método // trabalha com o objeto response doget() ou o método dopost(). PrintWriter out = response.getwriter(); java.util.date hoje = new java.util.date(); out.println("<html>"); out.println("<body>"); out.println("<h1 style=text-align:center>"); out.println("esse é um exemplo de servlet</h1>"); out.println("<br>" + hoje); out.println("</body>"); out.println("</html>"); out.close(); } } 38

39 Exemplo (3) de servlet Servlet CadastroServlet: public class CadastroServlet extends HttpServlet { protected void dopost(httpservletrequest request, HttpServletResponse response) throws ServletException, IOException { // pega parâmetros do request String nome = request.getparameter("nome"); String = request.getparameter(" "); PrintWriter out = response.getwriter(); out.println("<html>"); out.println("<body>"); out.println("<p>" + mensagem + ", " + nome + "</P>"); out.println("<p>obrigado por cadastrar seu (" + + ") conosco.</p>"); out.println("<p>- A Galera Java</P>"); out.println("</body>"); out.println("</html>"); out.close(); } } 39

40 Exemplo (3) de servlet Servlet CadastroServlet: public class CadastroServlet extends HttpServlet { protected void dopost(httpservletrequest request, HttpServletResponse response) throws ServletException, IOException { // pega parâmetros do request String nome = request.getparameter("nome"); String = request.getparameter(" "); Esses são os obejtos de solicitação e resposta. PrintWriter out = response.getwriter(); out.println("<html>"); out.println("<body>"); out.println("<p>" + mensagem + ", " + nome + "</P>"); out.println("<p>obrigado por cadastrar seu (" + + ") conosco.</p>"); out.println("<p>- A Galera Java</P>"); out.println("</body>"); out.println("</html>"); out.close(); } } 40

41 Servlet Container É também conhecido como web container, recipiente de servlets ou recipiente web; É um componente de software que executa os servlets É composto, essencialmente, por uma JVM e APIs especiais para suporte web e.g. Servlets API e JSP API; Quando um servidor web entende que uma URL deve ser atendida por um web container, ele passa o controle para o container; 41

42 Servlet Container 42

43 Servlet Container Exemplos de servidores web que são contêineres de servlets (i.e. dão suporte a servlets) Tomcat; WebLogic; WebSphere; GlassFish; 43

44 Servlet Container Responsabilidades de um servlet container: Os servlets não possuem um método main() Ou seja, eles estão sob o controle de outra aplicação: o Container; Direcionar as requisições ao servlet apropriado; Gerenciar os contextos dos servlets; Gerenciar o ciclo de vida do servlet Inicialização, execução, destruição, 44

45 Ciclo de Vida O ciclo de vida de um servlet é controlado pelo container em que o servlet foi implementado: 45

46 Ciclo de Vida service() indica que tipo de operação será executada pelo servlet: GET doget( ) POST dopost( ) PUT doput( ) DELETE dodelete( ) TRACE dotrace( ) HEAD dohead( ) OPTIONS dooptions(...) 46

47 Ciclo de Vida Método Descrição void init(servletconfig) void service(servletrequest, ServletResponse) void destroy() O conteiner invoca para inicializar o servlet; Os parâmetros de ServletConfig são definidos no deployment descriptor (web.xml) O conteiner invoca para servir requisições dos clientes; É esse método que intercepta as chamadas e delega aos métodos correspondentes (doget, dopost,...) Invocado pelo container quando decide descarregar o servlet; 47

48 Tratamento de Solicitações 1) O usuário clica em um link que contém uma URL para um Servlet, em vez de uma página estática; 48

49 Tratamento de Solicitações 2) O container vê que a solicitação é para um servlet e então, cria dois objetos: HttpServletResponse; HttpServletRequest. 49

50 Tratamento de Solicitações 3) O conteiener encontra o servlet correto baseado na URL da solicitação; 3.1) Cria ou aloca uma thread para essa solicitação; 3.2) Passa os objetos HttpServletResponse e HttpServletRequest para a thread do servlet. 50

51 Tratamento de Solicitações 4) O Container chama o método service() do servlet; 4.1) Dependendo do tipo de solicitação, o método service() chama o método doget() ou dopost(). 51

52 Tratamento de Solicitações 5) Caso o método HTTP GET tenha sido solicitado: 5.1) O método doget gera uma página dinâmica e a insere no objeto de resposta; 5.2) Lembre-se: o container ainda tem uma referência do objeto resposta; 52

53 Tratamento de Solicitações 6) A thread termina; 6.1) O container converte o objeto resposta em uma resposta HTTP; 6.2) O container envia de volta ao cliente a resposta e apaga os objetos de solicitação e resposta. 53

54 Deployment Descriptors 54

55 Deployment Descriptors Deployment descriptors ajudam a configurar a aplicação web durante a instalação i.e. deployment; É um arquivo web.xml que tem os seguintes propósitos: Prover valores iniciais para parâmetros de aplicações web; Definir Servlets e JSP; Mapear servlets e JSPs; Especificar MIME types usados por cada aplicação; Especificar dados de segurança, autenticação; Customizar páginas de boas vindas, páginas de erro, configuração de sessão, etc. 55

56 Deployment Descriptors Exemplo de web.xml: <?xml version="1.0" encoding="utf-8"?> <web-app> <display-name>cadastroalunos</display-name> <welcome-file-list> <welcome-file>index.html</welcome-file> </welcome-file-list> <servlet> <servlet-name>cadastroservlet</servlet-name> <servlet-class>br.edu.ifrn.servlet.cadastroservlet</servlet-class> </servlet> <servlet-mapping> <servlet-name>cadastroservlet</servlet-name> <url-pattern>/cadastroservlet</url-pattern> </servlet-mapping> </web-app> 56

57 Referências Notas de aula do Prof. Mario Melo, IFRN: Notas de aula do Prof. Jacques Sauvé, UFCG; 57