rio Zambeze, com travessia feita por ferryboat, constitui a fronteira com Zâmbia. Capital: Gaborone 1» DIA- 25/1 1/2011

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1 Esta viagem ao coração da África meridional levou-nos a lugares míticos do nosso imaginário de aventuras: ao "deserto" do Calaári, ao delta do Okavango (o maior delta interior do mundo) e aos pântanos salgados de Makgadikgadi. Aproveitámos, ainda, para fazer uma incursão ao Zimbabué, já ali ao lado, para visitar um lugar "imperdivel", capital da aventura em África: as Cataratas da Rainha Victória (110 metros de queda de água a uma velocidade de 750 milhões de litros por minuto). O Botsuana (em tswana Botswana) é um país da África Austral, limitado a oeste e norte pela Namíbia, a leste pelo Zimbabué e a sul pela África do Sul. A norte, uma curta faixa, de aproximadamente 750 metros ao longo do rio Zambeze, com travessia feita por ferryboat, constitui a fronteira com Zâmbia. Capital: Gaborone 1» DIA- 25/1 1/2011 Alojamento: Avião: 11 OOOkm 25/11 Porto-Frankfurt 17h00 20h45 25/1 1 Frankíurt-Joanesburgo 22h30 10hl5 (dia 26). Voámos no super avião Airbus A3BO com capacidade para 525 passageiros em três classes. Seria o mesmo no regresso. 2 DIA -26/1 1/2011 Joanesburgo Alojamento: Hotel À chegada a Joanesburgo, dcslocámonos de imediato à agência de ren- a-car para tratar das formalidades de levan-

2 tamento dos jipes. Os carros estavam equipados com duas tendas no tejadilho e todos os apetrechos possíveis e imaginários para campismo. Dali, rumámos ao supermercado, com lista de compras na mão, para aquisição de mantimentos para parte da viagem. 3 o DIA -27/1 1/2011 Joanesburgo-Gaborone. Alojamento: Hotel. 540 Km. Deixámos a África do Sul para trás e entrámos no Botswana. As formalidades alfandegárias foram rápidas... nem parecia que Aproveitámos para, aqui na capital, comprarmos os víveres (carne fresca) o que não pudemos trazer da África do Sul, pois era proibido. Chegámos ao hotel já no final da tarde, pelo que a visita à cidade teve que ficar para o regresso. Gaborone - Mkagadikgadipans. O início da viagem foi em alcatrão, mas depois entrámos em pista contornando o norte do Calaári, ou Kalahari, o conhecido deserto com cerca de km 2 distribuídos pelo Botswana, Namíbia e África do Sul. A tarde foi completamente livre para visitas à cidade ou simplesmente para relaxar no hotel. estávamos em África. Trajeto sempre em alcatrão. Tratou-se de uma etapa de aproximação ao interior africano. 4 o DIA -28/11/2011 Alojamento: Camping. 380 km. Não conseguimos chegar ao destino previsto. Afinal o número de quilómetros estava mal calculado. Aproveitámos ->

3 o facto da hora apropriada para parar ter coincidido com um bom local para montar o acampamento: um posto de controlo veterinário habitado apenas por um guarda. Para alguns foi uma verdadeira aventura pois era a primeira vez que acampavam. A meio da noite, houve quem fizesse um voo noturno do alto da tenda até ao chão. Esqueceu-se que as tendas estavam montadas em cima dos carros... Grande azáfama em preparar o local para o jantar. A nossa elite de chefes de cozinha tomou conta das operações, que resultaram num excelente jantar de carne grelhada na brasa. O vinho sul-africano começou a fazer efeito e a noite prologou-se por entre muitas conversas animadas entre os trinta aventureiros. 5 DIA- 29/11/2011 Mkagadikgadi Alojamento: Pans - Maun Camping Fizemos a segunda parte do que estava previsto para o dia anterior. Em pleno Makgadikgadi Pans National Park - a maior planície salgada do mundo, os condutores deliciaram-se com a condução perfeitamente livre na grande planície, sem trilhos, apenas terra com uma película de lama à superfície. Aqui foram avistadas as primeiras grandes manadas de zebras que rumavam No Delta Okavando, à emoção da condução em lama e poças gigantes acrescente-se a adrenalina dos espetadores; leões e girafas mesmo ou 1ad0... ou no caminho, para dificultar a tarefa

4 ao Delta do Okavango. Entrámos no Nxai Fan Park, onde almoçámos. Sucederam-se paragens para fotografar elefantes, para abraçar um embondeiro (foram necessárias sete pessoas), ou por qualquer outro motivo e não faltaram motivos para fotografar. Um deles foi o aparecimento dos primeiros leões, que causaram aos aventureiros a reaçào espontânea e irrefletida de saírem dos carros com máquina em punho correndo em direção a eles... até que se aperceberam que não estavam num iardim zoológico com grades. Por sorte, os leões reagiram atastando-se... As pistas foram rolantes com paisagem ora desértica ora de savana, com muita bicharada a mostrar- se livre, sem medo. Chegámos ao norte de Maun onde nos instalámos dentro do parque de campismo. 6 DIA- 30/11/2011 Maun - Maun (Delta Okavango). Alojamento: Camping. Foi um dia para esquecer um pouco a condução 4x4 e os quilómetros. A manhã foi preenchida com um passeio de canoa, ou seja os tradicionais "mokoros" conduzidos por experiente homem ou mulher, de pé com uma vara, guiando o mokoro pelos canais estreitos cobertos de plantas aquáticas. A tarde foi ocupada com um voo de avioneta sobre o Delta. Alguns tiveram a "sorte" de ter como piloto uma maluca, mas com estilo, nova zelandesa especialista em voo picado e manobras arrojadas que deu outra emoção ao passeio. Paisagens deslumbrantes e muitos animais deslocando-se por entre os mil e um canais que constitui o Okavango. 7 o DIA -01/12/2011 Maun - Moremi (Delta Okavango) Alojamento: Camping. 200 km. Penetrámos no coração da Reserva Moremi onde os mosquitos são mais que muitos! A intenção era a de explorar o delta com os 4x4 rumo ao norte. Foi um dia muito intenso, primeiro os lamaçais, depois os leões - dois machos mesmo ali ao nosso lado, a seguir os atascanços no meio de poças gigantes de água e lama, depois veio a chuvada enorme que nos obrigou a parar por falta de visibilidade e, mais à frente, novamente leões no meio do caminho

5 10" DIA -04/12/2011 Alojamento: Hotel. 150 km. Kasane - Cataratas Victoria - Kasane Dia em que fomos até às cataratas de Victoria pelo lado do Zimbabwé. Passar a fronteira do Zimbabwé foi uma experiência "interessante" para quem nunca andou pela África profunda... Em Victoria Falis fomos diretos às cataratas. Magnífico! Houve quem desse uma volta de helicóptero sobre as fantásticas quedas de água. Divertimo-nos com os números ultra elevados das notas do extinto sistema monetário do Zimbabwé. Passou-nos pelas mãos notas de mil triliões de dólares - incrível! Também notória foi a quantidade de chineses "importantes" na cidade. Tivemos ainda tempo para dar um salto até meio da ponte do lado da Zâmbia para ver saltar da ponte alguns malucos (quase todos chineses) com um elástico agarrado aos pés. Passadas algumas semanas, deu na televisão que o elástico rebentou e uma moça mergulhou no rio. Felizmente não foi fatal. II EI2 DIA-05E06/12/2011 Kasane - Joanesburgo. Alojamento: Camping e Hotel. 180 km. A etapa mais longa, sem dúvida. Devido ao pouco interesse que o Nordeste do Botswana apresenta em termos de todo terreno e aventura, optámos por encarar estes dois dias como ligações ao sul. Dois dias a "comer" quilómetros. Com paragem na simpática capital Gaborone. Houve tempo para verificar o sistema de desinfeção para carros e sapatos com o objetivo de evitar a propagação da doença das vacas loucas. Duas vezes que obrigando- nos a contorná-los por fora do trilho e finalmente muitos elefantes comandados por macho com orelhas levantadas e tromba em riste ameaçando a investida. Finalmente, chegámos ao loca] onde acampámos. Mais jantarada bem preparada pelos nossos chefes, e mente transitáveis e bem conservadas e depois... optámos pelo caminho mais complicado, porque corríamos o risco de não passarmos devido à água que poderia ter alagado toda a zona. Foi uma boa opção. Novamente muitos animais durante todo o percurso, paisa- 9 o DIA -03/12/2011 Savuti Camp - Kasane Alojamento: Hotel. 180 km. Dia destinado à exploração do Chobe National Park onde a condução fora de estrada fez as delícias dos apreciadores. Esta etapa, apesar de ser das mais curtas tivemos que tirar os sapatos das malas para mergulhá-los no líquido purificador, e que zelosamente os funcionários do Estado confirmavam, interrogando-nos acerca da existência de mais calçado. Finalmente, chegámos a Joanesburgo. A entrega dos jipes foi demorada devido ao inventário de todos os utensílios. O acompanhada de gigantesca fogueira para manter distância para a bichara de grande porte: o acampamento não tinha qualquer vedação. 8 o DIA -02/12/2011 Alojamento: Campíng. 120 km. Moremi - Savuti Camp (Chobe National Park). Neste dia percorremos os pantanais até Savuti. Passámos pelas três pontes de madeira perfeita- gens espetaculares proporcionadas pela água a invadir as terras secas e, claro, a condução com emoção a tentar evitar os atascanços quase certos. Último acampamento com jantar soberbo e logo a seguir uma chuvada torrencial que estragou os festejos de despedida do campismo. Todos fugiram para dentro das tendas acabando por recolher-se mais cedo do que o previsto. de toda a expedição, não foi com certeza a mais fácil! O percurso seguiu junto rio Zambeze até Kasane e a fazer fronteira com a Namíbia (faixa do Caprivi). O realce deste dia, além da exigência em termos de condução, quer devido à areia quer devido à lama, prendeu-se também com a elevada concentração de hipopótamos ao longo de todo o percurso. Um trajeto a não esquecer... Finalmente o hotel, suspiraram alguns. que faltou teve que se pagar. Aproveitou-se o tempo restante antes de embarcar para conhecer um pouco a cidade. 13 E 14 DIAS: Joanesburgo - Frankfurt - Porto FIM DA VIAGEM para alguns. Outros ainda passaram o resto da semana na Cidade do Cabo. Jipe aventura