Web Semântica: Conceitos, Tecnologias e Aplicações

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Web Semântica: Conceitos, Tecnologias e Aplicações"

Transcrição

1 Web Semântica: Conceitos, Tecnologias e Aplicações Paulo Vitor Antonini Orlandin paulovitor_e@hotmail.com Resumo Com o crescente número de usuários da Internet, consequentemente o número de informações disponíveis na rede também cresce. Esse crescimento gera a necessidade de melhoria no sistema de busca de uma informação especifica, já que o fluxo de dados está cada vez maior. Uma das soluções para este problema é a Web Semântica, que propõe a aplicação de semântica ao conteúdo disponível na Internet, fazendo com que a máquina auxilie o homem, de forma autônoma, na tomada de decisões. Este trabalho se propõe a demonstrar a tecnologia básica da Web Semântica, seus problemas e suas aplicações práticas. Palavras chave: Web Semântica. Ontologia. RDF. RDFS. OWL. Semantic Web. 1. Introdução Com o crescente número de usuários da internet, consequentemente o numero de informações disponíveis na rede também cresce, dificultando muito encontrar uma informação específica. Uma possível solução para este problema é a Web Semântica, que propõe a aplicação de semântica ao conteúdo disponível na internet. A Web atual foi projetada para ser entendida apenas pelos usuários, já com a Web Semântica as informações são compreendias pelas máquinas, através de agentes computacionais, que tem a capacidade de processar informações entendendo seu significado, auxiliando assim o usuário em suas decisões. A Web Semântica é um extensão da Web atual, na qual é dada a informação um significado bem definido, permitindo que computadores e pessoas trabalhem em cooperação.(berners- LEE; HENDLER; LASSILA, 2001). Também será possível associar informações entre coisas que a princípio poderiam não estar relacionadas. Para isso a informação deve estar estruturada 1

2 (dados e metadados) e possuir conjuntos de regras de inferência para que a máquina seja capaz de compreender as informações. As regras de inferência são especificadas através de ontologias, que permitem representar a semântica dos dados. Berners-Lee cita um exemplo do que a Web Semântica é capaz de fazer. Neste exemplo um usuário pede ao computador que agende uma consulta médica com um ortopedista que faça parte do seu plano de saúde e que de preferência o consultório seja perto de sua casa. O computador então navega pela rede e encontra algumas opções. De uma maneira automática e inteligente, ele deve verificar se a agenda do ortopedista e comparar com a do usuário, oferecendo assim opções de horários. O usuário apenas escolhe o horário que lhe agrada mais. Segundo Dziekaniak e Kirinus (2004), a Web Semântica proporciona novas possibilidades para gestão do conhecimento como pesquisas inteligentes ao invés de pesquisas utilizando palavras-chave. Para viabilizar todas essas mudanças de forma gradativa reaproveitando a arquitetura existente da Internet, Tim Berners Lee propôs um modelo em camadas. A ideia principal deste modelo é de ao invés de propor uma nova arquitetura e por consequência reestruturar a Internet, construir por cima do que já existe. A Figura 1 representa estas camadas. Figura 1. Arquitetura proposta por Tim Berners Lee. Adaptado de Breitman (2005) 2

3 O primeiro passo para a aplicação de semântica a uma informação é a criação de uma ontologia. Para Berners-Lee, Hendler e Lassila (2001), uma ontologia para Web Semântica é composta de uma taxonomia e um conjunto de regras de inferência. Taxonomia é uma classificação de entidades de informação de uma hierarquia, de acordo com relacionamentos que estabelecem com entidades do mundo real que representam (DACONTA apud BREITMAN,2005). Em outras palavras, uma taxonomia tem como objetivo classificar informações em uma hierarquia (arvore) utilizando o relacionamento pai-filho (BREITMAN, 2005). A Figura 2 é um exemplo de taxonomia utilizada para classificação de humanos. Figura 2. Exemplo de taxonomia. Adaptado de Breitman (2005) Por meio das regras de inferência é possível expressar associações. Por exemplo, se um código de bairro estiver associado a uma cidade, então as casas que estiverem utilizando este código do bairro, automaticamente estão associadas a esta cidade. Para que as máquinas possam acessar e processar as informações automaticamente é necessário representá-la utilizando alguma tecnologia. O RDF e RDF-Schema são a base da Web Semântica. Posteriormente algumas linguagens para ontologias baseadas em extensões RDFS foram criadas. São elas SHOE, Oil, DAML, DAML+Oil e OWL. 3

4 2. Metadados Podemos definir metadados como sendo dados sobre dados. São utilizados para documentar e organizar de forma estruturada e padronizada as informações de documentos objetivando melhorar a busca e recuperação de dados na Web. Deve possuir elementos de descrição dos dados. Possui blocos de informações que devem possuir, por exemplo, autor, titulo, data de publicação, etc. e em cada campo possuir informações como: nome do campo, tipo de dados, formato, etc. Com a necessidade de uma semântica para descrever recursos disponibilizados na Internet foi criado o padrão de metadados Dublin Core. É o padrão recomendado pela W3C devido a sua simplicidade de utilização, pois não exige conhecimento de especialistas no momento de descrever recursos. O Dublin Core apresenta uma estrutura a partir de um conjunto de descritores simples e genéricos que objetiva a descoberta e o gerenciamento de recursos na Web (DZIEKANIAK, KIRINUS,2004). 3. Ontologias Ontologias são maneiras formais e explicitas de representar conceitualizações compartilhadas. Servem como base para garantir uma comunicação livre de ambigüidades, viabilizando o compartilhamento e reuso deste conhecimento. É de grande importância para a Web Semântica, pois proporciona a atribuição de semântica as informações, possibilitando que máquinas interpretem os dados (BREITMAN, 2005). Segundo Gruber (1993) apud Breitman (2005), Ontologia é uma especificação formal e explicita de uma conceitualização compartilhada. Conceitualização representa um modelo abstrato de algum fenômeno que identifica conceitos relevantes para o mesmo. Explicita significa que os elementos e suas restrições estão definidos de forma clara. Formal significa que a ontologia pode ser processada automaticamente. Compartilhada significa que uma ontologia deve ser capaz de obter o conhecimento consensual. (BREITMAN, 2005). Resumidamente uma ontologia tem o objetivo de prover descrições para os seguintes tipos de conceitos: Classes ou objetos nos vários domínios de interesse. 4

5 Propriedades ou atributos que esses objetos devem possuir. Relacionamentos entre esses objetos. A figura 3 demonstra uma ontologia para classificação de seres vivos. A classe homem, por exemplo, é uma subclasse das classes carnívoro e mamífero, que por sua vez é subclasse da classe animal que é subclasse da classe ser vivo. Figura 3. Exemplo de uma Ontologia de seres vivos. Adaptado de Breitman (2005) 4. Resource Description Framework (RDF) O RDF é um padrão estabelecido pela W3C com o intuito de representar objetos e seus relacionamentos, fornecendo semântica, podendo ser representada através de XML. Metadados que são representados em RDF permitem que estes sejam manipulados por maquinas, pois atribuem significado aos recursos. RDF provê interoperabilidade, mas não fornece mecanismos para declaração e definição de propriedades e seus relacionamentos. Para isso foi formulado o RDF-Schema, que será apresentado na sessão 5. A estrutura básica do RDF possui três tipos de objetos fundamentais: recursos, propriedades e frases. Recurso é o objeto que queremos descrever, que é descrito através de uma expressão RDF. Cada recurso possui uma URI (Universal Resource Identifier), utilizada para identificar o recurso. Propriedade é utilizada para descrever recursos e os relacionamentos entre recursos. Salientando que um recurso pode possuir duas ou mais propriedades diferentes (BREITMAN, 2005). Podemos representar essas estruturas através de uma tripla que pode ser representada como <recurso, propriedade, valor>. O exemplo João criou a página 5

6 pode ser representado pela tripla < João, criador, Podemos representar a tripla acima através de um grafo (Figura 4). Representamos um recurso por uma elipse e um terminal por um retângulo. Os arcos partem do recurso para o objeto e possui o nome da propriedade. Figura 4. Representação de um grafo RDF. Adaptado de Breitman (2005) A utilização de grafos é meramente ilustrativa, apenas utilizada para a compreensão humana. Para que a informação seja processada por máquinas devemos representá-la através de um documento RDF escrito utilizando uma sintaxe XML (BREITMAN, 2005). 1. <rdf:rdf> 2. <rdf:description about: 3. <x:criador> 4. João 5. </x:criador> 6. </rdf:description> 7. </rdf:rdf> Trecho de código 4.1. Exemplo de uma sentença representada em RDF 5. RDF-Schema (RDFS) Com o intuito de suprir as limitações apresentadas pelo RDF foi criado o RDFS. RDF não possibilita o desenvolvimento de classes e propriedades particulares, pois possui um numero limitado de elementos predefinidos. O RDFS é na verdade um framework que possibilita a descrição de classes e propriedades, ou seja, uma linguagem para descrição de ontologias. A definição de classe em um RDFS é similar a definição de classes no conceito de programação orientada a objetos. Os recursos descritos no documento RDF que são associados a uma classe tornam-se instancias ou subclasses da classe associada. Entende-se por classe, como um tipo de recurso que queremos representar (BREITMAN, 2005). 6

7 Algumas classes são essenciais para um documento RDFS, são elas: rdfs:resource É a classe mãe de todos os recursos. Todos os objetos são instancias dessa classe. rdfs:class É a classe que possui todas as classes. Todas as novas classes derivam dela. rdfs:literal Possui todos os literais. rdfs:property É a classe de todas as propriedades. Toda propriedade é uma instância dessa classe. As principais classes utilizadas para definir relacionamentos são: rdfs:subclassof Utilizada para definir um relacionamento de herança entre duas classes. rdfs:subpropertyof Utilizada para definir um relacionamento de herança entre duas propriedades. rdfs:type Relaciona um recurso a sua classe transformando o recurso como instancia dessa classe, indicando a qual classe este recurso pertence. No trecho de código 5.1, é apresentado um exemplo da utilização da classe subclassof, onde a classe professor herda características da classe funcionário. 1. <?xml version= 1.0?> 2. <rdf:rdf 3. xmlns:rdf= 4. xmlns:rdfs= 5. xml:base= > 6. <rdfs:class rdf:id= funcionario /> 7. <rdfs:class rdf:id= professor > 8. rdfs:subclassof rdf:resource= #funcionario /> 9. </rdfs:class> 10. </rdf:rdf> Trecho de código 5.1. Exemplo de uma utilização da classe rdfs:subclassof Para que humanos possam compreender a informação foram desenvolvidas estas propriedades: rdfs:comment Utilizada para fazer comentários de um determinado recurso. classes: rdfs-label Utilizada para atribuir nomes a recursos. Também podemos restringir um vocabulário utilizando estas 7

8 rdfs:domain Especifica o domínio de uma propriedade. Restringe o domínio de uma propriedade. rdfs:range Especifica o alcance da propriedade. Restringe o valor de uma propriedade. No trecho de código 5.2, é apresentado um exemplo da utilização da classe rdfs:domain, onde a propriedade nome se aplicada a todos os funcionários. 1. <?xml version= 1.0?> 2. <rdf:rdf 3. xmlns:rdf= 4. xmlns:rdfs= 5. xml:base= > 6. <rdfs:class rdf:id= funcionario /> 7. <rdf:property rdf:id= nome > 8. <rdfs:domain rdfs:resource= #funcionario > 9. </rdf:property> 10. </rdf:rdf> Trecho de código 5.2. Exemplo de utilização da classe rdfs:domain 6. Web Ontology Language (OWL) O RDFS proporciona a modelagem de ontologias simples, pois não possui conectivos lógicos, disjunção e conjunção, resultando em baixa expressividade. Devido a essa limitação foram desenvolvidas varias linguagens que operam em uma camada de ontologia sobre a camada RDFS. Dentre essas linguagens encontra-se a OWL. A OWL é composta por três linguagens (OWL Lite, OWL DL e OWL Full) que se diferenciam pelos níveis de expressividade. OWL Lite Oferece suporte a criação de hierarquias simplificadas de classificação e suas restrições. Suporta cardinalidade de propriedades com valores 1 ou 0. Seu objetivo é oferecer suporte à migração de taxonomias e tesauros para o formato de ontologias (SMITH; WELTY; MCGUINNESS, 2004). OWL DL Oferece suporte a quem necessita de expressividade máxima, sem perder completude computacional (se garante tempo finito para todas as computações). Proporciona restrição de valores de propriedades e relação de disjunção entre classes (SMITH; WELTY; MCGUINNESS, 2004). 8

9 OWL Full Oferece suporte a quem necessita de expressividade máxima e mais liberdade sintática, pois não possui restrições. Também não perde completude computacional (SMITH; WELTY; MCGUINNESS, 2004). Cada sub-linguagem possui um nível de restrições, sendo a OWL Lite com mais restrições e a OWL Full que não possui restrições. Apesar dessas diferenças todas as sub-linguagens são compatíveis, pois estendem uma das outras. Segundo Smith (2004), são seis os elementos básicos para construção de ontologias em OWL: Namespaces, cabeçalhos, classes, indivíduos, propriedades e restrições. A utilização de namespaces se dá a necessidade de indicar quais vocabulários estão sendo utilizados e de evitar ambigüidades na interpretação dos identificadores. No trecho de código abaixo é apresentado um exemplo de um conjunto de declarações de namespaces. 1. <rdf:rdf 2. xmlns = " 3. xmlns:vin = " 4. xml:base = " 5. xmlns:food= " 6. xmlns:owl = " 7. xmlns:rdf = " 8. xmlns:rdfs= " 9. xmlns:xsd = " Trecho de código 6.1. Exemplo de declaração de namespaces As declarações xmlns e xmlns:vin identificam o namespace referente a ontologia. Para a identificação do URI desta ontologia utilizamos a declaração xml:base. Na quarta linha a ontologia food é importada. A declaração xmlns:owl é utilizada para introduzir o vocabulário suportado pelo documento owl localizado no namespace correspondente. As declarações xmlns:rdf, xmlns:rdfs e xmlns:xsd referem-se as primitivas definidas nas camadas inferiores. O cabeçalho é responsável por possuir descrições referentes a controle de versão, pela inclusão de conceitos e propriedades de outras ontologias e registro de comentários sobre a ontologia (SMITH; WELTY; MCGUINNESS, 2004). Classes são utilizadas para descrever conceitos de um determinado domínio. Uma classe é formada por indivíduos que tem mesmas características. Em OWL existe uma classe chamada owl:thing, de onde todos os indivíduos são membros. 9

10 Ao definirmos uma classe ela obrigatoriamente será uma subclasse da classe owl:thing. Uma classe vazia pode ser definida como owl:nothing. Criamos uma classe utilizando-se a tag owl:class, como exemplificado no trecho de código 6.2 (SMITH; WELTY; MCGUINNESS, 2004). 1. <owl:class rdf:id= Empregado /> 2. <owl:class rdf:id= Professor /> Trecho de código 6.2. Exemplo de declaração de uma classe em OWL No exemplo acima apenas foram definidas as classes, sem nenhuma restrição. Para definirmos restrições devemos criar novas classes e propriedades referentes a elas. Um exemplo seria definir a classe Professor como subclasse da classe empregado, e a classe professor por sua vez, possui a propriedade sexo masculino como exemplificado no trecho de código 6.3. Podemos também definir indivíduos, que nada mais são do que objetos do mundo. Indivíduos pertencem a classes e podem se relacionar a outros indivíduos e classes. Propriedades são utilizadas para descrever fatos. Podem descrever um ou todos os elementos de uma determinada classe. 1. <owl:objectproperty rdf:id= masculino > 2. <rdfs:domain rdf:resource= #Funcionario /> 3. <rdfs:range rdf:resource= #Professor /> 4. </owl:objectproperty> Trecho de código 6.3. Exemplo de atribuição de uma propriedade 6. Conclusão Concluímos que devido ao crescente número de dados trafegando na rede se torna clara a necessidade de uma nova forma de armazenar e buscar esta informação. É com base neste problema que a Web Semântica surge, buscando aprimorar os mecanismos de armazenamento e busca de dados, tornando as buscas inteligentes acessíveis a todos. Outro fator importante é que esta tecnologia busca reaproveitar a arquitetura existente na Internet, tornando muito mais prática a sua implementação. 10

11 Referências Bibliográficas BERNERS-LEE, T.; HENDLER, J.; LASSILA, O. The semantic web, Maio Disponível em BREITMAN, K. Web Semântica a Internet do futuro. RJ: LTC,2005. DZIEKANIAK, G.; KIRINUS, J. Web Semântica, Junho Disponível em SMITH, M.; WELTY, C.; MCGUINNESS, D. OWL Web Ontology Language Guide, Fevereiro Disponível em /. 11

ONTOLOGIAS E ONTOLOGIAS DIFUSAS

ONTOLOGIAS E ONTOLOGIAS DIFUSAS Universidade Federal de São Carlos - UFSCar Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação PPGCC Departamento de Computação - DC ONTOLOGIAS E ONTOLOGIAS DIFUSAS SUMARIO Introdução Ontologias OWL Regras

Leia mais

1 Introdução. 1 World Wide Web Consortium -

1 Introdução. 1 World Wide Web Consortium - 1 Introdução A internet é uma ampla fonte de disseminação de informações, abrangendo praticamente todas as áreas de conhecimento. A maioria das informações disponíveis hoje para a grande parte dos usuários

Leia mais

Ontologias MARIANNA ARAÚJO

Ontologias MARIANNA ARAÚJO Ontologias MARIANNA ARAÚJO Roteiro Motivação Conceito Tipos Linguagens de Ontologia SPARQL Apresentação de Ferramentas Modelagem de uma Ontologia com Protégé Referencias 2 Motivação Aumento exponencial

Leia mais

Manipulação de uma ontologia desenvolvida em OWL através da utilização da API JENA 2 Ontology

Manipulação de uma ontologia desenvolvida em OWL através da utilização da API JENA 2 Ontology Manipulação de uma ontologia desenvolvida em OWL através da utilização da API JENA 2 Ontology Paulo Roberto Gonçalves 1, Parcilene Fernandes de Brito 1 1 Laboratorio de Inteligência Computacional Centro

Leia mais

Linked Data Management. Capítulo 1: Linked Data & the Semantic Web Standards

Linked Data Management. Capítulo 1: Linked Data & the Semantic Web Standards Linked Data Management Capítulo 1: Linked Data & the Semantic Web Standards Carmem Hara 18 de outubro de 2016 Dados na Web Processamento automático de dados da Web: dados com sintaxe e semântica bem definidas

Leia mais

Este capítulo aborda os fundamentos principais aplicados neste trabalho.

Este capítulo aborda os fundamentos principais aplicados neste trabalho. 2 Fundamentos Este capítulo aborda os fundamentos principais aplicados neste trabalho. 2.1 Linked Data Linked Data é um padrão de práticas a serem seguidas para a publicação e interligação de dados estruturados

Leia mais

Introdução à Web Semântica

Introdução à Web Semântica Introdução à Web Semântica André Desessards Jardim Universidade Católica de Pelotas Centro Politécnico Mini Curso Web Semântica 1. Introdução A organização da imensa vastidão de conteúdo disponível atualmente

Leia mais

4 EduCO: Representando a Informação Contida em Materiais de Aprendizagem

4 EduCO: Representando a Informação Contida em Materiais de Aprendizagem 4 EduCO: Representando a Informação Contida em Materiais de Aprendizagem Conforme descrito no capítulo anterior, é importante representar os conteúdos contidos em materiais de aprendizagem. Neste capítulo

Leia mais

Ontologias. Profa. Lillian Alvares Faculdade de Ciência da Informação, Universidade de Brasília

Ontologias. Profa. Lillian Alvares Faculdade de Ciência da Informação, Universidade de Brasília Ontologias Profa. Lillian Alvares Faculdade de Ciência da Informação, Universidade de Brasília Origem Teoria sobre a natureza da existência Ramo da filosofia que lida com a natureza e organização da realidade.

Leia mais

Semântica na Web Vocabulários

Semântica na Web Vocabulários Semântica na Web Vocabulários Carlos Bazilio Depto de Computação Instituto de Ciência e Tecnologia Universidade Federal Fluminense 1 Motivação Imagine aplicações no contexto de saúde: Profissionais usam

Leia mais

Ontologias: definições e conceitos básicos

Ontologias: definições e conceitos básicos Ontologias: definições e conceitos básicos Cristiane Akemi Yaguinuma cristiane_yaguinuma@dc.ufscar.br Orientadora: Profª. Drª. Heloisa Arruda Camargo Co-orientadora: Profª. Drª. Marilde T. P. Santos Setembro/2009

Leia mais

Padrões para Definição de Metadados

Padrões para Definição de Metadados Padrões para Definição de Metadados Marcos Vinícius Salgado Monteiro mvsmonteiro@midiacom.uff.br 1- Introdução 2- MPEG-7 3- TV-Anytime 4- RDF 4.1- OWL 5- Conclusão Roteiro Introdução Hoje em dia, cada

Leia mais

2.1. Visão Geral das Ferramentas utilizadas no Ciclo de Vida de Desenvolvimento de Software

2.1. Visão Geral das Ferramentas utilizadas no Ciclo de Vida de Desenvolvimento de Software 2 Fundamentos Neste capítulo são apresentados os fundamentos que serviram de base para a elaboração e construção deste trabalho. Inicialmente, será apresentada uma visão geral dos tipos de ferramentas

Leia mais

PROTÓTIPO DE FERRAMENTA DE CONSULTA DE INFORMAÇÕES BASEADAS EM ONTOLOGIAS PETER ANTONY RAUSCH JOYCE MARTINS

PROTÓTIPO DE FERRAMENTA DE CONSULTA DE INFORMAÇÕES BASEADAS EM ONTOLOGIAS PETER ANTONY RAUSCH JOYCE MARTINS PROTÓTIPO DE FERRAMENTA DE CONSULTA DE INFORMAÇÕES BASEADAS EM ONTOLOGIAS PETER ANTONY RAUSCH JOYCE MARTINS ROTEIRO Introdução Objetivos Fundamentação Teórica Especificação Implementação Operacionalidade

Leia mais

Web Semântica para Máquinas de Busca

Web Semântica para Máquinas de Busca Web Semântica para Máquinas de Busca Erikson Freitas de Morais, Marcelo Borghetti Soares erikson@dcc.ufmg.br, borghett@dcc.ufmg.br Universidade Federal de Minas Gerais Resumo. A informação na web atualmente

Leia mais

3 Kuaba: Uma Ontologia para Design Rationale

3 Kuaba: Uma Ontologia para Design Rationale 3 Kuaba: Uma Ontologia para Design Rationale Para que o conhecimento registrado durante o design possa ser automaticamente processado, é desejável representar o design rationale de uma maneira formalmente

Leia mais

IA - Ontologias. Professor Paulo Gurgel Pinheiro. 09 de Novembro de 2010

IA - Ontologias. Professor Paulo Gurgel Pinheiro. 09 de Novembro de 2010 IA - s Professor Paulo Gurgel Pinheiro MC906A - Inteligência Articial Instituto de Computação Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP 09 de Novembro de 2010 1 / 49 http://www.ic.unicamp.br/ pinheiro/

Leia mais

TECNOLOGIAS LOD E A PUBLICAÇÃO E INTERLIGAÇÃO DE ACERVOS DIGITAIS DE ARQUIVOS, BIBLIOTECAS E MUSEUS NA WEB

TECNOLOGIAS LOD E A PUBLICAÇÃO E INTERLIGAÇÃO DE ACERVOS DIGITAIS DE ARQUIVOS, BIBLIOTECAS E MUSEUS NA WEB TECNOLOGIAS LOD E A PUBLICAÇÃO E INTERLIGAÇÃO DE ACERVOS DIGITAIS DE ARQUIVOS, BIBLIOTECAS E MUSEUS NA WEB Seminário BBM de Bibliotecas Digitais, Preservação e Acesso, São Paulo, 13 e 14 de novembro, 2017

Leia mais

Web semântica e Ontologias OWL

Web semântica e Ontologias OWL Web semântica e Ontologias OWL EBRALC 2008 Renata Vieira - PUCRS Web Atual Atualmente a Web é usada basicamente para: Consumo humano de informações Compras Comunicação Acesso a conteúdo Web Atual Dificuldades

Leia mais

Web Semântica. Marisa Bräscher 2007

Web Semântica. Marisa Bräscher 2007 Web Semântica Marisa Bräscher 2007 Web contexto atual A característica essencial da Web é sua universalidade. O poder do hyperlink é ligar qualquer coisa a qualquer coisa... A Web desenvolveu-se mais rapidamente

Leia mais

Prof. Daniela Barreiro Claro

Prof. Daniela Barreiro Claro Prof. Daniela Barreiro Claro Web semântica foi projetada como uma evolução da Web atual Informação deve ter um significado bem definido, permitindo uma melhor cooperação entre computadores e pessoas Tim

Leia mais

3 Viabilizando interoperabilidade através de OnOCs

3 Viabilizando interoperabilidade através de OnOCs Viabilizando interoperabilidade através de OnOCs 42 3 Viabilizando interoperabilidade através de OnOCs 3.1 Motivação O capítulo anterior descreveu abordagens para facilitar interoperabilidade entre sistemas

Leia mais

A Web Semântica: Conceitos e Aplicações. Valéria M. Pequeno Universidade Autónoma de Lisboa

A Web Semântica: Conceitos e Aplicações. Valéria M. Pequeno Universidade Autónoma de Lisboa A Web Semântica: Conceitos e Aplicações Valéria M. Pequeno Universidade Autónoma de Lisboa Muita informação Motivação Mapas Textos Imagens Motivação Na Web tradicional, a informação está disponível num

Leia mais

Prof. Daniela Barreiro Claro

Prof. Daniela Barreiro Claro Prof. Daniela Barreiro Claro Web semântica foi projetada como uma evolução da Web atual Informação deve ter um significado bem definido, permitindo uma melhor cooperação entre computadores e pessoas Tim

Leia mais

O W3C e a Web Semântica. CPqD - abril/2009 Workshop Rede IP do Futuro

O W3C e a Web Semântica. CPqD - abril/2009 Workshop Rede IP do Futuro O W3C e a Web Semântica CPqD - abril/2009 Workshop Rede IP do Futuro Web, W3C e Web Semântica Tim Berners-Lee criou / propôs a Web em 1989 (há 20 anos) http://www.w3.org/history/1989/proposal.html (URI

Leia mais

Castro (2008, p.7) define a palavra ontologia de forma mais simplificada:

Castro (2008, p.7) define a palavra ontologia de forma mais simplificada: Recuperação de Informação baseada em Castro (2008, p.7) define a palavra ontologia de forma mais simplificada: Ela é o resultado da junção de dois termos gregos onta (entes) e logos (teoria, discurso,

Leia mais

Figura 2 An ontology spectrum (McGuinness, 2003) Figura 3 - Semantic Continuum 4 (Uschold, 2003).

Figura 2 An ontology spectrum (McGuinness, 2003) Figura 3 - Semantic Continuum 4 (Uschold, 2003). 2 Web Semântica De acordo com Berners-Lee (Berners-Lee, 1998) (Berners-Lee et al., 2001), uma definição da Web Semântica é: uma extensão da Web obtida através da adição de semântica ao atual formato de

Leia mais

Ferramentas de Apoio à Criação e Edição de Ontologias: Tainacan Ontology e uma Análise Comparativa

Ferramentas de Apoio à Criação e Edição de Ontologias: Tainacan Ontology e uma Análise Comparativa Ferramentas de Apoio à Criação e Edição de Ontologias: Tainacan Ontology e uma Análise Comparativa Ernesto Fonseca Veiga 1, Dalton Lopes Martins 1, Marcel Ferrante Silva 1 1 Media Lab Laboratório de Pesquisa,

Leia mais

1 Introdução. 1.1 A Web Semântica

1 Introdução. 1.1 A Web Semântica Introdução 19 1 Introdução 1.1 A Web Semântica A Web Semântica é definida por seus idealizadores como uma extensão da Web atual, onde as informações recebem um significado bem definido, permitindo maior

Leia mais

3. Instrumentos metodológicos -> definições DEFINIÇÕES E MODELAGEM

3. Instrumentos metodológicos -> definições DEFINIÇÕES E MODELAGEM 3. Instrumentos metodológicos -> definições DEFINIÇÕES E MODELAGEM 00110001110001101010001011000101110100101100101001111101010100 FUNDAMENTOS COGNITIVOS, TEORICOS E METODOLOGICOS DA ORGANIZAÇÃO DO CONHECIMENTO

Leia mais

documentos, apenas indicações de formatação de como o texto deve ser exibido. Por exemplo, imagine o seguinte trecho de documento em HTML:

documentos, apenas indicações de formatação de como o texto deve ser exibido. Por exemplo, imagine o seguinte trecho de documento em HTML: 3 A Web Semântica A web semântica é uma extensão da web atual na qual a informação é publicada conjuntamente com meta-informações explicitando sua semântica, o que é essencial para permitir a interoperabilidade

Leia mais

3 Estado da arte. 3.1 A linguagem de consultas SPARQL

3 Estado da arte. 3.1 A linguagem de consultas SPARQL Estado da arte 24 3 Estado da arte Nesse capítulo serão discutidas ferramentas, tecnologias e soluções existentes na área da web semântica. Na seção 3.1 e 3.2 deste capítulo serão discutidas abordagens

Leia mais

RDF (Resource Description Framework) RDFS (Resource Description Framework Schema)

RDF (Resource Description Framework) RDFS (Resource Description Framework Schema) RDF (Resource Description Framework) RDFS (Resource Description Framework Schema) Tópicos Especiais em Engenharia de Software I (Introdução à Engenharia de Ontologias) Curso: Engenharia de Computação Prof.

Leia mais

U NIVERSIDADE F EDERAL DE P ERNAMBUCO

U NIVERSIDADE F EDERAL DE P ERNAMBUCO U NIVERSIDADE F EDERAL DE P ERNAMBUCO GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO CENTRO DE INFORMÁTICA 2015.1 Extensão do Dataset OpenCIn com Dados Referentes às Notícias e Eventos Relacionados ao Centro de Informática

Leia mais

WEB SEMÂNTICA, ONTOLOGIAS E LINGUAGEM OWL: UM ESTUDO DE CASO SOBRE A FERRAMENTA PROTÉGÉ

WEB SEMÂNTICA, ONTOLOGIAS E LINGUAGEM OWL: UM ESTUDO DE CASO SOBRE A FERRAMENTA PROTÉGÉ JULIO LÍVERO JUNIOR WEB SEMÂNTICA, ONTOLOGIAS E LINGUAGEM OWL: UM ESTUDO DE CASO SOBRE A FERRAMENTA PROTÉGÉ Assis 2012 JULIO LÍVERO JUNIOR WEB SEMÂNTICA, ONTOLOGIAS E LINGUAGEM OWL: UM ESTUDO DE CASO SOBRE

Leia mais

comparando as linguagens para representação de ontologias 1 COMPARING LANGUAGES FOR THE REPRESENTATION OF ONTOLOGIES

comparando as linguagens para representação de ontologias 1 COMPARING LANGUAGES FOR THE REPRESENTATION OF ONTOLOGIES Disc. Scientia. Série: Ciências Naturais e Tecnológicas, S. Maria, v. 8, n. 1, p. 119-130, 2007. 119 ISSN 1981-2841 comparando as linguagens para representação de ontologias 1 COMPARING LANGUAGES FOR THE

Leia mais

WEB 3.0. Luciano Leme

WEB 3.0. Luciano Leme WEB 3.0 Luciano Leme AGENDA 1 Sobre a WEBINT 2 Web Semântica - Desafios 3 Web Semântica - Comentários 24 Aplicação 5 Dúvidas e Perguntas 2 2 SOBRE A WEBINT Localizada em São Paulo; Fundada por profissionais

Leia mais

O W3C e a Web Semântica. Reunião de coordenação da e-ping, março/2009

O W3C e a Web Semântica. Reunião de coordenação da e-ping, março/2009 O W3C e a Web Semântica Reunião de coordenação da e-ping, março/2009 Web, W3C e Web Semântica 2 Tim Berners-Lee criou / propôs a Web em 1989 (há 20 anos) http://www.w3.org/history/1989/proposal.html (URI

Leia mais

Uma ferramenta para Definição de Mapeamentos entre Vocabulários usados na publicação de Dados Linkados

Uma ferramenta para Definição de Mapeamentos entre Vocabulários usados na publicação de Dados Linkados U NIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO CENTRO DE INFORMÁTICA 201 2. 1 Uma ferramenta para Definição de Mapeamentos entre Vocabulários usados na publicação de Dados Linkados

Leia mais

Módulo 2b - Ontologias - RDF

Módulo 2b - Ontologias - RDF Tecnologias de Banco de Dados para a Web Semântica Módulo 2b - Ontologias - RDF Marco A. Casanova 7/3/2005 (c) Marco A. Casanova - PUC-Rio 1 Tópicos Introdução URIref e Qname RDF Básica RDF/XML Outros

Leia mais

Algoritmos para Interoperabilidade entre Ontologias

Algoritmos para Interoperabilidade entre Ontologias UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PELOTAS ESCOLA DE INFORMÁTICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM INFORMÁTICA Algoritmos para Interoperabilidade entre Ontologias por Verlani Timm Hinz Dissertação apresentada como requisito

Leia mais

Para descrever os metadados das aplicações, desenvolvemos um método chamado SHDM (Semantic Hypermedia Design Method) [Lima & Schwabe 2002a, 2002b,

Para descrever os metadados das aplicações, desenvolvemos um método chamado SHDM (Semantic Hypermedia Design Method) [Lima & Schwabe 2002a, 2002b, 1 Introdução A Web Semântica é uma visão [W3C, 2001b]: uma idéia de termos dados na Web definidos e conectados de modo a serem utilizados por máquinas não só com objetivo de apresentação, mas também para

Leia mais

Minicurso: Introdução ao RDF e SPARQL

Minicurso: Introdução ao RDF e SPARQL Minicurso: Introdução ao RDF e SPARQL Rafael de Moura Speroni rafaelsperoni@ifc-araquari.edu.br Professor do IFC-Araquari Aluno de Doutorado do EGC/UFSC Apresentação Linked Data Web de Documentos X Web

Leia mais

6 Conclusão. 6.1 Trabalhos relacionados

6 Conclusão. 6.1 Trabalhos relacionados Conclusão 112 6 Conclusão 6.1 Trabalhos relacionados A primeira versão do método SHDM apresentada por Lima (2003) empregava um modelo orientado a objetos como a base estrutural do modelo conceitual de

Leia mais

OWL-DL Propriedades. Tópicos Especiais em Ontologias UTFPR/CPGEI/Prof. Tacla

OWL-DL Propriedades. Tópicos Especiais em Ontologias UTFPR/CPGEI/Prof. Tacla OWL-DL Propriedades Tópicos Especiais em Ontologias UTFPR/CPGEI/Prof. Tacla PROPRIEDADES Propriedades são relações entre dois indivíduos. Tipos de propriedades em OWL Object properties: liga um indivíduos

Leia mais

Sistema de Gerenciamento de Objetos de Aprendizagem para dispositivos Móveis

Sistema de Gerenciamento de Objetos de Aprendizagem para dispositivos Móveis Sistema de Gerenciamento de Objetos de Aprendizagem para dispositivos Móveis Fabio T. Franciscato Roseclea D. Medina XIII Ciclo de Palestras sobre Novas Tecnologias na Educação 1 Conteúdo abordado Introdução

Leia mais

MIDB-OP: um Modelo de Integração de Dados Biológicos apoiado em Ontologias e Procedência de dados Caroline Beatriz Perlin

MIDB-OP: um Modelo de Integração de Dados Biológicos apoiado em Ontologias e Procedência de dados Caroline Beatriz Perlin MIDB-OP: um Modelo de Integração de Dados Biológicos apoiado em Ontologias e Procedência de dados Caroline Beatriz Perlin Orientador: Prof. Dr. Ricardo Rodrigues Ciferri Agenda Introdução Bancos de dados

Leia mais

Denise Gomes Silva Morais Cavalcante. Programa de Pós-graduação em Ciências da Informação/ECA- USP. Orientador: Nair Yumiko Kobashi

Denise Gomes Silva Morais Cavalcante. Programa de Pós-graduação em Ciências da Informação/ECA- USP. Orientador: Nair Yumiko Kobashi INTEGRAÇÃO DE ACERVOS MULTIMÍDIA NO CONTEXTO DA WEB SEMÂNTICA: ANÁLISE DE INSTRUMENTOS E METODOLOGIAS PARA REPRESENTAÇÃO E RECUPERAÇÃO DE DOCUMENTOS MULTIMÍDIA. Denise Gomes Silva Morais Cavalcante denisegsmc@usp.br

Leia mais

Universidade Estadual de Maringá Centro de Tecnologia Departamento de Informática Curso de Engenharia de Produção

Universidade Estadual de Maringá Centro de Tecnologia Departamento de Informática Curso de Engenharia de Produção Universidade Estadual de Maringá Centro de Tecnologia Departamento de Informática Curso de Engenharia de Produção A WEB SEMÂNTICA E A ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Hugo Yoshikazu Shibukawa TCC-EP-37-2008 Maringá

Leia mais

OWL e Protégé-2000 na definição de uma ontologia para o domínio Universidade

OWL e Protégé-2000 na definição de uma ontologia para o domínio Universidade OWL e Protégé-2000 na definição de uma ontologia para o domínio Universidade Pollyane de Almeida Lustosa 1, Fabiano Fagundes 2, Parcilene F. de Brito 2 1 Acadêmica do curso de Bacharel em Sistemas de Informação

Leia mais

5 Tecnologias estudadas

5 Tecnologias estudadas 5 Tecnologias estudadas Esse capítulo descreve as principais linguagens existentes para o desenvolvimento de ontologias para uso na Web. Essas linguagens são vistas como a infra-estrutura básica para o

Leia mais

Ontologias: Definições e Tipos

Ontologias: Definições e Tipos Ontologias: Definições e Tipos Ricardo de Almeida Falbo Ontologias para Engenharia de Software Departamento de Informática Universidade Federal do Espírito Santo Agenda O que é uma ontologia Tipos de Ontologias

Leia mais

Ontologias: Definições e Tipos

Ontologias: Definições e Tipos Ontologias: Definições e Tipos Ricardo de Almeida Falbo Departamento de Informática Universidade Federal do Espírito Santo Agenda O que é uma ontologia Tipos de Ontologias Ontologia Origem: Filosofia Ont-

Leia mais

Ativação de componentes de software com a utilização de uma ontologia de componentes. Augusto Carbol Lorza

Ativação de componentes de software com a utilização de uma ontologia de componentes. Augusto Carbol Lorza Ativação de componentes de software com a utilização de uma ontologia de componentes Augusto Carbol Lorza SERVIÇO DE PÓS-GRADUAÇÃO DO ICMC-USP Data de Depósito: Assinatura: Ativação de componentes de

Leia mais

UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO CÂMPUS GRAVATAÍ UM PACOTE.NET PARA MANIPULAÇÃO DE RDF E RDF SCHEMA SOBRE SGBD

UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO CÂMPUS GRAVATAÍ UM PACOTE.NET PARA MANIPULAÇÃO DE RDF E RDF SCHEMA SOBRE SGBD UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO CÂMPUS GRAVATAÍ UM PACOTE.NET PARA MANIPULAÇÃO DE RDF E RDF SCHEMA SOBRE SGBD Murilo Ramos Pereira Monografia desenvolvida durante a disciplina

Leia mais

XML - Extensible Markup Language

XML - Extensible Markup Language Por Sergio Crespo XML - Extensible Markup Language Extensible Markup Language (XML) é linguagem de marcação de dados (meta-markup language) que provê um formato para descrever dados estruturados. Isso

Leia mais

Busca de Textos Utilizando Similaridade Semântica no Contexto Biológico e Biomédico

Busca de Textos Utilizando Similaridade Semântica no Contexto Biológico e Biomédico Universidade de Brasília - UnB Faculdade UnB Gama - FGA Engenharia de Software Busca de Textos Utilizando Similaridade Semântica no Contexto Biológico e Biomédico Autora: Fabiana Mitsu Alvarenga Ofugi

Leia mais

Semântica na Web. Carlos Bazilio. Depto de Computação Instituto de Ciência e Tecnologia Universidade Federal Fluminense

Semântica na Web. Carlos Bazilio. Depto de Computação Instituto de Ciência e Tecnologia Universidade Federal Fluminense Semântica na Web Carlos Bazilio Depto de Computação Instituto de Ciência e Tecnologia Universidade Federal Fluminense 1 Contexto... 2 Contexto (2) 3 Problemas na Web Atual Pouca integração de informações

Leia mais

Notas de Aula 03: Introdução a Orientação a Objetos e a UML

Notas de Aula 03: Introdução a Orientação a Objetos e a UML Notas de Aula 03: Introdução a Orientação a Objetos e a UML Objetivos da aula: Introduzir os conceitos da Orientação à Objetos (O.O) Introduzir os conceitos da UML Relacionar os processos às ferramentas

Leia mais

Uma Proposta de Navegação na Web Utilizando Facetas

Uma Proposta de Navegação na Web Utilizando Facetas Uma Proposta de Navegação na Web Utilizando Facetas Cássio Prazeres 1, Daniel Lucrédio 1, Renata Fortes 1, Cesar Teixeira 2 1 Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação Universidade de São Paulo

Leia mais

Neste capítulo iremos abordar, de forma introdutória, os principais conceitos teóricos utilizados nesta dissertação e na construção do HyperDE.

Neste capítulo iremos abordar, de forma introdutória, os principais conceitos teóricos utilizados nesta dissertação e na construção do HyperDE. 20 2 Conceitos Neste capítulo iremos abordar, de forma introdutória, os principais conceitos teóricos utilizados nesta dissertação e na construção do HyperDE. 2.1. Web Semântica e Ontologias Na declaração

Leia mais

Ontologias - OWL (Web Ontology Language) Júnio César de Lima Cedric Luiz de Carvalho

Ontologias - OWL (Web Ontology Language) Júnio César de Lima Cedric Luiz de Carvalho Ontologias - OWL (Web Ontology Language) Júnio César de Lima Cedric Luiz de Carvalho Technical Report - RT-INF_004-05 - Relatório Técnico June - 2005 - Junho The contents of this document are the sole

Leia mais

5 Conclusão e trabalhos futuros

5 Conclusão e trabalhos futuros 5 Conclusão e trabalhos futuros Neste capítulo fazemos uma retrospectiva do trabalho realizado, uma avaliação da proposta de solução de integração de dados ou conhecimentos mostrada na dissertação e também

Leia mais

Web de hoje (2.0) Porquê WEB 2.0?

Web de hoje (2.0) Porquê WEB 2.0? WEB 2.0 Conceitos O termo Web 2.0 refere-se a mudança para uma Internet como plataforma e um entendimento das regras para obter sucesso nesta nova plataforma. Segundo Tim O'Reilly, um dos criadores do

Leia mais

3. ONTOLOGIAS Introdução

3. ONTOLOGIAS Introdução 3. ONTOLOGIAS Neste capítulo serão abordados aspectos relacionados com a semântica do conteúdo presente nos cursos de Educação a Distância. Esse conceito será abordado na descrição da chamada Web Semântica

Leia mais

Sistemas de PROFA. LILLIAN ALVARES FACULDADE DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO

Sistemas de PROFA. LILLIAN ALVARES FACULDADE DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO Sistemas de Organização do Conhecimento PROFA. LILLIAN ALVARES FACULDADE DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA Sistemas de Organização do Conhecimento tem como principal p objetivo...... a

Leia mais

Modelagem Usando Orientação à Objetos (Programação Orientada a Objetos) Prof. Responsáveis Wagner Santos C. de Jesus

Modelagem Usando Orientação à Objetos (Programação Orientada a Objetos) Prof. Responsáveis Wagner Santos C. de Jesus Curso Disciplina Linguagem de Programação II Curso Engenharia da Computação Modelagem Usando Orientação à Objetos (Programação Orientada a Objetos) Site : http://www1.univap.br/~wagner/ec.html Prof. Responsáveis

Leia mais

Gestão de Ontologias

Gestão de Ontologias Gestão de Ontologias Apresentação de Relatório Técnico Luiz Cruz Silveira Neto Apresentação para Reunião do Grupo de Ontologias (Laboratório de Políticas Públicas Participativas) E-mail: luiznetogi@gmail.com

Leia mais

Utilização da API Jena para a manipulação de uma ontologia representada em RDF

Utilização da API Jena para a manipulação de uma ontologia representada em RDF Utilização da API Jena para a manipulação de uma ontologia representada em RDF Danilo de Abreu Noleto 1, Parcilene Fernandes de Brito 1 1 Curso de Sistemas de Informação Centro Universitário Luterano do

Leia mais

Resource Description Framework (RDF) Instituto de Informática Universidade Federal de Goiás

Resource Description Framework (RDF) Instituto de Informática Universidade Federal de Goiás Resource Description Framework (RDF) Júnio César de Lima Cedric Luiz de Carvalho Technical Report - RT-INF_003-05 - Relatório Técnico June - 2005 - Junho The contents of this document are the sole responsibility

Leia mais

1 Introdução Motivação

1 Introdução Motivação 14 1 Introdução Neste capítulo estaremos apresentando os motivos que nos levaram a construção do ambiente HyperDE, seus objetivos e ainda uma visão geral sobre cada capítulo restante da dissertação. 1.1.

Leia mais

Representação do conhecimento. Universidade Católica de Pelotas Centro Politécnico Engenharia da Computação Disciplina: Inteligência Artificial

Representação do conhecimento. Universidade Católica de Pelotas Centro Politécnico Engenharia da Computação Disciplina: Inteligência Artificial 1 Representação do conhecimento Universidade Católica de Pelotas Centro Politécnico Engenharia da Computação Disciplina: Inteligência Artificial 2 Representação do Conhecimento (1/2) Uma boa solução para

Leia mais

U NIVERSIDADE F EDERAL DE P ERNAMBUCO GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO CENTRO DE INFORMÁTICA

U NIVERSIDADE F EDERAL DE P ERNAMBUCO GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO CENTRO DE INFORMÁTICA U NIVERSIDADE F EDERAL DE P ERNAMBUCO GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO CENTRO DE INFORMÁTICA 2014.2 OpenCIn Dados Abertos e Interligados Acerca dos Docentes do Centro de Informática PROPOSTA DE TRABALHO

Leia mais

5 Usando as Representações de Design Rationale

5 Usando as Representações de Design Rationale 5 Usando as Representações de Design Rationale Como mencionamos anteriormente, representar design rationale em uma linguagem formal usando o modelo formal dos artefatos nos permite atribuir semântica ao

Leia mais

SISTEMAS PARA WEB SEMÂNTICA: METODOLOGIAS E FERRAMENTAS PARA DESENVOLVIMENTO

SISTEMAS PARA WEB SEMÂNTICA: METODOLOGIAS E FERRAMENTAS PARA DESENVOLVIMENTO SISTEMAS PARA WEB SEMÂNTICA: METODOLOGIAS E FERRAMENTAS PARA DESENVOLVIMENTO *Isabela da Silava 1 (IC), Jane Adriane Gandra 2 (PQ), Ronaldo Ferreira da Silva 3 (PQ). e-mail: belamartins2015@gmail.com Universidade

Leia mais

Apresentação do Capítulo 4 MDA (Model-Driven Archtecture) ALUNO: DOMENICO SCHETTINI FILHO NÚMERO USP:

Apresentação do Capítulo 4 MDA (Model-Driven Archtecture) ALUNO: DOMENICO SCHETTINI FILHO NÚMERO USP: Apresentação do Capítulo 4 MDA (Model-Driven Archtecture) ALUNO: DOMENICO SCHETTINI FILHO NÚMERO USP: 8429016 Definição de MDA OMG (Object Management Group) propôs uma aplicação abrangente das práticas

Leia mais

UMA FERRAMENTA DE APOIO A DETERMINAÇÃO DE EQUIVALÊNCIAS SEMÂNTICAS ENTRE ESQUEMAS GML UTILIZANDO ONTOLOGIAS OWL

UMA FERRAMENTA DE APOIO A DETERMINAÇÃO DE EQUIVALÊNCIAS SEMÂNTICAS ENTRE ESQUEMAS GML UTILIZANDO ONTOLOGIAS OWL UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA E ESTATÍSTICA CURSO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO UMA FERRAMENTA DE APOIO A DETERMINAÇÃO DE EQUIVALÊNCIAS SEMÂNTICAS ENTRE ESQUEMAS GML UTILIZANDO

Leia mais

Ontologias e suas Aplicações

Ontologias e suas Aplicações Ontologias e suas Aplicações Renata Wassermann renata@ime.usp.br Instituto de Matemática e Estatística Universidade de São Paulo Roteiro da Apresentação 1 Motivação 2 Representando conhecimento 3 O que

Leia mais

ABD Arquivos e Bibliotecas Digitais

ABD Arquivos e Bibliotecas Digitais ABD Arquivos e Bibliotecas Digitais Abril 2008 Parte VII Dublin Core Fontes dublincore.org/ http://dublincore.org/usage/documents/principles/ http://dublincore.org/documents/dc-rdf/ Objectivo do Dublin

Leia mais

Ontologia de Livro: Aplicativo Android para Busca de Dados

Ontologia de Livro: Aplicativo Android para Busca de Dados Ontologia de Livro: Aplicativo Android para Busca de Dados de Personagens Eduardo Kraus Nunes Prof. Roberto Heinzle, Doutor - Orientador Roteiro de Apresentação 1. Introdução; 2. Objetivos; 3. Fundamentação

Leia mais

Em Direção a Descoberta de Recursos Baseada em Matching Semântico para UBICOMP

Em Direção a Descoberta de Recursos Baseada em Matching Semântico para UBICOMP Em Direção a Descoberta de Recursos Baseada em Matching Semântico para UBICOMP Renato M. Dilli 1, Adenauer C. Yamin 1, Luiz A. M. Palazzo 1 1 Centro Politécnico Universidade Católica de Pelotas (UCPel)

Leia mais

Obtendo Interoperabilidade Semântica em Sistemas. Metamorphosis

Obtendo Interoperabilidade Semântica em Sistemas. Metamorphosis Obtendo Interoperabilidade Semântica em Sistemas Heterogéneos de Informação com Metamorphosis Giovani R. Librelotto José Carlos Ramalho Pedro R. Henriques Departamento de Informática Universidade do Minho

Leia mais

a determinadas condições de uso. Este mecanismo permite, ainda, a integração de domínios externos. A descrição da interface é feita de forma

a determinadas condições de uso. Este mecanismo permite, ainda, a integração de domínios externos. A descrição da interface é feita de forma 120 5 Conclusão Este trabalho propõe uma arquitetura para adaptação e meta-adaptação de Sistemas Hipermídia. Com a adaptação, a utilização de sistemas hipermídia se torna mais eficaz evitando que a quantidade

Leia mais

XML. Prof. Júlio Machado

XML. Prof. Júlio Machado XML Prof. Júlio Machado julio.machado@pucrs.br INTRODUÇÃO O que é XML? É a sigla de Extensible Markup Language Linguagem de especificação para descrever dados Padrão aberto e largamente usado Definido

Leia mais

BANCO DE DADOS - MODELAGEM DE DADOS

BANCO DE DADOS - MODELAGEM DE DADOS Colégio Estadual João Manoel Mondrone Ensino Fundamental, Médio, Profissional e Normal Técnico em Informática BANCO DE DADOS - MODELAGEM DE DADOS Profª Ana Paula Mandelli O QUE É MODELAGEM DE DADOS? Significa

Leia mais

6 Conclusão. 6.1 Contribuições

6 Conclusão. 6.1 Contribuições 91 6 Conclusão O uso dos padrões da Web Semântica, como o RDF e RDFa, na publicação de informações na Web vêm demonstrando ser a única forma viável de garantir a interoperabilidade [34][53][80-83] de dados

Leia mais

Mapping of Topic Map ISO Norm for

Mapping of Topic Map ISO Norm for Disc. Scientia. Série: Ciências Naturais e Tecnológicas, S. Maria, v. 8, n. 1, p. 143-153, 2007. 143 ISSN 1981-2841 Mapeamento da Norma ISO 13250 Topic Maps para Banco de Dados Relacionais Mapping of Topic

Leia mais

Agregação de conteúdos e construção de redes de recursosdigitais à medida

Agregação de conteúdos e construção de redes de recursosdigitais à medida Agregação de conteúdos e construção de redes de recursosdigitais à medida José Carlos Ramalho jcr@di.uminho.pt jcr@keep.pt 2011 05 24 Seminário: Ambiente Digital Aberto O que está a acontecer Mudança de

Leia mais

Web Semântica: a rede inteligente

Web Semântica: a rede inteligente Édrio Donizeti Nogueira Pós-graduado no curso MBA em Inteligência Competitiva Prática e Ferramentas com Ênfase em BI, na UPIS - Faculdades Integradas, Brasília-DF Sob orientação do professor Job Lúcio

Leia mais

Classes e Objetos. Sintaxe de classe em Java

Classes e Objetos. Sintaxe de classe em Java Classes e Objetos Classes e Objetos A Programação Orientada a Objetos (POO) é uma técnica de programação que se baseia na construção de classes e utilização de objetos. Os objetos são formados por dados

Leia mais

Aula 01 Conceito de Banco de Dados e SGBD

Aula 01 Conceito de Banco de Dados e SGBD Aula 01 Conceito de Banco de Dados e SGBD Dado: conjunto de símbolos arranjados a fim de representar a informação fora da mente humana. Elemento de Dado: subconjunto de símbolos que compõem um dado com

Leia mais

COMPUTAÇÃO COLABORATIVA. Prof. Cícero Quarto cicerocq.wordpress.com

COMPUTAÇÃO COLABORATIVA. Prof. Cícero Quarto cicerocq.wordpress.com COMPUTAÇÃO COLABORATIVA Prof. Cícero Quarto cicerocq.wordpress.com UNIDADES DE ENSINO Parte I Fundamentos Sistemas colaborativos para uma nova sociedade e um novo ser humano Teorias e modelos de Colaboração

Leia mais

Modelagem Semântica de Aplicações na WWW

Modelagem Semântica de Aplicações na WWW Fernanda Lima Modelagem Semântica de Aplicações na WWW Tese de Doutorado Tese apresentada como requisito parcial para obtenção do título de Doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Informática da PUC-Rio.

Leia mais

Ontologia. DAS5316 Integração de Sistemas Corporativos. Prof. Ricardo J. Rabelo

Ontologia. DAS5316 Integração de Sistemas Corporativos. Prof. Ricardo J. Rabelo Ontologia DAS5316 Integração de Sistemas Corporativos Prof. Ricardo J. Rabelo Resumo Definição Vantagens Tipos de ontologias Aplicações Integração de aplicações Exemplos Ferramentas Protégé Conclusões

Leia mais

Melhoria na Publicação de Dados Abertos: Automatização na

Melhoria na Publicação de Dados Abertos: Automatização na Melhoria na Publicação de Dados Abertos: Automatização na Publicação e Indexação Semântica dos Dados Luiz C. B. Martins 1, Everton Agilar 1, Rodrigo da Fonseca Silveira 1, Márcio C. Victorino 1 1 Centro

Leia mais

BANCO DE DADOS I. Prof. Luiz Antônio Vivacqua C. Meyer

BANCO DE DADOS I. Prof. Luiz Antônio Vivacqua C. Meyer BANCO DE DADOS I Prof. Luiz Antônio Vivacqua C. Meyer Projeto de Banco de Dados Etapas do Desenvolvimento de um Projeto de Sistemas: 1. Levantamento de Requisitos a. Requisitos Funcionais b. Requisitos

Leia mais

Metamodelos para Banco de Dados. Carlos Julian Menezes Araújo Prof. Dr. Robson do Nascimento Fidalgo

Metamodelos para Banco de Dados. Carlos Julian Menezes Araújo Prof. Dr. Robson do Nascimento Fidalgo Metamodelos para Banco de Dados Carlos Julian Menezes Araújo cjma@cin.ufpe.br Prof. Dr. Robson do Nascimento Fidalgo 1 Agenda Metadados MDA MOF Metamodelos CWM Pacote Relacional Referências 2 Metadados

Leia mais

Um esquema de nomes para localização de fontes de informação na Web, esse esquema chama-se URI.

Um esquema de nomes para localização de fontes de informação na Web, esse esquema chama-se URI. Aula 01 - Visão geral do HTML5 Professor Bruno Kiedis De acordo com o W3C a Web é baseada em 3 pilares: Um esquema de nomes para localização de fontes de informação na Web, esse esquema chama-se URI. Um

Leia mais

L A C Laboratory for Advanced Collaboration

L A C Laboratory for Advanced Collaboration Publicação de Dados Governamentais no Padrão Linked Data 2.3 Web Ontology Language (OWL) Karin Breitman José Viterbo Edgard Marx Percy Salas L A C Laboratory for Advanced Collaboration Objetivo deste módulo

Leia mais

Ontologias e Bancos de Dados Dedutivos para Integração de Informações em Saúde

Ontologias e Bancos de Dados Dedutivos para Integração de Informações em Saúde Ontologias e Bancos de Dados Dedutivos para Integração de Informações em Saúde Fabiane Bizinella Nardon 1,2, Lincoln de Assis Moura Jr 1,2 1 Fundação Atech / Vidatis Sistemas de Informação em Saúde, São

Leia mais