CARVÃO ATIVADO DE COCO VERDE (Cocos nucifera) NA RETENÇÃO DE METAIS PESADOS

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1 CARVÃO ATIVADO DE COCO VERDE (Cocos nucifera) NA RETENÇÃO DE METAIS PESADOS Leonardo Bruno Martins Departamento de Engenharia Civil - UFV, Viçosa, Brasil, leocivilufv@yahoo.com.br Izabel Christina d A. Duarte de Azevedo Departamento de Engenharia Civil - UFV, Viçosa, Brasil, iazevedo@ufv.br Rejane Nascentes Departamento de Engenharia Civil UFV Rio Paranaíba, rejanenascentes@yahoo.com.br Ana Amélia Paulino Tinôco Departamento de Engenharia Civil - UFV, Viçosa, Brasil, tinocoana@hotmail.com RESUMO: A busca por novas tecnologias para a remoção de metais pesados de efluentes contaminados tem-se direcionado, devido a seu baixo custo, no uso de biomassas como biossorventes desses elementos. No caso particular do carvão ativo proveniente do coco verde, seu uso como material biossorvente de metais pesados é uma maneira interessante de reutilizar as toneladas de cascas que têm como destino os depósitos de resíduos urbanos. Nesse sentido, essa pesquisa teve por objetivo avaliar a eficiência da mistura de carvão ativo de coco com solo em remover metais pesados dissolvidos em soluções que simulam percolados de áreas de disposição de RSU. Prepararam-se dez soluções de nitratos de,,,, e Mn, em concentrações variadas, que foram utilizadas em ensaios de equilíbrio em lote em: (a) carvão ativo de coco; (b) solo residual de gnaisse; e (c) misturas carvão:solo. Concluiu-se que a adição de carvão ao solo aumenta sua capacidade de retenção dos metais e pode representar uma alternativa econômica para tratar efluentes que contenham metais pesados dissolvidos como principais poluentes. PALAVRAS-CHAVE: Contaminação, Metais pesados, Carvão ativado, Isotermas de sorção. INTRODUÇÃO A necessidade de minimizar os impactos ambientais gerados pelo descarte irregular de resíduos nos corpos hídricos tem fomentado diversas pesquisas. Em particular, a busca por novas tecnologias para a remoção e recuperação de metais pesados tem-se focalizado nas últimas duas décadas, devido a seu baixo custo, no uso de biomassas como biossorventes desses elementos presentes em efluentes. Os resultados alcançados até o presente momento têm sido satisfatórios e promissores em razão da composição química e das propriedades físicoquímicas desses materiais. A grande disponibilidade das biomassas, como cascas de frutos, bagaço de cana-deaçúcar, serragem, sabugo de milho, entre outros, e o problema ambiental que podem representar no descarte devido a seu grande volume, têm despertado grande interesse quanto ao seu melhor aproveitamento. Segundo Passos (), a geração de cascas de coco verde é função direta do consumo do fruto, cuja produção no Brasil aumentou em cerca de % no período de a. Admitindo-se que cada coco gera, em média,, kg de resíduos de cascas e que todo fruto é consumido ainda verde, a produção agrícola no Brasil em, de aproximadamente, bilhões de frutos, geraria, potencialmente,, milhões de toneladas de cascas. O aumento considerável da produção no período compreendido entre e permite estabelecer, em um cenário de crescimento linear da produção, que a geração potencial de cascas de coco chegará a

2 , milhões de toneladas/ano em, representando um aumento de % em relação ao ano de. O uso do carvão ativo proveniente do coco verde como material biossorvente de metais pesados é, ainda, uma maneira conveniente de reutilizar as toneladas de cascas que têm como destino os depósitos de resíduos urbanos. Diante disso, essa pesquisa teve por objetivo avaliar, com base em isotermas de sorção, a capacidade e a eficiência de misturas de carvão ativo de coco verde e solo em tratar efluentes que contenham metais pesados dissolvidos. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA. Considerações gerais O processo convencional de tratamento aplicado à remoção de íons de metais pesados em fase líquida é baseado na precipitação química e coagulação. A descontaminação de águas com traços de metais pesados por esses processos não é simples e técnicas como a coagulação podem ser fonte de contaminação secundária. As principais desvantagens dos tratamentos convencionais são os altos custos e a necessidade de produtos químicos, sendo essencial o desenvolvimento de novas tecnologias para descontaminação de efluentes antes do lançamento nas águas para consumo humano.. Biomassa residuária Biomassa é toda matéria orgânica de origem vegetal, animal ou microbiana incluindo os materiais procedentes de suas transformações naturais ou artificiais. Diversos estudos demonstram a capacidade de adsorção de metais pesados e compostos orgânicos por biomassas residuárias. Algumas dessas biomassas utilizadas como biossorventes de metais pesados são os resíduos florestais (cascas, serragem), resíduos agrícolas (casca e polpa de vegetais, etc.), resíduos industriais e resíduos urbanos.. Casca de coco verde (cocos nucifera) A casca do coco verde é um resíduo orgânico que tem, de modo geral, os depósitos de resíduos urbanos como destinação final. A cidade do Rio de Janeiro, por exemplo, consome em média mil cocos por dia, que geram cerca de toneladas de resíduos, parte reaproveitada e o restante, destinado ao aterro sanitário, necessita de oito anos para se decompor. O desenvolvimento de alternativas de aproveitamento da casca de coco verde possibilita a redução da disposição dos resíduos nos depósitos urbanos e proporciona uma nova opção de rendimento junto aos sítios de produção. O processo de obtenção do pó e da fibra da casca de coco verde é realizado mecanicamente, com um rendimento sobre a matéria prima de % e,%, respectivamente. A fibra pode ser usada na confecção de diversos produtos de utilidade para a agricultura, indústria e construção civil, em substituição a outras fibras naturais e sintéticas. Os resíduos de coco podem ser transformados, também, em carvão ativo.. Carvão ativo O carvão ativo é uma forma de carbono puro de grande porosidade, que contem micro-poros que adsorvem moléculas, sem modificar a composição química do produto tratado. É quimicamente inerte. Os usos mais comuns para esse material são a adsorção de gases (na forma de filtros) e no tratamento de águas. É obtido, normalmente, da decomposição térmica de materiais, normalmente de origem vegetal, que possuem alto teor de carbono, como madeiras, carvão mineral, ossos de animais, resíduos de petróleo e agroindustriais, cascas de coco, etc., seguida de ativação. A ativação resulta em uma modificação física que aumenta significativamente a área superficial específica e a porosidade, elevando o potencial de adsorção química e física (Costa, ). Dois métodos são normalmente utilizados na produção do carvão ativo. O físico envolve a

3 pirólise do material a elevadas temperaturas e consequente ativação com corrente de gases (CO, H O). O químico consiste em impregnar o material com reagentes ativantes e, em seguida, submetê-lo a aquecimento em atmosfera inerte (pirólise). Cloreto de zinco (Cl ) e ácido fosfórico (H PO ) são exemplos de agentes ativantes tradicionais que têm sido utilizados ao longo dos anos. A superfície específica do carvão ativo varia entre e m g -, que é, normalmente, cem vezes mais poroso que o carvão comum. O aumento da porosidade está diretamente ligado à limpeza que o material sofre na ativação, que remove as substâncias contidas nos poros obstruídos do carvão comum. A dimensão do poro determina sua capacidade de adsorção; sua estrutura química influencia a interação com adsorvatos polares e apolares; e seus sítios ativos determinam o tipo de reações químicas com outras moléculas (Costa, ). Os poros são convencionalmente classificados de acordo com seu diâmetro médio, conforme se apresenta na Tabela (Silva, ). O carvão ativo normalmente comercializado apresenta, geralmente, as três categorias indicadas e não demonstra seletividade para moléculas de diferentes tipos. Tabela - Classificação dos poros conforme o tamanho. Classificação Microporo Mesoporo Macroporo Diâmetro (nm) < > Uma característica importante no processo de adsorção do carvão ativo é a forma dos poros (Figura ). (a) Cônica; (b) Cilíndrica. - colóide ou molécula polimérica - moléculas grandes adsorvidas - moléculas pequenas adsorvidas Figura Forma dos poros no carvão ativado. Se os poros têm forma do tipo cônica (Figura a) como, por exemplo, nos carvões minerais, eles são mais eficientes na adsorção simultânea de partículas maiores e menores. Por outro lado, se os poros exibem uma estrutura de forma cilíndrica (Figura b), como ocorre no carvão ativo da casca de coco verde, poderão ser ineficientes, pois poderá ocorrer sua obstrução por uma molécula grande ou uma partícula coloidal (Silva, )... Metais pesados Os metais pesados constituem um grupo de aproximadamente quarenta elementos e estão divididos em dois grupos: (a) os oligoelementos ou micronutrientes (As, B, Co,,, Mo, Mn, Ni, Se e ) são aqueles requeridos em quantidades pequenas por plantas e animais, sendo necessários para que os organismos completem o ciclo vital; (b) aqueles sem uma determinada função biológica (, Hg,, Sb, Bi, principalmente), que em quantidades elevadas no organismo produzem doenças, são tóxicos e se acumulam em organismos vivos. Esses elementos têm, de modo geral, grande afinidade por grupamentos orgânicos contidos em frações do solo e sedimentos, e por tecidos biológicos, que lhe conferem as propriedades de bioacumulação e biomagnificação na cadeia alimentar e persistência no ambiente. Na biomagnificação, concentrações consideradas baixas são transformadas em concentrações tóxicas para diferentes espécies da biota e para o homem, enquanto que a persistência garante o efeito ao longo do tempo, mesmo depois de interrompidas as emissões. Estudos sobre o comportamento de metais pesados no solo têm concluído que a retenção desses elementos nesse meio depende da natureza da fase sólida e da proporção de seus constituintes, de propriedades da fase líquida e das espécies metálicas presentes na solução do solo (Sposito, ; Yuan e Lavkulich, ). A mobilidade dos metais pesados está inversamente relacionada à sua adsorção (retenção) no solo. Seu transporte no solo é determinado por suas propriedades, a quantidade e o tipo de sítios de adsorção, e a concentração e o tipo de ânions complexantes (orgânicos e inorgânicos), pares iônicos e

4 cátions (especialmente H + ), presentes na solução do solo.. Métodos de remoção de metais pesados Entre as alternativas existentes para tratamento de efluentes industriais contaminados por metais pesados podem-se citar a precipitação química, a adsorção com carvão e os processos de separação com membranas ou filtração. A precipitação consiste na remoção de metais em que as espécies em solução são precipitadas por meio de uma mudança no ph, utilizando, geralmente, algum produto químico. A adição de CaCO ao solo, conhecida como calagem, é um exemplo desse tipo de processo, que propicia o aumento da concentração do ânion carbonato, possibilitando assim, uma maior retenção dos metais por precipitação. No processo de separação com membranas empregam-se membranas sintéticas porosas com tamanho de poros tão pequenos que filtram os sais dissolvidos na água. Para que a água passe pelas membranasé necessário, porém, pressurizá-las a mais de kgf cm -. Os processos mencionados de tratamento de efluentes industriais contaminados por metais pesados apresentam como vantagens a simplicidade e baixo custo, entretanto, aplicamse a efluente com altas concentrações de metais, não são muito eficientes, além de produzirem lamas. Nascentes et al. () utilizaram carvão vegetal moído para tratar, com baixo custo, os efluentes de laboratório originados de ensaios em coluna e de difusão em amostras de solo contaminadas por uma solução de metais pesados (Mn +, +, +, +, + e + ), de modo que esses efluentes pudessem ser descartados com concentrações inferiores aos limites estabelecidos pelo CONAMA. (). Foram estudadas diferentes proporções carvão:efluente para avaliar, por meio de isotermas de sorção, a eficácia da adsorção dos metais ao carvão. Concluiu-se que o carvão vegetal foi eficiente na remoção dos metais desses efluentes, mas nos casos com maiores concentrações o procedimento foi repetido até cinco vezes para a mesma solução, retirando-se o carvão já utilizado e adicionando nova massa de carvão para adsorção. A maior sorção foi alcançada para a menor razão, : (g de carvão para ml de solução), para todos os metais, possivelmente devido à maior superfície específica das partículas de carvão em contato com a solução. A isoterma de Freundlich apresentou o melhor ajuste aos resultados dos ensaios de equilíbrio em lote. Os metais que sofreram maior e menor sorção foram, respectivamente, + e Mn +. A adsorção com carvão, contudo, pode não ser eficiente para alguns metais. METODOLOGIA Realizaram-se ensaios de equilíbrio em lote em amostras de solo residual de gnaisse, carvão ativo de coco verde e misturas de carvão e solo, nas proporções, em peso, de, e % de carvão, e dez soluções de metais pesados.. Solo estudado As amostras de solo residual maduro de gnaisse utilizadas nos ensaios foram coletadas em um talude no Campo Experimental de Geotecnia Ambiental no campus da Universidade Federal de Viçosa - UFV. O solo tem mais de % de suas partículas passantes pela peneira # e, de acordo com o sistema Unificado de Classificação (USCS), na Carta de Plasticidade de Casagrande situa-se praticamente sobre a linha A. Por isso, seria classificado como MH-CH (silte-argila inorgânica muito compressível). Na Tabela encontram-se os resultados dos ensaios de caracterização geotécnica realizados no Laboratório de Geotecnia do Departamento de Engenharia Civil da UFV, de acordo com as normas técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas -ABNT.. Soluções contaminantes Prepararam-se, em laboratório, dez diferentes soluções multiespécies a partir da dissolução de nitratos de cádmio, chumbo, cobre, cromo, manganês e zinco em água destilada. Como os ensaios de equilíbrio em lote foram realizados em duas etapas prepararam-se dois conjuntos de

5 soluções, cujas concentrações, determinadas em espectrofotômetro atômico no Departamento de Solos-UFV, estão indicadas nas Tabelas e. Tabela. Caracterização geotécnica do solo. Granulometria Lim. Atterberg Peso específico Umidade ótima Arg. Sil Ar. Ped LL IP s dmáx w ót % kn.m - %,,,, LL limite de liquidez; LP limite de plasticidade; IP Índice de plasticidade; s peso específico dos sólidos; dmáx -peso específico do solo seco; w ót -teor de umidade ótimo Tabela - Concentrações das soluções usadas com carvão ativo de coco. Sol Mn,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,, Tabela - Concentrações das soluções usadas com solo e misturas carvão:solo. Sol. Mn,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,. Carvão Utilizou-se um carvão ativo em pó comercial produzido a partir da casca de coco verde cujas características encontram-se na Tabela. Tabela Características do carvão ativo de coco utilizado nos ensaios Parâmetro Carvão Ativo Granulometria Mesh x Número de iodo Min Umidade (%, Cinzas (%) Max. Ensaios de equilíbrio em lote O procedimento seguido nos ensaios de equilíbrio em lote teve por base as recomendações da EPA (). Foram realizados cinco grupos de ensaios: () em carvão ativo somente; () em solo residual de gnaisse; (), (), () em misturas carvão:solo nas razões: %, %, e %, respectivamente. Para se verificar qual a proporção carvão:solução seria mais eficiente na adsorção dos metais realizaram-se ensaios, em uma primeira etapa, utilizando somente o carvão ativo como material adsorvente, em proporções carvão:solução de :, : e :. Em uma segunda etapa, avaliou-se a capacidade do solo residual de gnaisse e de misturas carvão:solo em reter os metais estudados, considerando-se as proporções carvão:solo de %, %, e %. Os ensaios foram realizados em triplicata. Para as amostras do grupo () ensaiaram-se as dez soluções da Tabela, enquanto que para aquelas dos grupos () a (), as soluções utilizadas foram as da Tabela. Nos ensaios do grupo () pesou-se g de solo em balança de precisão, que foi acondicionado em um tubo de centrífuga com capacidade para ml, procedimento repetido vezes. Mediram-se ml da solução da Tabela, que foi misturada ao solo em três tubos. Procedeu-se da mesma forma para as nove soluções restantes, de modo que, ao final, havia tubos contendo solo e a solução de metais. Amostras de referência (brancos), contendo ml de cada solução das Tabelas e, serviram para verificar a adsorção dos metais pelo material dos tubos. Essas amostras, num total de vinte, foram ensaiadas como as demais. A EPA () recomenda uma diferença menor do que % entre a concentração inicial da solução e a concentração final do frasco branco. O mesmo procedimento foi repetido para os grupos (), () e (). As amostras foram agitadas em mesa agitadora orbital por horas. De acordo com a EPA (), o ensaio deve ser repetido em intervalos de tempo de,, e horas, para a mesma razão solo:solução. O tempo de equilíbrio é definido como o mínimo necessário

6 para estabelecer uma mudança de concentração menor ou igual a %, por intervalo de horas. Porém, a norma cita que, em diversas pesquisas sobre a influência do tempo de ensaio na determinação da adsorção, o período de horas é suficiente para o equilíbrio das reações. Após a agitação, as amostras foram centrifugadas a rpm, por minutos. O sobrenadante foi filtrado em papel filtro rápido e recolhido em frasco plástico e acondicionado em geladeira até a leitura dos metais por espectrofotometria de absorção atômica. O ph das amostras foi mantido abaixo de por meio da adição de pequeno volume de ácido clorídrico para evitar a precipitação dos metais até as leituras. Os ensaios foram realizados no Laboratório de Geotecnia Ambiental do Departamento de Engenharia Civil da Universidade Federal de Viçosa, em ambiente com temperatura controlada variando entre o C e o C. RESULTADOS Na Tabela apresentam-se os valores de massa adsorvida (massa de soluto/massa de sólidos) de cada metal em que o adsorvente foi somente carvão ativo de coco, para duas razões carvão:solução : e :. Tabela - Porcentagem de massa adsorvida em ensaios de equilíbrio em lote com carvão. Sol. Carvão: Solo MASSA ADSORVIDA massa/massa Mn :,,, :,, :,, :,, :,, :,, :,, :,, :,, :,, :,, :,, :,,, :,,, :,,, :,,, :,,, :,,, :,,, :,,, Nesse caso ocorreu a adsorção de % do cobre, cromo e chumbo para as dez soluções ensaiadas, e para as razões carvão:solução de : e :. Os ensaios para a razão carvão:solução : não puderam ser aproveitados. Devido a um defeito na centrífuga, essas amostras ficaram em repouso por nove dias. Na análise dos resultados verificou-se uma diferença significativa entre as concentrações dos metais na solução previamente preparada e na usada nos frascos brancos, valores esses que deveriam ser iguais. Em vista disso, optou-se pela razão carvão:solução de : nos ensaios em que o adsorvente era somente solo ou misturas de solo e carvão. Na Tabela encontram-se os resultados dos ensaios de equilíbrio em lote em que se utilizou solo puro e misturas de carvão ativo:solo como adsorventes. Observou-se que a capacidade de sorção do solo aumentou significativa e crescentemente com a adição do carvão ativo. A isoterma de Freundlich foi a que melhor ajustou os resultados experimentais, apesar dos baixos valores do coeficiente de correlação em algumas situações. De acordo com Nascentes (), esse fato pode ser atribuído à competição entre os metais. Tabela - Porcentagem de massa adsorvida em ensaios de equilíbrio em lote usando solo e misturas carvão:solo em diferentes proporções Sol. Carvão % MASSA ADSORVIDA massa/massa Mn,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,

7 ,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,, Na Tabela encontram-se os valores dos parâmetros K e das isotermas de Freundlich e dos coeficientes de correlação, R. Nas Figuras a apresentam-se as isotermas de sorção (curvas concentração de equilíbrio versus massa adsorvida) do manganês, zinco, cromo, chumbo, cádmio e cobre, para cada material adsorvente considerado no estudo. Com base nas isotermas obtidas dos ensaios com solo, a sequência de mobilidade dos metais é Mn + > + > + > + > + > +. Com a adição do carvão ativo ao solo, a sequência se modificou para Mn + > + > + > + > + > + para a proporção de %; e para Mn + > + > + > + > + > + para as proporções de e %. Segundo Nascentes et al. (), o manganês em competição com os outros metais foi o menos adsorvido, comportamento também observado na presença do carvão. Tabela Parâmetros das isotermas de Freundlich Mn R,,,,,,,, K,,,,,,,,,,,,,,,, R,,,,,,,, K,,.,,,,,,,,,,,,, R,,,,,,,, K,,,,,,,,,,,,,,,, Três fatores explicam a seletividade na adsorção dos metais: suas valências, raios atômicos e concentração na solução. Os íons, quando mantidos nas superfícies negativamente carregadas do solo, por ação da força eletrostática têm nas suas valências o fator de maior importância na determinação da adsorção. Para íons de mesma valência, a preferência de adsorção está relacionada ao raio hidratado do cátion ou à sua energia de hidratação: o íon de menor raio atômico tende a ser preferencialmente adsorvido. De acordo com esse critério, o chumbo seria o metal mais competitivo, enquanto que o cobre seria o menos competitivo, no que se refere à adsorção. Em pequenas concentrações, o íon em maior quantidade na solução tem mais facilidade em se ligar ao adsorvente. Massa adsorvida mg.g -,,,,,,,, Concentração de Equilíbrio (mg.l - ) Figura Isotermas de sorção de Mn,,,, e em solo residual de gnaisse Massa adsorvida mg.g -,,,,,,, Concentração de equilíbrio (mg.l - ) Figura Isotermas de sorção de Mn,,,, e em mistura carvão:solo de % Massa adsorvida mg.g -,,,,, Concentração de equilíbrio (mg.l - ) Figura Isotermas de sorção de Mn,,,, e em mistura carvão:solo de % Mn Mn Mn

8 que têm como destino os depósitos de resíduos urbanos. AGRADECIMENTOS Os autores agradecem ao CNPq, CAPES e à FAPEMIG pelos recursos financeiros e projetos que permitiram o desenvolvimento dessa pesquisa. Figura Isotermas de sorção de Mn,,,, e em mistura carvão:solo de % A adição de % de carvão ao solo aumentou, em média, % a capacidade de adsorção da mistura. Para % de carvão, essa capacidade aumentou em cerca de % e, para % chegou a aproximadamente %. Para soluções,, e, com concentrações mais baixas e mais próximas daquelas encontradas em lixiviados de áreas de disposição de RSU, todas as misturas adsorveram praticamente % dos seis metais em solução. Os resultados encontrados, entretanto, referemse ao caso específico estudado. CONCLUSÃO As principais conclusões extraídas desse trabalho foram: i) A adição de carvão ativo ao solo aumentou a capacidade de adsorção da mistura: cerca de % para a razão carvão:solo de %; % para a razão de %; e, aproximadamente, % para a razão de %. ii) Todas as misturas adsorveram, praticamente, % dos seis metais das soluções com concentrações mais baixas e mais próximas daquelas encontradas em lixiviados de áreas de disposição de RSU. iii) O emprego de carvão ativado de coco na remoção de íons de metais pesados em fase líquida, apesar de também gerar fonte de contaminação secundária, tem como vantagens um custo mais baixo do que o de tratamentos convencionais, além de ser uma maneira conveniente de reutilizar as toneladas de cascas REFERÊNCIAS COSTA, C.H.R.. Estudo de mistura solo-carvão ativado como barreira reativa no tratamento de lixiviados de resíduos sólidos urbanos. Dissertação de Mestrado. UNISINOS, S. Leopoldo, MG. SILVA, A.S.. Avaliação da capacidade de remoção de saxitoxinas por diferentes tipos de carvão ativado em pó (cap) produzidos no Brasil. Dissertação de Mestrado. Dep. de Engenharia Civil e Ambiental, UnB, Brasília, DF. EPA - Environmental Protection Agency.. Technical Resource Document: Batch-type Procedures for Estimating Soil Adsorption of Chemicals, EPA/-SW---F. Office of Solid Waste and Emergency Response, Washington. p. NASCENTES, C.R.. Coeficiente de dispersão hidrodinâmica e fator de retardamento de metais pesados em solo residual compactado. Viçosa: Universidade Federal de Viçosa.p. Dissertação de Mestrado. NASCENTES, R.; AZEVEDO, I.C.D.; MATOS, A.T.; FONTES, M.P.F.; AZEVEDO, R.F.; GUIMARÃES, L.M.. Laboratory study on the mobility of heavy metals in residual compacted soil. Soil and Rocks. v., p. -,. NASCENTES, R.; POSSATO, E.L.; PORTELINHA, F.H.M.; AZEVEDO, I.D.; SILVA, P.S.. Remoção de metais pesados de efluentes de laboratório com uso de carvão ativado de casca de coco. XI Congresso Nacional de Geotecnia, Coimbra. PASSOS, P.R.A.. Destinação sustentável de cascas de coco (cocos nucifera) verde: obtenção de telhas e chapas de partículas. Tese de Doutorado. Dep de Engenharia Ambiental.UFRJ, Rio de Janeiro, RJ. SPOSITO, G.. The surface chemistry of soils. New York: Oxford University Press. p. YUAN, G., Lavkulich, L.M.. Sorption behavior of copper, zinc and cadmium in response to simulated changes in soil properties. Comm. Soil Sci. Plant Anal. v.. n.-. p. -.

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