CONDIÇÕES GERAIS DO PROGRAMA HABITAÇÃO JOVEM NOS CENTROS HISTÓRICOS



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Transcrição:

CONDIÇÕES GERAIS DO PROGRAMA HABITAÇÃO JOVEM NOS CENTROS HISTÓRICOS Tendo como objetivo a revitalização dos Centros Históricos e Núcleos de Formação Histórica, a Câmara Municipal de Oeiras tem vindo a adquirir alguns imóveis localizados nestas áreas, procedendo à sua reabilitação para futura instalação de jovens em regime de arrendamento. Pretende-se que os critérios essenciais para a atribuição de fogos nesse regime de arrendamento, através dos respetivos programas, permitam que a mesma se faça de forma justa e com regras objetivas. Estas condições visam implementar o Programa Habitação Jovem nos Centros Históricos, com o objetivo da dinamização dos núcleos de formação histórica do concelho, sendo que o universo das pessoas que se pretende atingir são jovens residentes ou trabalhadores na área geográfica do Município de Oeiras. Tendo em conta o objetivo destes programas e a tipologia dos fogos que os integram, é intenção da Câmara Municipal de Oeiras que o mesmo se caracterize pela grande rotatividade de inquilinos. 1. Âmbito I. CONDIÇÕES GERAIS 1.1 - As presentes normas aplicam-se às habitações em Centros Históricos e Núcleos de Formação Histórica do Concelho, integradas no programa Habitação Jovem nos Centros Históricos. 1.2 - Os fogos abrangidos por este programa destinam-se exclusivamente ao arrendamento de habitação para jovens, considerados como tal de acordo com o disposto no ponto 3. 1.3 - O presente programa é promovido pela Câmara Municipal de Oeiras / Departamento de Habitação e de Reabilitação Urbana, destinando-se a candidatos registados no Observatório da Habitação e que mostraram a sua preferência em arrendar uma habitação nos Centros Históricos. 2. Cálculo da renda 2.1 - Apuramento do Valor de Mercado médio de habitações similares em área útil, tipologia, localização e estado de conservação, às disponibilizadas ao qual será aplicado o Câmara Municipal de Oeiras /Departamento de Habitação e de Reabilitação Urbana 1

Método do Rendimento para determinar o Valor da Renda Mensal de Mercado Prevista (VRMMP); 2.2 - Apuramento da Renda Máxima (RM) das frações em concurso obtida de acordo com o regime da Renda Condicionada; 2.3 - A renda a aplicar no primeiro ano de contrato resultará da fórmula (VRMMP + RM) /2. 2.4 - Nos anos seguintes a renda será atualizada em função do coeficiente publicado anualmente pelo Instituto Nacional de Estatística. 3. Critérios de admissão e metodologia de ordenação 3.1 - São admitidos apenas os candidatos registados no Observatório da Habitação, desde que: a) Estejam em estado ativo até ao dia anterior à data em que será realizado o sorteio; b) Tenham menos de 36 anos até ao dia anterior à data em que será realizado o sorteio; c) Tenham preferência registada no Observatório da Habitação de arrendar uma habitação nos Centros Históricos. 3.2 - Não são considerados pedidos ativos, os de candidatos que, no âmbito do Observatório da Habitação, incorram em alguma das seguintes condições: a) Desistência de pedido de habitação; a) Estrangeiros que se encontrem ilegalmente em território nacional; b) Falsas declarações (inatividade por 2 anos); c) Reincidência nas falsas declarações (inatividade por 5 anos); d) Impossibilidade de contacto; e) Menos de 3 anos de residência ou trabalho no Concelho; f) Óbito; g) Ocupação não titulada de habitação municipal (inatividade por 2 anos); h) Despejo de arrendamento municipal; i) Proprietários de prédio urbano desde que o seu valor patrimonial seja superior a 25.000; j) Questionário incompleto; Câmara Municipal de Oeiras /Departamento de Habitação e de Reabilitação Urbana 2

k) Falta de atualização periódica de dados; l) Realojamento já efetuado pela CMO/Observatório; m) Titular de arrendamento municipal em vigor; n) Recusa de realojamento não sustentada ou não atendível; o) Sem ligação com o Concelho (não reside, nem trabalha). 3.3 - A composição do agregado familiar deverá ser adequada às tipologias disponibilizadas da seguinte forma: TIPOLOGIAS T0 T1* T2 T3 T4 Nº de Pessoas 1 a 2 1 a 2 3 a 4 5 a 7 Mais de 7 *Preferencialmente 2 pessoas 3.4 - Todos estes candidatos serão informados antecipadamente, através de ofício, da data e do modo em que será produzida a lista ordenada. 3.5 - Metodologia de ordenação: a) A ordenação dos candidatos é feita por sorteio, com base em aplicação informática, concebida para esse efeito; b) Todos os candidatos selecionados serão ordenados de acordo com a ordem sorteada; c) A presença dos candidatos no ato do sorteio não é obrigatória; d) O sorteio só admite reclamações no próprio ato; e) A lista ordenada produzida extingue-se com a atribuição das habitações disponibilizadas. 4. Atribuição 4.1 - A atribuição concretiza-se após a verificação de toda a documentação entregue pelos candidatos sorteados em lugares elegíveis e após satisfeitos os critérios de atribuição referidos no ponto 4.3, repetindo-se o procedimento de atribuição até que esteja preenchida a lista de atribuição com um número de candidatos sorteados igual ao número de habitações disponibilizadas. 4.2 - Todos os candidatos sorteados que componham a lista ordenada e que estejam em lugares elegíveis terão de entregar os documentos referidos no ponto 11, no prazo de 5 dias úteis, sob pena de exclusão do procedimento de atribuição. Câmara Municipal de Oeiras /Departamento de Habitação e de Reabilitação Urbana 3

4.3 - Critérios de atribuição: 4.3.1. No âmbito deste programa, os critérios de atribuição são os seguintes: a) Manutenção do estado ativo após verificação da documentação; b) Composição do agregado familiar adequada às tipologias disponibilizadas; c) Cidadãos estrangeiros com autorização de residência permanente em Portugal. 4.3.2. Se da verificação da documentação resultar a alteração do estado de atividade do registo do Observatório da Habitação, o candidato sorteado será excluído do procedimento de atribuição e ficará em estado inativo no Observatório da Habitação. 4.3.3. Se, pelo contrário, da verificação da documentação resultar a manutenção do estado de atividade do registo do Observatório da Habitação, o candidato terá de cumprir com os restantes critérios de atribuição, sob pena de exclusão do programa. 4.3.4. Sempre que um candidato sorteado for excluído será chamado o candidato sorteado seguinte na ordem da lista. 4.3.5. A exclusão do procedimento de atribuição não implica a exclusão do Observatório da Habitação. 5. Disponibilização das habitações 5.1 - A CMO disponibilizará os fogos adequados à composição do agregado familiar. 5.2 - Os candidatos poderão indicar uma preferência sempre que haja mais do que uma habitação disponível por tipologia. 6. Exclusão Os candidatos sorteados que não comparecerem sem motivo atendível para a escolha das habitações ou para a assinatura do contrato de arrendamento, serão excluídos do procedimento de atribuição em concreto. 7. Publicitação 7.1 - A divulgação das listas nominativa, ordenada e de atribuição é feita da seguinte forma: a) Lista nominativa: através de Edital e no sítio da internet da Câmara Municipal de Oeiras, existindo um prazo para apresentação de reclamações de 10 dias úteis; b) Lista ordenada: através de Edital e no sítio da internet da Câmara Municipal de Oeiras; Câmara Municipal de Oeiras /Departamento de Habitação e de Reabilitação Urbana 4

c) Lista de atribuição: através de Edital e no sítio da internet da Câmara Municipal de Oeiras, existindo um prazo para apresentação de reclamações de 10 dias úteis. 7.2 - Após análise das reclamações referidas nas alíneas a) e c) deste ponto, será publicada uma lista definitiva através de Edital e no sítio da internet da Câmara Municipal de Oeiras. II. UTILIZAÇÃO DOS ESPAÇOS COMUNS 8. Espaços comuns 8.1 - Consideram-se comuns as seguintes partes do edifício as entradas, vestíbulos, escadas e corredores de uso ou passagem comum a dois ou mais inquilinos, os pátios e jardins anexos ao edifício, para além das que constarem nos documentos de caracterização do edifício, nomeadamente do seu título de registo e de Propriedade Horizontal. 8.2 - Cabe ao arrendatário de cada fração e/ou representante de família a responsabilidade pela boa gestão dos espaços comuns do prédio, nos termos das condições do ponto seguinte. 9. Direitos e deveres 9.1 - Na qualidade de arrendatário da correspondente fração, cada inquilino pode usufruir das partes comuns do edifício. 9.2 - Os inquilinos, e de uma maneira geral os moradores, nas relações entre si, estão sujeitos, quanto às frações que exclusivamente lhes estejam arrendadas e quanto às partes comuns, às limitações impostas aos proprietários e aos comproprietários de coisas imóveis e que apenas, em função do contrato de arrendamento, lhes sejam aplicáveis. 9.3 - Quanto às partes comuns, é especialmente vedado aos moradores: a) Efetuar quaisquer obras; b) Destiná-las a usos ofensivos dos bons costumes ou diversos dos fins a que se destinam; c) Nas arrecadações e zonas de circulação, a colocação de qualquer tipo de utensílios ou mobiliário, como bicicletas, motorizadas, bilhas de gás, pequenos móveis ou outros similares; d) O acesso à cobertura e/ou telhado; Câmara Municipal de Oeiras /Departamento de Habitação e de Reabilitação Urbana 5

e) A execução e emissão de fumos, nomeadamente assados com carvão ou queimadas. 9.4 - Em geral, são deveres dos residentes: a) Manter as escadas e os pátios limpos e em condições de higiene e conservação adequadas; b) Não depositar lixo, senão nos locais destinados para tal; c) Não fazer ruídos que incomodem os vizinhos; d) Manter a porta de entrada do prédio fechada, sempre que possível, e zelar pela sua conservação e bom estado da fechadura; e) Não violar e não abrir as caixas elétricas, ou outras relativas a prestação pública de serviços (gás, telefones, televisão, etc.); 10. Documentos III. CONDIÇÕES FINAIS Os documentos a apresentar para a atribuição dos fogos serão os seguintes: a) Documentos de Identificação (bilhete de identidade/cartão de cidadão/boletins de nascimento, autorização de residência permanente) de todos os elementos do agregado familiar; b) Número de identificação fiscal de todos os elementos do agregado familiar; c) Comprovativos de morada (nomeadamente cartão de eleitor, contrato de arrendamento, recibos de renda, água, luz, telefone, gás ou correspondência de uma instituição pública ou privada dirigidos ao titular do pedido de habitação); d) Declaração emitida pelas finanças com a relação de bens imóveis em território nacional de todos os elementos do agregado familiar com mais de 18 anos; e) Declarações de inexistência de dívidas à Fazenda Pública e à Segurança Social. 11. Limitação de benefícios Os candidatos que venham a beneficiar da atribuição de uma habitação no âmbito dos programas Habitação Jovem não poderão usufruir de quaisquer outras formas de apoio público para fins habitacionais, quer na fase de atribuição dos fogos, quer durante a vigência do contrato, sob pena de não atribuição ou de resolução do mesmo. 12. Contrato de Arrendamento É adotada a minuta de contrato de arrendamento em anexo. Câmara Municipal de Oeiras /Departamento de Habitação e de Reabilitação Urbana 6