ATA Nº 4 REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DE 5 DE FEVEREIRO DE PRESIDÊNCIA: Roberto Lúcio Silva Pereira Monteiro

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1 ATA Nº 4 REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DE 5 DE FEVEREIRO DE 2013 PRESIDÊNCIA: Roberto Lúcio Silva Pereira Monteiro VEREADORES PRESENTES: Paulo Manuel Ávila Messias, Paulo Manuel Silva Codorniz, Paula Cristina Toledo Costa, em substituição de Paula Cristina Pereira de Azevedo Pamplona Ramos, Paulo Alexandre Leal da Rocha, Berto Graciliano de Almeida Cabral e Francisco Leonel Mendes Simões Ávila FALTAS JUSTIFICADAS: Paula Cristina Pereira de Azevedo Pamplona Ramos HORA DE ABERTURA: 10H00M Aos cinco dias do mês de Fevereiro do ano de dois mil e treze, no edifício dos Paços do Concelho, reuniu a Câmara Municipal da Praia da Vitória, sob a Presidência de Roberto Lúcio Silva Pereira Monteiro, estando presentes os Vereadores Paulo Manuel Ávila Messias, Paulo Manuel Silva Codorniz, Paula Cristina Toledo Costa, em substituição de Paula Cristina Pereira de Azevedo Pamplona Ramos, Paulo Alexandre Leal da Rocha, Berto Graciliano de Almeida Cabral e Francisco Leonel Mendes Simões Ávila A reunião foi secretariada por Maria da Conceição Leal de Lima, Chefe da Divisão Administrativa e Jurídica E sendo a hora designada para o início dos trabalhos e verificando-se haver quórum para o funcionamento do Executivo, tendo os membros presentes ocupado os seus lugares, o Excelentíssimo senhor Presidente declarou aberta a reunião De seguida o Executivo deliberou, por votação secreta, considerar justificada a falta de comparência à reunião PERÍODO DA ORDEM DO DIA (01/04) SUBSTITUIÇÃO DA VEREADORA PAULA CRISTINA PEREIRA DE AZEVEDO PAMPLONA RAMOS REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DE 5 DE FEVEREIRO E REUNIÃO ORDINÁRIA DE 13 DE FEVEREIRO DE 2013: Ata nº 4 /2013 Página 1 de 12

2 Requerimento datado de 30 de janeiro findo, de Paula Cristina Pereira de Azevedo Pamplona Ramos, comunicando que não pode estar presente nas reuniões da Câmara dos dias 5 de fevereiro e 13 de fevereiro, pelo que será substituída pelo cidadão imediatamente a seguir na ordem da respetiva lista, conforme determina os números 1 e 2 do artigo 78º conjugado com o número 1 do artigo 79º, ambos da Lei nº169/99, de 18 setembro, alterada e republicada pela Lei número 5-A/2002, de 11 de janeiro A Câmara tomou conhecimento (02/04) CONCESSÃO, POR CONCURSO PÚBLICO, DA EXPLORAÇÃO DO PARQUE DE CAMPISMO DOS BISCOITOS ALTERAÇÃO AO CADERNO DE ENCARGOS INCLUSÃO DO ARTIGO 13.º (CAUÇÃO): Presente o Programa de Concurso e Caderno de Encargos, o qual faz parte integrante desta Ata, referente à concessão, por concurso público, da Exploração do Parque de Campismo dos Biscoitos, com a inclusão no Caderno de Encargos do Artigo 13.º (Caução) Sobre este ponto o senhor Presidente esclareceu que o Programa de Concurso e o Caderno de Encargos foram alvo de alguns ajustes, designadamente, pela introdução de um artigo que estipulava o pagamento de uma caução porque no fim do contrato anterior, apesar das rendas ficarem pagas, o valor das rendas não dava para pagar as situações que necessitavam de reparações. Assim, sugeriu que esta regra fosse aplicada, também, às outras concessões A Câmara deliberou, por unanimidade, concordar com a proposta em causa e submeter à Assembleia Municipal nos termos do disposto na alínea a), do n.º 6, do artigo 64.º, articulado com o disposto na alínea q) do n.º 2 do artigo 53.º, ambos da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, alterada e republicada pela Lei n.º 5- A/2002, de 11 de janeiro (03/04) REVISÃO N.º 1 AO ORÇAMENTO DA RECEITA E DESPESA DA CÂMARA MUNICIPAL DA PRAIA DA VITÓRIA DE 2013 E REVISÃO N.º 1 ÀS GRANDES OPÇÕES DO PLANO - PROPOSTA: Proposta n.º I/107/2013, datada de 28 de janeiro findo, do Sr. Presidente da Considerando que desde a fase de elaboração do Orçamento e Grandes Opções do Plano para 2013, até ao final do ano económico de 2012, ocorreram diversos recebimentos e foram efetuados pagamentos, que não se encontravam previstos no referido documento Torna-se, portanto, necessário ajustar as dotações orçamentais, com uma revisão em baixa ao Orçamento e Grandes Opções do Plano para 2013, no valor de ,87 (um milhão, quinhentos e oitenta e um mil, quatrocentos e noventa e um euros e oitenta e sete cêntimos) São revistas em baixa as rubricas das Grandes Opções do Plano que constam nos documentos em anexo à presente proposta, sendo que algumas delas são concluídas Ata nº 4 /2013 Página 2 de 12

3 É aberta a rubrica das reposições não abatidas nos pagamentos, sendo igualmente objeto de abertura nas Grandes Opções do Plano as transferências para a Associação Salão Teatro Praiense Investimentos e Associação Salão Teatro Praiense Festas da Praia, por compensação de outras rubricas das GOP, sendo também reforçada a verba para a Associação Salão Teatro Praiense Atividade Corrente Assim, propõe-se à Câmara Municipal, de acordo com a alínea c), do n.º 2, do artigo 64º, da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, alterada e republicada pela Lei n.º 5- A/2002, de 11 de janeiro, concordar com a presente proposta e submetê-la à aprovação pela Assembleia Municipal, de acordo com a alínea b), do n.º 2, do artigo 53º, da referida lei Relativamente a este ponto o senhor Presidente referiu que era habitual, nesta altura, a aprovação da Revisão ao Orçamento e às Grandes Opções do Plano, porque aquando da elaboração e aprovação do Orçamento a informação era feita com base em dados referentes à data de outubro, pelo que, o que foi pago entre outubro e dezembro, tinha de ser abatido em termos de Plano. Neste caso em concreto, tratava-se de um milhão, quinhentos e oitenta e um mil e quatrocentos e noventa e um euros e oitenta e sete cêntimos, que constava no lado da receita e no lado da despesa, e que tendo sido recebido e abatido em dois mil e doze, obrigatoriamente, teria de fazer-se esta Revisão de modo a acertar o valor, retirando à despesa e à receita o valor que foi pago até trinta e um de dezembro Acrescentou que aproveitando a oportunidade, abriu-se uma rubrica de reposições não abatidas nos pagamentos que, provavelmente, seria por haver algum tipo de operação que tinha de ser contabilizada nesta rubrica que não constava nos documentos. Para além destas situações, no Orçamento inicial, constava nas Grandes Opções do Plano, as transferências discriminadas para a Cooperativa Praia Cultural, designadamente, a parte que era de capital, a parte corrente, o montante para as Festas da Praia, etc., no entanto, nesta altura e tendo em conta o processo que estava a decorrer tinha de se criar essas rubricas na Associação Salão Teatro Praiense, desagregando pelos vários tipos de transferências A Câmara deliberou, por maioria, concordar com a Revisão n.º 1 ao Orçamento da Receita e Despesa da Câmara Municipal da Praia da Vitória de 2013 e Revisão n.º 1 às Grandes Opções do Plano, no valor total de ,87 (um milhão, quinhentos e oitenta e um mil, quatrocentos e noventa e um euros e oitenta e sete cêntimos) e submeter à Assembleia Municipal de acordo com o estipulado na alínea b) do n.º 2 do artigo 53.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, alterada e republicada pela Lei n.º 5-A/2202, de 11 de Janeiro Os Vereadores Berto Cabral e Francisco Ávila abstiveram-se (04/04) PARTICIPAÇÃO DO MUNICÍPIO DA PRAIA DA VITÓRIA NA ASSOCIAÇÃO SALÃO TEATRO PRAIENSE (ASTP) - PROPOSTA: Proposta n.º I/129/2013, datada de 31 de janeiro findo, do Sr. Presidente da Ata nº 4 /2013 Página 3 de 12

4 Considerando a representatividade de diversas entidades do Concelho da Praia da Vitória na Associação Salão Teatro Praiense; Considerando a importância da existência de uma entidade, Associação Salão Teatro Praiense, que reúna uma multiplicidade de entidades associadas de inegável importância para o desenvolvimento social, económico, cultural, artístico, cientifico, do Concelho da Praia da Vitória, como veículo da criação de sinergias entre a Sociedade Civil ao serviço das famílias e empresas do Concelho da Praia da Vitória; Considerando a importância municipal das atribuições da Associação Salão Teatro Praiense, em áreas como ação social, desporto, turismo, cultura, artes, ciência, tecnologia, inovação, empreendorismo e indústrias criativas; Considerando que o Município da Praia da Vitória participa na Associação Salão Teatro Praiense, entidade de inegável interesse municipal; Considerando a proibição de celebração de contratos-programa com Associações participadas, nos termos do disposto no n.º 3 do artigo 53.º, aplicável por remissão do n.º 3 do artigo 56.º, ambos da Lei n.º 50/2012 de 31 de Agosto; Considerando a importância estratégica para o Município da existência de uma entidade aglutinadora de entidades da Sociedade Civil; Propõe-se a este executivo municipal que delibere saída do Município da Praia da Vitória na Associação Salão Teatro Praiense No que concerne a este ponto o senhor Presidente explicou que como foi necessário uma deliberação, por parte do Município, para entrar e participar na Associação Salão Teatro Praiense, esta proposta era no sentido do Município sair da Associação em causa. A razão para a saída da Associação tinha a ver com o facto do Município não poder celebrar contratos-programa com a Associação, por ter participação na mesma, pelo que com a saída do Município possibilitaria a continuidade da Associação sem contrariar o disposto da lei O Vereador Berto Cabral perguntou como funcionava a Associação, atendendo a que o Salão Teatro Praiense funcionava por ações, tendo o senhor Presidente respondido que a Associação não funcionava pela percentagem das ações, ou seja, como associado, a Assembleia Geral atribuía dois tipos de estatuto: ou como associado estratégico, que era aquele que tinha direito a vinte e cinco votos e a participar nos órgãos sociais; ou como associado com direito a um voto Acrescentou que esta foi a forma encontrada para salvaguardar os antigos acionistas de continuarem a participar na Associação, mas sem terem um peso suficiente para influenciar as instituições efetivas O Vereador Berto Cabral referiu que fez essa pergunta porque tinha conhecimento que, em tempos, a Câmara até adquiriu ações, ao que o senhor Presidente replicou que realmente a Câmara adquiriu aquelas ações, todavia como mudou para Associação a Câmara ficou com o mesmo peso que outra instituição, mas mesmo assim, pelo facto de ser participada, o Tribunal de Contas entendia que o Município não podia celebrar contratos-programa com a Associação, mesmo que fosse com uma pequena participação O Vereador Berto Cabral realçou outro aspeto que o preocupava, ou seja, a Câmara saía da Associação, mas transferiria anualmente verbas significativas para a sua atividade, pelo que ao sair da Associação deixava de ter a gestão e de estar envolvida, Ata nº 4 /2013 Página 4 de 12

5 apesar de hoje haver uma ligação muito próxima da Câmara, mas no futuro isso podia não acontecer, tendo o senhor Presidente retorquido que a Câmara, a qualquer altura, podia deixar de financiar a atividade da Associação O Vereador Berto Cabral prosseguiu dizendo que com isto estavam a resolver dois problemas: a atividade que era da Câmara e que a Praia em Movimento assumiu a responsabilidade de a fazer; e a questão dos postos de trabalho das pessoas que estavam na Praia em Movimento O senhor Presidente referiu que na verdade sempre estiveram pendentes das transferências anuais, aprovadas pela Câmara, ou seja, a Câmara tinha sempre o poder de decidir nesta matéria O Vereador Berto Cabral alegou que o vínculo dos funcionários com a Empresa Municipal era maior do que com a Associação, tendo o senhor Presidente respondido que, neste momento, não havia outra solução possível. Apesar de compreender que um funcionário numa empresa municipal via uma segurança no trabalho completamente diferente do que ser funcionário da Associação Salão Teatro Praiense, tanto mais nesta altura que a Câmara deixava de fazer parte Continuou o senhor Presidente dizendo que era verdade que a Câmara mantinha um auditor e alguém que controlava a aplicação dos fundos, e aí sim, para salvaguarda do controlo da parte pública. Contudo, não via outra solução mais benéfica porque a solução da absorção, na sua ótica, não era a melhor nas atuais circunstâncias O Vereador Berto Cabral alegou que a ressalva da questão dos postos de trabalho é que os levava a absterem-se na votação, pois não podiam deixar de reconhecer que isto foi um problema criado pelo Município, problema no sentido da contratação e da forma como foi feita, agora se foi com mais custo, com menos custo, se fazem as coisas que não se faziam, obviamente, que se faziam coisas que anteriormente não se fazia, por exemplo, a Cooperativa Praia Cultural não tinha tantos funcionários como tinha hoje, se tinham as habilitações necessárias, ou não, a Câmara é que os escolheu, ao que o senhor Presidente replicou que eles tinham habilitações para fazerem o que faziam, podiam era não ter para serem funcionários públicos Prosseguiu o Vereador Berto Cabral dizendo que, numa altura destas, e tendo em conta todas as dificuldades atuais, obviamente que não queriam que o Município contribuísse para o problema social que era o desemprego no Concelho, pelo que, se iriam abster. No entanto, desejava que a Câmara conseguisse fazer face a este compromisso e que esta Associação conseguisse manter estes postos de trabalho tal como estavam O senhor Presidente proferiu que entendia o referido pelo Vereador Berto Cabral, até porque como disse anteriormente, em relação ao processo da Cooperativa, era algo que já vinha do passado e que envolveu, quer os executivos anteriores, quer os atuais. O que era facto é que as regras iam mudando e era necessário encontrar soluções para essas situações Quanto ao facto de haver riscos da Câmara poder, ou não, sustentar, era verdade que existia esse risco, mas ele existiu desde o seu início em que ficaram dependentes dos apoios da Câmara. Por outro lado, o problema, neste momento, não era pela Câmara não ter meios para transferir, porque os tinha, mas a própria lei impedir que a Câmara os transfira, caso participe na entidade. A vantagem no meio desta situação era que, a Ata nº 4 /2013 Página 5 de 12

6 Associação, como Associação sem fins lucrativos, passava a ter a oportunidade de conseguir outros meios, nomeadamente, a nível de projetos coofinanciados e outros, enquanto que uma empresa municipal estava impedida de o fazer No que se referia aos fundos comunitários, o Vereador Berto Cabral questionou se existia a possibilidade da Associação se candidatar, porque existia uma parte de capitais próprios que a mesma teria de ter, ao que o senhor Presidente respondeu que seria idêntico à Santa Casa e às outras associações, ou seja, o Governo acabava por fazer chegar, por via indireta, a parte necessária porque, caso isso não acontecesse, não seria possível A Câmara deliberou, por maioria, concordar com a proposta em apreço e submeter à Assembleia Municipal, nos termos da legislação em vigor Os Vereadores Berto Cabral e Francisco Ávila abstiveram-se (05/04) CONTRATO PROGRAMA A CELEBRAR ENTRE O MUNICÍPIO DA PRAIA DA VITÓRIA E A ASSOCIAÇÃO SALÃO TEATRO PRAIENSE (ASTP) - PROPOSTA: Proposta n.º I/130/2013, datada de 31 de janeiro findo, do Sr. Presidente da Considerando que, a Associação Salão Teatro Praiense, ASTP, é uma pessoa coletiva sem fins lucrativos; Dado que é competência da Câmara Municipal, nos termos do artigo 64º, n.º 4, alínea a) e b), da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, alterada e republicada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de janeiro, deliberar sobre as formas de apoio a entidades e organismos legalmente existentes, nomeadamente com vista à prossecução de obras ou eventos de interesse municipal, bem como à informação e defesa dos direitos dos cidadãos, bem como apoiar ou comparticipar, pelos meios adequados, no apoio a atividades de interesse municipal, de natureza social, cultural, desportiva, recreativa ou outra; Tendo em conta a recente criação da referida associação, bem como o seu objeto e atribuições, nomeadamente: a) A conceção, desenvolvimento, promoção e formação nas áreas da ação social, desporto, turismo, cultura, artes, ciência, tecnologia, inovação, empreendedorismo e indústrias criativas; b) A gestão e exploração de áreas e atividades de desenvolvimento humano, ao nível social, desportivo, cultural, artístico, científico, tecnológico e do reforço de competências dos cidadãos do concelho; c) O apoio ao desenvolvimento de atividades de comércio, serviços, turismo, novas tecnologias e realizar projetos de desenvolvimento, empreendedorismo e inovação empresarial; d) A promoção da gestão e exploração dos edifícios de interesse municipal, de habitação social, de equipamentos públicos, desportivos, turísticos, culturais e de lazer; e) Apoio o desenvolvimento e promover a sociedade da informação, do conhecimento, da ciência e das artes; Ata nº 4 /2013 Página 6 de 12

7 f) A investigação, produção, edição de trabalhos, eventos e objetos culturais, artísticos, sociais, desportivos, científicos, tecnológicos, inovadores, empreendedores e indústrias criativas; g) Desenvolver programas e projetos económicos, científicos artísticos e técnicos no âmbito das áreas enunciadas no seu objeto; h) Realizar estudos e projetos, captar investimentos privados ou públicos, bem como subsídios ou fundos, nomeadamente a apresentação de candidaturas a programas regionais, nacionais, comunitários ou internacionais, que permitam conceber e desenvolver empresas, bem como a criação de postos de trabalho sustentáveis e a prossecução do seu objeto; i) Desenvolver o conjunto de ações que visem segurar, de forma regular, contínua e eficiente o seu objeto regular Considerando também os encargos que tais atividades comportam e ponderando o elevado interesse municipal na prestação daquele serviço; Considerando a proibição de celebração de contratos-programa com Associações participadas, nos termos do disposto no n.º 3 do artigo 53.º, aplicável por remissão do n.º 3 do artigo 56.º, ambos da Lei n.º 50/2012 de 31 de Agosto; Propõe-se que a Câmara delibere: Nos termos do disposto no artigo 64º, n.º 4 alíneas a) e b), da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, alterada e republicada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de janeiro: a) Revogar o contrato-programa deliberado a 23 de novembro de 2012; b) Atribuir à Associação Salão Teatro Praiense, ASTP, mediante a celebração de contrato-programa a vigorar durante o ano 2013, um apoio de ,00 (um milhão, quinhentos e dezassete mil, e, vinte e sete euros), que se destina ao financiamento das atividades desenvolvidas, de acordo com o seu objeto Sobre este ponto o senhor Presidente esclareceu que, no fundo, era a sequência do ponto anterior, isto é, revogava a deliberação de vinte e três de novembro de dois mil e doze, e aprovava-se a celebração do contrato-programa, para o ano de dois mil e treze, de um apoio de um milhão, quinhentos e dezassete mil e vinte e sete cêntimos, que no fundo era a soma do apoio atribuído para a Associação Salão Teatro Praiense, para efeitos de se poder cumprir, tendo em conta que esta era a única Associação que não era comparticipada A Câmara deliberou, por maioria, concordar com a proposta em causa e submeter à Assembleia Municipal, nos termos da legislação aplicável Os Vereadores Berto Cabral e Francisco Ávila abstiveram-se (06/04) PROTOCOLO DE COLABORAÇÃO A CELEBRAR ENTRE O MUNICÍPIO DA PRAIA DA VITÓRIA E A PRAIA CULTURAL COOPERATIVA DE INTERESSE PÚBLICO E DE RESPONSABILIDADE LIMITADA - PROPOSTA: Proposta n.º I/131/2013, datada de 31 de janeiro findo, do Sr. Presidente da Considerando que, a Praia Cultural Cooperativa de Interesse Público e de Responsabilidade Limitada é uma cooperativa de interesse público, de acordo com o Ata nº 4 /2013 Página 7 de 12

8 artigo 6º do Código Cooperativo e com o Decreto-Lei n.º 31/84, de 21 de janeiro, à qual se encontra associada, como membro fundador, o Município da Praia da Vitória; Dado que é competência da Câmara Municipal, nos termos do artigo 64º, n.º 4, alínea a) e b), da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, alterada e republicada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de janeiro, deliberar sobre as formas de colaboração a entidades e organismos legalmente existentes bem como apoiar ou comparticipar, pelos meios adequados, no apoio a atividades de interesse municipal de natureza cultural; Tendo em conta o relevante serviço que nessa área tem sido prestado pela supra referida cooperativa na área cultural; Considerando o elevado interesse municipal na continuidade da prestação daquele serviço cultural; Considerando a proibição de celebração de contratos-programa com cooperativas participadas, nos termos do disposto no n.º 3 do artigo 53.º, aplicável por remissão do n.º 3 do artigo 56.º, ambos da Lei n.º 50/2012 de 31 de Agosto; Propõe-se que a Câmara delibere: Nos termos do disposto no artigo 64º, n.º 4 alíneas a) e b), da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, alterada e republicada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de janeiro: a) Revogar o contrato-programa deliberado a 23 de novembro de 2012 e ratificado a 15 de janeiro de b) Celebrar com a Praia Cultural Cooperativa de Interesse Público e de Responsabilidade Limitada, mediante a celebração de Protocolo de Colaboração a vigorar durante o ano 2013, no sentido de promover o necessário zelo e requalificação de imóveis de inegável interesse cultural para o município, de acordo com o seu objeto Relativamente a este ponto o senhor Presidente expôs que, neste caso concreto, este protocolo já deveria ter sido feito, porque de forma clara definia-se que, como a Cooperativa utilizava os edifícios da Câmara, em contrapartida mantinha esses edifícios e gerava e explorava os ativos descriminados no protocolo O Vereador Berto Cabral perguntou se este protocolo não envolvia valores monetários, tendo o senhor Presidente respondido que a contrapartida era em espécie, ou seja, a Cooperativa utilizava aqueles dois espaços e em contrapartida fazia a manutenção e conservação dos outros edifícios municipais O Vereador Berto Cabral referiu que, não tendo este ponto a ver propriamente com a extinção da Cooperativa, a Câmara era o cooperante maioritário e perguntou como ficaria a situação dos restantes cooperantes, designadamente, da Filarmónica União Praiense que entrou com o espaço da antiga esplanada, tendo o senhor Presidente respondido que teria de se ver essa situação, sendo a única solução, nesta fase, enquadrar a Filarmónica na Associação Salão Teatro Praiense, na prática não seria possível ser de outra forma A Câmara deliberou, por maioria, concordar com a proposta em apreço e submeter à Assembleia Municipal, nos termos da legislação em vigor Os Vereadores Berto Cabral e Francisco Ávila abstiveram-se (07/04) CONTRATOS PROGRAMA A CELEBRAR ENTRE O MUNICÍPIO DA PRAIA DA VITÓRIA E A PRAIA AMBIENTE - PROPOSTA: -- Ata nº 4 /2013 Página 8 de 12

9 Proposta n.º I/132/2013, datada de 31 de janeiro findo, do Sr. Presidente da Considerando que na sequência das deliberações da Câmara Municipal, de 20 de setembro de 2006, e da Assembleia Municipal, de 29 de setembro de 2006, se procedeu à criação da Praia em Ambiente, EM, ao abrigo do disposto na alínea a), do n.º 1 e n.º 3, do artigo 4º, da Lei n.º 58/98, de 18 de agosto (entretanto revogada pelas leis n.º 53-F/2006, de 29 de dezembro e n.º 50/2012, de 31 de agosto, estando de acordo com o disposto na mesma) e alínea l), do n.º 2, do artigo 53º, da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro; A Praia Ambiente, EM, tem por objeto, nos termos do disposto no artigo 4º dos seus estatutos, a promoção e gestão de equipamentos coletivos, nomeadamente poderes delegados pelo Município da Praia da Vitoria, no âmbito da fiscalização, manutenção e limpeza das zonas balneares do Concelho da Praia da Vitoria; No exercício do seu objeto social, compete à Praia em Ambiente, EM, entre outras atribuições (artigo 5º dos estatutos), desenvolver o conjunto de ações que visem assegurar, de forma regular, contínua e eficiente o seu objeto social e exercer quaisquer outras atribuições que lhe sejam cometidas pelo Município da Praia da Vitória, bem como praticar todos os atos necessários, úteis ou convenientes à integral prossecução das suas atribuições; Compete ao Conselho de Administração da Praia Ambiente, S.A., EM, nos termos do disposto no artigo 12º dos estatutos, nomeadamente, celebrar com o Município da Praia da Vitória contratos-programa, nos termos previstos no artigo 30º dos referidos estatutos; De harmonia com o disposto nos artigos 47.º da Lei n.º 50/2012, artigos 50.º da Lei 50/2012, de 31 de agosto, e nos termos das normas estatutárias, o Conselho de Administração celebrará, necessariamente, com o Município da Praia da Vitória contratos-programa sempre que este pretenda que a empresa prossiga objetivos sectoriais, contratos-programa esses nos quais serão acordadas as condições a que as partes se obrigam para a realização dos objetivos e da eficácia e eficiência programadas; Dado que é competência da Câmara Municipal, nos termos do artigo 64º, n.º 4, alínea a) e b), da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, alterada e republicada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de janeiro, deliberar sobre as formas de colaboração a entidades e organismos legalmente existentes bem como apoiar ou comparticipar, pelos meios adequados, no apoio a atividades de interesse municipal de natureza cultural; Propõe-se que a Câmara delibere e submeta à Assembleia Municipal: Nos termos do disposto no artigo 64º, n.º 4 alíneas a) e b), da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, alterada e republicada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de janeiro: a) Revogar os contratos programas com a Praia em Movimento deliberados em reunião de Câmara a 23 de novembro de 2012 e em Assembleia Municipal a 14 de dezembro de b) Celebrar com a Praia Ambiente contrato programa para a gestão e prestação de serviços das zonas balneares do concelho; c) Celebrar com a Praia Ambiente contrato programa para a realização de Auditorias Técnicas à Conservação do Património Municipal Ata nº 4 /2013 Página 9 de 12

10 Sobre este ponto o senhor Presidente explicou que estes contratos eram os existentes para a contratação dos nadadores-salvadores e dos serviços de fiscalização, que mediante a nova legislação não podiam ter aquelas denominações porque como os estatutos da Praia Ambiente tinham sido revistos, tinham de ter outra tipologia mas o valor mantinha-se A Câmara deliberou, por maioria, concordar com a proposta em causa e submeter à Assembleia Municipal, nos termos da legislação aplicável Os Vereadores Berto Cabral e Francisco Ávila abstiveram-se (08/04) PROPOSTA DE AQUISIÇÃO, A TÍTULO GRATUITO, POR PARTE DO MUNICÍPIO DA PRAIA DA VITÓRIA DE ALIENAÇÃO DE PARTICIPAÇÃO QUE A PRAIA EM MOVIMENTO, EM (INCORPORADA), POR VIA DA FUSÃO COM A PRAIA AMBIENTE E.M. (INCORPORANTE) DETÉM NA S.D.C.P.V., S.A.: Proposta n.º I/133/2013, datada de 31 de janeiro findo, do Sr. Presidente da Nos termos do nº4 do artigo 68º da Lei nº 50/2012, de 31 de Agosto, a Praia em Movimento, EM (incorporada) por via da fusão com a Praia Ambiente E.M. (incorporante), é obrigada a alienar a participação que detém na S.D.C.P.V., S.A. no prazo de 6 meses a contar da publicação do referido diploma legal Assim propõe-se que a Câmara delibere e submeta à Assembleia Municipal a autorização para a alienação acima mencionada pelo valor de ,0 (vinte e quatro mil e quinhentos euros), relativo ao valor nominal das ações, representando 49% do capital social da SDCPV S.A., passando o Município da Praia da Vitoria a deter diretamente a participação financeira no capital social da S.D.C.P.V. S.A O Município poderá adquirir a titulo gratuito a referida participação social, ao abrigo da aliena a) do nº 4 do artigo 68º da lei 50/2012 de 31 de agosto No respeitante a este ponto o senhor Presidente explicou que na sequência do processo de fusão em que a Praia Ambiente absorvia a Praia em Movimento, absorvia também os ativos e os passivos, ou seja, tudo o que era empréstimos ou dívidas e tudo o que era património. Contudo, no seu entender, uma participação de capital era um ativo financeiro, fazendo parte do ativo da Empresa, pelo que, por natureza devia passar para a Praia Ambiente junto com os outros bens do ativo, mas o Tribunal de Contas não interpretava desse modo. O Tribunal de Contas interpretava que a participação de capital não podia ser transmitida, no entanto, depois referia que existia legislação que proibia as empresas municipais de adquirirem participações A Câmara deliberou, por maioria, concordar com a proposta em apreço e submeter à Assembleia Municipal, nos termos da legislação em vigor Os Vereadores Berto Cabral e Francisco Ávila abstiveram-se (09/04) FUSÃO POR INCORPORAÇÃO ENTRE PRAIA AMBIENTE (SOCIEDADE INCORPORANTE) E PRAIA EM MOVIMENTO, (SOCIEDADE INCORPORADA) - PROPOSTA: Ata nº 4 /2013 Página 10 de 12

11 Proposta n.º I/134/2013, datada de 31 de janeiro findo, do Sr. Presidente da Considerando o Regime Jurídico da Actividade Empresarial Local, aprovado pela Lei nº 50/2012 de 31 de agosto, no qual são estabelecidos novos requisitos e procedimentos a adoptar pelo sector empresarial local, a Praia Ambiente, E.M. e a Praia em Movimento, E.M. elaboraram Projecto de Fusão, nos termos e para os efeitos do disposto nos artigos 97º e seguintes do Código das Sociedades Comerciais, seguindo, nomeadamente, a organização do artigo 98º do citado diploma e nos termos do no art.º 64º nº 2 e 3 da Lei 50/2012 de 31 de Agosto; Considerando o pedido de esclarecimentos e alterações à versão inicial do Projeto de Fusão, Estudo de Viabilidade Económico-financeira e Estatutos da Praia Ambiente, pelo Tribunal de Contas; Propõe-se a este executivo municipal que delibere concordar com a proposta e submeter à Assembleia Municipal, nos termos do artº22 e artº 64º nº3, os seguintes documentos, constantes em anexo à presente proposta: a) Projecto de Fusão; b) Estudo de Viabilidade Económico-Financeira e Racionalidade Económica; c) Projeto de Estatutos da Praia Ambiente, S.A., E.M No que concerne a este ponto o senhor Presidente referiu que este era o projeto da fusão aprovado anteriormente, meramente com as correções introduzidas no âmbito do pedido de esclarecimento à versão inicial e determinadas pelo Tribunal de Contas O Vereador Berto Cabral questionou como ficavam as responsabilidades assumidas pela Praia Ambiente, na Sociedade de Desenvolvimento, tendo o senhor Presidente respondido que essas responsabilidades a Câmara já as assumiu por via do contrato-programa aprovado, ou seja, a Câmara tinha um contrato-programa com a Praia em Movimento, que garantia as responsabilidades da Sociedade, pelo que, só seriam alterados os titulares e, ao invés de ser a Praia em Movimento a assumir, a Câmara assumia diretamente A Câmara deliberou, por maioria, concordar com a proposta em apreço e submeter à Assembleia Municipal, nos termos do artº22 e artº 64º nº3, do Regime Jurídico da Atividade Empresarial Local, aprovado pela Lei nº 50/2012 de 31 de agosto Os Vereadores Berto Cabral e Francisco Ávila abstiveram-se (10/04) REGULAMENTO DE UTILIZAÇÃO DE VIATURAS E MÁQUINAS MUNICIPAIS PROPOSTA: Proposta n.º I/125/2013, datada de 31 de janeiro findo, do Vereador com Competência Delegada, Sr. Paulo Messias, do seguinte teor: No seguimento do processo de modernização administrativa, mostra-se pertinente rever e/ou aprovar algumas normas internas, de entre as quais o Regulamento de Utilização de Viaturas e Máquinas Municipais, indo ao encontro das atuais necessidades dos serviços camarários Ata nº 4 /2013 Página 11 de 12

12 Com este regulamento pretende-se regulamentar a utilização das viaturas e máquinas municipais, de forma a racionalizar a despesa e a otimizar os recursos municipais, no que concerne à utilização da frota municipal Neste sentido, nos termos da alínea a) do n.º 2 do artigo 53º e da alínea a) do n.º 6 do artigo 64º, da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, alterada e republicada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, bem como as alterações que lhe foram introduzidas pela Lei n.º 67/2007, de 31 de Dezembro, propõe-se à Câmara Municipal a aprovação do Regulamento de Utilização de Viaturas e Máquinas Municipais, cuja redação segue em anexo, de forma a ser submetida à apreciação e votação da Assembleia Municipal Sobre este ponto o senhor Presidente esclareceu que o Regulamento era elaborado no âmbito do processo de modernização administrativa e não só O Vereador Berto Cabral sugeriu que as mesmas regras deveriam ser aplicadas na Praia Ambiente A Câmara deliberou, por unanimidade, concordar com a proposta de Regulamento de Utilização de Viaturas e Máquinas Municipais Mais deliberou submeter à aprovação da Assembleia Municipal, nos termos da alínea a) do nº 2 do artigo 53º, conjugado com a alínea a) do n.º 6 do artigo 64.º, ambos da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, alterada e republicada pela Lei n.º 5- A/2002, de 11 de janeiro Todos os documentos relacionados com os pontos da ordem do dia, encontramse no edifício da Câmara Municipal da Praia da Vitória, sito na Rua do Cruzeiro, à disposição para as consultas tidas por convenientes APROVAÇÃO DA ATA: A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar em minuta a ata em causa, de acordo com o n.º 3 do artigo 92.º da Lei n.º 169/99, de 18 de setembro, alterada e republicada pela Lei n.º 5-A/2002, de 11 de janeiro ENCERRAMENTO: Não havendo outros assuntos a tratar, nesta reunião, o Exmo. Presidente declarou encerrada a ordem de trabalhos eram dez horas e cinquenta e cinco minutos, pelo que de tudo para constar se lavrou a presente ata que vai ser assinada pelo Exm.º Senhor Presidente e pela Chefe da Divisão Administrativa e Jurídica Ass: Ass: Ata nº 4 /2013 Página 12 de 12