Programa. 10h Receção

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3 Programa 10h Receção 10.45h Sessão de abertura Presidente da Associação para o Desenvolvimento de Amoreiras-Gare, João Pedro Vilhena Presidente da Câmara Municipal de Odemira, Eng.º José Alberto Guerreiro 11h 1º Painel: O Cante ao Baldão e Despique: património cultural imaterial, perspetivas de revitalização Moderador: Prof. Dr. Manuel Vilaverde Cabral (Investigador Emérito do Instituto de Ciências Sociais e Diretor do Instituto do Envelhecimento da Universidade de Lisboa) O (re)encontro de identidades no processo de revitalização do cante ao baldão Dr.ª Maria José Barriga, investigadora do Laboratório de Música e Comunicação na Infância (CESEM) e Doutoranda no domínio da Psicologia e Ensino da Música na Universidade Nova de Lisboa Patrimonialização do Cante Alentejano e sua salvaguarda: perspetivas de futuro Prof. José Rodrigues dos Santos, Professor e Investigador do Centro Interdisciplinar de História, Culturas e Sociedades, Universidade de Évora O papel das autarquias na revitalização do cante Dr. José Francisco Colaço Guerreiro, Cortiçol - Cooperativa de Informação e Cultura 12.15h Debate 12.45h Almoço livre 14.15h 2º painel: A viola campaniça: passado e futuro Moderador: Dr. Francisco Lourenço Teixeira, Presidente da MODA - Associação do Cante Alentejano A viola tradicional portuguesa Dr. José Alberto Sardinha, Etnomusicólogo Viola campaniça: hoje e o futuro Pedro Mestre, Tocador de Viola Campaniça e ensaiador de vários grupos corais alentejanos A disponibilidade dos cantadores Manuel Silva Graça, Cantador de Canto ao Baldão e Despique 15.15h Debate 16h Sessão de Encerramento Antero Silva, Presidente da Assembleia Geral da Associação para o Desenvolvimento de Amoreiras-Gare Eng.º Hélder Guerreiro, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Odemira 16.30h Concerto de Viola Campaniça Tocadores Pedro Mestre / David Pereira / José Diogo / Carlos Loução / António Silva Costa Turma de Viola Campaniça com alunos da Escola Secundária de Castro Verde 17h Demonstração Como se Canta ao Baldão e a Despique 17.45h Cante ao Baldão (aberto a todos os cantadores que queiram participar) 19h Encerramento do Congresso

4 MANUEL VILLAVERDE CABRAL Moderador 1º Painel: O Cante ao Baldão e Despique: património cultural imaterial, perspetivas de revitalização Investigador Emérito do Instituto de Ciências Sociais. Diretor do Instituto do Envelhecimento da Universidade de Lisboa. Licenciado em Letras (Sorbonne-Paris, 1968) e Doutor em História (EHSSS-Paris, 1979), foi Research Fellow em St. Antony s College, Oxford ( ) e Catedrático de História de Portugal em King s College, Londres ( ). Foi também professor visitante na Universidade de Wisconsin-Madison, USA (Fall 1986), na EHESS- Paris (Primavera 1991) e no IUPERJ-Rio de Janeiro (Abril-Julho 2003). Foi Diretor da Biblioteca Nacional de Lisboa ( ) e Vice-Reitor da Universidade de Lisboa ( e ). Neste momento, é Investigador Emérito do Instituto de Ciências Sociais e Diretor do Instituto do Envelhecimento da Universidade de Lisboa. Possui extensa obra publicada sobre a sociedade portuguesa contemporânea em perspetiva comparada. Os seus livros mais recentes incluem Sexualidades em Portugal: comportamentos e riscos (em colaboração com P. Moura Ferreira, S. Aboim, M. Maia e D. Vilar, 2010), A adesão à terapêutica em Portugal (com P. Alcântara da Silva, 2010), O estado da Saúde em Portugal (igualmente com P. Alcântara da Silva, 2009) e Saúde e Doença em Portugal (2002), bem como a direção de várias coletâneas, entre as quais: Sucesso e insucesso: escola, economia, sociedade (2008), Cidade & Cidadania: governança urbana e participação cidadã (em colaboração com F. Carreira da Silva e T. Saraiva, 2008) e Desigualdades sociais e percepções da justiça (2003), e ainda uma coleção de ensaios sobre Cidadania política e equidade social (1997). Tem igualmente dezenas de artigos científicos e ensaios publicados em revistas e coletâneas portuguesas e estrangeiras. Participa regularmente na «mídia» portuguesa de grande difusão. nota biográfica Recebeu a Grã-Cruz da Ordem da Liberdade e as Palmes Académiques da República Francesa. É membro correspondente da Academia das Ciências de Lisboa.

5 MARIA JOSÉ BRITO BARRIGA O (re)encontro de identidades no processo de revitalização do cante ao baldão Nasceu em 1964 em Beja. Iniciou os seus estudos de música em Piano e posteriormente em Cravo. Em 1987 concluiu o Curso de Cravo do Conservatório Nacional de Lisboa e a Licenciatura em Línguas e Literaturas Modernas. Nesse mesmo ano ingressou na classe do prof. Ton Koopman (Holanda), tendo terminado o Curso Superior de Cravo no Conservatório Real de Haia em Foi bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian. Participou em diversos Cursos de Música Antiga, nos quais trabalhou com cravistas como Glenn Wilson, Robert Wooley, Ketil Haugsand, Bob Van Asperen e Ton Koopman. Apresentou-se em concertos em Portugal, Espanha, Holanda, Alemanha e México. Foi professora na Academia Eborense, na Escola Profissional de Évora e no Conservatório Regional do Baixo Alentejo. Foi docente do ensino superior na Escola Superior de Educação de Beja, na Escola Superior de Educação de Lisboa e Instituto Piaget de Almada. Foi membro da Direção Pedagógica da Academia do Centro Cultural de Beja e do Conservatório Regional do Baixo Alentejo. É atualmente docente e coordenadora do projeto de iniciação aos instrumentos musicais do ensino vocacional a crianças do 1ºciclo na Academia de Música de Santa Cecília. É Mestre em Etnomusicologia pela Universidade Nova de Lisboa. Publicou um livro intitulado Cante ao baldão. Uma prática de desafio no Alentejo, pela editora Colibri, que teve por base a sua investigação etnomusicológica no mestrado. Atualmente é investigadora do Laboratório de Música e Comunicação na Infância (CESEM) e Doutoranda no domínio da Psicologia e Ensino da Música na Universidade Nova de Lisboa. nota biográfica

6 nota biográfica PROF. JOSÉ RODRIGUES DOS SANTOS Patrimonialização do Cante Alentejano e sua salvaguarda: perspetivas de futuro Antropólogo. Professor Associado com Agregação no Departamento de Ciências Sociais e Humanas - Academia Militar, Lisboa. Investigador integrado, CIDEHUS- Centro Interdisciplinar de História, Culturas e Sociedades, da Universidade de Évora.

7 JOSÉ FRANCISCO COLAÇO GUERREIRO O papel das autarquias na revitalização do cante Nasceu no ano de 1954 em Castro Verde. Licenciado em Direito pela Faculdade de Direito de Lisboa. Foi advogado e atualmente é notário e conservador em Castro Verde. Fundou em 1979 o Grupo de Estudo e Defesa do Ambiente, Cultura e Arte do concelho de Castro Verde. Em 1981 constituiu a Castra Castrorum - Associação de Defesa do Património de Castro Verde. Integrou a Comissão Executiva da Federação das Associações de Defesa do Património (FADEPA). Em 1984 constituiu o Grupo Coral e Etnográfico As Camponesas de Castro Verde. Em 1987 criou uma escola do cante alentejano: Grupo Coral e Etnográfico Infantil Os Carapinhas de Castro Verde. Em 1987 integrou o grupo fundador da Cortiçol - Cooperativa de Informação e Cultura, proprietária da Rádio Castrense. É o responsável e apresentador do programa Património da Rádio Castrense, desde Em 1990 organizou o Grupo Coral e Etnográfico Moda Campaniça. Em 1992 criou o Grupo das Violas Campaniças. Foi colaborador dos jornais Diário do Alentejo, Campaniço e Campo. Foi Presidente da Direção da Cortiçol - Cooperativa de Informação e Cultura de 1994/2000. Foi mentor e é coordenador do Observatório do Cante Alentejano. Foi Presidente da Assembleia Geral da Cortiçol - Cooperativa de Informação e Cultura. Foi Presidente da Assembleia Geral da SER - Associação para a Reabilitação de Toxicodependentes. É administrador da ART- Associação para a Reabilitação de Toxicodependentes. É Presidente da Assembleia Geral da Associação Vozes das Terras Brancas. Foi membro da Direção da ESDIME - Agência para o Desenvolvimento Local no Alentejo Sudoeste. Foi Presidente da Assembleia Geral do Futebol Clube Castrense. Foi Presidente da Assembleia Geral do Lar Jacinto Faleiro, Instituição Particular de Solidariedade Social. Foi fundador e Presidente da Direção da MODA - Associação do Cante Alentejano. É Presidente da Assembleia Geral da MODA - Associação do Cante Alentejano. nota biográfica

8 nota biográfica FRANCISCO LOURENÇO TEIXEIRA Moderador 2º painel: A viola campaniça: passado e futuro Economista. Atividade profissional numa instituição bancária durante mais de 40 anos. Atividade autárquica na Assembleia Municipal de Almodôvar desde Atividade no movimento associativo cultural e social há mais de 40 anos. Fundador e actual Presidente da MODA-Associação de Cante Alentejano.

9 JOSÉ ALBERTO DE ALMEIDA MORAIS SARDINHA A viola tradicional portuguesa Licenciado em Direito pela Universidade Clássica de Lisboa. Profissão: advogado, exercendo a sua atividade forense desde 1975 com escritório na comarca de Torres Vedras. Investigador de música tradicional, há cerca de quarenta anos que se dedica a percorrer as aldeias de todo o país estudando e registando em gravação as mais genuínas tradições musicais do nosso povo. Detém hoje um vasto arquivo sonoro que abrange todo o país. Efetua regularmente conferências sobre a música tradicional portuguesa por todo o país a convite da Fundação Inatel, das Câmaras Municipais e dos mais variados organismos e associações culturais e tem participado em vários congressos de etnografia e folclore. Foi coordenador do ciclo Sons da Tradição da Expo/98. Principais obras editadas: Recolhas musicais da tradição oral portuguesa (antologia nacional), 1982 Viola campaniça, o outro Alentejo (monografia em ed. discográfica), 1986 Modas estremenhas, 1989 Idanha-a-Nova - toques e cantares da vila, EMI, 1995 Portugal, raízes musicais (antologia nacional de 6 CDs, acompanhados de 6 fascículos, com recolhas musicais de todas as províncias e ilhas), Jornal de Notícias, 1997 Tradições Musicais da Estremadura, Tradisom, 2000 Viola campaniça - o outro Alentejo (edição em livro com 2 CDs), Tradisom, 2001 Braga na tradição musical - a Rusga de S. Vicente, Tradisom, 2002 Tunas do Marão, Tradisom, 2005 A Origem do Fado, Tradisom, 2010 Danças Populares do Corpus Christi de Penafiel, 2012 nota biográfica

10 PEDRO MESTRE Viola campaniça: hoje e o futuro Pedro Mestre é natural da Aldeia da Sete, concelho de Castro Verde. Desde cedo começou a dedicar-se à música tradicional alentejana, desenvolvendo vários projetos enquanto tocador e construtor de viola campaniça e cantador. É fundador/ensaiador de grupos corais alentejanos, integrando alguns deles, nomeadamente o Grupo Coral e Etnográfico - Os Cardadores da Sete, Grupo Coral Feminino As Papoilas, do Corvo, grupos que integram a ACA - Associação de Cante Alentejano Os Cardadores, que preside. Integra vários projetos musicais a nível nacional e internacional, com destaque para Grupo Viola Campaniça, o Grupo de cante Tradicional 4uatro ao Sul, Grupo Rastolhice, Encontro de Violas - Viola Campaniça e Viola Caipira - Pedro Mestre e Chico Lobo e Les Voix Du 7 Sóis - Orquestra do Festival Sete Sóis Sete Luas. Participou e promoveu os espetáculos musicais O Homem que à Terra Canta - Vozes, Violas e Guitarras, Festejos da Terra e Vozes Que Cantam Cultura, promovido pela (en)rede - Rede Internacional de Municípios pela Cultura. Recentemente criou e dirige o espetáculo Alentejo Canta - Em Duas Gerações. Desde 2006 desenvolve o projeto Cante nas Escolas, nas escolas do 1º ciclo do ensino básico, nos concelhos de Almodôvar e Serpa, no âmbito das Atividades de Enriquecimento Curricular, promovidas pelo Ministério da Educação, em parceria com as autarquias locais. nota biográfica A par da música, dedica-se à recolha etnográfica, possuindo considerável acervo audiovisual, onde a cultura imaterial ganha destaque. Neste âmbito, tem vindo a colaborar em algumas obras nomeadamente: Viola Campaniça, O Outro Alentejo de José Alberto Sardinha (2001) e Tocadores Portugal Brasil, Sons em Movimento de Lia Marchi (2006). Participou como orador no Seminário Voa Viola, através do painel Aspetos socioculturais na música da viola no Brasil e em Portugal, BH, Brasil (2010). Entre as várias atividades desenvolvidas, está a sua paixão pela recolha e coleção de instrumentos musicais tradicionais, nomeadamente instrumentos de corda com forte incidência sobre as violas de arame. Em 2008, fundou a empresa Pedro Mestre - Viola Campaniça Produções Culturais Unp. Lda, com sede na Aldeia da Sete, concelho de Castro Verde.

11 MANUEL DA SILVA GRAÇA A disponibilidade dos cantadores Manuel da Silva Graça - O Graça da Corte Malhão - como é conhecido, nasceu no Monte do Poço, sítio da Aldeia da Corte Malhão, freguesia de S. Martinho das Amoreiras, em 12 de Janeiro de Com a escolaridade obrigatória (4ª classe), serviu a Marinha como militar. Sendo trabalhador agrícola no ramo florestal, é um poeta popular de enorme talento e produtividade, portador de uma cultura invulgar para o grau de escolaridade. Tem publicado o livro - Quadras do Graça com graça! -, editado pela ADA - Associação para o Desenvolvimento de Amoreiras-Gare, em Tem publicado diversos trabalhos em jornais e revistas da região e participa assiduamente nas rádios locais, bem como em eventos de poetas e concursos de poesia, onde tem obtido diversos prémios. É igualmente, um dos mais dedicados intérpretes do Cante ao Baldão e Despique. nota biográfica

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