DIÁRIO OFICIAL PODER LEGISLATIVO

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1 Porte Pago 2193/ DR / ES Assembléia Legislativa CORREIOS DEVOLUÇÃO GARANTIDA CORREIOS DIÁRIO OFICIAL PODER LEGISLATIVO ANO XL - VITÓRIA-ES, TERÇA-FEIRA, 29 DE AGOSTO DE Nº PÁGINAS TAQUIGRAFIA Composição, Revisão, Diagramação, Arte Final. REPROGRAFIA Impressão 4ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA 15ª LEGISLATURA MARCELO SANTOS 1 o Secretário MESA DIRETORA CÉSAR COLNAGO Presidente REGINALDO ALMEIDA 2 o Secretário SÉRGIO BORGES GEOVANI SILVA DÉLIO IGLESIAS LUZIA TOLEDO 1º Vice-Presidente 2º Vice-Presidente 3º Secretário 4ª Secretária GABINETE DAS LIDERANÇAS REPRESENTAÇÃO PARTIDÁRIA PFL Gilson Gomes PFL - Zé Ramos, Gilson Gomes, José Tasso de Andrade, Heraldo Musso. PT Carlos Casteglione PTB Luzia Toledo PT Claudio Vereza, Carlos Casteglione. PTB Marcelo Santos, Fátima Couzi, Marcos Gazzani, Luzia Toledo. PSB PL Robson Vaillant PDT Sueli Vidigal PSDB Geovani Silva PMDB Sérgio Borges PMN PSC - Jurandy Loureiro P-SOL Brice Bragato PSB Paulo Foletto, Janete de Sá. PL - Robson Vaillant, Cláudio Thiago. PDT Sueli Vidigal, Cabo Elson, José Esmeraldo, Euclério Sampaio, Neto Barros. PSDB Rudinho de Souza, César Colnago, Geovani Silva, Mariazinha Vellozo Lucas, Graciano Espíndula. PMDB - Luiz Carlos Moreira, Sérgio Borges. PMN Délio Iglesias. PSC Reginaldo Almeida, Jurandy Loureiro. P-SOL - Brice Bragato. Líder do Governo Cláudio Thiago Sem Partido Esta edição está disponível no site da Assembléia Legislativa

2 COMISSÕES PERMANENTES COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO Presidente: Zé Ramos Vice-Presidente:Luiz Carlos Moreira Efetivos: Zé Ramos, Heraldo Musso, Paulo Foletto, Luiz Carlos Moreira, Euclério Sampaio, Sueli Vidigal e Claudio Vereza. Suplentes: Gilson Gomes, Luzia Toledo, Délio Iglesias, Sérgio Borges, Marcos Gazzani, José Esmeraldo e Brice Bragato. COMISSÃO DE CULTURA Presidente: Luzia Toledo Vice-Presidente: Neto Barros Efetivos: Sueli Vidigal, Carlos Casteglione e Geovani Silva. Suplentes: Marcos Gazzani, Luiz Carlos Moreira, Cabo Elson, Claudio Vereza e Graciano Espíndula. COMISSÃO DE EDUCAÇÃO Presidente: Gilson Gomes Vice-Presidente: Marcos Gazzani Efetivos: José Tasso de Andrade, Cláudio Thiago e Carlos Casteglione. Suplentes: Zé Ramos, Sérgio Borges, Délio Iglesias, Robson Vaillant e Claudio Vereza. COMISSÃO DE DEFESA DA CIDADANIA E DOS DIREITOS HUMANOS Presidente: Brice Bragato Vice-Presidente: Sueli Vidigal Efetivos: Paulo Foletto, Geovani Silva. Suplentes: Janete de Sá, Cabo Elson, Robson Vaillant, Rudinho de Souza e Claudio Vereza. COMISSÃO DE FINANÇAS, ECONOMIA, ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO, CONTROLE E TOMADA DE CONTAS Presidente: Sérgio Borges Vice-Presidente: Cláudio Thiago Efetivos: Cláudio Thiago, Jurandy Loureiro, José Esmeraldo, José Tasso de Andrade, Sérgio Borges e Brice Bragato e Luzia Toledo. Suplentes: Suely Vidigal, Robson Vaillant, Délio Iglesias, Marcos Gazzani, Carlos Casteglione, Zé Ramos, Luiz Carlos Moreira. COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR, DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE, DE AGRICULTURA, DE ABASTECIMENTO E DE REFORMA AGRÁRIA Presidente: Janete de Sá. Vice-Presidente: Délio Iglésias Efetivos: Luiz Carlos Moreira, José Esmeraldo, Claudio Vereza. Suplentes :: Sérgio Borges, Cabo Elson, Zé Ramos e Carlos Casteglione. COMISSÃO DE SEGURANÇA Presidente: Cabo Elson Vice-Presidente: Marcos Gazzani Efetivos: Geovani Silva, José Tasso de Andrade e Robson Vaillant. Suplentes: Sueli Vidigal, Gilson Gomes, Zé Ramos, Euclério Sampaio e Fátima Couzi. COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTO Presidente: Fátima Couzi Vice Presidente: Délio Iglesias Efetivos: Luzia Toledo, Graciano Espíndula, Cabo Elson. Suplentes: Heraldo Musso, Marcos Gazzani, Geovani Silva, Sueli Vidigal e Euclério Sampaio. COMISSÃO DE SAÚDE, SANEAMENTO E ASSISTÊNCIA SOCIAL Presidente: José Tasso de Andrade Vice-Presidente: Gilson Gomes Efetivos: Janete de Sá, José Tasso de Andrade, Gilson Gomes e Carlos Casteglione. Suplentes: Paulo Foletto, Luiz Carlos Moreira, Jurandy Loureiro, Geovani Silva e Brice Bragato. COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA Presidente: Janete de Sá Vice-Presidente: Mariazinha Vellozo Lucas. Efetivos: Janete de Sá, Neto Barros e Mariazinha Vellozo Lucas. Suplentes: Paulo Foletto,Heraldo Musso e Graciano Espíndula. Ata das Sessões...pág a DEPUTADO OUVIDOR: Jurandy Loureiro Publicação Autorizada LIGUE OUVIDORIA Atos da Mesa Diretora Atos Legislativos Atos Administrativos...pág.01 a 02 ouvidoria@al.es.gov.br Suplemento

3 Vitória-ES, terça-feira, 29 de agosto de 2006 Diário do Poder Legislativo ATA DAS SESSÕES CENTÉSIMA SEXTA SESSÃO ORDINÁRIA DA QUARTA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA QUINTA LEGISLATURA, REALIZADA EM VINTE E TRÊS DE AGOSTO DE COLNAGO) Havendo número legal e invocando a proteção de Deus, declaro aberta a sessão. (A convite de S.Ex.a, ocupam as cadeiras da 1ª e 2ª Secretarias, respectivamente os Srs. Deputados Marcelo Santos e Reginaldo Almeida ) COLNAGO) Convido o Sr. Deputado Reginaldo Almeida a proceder à leitura de um versículo da Bíblia. (O Sr. Reginaldo Almeida lê Pedro, 05:07) COLNAGO) Convido o Sr. 2. Secretário a proceder à leitura da ata da sessão anterior. ( O Sr. 2. Secretário procede à leitura da ata) COLNAGO) Aprovada a ata como lida. (Pausa) Convido o Sr. 1. Secretário a proceder à leitura do Expediente. O SR. 1. SECRETÁRIO lê: Ofício s/nº-2006, da Deputada Janete de Sá, justificando sua ausência à sessão ordinária do dia 21 de agosto. COLNAGO) Justificada a ausência. À Secretaria. Continua a leitura do Expediente. O SR. 1. SECRETÁRIO lê: Ofícios nºs 202 e 133/2006, do Deputado Cláudio Thiago e da Deputada Brice Bragato, justificando suas ausências à sessão ordinária do dia 23 de agosto. COLNAGO). Justificadas as ausências. À Secretaria. Continua a leitura do Expediente. O SR. 1. SECRETÁRIO lê: Ofício nº 534/2006, do Conselheiro Presidente do Tribunal de Contas, encaminhando cópia do parecer prévio, que trata da Prestação de contas do Governo do Estado, referente ao exercício de COLNAGO) Ciente. À Comissão de Finanças. Continua a leitura do Expediente. O SR. 1. SECRETÁRIO lê: Requerimentos s/nº-2006, dos Deputados Graciano Espíndula, Marcelo Santos e Sérgio Borges, de voto de profundo pesar pelo falecimento do Sr. Moacyr Dalla, ocorrido recentemente. COLNAGO) Transmitam-se. Continua a leitura do Expediente. O SR. 1. SECRETÁRIO lê: Requerimento nº 261/2006, do Deputado Sérgio Borges, de licença para tratamento de saúde, por 02 (dois) dias, no período de 21 a 22 de agosto. COLNAGO). Defiro. À Secretaria para providenciar ato de licença. Continua a leitura do Expediente. O SR. 1. SECRETÁRIO lê: COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO RELATÓRIO O presente Projeto de Lei n 183/06, de autoria do Deputado Marcos Gazzani, Denomina Alberico de Souza Jordão a Rodovia que liga o Distrito de Morobá á Sede do Município de Presidente Kennedy. Vindo a esta Comissão de Justiça foi-me distribuído para exame e parecer, na forma do art. 40 do Regimento Interno desta Casa de Leis, cabendonos relatar. É o relatório. PARECER Ao exame do teor do Projeto de Lei em análise, o mesmo trata de denominar de Alberico de Souza

4 Diário do Poder Legislativo Vitória-ES, terça-feira, 29 de agosto de 2006 Jordão a Rodovia que liga o Distrito de Morobá à Sede do Município de Presidente Kennedy. O presente Projeto de Lei, encontra-se publicado no DPL do dia , à página O Projeto ora em análise preenche os requisitos estabelecidos pela Lei n 3.616, de 16 de dezembro de Ao exame do teor do Projeto de Lei, observa-se que, a matéria não conflita com as disposições do art. 63 da Carta Estadual, onde estão elencadas as matérias cuja iniciativa é de competência do Chefe do Poder Executivo Estadual, sendo destarte constitucional, visto que se trata de iniciativa concorrente, tendo o ilustre Deputado legitimidade para propô-la. Também, com relação aos aspectos materiais, nada obsta a sua tramitação uma vez que não há conflito da matéria com a Carta Magna. A finalidade do Projeto em tela, segundo justificativa em análise dos autos observa-se que o homenageado nasceu na localidade de Monte Belo, no Município de Presidente Kennedy, ali formou família, foi integrante político dos ex-partidos Arena e do MDB, destacando-se, ainda, com o grande empreendedor de maneira direta na vida do Município, abraçando a causa pública de maneira ímpar, sendo admirados por todos moradores municipais. A Lei n 3.616, de 16 de dezembro de 1983, estabelece que só poderão ser atribuídos nomes de pessoas falecidas que, comprovadamente, hajam prestado relevantes serviços à comunidade ou se destacado no campo da ciência, das letras e das artes. Como se pode assegurar não existe qualquer óbice que impeça o trâmite do Projeto de Lei n 183/06, de autoria do ilustre Deputado Marcos Gazzani. Diante do exposto, sugerimos aos Membros desta douta Comissão o seguinte PARECER N 235/2006 A COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO é pela CONSTITUCIONALIDADE, do Projeto de Lei n 183/06, de autoria do Deputado Marcos Gazzani. Continua a leitura do Expediente. O SR. 1. SECRETÁRIO lê: COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO RELATÓRIO Trata o presente Projeto de Lei n 07/03, de autoria do Sr. Deputado Robson Vaillant, de vedação do desenvolvimento da clonagem humana em laboratórios instalados no Estado do Espírito Santo. Foi protocolizado e lido em plenário, respectivamente, nos dias 18 e 19 de fevereiro de 2003, e, posteriormente, publicado no Diário do Poder Legislativo do dia 20 do mesmo mês e ano, às fls. 89 e90. Entrou em discussão especial nas sessões ordinárias dos dias 18, 25 e 26 de março de Em seguida, foi a proposição encaminhada para esta Comissão para efeito de exame da matéria e oferta de parecer, na forma do dispositivo do art. 40 do Regimento Interno (Resolução 1600/91). Este é o Relatório. PARECER DO RELATOR O Projeto de Lei ora em análise, de autoria do Sr. Deputado Robson Vaillant, visa proibir os laboratórios, instalados no Estado do Espírito Santo, as utilizarem suas instalações para a realização de pesquisas voltadas ao desenvolvimento da clonagem humana, e, para efeito de controle dos laboratórios, confere a Secretaria de Estado da Saúde a incumbência de inspeciona-los bimestralmente. Preliminarmente, cabe destacar que a presente análise metódica volta-se para as apurações técnicas intrínseca (constitucionalidade material) e extrínseca (constitucionalidade formal) no campo extensivo do projeto de lei n 07/2003. Desta forma, a abordagem da fundamentação se faz procedimental sob a ótica de duas frentes distintas, quais sejam (1) quanto ao caráter da constitucionalidade material e (2) quanto ao caráter da constitucionalidade formal do projeto. Assim, vejamos: Plenário "Rui Barbosa, em 15 de agosto de quanto ao caráter da constitucionalidade material CLAUDIO VEREZA - Presidente SUELI VIDIGAL - Relatora EUCLÉRIO SAMPAIO PAULO FOLETTO COLNAGO) Inclua-se na Ordem do Dia, na forma do artigo 275-B do Regimento Interno. No que tange ao caráter da constitucionalidade material envolvida, a questão da possibilidade de realização de processos científicos, denominados de multiplicação vegetativa ou clonagem humana, em terras brasileiras encontra-se terminantemente proibida tanto pela Constituição Federal quanto pela UNESCO, através da Declaração Universal sobre o Genoma Humano e os Direitos Humanos de 1999.

5 Vitória-ES, terça-feira, 29 de agosto de 2006 Diário do Poder Legislativo Ressaltando o ordenamento jurídico pátrio, podemos confirmar que o dispositivo do inciso III, do artigo 1, da Constituição Federal prevê como um dos fundamentos brasileiros o princípio da Dignidade da Pessoa Humana, de sorte a emanar do núcleo diretivo deste princípio, também, a materialização e a garantia dos seguintes benefícios e direitos naturais implícitos: (a) vida nova e desenvolvimento autônomo; (b) não ser cópia idêntica de outro ser humano (material genético próprio); (c) proteção a sua integridade física e moral, por possíveis preconceitos decorrentes; (d) direito de participar da evolução genética; (e) direito de possuir características próprias de identificação documental, como digital, foto, tipo sangüíneo, DNA etc. Diante deste quadro não há que se falar em autorização de duplicação de seres humanos, com idêntico código genético, no Brasil. Não obstante, a nossa Constituição Federal, em seu artigo 225, 1, inciso II, determina ao Poder Público a preservação da diversidade e da integridade do patrimônio genético do País, bem com impõe plena fiscalização das entidades dedicadas às pesquisas e manipulações de material genético. Em verdade, a boa exegese dá ao termo diversidade o significado de preservar as raças e as características que compõem o povo brasileiro, e, por seu turno, o entendimento ideal do termo integridade significa o respeito não só a integridade da estrutura genética brasileira, mas, também, o respeito ao processo normal (fecundação por gametas feminino e masculino) de evolução do patrimônio genético da população em decorrência da natural e progressiva adaptação ao meio ambiente. Nestes diapasões limitadores, mais uma vez, a Carta constitucional deixa cristalina a vedação da clonagem humana em terras brasileiras. Em suma, o tema da constitucionalidade material do Projeto de Lei nº 07/03, foi devolvido de forma exaustiva e perfeita pelo Parecer Técnico acostado aos auto, de autoria do Procurador Gustavo Merçon, de modo a conferir confirmação da constitucionalidade do aludido projeto em estudo. A fundamentação do referido parecer da Procuradoria desta Augusta Casa de Leis, quanto a pertinência material da proposição, corrobora com o nosso entendimento ao ditar não haver erro essencial de fundo que produza inconstitucionalidade material para o caso. formal quanto ao caráter da constitucionalidade Doravante, o caráter da constitucionalidade formal do Projeto de Lei nº 07/03 pode receber questionamentos no que converge, primeiro, a competência legislativa privativa da União para normatizar o tema (art.22, inciso I, da Constituição Federal); e, segundo, a iniciativa privativa do Senhor Governador de conferir atribuições às Secretarias de Estado (art. 63, parágrafo único, inciso VI, da Constituição Estadual). Passamos a analisar os dois argumentos: Ora, indubitavelmente objeto proibição da clonagem humana pertence ao campo do Direito Civil, e como tal localiza-se entre aqueles arrolados como matéria de competência legislativa privativa da União, segundo afere-se pela inteligência do dispositivo do artigo 22, inciso I, da Constituição Federal. Entretanto, a pergunta pertinente, in casu, é: pode o legislador federal regulamentar a matéria de modo a normatizar-la fora do único leito da proibição da clonagem humana? A resposta é NÃO, porque o comando constitucional da Carta de 1988, em face do risco de dano irreparável à Direito Fundamental do ser humano, não permite outro caminho para o legislador federal senão o de proibir a pesquisa e a pratica de clonagem humana, inclusive sem qualquer possibilidade de exceção a tal regra, que se estrutura como absoluta a tal regra, que se estrutura como absoluta. Em outros termos, o legislador federal não recebeu discricionariedade para tratar do tema, restando-lhe a única e exclusiva opção de legislar de forma a impor a proibição. Diante de o rumo norteador ser de contexto único e integral para os parlamentares federais, a hipótese de outros Entes da federação brasileira editar normas jurídicas no modelo do exclusivo modus de regulamentação autorizado pela Constituição (vedação absoluta da clonagem humana) não agride o Texto Maior e nem traz prejuízo para a autonomia legislativa do Congresso Nacional. Muito pelo contrário, - a exemplo do Projeto de Lei nº 07/03 toda e qualquer iniciativa corajosa, dos de mais Entes federados, de lançar comando legal expresso vedando a clonagem será recebida como afirmação de atendimento ao ordenamento constitucional e como alerta impar para a colmatação da lacuna, hoje existente no sistema jurídico federal. Por fim, enfrentamos a eventual alegação de que a norma do artigo 2º do projeto cria atribuição para a Secretaria de Estado da Saúde, ao remeter para tal órgão o controle e inspeções dos laboratórios, e, assim procedendo, estaria ferindo a iniciativa privativa do Governador, conforme dispõe o artigo 63, parágrafo único, inciso VI, da Constituição Estadual. Sem dúvida tal norma do projeto dispõe nestes termos, mas o que deve ser buscado congnitivamente é se o mesmo desenvolve e remete originariamente a atribuição para aquele órgão estadual ou se, simplesmente, reflete uma atribuição, preexistente, de outra legislação. A resposta se formata como comando (do projeto) de mero reflexo de outro (de quadrante constitucional). Senão vejamos a redação do inciso II, do 1.º, do artigo 225 da Constituição Federal:

6 Diário do Poder Legislativo Vitória-ES, terça-feira, 29 de agosto de 2006 Art Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. 1.º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao poder público: II preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação do material genético; (negritamos) Bastam os cânones da lógica geral para de se avaliar suficientemente o dispositivo constitucional e dele extrair que o poder público digitado concerne ao poder público de todos os Entes da federação, inclusive os Estados-membros. Destarte, estes poderes públicos estão incumbidos de fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético humano;e, conforme a lógica, o único Órgão estadual competente e que, ainda, possua equipamentos e profissionais apropriados para a fiscalização das entidades produtoras de pesquisas e manipulação de material genético humano é a Secretaria de Estado da Saúde. Como visto, a ordem é da Constituição Federal, onde o Projeto de Lei nº 07/03 apenas reflete a determinação constitucional, o seja se caso tal projeto fosse omisso, no que tange a fiscalização do seu cumprimento, nada mudaria quanto a estar conferida, a Secretaria de Estado da Saúde, esta específica atribuição fiscalizadora. Topograficamente, a esfera de atuação pertence à saúde pública e, por força da Constituição Federal, a pasta estadual pertinente já esta responsável de fiscalizar os laboratórios e impedir a clonagem humana no Estado do Espírito Santo antes mesmo da aprovação do Projeto de Lei nº 07/03. Outrossim, as atribuições contidas no artigo 2º da proposição são meramente reflexas e, portanto, não aflora inconstitucionalidade formal em detrimento do disposto no artigo 63, parágrafo único, inciso VI, da Constituição Estadual. Não se pode impugnar uma norma infraconstitucional sem antes efetuar a práxis da interpretação paralela com a Lei Maior. Não proceder a cautela da interpretação conjunta com a Constituição, sobretudo na linha sistemática, sujeitará a subsunção à patologia grave e induzidora de conclusão equivocada, desproporcional e injusta. Por sua vez, procede a interpretação paralela, em muitos casos inclusive o ora em estudo registrará validade para a norma infraconstitucional questionada. Assim, no âmbito do controle abstrato de normas propugna Gilmar Ferreira Mendes 1 -,cabe a hipótese de conferência de declaração de legitimidade pára normas questionadas, quando estas forem interpretadas em conformidade com a Constituição. Uníssono, ministra Zeno Veloso 2 : A verificação da compatibilidade da norma infraconstitucional com Lei Fundamental envolve, necessariamente, a interpretação da norma impugnada e a interpretação da Constituição, especialmente na parte que teria sido violada. Na jurisdição constitucional, para examinar se ocorreu a parametricidade, para averiguar se a harmonia vertical dos preceitos está garantida, a comparação é necessária, o cortejo essencial, tendose de observar a expressão literal, o conteúdo e o alcance da norma contida no Texto Magno e os da norma secundária. O todo discorido neste parecer não deixa margem para dúvida, ou seja, no que tange a interpretação comparativa do Projeto de Lei nº 07/03 com as Constituição Federal e Estadual, ocorreu a parametricidade adequada, diante da perfeita harmonia vertical entre tais comandos. A diagnose final a que se chega revela ser aparentes os erros essenciais formais do Projeto de Lei nº 07/03, de autoria do Senhor Deputado Robson Vailant, portanto não são concretos e não têm higidez. Todas as argumentações de inconstitucionalida e do projeto ruíram diante da mais singela apuração técnica/jurídica. Vale dizer que a proposição suso aludida apresenta-se como perfeitamente constitucional (formal e materialmente), legal, jurídico e de boa técnica legislativa, somente sendo oportuno o acolhimento da Emenda de Redação abaixo disposta: EMENDA DE REDAÇÃO AO PROJETO DE LEI nº 07/03 Art. 1.º O termo Secretaria de Estado da Saúde, integrado ao texto original, do artigo 2º, do projeto de lei nº 07/2003, passa a ter a seguinte redação: Secretaria de Estado da Saúde. Art. 2º Fica remunerado o Artigo 4º, do projeto de lei nº 07/2003, passando o mesmo a ser o Art. 3º. Isto posto, sugerimos aos Ilustres Pares da Comissão a adoção do seguinte:

7 Vitória-ES, terça-feira, 29 de agosto de 2006 Diário do Poder Legislativo PARECER Nº 34/03 A COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO é pela CONSTITUCIONALIDADE, LEGALIDADE, JURIDICIDADE e BOA TÉCNICA LEGISLATIVA do Projeto de Lei nº 07/03, de autoria do Senhor Deputado Robson Vaillant, com adoção da Emenda de Redação acima disposta. Sala das Comissões, em 13 de maio de EUCLÉRIO SAMPAIO Presidente e Relator BRICE BRAGATO REGINALDO ALMEIDA CARLOS CASTEGLIONE ROBSON VAILLANT COMISSÃO DE SAÚDE SANEAMENTO E ASSISTÊNCIA SOCIAL RELATÓRIO Foi recebido nesta Comissão para exame e parecer, o Projeto de Lei n 07/2003 que dispões sobre proibição de clonagem humana em laboratórios instalados no Estado do Espírito Santo. Cumprido os trâmites regimentais dispostos no Art. 110, do Regimento Interno, a presente matéria foi encaminhada à Comissão de Saúde para análise e elaboração de parecer, nos termos de suas prerrogativas regimentais. É o relatório. PARECER DO RELATOR Nos últimos dez anos, a tecnologia relacionada à reprodução animal tem evoluído rapidamente. Desde o anúncio do nascimento da ovelha Dolly, em 1997, o assunto de clonagem não sai da mídia. Gêmeos idênticos de bovinos e de outros animais superiores são obtidos por bipartição de embriões em laboratórios em todo o mundo, inclusive no Brasil, com o bezerro Vitória, no ano 2000, pela Embrapa. A redução das barreiras biológicas para a clonagem vem se evidenciando a cada dia. Clonar significa produzir uma cópia geneticamente idêntica de um indivíduo. Os cientistas tirariam o ADN de uma célula epidérmica e colocariam-na num óvulo de uma mulher da qual foi previamente retirado o ADN. Uma faisca de eletricidade dividiria o óvulo e após alguns dias surgiria um embrião geneticamente idêntico a outro. Tem-se falado muito de clonagem humana na imprensa. O que a maioria dos cientistas pretendem é produzir células humanas clonadas que possam ser utilizadas para tratar algumas doenças. Isso suporia diferenciar entre a simples multiplicação de seres humanos e a clonagem com fins terapêuticos, que consiste em extrair células de um embrião antes que este chegue em estágios implantáveis e possam ser utilizadas para produzir células mães (aquelas que ainda podem se tornar em outros tipos de células), com o fim de regenerar tecidos e órgãos. A clonagem terapêutica de embriões humanos poderia servir par atrair doenças degenerativas, entre elas o mal de Parkinson, o mal Alzheimer, a diabetes e a insuficiência renal e hepática. A Igreja Católica considera inaceitável a distinção entre a clonagem reprodutiva e a chamada clonagem terapêutica (ou experimental ). Esta distinção oculta a realidade da criação de um ser humano, com a finalidade de o destruir, em ordem a produzir linhas de células estaminais de embriões ou a realizar outras experiências. A clonagem de embriões humanos deveria ser proibida em todos os casos, independentemente das finalidades que se têm em vistas. A Santa Sé fomenta a investigação do campo das células estaminais de origem pós-natal, uma vez que esta abordagem como tem sido demonstrado pela vasta maioria dos recentes estudos científicos realizados constitui um modo sadio, promissor e ético de obter o transplante de tecidos e a terapia celular que poderão beneficiar a humanidade. A organização científica britânica Royal Society considerada a academia de ciência mais prestigiada do Reino Unido reuniu mais de 60 instituições científicas de todo o mundo que exigem que a ONU proíba mundialmente a clonagem humana reprodutiva Como cientistas e cidadãos, precisamos nos assegurar de que a tecnologia não está sendo má utilizada explicou Lorde de Oxford, presidente da Royal Society. O objetivo é que as Nações Unidas pressionem todos os governos mundiais a tornar ilegal a clonagem reprodutiva de seres humanos, levando-os a apoiarem a aprovação de um documento que impeça a clonagem humana reprodutiva, porém, excluindo da proibição o uso dessa técnica com propósitos terapêuticos. Reportando este assunto a luz da Constituição Brasileira, assegura-se direito à pesquisa, mas estabelece a proteção à dignidade da pessoa humana como limite ao uso do conhecimento (CF, art. 1 e art. 5, IX). O Conselho Nacional de Medicina tem uma norma ética proibindo o uso de embriões em pesquisas o que em tese impede a clonagem humana. No entendimento da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), o art. 8, incisos II e III da lei 8.974, de Biossegurança, aprovada em 1995,

8 Diário do Poder Legislativo Vitória-ES, terça-feira, 29 de agosto de 2006 expressamente veda a manipulação genética de células germinais humanas e a intervenção em material genético humano in vivo, exceto para o tratamento de defeitos genéticos, de acordo com a aprovação prévia da CTNBio. Além disso, cabe à CTNBio acompanhar o desenvolvimento e o progresso técnico e científico na biossegurança e em áreas afins e propor modificações na regulamentação da lei. Importante se faz ressaltar, apesar de sabermos que não é competência desta Comissão analisar os aspectos constitucionais e legais da presente proposição, existir flagrante inconstitucionalidade no presente Projeto de Lei que visa proibir a clonagem humana no Estado, em primeiro lugar pelo fato de existir Lei Federal versando sobre o assunto, o que torna-o prejudicado, outrossim há também o vício de iniciativa formal por tratar de matéria de competência privativa do Governador do Estado nos termos do Art. 63, parágrafo Único inciso VI da Constituição Estadual. CONCLUSÃO Diante de todo o exposto e tendo em vista as conseqüências incertas advindas da liberação da técnica de clonagem humana podem causar à saúde da população, opinamos pela APROVAÇÃO, do Projeto de Lei n 07/2003, de autoria do Deputado Robson Vaillant. PARECER N 03/2003 A COMISSÃO DE SAÚDE, SANEAMENTO E ASSISTÊNCIA SOCIAL, é pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei n 7/2003 de autoria do Exmo. Senhor Deputado Robson Vaillant. Sala das Comissões, em 17 de março de CARLOS CASTEGLIONE Presidente e Relator RUDINHO DE SOUZA SÉRGIO BORGES COMISSÃO DE FINANÇAS, ECONOMIA, ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO, CONTROLE E TOMADA DE CONTAS RELATÓRIO Trata o presente Projeto de Lei nº 07/03, de autoria do Sr. Deputado Robson Vaillant, de vedação de desenvolvimento da clonagem humana em laboratórios instalados no Estado do Espírito Santo. Foi protocolizado e lido em plenário, respectivamente, publicado no Diário do Poder Legislativo do dia 20 do mesmo mês e ano, às fls. 89 e 90. Entrou em discussão especial nas sessões ordinárias dos dias 18, 25 e 26 de março de Em seguida, foi a proposição encaminhada pra a Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação para efeito de exame da matéria e oferta de parecer, na forma do disposto no art. 40 do Regimento Interno (Resolução 1600/91). Em tal Comissão, no dia 13 de maio de 2003, foi exarado parecer pela constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do projeto de lei. Após, nos moldes do parágrafo único, do art. 44, do Regimento Interno ( Resolução 1600/91), foi dirigido para Comissão de Saúde para novo exame e parecer, sendo que nesta oportunidade foi exarado o Parecer nº 03/2004 pela aprovação; Por fim, foi dirigido para esta Comissão de Finanças, Economia, Orçamento, Fiscalização, Controle e Tomada de Contas, com o objetivo de receber Parecer segundo a determinação do art. 41 do Regimento Interno. Este é o Relatório. PARECER DO RELATOR O Projeto de Lei ora em análise, de autoria do Sr. Deputado Robson Vaillant, visa proibir os laboratórios, instalados no Estado do Espírito Santo, a utilizarem suas instalações para a realização de pesquisas voltadas para o desenvolvimento da clonagem humana. De início, deve-se observar que a pretensa norma jurídica tem por fim regulamentar, matéria que envolve uma densa discussão de ordem ético-jurídica, haja vista tratar-se de reprodução de seres humanos com idêntico código genético, por meio de processo artificial, assexuada e sem a participação do gameta masculino (processo denominado de multiplicação vegetativa ou clonagem humana). No contexto dos dois elementos elemento ético e elemento jurídico -, o debate é atraído, preliminarmente, para o subcampo do biodireito e para efeito da dogmática jurídica a Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação já se pronunciou. Destarte, neste condão a conclusão desta Douta Comissão foi perfeita, adequada e completa, sedimentando a constitucionalidade, a juridicidade e a boa técnica legislativa do projeto. Assim, diante das competências regimentais, ficou a cargo da Comissão de Finanças, Economia, Orçamento, Fiscalização, Controle e Tomada de Contas a análise quanto ao quadrante do mérito vinculado ao interesse público. O procedimento passa pelo desenvolvimento da possível relação financeira decorrente da normatividade pretendida.

9 Vitória-ES, terça-feira, 29 de agosto de 2006 Diário do Poder Legislativo O resultado técnico da análise desenvolvida aponta para um efeito diminuta no que tange as despesas provenientes inclusive em comparação ao benefício que a vedação produzirá para a sociedade. Avaliando e pesando os pontos acima dispostos, não resta outro direcionamento que não seja reconhecer ser apropriado as despesas decorrentes da implementação de políticas públicas para efeito de cumprimento da vedação objetivada pela proposição. Outrossim, o norte diretor confere ao projeto caráter plenamente meritório e apropriado para os interesses do povo capixaba. Serve o mesmo, inclusive, como exemplo a ser seguido pelos legisladores nacional e pelos os dos demais Estados da Federação. Ex Positis, sugerimos aos ilustres pares desta Comissão a adoção do seguinte: PARECER DO VENCIDO Nº 016/06 A COMISSÃO DE FINANÇAS, ECONOMIA, ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO, CONTROLE E TOMADA DE CONTAS, é pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei nº 07/2003, de autoria do Sr. Deputado Robson Vaillant. Sala das Comissões, em 26 de abril de CLAUDIO THIAGO Presidente CARLOS CASTEGLIONE Relator JOSÉ ESMERALDO LUZIA TOLEDO COMISSÃO DE CIDADANIA E DOS DIREITOS HUMANOS RELATÓRIO Trata-se de Projeto de Lei n 007/2003 de autoria do Deputado Robson Vaillant, que Dispõe sobre proibição de clonagem humana em laboratórios instalados no Estado do Espírito Santo e dá outras providências. Encaminhamentos vieram às fls. 04/08, 35/37. Foi o referido PL publicado no DPL do dia 20/02/03 às páginas 89 e 90. O referido Projeto, antes de chegar a esta Comissão, tramitou regularmente perante as Comissões necessárias, sendo que, nesta oportunidade, chegou as minhas mãos, para que eu, pudesse exarar o meu parecer. Diante disso, apresento o meu parecer nas laudas que se seguem. É O RELATÓRIO, passo a manifestar COMISSÃO DE CIDADANIA E DOS DIREITOS HUMANOS. PARECER Conforme restou consignado acima, trata-se de Projeto de Lei n 007/2003 de autoria do Deputado Robson Vaillant, que Dispõe sobre proibição de clonagem humana em laboratório instalados no Estado do Espírito Santo e da outras providências. Primeiramente temos que entender o que é o processo de clonagem, sendo assim, podemos dizer que: A palavra clone vem do grego Klón, que significa rebento ou broto. A clonagem é uma forma de reprodução assexuada, que produz um novo indivíduo usando apenas o DNA de uma pessoa. Podemos dizer ainda que, os cientistas removem o material genético de uma óvulo nãofertilizado e o substituem pelo DNA de uma célula do ser que se deseja clonar. Sob as condições apropriadas, o óvulo começa a se dividir e formar um embrião, que é implantado em um útero. Sendo assim, podemos citar como exemplo, quando da criação da ovelha Dolly, no ano de 1997 (a primeira experiência de clonagem de um mamífero), foram extraídas células da mama de uma ovelha e delas retiradas seu núcleo, que contém as informações genéticas. Esses núcleos foram injetados em oócitos células que dão origem ao óvulo, os quais tiveram sua função reprodutora reativada. Como só foi usado o DNA de uma fêmea, o resultado foi outra fêmea. Desde aquela oportunidade, os cientistas vem clonando diversos animais. Ocorre que, após minucioso levantamento feito por este Deputado, pude concluir que, muitos cientistas são contra a clonagem humana por ser muito arriscada, principalmente pelo fato de que, a própria Dolly que diz-se haver sido um sucesso, veio apresentar problemas de saúde, os quais com certeza estavam relacionados ao processo em que a mesma foi criada/clonada, vez que, conforme é do conhecimento da sociedade, houve o seu envelhecimento precoce. Pude constatar também que, no que se refere ao posicionamento das religiões à respeito da matéria que ora apresento meu parecer, cabe registrar que, existe um posicionamento muito forte daquele segmento, o qual vem apoiar a eliminação mundial e completa da clonagem de embriões humanos, que tenham finalidades tanto reprodutivas, quanto científicas.

10 Diário do Poder Legislativo Vitória-ES, terça-feira, 29 de agosto de 2006 Registre-se também que, o referido posicionamento é firmando até mesmo quando está sendo realizado em nome do aperfeiçoamento da humanidade, vez que, conforme as religiões (das mais diversas denominações) a clonagem de embriões humanos ainda constitui uma afronta contra a dignidade da pessoa humana. A clonagem de embriões virá para modificar a vida humana, e conforme representantes religiosos A vida humana não pode ser vista como um objeto de que se possa dispor arbitrariamente, mas como a realidade mais sagrada e inviolável que existe sobre a face da terra. Diante daquele posicionamento, é certo que, o permissivo para que ocorra a clonagem humana, fará com que, aqueles sujeitos mais frágeis e indefesos de nossa sociedade, sofrerão atrocidades, e via de conseqüência não terão sequer a noção de família humana, momento em que, os valores da pessoa, da confiança e do respeito e auxilio recíprocos, cairão por terra, momento em que acabarão por ficar gravemente danificada, motivo pelo qual, uma civilização baseada sobre o amor e a paz deve opor-se a estas experimentações indignas do homem. Posso dizer ainda que, ser inaceitável a distinção entre a clonagem reprodutiva e a chamada clonagem terapêutica ou ( experimental ). Esta distinção oculta a realidade da criação de um ser humano, com a finalidade de o destruir, em ordem a produzir linhas de células estaminais de embriões ou a realizar outras experiências. A clonagem de embriões humanos deve ser proibida em todos os casos, independentemente das finalidades que se têm em vista. De mais a mais, a clonagem de embriões, levada a cabo em nome da investigação biomédica ou da produção de células embrionárias, contribui para debilitar a dignidade e a integridade da pessoa humana. Clonar um embrião humano e, intencionalmente, programar a sua destruição, institucionalizaria a destruição deliberada e sistemática da vida humana nascente, em nome do desconhecido bem da terapia potencial ou da descoberta científica. Esta perspectiva é repugnante para a maioria das pessoas, inclusive para aquelas que propriamente defendem o progresso da ciência e da medicina. Sendo assim, dado que, a clonagem de embriões gera uma nova vida humana, orientada não para um futuro de florescimento humano, mas para um futuro destinado à servidão e à destruição certa, trata-se de um processo que não pode ser justificado com base na afirmação segundo a qual pode beneficiar outros seres humanos. Ora, a clonagem de embriões viola as normas fundamentais contidas na lei dos direitos do homem. A partir de 1988, duas grandes divisões planetárias aprofundaram-se ainda mais: a primeira é o fenômeno cada vez mais trágico da pobreza e da discriminação social... e a outra, mais recente e condenada de maneira menos ampla, diz respeito à criança nascitura... como sujeito de experiências e de intervenções tecnológicas (através das técnicas de procriação artificial, do uso dos chamados embriões supérfluos, da denominada clonagem terapêutica, etc.). Posso dizer ainda que, existente o risco de uma nova forma de racismo, dado que o desenvolvimento destas técnicas poderia levar à criação de uma subcategoria de seres humanos, destinada basicamente para a conveniência de determinadas pessoas. E isto corresponderia a uma nova e terrível forma de escravidão. Infelizmente, não se pode negar que a tentação da eugenia ainda é latente, de maneira especial quando é explorada pelos poderosos interesses comerciais. Os governos e a comunidade científica devem permanecer vigilantes neste campo. Observo ainda que, desde a fundação da Organização das Nações Unidas, a centralidade do bem-estar e a salvaguarda de todos os seres humanos nos seus trabalhos são inquestionáveis. E mais, no que se refere a Declaração Universal dos Direitos Homem reitera-se as santidade de toda a vida humana e a urgente necessidade de a proteger contra os ataques. A este propósito, o Artigo 3 da mencionada Declaração afirma que todos têm o direito à vida. Ora, com a vida, vem a esperança no futuro uma esperança que a Declaração Universal dos Direitos do Homem protege, reconhecendo que todos os seres humanos são iguais em termos de dignidade e de direitos. Sendo assim, é certo que, com o direito à vida, vêm o direito à liberdade e a segurança da pessoa. Portanto, para garantir que assim seja, a referida Declaração Universal confirma que cada ser humano é uma entidade à qual se deve garantir um futuro repleto de esperança na autodeterminação. Obviamente que, para continuar a promover esta finalidade, as condições que degradam o ser humano, com condições servis, e a negação dos direitos fundamentais à vida e à autodeterminação, são repreensíveis e inaceitáveis. Portanto, independentemente do objetivo pelo qual será realizada a clonagem de embriões humanos, com certeza entrará em conflito com as normas legais internacionais que salvaguardam a dignidade humana, principalmente pelo fato de que, a lei internacional garante o direito à vida para todos os seres humanos e não apenas para alguns. A clonagem de embriões humanos apresenta também grandes ameaças à norma da lei, dando às pessoas responsáveis pela clonagem a possibilidade de selecionar e de propagar determinadas características humanas, assentes no gênero, na raça, etc., e de eliminar as outras. Ora, em assim acontecendo, é certo que, isto corresponderia à prática da eugenia, que

11 Vitória-ES, terça-feira, 29 de agosto de 2006 Diário do Poder Legislativo levaria à instituição de uma super-raça e à inevitável discriminação contra as pessoas que nascem através do processo natural. Diante disso, facilitar a formação de seres humanos destinados à destruição, o aniquilamento intencional dos seres humanos clonados uma vez que se alcança a finalidade de uma específica investigação relegando cada ser humano a uma existência de servidão involuntária ou de escravidão, e realizando experiências médicas e biológicas também involuntárias com seres humanos, é moralmente errado e inadmissível. Portanto, pelos motivos que expusemos acima, somente resta a este Deputado, conclamar aos meus queridos Pares, que sejamos pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei n 007/03, que Dispõe sobre a proibição de clonagem humana em laboratórios instalados no Estado do Espírito Santo e dá outras providências de autoria do Deputado Robson Vaillant. PARECER N 70/06 A COMISSÃO DE CIDADANIA E DOS DIREITOS HUMANOS é pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei n 007/2003 de autoria do Deputado Robson Vaillant, que Dispõe sobre proibição de clonagem humana em laboratório instalados no Estado do Espírito Santo e da outras providências. Sala das Sessões, em 07 de junho de BRICE BRAGATO Presidente PAULO FOLETTO Relator SUELI VIDIGAL COLNAGO) Publiquem-se. Continua a leitura do Expediente. O SR. 1 SECRETÁRIO lê: Parecer nº 218/2006, da Comissão de Justiça, pela manutenção do despacho denegatório do Sr. Presidente ao Projeto de Lei nº 126/2006, da Deputada Luzia Toledo, priorizando o pagamento de precatórios aos portadores de doenças crônicas e aos seus responsáveis. Publicado no DPL do dia 15/08/2006. COLNAGO) Em votação o Parecer n. 218/ O Presidente, de ofício, convida o Sr. 1. Secretário a proceder à chamada dos Srs. Deputados para efeito de verificação de quorum para votação. O SR. 1.º SECRETÁRIO procede à chamada a que respondem os Srs. Deputados Cabo Elson, Carlos Casteglione, Claudio Vereza, César Colnago, Euclério Sampaio, Fátima Couzi, Graciano Espíndula, Heraldo Musso, Luzia Toledo, Marcelo Santos, Mariazinha Vellozo Lucas e Zé Ramos. (12) O SR. 1.º SECRETÁRIO ( MARCELO SANTOS) Sr. Presidente, responderam à chamada doze Srs. Deputados. COLNAGO) Não há quorum para votação, pelo que fica adiada. Continua a leitura do Expediente. O SR. 1.º SECRETÁRIO lê: Parecer nº 219/2006, da Comissão de Justiça, pela manutenção do despacho denegatório do Sr. Presidente ao Projeto de Lei nº 202/2006, do Deputado Marcelo Santos, dispondo sobre o parcelamento da dívida com as diárias dos veículos apreendidos por infrações de trânsito. Publicado no DPL do dia 15/08/2006. COLNAGO) O Parecer n.º 219/2006 tem a sua votação adiada por falta de quorum. Continua a leitura do Expediente. O SR. 1.º SECRETÁRIO lê: Parecer nº 220/2006, da Comissão de Justiça, pela manutenção do despacho denegatório do Sr. Presidente ao Projeto de Lei nº 208/2006, do Deputado Marcelo Santos, tornando obrigatório às empresas que oferecem prêmios, a cadastrarem suas promoções na Secretaria de Estado da Fazenda, com posterior indicação dos premiados. Publicado no DPL do dia 15/08/2006. COLNAGO) O Parecer n.º 220/2006 tem a sua votação adiada por falta de quorum. Continua a leitura do Expediente. O SR. 1.º SECRETÁRIO lê: Parecer nº 222/2006, da Comissão de Justiça, pela manutenção do despacho denegatório do Sr. Presidente ao Projeto de Lei nº 185/2006, do Deputado Cabo Élson, criando o Projeto Cultural Nara Leão. Publicado no DPL do dia 15/08/2006. COLNAGO) O Parecer n.º 222/2006 tem a sua votação adiada por falta de quorum. Continua a leitura do Expediente.

12 Diário do Poder Legislativo Vitória-ES, terça-feira, 29 de agosto de 2006 O SR. 1.º SECRETÁRIO lê: Parecer nº 223/2006, da Comissão de Justiça, pela manutenção do despacho denegatório do Sr. Presidente ao Projeto de Lei nº 224/2006, do Deputado Marcelo Santos, vedando a suspensão dos serviços prestados pelas empresas de telefonia, fixa ou móvel, quanto às ligações de emergência, gratuitas ou a cobrar. Publicado no DPL do dia 15/08/2006. COLNAGO) O Parecer n.º 223/2006 tem a sua votação adiada por falta de quorum. Continua a leitura do Expediente. O SR. 1.º SECRETÁRIO lê: Parecer nº 224/2006, da Comissão de Justiça, pela rejeição do despacho denegatório do Sr. Presidente ao Projeto de Lei nº 137/2006, do Deputado Cláudio Vereza, instituindo a Política Estadual de Educação Preventiva contra a Hanseníase e de Combate ao Preconceito no Estado. Publicado no DPL do dia 15/08/2006. COLNAGO) O Parecer n.º 224/2006 tem a sua votação adiada por falta de quorum. Continua a leitura do Expediente. O SR. 1.º SECRETÁRIO lê: Requerimento nº 252/2006, do Deputado Cláudio Vereza e outros, de destinação do Grande Expediente da sessão ordinária do dia 06 de setembro de 2006 para debate da Campanha Nacional pela Reestatização da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD). COLNAGO) Em discussão o Requerimento n.º 252/2006. A SR.ª FÁTIMA COUZI - Sr. Presidente, peço a palavra para discuti-lo. COLNAGO) - Concedo a palavra à Sr.ª Deputada Fátima Couzi. A SRª. FÁTIMA COUZI (Sem revisão da oradora) Sr. Presidente, Sr.ªs Deputadas e Srs. Deputados, gostaria de dizer a V.Ex.ª, Sr. Presidente, que: Existe uma Questão de Ordem a ser superada por V.Exª., contudo, antes de vossa manifestação a esse respeito, gostaria de consignar, em ata desta sessão, o que consta no Regimento Interno desta Casa de Leis, em especial o artigo 23, inciso I, letra u, inciso III, letra a e 1, VIII combinado com o 6º do artigo 133 e caput do artigo 316, que cito: Art.23. São atribuições do Presidente da Assembléia Legislativa, além das expressas neste Regimento Interno, as que decorram da natureza de suas funções e prerrogativas: I quanto às sessões da Assembléia Legislativa: u) decidir os casos omissos,...; III - quanto às comissões: a) designar seus membros titulares e suplentes mediante comunicação dos líderes, ou independentemente desta, se expirado o prazo fixado; 1º Compete ainda ao Presidente da Assembléia Legislativa: VIII - zelar pelo prestígio e decoro da Assembléia Legislativa, bem como pela liberdade e dignidade de seus membros, assegurando a estes o respeito devido... Art º - Caberá ao Presidente, de imediato ou dentro de quarenta e oito horas, resolver soberanamente as questões de ordem (...) Art Os caso omissos neste Regimento Interno serão decididos pelo Presidente, (...) Gostaríamos que constasse na ata desta sessão esse nosso comunicado ao Presidente, e assim que a ata for aprovada, que uma cópia seja encaminhada ao nosso gabinete. Aguardamos o registro ainda nesta sessão da comunicação ao Presidente. Registramos, com muito pesar, o falecimento da Dr.ª Cristiane Baldacin Lobo, uma grande juíza, uma mulher digna do Judiciário, por quem temos a maior estima. O Judiciário do Espírito Santo e o do Brasil perdeu uma grande mulher, uma grande mãe, uma grande jurista. Lamentavelmente, só neste mês, três juízes perderam a vida em acidentes nas rodovias do Estado. Precisamos de imediato realizar uma audiência pública com os órgãos competentes, Dertes, Dnit, prefeituras municipais, secretarias de obras, para fazermos um levantamento e sabermos o que está acontecendo nas rodovias do Espírito Santo, porque o índice de acidentes com óbito cresceu muito. Neste

13 Vitória-ES, terça-feira, 29 de agosto de 2006 Diário do Poder Legislativo ano, praticamente na mesma estrada, praticamente no mesmo local, perdemos o nosso querido e saudoso Deputado Edson Vargas. (Muito bem!) O SR. MARCELO SANTOS - Sr. Presidente, pela ordem! Registramos a presença, na galeria desta Casa, dos alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Maria Pauli Sperandio, do Município de Itaguaçu, acompanhados da diretora, Sr.ª Erinete Maria Gobbo Zanetti. Essas visitas guiadas são um projeto da Escola do Legislativo, da qual somos presidente. Temos a honra de recebê-los nesta Casa. Informamos aos alunos visitantes que estamos em uma sessão ordinária, na fase de leitura do Expediente. COLNAGO) - Agradecemos a presença dos alunos e da diretora, Sr.ª Erinete Maria Gobbo Zanetti. Continua em discussão o Requerimento n.º 252/2006. O SR. EUCLÉRIO SAMPAIO - Presidente, peço a palavra para discuti-lo. Sr. COLNAGO) - Concedo a palavra ao Sr. Deputado Euclério Sampaio. O SR. EUCLÉRIO SAMPAIO (Sem revisão do orador) - Sr. Presidente, Sr.ªs Deputadas e Srs. Deputados, servidores da Casa, profissionais de imprensa, saudamos os alunos do Município de Itaguaçu, cidade por onde passamos domingo passado. Sr. Presidente, em relação à fala da Sr.ª Deputada Fátima Couzi, deixamos claro que S.Ex.ª pode decidir, inclusive, enviando a questão de ordem para a Corregedoria, que é o mais correto, medida mais acertada para que não haja supressão de instância. Seria o caminho correto para a Sr.ª Deputada Fátima Couzi trilhar. Não houve pré-julgamento. O Sr. Deputado Graciano Espíndula se manifestou de acordo com o que foi apurado pela Corregedoria desta Casa de Leis. E marcamos uma reunião da Comissão Especial de Inquérito para hoje, às 13h, para a oitiva do Sr. Deputado Gilson Gomes, que não compareceu. Mais um deputado doente. E marcamos a leitura do relatório para quinta-feira, dia 31 de agosto, em atendimento a liminar. Como disse o Sr. Deputado Claudio Vereza, estamos com uma epidemia de deputados doentes. Só estão doentes os representados, com algumas raras exceções. Nunca vimos deputados doentes nesta Casa; só ficam doentes quando da leitura de relatórios ou quando precisam prestar depoimentos. Exceto quando é para se votar matéria do Governo, conforme palavras do próprio Governador. Como foi requerido pela Deputada Fátima Couzi, aditamento não pode ser feito. De fato o Presidente tem que decidir, mas pedimos que não fira a soberania da Corregedoria. S.Ex.ª tem sido democrata e não tem passado por cima da Corregedoria. O primeiro grau de instância, o primeiro julgamento tem que ser feito pela Corregedoria, e a Deputada tem que respeitar os deputados da Corregedoria, tem que interpor essa questão de ordem na Corregedoria. Pedimos ao Presidente que acate a contradita feita por esse deputado quanto à questão de ordem levantada pela nobre Deputada Fátima Couzi. Afastar o Sr. Deputado Graciano Espíndula da Corregedoria é transformar esta Casa de Leis em um verdadeiro picadeiro. O Presidente desta Casa é um homem sério, corajoso e dignifica este Parlamento. Não temos motivo algum para falar bem de nenhum deputado desta Casa, porque estamos em época de eleições. Mas temos que ser honestos; é o mínimo que um deputado tem que ser nesta tribuna. O mínimo que podemos fazer é sermos leal aos nossos companheiros, e temos que ser com o Sr. Deputado Graciano Espíndula porque temos acompanhado sua conduta dentro desta Casa. Se o Sr. Presidente César Colnago acolher a questão de ordem levantada pela Sr.ª Deputada Fátima Couzi, será o mesmo que dar um tiro de misericórdia na Corregedoria desta Casa. (Muito bem!) COLNAGO) Primeiramente respondendo ao questionamento da Sr.ª Deputada Fátima Couzi, após a aprovação da ata e dos trabalhos de hoje, a Taquigrafia poderá conceder uma cópia a S. Ex.ª. Quanto ao questionamento do Sr. Deputado Euclério Sampaio, responderemos ainda na sessão de hoje a questão de ordem formulada pela Sr.ª Deputada Fátima Couzi. Continua em discussão o Requerimento nº 252/2006. O SR. CLAUDIO VEREZA Sr. Presidente, peço a palavra para discuti-lo. COLNAGO) Concedo a palavra ao Sr. Deputado Claudio Vereza. O SR. CLAUDIO VEREZA (Sem revisão do orador) Sr. Presidente, Sr.ªs Deputadas e Srs. Deputados, infelizmente não há quorum para votação dos requerimentos neste horário do Expediente. Sendo assim, é melhor que façamos os debates dos temas que estão em discussão na imprensa e na sociedade capixaba. É o que pretendemos fazer neste momento, declarando nossa posição favorável ao requerimento, já que é de nossa autoria, solicitando que o Grande

14 Diário do Poder Legislativo Vitória-ES, terça-feira, 29 de agosto de 2006 Expediente do dia 6 da próxima semana seja dedicado ao debate sobre a Companhia Vale do Rio Doce. Congratulamo-nos com o multimídia, produtor cultural, escritor, artista plástico, Sr. Atílio Gomes Ferreira, o Nenna, que na noite de ontem, em festa realizada no Teatro Carlos Gomes, entregou a primeira edição do prêmio Taru ao grande violonista Maurício de Oliveira, que com oitenta e um anos se apresentou mais uma vez para o público capixaba. O prêmio Taru foi criado por Atílio Gomes, o Nenna, para comemorar os dez anos do site para homenagear pessoas de destaque na sociedade capixaba, e brasileira, especialmente no que tange à música. E Maurício de Oliveira é essa pessoa com destaque maior, músico da história capixaba que recebeu o prêmio das mãos do Sr. Turíbio Santos, um dos grandes violonistas do nosso País. Congratulamo-nos com o Nenna e com o Grande Maurício de Oliveira pela noite de ontem, por esse prêmio hipermerecido entregue a este último. Amanhã não haverá sessão nesta Casa, mas à tarde será feita a entrega do prêmio Dom Luís Gonzaga Fernandes, bispo auxiliar da arquidiocese de Vitória, falecido. Esse prêmio foi criado por projeto de lei apresentado em conjunto pelo Governador e por este Deputado, se é possível apresentar projeto em conjunto. Mas foi elaborado em conjunto. Pela segunda vez o prêmio será entregue amanhã. Os homenageados deste ano serão: Pastoral da Criança no Espírito Santo, pelos seus vinte anos de trabalho no Estado; o falecido advogado, lutador, defensor dos direitos humanos, uma pessoa de riqueza humana incrível, Nestor Cineli, uma homenagem póstuma. E o terceiro prêmio será entregue, no Palácio Anchieta, a Dom Aldo Germa, bispo da diocese de São Mateus, com pedido já de aposentadoria, colega de Dom Luís Gonzaga Fernandes no trabalho de organização das comunidades eclesiais de base. Sobre Dom Luís Gonzaga Fernandes, Leonardo Boff, em artigo publicado no jornal A Gazeta da última sexta-feira, disse o seguinte: Considero Dom Luís Fernandes um dos bispos mais importantes do Brasil por ter sido o parteiro das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) em extensão nacional. Elas vinham de antes. Mas nunca ganharam o pleno reconhecimento eclesial e nacional senão por meio da atuação de dom Luís Fernandes, quando era bispo auxiliar de Vitória do Espírito Santo. Foi lá que o conheci quando, nos anos 70, junto com Frei Betto, preparávamos os primeiros encontros nacionais das CEBs. Ele acreditava na Igreja que nascia da fé do povo. Foi dele a idéia de reunir representantes das comunidades para, junto com bispos, teólogos, pastoralistas e sociólogos, analisarem o fenômeno e darem-se conta do novo que o Espírito estava suscitando na Igreja. Ele vinha imbuído do Espírito do Vaticano II, mas mais que tudo do espírito de Medellin e Puebla, onde a Igreja latino-americana tivera a inaudita ousadia de fazer uma opção pelos pobres contra a pobreza e em favor da libertação e da vida. Dom Luís é um testemunho dessa conversão da Igreja institucional que passou do centro para a periferia, do lugar do poder para o lugar do pobre. Vivia com extrema simplicidade e mostrava um carinho e um cuidado para com os destituídos da sociedade que somente o bom Pastor pode mostrar. Foi sentados na praia, repousando depois do primeiro encontro das CEBs, em 1975, que Dom Luís, Frei Betto e eu nos perguntávamos pelo sentido dessa irrupção dos pobres dentro da Igreja e da sociedade. Para um fenômeno novo deveríamos encontrar uma palavra nova. Foi aí que juntos construímos a categoria eclesiogênese, a gênese de uma Igreja. Sim, as CEBs estavam reinventando a Igreja a partir de baixo, da fé do povo. Não sem razão intitulamos o número da revista de documentação Sedoc (Vozes, Petrópolis), que recolhia as reflexões dos grupos e dos assessores, assim: a Igreja que nasce do povo pelo Espírito de Deus. Esta expressão eclesiogênese transformou-se em categoria teológica que correu o mundo e foi adotada pela comunidade teológica internacional como legítima descrição de um fenômeno novo: os pobres fazendo-se sujeitos da Igreja, criando e recriando a Igreja no diálogo permanente entre a Palavra da Revelação e a palavra da realidade concreta. Acompanhou até o fim de sua vida todos os encontros nacionais das CEBs que se realizam a cada 4 anos. Ele era uma referência nacional de eclesialidade, de sentido de comunhão entre a Igreja da Tradição e a Igreja do

15 Vitória-ES, terça-feira, 29 de agosto de 2006 Diário do Poder Legislativo Evangelho, como os próprios membros das CEBs costumam falar. Possuía uma retórica fluente e convincente. Não falava palavras. Falava coisas. Guardo de Dom Luís Fernandes os traços de um homem profundamente evangélico, inteligente, de uma inteligência desperta como a dos Nordestinos, sábio em situações de tensão e conflitos e sempre profundamente fiel ao povo e aos pobres e à grande tradição da Igreja dos Apóstolos. Acreditava que a Igreja sempre pode retomar o sonho de Jesus e dar-se uma forma adequada aos diferentes tempos. Não era um bispoautoridade eclesiástica, mas um bispopastor no meio do povo de Deus. Esse artigo foi publicado semana passada, em homenagem a Dom Luís Gonzaga Fernandes. (Muito bem!) O SR. PRESIDENTE (MARCELO SANTOS) Continua em discussão o Requerimento nº 252/2006. A SR.ª MARIAZINHA VELLOZO LUCAS Sr. Presidente, peço a palavra para discuti-lo. O SR. PRESIDENTE (MARCELO SANTOS) Concedo a palavra à Srª Deputada Mariazinha Vellozo Lucas. A SR.ª MARIAZINHA VELLOZO LUCAS (Sem revisão da oradora) Poucas vezes assomo a esta tribuna porque é um blablablá muito grande, e não sou disso. A observação feita pelo colega Deputado Claudio Vereza me faz lembrar esse homem que foi possivelmente uma das figuras mais importantes que passou na minha vida. O artigo, o guardei. Estou preparando um outro artigo a respeito. Leonardo Boff escreveu: O homem que falava coisas. É verdade. Só quero acrescentar mais alguma coisa que possivelmente Leonardo Boff não saiba, mas o colega Deputado Claudio Vereza sabe. Dom Luiz Fernandes foi um homem que fez opção pelos pobres; foi o criador e incentivador das CEBs. Gostaria de dizer que ele não viu, porque morreu antes, no que se transformou o PT, que muito admirava. Hoje, como Frei Betto, ele teria uma enorme decepção. Quero falar hoje, neste Plenário, de alguém que sempre foi burguês inclusive, nos termos deles. Nasci numa família burguesa. Ele formou, no tempo em que viveu no Município de Vitória, um grupo, que se chamava grupão, de pessoas da melhor qualidade - não estou falando de mim formado por pessoas da melhor sociedade deste Estado, inclusive fazia parte dele um governador de Estado. Perdia tempo, se é isso! Sei que algumas comunidades reclamavam com esse pessoal. Era para fazermos reflexão, estudarmos a Bíblia. Tinha sempre uma palavra muito amiga, muito amena, muito carinhosa, uma palavra de pai para filho para aqueles homens e mulheres que eram praticamente os donos da sociedade do Estado do Espírito Santo. Tinha um carinho especial que fez com que todos o aceitassem. Alguns não o aceitavam; não era o meu caso, as comunidades eclesiais de base. Era eclético, era um pastor, era o bom pastor. Não posso deixar de dar esse depoimento. Fui uma das figuras que ele abraçou, ajudou-me numa grande fase da minha vida, não posso deixar, Sr. Deputado Claudio Vereza, de dizer isto. A primeira comunhão do meu filho mais moço foi feita na minha casa, numa mesa como antigamente os antigos cristãos faziam. Meu filho, com sete anos de idade, comungou pela primeira vez com o pão e o vinho, não era hóstia, tenho o retrato, e foi Dom Luiz Fernandes que o ofertou. Quando ele chegava a minha casa, dos empregados a todos os demais, era uma benção tão grande que ficávamos todos muito alegres. Eu não era pobre, participei algumas vezes da comunidade e alguns membros da sociedade ficavam com implicância, mas ele nunca abriu mão disso, Sr. Deputado Claudio Vereza. V.Exª sabe que depois da Revolução, porque foi a Revolução que o colocou para fora daqui, foram os militares que o colocaram para fora de Vitória, ele tinha que ter sido nosso arcebispo. Mas a Revolução o tirou daqui. Quero dizer a vocês o seguinte: a minha igreja foi para o Município de Campinas Grande com ele. Lá, ele foi nomeado bispo e depois morreu. (Muito bem!) O SR. CLAUDIO VEREZA Sr. Presidente, pela ordem! O SR. PRESIDENTE (MARCELO SANTOS) Concedo a palavra ao Sr. Deputado Claudio Vereza. O SR. CLAUDIO VEREZA Sr. Presidente, registramos que na tarde de amanhã será entregue o Prêmio D. Luís, em data na qual completaria oitenta anos de idade se estivesse vivo. Relatamos isso à população que nos acompanha e para que os Srs. Deputados tomem conhecimento. A SR.ª MARIAZINHA VELLOZO LUCAS Sr. Presidente, pela ordem! O SR. PRESIDENTE (MARCELO SANTOS) Concedo a palavra à Sr.ª Deputada Mariazinha Vellozo Lucas.

16 Diário do Poder Legislativo Vitória-ES, terça-feira, 29 de agosto de 2006 A SRA. MARIAZINHA VELLOZO LUCAS Sr. Presidente, amanhã, às 18h, no Palácio Anchieta haverá a homenagem. Não estaremos presentes porque não nos dirigimos àquele lugar, mas à missa em homenagem a D. Luís, às 18h, na Igreja São Gonçalo, estaremos presente. O SR. PRESIDENTE - (MARCELO SANTOS) Findo o tempo destinado ao Pequeno Expediente, passa-se à fase das Lideranças Partidárias. Concedo a palavra ao líder do PFL, Sr. Deputado Gilson Gomes.(Pausa) Ausente, concedo-a ao líder do PMDB, Sr. Deputado Sérgio Borges.(Pausa) Licenciado, e não havendo nenhum deputado representando o Partido, concedo-a ao líder do PT, Sr. Deputado Carlos Casteglione. O SR. CARLOS CASTEGLIONE - (Sem revisão do orador) - Sr. Presidente, Srs. Deputados e Sr.ªs Deputadas, no horário das Lideranças Partidárias abordaremos alguns assuntos, em especial sobre a situação atual que vive esta Casa. Suscitamos, mais uma vez, em nome da liderança do Partido dos Trabalhadores e em nome do companheiro Deputado Claudio Vereza nossa indignação frente aos fatos que acontecem nesta Casa. Indignação é o sentimento que a sociedade expressa quanto aos escândalos vivenciados no Congresso e em muitas Assembléias Legislativas. Setores importantes de nossa comunidade iniciam um processo de observação e de tratamento do Parlamento com desprezo, o que é lamentável e perigoso para a democracia. Daí a necessidade de respondermos à altura, o que é nossa obrigação, o clamor das ruas sobre as pendências nesta Casa de Leis quanto aos atos desabonadores que pesam sobre os deputados acusados, com comprovações inequívocas, de praticarem improbidade administrativas. É uma indecência, uma falta de decoro cavalar o que foi praticado. São agentes políticos que não merecem a função tão nobre de representar a comunidade. A punição dos culpados, além de ser um dever nosso, é a sinalização contundente e acertada no sentido de reorientação do comportamento parlamentar, assegurado através de normas rígidas que resguardem o interesse público. É inadmissível que alguns deputados, especialmente os Srs. Deputados Gilson Gomes, Fátima Couzi e José Tasso de Andrade, para fugirem do processo, se escondam atrás de atestados médicos e liminares concedidas pelo Tribunal de Justiça. Atestados que soam como falsos. Deveriam, inclusive, ser encaminhados ao Conselho Regional de Medicina, CRM, para que sejam averiguados. Desta tribuna, fazemos um apelo ao CRM para que se dedique a essa causa e faça a averiguação da legitimidade dos atestados concedidos, pois os três mais recentes foram, sem dúvida nenhuma - pelo movimento que observamos dos Srs. Deputados e da Sr.ª Deputada - atestados que soam falsidade. A SR.ª FÁTIMA COUZI Sr. Deputado, respeito o discurso de V.Ex.ª. Gostaria de fornecer o nome de todos os médicos que me atenderam e que me atendem, porque não é fácil passar pelo que estamos passando. Tenho tudo comprovado e me coloco à disposição de qualquer junta médica deste Estado, inclusive com documentos comprobatórios de exames realizados pelas melhores clínicas do Estado do Espírito Santo. Sr. Deputado, em momento algum menti que estava doente. Gostaria que V.Ex.ª pudesse se certificar do que falou, antes de me acusar, porque não tem provas para isso. O SR. CARLOS CASTEGLIONE Sr.ª Deputada, muito obrigado pelo aparte. A Mesa desta Casa, através de seu Presidente e dos membros da Mesa Diretora, em um ato de coragem e de bom senso, não deveria deferir tais atestados. A atitude de aceitar tais argumentos ajuda apenas a avacalhar mais com o moral desta Casa, como também o instrumento do atestado médico. É notória a utilização de tais atestados para protelar o julgamento na Corregedoria desta Casa. Quem não é capaz de enxergar isso? A sociedade está cobrando isso de todos nós que estamos nas ruas pedindo voto para a reeleição. O que mais se pergunta, hoje, em qualquer canto deste Estado, é por que essas coisas de atestado médico e liminar do Tribunal de Justiça do Estado do Espírito Santo estão acontecendo. Acreditamos que a Mesa desta Casa deveria fazer uma conversa no sentido de verificar, inclusive com o presidente do Tribunal de Justiça, Desembargador Jorge Góes, o que está acontecendo, pois muitas liminares estão sendo concedidas e impedem que os trabalhos da Corregedoria avancem. Não é mais simplesmente uma mera coincidência tudo o que está acontecendo. São muitos os deputados doentes em pouco espaço de tempo. A Mesa deveria submeter a uma junta médica os recursos de licença para avaliar o verdadeiro estado de saúde dos que solicitam licença. É uma vergonha estadual o que estamos vivenciando neste momento nesta Casa. Deputados são atendidos em seus pedidos de licença para tratamento de saúde e são vistos ao participarem de reuniões, fazendo campanha por aí. Estão gozando de plena saúde, afrontando, assim, a consciência do povo capixaba.

17 Vitória-ES, terça-feira, 29 de agosto de 2006 Diário do Poder Legislativo Havendo provas de que o deputado licenciado por motivo de saúde foi visto fazendo campanha ou em atividades políticas, o ato de licença deveria ser imediatamente revogado. O exemplo mais recente é do Sr. Deputado José Tasso de Andrade, que fez o lançamento de sua campanha, no último domingo, em Cachoeiro, já em pleno exercício do seu atestado médico, aprovado nesta Casa na última segunda-feira. Foi flagrado por todas as câmeras jornalísticas, acompanhando a decisão do Tribunal Regional Eleitoral, quanto ao registro de sua candidatura. Prova inequívoca de que S.Ex.ª poderia estar presente nas sessões e na reunião da Comissão Especial de Inquérito, onde foi lido o relatório final do processo em que é acusado de cometimento de improbidade administrativa ou corrupção. Nada aconteceu, continua deferido o seu pedido de licença para tratamento de saúde. Srs. Deputados e Deputadas, público que nos acompanha, cidadãos e cidadãs capixabas, a Corregedoria, de ofício, poderia instaurar processo de decoro parlamentar contra o deputado que pratica simulação de doença. Essa mesma Corregedoria deve tratar os processos com mais atenção. Foram identificados dezessete páginas de erros na representação contra a Sr.ª Deputada Fátima Couzi. Erros grosseiros, infantis, chegando inclusive à ingenuidade. O que atrasará mais o desfecho do julgamento. Isso não pode continuar. A Corregedoria deve tratar os processos de forma cuidadosa, pois nada deve ficar sob suspeição nesta Casa. Tudo deve ser esclarecido. A opinião pública, soberana, deve tomar conhecimento de tudo, de forma clara e verdadeira. Lembramos, ainda, no horário da Liderança do Partido dos Trabalhadores, nesta tarde, que a decisão de reconduzir a representatividade da sociedade no Parlamento Estadual está nas mãos de todos os eleitores e eleitoras do Estado do Espírito Santo. Torna-se, portanto, de fundamental importância a informação precisa a nossa comunidade. Foi dada recentemente a notícia de que dez parlamentares seriam denunciados por irregularidade cometidas no gasto com combustíveis nesta Casa. A partir de um levantamento feito no recesso, no mês de julho, chegou-se a uma lista de consumo de combustível que mostra carros de gabinete que gastaram um litro de combustível por quilômetro. O que é um exagero. O fato precisa ser investigado. A Mesa Diretora tem a obrigação moral e cívica de esclarecer quais são esses parlamentares. Nós, cidadãos representantes do povo, estamos a exigir da Mesa o nome dos dez parlamentares, antes das eleições, porque a sociedade precisa tomar conhecimento do nome dos deputados que praticam tais irregularidades para que não paire nenhuma sombra de dúvida sobre os demais legisladores. Ontem, neste Plenário, vários deputados pronunciaram-se nesse sentido. Sr. Deputado César Colnago, enquanto V.Ex.ª não divulgar o nome dos dez deputados, já informados por sua assessoria, de que estão cometendo irregularidades quanto ao uso do consumo do combustível, todos nós estaremos sob suspeita. A Mesa Diretora desta Casa tem a obrigação de esclarecer, o mais rápido possível, essa questão. Aprimorar as normas torna-se necessário, mas, sobretudo, é crucial o papel exemplar da liderança. Por isso deve ser colocado em votação o Projeto de Resolução nº 39/2004, apresentado pela ex-mesa Diretora desta Casa, na época presidida pelo Sr. Deputado Claudio Vereza, que disciplina o registro da presença dos parlamentares, precisa imediatamente ser submetido a esta Casa para que a sociedade capixaba possa entender que atestados médicos não devem ser apresentados e deferidos da forma como vem ocorrendo. Verdade que devemos aprimorar o texto do Projeto de Resolução nº 39/2004. Sabemos ser possível apresentação de emendas neste Plenário para o submeter imediatamente à votação, de forma a regularizar a questão das faltas dos deputados e deputadas nesta Casa. Fazemos coro, também, com a vontade da população do nosso País em eliminar o voto secreto na cassação de mandatos. O voto deve ser aberto. Já nos pronunciamos várias vezes desta tribuna que o voto precisa ser aberto. A população precisa conhecer o posicionamento de seus representantes. O País necessita de uma reforma política, e o Presidente Lula recentemente se posicionou a respeito. Essa reforma política deve aprimorar a democracia, a representação popular e os instrumentos como a fidelidade partidária, o voto em lista, entre outros que devem ser consolidados como forma de aperfeiçoamento da democracia interna, partidária e de nosso sistema eleitoral. Em nome da Liderança do Partido dos Trabalhadores, nesta tarde, pronunciamo-nos sobre as posições que devemos tomar nesta Casa, sobre os trabalhos da Corregedoria, sobre os atestados médicos, as liminares do Tribunal de Justiça, o consumo de combustível desta Casa exigindo que o Presidente da mesma divulgue o nome dos dez deputados. Posicionar-nos-emos acerca do requerimento, motivo de debate nesta Casa, da realização na Assembléia Legislativa de um debate sobre a anulação da privatização da Companhia Vale do Rio Doce. Nós e o Sr. Deputado Cláudio Vereza apresentamos um requerimento para que o Grande Expediente da sessão do dia 06 de setembro, véspera do feriado nacional de 7 de setembro, Dia da Independência do Brasil, seja

18 Diário do Poder Legislativo Vitória-ES, terça-feira, 29 de agosto de 2006 destinado a um grande debate sobre a privatização da Companhia Vale do Rio Doce. Faremos coro para que na segunda-feira seja aprovado o requerimento para disponibilizar esta Casa para esse importante debate sobre a anulação da privatização da Companhia. Temos discutido sobre esse processo e sabemos que foi feito pelo governo Fernando Henrique Cardoso, naquele momento, cheio de vícios, de alterações e de situações irregulares. Dia 07 de setembro é o dia em que todo o movimento social no nosso País comemorará o Dia do Grupo dos Excluídos, e a pauta central desse grupo é a anulação da privatização da Companhia Vale do Rio Doce. Esta Casa, portanto, deve também propiciar o debate na sessão do dia 06 de setembro. Leremos no horário da Liderança do Partido dos Trabalhadores uma nota da direção estadual do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra, em Pernambuco, que diz: A Direção Estadual do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em Pernambuco vem a público repudiar a intensificação do processo de criminalização do MST, através da prisão e perseguição dos seus dirigentes e militantes em Pernambuco, pelo governo do Estado através do seu aparato policial e judiciário. Em um momento de dor e tristeza, em que o MST enterra dois de seus dirigentes estaduais, assassinados no dia anterior, a Polícia Militar de Pernambuco, em clara atitude de provocação, prende arbitrariamente o Coordenador Nacional do MST, Jaime Amorim. Enquanto a polícia militar usou todo o seu aparato para prender o dirigente do MST, nenhum esforço foi feito por parte dessa polícia no sentido de prender os assassinos dos companheiros Josias Barros e Samuel Matias Barbosa. Ao contrário do que a polícia e a imprensa quer fazer crer, os dois dirigentes estaduais não foram assassinados por outros companheiros, mas sim por pessoas infiltradas no acampamento com o intuito de desmoralizar os agricultores Sem - Terra e desmoralizar o Movimento. Eles foram mortos defendendo a bandeira da reforma agrária contra a manipulação política e os interesses do capital. A prisão de Jaime, feita nesse momento e dessa maneira, tem como claro objetivo confundir a opinião pública e desviar a atenção das verdadeiras confundir a opinião pública e desviar a atenção das verdadeiras razões dos assassinatos dos dois militantes do MST. Diante disso, a posição da Coordenação Estadual do MST em Pernambuco é exigir a libertação imediata de Jaime Amorim e a prisão dos assassinos de Josias e Samuel. Dia 21, foi encaminhado pedido de Habeas Corpus ao Presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco, Dr. Fausto Freitas, para a libertação imediata de Jaime Amorim. Já foi dado início ao processo de pressão política junto ao Ministério Público de Pernambuco pela prisão dos culpados pelas mortes de Josias e Samuel. Toda a militância do MST está desde já em alerta, caso até o final do dia 22 não tenhamos nenhuma resposta com relação à libertação do coordenador nacional e à prisão dos assassinos dos dois companheiros. A militância do MST, do Estado de Pernambuco, está preparada para mobilizar todo o Estado na luta contra a impunidade e pela Reforma Agrária. Recife, 21 de agosto de Nota da direção dos trabalhadores rurais semterra do MST do Estado de Pernambuco. Muito obrigado. (Muito bem!) COLNAGO) Srªs. Deputadas e Srs. Deputados, solicito a atenção de V.Ex.ªs para ler dois expedientes pertinentes à questão de ordem apresentada pela Sr.ª Deputada Fátima Couzi e uma questão de ordem que ainda não é a resposta do Sr. Deputado Claudio Vereza, pois a farei na segunda-feira. Lerei o expediente que estou encaminhando ao Sr. Fernando Luiz Costa, presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado do Espírito Santo: Ilmo. Sr. Dr. Fernando Rodrigues Costa Presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado do Espírito Santo Senhor Presidente: Como é do conhecimento de V.Sª., conforme amplamente divulgado nos jornais e noticiários, tem havido, nestes últimos dias, uma incidência

19 Vitória-ES, terça-feira, 29 de agosto de 2006 Diário do Poder Legislativo maior de licenças médicas requeridas por Deputados com base em atestados médicos. Diante de tal ocorrência, esta Presidência tem sido instada pelos demais parlamentares a reforçar os mecanismos de controle das licenças médicas, sob a alegação de que os Deputados licenciados estariam utilizando tal instrumento apenas para protelação de seus processos de investigação que tramitam na Corregedoria desta Casa, conforme se depreende analisando-se as datas em que são convocados com as datas dos atestados. O não comparecimento desses deputados licenciados às sessões da Corregedoria tem retardado sobremaneira a conclusão do respectivo procedimento investigativo, criando no íntimo dos nossos concidadãos um sentimento de impunidade. Ocorre que esta Presidência não possui mecanismos legais de controle de atestados médicos, até mesmo porque os profissionais médicos que os emitem o fazem diante de critérios subjetivos que podem, inclusive, variar dependendo de suas convicções. Entretanto, tem sido amplamente divulgada pela imprensa a participação de deputados em atividades particulares, mesmo estando licenciados. Tal fato tem suscitado vários questionamentos encaminhados a esta Presidência, posto que, se o parlamentar não tem condições de saúde para o exercício de seu mandato, também não o teria para o desempenho de outras atividades de natureza particular, incluindo campanha eleitoral. O Regimento Interno deste Poder, bem como a Constituição do Estado, apenas asseguram o direito do parlamentar à licença médica, licença essa condicionada a apresentação do respectivo atestado, sem descer a detalhes. Tramita nesta Casa projeto de resolução que tem por objetivo dar uma disciplina mais clara e objetiva no que tange às licenças médicas requeridas pelos parlamentares, inclusive com a exigência de análise por parte de uma junta médica. Entretanto, até que tal projeto seja aprovado, cabe a esta Presidência empenhar esforços no sentido de que não ocorra nenhuma irregularidade na emissão dos atestados médicos fornecidos aos Deputados Estaduais. Neste sentido, venho solicitar a prestimosa colaboração deste conceituado Conselho de Medicina, na adoção das providências cabíveis no sentido de apurar se a concessão de tais atestados tem sido feita de acordo com as normas que regem o exercício da carreira médica. Palácio Domingos Martins, em 23 de agosto de César Colnago Presidente Segue em anexo cópia dos seguintes documentos: Cópia dos atestados médicos; convocação por parte da Corregedoria; questão de ordem levantada em Plenário; pronunciamento dos deputados e repercussão das licenças médicas na imprensa. Esclarecemos aos Srs. Deputados que sobre a resolução que tramita, estamos ultimando as providências para que possa chegar ao Plenário. Leremos neste momento a outra Questão de Ordem: Na sessão ordinária realizada no dia 21 do corrente mês (segunda-feira desta semana), a

20 Diário do Poder Legislativo Vitória-ES, terça-feira, 29 de agosto de 2006 Deputada Fátima Couzi levantou QUESTÃO DE ORDEM, referente a Representação, que contra a mesma tramita nesta Casa através do Processo nº e apensos ( e ), embasada nos artigos 133 e 191, 1º e 2º, do Regimento Interno, bem como nos arts. 306, 265 e 135, inciso I do Código de Processo Civil, combinado com art. 5º, incisos I e LIV, da Constituição Federal. Através da Questão de Ordem suscitada, a Eminente Deputada pretende que esta Presidência reconheça a suspeição do Deputado Graciano Espíndula, membro da Comissão Especial de Inquérito, criada pela Corregedoria- Geral desta Casa para analisar a referida Representação e ordene a remessa dos autos ao seu substituto legal. A alegada suspeição tem por fundamento fático as declarações do Deputado Graciano Espíndula publicadas nos Jornais A Gazeta e A Tribuna - edições que circularam no dia 26 de junho do corrente ano - por meio das quais são feitas imputações de caráter ofensivo à Deputada Fátima Couzi, inclusive valendo-se de frases e expressões de onde se infere sua difamação. A Deputada destaca, de fato, na condição de Excipiente, que o Deputado Excepto utilizou-se, na entrevista concedida aos referidos jornais, da expressão: Ela foi cassada porque aqui não é lugar de ladrão. A deputada é ladra e isso tá provado. A Deputada autora da presente Questão de Ordem invoca como fundamento jurídico o art. 191, 1º e 2º, do Regimento Interno desta Casa, aprovado pela Resolução nº 1.600/91, e os arts. 306, 265 e 135, inciso I, todos Código de Processo Civil, que prescrevem literalmente: Regimento Interno Art O Deputado presente não poderá escusar-se de votar, salvo declarando previamente não ter assistido à discussão da matéria. 1º Em se tratando de causa própria ou de assunto em que tenha interesse individual, o Deputado estará impedido de votar, mas poderá assistir à votação. 2º Para os efeitos do que dispõe o parágrafo anterior, o Deputado deverá manifestar o seu impedimento à Mesa que, para efeito de quorum, considerará o seu voto em branco. Código de Processo Civil Art Recebida a exceção, o processo ficará suspenso (art. 265, III), até que seja definitivamente julgada. Art Suspende-se o processo: III - quando for oposta exceção de incompetência do juízo, da câmara ou do tribunal, bem como de suspeição ou impedimento do juiz; Art Despachando a petição, o juiz, se reconhecer o impedimento ou a suspeição, ordenará a remessa dos autos ao seu substituto legal; em caso contrário, dentro de 10 (dez) dias, dará as suas razões, acompanhadas de documentos e de rol de testemunhas, se houver, ordenando a remessa dos autos ao tribunal.(...) Art Reputa-se fundada a suspeição de parcialidade do juiz, quando:

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