REUNIÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA MUNICIPAL DE S. JOÃO DA MADEIRA

Transcrição

1 1 REUNIÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA MUNICIPAL DE S. JOÃO DA MADEIRA ACTA Nº 7/ MARÇO --- DATA DA REUNIÃO: Vinte e sete de Março de dois mil e sete LOCAL DA REUNIÃO: Sala das Reuniões, sita no primeiro piso do edifício da Câmara Municipal PRESIDIU: Senhor Vice-Presidente da Câmara Municipal PRESIDENTE: Dr. Manuel Castro de Almeida, ausente VEREADOR: Dr. Rui Manuel Oliveira Costa, presente VEREADOR: Américo Augusto dos Santos, presente VEREADOR: João Gomes Oliveira, ausente VEREADOR: Dr. Paulo César Lima Cavaleiro, presente VEREADOR: Manuel de Almeida Cambra, presente VEREADOR: Profª. Dilma Cardoso Costa Nantes, presente HORA DE INÍCIO DA REUNIÃO: Nove horas e trinta minutos SECRETARIOU: Maria Antónia da Silva Ribeiro

2 2 PONTO 1 - PERIODO DE ANTES DA ORDEM DO DIA --- A reunião de Câmara iniciou-se sob a orientação do Senhor Vice-Presidente Dr. Rui Costa, que informou que o Senhor Presidente da Câmara, Senhor Dr. Castro Almeida se encontrava ausente, em viagem a Estrasburgo, para a reunião da Comissão da Coesão Social do Congresso dos Poderes Locais e Regionais da Europa, do Conselho da Europa O Senhor Vice-Presidente declarou aberta a reunião e seguidamente solicitou aos Senhores Vereadores que apresentassem as suas intervenções, se assim o desejassem Interveio o Senhor Vereador Américo Santos que começou por referir que tendo sido demolido o edifício a norte da ex-escola primário da Quintã e actual escola de música e encontrando-se à venda o respectivo terreno aconselhava a aquisição deste pela Autarquia, para a requalificação daquela zona Propôs que, em simultaneo, se procedesse à elaboração de um plano de pormenor, sendo este justificado pela história do edifício e porque se trata de um quarteirão com espaços amplos e edifícios sem importância arquitectónica. O mesmo deveria contemplar o lado oposto da Rua Visconde de S. João Defendendo o bom desempenho dos serviços municipais elogiou, a título de exemplo, a prestação e imagem do sector dos jardins e contrapôs com o serviço responsável pelo desentupimento de fossas e esgotos que não lhe parece eficiente na medida em que o equipamento utilizado é velho e desadequado para o efeito nada dignificando a cidade,tanto mais, continuou, que julga existirem ferramentas mais actuais avariadas há vários meses nas oficinas. Terminou dizendo que é um serviço que merecia a máxima atenção do Executivo e que nem por isso seriam necessários grandes investimentos

3 3 --- O Senhor Vereador Manuel Cambra concordou com o que foi referido anteriormente, referindo-se ao facto de haver pessoas e empresas que provocam obstruções de canalizações Por último o Senhor Vereador Américo Santos referiu-se às obras nos pavimentos, dizendo que se verifica que as caixas foram cobertas e têm de ser colocadas à superfície, perguntando se os empreiteiros se responsabilizavam por tal O Senhor Vereador Dr. Paulo Cavaleiro esclareceu que últimamente se tem evitado esse problema que quando é detectado é resolvido pelos empreiteiros, dizendo, ainda, que houve situações antigas que tiveram de ser solucionadas por uma empreitada específica PONTO 2 APROVAÇÃO DA ACTA Nº 6/ Previamente distribuída por todos os elementos da Câmara Municipal, foi aprovada a acta da reunião ordinária de treze de Março de dois mil e sete Acta nº 6/ PONTO 3 INFORMAÇÕES --- O Senhor Vereador Dr. Paulo Cavaleiro informou da Semana da Juventude a realizar-se no próximo dia 26 de Março (iniciativa que decorrerá até ao dia 31 de Março) Informou também do Torneio Internacional Paulo Pinto Basquetebol e o 10º Torneio Internacional de Andebol Cidade S. João da Madeira PONTO 4 SERVIÇOS SOCIAIS DO PESSOAL DO MUNICÍPIO DE S. JOÃO DA MADEIRA

4 4 --- Relativamente ao assunto em epígrafe, foi presente à reunião uma proposta do Senhor Vereador Dr. Rui Costa, do seguinte teor: O artigo 156º da Lei nº53-a/2006, de 29 de Dezembro, que aprovou o Orçamento do Estado para 2007, dispõe que Cessam, com efeitos a 1 de Janeiro de 2007, quaisquer financiamentos públicos de sistemas particulares de protecção social ou de cuidados de saúde. ; Pela Circular nº18/2007-tc, de 29 de Janeiro de 2007, a Associação Nacional de Municípios Portugueses veio alertar os seus associados do alcance deste normativo, sendo do entendimento que os subsídios eventualmente atribuídos pelas Câmaras Municipais a instituições legalmente existentes, não podem ter como objecto o financiamento de sistemas particulares de protecção social ou de cuidados de saúde; Por despacho do Senhor Presidente da Câmara Municipal, de 26 de Fevereiro de 2007, foram suspensos de imediato os pagamentos aos Serviços Sociais do Pessoal do Município, no que concerne às despesas médicas e medicamentosas e protecção social, até posterior clarificação da aplicabilidade da referida norma à Administração Local; Posteriormente foi veiculado pelo Gabinete do Senhor Secretário de Estado Adjunto e do Orçamento tendo merecido a concordância do Senhor Secretário de Estado que tal norma não é aplicável aos Municípios; A Associação Nacional de Municípios Portugueses, através de uma nova Circular, nº 35/2007-FD, de 16 de Março de 2007, mantém o entendimento precedente, mesmo tomando conhecimento da posição veiculada pelo Senhor Secretário de Estado, concluindo que só à Assembleia da República caberia esclarecer, em termos definitivos, as intenções concretas da norma em causa; Sendo, no entanto, o Governo, na pessoa do Senhor Secretário de Estado do

5 5 Orçamento, que esteve na génese da lei com a apresentação na Assembleia da República da respectiva proposta de lei, o que lhe confere um peso interpretativo acrescido; Proponho que a Câmara Municipal delibere: Ratificar as decisões do Senhor Presidente da Câmara Municipal, designadamente a suspensão e posterior revogação da suspensão dos pagamentos aos Serviços Sociais do Pessoal do Município, no que concerne às despesas médicas e medicamentosas e protecção civil, por força do entrendimento que foi veiculado pelo Gabinete do Secretário de Estado do Oaçamento; Aprovar que se negocie com a Direcção dos Serviços Sociais do Pessoal do Município, a revisão do protocolo existente e submetê-lo, após a sua aprovação e posterior outorga, ao Tribunal de Contas para efeitos de fiscalização prévia A Câmara deliberou aprovar por unanimidade PONTO 5 SANTA CASA DA MISERICÓRDIA CEDÊNCIA DE TERRENO --- Relativamente à cedência de terreno à Santa Casa da Misericórdia de S. João da Madeira em direito de superfície para implantação de um novo Lar de Idosos e prorrogação do prazo de início da construção, foi presente à reunião uma informação da Divisão Jurídica, do seguinte teor: Por escritura celebrada no Notário Privativo, em 13 de Junho de 2006, foi cedido em direito de superfície à Santa Casa da Misericórdia de S. João da Madeira uma parcela de terreno destinada à construção urbana, sita no Orreiro / Fundo de Vila, com a área de m2, inscrita na matriz sob o artigo 6129 e descrita na Conservatória do Registo Predial sob o número 04403/ , destinada exclusivamente à implantação de um novo Lar de Idosos, projecto

6 6 apelidado de Residência de Idosos de S. Francisco Para execução do projecto, a Santa Casa da Misericórdia de S. João da Madeira apresentou candidatura à obtenção de apoios financeiros no âmbito do Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais PARES Através do ofício datado de 26/02/2007, aquela Instituição informa que a sua candidatura veio indeferida em Dezembro de 2006, por sub-dotação orçamental.-- - Tendo a Santa Casa da Misericórdia elaborado um novo projecto e concorrido à segunda fase de candidaturas aberta por despacho ministerial de 18 de Janeiro de 2007, e considerando que a cáusula sexta da referida escritura estipula a extinção do direito de superfície caso o superficiário não inicie as obras no prazo de 15 meses a contar da data da mesma, o que é de execução difícil no pressuposto da aprovação de uma nova candidatura, somos do parecer que, por despacho de V. Exa., deverá ser prorrogado esse prazo por mais 15 meses, celebrando-se escritura de rectificação no sentido de que aquela cláusula passe a ter a seguinte redacção: Sexta: A construção do novo Lar de Idosos deverá ter início no prazo de quinze meses a contar da data da presente escritura de cedência, prorrogável por mais quinze meses, sob pena de se extinguir o direito de superfície A Câmara deliberou aprovar por unanimidade PONTO 6 BOLSAS DE ESTUDO CLASSIFICAÇÃO PROVISÓRIA --- Presente uma proposta da Divisão de Acção Social do seguinte teor: A fim de podermos dar cumprimento ao estipulado no nº1 do artigo 10º do regulamento para Atribuição de Bolsas e Estudo para o Ensino Superior, a alunos residentes no Concelho de S. João da Madeira, submetemos à aprovação da Exma. Câmara a classificação provisória dos respectivos candidatos, bem como a

7 7 listagem dos candidatos a renovação das bolsas concedidas no ano lectivo transacto Em anexo: Listagem de processos entrados; Classificação provisória; Listagem dos candidatos a renovação das bolsas O Senhor Vereador Américo Santos propôs o aumento do número de bolsas e a redução da média mínima (12 valores), bem como desvincular a atribuição de bolsa da condição do candidato obter também uma verba do estabelecimento que frequenta O Senhor Vice-Presidente referiu que o critério da nota mínima se prende com a necessidade de seleccionar aqueles alunos que mais se aplicam nos estudos, actividades que com a candidatura se propõem continuar Depois de analisado a Câmara deliberou aprovar por unanimidade a classificação provisória proposta PONTO 7 MERCADO MUNICIPAL ABERTURA NO PERÍODO PASCAL --- Presente uma informação da Repartição Administrativa do seguinte teor: Face à solicitação elaborada pela actual Comissão de Vendedores do Mercado Municipal, para a sua abertura, no dia 6 de Abril de 2007 (sexta-feira santa), entre as 7 e as 19 horas, pagando eles o estipulado na Tabela de Taxas e Licenças, bem como o prolongamento de horários das 15 às 19 horas, nos sábados de Ramos e Páscoa, entendo, salvo melhor opinião, ser de atender tal pretensão Conforme tem sido habitual em anos anteriores, os restantes pedidos de abertura do Mercado, aos domingos e feriados, ao longo do ano, serão feitos oportunamente, pela nova Comissão de Vendedores, que tiveram já eleições, na

8 8 semana passada A Câmara deliberou aprovar por unanimidade PONTO 8 PROCESSO DE LOTEAMENTO Nº3 / Relativamente ao processo de loteamento 3/01, de Mateus Constrói, Lda, respeitante a um terreno sito na Rua do Vale, foi presente o auto de recepção provisória (parcial) das infraestruturas relativas às Redes de Águas Pluviais e Residuais, Rede de Abastecimento de Água e Pavimentações dos lotes nº5, 6, 7, 8, 9 e 10, tendo-se verificado que as mesmas se encontram parcialmente executadas de harmonia com as condições estipuladas, pelo que resolveram considerá-las em condições de ser aceite provisóriamente, sendo devidamente assinado pelos representantes da Câmara Municipal e do proprietário da obra A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar APROVAÇÃO DA ACTA EM MINUTA --- No final da reunião, a Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar a acta em minuta E NADA MAIS HAVENDO A TRATAR, FOI PELO SENHOR PRESIDENTE DA CÂMARA ENCERRADA A REUNIÃO PARA CONSTAR E DEVIDOS EFEITOS SE LAVROU A PRESENTE ACTA, QUE POR TODOS VAI SER ASSINADA, E EU, MARIA ANTÓNIA DA SILVA RIBEIRO, SERVINDO DE SECRETÁRIA, A REDIGI E SUBSCREVO