GANHOS AMBIENTAIS E MUDANÇAS NO CICLO DO NITROGÊNIO A PARTIR DA SEPARAÇÃO DA URINA HUMANA DO SISTEMA DE SANEAMENTO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "GANHOS AMBIENTAIS E MUDANÇAS NO CICLO DO NITROGÊNIO A PARTIR DA SEPARAÇÃO DA URINA HUMANA DO SISTEMA DE SANEAMENTO"

Transcrição

1 GANHOS AMBIENTAIS E MUDANÇAS NO CICLO DO NITROGÊNIO A PARTIR DA SEPARAÇÃO DA URINA HUMANA DO SISTEMA DE SANEAMENTO Francisco Ramon Alves do Nascimento (1) Engenheiro Ambiental, FTC, Mestrando em Engenharia Industrial Ênfase em Ecologia Industrial e Ecossaneamento, Universidade Federal da Bahia (UFBA), Pesquisador da Rede de Tecnologia Limpas e Minimização de Resíduos (TECLIM). Asher Kiperstok 2 Engenheiro Civil TECHNION Israel Institute of Tecnology. MSc. E PhD em Engenheria Química.Tecnologias Ambientais University of Manchester Institute of Science and Technology (UMIST, Inglaterra). Coordenador da Rede de Tecnologias Limpas e Minimização de Resíduos (TECLIM), Departamento de Engenharia Ambiental, Escola Politécnica, Universidade Federal da Bahia (EP/UFBA). Tatiane Barduke 3 Bióloga, UFBA, Mestranda em Engenharia Industrial, UFBA, Pesquisadora do Laboratório de Bioenergia e Catálise (LABEC) - Universidade Federal da Bahia (UFBA). Endereço (1) : Rua Aristides Novis, nº 02, 4º andar. Departamento de Engenharia Ambiental DEA Federação Salvador Bahia CEP: Brasil - Tel: +55 (71) / engenheirofranciscoramon@hotmail.com. RESUMO A fim de tomar decisões corretas a respeito da gestão dos recursos hídricos e controle das emissões de gases do efeito estufa é relevante ter conhecimento e respeito pelos princípios naturais que governam os sistemas da Terra. Pesquisas apontaram nove (9) limites planetários, que o homem não deveria ultrapassar para evitar uma catástrofe ambiental de escala planetária. O ciclo do nitrogênio foi um dos limites já ultrapassado, limite o qual têm mostrado uma forte relação com as mudanças climáticas. As principais atividades antropogênicas que têm contribuído para o crescente aumento do nitrogênio reativo (Nr) disponível são a produção de energia e produção de alimento. Os agrossistemas utilizam 75% do nitrogênio industrial. As águas amarelas contêm nitrogênio equivalente a 30% do nitrogênio industrial. Portanto, o aproveitamento do nitrogênio das águas amarelas como fertilizante em áreas agrícolas é uma das propostas promissoras para manutenção do ciclo de nitrogênio no ecossistema, pois consome menos água para descarga, a qual gasta energia no bombeamento, tratamento e distribuição de água, evita gastos energéticos no tratamento de esgoto e produção de fertilizantes industriais, os quais demandam elevada quantidade de energia no processo produtivo. PALAVRAS-CHAVE: Urina, ciclo do nitrogênio, ecossaneamento. INTRODUÇÃO A razão para a urgente necessidade de uma mudança de paradigma da visão antropogênica sobre a adaptação da natureza é derivado do entendimento a fundo da capacidade auto-regulatório dos sistemas da Terra. A fim de tomar decisões corretas a respeito da gestão dos recursos hídricos e controle das emissões de gases do efeito estufa é relevante ter conhecimento e respeito pelos princípios naturais que governam os sistemas da Terra. Na recente publicação da revista Nature, A safe operating space for humanity, foram identificados e quantificados nove (9) limites planetários conforme Fig. (1) a seguir, os quais o homem não deveria ultrapassar para evitar uma catástrofe ambiental de escala planetária. Dentre estes limites, estimou-se que ao menos três já tenham ultrapassado seus limites seguros, que são: perda de biodiversidade, ciclo do nitrogênio e mudanças climáticas. Sendo o último, o limite planetário mais relacionado aos problemas ambientais da atualidade. Salvador, Bahia 11 a 16 de julho de

2 Contudo, estudos sobre o ciclo do nitrogênio têm mostrado uma forte relação deste com as mudanças climáticas, perda da biodiversidade e demais problemas ambientais, tais como a poluição dos corpos hídricos e a escassez de alimento e água, os quais são provocados pelas atividades humanas. O limite proposto para a quantidade de N 2 removido da atmosfera para uso humano é de 35 milhões de toneladas por ano. No entanto, atualmente cerca de 127 são removidas. Segundo estimativas de Galloway (2004), as principais atividades antropogênicas do ciclo do nitrogênio, Haber-Bosch, fixação biológica do nitrogênio (Cultivo) e queima de combustível fóssil, disponibilizará mais nitrogênio reativo que os processos naturais em 2050, totalizando aproximadamente 267 Tg N/ano, sendo 165, 50 e 52,2 Tg N/ano respectivamente para as três atividades. Figura 1: Os noves limites planetários para assegurar a sobrevivência humana na Terra. (ROCKSTROM, 2009) Ciclo do Nitrogênio Estudos a respeito do ciclo do nitrogênio e da sua utilização têm crescido desde a segunda metade do século XIX. Atualmente já se sabe que ele é indispensável para o crescimento das plantas, é auto sintetizado por alguns organismos através da fixação biológica, e é muito utilizado como fertilizante para aumentar a produtividade agrícola (Galloway et al. 2004). A conversão do nitrogênio atmosférico (N 2 ) em nitrogênio reativo têm aumentado em níveis locais, regionais e globais. São duas as principais atividades antropogênicas que têm contribuído para o crescente aumento do nitrogênio reativo (Nr) disponível: a primeira seria a produção de energia e a segunda grande causa seria o aumento da produção de alimentos. Analisando essas rotas, percebe-se a cascata de impactos ambientais causados pelas atividades. Se por um lado as pesquisas caminham no sentido de desenvolver fontes alternativas de energia que tornem o mundo menos dependente dos combustíveis fósseis, o que numa primeira análise seria benéfico no sentido de reduzir as emissões de Nr, por outro lado é necessário considerar que os agrossistemas fazem uso de aproximadamente 75% do nitrogênio reativo (fertilizantes) gerado por atividades antropogênicas (Galloway et al. 2004), motivo que torna necessário um estudo detalhado do uso de outras fontes de nitrogênio. Então, a rota de disponibilização do nitrogênio reativo proveniente das atividades humanas tem seu início na produção de alimentos que após consumo humano são metabolizados e liberados para os sistemas de esgotamento sanitário na forma de urina e fezes. Essas correntes por sua vez formam também o esgoto 2 Salvador, Bahia 11 a 16 de julho de 2010

3 convencional, o qual atualmente não é tratado adequadamente e são encaminhados para os rios, estuários e ambientes marinhos Ecologia Industrial e Saneamento Sustentável A necessidade de compreender o comportamento dos sistemas com o meio ambiente de forma sistêmica, cíclica, é claramente apontada pela complexidade de avaliar os impactos ambientais, visto que não se sabe ao certo onde ocorre o maior impacto e onde tem maior potencial de mudanças. A Ecologia Industrial (EI) propõe uma visão sistêmica integrada do setor produtivo, e deste com o meio ambiente, como caminho para otimização dos recursos naturais. A EI visa prevenir a poluição, reduzindo a demanda por matérias-primas, água e energia e a devolução de resíduos à natureza. Assim, o novo modelo de saneamento, Saneamento Sustentável, tem sido desenvolvido de forma semelhante ao ecossistema natural, norteando o fechamento de ciclo dos recursos, podendo ser visto como uma das diretrizes da EI, já que visa fechar o ciclo da água e nutrientes, através das excretas humanas, promovendo a segurança alimentar, preservação dos nutrientes e gestão das águas, que consequentemente reduz o consumo energético. O Saneamento Sustentável é um sistema de fechamento de ciclo, com todos os fluxos das águas residuárias descentralizados encaminhados para o reuso das águas e reaproveitamento dos valiosos nutrientes e oligoelementos para preservar a fertilidade do solo e assegurar uma fonte de alimentos em longo prazo. Esse sistema fornece elementos para o gerenciamento dos fluxos de matérias/energia dos ciclos de água e nutriente para minimizar o consumo dos recursos, a degradação ambiental e reciclagem dos nutrientes antes perdidos. As águas amarelas que é a mistura de urina e água utilizada para a sua descarga, caracterizam-se como o fluxo do Saneamento Sustentável mais importante como fonte de nitrogênio. Estas águas estão sendo muito utilizadas como fertilizante na agricultura, pois, a urina contém a maior carga de macronutrientes (NPK) das correntes do esgoto e menor risco patogênico. OBJETIVO DO TRABALHO O objetivo deste trabalho é avaliar os ganhos ambientais e mudanças no ciclo do nitrogênio a partir da separação da urina humana do sistema de Saneamento. RESULTADOS E DISCUSSÃO As principais atividades humanas dos sistemas que compõem o ciclo antropogênico do nitrogênio são a produção de energia, produção de fertilizante, produção de alimento, metabolismo humano e o saneamento, como mostra a Fig. 2 a seguir. Essas atividades têm disponibilizado o nitrogênio reativo (Nr) de diversas formas ao meio ambiente. A produção de energia libera NO x para a atmosfera através da queima de combustíveis fosseis, carvão e óleo cru, pela reação de N 2 e O 2. Essa atividade não será foco de estudo nesse trabalho, pois não têm relação direta com o saneamento. Segundo Galloway (2004), entre 1860 e 1995 a população mundial cresceu aproximadamente 4,5vezes, de 1,3 para 5,8 bilhões. Atualmente esse valor aproxima-se de 7 milhões. O nitrogênio atualmente é um elemento essencial para sustentar a vida da população, através dos alimentos. O nitrogênio é a base para a produção de quase 50% dos alimentos consumidos pela humanidade. Devido ao rápido crescimento populacional e padrão de consumo excessivo, a demanda por alimento tem exigido dos agrossistemas uma produtividade muito rápida e elevada. Mas, no entanto, essa tarefa não é tão simples sem os insumos agrícolas industriais. Existe uma estimativa que o número de humanos sustentados por hectare de área cultivável tem crescido de 1,9 para 4,3 entre 1908 e 2008, isso foi principalmente possível por causa do nitrogênio HABER-BOSCH. Salvador, Bahia 11 a 16 de julho de

4 Figura 2: Ciclo Antropogênico do Nitrogênio Proposto Fonte: NASCIMENTO (2009) adaptado de GALLOWAY (2003). Analisando o ciclo atual com as técnicas fim-de-tubo, podemos apontar os fluxos do nitrogênio fertilizante desde a fixação biológica (cultivo) e industrial como sendo o berço até o saneamento como o túmulo. Atualmente, 100 Tg N de amônia foi produzido para produção de alimento e outras atividades industriais, sendo que 86% (aproximadamente 86 Tg N/ano) foi usado para produzir fertilizantes (Galloway, 2004). A produção de nitrogênio industrial pelo processo HABER-BOSCH, o qual converte N 2 para amônia (uma das formas de nitrogênio reativo), ocorre por altas temperaturas e pressões. Em média, consume aproximadamente 45 MJ ou 12,5 kwh por quilo de nitrogênio, utilizando gás natural (Maurer, 2003). Segundo estudos, aproximadamente 2,48% das emissões dos gases efeito estufa global é relacionado ao ciclo de vida dos fertilizantes. Dessa porcentagem, aproximadamente 1,42% é causado pelo uso de nitrogênio, sendo 1,21% a partir do oxido nitroso (N 2 O) dos solos e 0,21% CO 2 da uréia aplicada. Estudos feitos apontam que até 2030 ocorrerá um aumento de 35-60% dessas emissões. Além disso, 0,07% das emissões são provocadas pelo transporte e distribuição dos fertilizantes. Outro gasto energético a ser considerado como impacto ambiental é da remoção do nitrogênio do esgoto nas estações de tratamento, pelo tratamento de nitrificação e desnitrificação, o qual requer 42,2 MJ KgN. Países europeus já adotam esse tipo de tratamento devido à poluição dos recursos hídricos e alto investimento no tratamento de água para abastecimento, o que não é o caso do Brasil e países em desenvolvimento. As três principais rotas de saída do nitrogênio reativo da agricultura para o meio ambiente são em forma de alimento, pela lixiviação no solo e pelas emissões atmosféricas, essas que são um dos aspectos mais relevantes na agricultura em relação às mudanças climáticas. De acordo com as estimativas, menos que 20% do nitrogênio fertilizante aplicado é atualmente consumidos pelos humanos como alimento, enquanto que 80% é perdido para o meio ambiente. O uso excessivo de fertilizantes nitrogenados para produção agrícola faz com que os agrossistemas liderem as emissões de nitrogênio reativo para o ecossistema, aproximadamente 70%. O impacto desse elemento no ecossistema é feita predominantemente de duas formas: através da lixiviação de nitrito e nitrato para corpos d água ou da emissão de óxido nitroso (N 2 O) para a atmosfera. O N 2 O liberado dos solos de cultivo para a atmosfera é aproximadamente 300 vezes mais impactante que o gás carbônico (CO 2 ). Outra forma de disponibilização do nitrogênio reativo no ecossistema através da produção agrícola é a Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN). A fixação biológica ocorre principalmente através de leguminosas, como a soja. 4 Salvador, Bahia 11 a 16 de julho de 2010

5 O nitrogênio é o quarto elemento mais abundante no corpo humano, e está presente em estruturas bioquímicas de fundamental importância a vida, a exemplo do DNA, RNA e proteínas. Algumas das funções desempenhadas por essas biomoléculas estão relacionadas ao sistema reprodutivo, sistema motor e a regulação bioquímica do corpo humano. A via de entrada do nitrogênio no metabolismo humano é a digestão dos alimentos, mais especificamente das proteínas. Os alimentos apresentam diferentes tipos de proteínas que por sua vez possuem diferentes valores nutricionais. No geral, alimentos de origem animal possuem maior qualidade e quantidade de proteínas. As proteínas não digeridas são eliminadas do corpo através das fezes. As biomoléculas nitrogenadas absorvidas pelo organismo são encaminhadas para diversas rotas metabólicas e após um determinado período são eliminadas do corpo através principalmente da urina. Cada pessoa excreta aproximadamente 11 gn dia ou 4 KgN ano, dependendo da dieta, peso, entre outros fatores. Esta quantidade de nutrientes é suficiente para produzir 250 quilos de cereais, os quais são, em média, a quantidade de alimento consumida por uma pessoa anualmente. A urina é então encaminhada para o saneamento como águas amarelas. Uma parte relevante da água consumida por uma pessoa/dia é utilizada para descarga de suas excretas. Assumindo que cada pessoa usa o banheiro 5 vezes ao dia, sendo quatro para urina e uma para fezes, e que cada vez utiliza 10 litros de água, pode-se observar que é a descarga de urina consome 40% do consumo de 100 l/per capita/dia ou aproximadamente 27% do consumo de 150 l/per capita/dia. Em média, considera-se que 30% do consumo per capita de água são destinados a descarga da urina. Segundo projeções de pesquisas, o numero de pessoas com risco de escassez de água será entre 0,4 e 1,7 bilhões de pessoas até Então, como usar uma água, com valor nobre e gasto energético de seu tratamento associado, para descarga de excretas humanas. CONCLUSÕES No contexto da Ecologia Industrial, a disponibilidade de Nr no sistema de saneamento, vem sendo considerada uma fonte promissora de nitrogênio. Assim, as águas amarelas se destacam quando relacionadas à redução do consumo de água, potencial fertilizante e redução dos gastos energéticos. Assim, para efeitos globais, a gestão do ciclo antropogênico do nitrogênio seria melhor gerenciado com o uso do nitrogênio contido na urina na produção agrícola, significando uma redução de 30% da geração de nitrogênio industrial, reduzindo a geração de nitrogênio reativo e evitando o avanço do limite planetário do ciclo do nitrogênio, um dos ciclos mais importantes do ecossistema terrestre. Um estudo na Suécia usando a ferramenta de Análise do Ciclo de Vida mostrou que o sistema de produção de trigo utilizando 50% urina e 50% de fertilizante industrial em comparação a outro sistema com 100% de fertilizante industrial foi mais vantajoso, reduzindo mais que 400% do consumo de eletricidade, reduzindo 20% e 50% das emissões de N 2 O e CH 4, respectivamente. Portanto, o aproveitamento do nitrogênio das águas amarelas como fertilizante em áreas agrícolas é uma das propostas promissoras para manutenção do ciclo de nitrogênio no ecossistema, pois consome menos água para descarga, a qual gasta energia no bombeamento, tratamento e distribuição de água, evita gastos energéticos no tratamento de esgoto e produção de fertilizantes industriais, os quais demandam elevada quantidade de energia no processo produtivo. REFERÊNCIAS 1. GALLOWAY, J.N. ET AL. The Nitrogen Cascade. BioScience, Vol. 53 No. 4, pp GALLOWAY, J.N. ET AL. Nitrogen cycles: past, present, and future. Biogeochemistry 70, pp , MAURER, M., SCHWEGLER, P., AND LARSEN, T.A., Nutrients in urine: energetic aspects of removal and recovery. IWA, ROCKSTROM, J., A safe operating space for humanity, Nature, Vol.461, Salvador, Bahia 11 a 16 de julho de

GANHOS AMBIENTAIS E MUDANÇAS NO CICLO DO NITROGÊNIO A PARTIR DA SEPARAÇÃO DA URINA HUMANA DO SISTEMA DE SANEAMENTO

GANHOS AMBIENTAIS E MUDANÇAS NO CICLO DO NITROGÊNIO A PARTIR DA SEPARAÇÃO DA URINA HUMANA DO SISTEMA DE SANEAMENTO GANHOS AMBIENTAIS E MUDANÇAS NO CICLO DO NITROGÊNIO A PARTIR DA SEPARAÇÃO DA URINA HUMANA DO SISTEMA DE SANEAMENTO REDE DE TECNOLOGIAS LIMPAS DA BAHIA PPG ENGENHARIA INDUSTRIAL DEPARTAMENTO DE ENG. AMBIENTAL

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO E PERFIL DE CONSUMO DE ÁGUA DE UM SANITÁRIO MASCULINO DA EPUFBA

CARACTERIZAÇÃO E PERFIL DE CONSUMO DE ÁGUA DE UM SANITÁRIO MASCULINO DA EPUFBA CARACTERIZAÇÃO E PERFIL DE CONSUMO DE ÁGUA DE UM SANITÁRIO MASCULINO DA EPUFBA Adriana Santos Machado Graduanda em Engenharia Sanitária e Ambiental (EP/UFBA); (TECLIM). Dijara Maria S. Conceição Graduanda

Leia mais

Ciclos em escala global, de elementos ou substâncias químicas que necessariamente contam com a participação de seres vivos.

Ciclos em escala global, de elementos ou substâncias químicas que necessariamente contam com a participação de seres vivos. Ciclos em escala global, de elementos ou substâncias químicas que necessariamente contam com a participação de seres vivos. Principais ciclos: Água Carbono Nitrogênio Mais abundante componente dos seres

Leia mais

BOLETIM DO LEGISLATIVO Nº 22, DE 2012

BOLETIM DO LEGISLATIVO Nº 22, DE 2012 BOLETIM DO LEGISLATIVO Nº 22, DE 2012 Parâmetros para uma Agricultura Verde 1 Fernando Lagares Távora A agricultura comercial usual, baseada em uso de grande quantidade de fertilizantes (que têm estoques

Leia mais

BIOLOGIA. Ecologia e ciências ambientais. Ciclos biogeoquímicos Parte 2. Professor: Alex Santos

BIOLOGIA. Ecologia e ciências ambientais. Ciclos biogeoquímicos Parte 2. Professor: Alex Santos BIOLOGIA Ecologia e ciências ambientais Parte 2 Professor: Alex Santos Tópicos em abordagem: Parte 1 Introdução a biogeoquímica e ciclo do carbono: I Características gerais do nitrogênio II Ciclo do nitrogênio

Leia mais

Ciclos Biogeoquímicos

Ciclos Biogeoquímicos Ciclos Biogeoquímicos Matéria orgânica: são os restos dos seres vivos. É composta essencialmente de compostos de carbono. Decompositores: são responsáveis pela degradação da matéria orgânica e favorecem

Leia mais

Prof. Marcelo Langer. Curso de Biologia. Aula 12 Ecologia

Prof. Marcelo Langer. Curso de Biologia. Aula 12 Ecologia Prof. Marcelo Langer Curso de Biologia Aula 12 Ecologia Fundamental na constituição bioquímica dos organismos vivos. Faz parte das moléculas orgânicas (DNA, RNA, Proteínas, ATP, ADP, vitaminas, clorofila

Leia mais

QUÍMICA ENSINO MÉDIO PROF.ª DARLINDA MONTEIRO 3 ANO PROF.ª YARA GRAÇA

QUÍMICA ENSINO MÉDIO PROF.ª DARLINDA MONTEIRO 3 ANO PROF.ª YARA GRAÇA QUÍMICA 3 ANO PROF.ª YARA GRAÇA ENSINO MÉDIO PROF.ª DARLINDA MONTEIRO CONTEÚDOS E HABILIDADES Unidade I Vida e ambiente 2 CONTEÚDOS E HABILIDADES Aula 6 Conteúdos Efeito estufa. Fontes de energia alternativa.

Leia mais

MAEI MESTRADO EM ENGENHARIA INDUSTRIAL

MAEI MESTRADO EM ENGENHARIA INDUSTRIAL MAEI MESTRADO EM ENGENHARIA INDUSTRIAL FRANCISCO RAMON ALVES DO NASCIMENTO Saneamento Sustentável na atenuação dos efeitos da alteração do ciclo global do nitrogênio SALVADOR 2011 UNIVERSIDADE FEDERAL

Leia mais

CICLOS BIOGEOQUÍMICOS

CICLOS BIOGEOQUÍMICOS CICLOS BIOGEOQUÍMICOS É o trânsito da matéria entre o meio físico e os seres vivos. Quando os organismos vivos realizam os processos vitais essenciais, eles incorporam moléculas de água, carbono, nitrogênio

Leia mais

Qual o papel da Química?

Qual o papel da Química? FONTES ALTERNATIVAS DE ENERGIA E MUDANÇAS CLIMÁTICAS Qual o papel da Química? Arnaldo Alves Cardoso Instituto de Química UNESP acardoso@iq.unesp.br Inicio do século XX e o aquecimento global Em 1827, o

Leia mais

Fluxos de Energia e de Materiais nos Ecossistemas

Fluxos de Energia e de Materiais nos Ecossistemas Fluxos de Energia e de Materiais nos Ecossistemas Uma vez que o fluxo de materiais é um fluxo cíclico nos ecossistemas, é possível analisar estes fluxos usando as técnicas de balanço de materiais: [Taxa

Leia mais

A importância da floresta num clima em mudança. Francisco Ferreira /

A importância da floresta num clima em mudança. Francisco Ferreira / A importância da floresta num clima em mudança Francisco Ferreira francisco.ferreira@zero.ong / ff@fct.unl.pt Aquecimento global A atual temperatura média do planeta é 1,0º C superior à era pré-industrial.

Leia mais

TIS. Papel do Azoto e dos micro organismos na Agricultura

TIS. Papel do Azoto e dos micro organismos na Agricultura Papel do Azoto e dos micro organismos na Agricultura 1 O Azoto O azoto ou nitrogénio, de símbolo químico N, encontramo-lo no estado gasoso e constitui cerca de 78 % do ar da atmosfera terrestre. É um gás

Leia mais

Eco new farmers. Módulo 2 Solos e nutrientes vegetais. Sessão 2 O sistema planta/solo

Eco new farmers. Módulo 2 Solos e nutrientes vegetais. Sessão 2 O sistema planta/solo Eco new farmers Módulo 2 Solos e nutrientes vegetais Sessão 2 O sistema planta/solo Module 2 Solos e Nutrientes Vegetais Sessão 2 O sistema planta/solo www.econewfarmers.eu 1. Introdução Combinar a disponibilidade

Leia mais

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS13) Ação contra a mudança global do clima

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS13) Ação contra a mudança global do clima Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS13) Ação contra a mudança global do clima Dr. Santiago Vianna Cuadra Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Coleção Embrapa Objetivos de Desenvolvimento

Leia mais

Avaliação de Sustentabilidade da produção de Etanol de Cana-de-Açúcar

Avaliação de Sustentabilidade da produção de Etanol de Cana-de-Açúcar UNICAMP Universidade Estadual de Campinas Faculdade de Engenharia de Alimentos Lab. de Engenharia Ecológica e Informática Aplicada LEIA Avaliação de Sustentabilidade da produção de Etanol de Cana-de-Açúcar

Leia mais

Ciclos Biogeoquímicos Luciana Ramalho 2015

Ciclos Biogeoquímicos Luciana Ramalho 2015 Ciclos Biogeoquímicos Luciana Ramalho 2015 Ciclos biogeoquímicos Conceito: É o trajeto das substâncias do ambiente abiótico para biótico e o seu retorno ao mundo abiótico. Há um movimento cíclico de elementos

Leia mais

Ciclagem de nitrogênio em ecossistemas tropicais: Amazônia e Cerrado

Ciclagem de nitrogênio em ecossistemas tropicais: Amazônia e Cerrado Ciclagem de nitrogênio em ecossistemas tropicais: Amazônia e Cerrado Profa. Dra. Gabriela Bielefeld Nardoto Universidade de Brasília 25 de junho 2014 BIOTA EDUCAÇÃO - FAPESP Estabilidade do Holoceno (últimos

Leia mais

QUÍMICA GERAL Introdução

QUÍMICA GERAL Introdução QUÍMICA GERAL Introdução Prof. Dr. Anselmo E. de Oliveira Instituto de Química, UFG anselmo.quimica.ufg.br anselmo.disciplinas@gmail.com 19 de Agosto de 2018 Agronomia Saúde Humana e Problemas Ambientais

Leia mais

CICLOS BIOGEOQUÍMICOS OU CICLOS DA MATÉRIA

CICLOS BIOGEOQUÍMICOS OU CICLOS DA MATÉRIA CICLOS BIOGEOQUÍMICOS OU CICLOS DA MATÉRIA Conjunto dos processos biológicos, geológicos, químicos e físicos responsáveis pela circulação da matéria (entrada, transferência e reciclagem). Profº. Moisés

Leia mais

Ciclos Biogeoquímicos. Prof. Fernando Belan - BIOLOGIA MAIS

Ciclos Biogeoquímicos. Prof. Fernando Belan - BIOLOGIA MAIS Ciclos Biogeoquímicos Prof. Fernando Belan - BIOLOGIA MAIS INTRODUÇÃO CICLO DA ÁGUA; CICLO DO CARBONO; CICLO DO OXIGÊNIO; CICLO DO NITROGÊNIO; CICLO DA ÁGUA CICLO DA ÁGUA Origens do vapor-d água: Evaporação:

Leia mais

Corretivos Adubos e Adubações. Prof. ELOIR MISSIO

Corretivos Adubos e Adubações. Prof. ELOIR MISSIO Corretivos Adubos e Adubações Prof. ELOIR MISSIO ADUBAÇÃO ORGÂNICA Fertilidade dos solos e manejo da adubação de culturas. Carlos A. Bissani; Clesio Gianello; Marino J. Tedesco; Flávio A. O. Camargo. Porto

Leia mais

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos FUNDAMENTOS DE GESTÃO AMBIENTAL CONCEITOS ELEMENTARES MEIO AMBIENTE Tudo que envolve ou o meio no qual os seres vivos se desenvolvem conjuntamente com fatores abióticos; ECOLOGIA Ciência dos ecossistemas,

Leia mais

Balanço Energético e Emissões de Gases de Efeito Estufa na Produção de Bioetanol da Cana-de-açúcar em comparação com outros Bio-combustíveis

Balanço Energético e Emissões de Gases de Efeito Estufa na Produção de Bioetanol da Cana-de-açúcar em comparação com outros Bio-combustíveis Balanço Energético e Emissões de Gases de Efeito Estufa na Produção de Bioetanol da Cana-de-açúcar em comparação com outros Bio-combustíveis Agrobiologia Seropédica, RJ Robert M. Boddey Embrapa Agrobiologia,

Leia mais

Fundamentos de Ecologia

Fundamentos de Ecologia CONCURSO PETROBRAS ENGENHEIRO(A) DE MEIO AMBIENTE JÚNIOR PROFISSIONAL DE MEIO AMBIENTE JÚNIOR PROFISSIONAL JR - ENG. DE MEIO AMBIENTE Fundamentos de Ecologia Questões Resolvidas QUESTÕES RETIRADAS DE PROVAS

Leia mais

Dimitrios Papadimoulis, Stefan Eck, Luke Ming Flanagan, Stelios Kouloglou, Kostas Chrysogonos em nome do Grupo GUE/NGL

Dimitrios Papadimoulis, Stefan Eck, Luke Ming Flanagan, Stelios Kouloglou, Kostas Chrysogonos em nome do Grupo GUE/NGL 20.3.2019 A8-0175/96 Alteração 96 Dimitrios Papadimoulis, Stefan Eck, Luke Ming Flanagan, Stelios Kouloglou, Kostas Chrysogonos em nome do Grupo GUE/NGL Relatório A8-0175/2019 Bas Eickhout, Sirpa Pietikäinen

Leia mais

Prof. MSc. Leandro Felício

Prof. MSc. Leandro Felício Prof. MSc. Leandro Felício Ecossistema: Sistema integrado e auto funcionante que consiste em interações dos elementos bióticos e abióticos e cujas dimensões podem variar consideravelmente. Bioma: Conjunto

Leia mais

Aspectos ambientais da fertilização nitrogenada: emissão de gases do efeito estufa

Aspectos ambientais da fertilização nitrogenada: emissão de gases do efeito estufa Aspectos ambientais da fertilização nitrogenada: emissão de gases do efeito estufa Carlos Eduardo P Cerri ESALQ/USP Aspectos ambientais da fertilização nitrogenada: emissão de gases do efeito estufa ÍNDICE

Leia mais

Biodiesel obtenção e aplicação

Biodiesel obtenção e aplicação UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENG. AGRÍCOLA Biodiesel obtenção e aplicação João Valdenor Pereira Filho; Orientador:

Leia mais

UMA REFLEXÃO A PARTIR DO PENSAMENTO DE CICLO DE VIDA

UMA REFLEXÃO A PARTIR DO PENSAMENTO DE CICLO DE VIDA I Congresso Baiano de Engenharia Sanitária e Ambiental - I COBESA UMA REFLEXÃO A PARTIR DO PENSAMENTO DE CICLO DE VIDA Doutoranda em Engenharia Industrial (PEI/UFBA) Pesquisadora do Teclim e do LabMad,

Leia mais

INTRODUÇÃO. Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma. Antoine de Lavoisier

INTRODUÇÃO. Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma. Antoine de Lavoisier INTRODUÇÃO Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma. Antoine de Lavoisier Transferência de elementos químicos entre os seres vivos e o ambiente. Ciclo da Água Ciclo do Oxigênio Ciclo

Leia mais

ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS E SANEAMENTO. Prelector: Lionidio de Ceita 25 Julho 2016

ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS E SANEAMENTO. Prelector: Lionidio de Ceita 25 Julho 2016 ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS E SANEAMENTO Prelector: Lionidio de Ceita 25 Julho 2016 Alterações Climáticas: Mito ou Realidade? O assunto das alterações climáticas tem sido amplamente discutido em termos políticos,

Leia mais

01/03/2013 FLUXO DE ENERGIA E MATÉRIA. A matéria obedece a um ciclo FLUXO CÍCLICO PRODUTORES CONSUMIDORES. MATÉRIA INORGÂNICA pobre em energia química

01/03/2013 FLUXO DE ENERGIA E MATÉRIA. A matéria obedece a um ciclo FLUXO CÍCLICO PRODUTORES CONSUMIDORES. MATÉRIA INORGÂNICA pobre em energia química ECOLOGIA Prof. Gassem ECOSSISTEMAS FLUXO DE ENERGIA E MATÉRIA A matéria obedece a um ciclo FLUXO CÍCLICO PRODUTORES MATÉRIA INORGÂNICA pobre em energia química MATÉRIA ORGÂNICA rica em energia química

Leia mais

Redução da dependência de insumos agropecuários não renováveis e o aproveitamento de resíduos

Redução da dependência de insumos agropecuários não renováveis e o aproveitamento de resíduos Redução da dependência de insumos agropecuários não renováveis e o aproveitamento de resíduos *Alfredo José Barreto Luiz & Claudio Aparecido Spadotto Foto: Eliana Lima. A cada 4 anos, por meio do planejamento

Leia mais

Tópico I - Composição da atmosfera da Terra. Notas de aula de Meteorologia Ambiental Profa. Maria de Fatima Andrade

Tópico I - Composição da atmosfera da Terra. Notas de aula de Meteorologia Ambiental Profa. Maria de Fatima Andrade Tópico I - Composição da atmosfera da Terra Notas de aula de Meteorologia Ambiental 2014 Profa. Maria de Fatima Andrade A composição da atmosfera da Terra é o resultado de vários processos que ocorreram

Leia mais

Semana 09. A queima do carvão é representada pela equação química:

Semana 09. A queima do carvão é representada pela equação química: . (Enem 6) O benzeno, um importante solvente para a indústria química, é obtido industrialmente pela destilação do petróleo. Contudo, também pode ser sintetizado pela trimerização do acetileno catalisada

Leia mais

QUÍMICA ATMOSFÉRICA. (Qualidade do ar e emissões atmosféricas)

QUÍMICA ATMOSFÉRICA. (Qualidade do ar e emissões atmosféricas) QUÍMICA ATMOSFÉRICA (Qualidade do ar e emissões atmosféricas) Inundações Seca Névoa fotoquímica: São Paulo Problemas respiratórios O estudo químico da atmosfera busca compreender este complexo sistema

Leia mais

Universidade Estadual do Rio Grande do Sul Bacharelado em Gestão Ambiental Componente curricular: SUSTENTABILIDADE E DESENVOLVIMENTO REGIONAL

Universidade Estadual do Rio Grande do Sul Bacharelado em Gestão Ambiental Componente curricular: SUSTENTABILIDADE E DESENVOLVIMENTO REGIONAL Universidade Estadual do Rio Grande do Sul Bacharelado em Gestão Ambiental Componente curricular: SUSTENTABILIDADE E DESENVOLVIMENTO REGIONAL Professor Antônio Ruas 4 créditos 60 horas 1. Pegada ecológica

Leia mais

Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma. Antoine de Lavoisier

Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma. Antoine de Lavoisier Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma. Antoine de Lavoisier Transferência de elementos químicos entre os seres vivos e o ambiente. Ciclo da Água Ciclo do Oxigênio Ciclo do Fósforo

Leia mais

Aula 1. 3º)A biodiversidade inclui componentes físicos do ambiente como minerais, agua ar? Justifique

Aula 1. 3º)A biodiversidade inclui componentes físicos do ambiente como minerais, agua ar? Justifique Aula 1 1º) Conceitue meio ambiente É tudo que tem a ver com o ser ou com um grupo de seres vivos. É o conjunto de fatores, sociais e culturais que envolvem um individuo e com os quais ele interage. 2º)

Leia mais

Ciclos Biogeoquímicos

Ciclos Biogeoquímicos BIOLOGIA Luisinho Ciclos Biogeoquímicos CICLOS BIOGEOQUÍMICOS A Biogeoquímica é a ciência que estuda a troca ou a circulação de matéria entre os componentes vivos e físico-químicos da Biosfera (Odum, 1971).

Leia mais

CIÊNCIAS DO AMBIENTE E ECOLOGIA

CIÊNCIAS DO AMBIENTE E ECOLOGIA CIÊNCIAS DO AMBIENTE E ECOLOGIA CIÊNCIAS DO AMBIENTE E ECOLOGIA INTRODUÇÃO E CONCEITOS DE ECOLOGIA: A CRISE AMBIENTAL, CONCEITOS BÁSICOS EM ECOLOGIA, FATORES LIMITANTES. DINÂMICA POPULACIONAL: CONCEITOS,

Leia mais

"Economia Verde nos Contextos Nacional e Global" - Desafios e Oportunidades para a Agricultura -

Economia Verde nos Contextos Nacional e Global - Desafios e Oportunidades para a Agricultura - "Economia Verde nos Contextos Nacional e Global" - Desafios e Oportunidades para a Agricultura - Maurício Antônio Lopes Diretor Executivo de Pesquisa e Desenvolvimento Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS CIÊNCIAS

LISTA DE EXERCÍCIOS CIÊNCIAS LISTA DE EXERCÍCIOS CIÊNCIAS P2-4º BIMESTRE 6º ANO FUNDAMENTAL II Aluno (a): Turno: Turma: Unidade Data: / /2016 HABILIDADES E COMPETÊNCIAS Identificar os principais poluentes atmosféricos; Identificar

Leia mais

Qualidade da Água em Rios e Lagos Urbanos

Qualidade da Água em Rios e Lagos Urbanos Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária PHD 2537 Água em Ambientes Urbanos Qualidade da Água em Rios e Lagos Urbanos Novembro 2008 Felipe Carvalho

Leia mais

08/06/2017. Prof. Dr. Reges Heinrichs FCAT UNESP/Dracena

08/06/2017. Prof. Dr. Reges Heinrichs FCAT UNESP/Dracena Prof. Dr. Reges Heinrichs FCAT UNESP/Dracena Colaboradores: Guilherme Constantino Meirelles, Maikon Vinícius da Silva Lira, Thiago Bergamini Ibañez, Carolina dos Santos Batista Bonini, Cecílio Viega Soares

Leia mais

ANÁLISE DE VIABILIDADE TÉCNICO ECONÔMICA DA IMPLANTAÇÃO DE UMA USINA DE PROCESSAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE IJUI PARA PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA 1

ANÁLISE DE VIABILIDADE TÉCNICO ECONÔMICA DA IMPLANTAÇÃO DE UMA USINA DE PROCESSAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE IJUI PARA PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA 1 ANÁLISE DE VIABILIDADE TÉCNICO ECONÔMICA DA IMPLANTAÇÃO DE UMA USINA DE PROCESSAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE IJUI PARA PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA 1 Sândi Da Costa Gehm 2. 1 Projeto de pesquisa realizado

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO UNIDADE ACADÊMICA DE GARANHUNS AGRONOMIA UTILIZAÇÃO DE ENERGIA NA AGRICULTURA

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO UNIDADE ACADÊMICA DE GARANHUNS AGRONOMIA UTILIZAÇÃO DE ENERGIA NA AGRICULTURA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO UNIDADE ACADÊMICA DE GARANHUNS AGRONOMIA UTILIZAÇÃO DE ENERGIA NA AGRICULTURA Prof. Ricardo Brauer Vigoderis, D.S. email: vigoderis@hotmail.com www.vigoderis.hol.es

Leia mais

Manejo do Nitrogênio como percussor de melhoria nas produtividades de Milho

Manejo do Nitrogênio como percussor de melhoria nas produtividades de Milho Manejo do Nitrogênio como percussor de melhoria nas produtividades de Milho Elevadas produtividades de grãos de milho são possíveis a partir do conhecimento da fisiologia, fenologia e manejo da cultura.

Leia mais

Contexto Ambiental e Agronegócio brasileiro

Contexto Ambiental e Agronegócio brasileiro Contexto Ambiental e Agronegócio brasileiro Derli Dossa - MAPA/AGE Uberlândia, 30-06-11 Grãos Produção Se o Brasil mantivesse a mesma tecnologia de 1960, teria de ocupar mais 145 milhões de hectares de

Leia mais

discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, se for aprovado o projeto de Lei (4611/2012), de minha autoria, os

discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, se for aprovado o projeto de Lei (4611/2012), de minha autoria, os O Sr. JUNJI ABE (PSD-SP) pronuncia o seguinte discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, se for aprovado o projeto de Lei (4611/2012), de minha autoria, os produtos considerados adequados

Leia mais

Geografia. Claudio Hansen (Rhanna Leoncio) A Questão Ambiental

Geografia. Claudio Hansen (Rhanna Leoncio) A Questão Ambiental A Questão Ambiental A Questão Ambiental 1. (UNESP) Desde 1957 o mar de Aral, localizado entre o Cazaquistão e o Uzbequistão, teve uma redução de 50% de área e de mais 66% de volume, em boa parte por causa

Leia mais

Tratamento de Esgoto

Tratamento de Esgoto Geração de Energia a partir de Biogás s em Estações de Tratamento de Esgoto Suani Teixeira Coelho Recife, 19 de maio de 2010 Resíduos Urbanos e Agrícolas Briquetes Óleos Vegetais Cana-de-açúcar Carvão

Leia mais

Oi, Ficou curioso? Então conheça nosso universo.

Oi, Ficou curioso? Então conheça nosso universo. Oi, Somos do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da Universidade Franciscana, e esse ebook é um produto exclusivo criado pra você. Nele, você pode ter um gostinho de como é uma das primeiras aulas

Leia mais

BASES CONCEITUAIS DA ENERGIA. Pedro C. R. Rossi UFABC

BASES CONCEITUAIS DA ENERGIA. Pedro C. R. Rossi UFABC BASES CONCEITUAIS DA ENERGIA Pedro C. R. Rossi (pedro.rossi@ufabc.edu.br) Fontes de energia Principais fontes de energia disponíveis para a sociedade Fontes de energia Energia primária, energia de uso

Leia mais

Photo gmeducation.org. Carbono como indicador

Photo gmeducation.org. Carbono como indicador Photo gmeducation.org Carbono como indicador Emissão Importância do solo no ciclo global do C Pg Atmosfera 750 + Vegetação 470-655 Solo (0-30cm) ~800 Solo (1m) 1500-2000 Valores em Gt de C (1Gt = 10 9

Leia mais

-ECOLOGIA APLICADA. Espécies símbolos. Prevenção da Poluição. Conservação de áreas. Preservação da diversidade genética bbbb

-ECOLOGIA APLICADA. Espécies símbolos. Prevenção da Poluição. Conservação de áreas. Preservação da diversidade genética bbbb -ECOLOGIA APLICADA * É o estudo dos efeitos causados pelo homem nos sistemas ecológicos, e o consequente manejo desses sistemas e recursos em benefício da sociedade. Espécies símbolos Questões Prevenção

Leia mais

4 Reciclagem do lodo para utilização final na agricultura

4 Reciclagem do lodo para utilização final na agricultura 24 4 Reciclagem do lodo para utilização final na agricultura A reciclagem agrícola tem proporcionado inúmeros benefícios tanto para o homem quanto a natureza, logo a reciclagem transforma um simples resíduo

Leia mais

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS 16 TÍTULO: BIODIESEL. FONTE DE ENERGIA SUSTENTÁVEL E VERDE. CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FARMÁCIA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

Leia mais

Geração de Energia a partir do Biogás gerado por Resíduos Urbanos e Rurais. Potencial e Viabilidade Econômica

Geração de Energia a partir do Biogás gerado por Resíduos Urbanos e Rurais. Potencial e Viabilidade Econômica 5º Congresso Brasileiro sobre Eficiência Energética e Cogeração de Energia Geração de Energia a partir do Biogás gerado por Resíduos Urbanos e Rurais. Potencial e Viabilidade Econômica Profª Drª Suani

Leia mais

GEOGRAFIA - 1 o ANO MÓDULO 64 AS ALTERNATIVAS DO PLANETA TERRA E DA CIVILIZAÇÃO

GEOGRAFIA - 1 o ANO MÓDULO 64 AS ALTERNATIVAS DO PLANETA TERRA E DA CIVILIZAÇÃO GEOGRAFIA - 1 o ANO MÓDULO 64 AS ALTERNATIVAS DO PLANETA TERRA E DA CIVILIZAÇÃO Fixação 1) (ENEM) Suponha que você seja um consultor e foi contratado para assessorar a implantação de uma matriz energética

Leia mais

Gerente da Qualidade do Ar - INEA Luciana Mª B. Ventura DSc. Química Atmosférica

Gerente da Qualidade do Ar - INEA Luciana Mª B. Ventura DSc. Química Atmosférica Gerente da Qualidade do Ar - INEA Luciana Mª B. Ventura DSc. Química Atmosférica Rio de Janeiro, 07 de Março de 2017 Painel Gestão de Emissões de GEEs e combate ao desmatamento ilegal no Rio de Janeiro

Leia mais

OLAVO AMORIM SANTOS VITOR LORDELLO

OLAVO AMORIM SANTOS VITOR LORDELLO Práticas Pedagógicas & Comunicação e Expressão Oral PHILLIPS 66 OLAVO AMORIM SANTOS VITOR LORDELLO 12 DE NOVEMBRO DE 2015 SUMÁRIO Método Aula 1. História 2. Objetivos 3. Método 4. Aplicações 5. Vantagens

Leia mais

O USO RACIONAL DA ÁGUA EM AEROPORTOS O ESTUDO DE CASO NOS SANITÁRIOS DO AEROPORTO INTERNACIONAL DE SALVADOR/BA.

O USO RACIONAL DA ÁGUA EM AEROPORTOS O ESTUDO DE CASO NOS SANITÁRIOS DO AEROPORTO INTERNACIONAL DE SALVADOR/BA. O USO RACIONAL DA ÁGUA EM AEROPORTOS O ESTUDO DE CASO NOS SANITÁRIOS DO AEROPORTO INTERNACIONAL DE SALVADOR/BA. Maria Thaís Menezes Freire (1) Engenheira sanitarista (1990/UFBA), especialista em Gerenciamento

Leia mais

Professor Antônio Ruas. 4 créditos 60 horas. 1. Pegada ecológica. 2. Exercícios: avaliar a PE de Curitiba

Professor Antônio Ruas. 4 créditos 60 horas. 1. Pegada ecológica. 2. Exercícios: avaliar a PE de Curitiba Universidade Estadual do Rio Grande do Sul Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental Componente curricular: SUSTENTABILIDADE E DESENVOLVIMENTO REGIONAL Professor Antônio Ruas 4 créditos 60 horas

Leia mais

O REÚSO DA ÁGUA NO CONTEXTO DA ECOLOGIA INDUSTRIAL

O REÚSO DA ÁGUA NO CONTEXTO DA ECOLOGIA INDUSTRIAL O REÚSO DA ÁGUA NO CONTEXTO DA ECOLOGIA INDUSTRIAL Fabíola Maria Gonçalves Ribeiro Alcir Vilela Junior Apresentação O Grupo de Ecologia Industrial Aplicada (GEIA) surgiu no programa de pós-graduação do

Leia mais

XIII SBSR. Mudanças ambientais globais e o ciclo do nitrogênio. Luiz Antonio Martinelli CENA-USP

XIII SBSR. Mudanças ambientais globais e o ciclo do nitrogênio. Luiz Antonio Martinelli CENA-USP XIII SBSR Florianópolis - SC Mudanças ambientais globais e o ciclo do nitrogênio Luiz Antonio Martinelli CENA-USP Qual a importância do N? 1) O N limita a produção primária na maioria dos ecossistemas.

Leia mais

Plano de aula. ZOOTECNIA I (Suínos) 01/04/2016. Resíduos de origem animal. Produção Animal vs Impacto Ambiental. Dejetos. Problemas.

Plano de aula. ZOOTECNIA I (Suínos) 01/04/2016. Resíduos de origem animal. Produção Animal vs Impacto Ambiental. Dejetos. Problemas. UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO Campus de Jaboticabal Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias 1 Plano de aula ZOOTECNIA I (Suínos) Resíduos Dejetos Msc. Fabrício Faleiros de

Leia mais

Sustentabilidade. Eduardo Assad Pesquisador da Embrapa São Paulo 19/03/2018 IFHC

Sustentabilidade. Eduardo Assad Pesquisador da Embrapa São Paulo 19/03/2018 IFHC Sustentabilidade Eduardo Assad Pesquisador da Embrapa São Paulo 19/03/2018 IFHC Agenda 2030 ONU Brasil Morrer de fome é o mais amargo dos destinos Adaptado da Odisséia, de Homero - A história nos mostra

Leia mais

Fontes de energia - Usinas PROF.: JAQUELINE PIRES

Fontes de energia - Usinas PROF.: JAQUELINE PIRES Fontes de energia - Usinas PROF.: JAQUELINE PIRES Usinas termoelétricas ( U = 0) Convertem energia térmica em energia elétrica Vantagens de uma usina termoelétrica A curto prazo, pode fornecer energia

Leia mais

QUALIDADE AMBIENTAL MUDANCAS CLIMATICAS GLOBAIS E A AGRICULTURA BRASILEIRA

QUALIDADE AMBIENTAL MUDANCAS CLIMATICAS GLOBAIS E A AGRICULTURA BRASILEIRA QUALIDADE AMBIENTAL MUDANCAS CLIMATICAS GLOBAIS E A AGRICULTURA BRASILEIRA Profa. Dra. Nerilde Favaretto Notas de aula - AL 323 - Recursos Naturais Renováveis Universidade Federal do Paraná Departamento

Leia mais

Mudanças Climáticas Vulnerabilidade, Mitigação e Adaptação

Mudanças Climáticas Vulnerabilidade, Mitigação e Adaptação Mudanças Climáticas Vulnerabilidade, Mitigação e Adaptação Dr Marcos Siqueira Neto Lab. Biogeoquímica Ambiental Presidente Prudente, 29 de março de 2017 Produtores e consumidores Autotróficos Luz 6 CO

Leia mais

QUEIMA DE COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS EMISSÃO DOS GEE ( RETENÇÃO DE CALOR)

QUEIMA DE COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS EMISSÃO DOS GEE ( RETENÇÃO DE CALOR) AQUECIMENTO GLOBAL QUEIMA DE COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS EMISSÃO DOS GEE ( RETENÇÃO DE CALOR) CHINA GRANDE EMISSÃO DO GEE DEZ SINAIS DE ALARME DO AQUECIMENTO GLOBAL AUMENTO DO NÍVEL DOS OCEANOS TUVALU refugiados

Leia mais

Os princípios do Direito do Ambiente

Os princípios do Direito do Ambiente Regulação da Energia e Ambiente Os princípios do Direito do Ambiente Princípio da precaução Princípio da prevenção Princípio da correcção na fonte Princípio do poluidor pagador Princípio da sustentabilidade,

Leia mais

CABO VERDE. Sectores: energia, transportes, resíduos, AFOLU (agricultura, silvicultura e outros usos do solo) e adaptação;

CABO VERDE. Sectores: energia, transportes, resíduos, AFOLU (agricultura, silvicultura e outros usos do solo) e adaptação; CABO VERDE O INDC traduz o compromisso contínuo de Cabo Verde com políticas sustentáveis, de baixo carbono e resilientes ao clima, e a sua contribuição nos esforços globais em reduzir as emissões e limitar

Leia mais

SUSTENTABILIDADE DO BIOETANOL Oficina de Trabalho Brasília 25 e 26 de fevereiro de 2010

SUSTENTABILIDADE DO BIOETANOL Oficina de Trabalho Brasília 25 e 26 de fevereiro de 2010 SUSTENTABILIDADE DO BIOETANOL Oficina de Trabalho Brasília 25 e 26 de fevereiro de 2010 Uso e suprimento de fertilizantes vs emissões de GEE Heitor Cantarella Instituto Agronômico, Campinas Suprimento

Leia mais

Produtividade: Interação entre Adubação Fosfatada de Pastagens e Suplementação Mineral

Produtividade: Interação entre Adubação Fosfatada de Pastagens e Suplementação Mineral 0 Produtividade: Interação entre Adubação Fosfatada de Pastagens e Suplementação Mineral Paulo Rodrigo Santos de Souza Zootecnista, Msc. Produção Animal 1 Pecuária Brasileira no Mundo Brasil é o maior

Leia mais

Disponível em: Acesso em: 27 jun (Adaptado)

Disponível em:  Acesso em: 27 jun (Adaptado) 1. Na atual estrutura social, o abastecimento de água tratada desempenha papel fundamental para a prevenção de doenças. Entretanto, a população mais carente é a que mais sofre com a falta de água tratada,

Leia mais

DESEQUILÍBRIOS EM ECOSSISTEMAS

DESEQUILÍBRIOS EM ECOSSISTEMAS 2º EM Biologia Professor João DESEQUILÍBRIOS EM ECOSSISTEMAS POLUIÇÃO Qualquer alteração nas propriedades físicas, químicas ou biológicas de um ecossistema, ocasionada ou não pela ação humana; Pode ser:

Leia mais

MINERAIS HIDROGEOLÓGICOS ENERGÉTICOS. de acordo com a finalidade

MINERAIS HIDROGEOLÓGICOS ENERGÉTICOS. de acordo com a finalidade Materiais (sólidos, líquidos ou gasosos), ou suas propriedades (calor interno da Terra ou radioatividade), provenientes da Terra e que o Homem pode utilizar em seu benefício. de acordo com a finalidade

Leia mais

II DISPOSIÇÃO DE LODO DE ESGOTO NO SOLO AVALIAÇÃO DE PARÂMETROS SANITÁRIOS

II DISPOSIÇÃO DE LODO DE ESGOTO NO SOLO AVALIAÇÃO DE PARÂMETROS SANITÁRIOS II-004 - DISPOSIÇÃO DE LODO DE ESGOTO NO SOLO AVALIAÇÃO DE PARÂMETROS SANITÁRIOS Marta Siviero Guilherme Pires (1) Bióloga, Mestre em Engenharia Civil, Doutoranda em Saneamento e Ambiente pela Faculdade

Leia mais

Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil

Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil Programa ABC Plano Setorial de Mitigação e de Adaptação às Mudanças Climáticas visando à Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura

Leia mais

Avaliação das Demandas e Potenciais Associados à Gestão de Resíduos Sólidos em Cidades Emergentes: O Caso do Município de Rio das Ostras, RJ

Avaliação das Demandas e Potenciais Associados à Gestão de Resíduos Sólidos em Cidades Emergentes: O Caso do Município de Rio das Ostras, RJ Avaliação das Demandas e Potenciais Associados à Gestão de Resíduos Sólidos em Cidades Emergentes: O Caso do Município de Rio das Ostras, RJ VALLEJO, F. M. A. a,*, MONTEIRO, L. P. C. b a. Universidade

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA TRANSFORMAÇÕES DA MATÉRIA E QUANTIDADES LICENCIATURA EM CIÊNCIAS DA NATUREZA. Uruguaiana, maio de 2016.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA TRANSFORMAÇÕES DA MATÉRIA E QUANTIDADES LICENCIATURA EM CIÊNCIAS DA NATUREZA. Uruguaiana, maio de 2016. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA TRANSFORMAÇÕES DA MATÉRIA E QUANTIDADES LICENCIATURA EM CIÊNCIAS DA NATUREZA CICLOS BIOGEOQUÍMICOS Uruguaiana, maio de 2016. 1 Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo

Leia mais

Emissões da Agricultura em Portugal e a sua Redução

Emissões da Agricultura em Portugal e a sua Redução Emissões da Agricultura em Portugal e a sua Redução Paulo Canaveira Instituto Superior Técnico / Universidade de Lisboa Simpósio Alterações Climáticas e Agricultura 26 de Abril de 2019 Inventário Nacional

Leia mais

Ciclos Bigeoquímicos Um ciclo biogeoquímico é a circulação de um elemento químico no ecossistema entre os seres vivos e o ambiente físico.

Ciclos Bigeoquímicos Um ciclo biogeoquímico é a circulação de um elemento químico no ecossistema entre os seres vivos e o ambiente físico. Ciclos Bigeoquímicos Um ciclo biogeoquímico é a circulação de um elemento químico no ecossistema entre os seres vivos e o ambiente físico. Os quatro principais ciclos biogeoquímicos são: a)ciclo da água.

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA 1 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA RECURSOS ENERGÉTICOS E O USO DO MEIO AMBIENTE SÉRGIO VIDAL GARCIA OLIVEIRA DANIEL GUSTAVO

Leia mais

Imprima duas copias. Material Básico de Pesquisa. Qualidade: Boa qualidade. Preço sugerido: 300 Fritz. Essa carta aumenta seu grau de risco em 1 ponto

Imprima duas copias. Material Básico de Pesquisa. Qualidade: Boa qualidade. Preço sugerido: 300 Fritz. Essa carta aumenta seu grau de risco em 1 ponto Imprima duas copias Material Básico de Pesquisa Material Básico de Pesquisa Material Básico de Pesquisa Qualidade: Material certificado de excelente qualidade Qualidade: Boa qualidade Qualidade: Qualidade

Leia mais

Ciclos biogeoquímicos

Ciclos biogeoquímicos Ciclos biogeoquímicos Conceitos Os elementos químicos essenciais à vida são aproximadamente 40. São incorporados nos seres na forma de compostos orgânicos. - ciclos sedimentares: quando o elemento circula

Leia mais

FONTE DE ENERGIA RENOVÁVEL. Prof.º: Carlos D Boa - geofísica

FONTE DE ENERGIA RENOVÁVEL. Prof.º: Carlos D Boa - geofísica FONTE DE ENERGIA RENOVÁVEL Prof.º: Carlos D Boa - geofísica Introdução Biocombustíveis (Biodiesel, Etanol e Hidrogênio) Biogás Biomassa Energia Eólica Energia das Marés Energia Hidrelétrica Energia Solar

Leia mais

EXERCÍCIOS DE REVISÃO P/ Avaliação 01/06

EXERCÍCIOS DE REVISÃO P/ Avaliação 01/06 Tema do Ano: Eu e o outro construindo um mundo mais solidário Projeto Interdisciplinar da 2 a Série do Ensino Médio: Segunda metade do século XX e início do século XXI: movimentos, conflitos e desenvolvimento.

Leia mais

INTERAÇÃO MICRO-ORGANISMOS E MEIO AMBIENTE - CICLOS BIOGEOQUÍMICOS

INTERAÇÃO MICRO-ORGANISMOS E MEIO AMBIENTE - CICLOS BIOGEOQUÍMICOS INTERAÇÃO MICRO-ORGANISMOS E MEIO AMBIENTE - CICLOS BIOGEOQUÍMICOS Profa. Dra. Vivian C. C. Hyodo 1 Diagrama de produção fotossintética e do consumo orgânico numa floresta, mostrando fontes, fluxos de

Leia mais

Gilda Vieira de Almeida, Leonardo Duarte Batista da Silva, Alexandre Lioi Nascentes, Camila Pinho de Sousa, Thayza Oliveira Nacena de Santana

Gilda Vieira de Almeida, Leonardo Duarte Batista da Silva, Alexandre Lioi Nascentes, Camila Pinho de Sousa, Thayza Oliveira Nacena de Santana Avaliação da remoção de nitrogênio em água residuária de bovinocultura ao longo da estação piloto de tratamento contendo leitos cultivados Gilda Vieira de Almeida, Leonardo Duarte Batista da Silva, Alexandre

Leia mais

Ciclos Biogeoquímicos. A trajetória dos nutrientes nos ecossistemas

Ciclos Biogeoquímicos. A trajetória dos nutrientes nos ecossistemas A trajetória dos nutrientes nos ecossistemas Nutrientes Recursos Essenciais Energia Nutrientes Condições Organismo (indivíduo) Desempenho biológico: Sobrevivência Crescimento corpóreo Atividade Reprodução

Leia mais

Funções da Atmosfera. pág Q

Funções da Atmosfera. pág Q A Atmosfera A atmosfera é a mistura de gases que envolve a Terra; O seu limite situa-se a cerca de 1000 Km acima do nível do mar, mas 99% da massa que constitui a atmosfera localiza-se a menos de 40 km

Leia mais