L O C A L IZ A Ç A O TOPOGRAFICA DA PAPILA PAROT1DEA EM CAES DE RAÇA

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Transcrição:

L O C A L IZ A Ç A O TOPOGRAFICA DA PAPILA PAROT1DEA EM CAES DE RAÇA RNTONIO FERNRNDE5 FILHO Profcrsor Titular Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da t!5p BNTONIO ALBERTO D'ERRIC0 Professor Livre-Docente Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP J05E PEDUTI NETO Professor Adjunto Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da USP JORO GILBERTO LOPES PEREIRA Professor Adjunto Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da U5P FERNANDES FILHO, R.; D'ERRICO, P.O.; PEDUTI NETO, J.; PEREIRA, J.G.L. Localização topográfica da papila parotldea em cães de raça. Rev. Fac. Med. Vet. Zootec. Univ. S. Paulo, 25(1 ):81-91,1988. RESUMO: Estudou-se a localização topográfica da papila parotldea em relação aos dentes prè-motares e molares superiores eir 230 cães de raças agrupadas segunda os quatro tipos básicos de cabeca, isto é, LUPOIDES - I, BRACOIDES - II, MOLOSSDIDES - III e GRAIOIDES - IV CMEGNIN - 1697). Geralmente a papila parotldea è vista ao nivel do espaço compreendido entre o 4 prè-molar e o 1? molar da arcada suoerior, mas surge, também, relacionada topograficamente a outros dentes ou espaços interdentais. Observaram-??, ainda, algumas variações na predominância de localização, associadas a estes tipos de cabeça mencionados. UNITERM05: Anatomia, cães; Glândulas salivares; Paròtida INTRODUÇÃO E LITERATURA 0 conhecimento da localização exata e possiveis alterações, da papila parotidea, correspondente à abertura oral do dueto excretor da glânoula paròtida, reveste-se de particular importância, face ao desenvolvimento do uso de técnicas mais acuradas, tal seja a sialografia, na detecção de processos patológicos, desde traumáticos até tumorais, ou da referida glândula, ou de suas vias de escoamento. Nos cães, acentuou nosso interesse a eventual influência exercida pela extensa gama de variação nos tipos de cabeça encontrados nestes animais e conseqüente alteração de suas proporções craniométricas, por estar a situação topográfica da aludida estrutura referida aos dentes da arcado superior, como vemos, não apenas em pesquisas similares já realizadas em outros mamíferos, por docentes das disciplinas de Anatomia Descritiva e Topográfica Cdo Departamento de Cirurgia e Obstetrícia) da Faculdade de Medicina Veterinária da USP, mas, também, nos ensinamentos de autores clássicos. Quanto aos últimos, devemos esclarecer que alguns designam genericament de molares, tanto estes como os prémoleres, sendo possivel, entretanto, identificá-los com exatidão pelas ilustrações ou comentários sequentes no texto; para melhor entendimento, uma vez feita a citação, indicaremos, sntre parênteses, a correspondência de nomenclatura. flssim, encontramos a papila parotldea descrita como saliência na mucosa do vestibulo da boca, vista, segundo BRRDLEY, 2 (1935); 5CHUMMER & NICKEL, 12 (1950) e GETTY, 8 (1975), ao nivel do 3. dente pré-molar da arcada superior, informação semelhante á de ELLENBERGER (. BAUM, 5,6 (1894, 1932), MARTIN, 10 (1912) e CARADONNA (4) embora estes empreguem a designação de 3. molar (prè-molar) superior; anotamos, também, registros de LESBRE, 9 (1922) e BOURDELLE & BRE550U, 1 (1953), situandoa defronte ao espaço compreendido entre o 3? e o 4? molar (prè-molar), guardada a ressalva já feita quanto à nomenclatura. Cabe ressaltar que, dos compêndios referendados, BRADLEY, 2 (1935) e ELLENBERGER & BAUM, 5 (1894) dedicam-se em especial á anatomia topográfica do cão, enquanto os outros dedicam-se a várias espécies de animais domésticos, apontando as diferenças existentes no cão, ao cuidarem dos carnívoros; aliás, genericamente para estes, BRUNI & * irabatho comunicado no IV Congresso Luso Brasileiro dc Anato mia (Minas Gerais. 1981).

82 FERNANDES FILHO. A. et alii Localização topográfica da papiia parotídea ZIMMERL, 3 (1947) localizam a papila parotidea à altura do intervalo existente entre o 3? e o 4? pre-molar da arcada superior; por outro lado, EVRNS & CHRISTENSEN, 7 (1979), em livro de texto elaborado sobre a anatomia do cão, relatam, ae maneira meis precisa, estar a formação estudada em correspondência à margem caudal do 4? prè-molar superior. Por fim, e fazemo-lo a propósito, devido ao peculiar critério adotado, expomos' a anotação de SCHWRRZE & 5CHR0DER, 13 (1962) ou seja, relacionando a papila, denominada Papilla salivalis, ao espaço existente entre o 3? e o 4? molares, ou seja esclarecem os autores, entre o 2: e o 1? pré-molares. De fato, despertou-nos a atenção a norma, a nosso ver confusa didaticamente, estabelecida por estes tratadistas, numerando os molares em geral (incluindo os prémolares), no sentido "rostro caudal*, mas seguindo direção inversa, ao particularizarem os pré-molares, de forma tal que o primeiro deles representa o quarto dos registros clássicos. MRTERIRL E METODO Para alcançarmos o objetivo proposto, examinamos a situação da papila parotidea relativamente aos dentes prémolares (pm) _e molares (m) da arcada superior, em 230 cães - 154 machos (m) e 76 fêmeas (f), adultos, de 27 diferentes raças, doados após a morte, às disciplinas de Rnatomia Descritiva e Topográfica e classificados segundo os tipos morfolôgicos de cabeça, à maneira do estabelecido por MSGN1N, 11 (1697). Rssim, oiviaimos nosso material conforme os quatro grupos propostos por aquele autor, englobando cada um, senão todas as raças caninas conhecidas, aquelas ao nosso dispor, conforme ralacionamos a seguir: GRUPO I - LUP0IDE5: Pastor Rlemão - 57 (41m - 16f); Doberman 17 (11m - 6f); Collie - 4(m); Pinscher Miniatura - 3 (2m - 1f); Yorkshire Terrier - 2 (1m - 1f); Chihuahua - 1 (m); Chow Chow - 1 (m); Fox Terrier Pelo Duro - 1 (m); Pomerânia - 1 (m). GRUPO II - BRRCOIDES: Poodle - 15 (9m - ôf); Cocker Spaniel Inglês - 13 (1Om - 3 f); Dálma t a - 12 (9m - 3f); Dachshund - 7 (5m - 2f); Pointer - 4 (2m - 2f); Setter Irlandês.- 3 (2m - 1f); Beaole - 2 (f); Weimaraner - 2(m); Basset Hound 1 (f). GRUPO III - M0L0S50IDE5: Pequinês - 2S (19m - 9f); Boxer - 16 (10m - Bf ); Fila 3rasileiro - 14 (Sm 6f); Dogue Rlemão - 12 (9m - 3f); SSo Bernardo - 4 (2m - 2f); Dogue de Boroeaux - 1 (m). GRUPO IV - GRRI0IDE5: Rfgan Hound - 3 (2m - 1f); Borzoi - 2 (m); Greyhound - 2 (1m - 1f). Estando o material ainda a fresco efetuávamos, igualmente à esquerda e à direita, uma incisão horizontal, desde a comissura dos lábios' até a margem cranial do músculo masseter do mesmo lado, seguida de outra, perpendicular a essa em direção dorsal, alcançando aproximadamente o nivel da crista facial. Rssim, por afastamento, expúnhamos o vestibulo da boca para, após lavagem da região, proceder à identificação da papila parotidea e, em seqüência, cuidando de evitar est i ramentos, recolocar em posição o seguimento rebatido, de forma a determinar a relação topográfica da focada estrutura com um dos dentes pré-molares ou molares da arcada superior, conforme o proposto. Os resultados parciais e gerais, numéricos ou percentuais, acham-se expressos em tabela e gráficos, efetuados estes, originalmente, com auxilio de micro computador da linha Rpple" Ex^to CCE - com programa Visiplat e Visitrend. Para fins de itustraçso, realizamos esquemas a partir de fotografias de crânios macerados de cães pertencentes a uma cas reças integrantes dos referidos tipos morf olúoicos, separados do acervo do Museu de Rnatomia "Professor Doutor Plinio Pinto e Silva", desta Faculdade, apondo-se sinalização alusiva às diferentes localizaç3es da papila parotidea e respectivas porcentagens, sobre os dentes tomados como ponto de reparo. RE5ULTRD0S 0. estudo da localização topográfica da papila parotidea, associada à aoertura do dueto excretor da glândula paró- Rev. f ac. Med. Vet. Zootec. Univ. S. Paulo. 25(1): 81-91,1988.

FERNANDES FILHO, A. et alii 83 Localização topográfica da papila parotídea tida realizado em 230 cães de raça, tomando como ponto de reparo os dentes pré-molares e molares da arcada superior, permitiu-nos determinar sua ocorrência a diferentes niveis de correlação com os aludidos órgãos. De fato encontramo-la deslocando-se oesde o limite compreendido entre a margem aboral do 2? prè-molar e a oral -oo 3?, até aquele ex* ' tente entre o 1o e o 2o mo lar, referendadas tamoèm, à face bucal do 3? e do 4Ç pré-molares, 1? molar ou, aos espaços que, pela ordem, guardam entre si. Rinda mais, registramos tais freqüências associando-as aos quatro tipos básicos de cabeça destes animais, conforme as proposições já descritas, expondo estas anotaçses na T a b.' 1; sobre elas cumprenos esclarecer, referem-se ao número de animais, compreendendo, na realidade, 2 observaçbes, isto è, à direita e á esquerda pois, quase todos mostravam, relativamente ao posicionamento da papila, simetria bilateral; o único achado em desacordo descrevemo-lo á parte, em seqüência; de igual modo, não particularizamos os sexos, face à ausência, entre eles, de diferenças estatisticamente significantes quanto ao objeto de análise. TRBELfi 1 - Localização da papila parotidea em relação aos dentes pré-molares e molares da arcada superior, em cães adultos, machos e fêmeas, de diferentes raças, agrupados segundo os quatro tipos de cabe.ça (São Paulo, 1987). LOCRLIZRCRO GRUPO I II III IV TOTRL 2/3 PM _ 1 1 3 PM 1 1 2-4 3/4 PM 3 2 7-12 4 PM 25 20 29-74 4 PM/1 M 42 22 16 7 87 1 M 16 12 21-49 1/2 M - 1 1-2 TOTRL 87 59 76 7 229 * * 0 caso diz respeito a 1 fêmea da raça Fila Brasileiro - integrante do Grupo III - Molossoides - na qual as papitas parotideas mostraram-se a niveis diferentes nos antimeros, configurando, portanto, assimetria bilateral, pois, a do direito, vimo-la em correspondência a face bucal do 49 prè-molar e, a do esquerdo, voltaoa para o espaço limitado pela margem aboral desse dente e a oral co 19 molar. De qualquer forma, não totalmente afastadas dos pontos de maior ocorrência, ao contrário, á direita soma-se ao mais alto Cos registros e, a outra, ao terceiro deles. COMENTÁRIOS Rs glândulas salivares e seus sistemas de excreção foram objeto de inúmeras pesquisas em diferentes campos da biologia. Recentemente, o aprimoramento das técnicas de sialografia, seja para fins experimentais, seja para a prática médica, tem levado, também, à necessidade de conhecimento mais acurado de sua morfologia e, consequentemente, dos pontos de acesso mais favoráveis ao seu estude. Com esse intuito levamos a cabo o presente trabalho, examinando em cães a localização topográfica, referendada pelos dentes molares e pré-molares da arcada superior, da abertura oral do dueto parotideo, correspondente á papila parotidea. Rinda mais, procuramos detectar eventuais variaçbes segundo o tipo de cabeça apresentado por esses animais, tais sejam Lupóides, Bracóides, Molossóides e Graiôides, da classificação de MEGNIN, 11 (18S7), compreendendo diversas raças, reunidas por esse autor em quatro grupos, respectivamente, grupo I, II, III e IV. Tal relacionamento pareceu-nos interessante pelas diferentes proporçses apresentadas pela face e crânio propriamente dito, em especial quanto ao comprimento, em cada um dos citados tipos. De fato, o encurtamento, particularmente dos ossos da face, sugeriu-nos a idéia de um deslocamento relativo da posição topográfica da papila parotidea, aliás, confirmada em nossos resulcados, como discutiremos adiante. Devemos, de jassagem, lembrar que, quanto á referida tipificação, levando-se em ccnta os i1".ices. aplicados ás medidas feitas sobre o crânio ósseo, encontramos os Graióides e, de modo geral os Molossóides, associados, respectivamente, aos d o l icocéfa l os e braquicèfa los ; por sua Rev. Fac. Med. Vet. Zootec. Univ. S. Pauio, 25(1):81-91, 1988.

84 FERNANDES FILHO. A. et alii Localização topográfica da papila parotidea vez, os Lupóides e Bracóides representariam os primitivos mesocèfalos, embora apresentando, atualmente, características de tío licocefalia, particularmente os primeiros, enquanto entre os outros, encontram-se, ainda, definições ae mesocefalia e mesmo, tendência à braquicefal i a. Tais aspectos não s 2 o considerados nos livros didáticos, 'á mesmo pela sua finalidade pròoria e de características mais amplas e, pelas mesmas razões, eximem-se os autores de informar sobre o sexo, idade e raça dos animais observados. Rssim, confrontando, embora superficialmente, nossos achados com tais informações, tendo em mente as ressalvas jà apresentadas quanto à nomenclatura, chamou-nos a atenção o fato da maioria dos tratadistas consultados, isto è, BRRDLEY, 2 (1335); CRRRDONNR (4); ELLENBERGER & BBUM, 5,6 (1fl94, 1932); GETTY, 8 (1975); MARTIN, 10 (1912); 5CHUMMER & NICKEL, 12 (1950), citarem como ponto de referência da localização da papila parotidea, o 3? prè-molar superior, relação esta raramente (1,7%) observada em nosso material; ainda pouco comum (6,2%) para nós è a situação topográfica apontada por BÜURDELLE & BRE5-50U, 1 (1953); BRUNI & ZIMMERL, 3 (1947); LE5BRE, 9 (1922) e 5CHWRRZE 5, 5CHR0DER, 13 (1962), ou seja, ao nivel do espaço compreendido entre o 3? e o 4. pré-molares superiores; cabendo aqui ressaltar que BRUNI fi. ZIMMERL, 3 (1947) abrangem, de modo genérico, os carnívoros e, mais uma vez, destacar a peculiaridade de numeração dos molares e prémolares, utilizada por 5CHWRRZE & 5CHR0- DER, 13 (1962), ou seja, seguindo para os primeiros dentes mencionados o sentido rostro caudal e, para os últimos, o caudo rostral. Por sua vez, EVRNS & CHRI5TEN5EN, 7 (1979) precisam, como reparo, a margem caudal do 4o. prè-molar superior, dado este,, a nosso ver muito próximo ao que encontramos na maioria (36,0%) dos animais examinados, vale dizer, os espaços compreendidos entre o 4o. pré-molar e o 1 molar superiores, sendo a nosso ver,, a citação margem caudal* ou 'espaço*, apenas questão de critério pessoal, tanto mais que o encontro da papila face a face com o 4 pré-molar, não citado por nenhum dos autores consultados, corresponde à segunda freqüência (32,3%) determinada em nosso material; encontramos, ainda, e não em poucos casos (21,4%) o 1? molar como entidade de associação para o encontro da papila parotidea, variação não consignada pelos.tratadistas, talvez pela particularidade do grupo de raças - Molossóides - no qual a mesma é relativamente comum, como será comentado mais adiante. Restringe-se também aos nossos resultados o encontro da papila estudada em localizações extremas, tanto caudal como rostralmente; de fato, embora nos pareça achado casual, chegamos também a vê-la relacionada aos espaços compreendidos entre o 1? e o 2? molsres (0,3%) e entre o 2 e o 3? pré-molares (0,4») superiores. Particu l arizando nossos áchados, podemos verificar que nos animais de raças pertencentes ao Grupo I (Lupóides - Fig. 2 e 6 ) predomina o encontro da papila parotidea ao nivel do espaço compreendido entre o-4? pré-molar e o 19 molar superiores, (48,3%), seguindo-se em freqüência (28,7%), a relação face a face com o primeiro e o òltimo dos dentes citados; nos cães classificados no Grupo II (Bracóides - Fig. 3 e 7) observamos a mesma relação mas, as ocorrências das duas primeiras variações entre o 4 pré-molar e o 1 molar (35,1%) e 4 pré-molar (38,6%) são muito próximas; este fato permite inferir que, paralelamente à diminuição relativa do comprimento da cabeça (eixo longitudinal), ocorre a abertura do dueto parotideo a nivel mais oral pois, a dolicocefalia dos Bracóides é, de um modo geral, menos acentuada frente à dos Lupóides; a inferência ganha reforço quando verificamos, nos Molossóides (Fig. 4 e 8 ), a papila parotidea. localizada, na maior parce das observações (38,2%), ao nivel do 4? pré-molar superior, portanto, mais cranialmente do que nos grupos citados anteriormente. Entretanto, parece-nos interessante o fato de a segunda freqüência anotada (27,6%) representar os casos de correspond1ncia da papila com o 1 molar, seguindo-se aquela (2 1,1%) relativa ao posicionamento frente ao espaço compreendido entre os citados dentes. Poderia tal fato justificar-se pelos casos de extremo encurtamento da face e particular disposição de molares e pré-molares, dificultando o estabelecimento de espaço nitido entre dois dentes, isto é, desvios do alinhamento rostro caudal, considerada a direção em senso absoluto. Por outro lado, em que pese o tam?nho da amostra, nos Graióides (Fig. 5 e 9), dolicocéfalos por excelência, a abertura do dueto parotideo foi sempre vista ao nivel do espaço compreendido en.re o 4? pré-molar e o 1? molar superior, correspondentes às frequências mais altas, registradas para os Lupóides e os Bracóides. Finalmente, não esquecendo vakev. Fac. Med. Vet. Zootec. Univ. S. Faulo. 25(1): 81-91, 1988.

FERNANDES FILHO. A. et alii Localização topográfica da papiia parotídea 85 riaçbes de relação topográfica da abertura do dueto parotideo com dentes de posição extrema, sempre de baixa frequência em qualquer dos grupos e, por isso mesmo, caracterizando variaçses ocasionais, cremos ser possivel afiançar que, nos cães, independente oa raça ou do grupo de raças observadas, a papila parotidea localiza-se mais comumente na região ca parede do vestibulo bucal referendada, rostralmente, pelo 4 o. prémolar superior e, caudalmente, pelo 1? mo lar superior. FERNRNOES FILKC, P.; D ERRICO, h.r.; PEDUTI NETD, J.; PEREIRR, J.6.L. Topografic situation of the parotid papilla in pure bred dogs. Rev. Fac. Med. Vet. Zootec. Univ. 5. Paulo, 25 (1):81-91.198S. 5UMMRRY: It was stuaied the topographic situation of the oarotid papilla related to the upper Dremolar and molar teeth, in 230 dogs of different oreeos grouped in the MEBNIN'S read types. Generally the parotid papilla is seem at the level of the space between the 4th pre molar and 1sl molar of the upper jaw but it also is seem related to other teeths or interdental spaces, acocding to the diverse head types, that are associated to the three skull types; i.e.: Do Iicocepha Iic, MesaticephaIic and Brachycef alic. UNITERM5: Rnatomy of dogs; Salivary glands; Parotid gland FIGURA 1 - Freqüência das posições da papila parotídea relativamente aos dentes pré-molares (pm) e molares (m) da arcada superior em 239 cães de raça. Rev. Fac. Med. Vet. Zootec. Univ. S. Paulo. 25(1):81-91. 1988.

86 FERNANDES FILHO, A. et alii Localização topográfica da papila parotídea GRIPO I 2-3 PE e 1-lm 4 pm (28,7#) 3-4 pm (3,4#) FIGURA 2 Freqüência das posições da papila parotídea relativamente aos dentes pré-molares (pm) e molares (m) da arcada superior em 87 cães de raças do Grupo I Lupóides. (MEGNIN - 1897) GHDPO II 2-3pm, 3 pm e lm-lm (1,8#) 4 pm ( 35,1#) FIGURA 3 Freqüência das posições da papila parotídea relativamente aos dentes pré-molares (pm) e molares (m) da arcada superior em 59 cães de raças do Grupo II Bracóides. (MEGNIN - 18 7) Rc*. r a u Meu. Ver. /.ootpr Univ. Paulo. 25(1): 81-91. 19 88.

FERNANDES FILHO, A. et alii Localização topográfica da papila parotidea FIGURA 4 Freqüência das posições da papila parotidea relativamente aos dentes pré-moiares (pm) e molares (m) da arcada superior em 76 cães de raças pertencentes ao Grupo III - Molossóides. (MEGNIN - 1897) FIGURA 5 Freqüência da posição da papila parotidea relativamente aos dentes pré-molares (pm) e molares (m) da arcada superior em 07 cães de raças pertencentes ao Grupo IV Graióides. (MEGNIN 1897)

88 FERNANDES FILHO, A. et aüi Localização topográfica da papila parotídea FIGURA 6 - Grupo I Lupóides Raça Pastor Alemão * - 48,3% o - 28,7% - 18,4% FIC JRA 7 Grupo II Bracóides Raça Pointer Inglês * -3 8,6 % c - 35.1% «-21.1% Re». Fae. Med. "ver. /,oo!«c Cniv. S. Paulo. 25(1!.' 81-91, 1988.

FERNANDES FILHO. A. et aiii Localização topográfica da papila parotídea 89 FIGURA 8 Grupo III Molossóides Raça Boxer * - 38,2% o - 27,6% - 21,1% FIGURA 9 Grui- ^ V Graióides Raça Afghanhound * - 100.0% Rev. Fac. Med. V et. Zootcc. Univ. S. Paulo. 25(0 :81-91. 1988.

90 FERNANDES FILHO. A. et aiii Localização topográfica da papiia parotídea LEGENDA Fig. S a 9 - Esouemas obticos de fotografias ce crânios maceraaos de raças integrantes aos * grupos cefiniccs por ME5KIN õ partir dos tipos de cabeça, isto é, I - LUPOIDES; II - 3RAC0IDE5; 11 I - K0LCS5CIDS5; IV - GRS IC I DE5, nos quais, para fins ce i lus >ra:so, projetamos sobre os aentes prè-molares ou molares da arcada superior a nivel ce localização da papila parotidca. segundo as três ocorrências mais freqüentes em cada grupo e, representados, em ordem decrescente com os seguintes simbolos: 1. 3. REFERENCIAS BIBLIOGRAFI CAS 1 - BOURDELLE, E. & BRE5S0U, C. In: MONTANE, L.i BOURDELLE, E.; BRE5501J, C. Anatomie regionale des animaux domestiques. Paris, J.B. Bailliere, 1953. v.4, p.160. 2 - BRRDLEY, C.C. Topographical anatomy of the dog. 3.ed. London, Oliver and Boyd, 1935. p.193. Anatomie descriptive et topographique du chien. Paris, C. Reinwold, 1Ô94. p.280. 6 - ELLENBER5ER, W. & BAUM, H. Handbuch der verg l eichenden Anatomie oer Haustiere. 17. Auf. Berlin, Julius Springer, 1932. p.399. 3 - BRUNI, A.C. & ZIMMERL, U. Anatomia degli animali domestici. Milano, Francesco Vallardi, 1947. v.2, p.47. 4 - CARADONNA, G.B. Apparato délia digestione. In: B055I, V.; CARADONNA, 6.B.; SPAMPANI, G.; VARALDI, L.; ZIMMERL, U. Trattato di anatomia veterinária. Milano, Francesco Vallardi, s.d. v.2, p.523. 7 - EVANS, H.E. & CHRISTEN5EN, G.C. Miller's anatomy of the dog. 2.ed. Philadelphia, W.B. Saunders, 1979. p.416. A - GETTY, R. Sisson and Grossman's. The anatony of the domestic animals. 5.ed. Philadelphia, W.B. Saunders, 1975. v.2, p.1546. 5 - ELLENBERGER, W. S, BAUM, H. g - LES3RE, F.X. Précis d'anatomie Bov Far. M<-d. Vçt. Zootec. Univ. S. Paulo. 25(1). SI-31. Í9SS.

FERNANDES FILHO. A. et alii Localização topográfica da papiia parotídea 91 comparée des animaux domestiaues. Paris, J.-B. Saillie re, 1922. v.1, p.ssz. 10 - KPRTIN,?. LenrSuch cer finctorr. ie der Haustiere. Stuttgart, Schickhardt É, Eoner, 1312. Bd. 1, p.31 5. Nor.Ldis, 1973. v.1., p.3 3. 12-5CHUMMER, S. NICKEL, R. Einaeweide. In: NICKEL, R.; SCHUMKER, P.; SE I FERLE, E. Lehrbuch der anatomie der H a u s - tiere. Berlin, Paul Parey, 1950. v.2, p.^ 0. 11 - MEGNIN, P., 1 97 apud ENCICLOPEDIR canina: as raças caninas oe Fiorenzo Fiorone. 5.1., Rmèrica 13-5CHWRRZE, E. f, SCHRODER, L. Kompendium oer veterinér anatomie. Jena, Gustav Fischer, 1962. v.2, p.26 e 50. Recebido para publicação em 11/06/87 Aprovado para publicação em 15/03/88 K*v. ^'2c. Med. ^L*t. ZcoiwCi Univ. S. Puiiic< 25íi ' SI 91 1^88