UENF Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro. Resolução nº 01/2002 da Câmara de Graduação

Transcrição

1 Resolução nº 01/2002 da Câmara de Graduação Dispõe sobre os critérios gerais para a revalidação de diplomas de cursos de graduação expedidos por estabelecimentos de ensino estrangeiros de Ensino Superior. A, no uso de suas atribuições considerando a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional Lei 9.394/96, RESOLVE: Art. 1º - A é competente para revalidar diplomas e certificados expedidos por estabelecimentos estrangeiros de ensino superior, obedecido o disposto nos termos da presente Resolução. Art. 2º - Ao Conselho Universitário caberá a decisão sobre a revalidação dos diplomas de graduação expedidos por estabelecimentos de ensino superior estrangeiro, após cumprimento dos trâmites previstos nesta Resolução. 1

2 Art. 3º - São suscetíveis de revalidação os diplomas de cursos de graduação expedidos por instituições de ensino superior estrangeiras, quando os mesmos se refiram a cursos correspondentes ou equivalentes aos mantidos por esta Universidade, respeitando-se os acordos internacionais de reciprocidade e equiparação. Art. 4º- O processo de revalidação será instaurado mediante requerimento do interessado ao Magnífico Reitor, justificando a revalidação pretendida e acompanhado, obrigatoriamente, dos seguintes documentos: a) original e cópia autenticada do diploma a ser revalidado; b) original e cópia autenticada do histórico escolar do requerente no curso de origem; c) currículo do curso, com duração e carga horária; d) conteúdo programático das matérias e/ou disciplinas correspondentes ao currículo do curso de origem; e) documentação referente à criação, manutenção e duração do curso ou equivalente, bem como, informações sobre a Instituição que o mantém; f) original e cópia autenticada do certificado de conclusão do curso de segundo grau ou equivalente; g) comprovante de residência e domicílio no município de Campos dos Goytacazes ou outro município do Estado do Rio de Janeiro onde não hajam Universidades Estaduais mantenedoras do curso ao qual o diploma se refira; 2

3 h) original e cópia autenticada de documento de identidade, com prova de visto permanente no caso de estrangeiros; i) original e cópia autenticada do passaporte, para estrangeiros; j) original e cópia autenticada do certidão de nascimento e/ou casamento; k) comprovante de recolhimento de taxa, específica conforme tabela em vigor; 1º - Os documentos das alíneas a, b, c, d, e, f, deverão ter a competente autenticação do consulado brasileiro no país onde foram expedidos e acompanhados de tradução oficial, por tradutor público juramentado, além do Registro de Títulos e Documentos Brasileiros. 2º - A falta ou omissão de qualquer documento acima relacionado, bem como a falta de veracidade nas informações, impedirá o prosseguimento do processo. Art. 5º - Constituído o processo, este deverá ser encaminhado à apreciação da Pró-Reitoria de Graduação e do Setor de Certificados e Diplomas da Secretaria Acadêmica e, cabendo a esta o exame dos documentos apresentados, bem como exigências complementares e afins. Parágrafo único - Examinada a documentação, a Pró-Reitoria de Graduação dará prosseguimento ao processo encaminhando-o ao Colegiado do Curso respectivo ou emitirá parecer indeferindo liminarmente a solicitação, por não atendimento ao previsto nos termos desta Resolução ou inautencidade de documentos. 3

4 Art. 6º - Recebido o processo o colegiado do curso constituirá uma Comissão de Equivalência composta de, no mínimo, três professores do curso, sendo 01 (um) obrigatoriamente do ciclo básico e os demais do ciclo profissional, que terá prazo máximo de 90 (noventa) dias para apresentação do parecer a ser submetido à apreciação do Colegiado do Curso. Art. 7º - À Comissão de Equivalência compete: I. examinar a qualificação conferida pelo título e a adequação da documentação que o acompanha, II. III. examinar a correspondência do curso realizado no exterior com o que é oferecido na Universidade, elaborar relatório circunstanciado, no qual conste claramente os procedimentos adotados e, com base no atendimento às exigências estabelecidas para o reconhecimento de equivalência, emitir parecer conclusivo sobre a viabilidade da revalidação pretendida. Parágrafo único - o relatório constante no inciso III deverá ser parte integrante do processo. Art. 8º - Para o reconhecimento da equivalência a Comissão deverá considerar, no mínimo, os seguintes aspectos: 4

5 I. Conteúdo, créditos e/ou carga horária dos estudos desenvolvidos; II. Duração do curso de origem; III. Qualificação do curso de origem; IV. Desempenho demonstrado pelo interessado em provas e/ou avaliações, em estágios práticos (quando a natureza do curso) e entrevista com a Comissão; V. Avaliação de trabalhos de conclusão de curso, quando for o caso. VI - A Comissão de Equivalência deverá: a) solicitar informações ou documentações complementares, caso julgue necessário, b) constituir bancas examinadoras para submeter o requerente à provas e/ou avaliações determinadas destinadas a caracterização do conhecimento dos conteúdos apresentados em seu histórico escolar do curso de origem, quando necessário. As provas e/ou avaliações versarão sobre matérias incluídas no currículo mínimo do curso correspondente, aprovado pela Secretaria Estadual de Educação, devendo ser aplicadas em língua portuguesa. Art.9º - Conforme a natureza do título deverão ser exigido estágios práticos demonstrativos de capacidade profissional do candidato. 5

6 Art.10 - O relatório da Comissão de Equivalência referido no inciso III do artigo 7º, será apreciado pelo Colegiado do Curso, que poderá, antes de emitir o parecer final, determinar as exigências complementares, tais como outras avaliações, cursos de disciplinas e/ou estágios supervisionados. Parágrafo único - Para prosseguimento do processo de revalidação, o requerente deverá apresentar ao colegiado do curso prova de que satisfez as exigências por ele determinadas. Art Cumprindo os trâmites de natureza acadêmica previstos nos termos desta Resolução, o Colegiado do Curso emitirá parecer final que será encaminhado ao Setor de Certificados e Diplomas da Coordenação Acadêmica/ para análise e posterior encaminhamento à Secretaria de Graduação. Art Após a apreciação da Câmara de Graduação o pedido de revalidação será encaminhado ao Colegiado Acadêmico e se decidido pela revalidação, este deverá ser encaminhado ao Conselho Universitário para homologação, e depois à Pró-Reitoria de Graduação para promover o termo de apostila que será assinado pelo Magnífico Reitor e o Pró-Reitor de Graduação, bem como, o registro em livro próprio, junto ao Setor de Certificados e Diplomas. Parágrafo único - A revalidação é dispensável nos casos previstos em Acordo Cultural entre o Brasil e o país de origem que expediu o diploma, quando 6

7 os termos do acordo assim o permitirem, substituindo a obrigatoriedade do respectivo registro do apostilamento. Art No caso de indeferimento da solicitação, caberá ao interessado impetrar recurso junto à mesma, no prazo máximo de 15 (quinze) dias contados a partir da divulgação do resultado. Art O portador do diploma custeará, em qualquer caso, as despesas de revalidação, incluindo a taxa do respectivo registro. Art. 15 Os casos omissos serão analisados pela Câmara de Graduação Art. 16 Esta resolução entrará em vigor na data de sua publicação. Campos dos Goytacazes, 02 de setembro de Telma Nair Santana Pereira Pró-Reitora de Graduação APROVADO EM REUNIÃO DA CÂMARA EM 27/08/2002 7