CONSIDERANDO a necessidade de disciplinar a utilização de espaços públicos no âmbito territorial do Município de Agrestina;

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1 A 9prfie5tina DECRETO N 1536, de 02 de janeiro de PERNMffiUCO INSTITUI A COBRANÇA DE PREÇOS PÚBLICOS PELA UTILIZAÇÃO DOS ESPAÇOS PUBLICaS NA FEIRA-LIVRE, PELO USO DO SOLO PÚBLICO EM PERioDOS FESTIVOS E NÃO FESTIVOS, E PELO USO DO SOLO PÚBLICO. NOS CEMITÉRIOS MUNICIPAIS. o PREFEITO CONSTITUCIONAL DO MUNiCíPIO DE AGRESTINA, Estado de Pernambuco, no uso de suas atribuições conferidas pelo artigo 4, incisos VIII e XVI, da Lei Orgânica Municipal e pelo artigo 489, ceout, do Código Tributário Municipal, CONSIDERANDO a necessidade de disciplinar a utilização de espaços públicos no âmbito territorial do Município de Agrestina; CONSIDERANDO os princípios da legalidade, da primazia do interesse público, da moralidade administrativa e da isonomia, que também fundamentam os atos da Administração Pública; CONSIDERANDO a possibilidade de o município auferir receitas originárias-através da instituição de preços públicos; CONSIDERANDO que a utilização de espaços públiços advém da intenção preordenada do particular, portanto, é dotada dos requisitos da divisibilidade e da utilização efetiva do bem público;,.', CONSIDERANDO o fato de que o uso de espaços públicos para fins particulares é facultativo e, portanto, não dotado de compulsoriedade; CONSIDERANDO que o artigo 3 do Código Tributário Municipal exige requisito o indispensável da compulsoriedade para a caracterização das espécies tributárias; ~g~ce~ A~ Nunes PrefeIto Tel.: CNPJ: /

2 A 9 prerestina CONSIDERANDO que a cobrança de preço público pela utilização efetiva de áreas públicas da feira-livre e do cemitério municipal não é um serviço essencial do Estado, não se vinculando às liberdades fundamentais, ao revés, sendo serviço delegável e prestado no interesse e faculdade exclusivos do particular, norteando-se por conseguinte pelo regime de direito privado, portanto, não vinculado ao princípio da legalidade tributária previsto no artigo 150, inciso I, da Constituição Federal; CONSIDERANDO que os referidos preços públicos S0 serão compulsórios após a efetivação de ato comissivo do particular em contratar com a coisa pública a utilização de bem público, notadamente ante a utilidade privada que será auferida pelo particular; CONSIDERANDO que a cobrança de preço público pela utilização de área pública não se confunde com a taxa de fiscalização cobrada em razão da fiscalização do funcionamento de atividades particulares em áreas públicas, notadamente ante a natureza tributária e a notória veiculação do poder de polícia estatal destas, nos termos do que preceitua o artigo 130, inciso 11, alínea b; o E C R ET A: Art. 1. Fica instituída a cobrança de preço público pela utilização efetiva de áreas e bens públicos pelos feirantes, ambulantes, eventuais, bares, restaurantes e boxes..r=-; 1. Os particulares que se enquadrarem na incidência descrita no caput, pagarão preço público ao órgão competente do Poder Executivo, correspondente aos valores abaixo descriminados: 2. Os preços públicos cobrados em períodos não festivos serão: I - R$ 4,00 (quatro reais) por dia de feira, pela utilização de cada 2m 2 de área pública, autorizada a cobrança de R$2,00 (dois reais) por cada m 2 excedente à barraca padrão 1 ; Thiago Lucena Nunes Prefeito I A área da barraca padrão será considerada como 2m 2 pela utilização analógica do teor do parágrafo único do artigo 357 do Código Tributário Municipal. Te!.: CNPJ: /

3 -._- A 9prfiStina II - R$ 6,00 (seis reais) por dia e R$20,OO (vinte reais) por semana, pela utilização de área pública por carros de passeio, veículos utilitários e reboques utilizados com finalidade mercantil; R$10,OO (dez reais) por dia e R$30,OO (trinta reais) por semana, pela utilização de área pública por caminhões ou ônibus utilizados com finalidade mercantil; IV - R$50,OO (cinquenta reais) por mês, pela..utilização de área pública com instalação de barracas, quiosques e assemelhados; V - R$20,OO (vinte reais) por dia, pela utilização de cada 2m 2 de área pública por box; VI - R$0,40 (quarenta centavos) por dia semana, pela utilização de mesas (unidade) em áreas públicas por bares e restaurantes; 3. Os preços públicos cobrados em períodos festivos serão: 1- R$700,OO (setecentos reais) para barracas de venda de bebidas; -li - R$30,OO (trinta reais) por cada m 2 utilizado por bancos de venda de produtos importados; 111- R$150,OO (cento e cinquenta reais) por barracas de tiro ao alvo e bingo; IV - R$50,OO (cinquenta reais) para barracas, bancos ou assemelhados que tenham por finalidade a comercialização de jogos de azar; V - R$10,OO (dez reais) por carro de venda de doce ou assemelhado; e VI- R$30,OO (trinta reais) por carros de venda de cerveja ou assemelhados; VII- R$50,OO (cinquenta VIII- R$200,OO (duzentos reais) por m 2 de barracas de jogos laça garrafas; reais) por barraca de venda de caip frutas; IX- R$40,OO (quarenta reais) por banco de venda'de bolo ou assemelhado; X - R$200,OO (duzentos reais) por barraca de venda de caldinho; XI- R$50,00 (cinquenta reais) por barraca de venda de pastel; XII - R$50,OO (cinquenta reais) por barraca de venda cachorro quente ou assemelhado; e Thiago Lucena Nunes. Prefeito Tel.: CNPJ: /

4 A 9prfiêStina assemelhado. XIII - R$50,OO (cinquenta reais) por barraca de venda de espetinho ou Art. 2. Fica instituída a cobrança de preço público pela utilização da área pública comum do velório municipal, bem como das sepulturas, carneiro, jazido ou mausoléu dos cemitérios municipais. Parágrafo Único - Os particulares que se enquadrarem na incidência descrita no caput, pagarão preço público ao órgão competente do Poder Executivo, correspondente aos seguintes valores: r=; 1- R$100,OO (cem reais) por cada 24 horas de utilização do velório municipal e ~ R$5,OO (cinco reais) por hora excedente; e 11- R$ 11, 00 (onze reais) por ano pela utilização de cada 1m 2 de área dos cemitérios municipais. Art. 3. O atraso no pagamento dos preços públicos elencados no presente decreto, acarretaram a incidência de juros mensais de 1% (um por cento) e multa de 2% (dois por cento) sobre o valor principal devido. Art. 4. Os valores previstos nos artigo deste Decreto serão corrigidos anualmente com base no índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo- IPCA, calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Art. 5. A Administração Municipal, a seu critério, poderá dispensar o pagamento de qualquer dos preços públicos ora instituídos, se formalmente solicitado pelo particular, nas seguintes hipóteses: ~ I - Absoluta incapacidade financeira do sujeito passivo devidamente atestado pelo órgão de Assistência Social do Município; 1\- Quando o particular peticionar em defesa de direito individual ou coletivo ou contra ilegalidade ou abuso de poder; 111- No caso de o evento que fez nascer a obrigação de pagamento do preço público ter sido realizado com a finalidade de angariar fundos para a manutenção de programas de natureza social, ficando condicionado a declaração formal expressa emitida pelo responsável pelo evento e efetiva comprovação, no prazo de até 5 (cinco) dias úteis após o evento, a destinação e a utilização da receita obtida. Thlago Lucena Nunes Prefeito ' Tel.: CNPJ: /

5 - A ~restina 9 NovosTempos ESTADOUE Art. 6. O recolhimento do preço fixado não desobriga o usuário de pagar as despesas com energia elétrica, água, limpeza ou outras, postas à sua disposição no logradouro público sob a égide da natureza jurídica tributária específica. Art. 7. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, retroagindo os seus efeitos jurídicos ao dia 1 de janeiro de Agrestina (PE), quarta-feira, 02 de janeiro de ~ANUNES Prefeito /.' ThlagoLuce~ Nunes Prefelto rel.: CNPJ: /