O Deus de Amor Verdadeiro

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1 O Deus de Amor Verdadeiro Rev. Hyung Jin Moon Cheon Bok Gung Seoul - Coreia 04 de abril de 2010 Hoje eu gostaria de falar sobre O Deus de Amor Verdadeiro. Vamos começar hoje com a Escritura Mundial. Vamos começar com o Cristianismo. Isto é a partir do livro I Coríntios 13:6-7: Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. Adju. Vamos dar uma olhada no Budismo. Isto é a partir de Nagarjuna, 1 A Guirlanda Preciosa 437. Ele é um filósofo Indiano Budista muito famoso do Século II. Compaixão é uma mentalidade que saboreia somente misericórdia e amor por todos os seres sencientes. Adju. Isto é a partir do Islamismo. É a partir do Hadith de Baihaqi: Todas as criaturas humanas são filhos de Deus, e os mais queridos por Deus são aqueles que tratam Seus filhos de forma benevolente. Adju. As palavras dos Verdadeiros Pais a partir do Livro 1:3:8 Bênção e Família Ideal: Amor não pode ser amor verdadeiro se é somente para mim mesmo. Amor Verdadeiro não pode ser minha posse individual. Amor Verdadeiro é para todas as pessoas e para todo o universo. Amor Verdadeiro é o que conecta a família, a sociedade, a nação, o mundo e o universo. Adju. Começaremos hoje com a escritura central que é o Evangelho de João 8:1-6. Vamos começar lendo isso juntos. Jesus, porém, foi para o Monte das Oliveiras. E pela manhã cedo tornou para o templo, e todo o povo vinha ter com ele, e, assentando-se, os ensinava. E os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério; E, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando. E na lei nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes? Isto diziam eles, tentando-o, para que tivessem de que o acusar. Adju. Aqui vemos um dos momentos clássicos do ministério de Jesus. Embora ele teve um ministério muito curto de três anos, conhecemos esta história por todo o mundo como uma das grandes histórias do ministério de Jesus. Mas muitas pessoas não compreendem o fundamento desta história. Anteriormente, em João 7, descobrimos que Jesus está participando no que é conhecido como a Festa dos Tabernáculos. 2 Essa é uma festa que comemora a jornada de 40 anos no deserto desde o Egito até a Terra Prometida que os Israelitas tiveram que trilhar. 1 Nota do tradutor Acharya Nagarjuna ( dc) foi um filósofo indiano e fundador da escola de Madhyamaka de Budismo Mahayana. (fonte: Wikipédia) 2 Nota do tradutor Sucot (do hebraico סוכות ou ס כּוֹת sukkōt, cabanas) é um festival judaico que se inicia no dia 15 de Tishrei de acordo com o calendário judaico. Também conhecido como Festa dos Tabernáculos ou Festa das Cabanas ou, ainda, festa das colheitas visto que conincide com a estação das colheitas em Israel, no começo do Outono. (fonte: Wikipédia) 1

2 Todos os dias durante os 40 anos, eles tiveram que levantar tendas onde residiriam no deserto para suportar as tempestades de areia e todos os tipos de elementos naturais, vagabundos e ladrões. Durante a Festa do Tabernáculo, até este dia, os Judeus se juntam em uma festa de sete dias. Nessa festa, todos os dias eles montarão tendas temporárias. Sob essas tendas ou tabernáculos, eles comerão e festejarão em comemoração de seus antepassados e em comemoração pela forma como Deus conduziu seu povo para fora da escravidão e para a Terra Prometida. Isto em Hebreu é chamado de Sucot e é uma celebração muito importante. No oitavo dia desta celebração é o dia de descanso. Depois dos sete dias de festejos e comidas sob os tabernáculos em lembrança dos antepassados, o oitavo dia é o dia de descanso. É ai que encontramos Jesus. Este é o contexto no qual o encontramos no templo ao amanhecer do oitavo dia que era o dia de descanso. Vocês são realmente proibidos de pregar neste dia. Então, Jesus está ensinando e os Fariseus trazem uma mulher. Eles trazem uma mulher que estavam segurando a fim de criar uma armadilha para Jesus. Eles humilharam a mulher diante da multidão, dizendo que a Lei de Moisés ordenava que eles apedrejassem os pecadores. Eles não têm nenhum apreço ou compaixão por ela e não distinguem entre o pecado e o pecador. Mas a coisa interessante aqui é que eles estão cometendo pecado. Embora eles geralmente estavam citando a Lei de Moisés, a Lei de Moisés afirma que quando pego no ato de adultério, tanto homem como mulher serão apedrejados. A fim deles serem apedrejados, deve haver primeiramente uma tentativa onde eles possam se arrepender diante da comunidade. Ir contra isto era não reconhecer a Lei de Moisés. Ao trazer a mulher e acusá-la, eles não lançaram luz sobre seu próprio pecado, que haviam criado diante de seu antepassado Moisés. Sem observar o interior deles mesmos, não tiveram entendimento em seu entusiasmo para criar uma armadilha para Jesus, tentando acusá-lo, destruí-lo e apanhá-lo, eles não reconheceram que estavam indo contra a Lei, a mesma Lei que diziam estar defendendo. A partir da perspectiva do princípio sabemos que existem quatro tipos de pecado. Há o pecado herdado, o pecado coletivo, o pecado individual e o pecado original. É importante para nós, tal como os Fariseus, compreender que temos vários graus destes pecados. Não importa quanto tentemos, não importa quanto esforço coloquemos ao tentar indenizar estes pecados, por nosso próprio esforço, isto não é possível. Sem pecado, se todos fossemos puros, não haveria nenhuma necessidade de um Salvador e nenhuma necessidade de Jesus ou o Messias. Mas porque temos pecado em vários graus, precisamos do Salvador que vem para nos redimir das correntes do pecado, nos libertar dos grilhões do pecado, para que possamos entrar na nova vida que Ele preparou para nós. Adju! Oh, eu sei que vocês acreditam nisto hoje, todos vocês. João 8:6-8. Vamos ler juntos: Isto diziam eles, tentando-o, para que tivessem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia com o dedo na terra. E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se, e disse-lhes: Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela. E, tornando a inclinar-se, escrevia na terra. Adju. É importante notar o que Jesus disse e o que ele não disse. Antes de Jesus falar, ele escreve no chão e depois ele fala, e então escreve no chão. Devemos lembrar que este é o oitavo dia, o dia de descanso de acordo com a lei judaica. É contra a lei trabalhar nesse dia e em uma lei muito interessante, é contra a lei escrever mais do que duas letras nesse dia! 2

3 Esta é realmente uma lei do Mishna. 3 Mas há a tradição interpretativa a qual é uma coletânea real na tradição Judaica que é conhecida como Mishna. De acordo com essa tradição interpretativa que começou no Século II, vemos no Capítulo 7:2, no Capítulo 12:5 que no dia de descanso não é permitido escrever mais do que duas letras e nada mais, mas é permitido escrever na poeira. Isto é permitido, de acordo com a tradição Judaica interpretativa. Assim, neste ponto Jesus está fazendo algo muito poderoso sem dizer uma palavra. Ele está ensinando a mensagem sem dizer uma única coisa. Ao escrever no chão no dia de descanso, ele está na essência dizendo para eles: Eu conheço muito bem a Lei de Moisés e conheço muito bem a tradição interpretativa. Por isso ele está demonstrando que eles estão agindo com hipocrisia, que eles estão reivindicando seguir a Lei de Moisés, mas eles de fato não estão seguindo a Lei de Moisés. Ele demonstra que reconhece que estes homens estão indo contra a Lei de Moisés, que eles trouxeram somente a mulher e não trouxeram o homem; que eles não fizeram um julgamento antes, a fim de que ela pudesse se arrepender e que ele pudesse se arrepender; que eles não se submeteram a essas leis. Ao fazer isso, ele revela a hipocrisia dos Fariseus. Neste exemplo, os Fariseus não reconhecem o que ele está fazendo e eles continuam o questionando. Eles continuam a desafiá-lo e julgá-lo. Nesse ponto ele se levanta e diz Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela. Aqui Jesus já sabe o resultado, porque ele já sabe que tinha revelado o pecado cometido por eles diante da Lei de Moisés, e ao fazer isso, eles não podem atirar a pedra. De fato, a única pessoa que poderia ter atirado a pedra era o próprio Jesus neste cenário. Então Jesus novamente se inclina confiantemente e escreve de novo na terra. Ele novamente está retornando para o seu conhecimento, o fato que ele compreende a Lei e o fato que ele revelou a eles não estar descumprindo a Lei de Moisés. Na essência, eles são condenados nessa situação. Eles têm uma escolha de se arrepender ou não se arrepender diante do Senhor. Eles escolheram, naturalmente, como sabemos, a impenitência. Vamos dar uma olhada na próxima cena, em João 8:9-11. Vamos ler isto juntos: Quando ouviram isto, redarguidos da consciência, saíram um a um, a começar pelos mais velhos até aos últimos; ficou só Jesus e a mulher que estava no meio. E, endireitando-se Jesus, e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou? E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vaite, e não peques mais. Adju. Aqui, ao irem embora, os Fariseus admitem que pecaram. Eles sabem que foram revelados. E notem que o mais velho sai primeiro. O mais avançado, os mais elevados mestres da Lei saem primeiro, cheios de vergonha. Eles ficam totalmente embaraçados. Eles sabem que foram revelados por Jesus. Então Jesus pergunta para a mulher: Todos eles foram embora? Ninguém te condenou? Ele perguntou se os hipócritas tinham ido embora. 3 Nota do tradutor A Mishná, também conhecida como Mixná ou Mixna (em hebraico,משנה "repetição", do verbo ''shanah, "estudar e revisar") é uma das principais obras do judaísmo rabínico, e a primeira grande redação na,שנה forma escrita da tradição oral judaica, chamada a Torá Oral. (fonte: Wikipédia) 3

4 Esta mulher foi lançada diante de Jesus, mas ela fez algo que os Fariseus não fizeram. Ela não negou o fato que tinha pecado. Ela poderia ter feito uma cena diante de Jesus. Ela poderia ter dito que tinha sido falsamente acusada. Ela poderia ter dito que se tratava de uma armação, mas ela aceitou o fato que estava à mercê de Jesus. E Jesus disse para ela: Nem eu também te condeno; vai-te, e não peques mais. Esta é uma parte muito importante porque neste ponto realmente devemos olhar para o texto. Jesus de fato não a perdoa. Muitas pessoas olham para este texto e pensam: Jesus perdoa. Jesus de fato não a perdoou. Ele não disse: Você não tem pecado; Eu te perdoo. Ele disse: Eu também não te condeno. Essa é uma grande diferença. Em um moderno tribunal de direito quando uma pessoa é julgada por um crime específico e então há absolvição, onde é decidido que a pessoa é inocente, então essa pessoa está sem pecado conforme o código legal. Mas quando a pessoa é culpada e é presa pelo Presidente ou pelo Chefe de Estado, então esta é uma história diferente. Aqueles que cometeram um crime não são perdoados. Isso é diferente de uma absolvição. Esta é a diferença que Jesus está demonstrando. Não é uma absolvição que Jesus está dando. Ele está oferecendo o perdão, a graça de Deus. Quando entendemos, podemos ver que Jesus não a condena. Ele diz: O pecado é o pecado. Isto nem mesmo pode ser perdoável, mas o Senhor dá a ela a graça e a libera de uma punição e condenação que o pecador deveria ter recebido. Muitas pessoas olham para este capítulo e dizem: Olha, Jesus perdoou uma adultera, assim, se eu pratico adultério, serei perdoado. Sinto muito. Isto não funciona dessa forma. Isso não é o que Jesus disse e nem é o caso aqui. Um pecado é somente perdoado quando são feitos verdadeiro arrependimento e as condições de indenização necessárias. Isso é para nós que não somos perfeitos e que estamos com pecado, isto é, todas as pessoas, em vários graus diferentes. Todo o pecado que temos acumulado por toda a história, através das guerras nas batalhas e em toda a história desde a Queda, este tipo de pecado, nunca pode ser pago. Mas através das sete mortes e ressurreições, o Messias vem. Os Verdadeiros Pais vêm. Eles pagaram o preço, não apenas como Jesus pelo pecado individual, mas o preço por nosso pecado familiar, do clã, sociedade, nação, mundo e pecado cósmico. Se nos arrependemos e os aceitamos, nos assemelhamos a eles e trilhamos com eles no caminho da verdade, no caminho do amor verdadeiro. Muitas pessoas entendem errado a escritura na Bíblia que diz, em João 4:8, que Deus é amor. Deus é amor, então Deus não pode me odiar. Deus é amor, então Ele não pode odiar. Deus é amor, então Ele não pode me condenar. Isto é o que as pessoas dirão sem um forte entendimento teológico. Mas isto não é verdade. Isto é de fato o oposto da verdade. Porque Deus é amor, Deus deve odiar. O que? Como o Deus de amor pode odiar? Como isso é possível? Isso me deixa com raiva! Porque Deus é amor, Ele deve odiar. Ele deve odiar o pecado, porque o pecado não tem nada a ver com o amor. Deus é bom, então Ele deve odiar o mal. Ele não tem nada a ver com o mal. Deus é fiel, então Ele deve odiar o adultério porque Ele não tem espaço para o adultério. Deus é verdadeiro, então Ele deve odiar a falsidade. 4

5 Quando compreendemos neste capítulo, que Jesus, na essência, demonstra que Deus perdoa o pecador, o pecado não é a questão, mas a graça é dada para o pecador que de fato somos todos nós. Notem que para a mulher, Jesus disse: Vai, e não peques mais. Ele sabe e conhece o fato que ela tem pecado e que isso é desagradável para Deus. Adultério é desagradável para Deus, mas Ele oferece graça e não condena o pecador. Na forma normal como ouvimos, Ele odeia o pecado mas se compadece com o pecador. Então ele faz algo mais. Ele a chama para uma nova vida. Vai, e não peques mais. Ele nos chama para uma vida que é livre dos grilhões do pecado. Por causa do perdão da graça, ela pode agora se mover para sua vida separada do pecado, se mover e tornar-se a melhor pessoa que ela pode se tornar. Em qualquer sociedade democrática, compreendemos que, com a liberdade vem a responsabilidade. Qualquer liberdade implica em determinado tipo de responsabilidade. Eu lembro que há uma maravilhosa citação que diz: Não há nada que pode destruir a liberdade mais rapidamente do que o abuso da liberdade. Se você abusa da liberdade, você está fazendo tudo para destruir essa liberdade. Liberdade vem com responsabilidade. Jesus está demonstrando aqui que é assim [assuma responsabilidade]; vá e não peques mais. Sua vida agora é que você deve ser responsável por sua vida. Eu perdoei você agora, mas isto não é um bilhete para pecar novamente. Vejam, quando recebemos o perdão, isto não é esse bilhete, que dá passe livre para apenas continuar a se comportar de uma maneira pecaminosa, se comportar mal com as pessoas, para ferir as outras pessoas, etc. Deus nos dá as leis. Ele nos dá prescrições, não para que Ele apenas nos treine arbitrariamente, mas Ele nos dá estas leis para que possamos nos assemelhar a Ele; para que nos tornemos mais parecidos com Ele. Deus é fiel, então Ele nos ordena para não praticarmos adultério que é infidelidade. Isto não é como Deus. Ele nos incentiva a sermos fiéis. Deus é bom, então Ele nos ordena a fazer o bem e não o mal, para que nos tornemos mais parecidos com Ele. Este é o novo caminho para o qual Jesus chama esta mulher; a vida do bem, a vida verdadeira. Quando temos pessoas que se arrependeram do pecado e receberam o perdão de Deus e dos Verdadeiros Pais, nós como seguidores de Deus e dos Verdadeiros Pais devemos também aprender a perdoar nossos irmãos e irmãs. Quando as pessoas vão contra o que os Verdadeiros Pais nos ensinam, naturalmente isso é pecado; sabemos isso. Mas se eles se arrependem com um coração verdadeiro e são perdoados pelos Verdadeiros Pais, então como fiéis, devemos naturalmente não tolerar o pecado, mas também devemos perdoar o pecador. Para todos nós, incluindo eu mesmo, todos nós temos pecado. Todos acumulam [pecado] em vários graus a cada dia que vivemos e nenhum de nós é totalmente correto para se colocar diante da pureza e perfeição de Deus. Isto é o que a graça dos Verdadeiros Pais nos dá; ela dá a oportunidade para nos colocarmos diante do trono de Deus, embora não mereçamos estar nessa posição. Isso é tudo sobre o que é a graça. Eu conheci algumas famílias que se sentem como grandes fracassos. Toda quarta-feira encontramos famílias de manhã até a noite, e muitas famílias estão muito tristes, porque elas, por exemplo, têm filhos que casaram fora e seguiram contra o ensinamento dos Verdadeiros Pais. 5

6 Por anos essas famílias têm sido condenadas e os pais culpam a si mesmos; Eu sou terrível, deveríamos ter os educado melhor, etc.; eu espero que eles voltem. Devemos lembrar, naturalmente, há alguns destes filhos que se casaram fora da igreja que não se arrependem: Eu não tenho nada sobre o que me arrepender. Eu não preciso do perdão dos Verdadeiros Pais. Há este tipo de indivíduos, mas também há pessoas que voltaram e se arrependeram, que participaram na cerimônia de perdão pela graça dada pelos Verdadeiros Pais. Eles receberam o perdão dos Verdadeiros Pais e receberam a bênção dos Verdadeiros Pais. Eles receberam a bênção. Quando os Verdadeiros Pais e Deus perdoam essas pessoas e, irmãos irmãs, nós como o rebanho dos Verdadeiros Pais também temos a responsabilidade de fazer o mesmo; convidandoos de volta para nossa comunidade. E também os pais que receberam o perdão dos Verdadeiros Pais devem voltar, não continuar a se culpar de novo e de novo, mas entender que receberam a graça a fim de começar a nova vida. Naturalmente somos inadequados, ninguém é perfeito, mas Deus e os Verdadeiros Pais nos perdoaram. Essa é a grandeza da graça. Vamos aplaudir a Graça, vamos aplaudir a Graça incrível, a Graça Surpreendente como ouvimos na canção, Amazing Grace. Vejam, quando alguém peca diante de Deus e nega isto, e continua a fazê-lo, então esta é a atitude que o Arcanjo Lúcifer teve; continuar a pecar diante de Deus, continuar a ser flagrantemente oposto a Deus e impenitente. Então naturamente Deus não perdoa essa pessoa, ou o Arcanjo, ou um indivíduo. Com esse tipo de postura impenitente, nem Deus e nem os Verdadeiros Pais podem, mesmo se eles quisessem, perdoar essa pessoa. Eu conheço um indivíduo, um filho abençoado, que se casou fora e continua até agora a ser muito impenitente. Eu não irei me desculpar, eu vivo minha vida, eu não buscarei arrependimento ou perdão. Eu conheço esta pessoa; esta pessoa é muito querida ao meu coração. Eu digo a ele, por favor, com esse tipo de atitude, ninguém perdoará. Mesmo se Deus quisesse perdoar, devemos saber que não somos perfeitos. Se estamos iludidos e pensamos que somos perfeitos, isso não é totalmente verdadeiro, todos temos algo do que nos arrepender. Nesse caso quando buscamos o perdão dos Verdadeiros Pais, eles nos perdoarão. Mas tem gente que continua até o fim firme até o fim, eu não buscarei arrependimento. Se essa postura fosse tão grande, então essa pessoa seria tão feliz. Mas eu adoro essa pessoa, e essa pessoa está miserável; toda vez a menção à Igreja de Unificação vem à tona. Toda vez seus pais a chamam, toda vez, etc, etc. Ela está chorando e dizendo: Porque eles não me perdoam, porque eles não me perdoam. É por causa desta atitude que não podemos receber esse tipo de perdão. Eu conheço muitas pessoas que dizem, muitas pessoas, até mesmo alguns de nossos ministros na Coreia que dizem: Você sabe, deveríamos apenas perdoar tudo. Porque não apenas perdoamos tudo? Os Verdadeiros Pais já não perdoaram, porque não apenas perdoamos tudo? Porque não apenas abraçamos a todos; isso é o que deveríamos estar fazendo. Isso parece ótimo, mas devemos compreender que estamos olhando com nossos olhos espirituais. Quando olhamos com nossos olhos físicos isso é bom; podemos perdoar alguém em um nível pessoal e conviver com eles, convidá-los para o café e todos os tipos de coisas assim. Mas se realmente amamos essa pessoa, e verdadeiramente olhamos para sua vida eterna e sabemos que essa pessoa é impenitente sobre seu pecado, então sabemos que ela não será perdoada desse pecado. Assim, se temos verdadeiramente compaixão, o caminho mais fácil é naturalmente dizer eu te perdoo e vamos ficar bem. Mas a maior forma de compaixão é conduzi-la até as pessoas que podem perdoá-la de seu pecado que são somente Deus e os Verdadeiros Pais. 6

7 Os ministros na igreja não têm a autoridade para liberar as pessoas do pecado. Eu, como o Presidente Internacional não tenho a autoridade para liberar as pessoas do pecado. Somente o Messias tem o poder, a autoridade espiritual para nos liberar do pecado e da condenação que deveríamos receber. Então a ação de compaixão verdadeira seria conduzi-las a compreender que não são perfeitas; todos podem fazer essa ação porque é verdadeira, e vemos que através do arrependimento podemos encontrar uma nova vida. Podemos deixar ir as correntes do pecado. Vejam que este é o chamado de Jesus; este é o chamado do Messias, os Verdadeiros Pais. Este é o coração dos Verdadeiros Pais. Sair para o mundo que está cheio de pecado e redimir esse mundo; permiti-los escapar dos grilhões do pecado e serem livres. Esse é o coração, a mesma natureza pela qual o Messias vem. Se os seres humanos não tivessem pecado, não haveria nenhuma necessidade de um salvador. Mas temos o pecado original, o coletivo, o herdado e o individual. E se nos arrependemos, se podemos admitir que não somos perfeitos, podemos receber a Graça oferecida para uma nova vida. Uma vida onde podemos alcançar o potencial que estávamos destinados a alcançar desde o início quando fomos criados. Na essência, somos chamados para nos tornar como Cristo e os Verdadeiros Pais; para nos assemelharmos ao coração dos Verdadeiros Pais. O coração que morrerá e morrerá e morrerá e morrerá através das sete mortes e irá de novo e de novo e de novo para os mais baixos infernos pelo benefício da salvação dos filhos do mundo. Este é o coração que necessitamos a fim de criar verdadeiramente a cultura de perdão em nossa igreja. Muitas pessoas querem a cultura de perdão. Deveríamos ter uma uma maior cultura de perdão. Deveríamos ter uma maior cultura de perdão; deveríamos ter uma maior cultura de Graça. Mas de fato somente quando vivemos e compreendemos realmente o coração dos Verdadeiros Pais, iremos conhecer a grandeza da Graça, iremos conhecer o que temos recebido na realidade eterna. Vejam, a forma verdadeira para criar a cultura de perdão é pelo testemunho; salvando as almas de outros. Quando testemunhamos, muitos apenas olham para isto com os olhos físicos. Estamos tentando aumentar o número de membros; estamos apenas tentando expandir a igreja. Isto é apenas olhar com os olhos físicos. Este não é o propósito do testemunho. O propósito do testemunho é uma prática espiritual. Ele é uma prática espiritual para abrir nossos olhos espirituais e o coração, para que, quando olharmos para a pessoa para quem estamos testemunhando, vejamos sua alma eterna e desejemos salvar essa pessoa. Esse é o coração dos Verdadeiros Pais. Isso é o que os Verdadeiros Pais fazem quando eles buscam a pessoa e tentam salvar o mundo. Este é o verdadeiro coração de testemunho, a prática e a realização do mais elevado amor. É até mesmo maior do que o serviço, porque no serviço estamos atendendo as necessidades físicas das pessoas; apenas atendendo as necessidades físicas das pessoas. Mas quando testemunhamos, quando testificamos, quando buscamos salvar, embora não possamos pessoalmente salvar essa pessoa, iremos conduzi-la para a pessoa que pode fazê-lo. Vamos todos aplaudir os Verdadeiros Pais. Antes todos estávamos adormecidos. Vejam, quando fazemos isto como uma comunidade, entendemos. Ah, que tipo de graça surpreendente eu recebi. Tal como a mulher que se colocou diante de Jesus anos atrás. Quem de fato compreendeu realmente o poder da Graça? Que, embora ela fosse uma pecadora ao cometer adultério e deveria ter sido apedrejada, o Senhor não a condenou, liberandoa de sua punição e conduzindo-a para uma nova vida. 7

8 Quando fazemos isto, compreendemos que somos chamados para viver a vida abençoada. A vida está cheia de graça, milagres e amor incrível que podemos sentir de Deus e dos Verdadeiros Pais. Isso nos chama para estarmos em suas palavras, como pequenos messias; messias nacionais, messias tribais, pequenos messias. O que é um messias? Um messias busca salvar o mundo, salvar as almas. Quando saímos com esse tipo de amor para auxiliar, amar e salvar este mundo do pecado, para conduzi-lo até a única pessoa que pode redimi-lo desse pecado, então abrimos nossos olhos espirituais. Vemos tudo; vemos que todos precisam do Salvador e participamos na liberdade, participamos na vida eterna que é concedida para aqueles que podem ver o Senhor. Vamos todos aplaudir Deus e os Verdadeiros Pais. Eu quero terminar com as palavras do Verdadeiro Pai. Vamos ler todos juntos as palavras dos Verdadeiros Pais: (Sermões do Rev. Sun Myung Moon, Vol. 49, p. 52) O amor pode ir além de todas as coisas. Ele pode ir além da lei. Ir além da lei significa a liberdade para encarar a morte, para livremente enfrentar com frequência a morte. Mesmo se existe uma barreira que permaneceu por milhões de anos, uma barreira que ninguém foi capaz de ir além, o que pode seguramente mover para o lado essa barreira é o amor. Sacrificamos todas as coisas por amor; investimos todas as coisas e a partir dessa posição podemos ir além de qualquer barreira. Adju. Oração Pelo Verdadeiro Pai: Glória seja dada ao Santo Verdadeiro Pai, o Rei dos Reis, o Retorno de Cristo, o herdeiro perfeito do Amor Verdadeiro de Deus! Por nossas ofensas, o senhor sofreu e morreu, descendo ao Inferno para indenizar nossos pecados desde o nível individual até o nível cósmico. Inclinamos diante do Senhor em profunda gratidão e damos ao Senhor toda a glória, Adju! Oração Pela Verdadeira Mãe: Glória seja dada para a Santa Verdadeira Mãe, a Eva aperfeiçoada, movedora do Espírito Santo! Abençoado seja seu sagrado ventre do qual nascemos novamente do Espírito Santo. Ore por nós, seus filhos, e nos permita estar mais próximos ao nosso Sagrado Verdadeiro Pai, agora e quando ascendermos ao mundo espiritual, Adju! Tradução: Marcos Alonso 8