1º Anexo a estas Normas haverá um conjunto de Resoluções de caráter transitório que legislarão sobre assuntos específicos do Programa em Astronomia.



Documentos relacionados
REGULAMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOFÍSICA DO ON

Art. 3º Cada Programa de Pós-Graduação é organizado em 1 (um) Corpo Docente e 1 (uma) Comissão de Pós-Graduação (CPG).

REGULAMENTO DOS PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO DO INSTITUTO DE MATEMÁTICA, ESTATÍSTICA E COMPUTAÇÃO CIENTÍFICA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS

CURSOS DE MESTRADO ACADÊMICO E DOUTORADO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOTECNOLOGIA REGULAMENTO

Aprova o Regulamento do Programa de Pós-graduação em Relações Internacionais, Cursos de Mestrado Acadêmico e Doutorado, da Unesp, Unicamp e PUC/SP.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA Coordenadoria do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica

NORMAS DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOFÍSICA DO ON

DIVISÃO DE PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO REGULAMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO DO OBSERVATÓRIO NACIONAL

REGIMENTO DO CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM COMPUTAÇÃO APLICADA TÍTULO I DOS OBJETIVOS E FINALIDADES

REGIMENTO DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM COMPUTAÇÃO APLICADA TÍTULO I DOS OBJETIVOS E FINALIDADES TÍTULO II DA ORGANIZAÇÃO GERAL

Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Tecnologia de Materiais

Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação

REGIMENTO DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC UFABC. TÍTULO I Dos Objetivos

Colegiado do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ciências Veterinárias

São Paulo, 122 (42) Diário Oficial Poder Executivo - Seção I sábado, 3 de março de 2012

Resolução PPGECM nº 01/06 (Modificada, para atender a Resolução COLAC nº 001 de 13/02/07, DOERJ 12/03/08 nº 048, Parte I)

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO NORMAS ESPECÍFICAS DA CPG DA EPUSP

REGIMENTO DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DO SISTEMA TERRESTRE

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE MESTRADO PROFISSIONAL EM MATEMÁTICA EM REDE NACIONAL - PROFMAT

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO REGIONAL E MEIO AMBIENTE - UNIARA

INSTRUÇÕES NORMATIVAS Aprovada pelo Conselho do Programa em 16/06/2015 Aprovado pelo Conselho Deliberativo do CAUNESP em 03/07/2015

NORMAS DA PÓS GRADUAÇÃO SENSO ESTRITO

ANEXO 1 75ª Reunião do Conselho de Pós-Graduação Stricto Sensu

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DESENVOLVIMENTO REGIONAL E MEIO AMBIENTE - UNIARA

REGIMENTO INTERNO RESOLUÇÃO Nº 01/CEPE, DE 27 DE MARÇO DE 2008 APROVADO NO CTC/CAPES EM 18 DE SETEMBRO DE Fortaleza-Ceará

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA PPGE / UCB REGULAMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA.

UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO CAPÍTULO I DA NATUREZA

NORMAS DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA/QUÍMICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AQUICULTURA DO CENTRO DE AQÜICULTURA DA UNESP - CAUNESP DOS OBJETIVOS DO CORPO DOCENTE

NORMAS DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO DA FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

REGIMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS: QUÍMICA DA VIDA E SAÚDE

RESOLUÇÃO Nº 002/2014, DE 28 DE ABRIL DE 2014 CÂMARA DE PÓS-GRADUAÇÃO - CPG UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS - UNIFAL-MG

RESOLUÇÃO Nº 01/2014-PPGG/M.C.Rondon CAPÍTULO I DA COMISSÃO DE BOLSAS. Art. 1º A Comissão de Bolsas é composta pelo:

REGIMENTO DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA E TECNOLOGIA ESPACIAIS ÁREA DE CONCENTRAÇÃO EM ENGENHARIA E GERENCIAMENTO DE SISTEMAS ESPACIAIS

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DO SOLO RESOLUÇÃO 01/2014 PPGCS

Norma sobre Concessão de Bolsas e Acompanhamento de Desempenho Acadêmico

FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS ESCOLA DE DIREITO DO RIO DE JANEIRO

Regimento da Pós-Graduação Stricto Sensu

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS REGIONAL GOIÂNIA ESCOLA DE VETERINÁRIA E ZOOTECNIA

REGIMENTO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM MODELAGEM MATEMÁTICA CAPÍTULO I DA CONCEPÇÃO E OBJETIVOS

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO DA FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS UNESP CÂMPUS MARÍLIA

INSTITUTO DE ENGENHARIA NUCLEAR PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA NUCLEARES

CONGREGAÇÃO DO ICET RESOLUÇÃO Nº05 DE 10 DE SETEMBRO DE 2014.

Minuta do Regimento Geral de Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu da Universidade Federal de São Carlos

FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS DA BAHIA FATEC/BA REGULAMENTO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA FATEC/BA

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DE ESTADO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA FUNDAÇÃO CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTADUAL DA ZONA OESTE

Universidade Federal da Bahia Escola Politécnica Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica

CCT Secretaria Acadêmica

Universidade Federal do Rio de Janeiro Faculdade de Letras Programa de Pós-Graduação em Letras Vernáculas

REGULAMENTO DA MONOGRAFIA CURSO DE PEDAGOGIA A DISTÂNCIA

RESOLUÇÃO DA FACULDADE DE CIÊNCIAS NATURAIS TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO RESOLUÇÃO:

Regimento Interno do Programa de Pós-Graduação em Estudos Urbanos e Regionais - UFRN

RESOLUÇÃO DO CONSELHO SUPERIOR Nº 52/2011, DE 13 DE SETEMBRO DE 2011

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO DA UNESP FFC/MARÍLIA. Seção I. Dos Objetivos

MINUTA DE RESOLUÇÃO RESOLUÇÃO Nº./2014/CONSELHO UNIVERSITÁRIO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MATEMÁTICA REGIMENTO INTERNO.

Resolução PG-Mec 1/2010

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS. Programa de Pós-Graduação em Química Área de Concentração: Química Níveis Mestrado e Doutorado REGIMENTO

PROFMAT - Programa de Mestrado Profissional em Matemática. Regimento. Coordenação do ensino de matemática nas escolas;

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

ATO ESPECIAL Nº. 017/2012 Santarém, 29 de março de 2012.

Regulamento para Programa de Orientação

REGULAMENTO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (PRÓ-CIÊNCIA) CAPÍTULO I DOS OBJETIVOS

UNIVERSIDADE DE SANTA CRUZ DO SUL UNISC REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE

Aprovados pelo Colegiado da Pós-Graduação

Instrução Normativa 001/2014 PROPPG/PROGRAD. Paraná.

NORMAS INTERNAS DO PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA BIOMÉDICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC TÍTULO I DOS OBJETIVOS

RESOLUÇÃO N. 01/PPGN/2012, DE 11 DE JULHO DE 2012.

NORMAS E PROCEDIMENTOS

CONSELHO DE ENSINO PESQUISA E EXTENSÃO DA FASETE - CEPEX REGULAMENTO PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA FASETE PROICSETE

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PARÁ CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

NORMAS DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL (ESTRUTURAS) DA ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS DA USP

Programa de Mestrado em Informática 1

EDITAL CPG/IE-Nº 01/2016

PPGTAS-PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO TECNOLOGIA, AMBIENTE E SOCIEDADE

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO REGULAMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA

TÍTULO I Do Programa. TÍTULO II Do Curso

Art. 1º - Aprovar o Regulamento das Atividades Complementares do Curso de Turismo da Faculdade de Sinop FASIP, nos termos abaixo expostos.

INSTITUTO DE QUÍMICA REGULAMENTO GERAL DOS PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO E CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOLOGIA ANIMAL - PPGBA

REGULAMENTAÇÃO DO ESTÁGIO DE DOCÊNCIA DE ALUNOS DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA URBANA DA UEM

FACULDADE ADVENTISTA DA BAHIA REGULAMENTO DE MONITORIA DO CURSO DE PEDAGOGIA

REGIMENTO DO CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS: BIOQUÍMICA ESTRUTURA DO CURSO

R E G I M E N T O PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU MESTRADO EM TEORIA LITERÁRIA DOS OBJETIVOS

REGULAMENTO PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA FACAR CURSO DE ENFERMAGEM (PIC)

O P²CEM FIQUE POR DENTRO DAS NORMAS!!! Programa de Pós-Graduação em Ciência e Engenharia de Materiais P²CEM/UFS

RESOLUÇÃO - CEPEC Nº 1286

PROGRAMA DE INTERCÂMBIO INTERNACIONAL DA FESPSP. Edital de Seleção Universidade Autônoma de Barcelona

REGIMENTO INTERNO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL DA UFV CAPÍTULO I DOS OBJETIVOS CAPÍTULO II DA ORGANIZAÇÃO GERAL

FACULDADES INTEGRADAS DA VITÓRIA DE SANTO ANTÃO - FAINTVISA NÚCLEO DE PESQUISA - NUPEQ EDITAL Nº 01/2014 PROGRAMA DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

REGULAMENTO INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA FACULDADE METROPOLITANA DE CAMAÇARI FAMEC -

RESOLUÇÃO Nº 01/2013

UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU USJT REGULAMENTO INTERNO DO CURSO DE MESTRADO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA

MANUAL COMPLEMENTAR DE CONCESSÃO DE BOLSAS DE ESTUDO DA COMISSÃO DE BOLSAS DA ESCOLA DE ECONOMIA DE SÃO PAULO (FGV/EESP) 1

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA

SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FACULDADE DE MEDICINA DE MARÍLIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOQUÍMICA E BIOPROSPECÇÃO MESTRADO DOUTORADO

DOS CURSOS E SEUS OBJETIVOS

NORMAS INTERNAS DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC - UFABC

Transcrição:

NORMAS DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ASTRONOMIA DO ON Capítulo 1 Das disposições gerais Capítulo 2 Da constituição do Corpo Docente Capítulo 3 Da orientação do aluno Capítulo 4 Da admissão e matrícula Capítulo 5 Das disciplinas e o regime de créditos Capítulo 6 Dos prazos e avaliação Capítulo 7 Do exame de proficiência Capítulo 8 Do exame de qualificação Capítulo 9 Da dissertação / tese Capítulo 10 Outras disposições CAPÍTULO 1 DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1º O presente documento estabelece as Normas próprias do Programa de Pós-Graduação em Astronomia que complementam o Regulamento da Pós-Graduação do ON. 1º Anexo a estas Normas haverá um conjunto de Resoluções de caráter transitório que legislarão sobre assuntos específicos do Programa em Astronomia. 2º O conjunto destas Resoluções transitórias será proposto anualmente pela Comissão de Pós-Graduação (CPG) e aprovado pelo Corpo Docente (CD). CAPÍTULO 2 DA CONSTITUIÇÃO DO CORPO DOCENTE Art. 2º Os membros do CD, definidos no Art. 3º, 2º do Regulamento da Pós-Graduação do ON, serão credenciados pelo próprio CD vigente à época do credenciamento, ouvida a CPG e levando em conta os requisitos estabelecidos nos Arts. 3º a 5º das presentes Normas. 1º O credenciamento dos docentes permanentes será realizado uma vez por ano, em data a ser proposta pela CPG. 2º Os docentes colaboradores poderão ser credenciados sob demanda a qualquer época do ano. 3º Cada docente deverá solicitar o seu credenciamento por escrito (e-mail ou oficio) ao Coordenador da CPG, que deverá vir acompanhado da documentação comprobatória dos requisitos necessários. 4º Alterações do CD permanente fora das datas estabelecidas para credenciamento serão possíveis quando as mesmas estiverem vinculadas à incorporação ou baixa de pesquisadores e tecnologistas do quadro permanente de funcionários do ON. Art. 3º São requisitos necessários para ingressar no CD como docente permanente: a. Ser pesquisador ou tecnologista do ON; b. Possuir título de Doutor; c. Ter expressiva produção científica, avaliada através do número de publicações em periódicos internacionais de reconhecido prestígio, ao longo de um período de tempo imediatamente anterior à data de ingresso, conforme os critérios estabelecidos pelo CD através de Resolução específica; d. Indicar as disciplinas que estaria disposto a ministrar na Pós-Graduação; e. Não estar afastado do serviço, ou não ter afastamento aprovado ou previsto, por um período

de tempo superior ao estabelecido pelo CD através de Resolução específica, a contar da data de ingresso. 1º A critério do CD, poderão ser solicitados outros requisitos além dos referidos acima. 2º A critério do CD, poderão ser credenciados pesquisadores / professores de outras instituições, desde que não sejam docentes permanentes de um outro Programa de Pós- Graduação e desde que cumpram com os demais requisitos estabelecidos pelo CD através de Resolução específica. 3º A critério do CD, poderão ser credenciados bolsistas de pós-doutorado do ON, para orientar em nível de Mestrado ou ministrar disciplinas, desde que o tempo de bolsa seja compatível com a atividade pretendida e desde que cumpram com os demais requisitos estabelecidos pelo CD através de Resolução específica. Art. 4º São requisitos necessários para permanecer no CD como docente permanente: a. Ter expressiva produção científica, conforme os critérios estabelecidos pelo CD através de Resolução específica; b. Haver ministrado um número mínimo de disciplinas de Pós-Graduação (básicas, regulares e/ou eventuais) durante um período de tempo determinado, conforme os critérios estabelecidos pelo CD através de Resolução específica; c. Não estar afastado ou ter afastamento aprovado por um período de tempo superior a 2 (dois) anos a contar da data do credenciamento; Único A critério do CD poderão ser solicitados outros requisitos além dos referidos acima. Art. 5º São requisitos necessários para ser credenciado como docente colaborador do CD: a. Orientar um aluno dentro do Programa; b. Não poder ser enquadrado como docente permanente; c. Possuir título de Doutor; d. Ter expressiva produção científica, conforme os critérios estabelecidos pelo CD através de Resolução específica; e. Ministrar pelo menos uma disciplina de pós-graduação durante o primeiro ano do credenciamento; f. Indicar um co-orientador, a ser nomeado pela CPG, que deverá ser docente permanente do CD. 1º A critério do CD, poderão ser solicitados outros requisitos além dos referidos acima. 2º O número de docentes colaboradores não poderá ser superior a 20% do número de docentes permanentes. CAPÍTULO 3 DA ORIENTAÇÃO DO ALUNO Art. 6º A designação temporária de orientador de Mestrado, contemplada no Art. 21º, 1º do

Regulamento da Pós-Graduação do ON, não será facultada. Art. 7º A mudança de orientador, facultada pelo Art. 25º, inciso b, do Regulamento da Pós- Graduação do ON, poderá ser solicitada em até 6 (seis) meses no caso de Mestrado ou em até 18 (dezoito) meses no caso de Doutorado, a partir da data da matrícula do aluno no Programa. Art. 8º A designação de um co-orientador contemplada no Art. 21º, 3º do Regulamento da Pós- Graduação do ON, será facultada quando o orientador principal for membro do CD permanente e o co-orientador não for membro do CD (co-orientador externo), desde que a necessidade da coorientação seja devidamente justificada e aprovada pela CPG. Art. 9º A designação de um co-orientador que seja membro do CD permanente (co-orientador interno) será obrigatória quando o orientador principal se afastar do serviço por um período de tempo superior ao estabelecido pelo CD através de Resolução específica, desde que este afastamento ocorra posteriormente ao início da orientação e não se enquadre nos dispostos dos Arts. 3º, inciso e, e 4º, inciso c, das presentes Normas. Art. 10º O docente que estiver orientando pelo menos um aluno dentro do Programa permanecerá como membro do CD enquanto durar a(s) orientação(ões), independentemente de cumprir ou não com todos os requisitos necessários para o seu credenciamento. 1º Esta disposição não exime ao orientador do cumprimento do estipulado no Art. 2º, 2º das presentes Normas. 2º Esta disposição não se aplica ao caso de co-orientações, cabendo à CPG designar um substituto para dar continuidade à co-orientação. 3º O docente que se enquadrar nos dispostos deste artigo será impedido de orientar ou co-orientar novos alunos enquanto não cumprir com todos os requisitos exigidos para o seu credenciamento. 4º O docente que se enquadrar nos dispostos deste artigo será desligado do CD caso já exista um co-orientador interno designado que passará a assumir a função de orientador principal do(s) aluno(s). Art. 11º Cada docente permanente poderá orientar simultaneamente até 5 (cinco) alunos dentro do Programa. Único Neste número não serão contabilizadas as co-orientações. CAPÍTULO 4 DA ADMISSÃO E MATRÍCULA Art. 12º O formato e a periodicidade do processo de seleção para ingresso no Programa, tanto em nível de Mestrado quanto de Doutorado, serão definidos anualmente pela CPG através de Resolução específica, ouvido quando necessário o CD. Art. 13º Por ocasião da seleção dos candidatos que terão direito à matrícula no Programa a CPG exigirá, além dos requisitos estabelecidos nos Arts. 11º e 12º do Regulamento da Pós- Graduação do ON: a. A designação de um orientador que aceite orientar o aluno, observando o disposto no Art. 6º das presentes Normas; b. A apresentação do projeto e plano de trabalho proposto pelo orientador; c. O cumprimento por parte do orientador de todos os requisitos necessários para o seu credenciamento como membro do CD.

Art. 14º Os candidatos ao Doutorado direto deverão passar pelo mesmo processo de seleção para ingresso no Mestrado, além de cumprirem com os demais requisitos para o ingresso no Doutorado. Único A aceitação do candidato, entretanto, ficará a critério da CPG, ouvidos dois relatores do CD que não pertençam à CPG. Art. 15º Alunos sem bolsa poderão ser aceitos no Programa apenas em caráter excepcional e a critério da CPG, ouvido quando necessário o CD. CAPÍTULO 5 DAS DISCIPLINAS E O REGIME DE CRÉDITOS Art. 16º As disciplinas do Programa de Pós-Graduação em Astronomia serão divididas em básicas, regulares, e eventuais. 1º As disciplinas básicas e regulares constituirão uma grade estável de disciplinas que será definida pelo CD através de Resolução específica. 2º Cada disciplina básica ou regular deverá equivaler a 4 (quatro) créditos. 3º Todas as disciplinas básicas deverão ser oferecidas pelo menos uma vez por ano. 4º A oferta de disciplinas eventuais será definida anualmente pela CPG através de Resolução específica. 5º As disciplinas eventuais poderão ser ministradas por professores / pesquisadores não pertencentes ao CD. 6º O número mínimo de disciplinas que deverão ser oferecidas por semestre será estabelecido pelo CD através de Resolução específica. Art. 17º A inscrição de aluno em disciplina isolada, contemplada no Art. 36º do Regulamento da Pós-Graduação do ON, obedecerá às seguintes condições: a. o aluno vinculado a um outro programa de pós-graduação (aluno externo) poderá se inscrever normalmente nas disciplinas da Pós-Graduação em Astronomia do ON, mediante apresentação de carta do orientador e declaração da instituição de origem, ficando sujeito ao mesmo regime de avaliação que os alunos do ON; b. o aluno graduado ou que esteja cursando graduação em área afim (aluno especial), poderá se inscrever nas disciplinas da Pós-Graduação em Astronomia do ON, desde que aceito pela CPG após avaliação do histórico escolar atualizado, ficando sujeito ao mesmo regime de avaliação que os alunos do ON; c. o aluno que não se enquadrar nos incisos a. e b. (aluno ouvinte), poderá assistir as disciplinas da Pós-Graduação em Astronomia do ON, com a anuência do docente responsável pela disciplina, mas não será avaliado nem terá direito a créditos. Único Caso um aluno externo ou especial venha matricular-se posteriormente na Pós- Graduação do ON, as disciplinas isoladas por ele cursadas, bem como o resultado da avaliação das mesmas, constarão no seu histórico escolar da Pós-Graduação do ON. Entretanto, os créditos obtidos nas disciplinas isoladas só serão computados se houver solicitação por escrito do aluno e do orientador à CPG, a ser encaminhada no prazo máximo de um período letivo a contar da data da matrícula. Art. 18º O total de créditos necessários para a obtenção do título de Mestre obedecerá a uma

distribuição conforme o seguinte critério: a. No mínimo 24 (vinte e quatro) unidades de crédito em disciplinas de pós-graduação (básicas, regulares, ou eventuais), sendo que pelo menos 12 unidades devem corresponder a disciplinas básicas; b. No mínimo 2 (duas) unidades de crédito em seminários (Art. 29º do Regulamento da Pós- Graduação do ON). Art. 19º O total de créditos necessários para a obtenção do título de Doutor obedecerá a uma distribuição conforme o seguinte critério: a. No mínimo 36 (trinta e seis) unidades de crédito em disciplinas de pós-graduação (básicas, regulares, ou eventuais), sendo que pelo menos 12 (doze) unidades devem corresponder a disciplinas básicas caso o aluno ingresse no Doutorado direto; b. No mínimo 4 (quatro) unidades de crédito em seminários (Art. 29º do Regulamento da Pós- Graduação do ON). CAPÍTULO 6 DOS PRAZOS E AVALIAÇÃO Art. 20º Os prazos máximos para a prorrogação a que se refere o Art. 19º do Regulamento da Pós-Graduação do ON serão de 6 (seis) meses, no caso do Mestrado, e de 1 (um) ano, no caso do Doutorado, podendo estes prazos serem estendidos excepcionalmente a critério da CPG. Art. 21º O aluno poderá solicitar o trancamento da sua matrícula no Programa pelo prazo de até 1 (um) ano, não computável nos tempos máximos previstos nos Arts. 17º e 18º do Regulamento da Pós-Graduação do ON. 1º O aluno que estiver com a sua matrícula trancada perderá a garantia de acesso aos serviços de rede e biblioteca do ON. 2º O aluno que não retornar ao Programa após a finalização do trancamento será automaticamente desligado do mesmo. Art. 22º As disciplinas a que se refere o Art. 43º do Regulamento da Pós-Graduação do ON, cursadas fora do Programa em Astronomia, só poderão ser disciplinas em nível de pós-graduação e deverão ser aprovadas dentro dos prazos exigidos para a totalização dos créditos do Programa. Único Por solicitação do aluno e do orientador, e a critério da CPG, uma disciplina de outro Programa de Pós-graduação poderá ser contabilizada como disciplina básica do Programa em Astronomia. Art. 23º Os relatórios dos alunos, aos que se refere o Art. 47º do Regulamento da Pós- Graduação do ON, deverão cumprir com as seguintes exigências. 1º No caso de Mestrado, o primeiro relatório deverá ser entregue em até 18 (dezoito) meses após a matrícula no curso, nas datas a serem definidas pela CPG. 2º No caso de Doutorado, os relatórios deverão ser entregues a cada 12 (doze) meses, nas datas a serem definidas pela CPG. 3º A CPG poderá solicitar relatórios adicionais fora dos prazos acima quando o julgar necessário para a melhor avaliação do desempenho do aluno. 4º O formato para apresentação dos relatórios, bem como os critérios e formato para a avaliação dos mesmos, serão definidos pela CPG através de Resolução específica, ouvido

quando necessário o CD. 5º A avaliação geral dos relatórios dos alunos será realizada anualmente pela CPG e apresentada ao CD. Art. 24º O prazo máximo de afastamento para realização de Doutorado sanduíche, previsto no Art. 61º do Regulamento da Pós-Graduação do ON, será de 1 (um) ano. 1º O aluno que queira se afastar do ON para realizar Doutorado sanduíche deverá aprovar os exames de proficiência e de qualificação antes de requerer seu afastamento à CPG. CAPÍTULO 7 DO EXAME DE PROFICIÊNCIA Art. 25º O aluno de Mestrado ou Doutorado deverá realizar o exame de proficiência em língua inglesa nos moldes e prazos definidos pela CPG através de Resolução específica. Único O aluno de Doutorado será dispensado do exame de proficiência caso já tenha sido aprovado neste exame durante o Mestrado. CAPÍTULO 8 DO EXAME DE QUALIFICAÇÃO Art. 26º O exame de qualificação é obrigatório para todos os alunos de Doutorado, e tem por objetivo avaliar o conhecimento que o aluno possui na área em que se insere a sua pesquisa. Art. 27º A realização do exame de qualificação será requerida pelo orientador em carta à CPG em até 2 (dois) meses após a data de conclusão dos créditos em disciplinas. Art. 28º O candidato terá um prazo máximo de 2 (dois) meses para realizar o exame, contado a partir da data de aceitação do requerimento por parte da CPG. Art. 29º O formato e conteúdo do exame de qualificação será definido pelo CD através de Resolução específica. Único O aluno poderá optar por fazer o exame pelo formato vigente ao momento da sua matrícula no curso, ou pelo formato vigente à época do requerimento do exame. Art. 30º O exame de qualificação será avaliado por uma Comissão Examinadora designada pela CPG, e poderá ter um dos seguintes resultados: Aprovado ou Reprovado. Único No caso de reprovação, a Comissão Examinadora deverá detalhar por escrito as razões da mesma. Art. 31º No caso de reprovação, o candidato terá um prazo de até 6 (seis) meses para realizar um novo exame de qualificação nos mesmos moldes do exame anterior. 1º A Comissão Examinadora será formada, preferencialmente, pelos mesmos membros que participaram do exame anterior. 2º O exame poderá ter um dos seguintes resultados: Aprovado ou Reprovado. 3º O aluno que não realizar o novo exame no prazo citado acima, ou que for reprovado no segundo exame de qualificação, será automaticamente desligado do Programa. CAPÍTULO 9 DA DISSERTAÇÃO / TESE Art. 32º Além dos requisitos estabelecidos nos Arts. 9º e 49º do Regulamento da Pós-Graduação

do ON, o candidato ao título de Doutor deverá comprovar, por ocasião do requerimento de julgamento da tese, a aceitação para publicação, durante o período do Doutorado, de 1 (um) artigo em revista científica de reconhecido prestígio internacional, com arbitragem. 1º Caso o candidato não seja o primeiro autor deste artigo, deverá comprovar também a submissão para publicação, durante o período do Doutorado, de 1 (um) artigo como primeiro autor em revista científica de reconhecido prestígio internacional, com arbitragem. 2º Compete à CPG julgar o prestígio e pertinência das revistas científicas utilizadas para a(s) publicação(ões). Art. 33º A tese de Doutorado poderá ser apresentada, opcionalmente, como uma coletânea de pelo menos 3 (três) artigos já publicados ou aceitos para publicação, tendo como base um texto em português. Único Excepcionalmente, 1 (um) destes artigos poderá estar apenas submetido. Art. 34º A critério da CPG, o co-orientador, quando existir, poderá participar como membro adicional da Comissão Examinadora da dissertação / tese definida no Art. 51º do Regulamento da Pós-Graduação do ON. Art. 35º Será considerado habilitado para a obtenção do título de mestre / doutor, conforme o Art. 55º do Regulamento da Pós-Graduação do ON, o candidato que for "Aprovado" por: a. 100% dos membros da Comissão Julgadora, no caso de Mestrado; b. pelo menos 80% dos membros da Comissão Julgadora, no caso de Doutorado. CAPÍTULO 10 OUTRAS DISPOSIÇÕES Art. 36º A aprovação de qualquer assunto em reunião do CD deverá ser consensualizada, na medida do possível, entre os membros presentes. Não havendo consenso, a decisão deverá ser submetida ao CTC do ON. Art. 37º Exceções às presentes Normas poderão ser abertas pela CPG desde que não prejudiquem ao aluno e/ou ao Programa conforme os critérios e recomendações estabelecidas pela CAPES para a avaliação do Programa. Art. 38º Casos omissos nestas Normas serão decididos pela CPG ouvido, quando necessário, o CD. Art. 39º Modificações a estas Normas deverão ser propostas pelo CD e aprovadas pelo CTC do ON.