O BOLETIM DO MARKETING ESPORTIVO DO NÚMERO DO DIA EDIÇÃO 1109 - SEXTA-FEIRA, 19 / OUTUBRO / 2018 10 mi de reais foi o investimento feito pela organização do L'Étape Brasil em melhorias na cidade de Campos do Jordão, sede do evento Fórum da Máquina abre lote de inscrições POR REDAÇÃO Olote inicial de venda de inscrições para o 1 Fórum da Máquina do Esporte está aberto. O evento, que será realizado no dia 27 de novembro, no Allianz Parque, em São Paulo, reunirá os principais nomes da indústria esportiva do Brasil num dia de palestras e debates sobre marketing esportivo. Os eixos temáticos do Fórum estão definidos, bem como duas palestras. O fórum começará às 8h, com um café de boas-vindas. Às 8h30, Erich Beting, CEO da Máquina do Esporte, fará a abertura do evento. Além disso, o Allianz Parque vai apresentar um pouco do estádio multiuso para os participantes. A partir das 9h, começam as primeiras palestras. O primeiro tema a ser apresentado será o conceito de ativação de patrocínio 360. Na sequência, após um coffee 1
break, haverá o debate "Compliance no Esporte". Após os escândalos de corrupção que viraram de cabeça para baixo o universo do futebol, as empresas e as instituições esportivas precisam, cada vez mais, se aprofundar no tema. Essa roda de discussões encerra a programação da manhã do Fórum Máquina do Esporte. Após o almoço, às 13h30, começam as palestras da parte da tarde. A primeira delas será apresentada pelo Grupo Globo, com o tema "O Perfil do Consumidor no Esporte", em que dados inéditos da plataforma de insights Gente, da Globosat, serão apresentados para o público. Na sequência, será a vez de a Nissan mostrar o programa de patrocínio esportivo da montadora, que investe em futebol, atletas olímpicos e paralímpicos, Fórmula E, entre outras ações de patrocínio esportivo. Após um intervalo para um café de relacionamento, haverá um debate sobre o esporte como ferramenta para a transmissão de valores. A programação temática se encerra com uma palestra sobre gestão de imagem e carreira. Depois, o público conhecerá os bastidores do estádio com a realização do Allianz Parque Experience. "Vamos trazer, para o mercado, algumas das melhores práticas em questões fundamentais, como ativação de patrocínio, compliance, perfil do consumidor e alguns cases de sucesso. Queremos, com isso, dar mais subsídios a quem está na indústria para realizar ainda mais ações dentro do esporte. E, para quem quer fazer parte desse universo, o fórum é uma oportunidade única para ampliar seu conhecimento e ainda a rede de contatos", diz Erich Beting, CEO da Máquina do Esporte. O primeiro lote de inscrições ficará aberto até o dia 31 de outubro ao preço de R$ 750. Os detalhes do 1 Fórum Máquina do Esporte estão no site do evento. CAFÉ BRASILEIRO FECHA COM ARENA CORINTHIANS BRIDGESTONE PASSA A APOIAR PARALIMPÍADAS A Arena Corinthians fechou uma parceria com a Café Brasileiro, do grupo Mitsui Alimentos. A marca ficará exposta nos painéis, arquibancadas e camarotes, além de comerciais nos telões e ações especiais nas redes sociais do clube. Os torcedores também poderão degustar o café, que será servido durante as partidas do clube. O Corinthians tem mais quatro jogos programados em seu estádio até o término do Brasileirão. Uma dessas partidas é o clássico contra o São Paulo, 10 de novembro. A decisão de vender em conjunto as propriedades comerciais de Olimpíadas e Paralimpíadas gerou um novo fruto. O Comitê Paralímpico Internacional (IPC) e a Bridgestone anunciaram um patrocínio até 2024, mesmo prazo que tinha o acordo com as Olimpíadas. A fabricante de pneus se tornou a sétima parceira paralímpica mundial do IPC, que havia recentemente levado a Allianz para os Jogos Olímpicos. O acordo permitirá à Bridgestone ter os direitos globais em diversas frentes de negócios relacionados a pneus e serviços automotivos. A marca vai usar o mote "Vá atrás dos seus sonhos" em toda a comunicação de patrocínio.
OPINIÃO Fórmula 1 parece ter achado seu caminho POR ERICH BETING diretor executivo da Máquina do Esporte O anúncio da entrada da Coca-Cola numa equipe de Fórmula 1 (veja detalhes na página 5) é daquelas notícias que servem para o mercado parar e pensar um pouco na simbologia que isso representa. A empresa de refrigerantes talvez seja um dos melhores representantes do conceito de construção de marca via patrocínio esportivo. Desde a década de 1920 que a Coca patrocina os Jogos Olímpicos. Há quase 50 anos está na Copa do Mundo. E há décadas que se faz presente nas grandes competições esportivas mundiais. Agora, em pleno 2018, a marca decide se aproximar do universo da Fórmula 1. Não é por acaso. A renovação de imagem da F1 provocada pelo grupo Liberty Media começa a levar, para as equipes da categoria, esperança de que será mais fácil vender suas propriedades às marcas. Tradição, alcance global, audiência cativa e projeto de expansão de marca em mercados estratégicos são algumas das características dessa nova F1. A própria Coca-Cola considera entrar Imagem que tem a gestão da entidade em quatro corridas na reta final da categoria um teste para alçar voos maiores. E, quando as empresas começam a agir dessa forma, é sinal de que a propriedade mostra ao mercado que ela dá retorno. O caso mostra, claramente, o impacto que a gestão das entidades esportivas tem no negócio do esporte como um todo. O maior problema enfrentado hoje no Brasil é mostrar que a gestão das entidades esportivas sobrevive ao vaivém político. Durante as décadas em que ficou sob o comando de Bernie Ecclestone, a Fórmula 1 passava ao mercado a imagem de uma competição ultrapassada, que perdeu o bonde da história. A politicagem que caracterizava Bernie sufocava a categoria. Quantas modalidades no Brasil não enfrentam problema semelhante? Raras são as exceções. Entre as confederações olímpicas, judô, rúgbi e vela são umas das poucas a mostrarem uma gestão diferenciada. Não por acaso, são aquelas que conseguem ter menor dependência da verba pública. Entre as competições, o NBB tem larga vantagem sobre os concorrentes. No futebol, a fuga de empresas multinacionais mostra que alguma coisa não vai tão bem quanto poderia ser. Por isso, em novembro próximo, o 1 Fórum Máquina do Esporte será uma plataforma para mostrar ao mercado que existem boas soluções já praticadas por aqui. Auxiliar no fomento da indústria é uma das missões da Máquina do Esporte desde 2005. O fórum é só o começo de uma nova etapa de nossa empresa em direção a isso. tem influência direta sobre os negócios por ela gerado, e a F1 evidencia isso
Rúgbi baixa valor de ingressos para os All Blacks POR REDAÇÃO UNDER ARMOUR FAZ DESAFIO COM TIME DE FAMOSOS EM TRAINING A Under Armour fará no sábado a final do Under Armour Training Challenge, competição de condicionamento físico. Desde as 12h, a arena no shopping Morumbi receberá clientes que quiserem praticar exercícios. Depois, às 18h, haverá a competição entre influenciadores digitais. O evento será "transmitido" pelo Instagram do ator Felipe Titto. Os ganhadores vão conhecer a sede da Under Armour nos EUA e treinarão na academia de Dwayne Johnson. A Confederação Brasileira de Rugby (CBRu) decidiu baixar o preço dos ingressos para torcedores que quiserem assistir o All Blacks Maori enfrentar a seleção brasileira no próximo dia 10 de novembro, no estádio do Morumbi. O terceiro e último lote de bilhetes para o jogo terá uma carga de ingressos na arquibancada laranja comercializada a R$ 35. Em conversa com a Máquina do Esporte, Agustin Danza, CEO da CBRu, explicou que a decisão pela nova precificação partiu de uma coluna publicada por Duda Lopes, diretor de novos negócios da Máquina, no dia 28 de setembro. Nela, Lopes considerava que o rúgbi ganharia mais tendo mais gente no estádio do que cobrando R$ 70 por ingresso. "Entendemos a crítica e consideramos que ela tinha embasamento. Decidimos então abrir agora um lote com ingressos a 35 reais a inteira e 17,50 a meia entrada", disse Danza. A expectativa da CBRu é de ter pelo menos 25 mil pessoas no jogo. Se a arquibancada laranja esgotar a capacidade, há a possibilidade de também abrir o outro lado atrás do gol. Além do ingresso "popular", a CBRu abriu a venda para torcedores dos setores mais nobres no Morumbi. O bilhete para o Camarote Unyco, que fica no setor térreo do estádio e terá serviço de alimentação e bebida, custa R$ 250. Já o camarote, localizado na cadeira superior, terá os mesmos serviços, mas custará um pouco mais: R$ 300 por pessoa. Bradesco, Sedex, Accor Hotels, Heineken e StubHub são os patrocinadores do primeiro amistoso do All Blacks no país. NEW BALANCE FAZ DESAFIO DE VELOCIDADE NO PINHEIROS A marca esportiva New Balance decidiu usar o Clube Pinheiros, em São Paulo, para promover a segunda edição do NB Mile Challenge. O desafio colocará 720 atletas amadores e 50 de elite para disputarem quem completa na menor velocidade o percurso de 1 milha. São 60 participantes por faixa etária, tanto no feminino quanto no masculino. Neste ano, a marca não fará a premiação de uma viagem para a Maratona de Nova York, como na primeira edição da prova. Outra mudança é na largada, que será 14h, e não 7h, como em 2017. A New Balance patrocina o atletismo do Pinheiros e também a famosa maratona americana.
Coca-Cola faz 'teste' na F1 com McLaren POR POR ERICH REDAÇÃO BETING ACoca-Cola decidiu fazer um teste na principal categoria do automobilismo. Neste final de semana, nos Estados Unidos, os apaixonados pela Fórmula 1 poderão ver pela primeira vez na história o icônico logotipo da multinacional americana em um carro da categoria. O acordo é com a McLaren. Além dos carros, a marca da Coca-Cola estampará também os macacões dos pilotos titulares Fernando Alonso e Stoffel Vandoorne, e do britânico Lando Norris, atual piloto de testes. O contrato ainda inclui ativações para outras marcas, como a Dasani Sparkling (água com gás saborizada) e a SmartWater (água mineral). "A Coca-Cola tem uma rica história de patrocínio e um registro de ativações inovadoras, e estamos honrados que a empresa tenha escolhido a McLaren para fazer parceria e explorar oportunidades na Fórmula 1. A categoria está mudando, assim como nós, e estamos ansiosos para apresentar a Coca-Cola ao potencial que a nossa equipe e este fantástico esporte global representam", afirmou Zak Brown, CEO da McLaren Group e gerente geral da equipe. O projeto é para as quatro últimas provas deste ano: EUA, México, Brasil e Emirados Árabes Unidos. Os quatro países são mercados estratégicos para a marca. "Nossas duas empresas são inovadoras e buscam se conectar mais com os jovens. Por isso, é uma parceria pela qual estamos ansiosos para ver em prática", disse Ricardo Fort, vice-presidente de alianças esportivas da Coca-Cola. A Coca-Cola é, atualmente, a terceira marca que mais investe em patrocínios em todo o mundo, com uma cifra que ronda os US$ 270 milhões anuais. A entrada neste ano na F1 é uma espécie de teste para, talvez, ampliar o aporte em 2019. 5