Portaria N 45, de 10 de dezembro de 1990

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Transcrição:

Portaria N 45, de 10 de dezembro de 1990 O Secretário Nacional de Defesa Agropecuária, no uso das atribuições que lhe são conferidas no Artigo 184, do Decreto no 99.244, de 10 de maio de 1990 e de acordo com o disposto no artigo 3o, do Decreto 98.816/90, de 11 de janeiro de 1990, RESOLVE: Art. 1 Para efeito de obtenção de registro, renovação de registro e extensão de uso de agrotóxicos seus componentes e afins, de acordo com o capítulo III, Seção I, art. 8o do Decreto 98.816/90, o requerente deverá encaminhar ao Ministério da Agricultura e Reforma Agrária os documentos abaixo relacionados: a) Requerimento, em 4 ( quatro ) vias, em papel timbrado do requerente e dirigido ao Coordenador de Defesa Sanitária Vegetal; b) Relatório Técnico I, comprovante do recolhimento da taxa e demais documentos exigidos pelo Ministério da Agricultura e Reforma Agrária; c) Relatório Técnico II e demais documentos exigidos pelo Ministério da Saúde; d) Relatório Técnico III e demais documentos exigidos pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. Art. 2 Os testes sobre a eficiência e praticabilidade Agronômica do produto comer-cial para fins de registro e extensão de uso, deverão conter no mínimo: 1 - Título, Autor(es), Instituição (ões); 2 - Introdução; 3 - Materiais e Métodos: 3.1 - Local e data; 3.2 - Cultivar - deverá ser indicado o cultivar utilizado no teste, e o experimento deverá ter sido conduzido observando as recomendações fitotécnicas, tais como espaçamento, adubação, calagem e tratos culturais da região; 3.3 - Descrição dos produtos usados; 3.3.1 - Citar a marca comercial, tipo de formulação, concentração e nome(s) comum(s) do(s) ingredientes(s) ativo(s); 3.3.2 - Quando definido(s), colocar o(s) grupo(s) químico(s). 3.4 - Tratamento: 3.4.1 - Dose(s) utilizada(s);

3.4.2 - Tamanho da parcela, especificando espaçamento utilizado, densidade populacional da cultivar ou híbrido; 3.4.3 - Número de aplicações; 3.4.4 - Época e modo de aplicação, citando a idade e o estágio de desenvolvimento da cultura; 3.4.5 - Intervalo de aplicação; 3.4.6 - Tecnologia de aplicação; 3.5 - Delineamento estatístico: Utilizar a metodologia e o delineamento experimental adequado, para alcançar os objetivos propostos. Utilizar no mínimo 06 (seis) tratamentos e 04 (quatro) repetições, sendo entre eles, um tratamento com o produto padrão da região e um tratamento testemunha. 3.6 - Métodos de avaliação: Deverá ser utilizado o método adequado para cada situação, além de dados de produção, quando pertinentes. 4 - Resultados e Discussão: 4.1 - Tecer considerações a respeito da fitotoxicidade; 5 - Conclusões; 6 - Bibliografia consultada. 7 - Assinatura do engenheiro agrônomo responsável pela condução do trabalho, com nome datilografado, número de registro no CREA e região. O documento deverá ser datilografado em papel timbrado do órgão oficial ou entidade privada credenciada pela Coordenação de Defesa Sanitária Vegetal. O trabalho técnico deverá ser visado ou encaminhado pelo chefe imediato do pesquisador. 1 Só serão aceitos testes quando conduzidos em condições de campo e esta-belecidos em regiões representativas da cultura, e o que não se enquadrar, justificar. 2 As informações conclusivas sobre os testes devem ser relatadas de maneira a não deixar dúvidas sobre a eficiência e praticabilidade do produto testado. 3 Para efeitos de renovação de registro, prevalecerão as instruções de uso anterior-mente aprovadas de acordo com as informações prestadas pelo registrante, exceto se evidências técnicas venham justificar alguma alteração. 4 Qualquer modificação havida nas instruções e metodologias acima descritas, deverá ser devidamente justificadas pelo pesquisador. Art. 3 Os testes e informações referentes à compatibilidade do produto, serão fornecidos pelo requerente quando julgar necessário.

Art. 4 O modelo de rótulo e bula para formulação de pronto uso que será apresen-tado para aprovação, deverá seguir as seguintes instruções: a - O modelo de rótulo deverá ser apresentado de acordo com o que estabelecem o Capítulo IV e o Anexo IV do Decreto 98.816 / 90, em papel tamanho ofício. b - As informações constantes da bula deverão ser apresentadas de acordo com o que estabelece o Capítulo IV, Seção I, Art. 41 do Decreto 98.816 / 90, em papel tamanho ofício e na ordem ali colocada. As doses deverão ser definidas através da especificação da faixa entre a menor e a maior dose registrada, devendo as mesmas serem apresentadas em quantidade de ingrediente ativo e quantidade do produto comercial, de forma a relacionar claramente as quantidades a serem utilizadas. c - Os modelos e características das embalagens serão aprovados a partir da descrição dos mesmos, por peso ou volume, e observando o que preceitua a Seção I, do Capítulo IV, do Decreto 98.816 / 90. Art. 5 Deverão ser informadas a concentração quali-quantitativa do(s) ingredien-te(s) ativo(s) e a concentração quantitativa total dos outros componentes e relação qualitativa dos mesmos, indicando sua função específica na formulação. Art. 6 As especificações que não se constituam em alteração de dados técnicos do re-gistro do produto, podem ser anotadas por averbação ou apostilamento no respectivo Certificado do Registro, comunicados ou consultados os órgãos responsáveis pela Saúde e Meio Ambiente, conforme o caso. Art. 7 A marca comercial de produto técnico deverá conter obrigatóriamente a palavra "Técnico". Art. 8 Não é permitido utilizar a mesma marca para identificar produtos que contenham ingredientes ativos diferentes. Art. 9 As características físicas e químicas do produto, deverão constar dos respectivos Certificados de Análises e obedecerem os métodos e normas estabelecidas pelo Ministério da Agricultra e Reforma Agrária ou AssociaçãoBrasileira de Normas Técnicas. Art.10. O nome químico e comum deve ser indicado de acordo com as normas estabelecidas pelo Ministério da Agricultura e Reforma Agrária ou Associação Brasileira de Normas Técnicas. No caso de ingrediente ativo que ainda não conste dessas normas, o nome químico deve estar de acordo com a nomenclatura IUPAC ou ISO, sendo sua grafia vertida para o português.

Art. 11. Os limites aceitáveis de diferença entre a composição do produto formulado e o resultado da avaliação química, obedecerão o que consta da tabela abaixo: Quantidade declarada Limites Valor declarado Limites do I.A. em g/kg ou aceitáveis de em g/kg ou Aceitáveis g/l do produto diferença g/l de I.A. 500 ou mais ± 25 unidades 700 675 a 725 250 a 500 ± 05 % 400 380 a 420 100 a 250 ± 06 % 200 188 a 212 25 a 100 ± 10 % 80 72 a 88 0 a 25 ± 15 % 10 8,5 a 11,5 Parágrafo único. Os limites inferiores de teor declarado são inclusive e os superiores, exclusive. Art. 12. O resultado da análise de ponto de fulgor, quando for pertinente, deve constar no Certificado de análise física e deve ser determinado pelo método da ABNT, indicando a classificação de inflamabilidade do produto, conforme segue: a- INFLAMÁVEL - IA - quando o ponto de fulgor for menor que 23o C ( vinte e três graus Celsius). b- INFLAMÁVEL - IB - quando o ponto de fulgor estiver entre 23o C (vinte e três graus Celsius) inclusive e 38o C (trinta e oito graus Celsius) exclusive.

c - COMBUSTÍVEL - quando o ponto de fulgor estiver entre 38o C (trinta e oito graus Celsius) inclusive e 60o C (sessenta graus Celsius). Art. 13. A empresa registrante receberá, juntamente com Certificado de Registro ou Renovação de Registro, uma cópia do modelo de rótulo e uma da bula aprovados. No caso de extensão de uso a documentação recebida limitar-se-á à bula. Art. 14. As dúvidas e os casos omissos surjidos na aplicação desta Portaria serão dirimidos pela Coordenação de Defesa Sanitária Vegetal, do Ministério da Agricultura e Reforma Agrária. Art. 15. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogandose as disposições em contrário, em especial a Portaria SDSV no 28, de 14 de março de 1990. JOSE PEDRO GONZALES