A língua portuguesa como unidade abstrata e imaginária: uma leitura do novo acordo ortográfico

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1 A língua portuguesa como unidade abstrata e imaginária: uma leitura do novo acordo ortográfico Ana Lucia Cheloti Prochnow (UFSM/CMSM) 1 Adriana Silveira Bonumá Bortolini (UFSM/CMSM) 2 Silvana Schwab do Nascimento (UFSM) 3 Resumo: O novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, que passou a ser adotado em janeiro de 2009 e visa a unificar as duas ortografias oficiais do português, efetivamente, deverá ser utilizado a partir de Janeiro de 2013 por toda lusofonia. Em virtude desse momento de transição, este trabalho se propõe a discutir o caráter político do novo Acordo e a noção de língua que ele privilegia. Para tanto, em um primeiro momento, são discutidos aspectos referentes à política linguística no Brasil, especialmente, ao que diz respeito ao início dessa questão no território brasileiro. Após, é apresentado o novo Acordo e suas relações com as políticas de língua. A partir disso, pretende-se mostrar em que medida o novo Acordo concebe a Língua Portuguesa como unidade abstrata e imaginária. Para tanto, o suporte teórico está embasado em autores como Orlandi e Souza (1988), Guimarães (2003), Calvet (2007) que abordam questões propriamente de política linguística; e em Fiorin (2009), que discute o Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa relacionado à política linguística no Brasil. Palavras-chave: Políticas de Língua, Novo Acordo Ortográfico, Língua Imaginária. Abstract: The new Portuguese Language orthographic agreement started in January 2009 and aims to unify the two official Portuguese orthographies and should be used by all Portuguese-language countries from January 2013 and on. At this time of transition, this work aims to discuss the political aspect of the new Agreement and the notion of language that it privileges. In order to do so, firstly some aspects related to the linguistic policy in Brazil are discussed, especially those concerning the beginning of this question in Brazilian territory. Afterwards, the new Agreement is presented and also its relations with language policies. Thus, it is intended to show at what extent the 1 alchelotti@yahoo.com.br 2 a.bonuma@gmail.com 3 silvana_schwab@ig.com.br 1

2 new Agreement conceives the Portuguese language as an abstract and imaginary unit. To do this, the theoretical support to base this work comprises Orlandi and Souza (1998), Guimaraes (2003), Clavet (2007) who approach questions that are specific to the linguistic policy; and Fiorin (2009), who discusses the new Portuguese Language Orthographic Agreement related to the linguistic policy in Brazil. Keywords: Language Policie, New Orthographic Agreement, Imaginary Language. 1. Introdução O novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa é uma questão de política linguística uma vez que o que está posto em discussão é a Língua Portuguesa entendida como um forte elemento de unidade nacional. Como um instrumento de controle da língua, almeja a uniformização do português nos países lusófonos com propósitos linguísticos e culturais mas, especialmente, políticos. Por meio de marcas linguísticas, no próprio texto de apresentação do Acordo, pode-se observar a questão da busca de uma identidade entre os países que tem como língua oficial a portuguesa. Nesse sentido, este artigo busca discutir o caráter político do novo Acordo bem como a concepção de língua que está subjacente no próprio texto. Para isso, este estudo está dividido em quatro partes. Na primeira, aborda-se a política linguística no Brasil descrevendo alguns conceitos que lhe são próprios. Em seguida, apresenta-se o novo Acordo Ortográfico relacionando-o com as políticas de língua. Na terceira parte, realiza-se uma análise do texto de apresentação do Acordo com vistas a enfocar a sua concepção de língua. Por último, nas considerações finais, confirma-se que o novo Acordo Ortográfico representa o sentimento de unidade dos países de Língua Portuguesa e, de certa foram, viabilizará a integração internacional entre os países membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). 2

3 2. Política Linguística: alguns aspectos de sua constituição histórica no Brasil Considerando que o objetivo deste trabalho é a reflexão em torno da Língua Portuguesa entendida como unidade abstrata e imaginária no que diz respeito ao Novo Acordo Ortográfico, inicialmente se discute a constituição histórica da política de língua no espaço brasileiro bem como alguns conceitos que permeiam essa política, a saber, língua nacional, língua oficial, língua materna, língua transnacional, língua fluida e íngua imaginária. A política linguística começou a ser identificada como disciplina no Brasil na década de 1960, no século XX. Ela se preocupa com a relação entre o poder e as línguas, ou mais propriamente, com as grandes decisões políticas sobre as línguas e seus usos na sociedade, decidindo que línguas podem ou não podem ser usadas em determinadas situações, oficiais ou não; em como as línguas são ou podem ser promovidas ou proibidas. A política linguística está na base da ação dos Estados a respeito das línguas, já que a presença e os usos das línguas em cada situação é uma questão política e constantemente permeada de conflitos e negociações. Nesse sentido, trata-se de uma determinação das grandes decisões referentes às relações entre as línguas e a sociedade. A própria escolha de um alfabeto para uma determinada língua se origina de uma política linguística. Segundo Calvet (2007, p. 21), as políticas linguísticas são iniciativas do Estado ou de uma entidade que disponha no seio do Estado de certa autonomia política. No Brasil, um fato que marca esse poder do Estado sobre as decisões a respeito da língua ocorreu na segunda metade do século XVIII: o uso do idioma Português em território brasileiro passou a ser obrigatório. Marquês de Pombal proíbe o uso de outras línguas, com a finalidade de garantir o poder sobre as colônias, e torna obrigatório o uso do Português no Brasil. Com a necessidade política de ensinar a língua da metrópole para preservá-la e passá-la aos povos dominados, a reforma pombalina consolidou uma política de expansão linguística de uso interno e externo, pois, do ponto de vista político, foi a maior responsável pelo ensino 3

4 obrigatório da Língua Portuguesa em Portugal e no Brasil. (Bunzen, 2011, p.891) Com a carta régia de 12 de setembro de 1757, que marcaria oficialmente o nascimento da Língua Portuguesa no Brasil, Marquês de Pombal obrigou os colonos a ensinar aos povos indígenas a Língua Portuguesa europeia, impedindo, assim, a prática pedagógica jesuítica de utilizar a língua geral para catequizar os índios brasileiros. Recebem o nome de língua geral, no Brasil, línguas de base indígena praticadas amplamente em território brasileiro, no período de colonização. No século XVIII havia duas línguas gerais: língua geral paulista, falada ao sul do país no processo de expansão bandeirante, e a língua geral amazônica ou nheengatú, usada no processo de ocupação amazônica. Esse ato político, ao preconizar o uso da Língua Portuguesa em território brasileiro, institui essa língua como a de todos, estabelecendo um vínculo entre língua e nação. Nesse momento, Portugal e Brasil se tornam efetivamente unidos pela língua, revelando-se o sentimento de haver uma língua única. Dessa forma, a língua é compreendida com elemento de unidade. No caso, o nacionalismo linguístico promoveu a Língua Portuguesa como modelo de correção, como referência de identidade nacional, em detrimento da diversidade linguística que havia no território brasileiro. A partir daí, alguns conceitos vão se definindo e tornam-se relevantes para a compreensão e definição de uma política linguística tais como: língua nacional, língua oficial, língua materna, língua transnacional, língua fluida e língua imaginária. A língua nacional é a pertencente à nação, mas não é reconhecida oficialmente. Segundo Guimarães (2003, p. 48), é a língua do povo, enquanto língua que o caracteriza, que dá a seus falantes uma relação de pertencimento a este povo. Já a língua oficial, como o próprio nome sugere, é a do ofício, dos atos políticos, das leis. É a língua de um Estado, aquela que é obrigatória nas ações formais do Estado, nos seus atos legais (Ibid., 2003, p. 48) 4

5 Língua materna é aquela praticada pelos falantes de uma determinada comunidade pelo fato de a sociedade em que nasceram a praticar. Nesse sentido, é compreendida como a sua primeira língua (Ibid., 2003, p. 48). Por sua vez, língua fluida é aquela que tem formas diferentes de ser praticada. Caracteriza-se por ser heterogênea, funcionando como norma de uso. Conforme Orlandi (2009 apud ZOPPI FONTANA, 2009, p. 22), língua fluida é representada pelas práticas reais de linguagem, efetivamente realizadas na história em condições de produção sempre concretas e dinâmicas. A língua imaginária é representada por práticas discursivas que tendem a construir uma unidade imaginária para a língua, através de diversos procedimentos, entre eles, notadamente, os instrumentos linguísticos (como gramáticas e dicionários) e a Escola, enquanto aparelho ideológico do Estado (ibid., p. 22). Para contrapor essas duas categorias, Orlandi e Souza (1988, p. 34) assim se referem: Se a língua imaginária é a que os analistas fixam na sua sistematização, a língua fluida é a que não pode ser contida no arcabouço dos sistemas e fórmulas. Quanto à língua transnacional, na definição de Zoppi Fontana (2009, p. 22), trata-se de uma língua nacional que transborda as fronteiras de Estado-Nação. Dito de outra forma, interpreta-a sendo a língua nacional como uma língua de comunicação internacional. Dessa forma, enfocam-se os conceitos que servirão para a análise de alguns fragmentos do texto de abertura do novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, o qual se caracteriza por ser um instrumento que vai tentar legitimar a Língua Portuguesa entre os países envolvidos neste acordo. 5

6 3. O novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa: histórico e política linguística Nesta seção, busca-se abordar alguns aspectos gerais do novo Acordo Ortográfico para que se compreenda o contexto em que o mesmo foi elaborado e relacioná-lo com as questões aqui discutidas sobre políticas linguísticas Aspectos gerais do novo Acordo Desde 1924, a Academia Brasileira de Letras (ABL) e a Academia das Ciências de Lisboa (ACL) passaram a buscar uma ortografia comum aos dois países. A partir daí pode-se destacar alguns acordos pelos quais passaram a Língua Portuguesa (1931, 1945 e 1971). O novo Acordo tem origem a partir das críticas feitas a um acordo anterior (o de 1986 e que não foi efetivado). Em 1988, foi criado o Anteprojecto de Bases da Ortografia Unificada da Língua Portuguesa, que culminara no Acordo Ortográfico de Em 1990, reuniram-se, em Lisboa, representantes dos sete países de língua oficial portuguesa Brasil, Portugal, Angola, Cabo-Verde, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Guiné-Bissau para firmarem um novo acordo ortográfico entre as nações lusófonas. A data prevista para a implementação do acordo nesses países lusófonos era o dia 1 de janeiro de 1994, e todos os países participantes deveriam ratificá-lo para validá-lo. Apenas Brasil, Portugal e Cabo-Verde (após a data prevista para a implementação) ratificaram-no, o que deixou sua entrada em vigor pendente e causou um novo encontro, após oito anos da assinatura do Acordo, entre representantes dos países lusófonos a fim de reaver sua implementação. Neste encontro de 1998, foi assinado um Protocolo Modificativo ao Acordo Ortográfico que retirava sua data de implementação quando todos os países participantes 6

7 ratificassem o Acordo. Novamente somente Portugal, Brasil e Cabo-Verde ratificaram-no, deixando mais uma vez pendente a entrada em vigor das novas regras ortográficas. Em 2004, reuniram-se em São Tomé e Príncipe os representantes dos sete países que assinaram o Acordo Ortográfico de 1990 e seu Protocolo Modificativo, juntamente com representantes do Timor-Leste que após sua independência passou a integrar a comunidade lusófona, sendo um país de língua oficial portuguesa. Desse encontro saiu o Segundo Protocolo Modificativo ao Acordo Ortográfico, que constava a adesão do Timor-Leste, e a obrigatoriedade da ratificação de apenas três dos países envolvidos para que nesses o acordo entrasse em vigor. A não ratificação de todos os membros, apenas de três, permite a entrada do acordo em vigor nos países que o ratificaram, mas não impõe sua obrigatoriedade, sendo essa imposta com a ratificação de todos os signatários do Acordo. Mais uma vez Brasil e Cabo Verde ratificaram o acordo, em 2004 e 2005, respectivamente, e, em 2006, São Tomé e Príncipe ratificou o Acordo e seus dois Protocolos Modificativos, fato que permitiria a entrada do Acordo em vigor. Para não iniciarem a união ortográfica com uma desunião, os governos que ratificaram o Acordo e seus Protocolos esperaram uma posição do governo português para colocarem a nova ortografia em vigor em seus países. Portugal ratificou o Segundo Protocolo Modificativo ao Acordo em 2008 e as discussões sobre a implementação das novas regras ortográficas voltaram com suas soluções. No Brasil, até o presente momento, o que se tem de oficial, o cumprimento das regras do novo Acordo Ortográfico estava previsto para 01 de janeiro de Porém, recentemente, conforme notícias veiculadas pela mídia, uma nova data está prevista para vigorar, a partir de O governo federal vai adiar para 2016 a obrigatoriedade do uso do novo Acordo Ortográfico. As novas regras, adotadas pelos setores público e privado desde 2008, deveriam ser implementadas de forma integral a partir de 1º de janeiro de

8 3.2. O novo Acordo e sua relação com a política linguística No texto O acordo ortográfico: uma questão de política linguística de Fiorin (2009), são discutidas questões a respeito do novo acordo, especialmente, que este documento não se dá propriamente visando o linguístico, mas o político. Sobre a relação do acordo e a política linguística, Fiorin mostra que só existe a política linguística quando há escolha entre diferentes variedades linguísticas, entre diferentes línguas, entre diferentes ortografias. E é a possibilidade de escolha que torna possível a planificação linguística (2009, p. 15). A partir daí o autor vai distinguir a política linguística da planificação linguística. Para ele, uma planificação linguística implica uma política linguística, mas a recíproca não é verdadeira. Ela é, assim, uma mudança deliberada, ou melhor, uma escolha explícita entre alternativas. Essa escolha existe em todos os níveis de uso da língua, mas é evidente que nem todos os níveis podem ser objeto da planificação linguística. Geralmente, esta diz respeito aos usos oficiais ou públicos da língua e não às situações quotidianas de comunicação informal, que são regidas por fatores muito complexos de natureza sócio-psicológica (ibid., 15). Já a política linguística está relacionada às funções simbólicas da língua e não às comunicativas. O que se leva em conta na política linguística são as considerações políticas, sociais, religiosas ou econômicas, identificadas a partir de um problema de ordem política, econômica ou cultural, mesmo que se possam encontrar pessoas implicadas nesse processo. Para entender o contexto do novo Acordo Ortográfico, Fiorin (2009) se refere, primeiramente, ao contexto da criação das nações (séculos XVII a XX), o qual exige a criação de entidades transnacionais. A CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) é uma dessas entidades transnacionais e, segundo o autor, tem poucas chances de se 8

9 transformar num espaço econômico, pois o Brasil pertence ao MERCOSUL e Portugal, à União Europeia. Como exemplo dessa questão, Fiorin, assim se refere: Veja-se, por exemplo, a impossibilidade de um acordo entre o MERCOSUL e a União Europeia. Por outro lado, pelos compromissos de Portugal com a União Europeia, nossa comunidade nunca será um espaço de livre circulação de pessoas. Só pode ser uma comunidade política, cultural e linguística. Para isso, é preciso construir uma identidade comunitária. Foi pensando nisso que se assinou o acordo de unificação ortográfica. Em seus considerandos, diz-se que o acordo constitui um passo importante para a defesa da unidade essencial da língua portuguesa. (ibid., p. 16) Nesse sentido, pode-se dizer que o Acordo possui um alcance simbólico, pois tem o objetivo de afirmar, por meio da unificação ortográfica, uma unidade linguística que emerge de uma grande diversidade, símbolo da unidade essencial dos povos da CPLP. Para Fiorin, Ao fortalecer a unidade dos países de língua portuguesa, ele servirá para tornar mais sólido o estatuto do português naqueles países, em que, embora seja o idioma oficial, sua situação é frágil, quer por pressões para a adoção de outra língua como idioma oficial, quer pela complexa situação linguística real: por exemplo, Moçambique, Guiné Bissau, Timor Leste (ibid., p. 17). Vários entraves, segundo Fiori, dificultam e estão dificultando a criação dessa identidade lusófona a partir do Acordo Ortográfico. Um deles é a indiferença, no Brasil, ao que tange ao Acordo e, até mesmo, o desdém que o mesmo foi tratado por muitos estudiosos. Outro é que em Portugal se acredita que o Acordo serve para privilegiar interesses geopolíticos e empresarias brasileiros em detrimento dos interesses dos demais falantes de português no mundo, especialmente, dos falantes de Portugal. Fiorin (2009) ainda deixa claro em seu texto que tem consciência que o acordo apresenta problemas técnicos e que os mesmos devem ser discutidos. Além disso, o Acordo pode ser combatido pelos seus defeitos e não por suas qualidades (a própria ideia da unificação ortográfica e o acolhimento da diversidade), que dizem 9

10 respeito à afirmação de uma identidade comum. Superar o nacionalismo e a xenofobia, que tanto infelicitaram o século XX, é uma ação importante. (ibid., p. 18) Nessa perspectiva, para Fiorin (ibid., p. 18) Para que a lusofonia seja um espaço simbólico significativo para seus habitantes, para que seus membros tenham uma identidade lusófona, é preciso, no que diz respeito à língua, que seja um espaço em que todas as variedades linguísticas sejam, respeitosamente, tratadas em pé de igualdade. Dessa forma, o novo Acordo Ortográfico é uma tentativa de dar lugar a uma língua homogênea, pois vai definir, a partir de critérios ortográficos, uma língua que represente os países lusófonos em seus documentos escritos. 4. Concepção de língua no novo Acordo Ortográfico Na apresentação do próprio Acordo, é possível identificar algumas marcas linguísticas que sinalizam o que vem sendo discutido a respeito das políticas de línguas e sobre a concepção de língua que o Acordo privilegia. Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa Considerando que o projecto de texto de ortografia unificada de língua portuguesa aprovado em Lisboa, em 12 de outubro de 1990, pela Academia das Ciências de Lisboa, Academia Brasileira de Letras e delegações de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe, com a adesão da delegação de observadores da Galiza, constitui um passo importante para a defesa da unidade essencial da língua portuguesa e para o seu prestígio internacional. Considerando que o texto do acordo que ora se aprova resulta de um aprofundado debate nos Países signatários, a República Popular de Angola, a República Federativa do Brasil, 10

11 a República de Cabo Verde, a República da Guiné-Bissau, a República de Moçambique, a República Portuguesa, a República Democrática de São Tomé e Príncipe, acordam no seguinte: Artigo 1 - É aprovado o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, que consta como anexo I ao presente instrumento de aprovação [...] (grifos nossos) Em constitui um passo importante para a defesa da unidade essencial da língua portuguesa e para o seu prestígio internacional, verifica-se que a língua é concebida como unidade. Parte do pressuposto de que, em todos países lusófonos envolvidos no Acordo, a língua é única, homogênea. Nesse sentido, está implícito o conceito de língua imaginária, conforme descreve Orlandi e Souza (1988). Além disso, o Acordo tem um papel decisivo para a sustentação dessa unidade. Ainda, no mesmo excerto, em prestígio internacional, está implicado o conceito de língua transnacional discutido por Zoppi Fontana (2009). O Acordo é um documento que busca promover a difusão do português mundialmente. Uma vez unificada a ortografia, a Língua Portuguesa impulsionaria os países lusófonos ao mundo desenvolvido, facilitando o intercâmbio cultural, pedagógico e administrativo. O Acordo é, portanto, como bem explicitado em seu texto inicial, um passo para a defesa da unidade da língua portuguesa. Isso nos remete a uma clara estratégia política de prestígio dos países envolvidos no Acordo e defesa de soberania que se dá por meio da língua enquanto instrumento de afirmação de poder. 5. Considerações finais O objetivo deste trabalho foi analisar o novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa que propõe uma unificação do Português, especialmente, no campo ortográfico. 11

12 Esse documento tem a pretensão política de impulsionar os países lusófonos ao mundo desenvolvido, propiciando a inclusão do Português no mercado internacional. Isso daria à Língua Portuguesa o status de língua transnacional. A partir do que foi discutido no texto, percebe-se que estão subjacentes no Acordo questões que concernem à política linguística, especialmente ao que diz respeito à língua imaginária. Além disso, o Acordo se caracteriza como uma ação política de afirmação e expansão da Língua Portuguesa. Por último, ainda é possível considerar que o novo Acordo, apesar de se configurar em um documento oficial definitivo, não está vigorando em toda a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). Em vista disso, é um objeto de estudo que pode ainda suscitar várias discussões envolvendo políticas de língua. Referências CALVET, J. L. As políticas linguísticas. Tradução de Isabel de Oliveira Duarte; Jonas Tenfen; Marcos Bagno. São Paulo: Parábola, BRASIL Decreto n. 54, de 21 de abril de Dispõe sobre a aprovação do texto do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, assinado em Lisboa, em 16 de dezembro de Diário do Congresso Nacional [da] República Federativa do Brasil, Brasília-DF, Seção 2, p Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, de 14, 15 e 16 de dezembro de Diário do Congresso Nacional da República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília-DF, 21 abr. 1995, Seção 2. BUNZEN JR., C. dos S. A fabricação da disciplina escolar Português. Revista Diálogo Educacional, Curitiba, v. 11, n. 34, p , set./dez GUIMARÃES, E. Enunciação e política de língua no Brasil. Revista Letras: Espaços de Circulação da Linguagem, nº 27, p , jul/dez Disponível em < Acesso em 28 nov

13 ORLANDI, E. ; SOUZA, T. C. C. A língua imaginária e a língua fluida: dois métodos de trabalho com a linguagem. In Orlandi E. Política Linguística na América Latina. Campinas: Pontes, ZOPPI FONTANA, M. G. O português do Brasil como língua transnacional. Campinas: Editora RG,

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