"EDITAL DE AUDIÊNCIA PÚBLICA



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Transcrição:

1 Transcrevemos a seguir, na íntegra, Edital de Audiência Pública disponibilizado pela Comissão de Valores Mobiliários em seu endereço na internet: http://www.cvm.gov.br "EDITAL DE AUDIÊNCIA PÚBLICA 1. A Comissão Técnica da Moeda e do Crédito - COMOC decidiu acolher a proposta da Comissão de Valores Mobiliários - CVM no sentido de que fosse colocada em Audiência Pública minuta de Resolução que dispõe sobre a atividade de agente autônomo de investimento. 2. O Colegiado da CVM decidiu colocar em Audiência Pública minuta de Instrução dispondo sobre a referida atividade de agente autônomo. 3. Os interessados poderão encaminhar suas sugestões e comentários, por escrito, até o próximo dia 18 de maio, dirigidos à CVM - Superintendência de Desenvolvimento de Mercado - Rua Sete de Setembro, 111/30º andar- Rio de Janeiro - CEP 20159-900, ou através do e-mail: sdm@cvm.gov.br. 4. Cópia das minutas estarão disponíveis na página da CVM na INTERNET e nas centrais de atendimento ao público nos seguintes endereços: Sede Centro de Informações Rua Sete de Setembro, 111/5º andar, no Rio de Janeiro (RJ); Superintendência Regional de São Paulo Gerência Administrativa Rua Formosa, 367/20º andar, em São Paulo (SP); e Superintendência Regional de Brasília SCN Quadra 2, Bloco "A", Conjunto 4, 4º andar, Edifício Corporate Financial Center, em Brasília (DF). Rio de Janeiro, 04 de maio de 2001 JOSÉ LUIZ OSORIO DE ALMEIDA FILHO Presidente" RESOLUÇÃO Nº Dispõe sobre a atividade de agente autônomo de investimento. O BANCO CENTRAL DO BRASIL, na forma do art. 9º da Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964, torna público que o CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL, em sessão realizada em... de... de 2001, com base nos arts. 3º, incisos I e IV, e 4º da Lei n. 6.385, de 7 de dezembro de 1976, e tendo em vista o disposto no art. 18, inciso I, da referida Lei nº 6.385, de 1976, R E S O L V E U: Art. 1º Estabelecer que agente autônomo de investimento é a pessoa natural ou jurídica uniprofissional, que tenha como atividade a distribuição e intermediação de títulos e valores mobiliários, instrumentos financeiros, quotas de fundos de investimento e operações nos mercados a termo, de opções e outros de liquidação futura, sob a responsabilidade e como

2 mandatário das instituições integrantes do sistema de distribuição de valores mobiliários de que trata o art. 15 da Lei nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976, ou de instituições autorizadas pela Comissão de Valores Mobiliários a exercer a atividade de administração de carteiras de valores mobiliários. Art. 2º O agente autônomo de investimento, no exercício regular de sua atividade, deve cumprir os seguintes requisitos: I - manter contrato para distribuição e intermediação com uma ou mais das instituições referidas no art. 1º; II - realizar a sua atividade de distribuição e intermediação exclusivamente por conta e ordem das instituições referidas no art. 1º; III - abster-se de receber ou entregar aos investidores, por qualquer razão, numerário, títulos ou valores mobiliários, ou quaisquer outros valores, que devem ser movimentados por meio de instituições financeiras e de outras instituições integrantes do sistema de distribuição de valores mobiliários. deve: Art. 3º Para o exercício da sua atividade, o agente autônomo de investimento I - ser julgado apto em exame de certificação organizado por entidade autorizada pela Comissão de Valores Mobiliários; II - obter a autorização da Comissão de Valores Mobiliários. Art. 4º Fica a Comissão de Valores Mobiliários autorizada a adotar as medidas e a baixar as normas complementares que se fizerem necessárias à execução do disposto nesta Resolução. Art. 5º Os agentes autônomos de investimento credenciados nos termos da Resolução nº 238, de 24 de novembro de 1972, e regulamentação posterior, estão dispensados do cumprimento do disposto no art. 3º, inciso I, desta Resolução. Art. 6º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. Art. 7º Ficam revogados a Resolução nº 238, de 24 de novembro de 1972, o item XV da Resolução nº 367, de 9 de abril de 1976, as Circulares nºs 193, de 24 de novembro de 1972, e 229, de 15 agosto de 1974, e a Carta-Circular nº 665, de 7 de outubro de 1981. Brasília, Arminio Fraga Neto Presidente"

3 "INSTRUÇÃO CVM Nº... DE...DE... DE 2001 Dispõe sobre a atividade de agente autônomo de investimento. O PRESIDENTE DA COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS - CVM torna público que o Colegiado, em reunião realizada nesta data, tendo em vista o disposto nos arts. 8º, incisos I e III, e 23 da Lei nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976, e na Resolução do Conselho Monetário Nacional nº, de de de 2001, RESOLVEU baixar a seguinte Instrução: DO ÂMBITO E FINALIDADE Art. 1º A atividade de agente autônomo de investimento é regida pelas normas constantes da presente Instrução. DA DEFINIÇÃO Art. 2º O agente autônomo de investimento é a pessoa natural ou jurídica uniprofissional, que tenha como atividade a distribuição e intermediação de títulos e valores mobiliários, instrumentos financeiros, cotas de fundos de investimento e operações no mercado a termo, de opções e outros mercados de liquidação futura, sob a responsabilidade e como mandatário das instituições integrantes do sistema de distribuição de valores mobiliários de que trata o art. 15 da Lei nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976, ou de instituições autorizadas pela Comissão de Valores Mobiliários a exercer a atividade de administração de carteiras de valores mobiliários. Art. 3º O agente autônomo de investimento, no exercício regular de sua atividade, deve cumprir os seguintes requisitos: I - manter contrato para distribuição e intermediação com uma ou mais das instituições referidas no art. 1º; II - realizar a sua atividade de distribuição e intermediação exclusivamente por conta e ordem das instituições referidas no art. 1º; III - abster-se de receber ou entregar aos investidores, por qualquer razão, numerário, títulos ou valores mobiliários, ou quaisquer outros valores, que devem ser movimentados por meio de instituições financeiras e de outras instituições integrantes do sistema de distribuição de valores mobiliários. DA AUTORIZAÇÃO Art. 4º A atividade profissional de agente autônomo de investimento somente pode ser exercida por pessoa natural ou jurídica autorizada pela CVM. Parágrafo único. A autorização para o exercício da atividade de agente autônomo de investimento não implica qualquer apreciação sobre os méritos do agente. DO AGENTE AUTÔNOMO DE INVESTIMENTO PESSOA NATURAL

4 Art. 5º A autorização para o exercício da atividade de agente autônomo de investimento somente será concedida à pessoa natural, domiciliada no País, que preencha os seguintes requisitos: I - conclusão do ensino de segundo grau, em instituição reconhecida oficialmente; II - aprovação em exame técnico prestado perante entidade certificadora autorizada pela CVM, para o exercício da atividade de agente autônomo dos ativos que especificar; III - reputação ilibada. Art. 6º O pedido de autorização para o exercício da atividade de agente autônomo de investimento, por pessoa natural, deve ser instruído com os seguintes documentos: Instrução; I - formulário cadastral, devidamente preenchido, constante do Anexo I a esta II - curriculum vitae, o qual deverá especificar o certificado ou diploma obtido, a instituição que os tiver emitido, bem como a experiência profissional do pretendente; e III - declaração do pretendente, esclarecendo: a) se preenche os requisitos previstos no artigo anterior; b) se está inabilitado para o exercício de cargo em instituições financeiras e demais entidades autorizadas a funcionar pela CVM ou Banco Central do Brasil, Superintendência de Seguros Privados e Secretaria de Previdência Complementar; c) se foi condenado judicialmente, nos últimos cinco anos, bem como não apresenta, no momento da solicitação, protesto de títulos; d) se está incluído no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo; e) se é falido, concordatário ou insolvente, é ou foi administrador ou membro do conselho fiscal, nos últimos cinco anos, de pessoa jurídica que tenha requerido falência ou cuja falência tenha sido decretada nesse período; f) se foi, nos últimos cinco anos, administrador ou membro do conselho fiscal de entidade sujeita ao controle e fiscalização da CVM, do Banco Central do Brasil, da Superintendência de Seguros Privados ou da Secretaria de Previdência Complementar, que tenha tido, nesse período, sua autorização cassada ou esteve sujeita ao regime de falência, concordata, intervenção, liquidação extrajudicial ou submetida a regime de administração especial temporária. 1º Nas hipóteses previstas nas alíneas "c" a "f" do inciso II, a CVM pode examinar e avaliar a situação individual do pretendente, com vistas a conceder a autorização pleiteada, cabendo-lhe exercer, para tanto, poder discricionário na análise das circunstâncias de cada caso. 2º A CVM poderá exigir, a qualquer tempo, a comprovação do teor das declarações referidas neste artigo.

5 Art. 7º O exame de certificação poderá ser organizado por entidade de classe ou entidade auto-reguladora, que congregue profissionais, associações ou instituições do mercado financeiro e de capitais. 1º Os exames serão realizados de acordo com o ativo em relação ao qual o candidato pretenda desempenhar suas atividades, sendo a certificação concedida especificamente para o exercício das atividades de distribuição e intermediação dos ativos para os quais o candidato tenha sido habilitado. da CVM. 2º O programa de certificação deverá ser previamente submetido à aprovação DO AGENTE AUTÔNOMO DE INVESTIMENTO PESSOA JURÍDICA Art. 8º A autorização para o exercício da atividade de agente autônomo de investimento somente é concedida à pessoa jurídica uniprofissional domiciliada no País que: I - tenha como objeto social exclusivo o exercício da atividade de agente autônomo de investimento e esteja regularmente constituída e registrada no CNPJ; II - atribua a responsabilidade pela atividade de agente autônomo de investimento a um diretor ou sócio-gerente. 1º A substituição do diretor ou sócio-gerente responsável depende de prévia aprovação, pela CVM, na forma prevista nesta Instrução. 2º Na hipótese de impedimento do responsável por prazo superior a trinta dias, o substituto deve assumir a responsabilidade pela atividade de agente autônomo de investimento, devendo a CVM ser comunicada, por escrito, no prazo de quinze dias, a contar da sua ocorrência. 3º Os sócios da pessoa jurídica devem ser autorizados pela CVM à prática da atividade de agente autônomo de investimento. Art. 9º O pedido de autorização para o exercício da atividade de agente autônomo de investimento, por pessoa jurídica, deve ser instruído com: I - cópia dos atos constitutivos devidamente consolidados; II - documento que contenha a indicação do diretor ou sócio-gerente responsável pela atividade; Instrução. III - formulário cadastral, devidamente preenchido, constante do Anexo II a esta DO PRAZO DE CONCESSÃO DA AUTORIZAÇÃO Art. 10. O autorização para o exercício da atividade de agente autônomo de investimento é concedida através de Ato Declaratório, a ser expedido no prazo de trinta dias, a contar da data do protocolo de entrada do pedido na CVM, devidamente instruído com a respectiva documentação.

6 1º Decorrido o prazo previsto neste artigo, caso não haja manifestação da CVM em contrário, presume-se aprovado o pedido de autorização, podendo o interessado requerer a expedição do respectivo Ato Declaratório. 2º O prazo de trinta dias pode ser interrompido, se a CVM solicitar ao interessado informações adicionais, passando a fluir novo prazo de trinta dias a partir da data de cumprimento das exigências. 3º Para o atendimento das exigências, é concedido prazo não superior a sessenta dias, contados do recebimento da correspondência respectiva, sob pena de indeferimento do pedido. DO INDEFERIMENTO DO PEDIDO E DO RECURSO Art. 11. O indeferimento do pedido de autorização para o exercício da atividade de agente autônomo de investimento deve ser comunicado por escrito ao interessado, ficando todos os documentos que o instruíram à sua disposição, pelo prazo de noventa dias, contados da data de recebimento do aviso de que o pedido foi indeferido, findo o qual podem os mesmos ser inutilizados pela CVM. Parágrafo único. Da decisão do Superintendente que indeferir o pedido cabe recurso ao Colegiado da CVM, nos termos da regulamentação em vigor. DO CANCELAMENTO DA AUTORIZAÇÃO Art. 12. A autorização para o exercício da atividade de agente autônomo de investimento, por pessoa natural ou jurídica, pode ser cancelado, independentemente de inquérito administrativo: I - se constatada a falsidade dos documentos ou de declaração apresentada para obter o autorização; ou II - se, em razão de fato superveniente devidamente comprovado, ficar evidenciado que a pessoa autorizada pela CVM não mais atende a quaisquer dos requisitos e condições, estabelecidos nesta Instrução, para a concessão da autorização. 1º Da decisão do Superintendente que cancelar o autorização, cabe recurso ao Colegiado da CVM, nos termos da regulamentação em vigor. 2º Na hipótese prevista no inciso I deste artigo, a CVM oficiará ao Ministério Público para a propositura da competente ação penal, sem prejuízo da aplicação das sanções administrativas cabíveis. DAS INFORMAÇÕES Art. 13. O agente autônomo de investimento, pessoa natural ou jurídica, deve encaminhar à CVM, até o dia 31 de maio de cada ano, informações cadastrais atualizadas, de acordo com o disposto nos Anexos I ou II, conforme o caso. Parágrafo único. Qualquer alteração cadastral relativa ao agente autônomo de investimento deve ser comunicada à CVM, no prazo de quinze dias, contados a partir da sua ocorrência, sem prejuízo do disposto no caput deste artigo.

7 DAS NORMAS DE CONDUTA de conduta: Art. 14. O agente autônomo de investimento deve observar as seguintes regras I - empregar, no exercício de sua atividade, o cuidado e a diligência que todo homem ativo e probo costuma dispensar à administração de seus próprios negócios, respondendo por quaisquer infrações ou irregularidades que venham a ser cometidas sob sua responsabilidade; II - evitar práticas que possam ferir a relação fiduciária mantida com seus clientes; III - visar a preservação de informações confidenciais por todos os seus administradores, colaboradores e funcionários, proibindo a transferência de tais informações a pessoas não habilitadas ou que possam vir a utilizá-las indevidamente, em processo de decisão de investimento, próprio ou de terceiros; IV - promover a implantação e manutenção de programa de treinamento de administradores, colaboradores e funcionários que tenham acesso a informações confidenciais e/ou participem de processo de decisão de investimento; e V - manter o acesso restrito a arquivos, bem como adotar controles que restrinjam e permitam identificar as pessoas que tenham acesso às informações confidenciais. DAS VEDAÇÕES Art. 15. É vedado ao agente autônomo de investimento: I - receber ou entregar a seus clientes, por qualquer razão, numerário, títulos ou valores mobiliários, ou quaisquer outros valores, que devem ser movimentados através de instituições financeiras ou integrantes do sistema de distribuição. II - ser procurador de seus clientes para quaisquer fins; III - atuar como contraparte, direta ou indiretamente, em operações das quais participe o cliente, sem prévia autorização do mesmo; IV - contratar com cliente ou investidor a gestão de ativos ou a administração de carteira de títulos e valores mobiliários; V - descumprir ou alterar o contrato firmado com o cliente, sem autorização por escrito do mesmo; VI - aconselhar o cliente a realizar negócio com a finalidade principal de gerar receita para si ou para terceiros; VII - atuar por conta e ordem de instituição pela qual não seja contratado; VIII - manter, se pessoa física, escritório, loja ou qualquer estabelecimento sem a prévia anuência das instituições contratantes de seus serviços; IX - fazer publicidade sobre a sua condição de agente autônomo de investimento, mediante a utilização de quaisquer veículos de comunicação, inclusive através de mídia ele-

8 trônica, ou através de cartazes, letreiros ou folhetos, sem a prévia anuência das instituições contratantes de seus serviços; X - recusar-se a apresentar documento de identificação que ateste a sua qualidade de agente autônomo de investimento; e XI - manter contrato para distribuição e intermediação com outro agente autônomo de investimento, pessoa natural ou jurídica. DA RESPONSABILIDADE DO AGENTE AUTÔNOMO DE INVESTIMENTO Art. 16. A pessoa natural ou jurídica, no exercício da atividade de agente autônomo de investimento, é responsável, civil e administrativamente, pelos prejuízos resultantes de seus atos dolosos ou culposos e pelos que infringirem normas legais, regulamentares ou estatutárias, sem prejuízo da responsabilidade da pessoa jurídica de direito privado que a contratou ou a supervisionou de modo inadequado, e de eventual responsabilidade penal. Art. 17. A pessoa natural ou jurídica, no exercício da atividade de agente autônomo de investimento está sujeita às normas de sigilo vigentes. DAS PENALIDADES E DA MULTA COMINATÓRIA Art. 18. Considera-se infração grave, para efeito do disposto no art. 11, 3º, da Lei nº 6.385, de 1976, o exercício da atividade de agente autônomo de investimento por pessoa não autorizada, nos termos desta Instrução, ou autorizada com base em declaração ou documentos falsos, bem como a infração à norma contida no art. 14, inciso I. Art. 19. Sujeita-se ao rito sumário do processo administrativo, de acordo com a regulamentação do Conselho Monetário Nacional, o descumprimento do disposto nos arts. 14, incisos II a IV e art. 15. Art. 20. O agente autônomo de investimento que não encaminhar à CVM as informações previstas nesta Instrução ou que não mantiver seu registro atualizado, nos termos do art. 13 desta Instrução, fica sujeito à multa cominatória diária de R$ 100,00 (cem reais), incidente a partir do dia seguinte ao término do prazo estabelecido para o cumprimento da obrigação, sem prejuízo da responsabilidade prevista nos arts. 9º, inciso V e 11 da Lei nº 6.385, de 1976. DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 21 - As pessoas exercendo atividades de atendimento ao público com de intermediação de valores mobiliários, nas entidades integrantes do sistema de distribuição, ficam obrigadas a cumprir o disposto na presente Instrução. da União. Art. 22 - Esta Instrução entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial JOSÉ LUIZ OSORIO DE ALMEIDA FILHO Presidente

9 ANEXO I AGENTE AUTÔNOMO PESSOA FÍSICA I DADOS CADASTRAIS Nome: CPF: (DDD) Telefone/Fax: Endereço Residencial: CEP: Cidade: UF: Endereço para correspondência: CEP: Cidade: UF: E-mail: II INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES ANEXADAS À SOLICITA- ÇÃO II.1 Curriculum vitae (art. 5º, inciso IV, da Instrução CVM nº...) II.2 Declaração (art. 7º, inciso II, da Instrução CVM nº...) III INDICADO COMO RESPONSÁVEL PELOS SERVIÇOS DE AGENTE AUTÔNOMO DE PESSOA JURÍDICA? [ ] Não [ ] Sim - Nome: CNPJ: Data: / / Assinatura do solicitante ANEXO II AGENTE AUTÔNOMO PESSOA JURÍDICA I DADOS CADASTRAIS Razão Social: Denominação comercial: CNPJ: (DDD) Telefone/Fax: Endereço: CEP: Cidade: UF: E-mail: II DIRETOR OU SÓCIO-GERENTE RESPONSÁVEL PELO AGENTE AUTÔNOMO Nome: CPF: E-mail: Anexar à solicitação: Cópia dos Atos Constitutivos da Pessoa Jurídica Data: / / Data: / / Assinatura da pessoa jurídica Assinatura do responsável de Agente Autônomo