Destaques da sessão plenária de 11 a 14 de dezembro de 2017, Estrasburgo [07-12-2017-14:10] Entrega do Prémio Sakharov 2017 à Oposição Democrática na Venezuela.... 3 A Oposição Democrática na Venezuela vai receber o Prémio Sakharov do Parlamento Europeu (PE) na quarta-feira, dia 13 de dezembro. A cerimónia terá início ao meio dia, no hemiciclo de Estrasburgo, e será seguida de uma conferência de imprensa conjunta com o presidente do PE, Antonio Tajani. Debate sobre a próxima reunião do Conselho Europeu e as negociações do Brexit........................................................... 4 A manhã de quarta-feira será dedicada a um debate sobre os temas na agenda dos chefes de Estado e de governo da União Europeia (UE), que se reúnem a 14 e 15 de dezembro, em Bruxelas, como a cooperação no domínio da defesa, os assuntos sociais, a migração, a política externa e a União Económica e Monetária. Os eurodeputados vão também fazer o ponto da situação das negociações do Brexit com o vice-presidente da Comissão, Frans Timmermans, e o negociador-chefe da UE para o Brexit, Michel Barnier. Combate ao branqueamento de capitais e à elisão e evasão fiscais.......... 5 O PE vai debater na terça-feira e votar no dia seguinte as recomendações da comissão de inquérito sobre o branqueamento de capitais e a elisão e a evasão fiscais (PANA), criada após as revelações dos Papéis do Panamá. Os eurodeputados querem uma lista comum de paraísos fiscais que seja credível e realista, medidas que desincentivem a intervenção de facilitadores e intermediários nestes esquemas, como bancos, consultores fiscais e advogados, e o fim da regra da unanimidade em matéria fiscal. Prolongamento do Fundo Europeu para Investimentos Estratégicos.......... 7 O regulamento que prolonga a vigência do Fundo Europeu para Investimentos Estratégicos, conhecido como Plano Juncker, até ao final de 2020 e que aumenta o objetivo de investimento para 500 mil milhões de euros vai ser debatido e votado em plenário na terça-feira. O fundo passa a abranger novos setores, como a agricultura, a floresta, a pesca e a área social, e facilita o financiamento de pequenos projetos. José Manuel Fernandes é o relator da comissão dos Orçamentos do PE sobre o Plano Juncker. Catástrofes naturais: Debate sobre a criação de uma reserva de meios de proteção civil da UE................................................ 9 O PE vai debater com a Comissão e o Conselho a proposta de criação de uma reserva de ativos de proteção civil a nível da União Europeia ( resceu ) para reforçar a capacidade de resposta da UE a catástrofes naturais e as medidas de prevenção e preparação. A iniciativa, apresentada em 23 de novembro, surge na sequência de catástrofes naturais cada vez mais complexas e frequentes, como os incêndios florestais deste ano em Portugal. O debate em plenário realiza-se na quarta-feira à tarde. Cooperação estruturada permanente no domínio da defesa................ 10 A constituição de uma cooperação estruturada permanente (CEP ou PESCO, no acrónimo em inglês) no domínio da defesa vai ser discutida com a Alta Representante da UE para os Negócios Estrangeiros, Federica Mogherini, na terçafeira. Num relatório que vai ser debatido no mesmo dia e votado na quarta-feira, a comissão parlamentar dos Assuntos Externos solicita a rápida criação da PESCO pelo Conselho e encoraja os Estados-Membros a nela participarem. Mini reforma da política agrícola comum.............................. 11 Os eurodeputados vão votar, na terça-feira, um acordo alcançado com os Estados- Membros que simplifica as regras da política agrícola comum (PAC), reforça a posição negocial das organizações de produtores e facilita o acesso dos jovens PT Serviço de Imprensa Direção-Geral da Comunicação Diretor Geral - Porta-voz: Jaume DUCH GUILLOT Referência n. :20171205NEW89502 Número da central de imprensa (32-2) 28 33000 1/14
agricultores aos pagamentos. O apoio a contratos de seguro que cubram, entre outras, as perdas causadas por acontecimentos climáticos adversos ficará disponível quando tiver sido destruída mais de 20% da produção anual média do agricultor. Utilização de aditivos de fosfato nos "kebabs"........................... 12 O PE vai decidir na terça-feira se apoia ou se rejeita uma proposta da Comissão que autoriza a utilização de fosfatos como aditivos alimentares nos "kebabs". A comissão parlamentar do Ambiente, da Saúde Pública e da Segurança Alimentar manifestou preocupações sobre os riscos para a saúde resultantes desta utilização, defendendo que se deve esperar pelos resultados de uma avaliação científica da Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos. Debate sobre a execução do pilar social............................... 13 Na quarta-feira à tarde, os eurodeputados vão debater com representantes da Comissão e do Conselho a execução do pilar social. Pôr em prática os princípios e os direitos definidos no Pilar Europeu dos Direitos Sociais, proclamado e assinado na Cimeira de Gotemburgo, em 17 de novembro, é uma responsabilidade conjunta dos Estados-Membros, das instituições europeias, dos parceiros sociais e de outros intervenientes. A eurodeputada Maria João Rodrigues foi a relatora do PE. Outros assuntos em destaque........................................ 14 Assuntos externos / Direitos humanos / Emissões de CO2 da aviação / Pescas Isabel Teixeira NADKARNI BXL: (+32) 2 28 32198 STR: (+33) 3 881 76758 PORT: (+32) 498 98 33 36 ROLE: Serviço de Imprensa EMAIL: imprensa-pt@europarl.europa.eu http://www.europarl.europa.eu/news/pt/news-room/plenary Agenda da sessão plenária Pode assistir em direto à sessão plenária através do EP Live Conferências de imprensa e outros eventos EuroparlTV Material Audiovisual EP Newshub Podcasts do Serviço de Estudos do PE 20171205NEW89502-2/14
Entrega do Prémio Sakharov 2017 à Oposição Democrática na Venezuela A Oposição Democrática na Venezuela vai receber o Prémio Sakharov do Parlamento Europeu (PE) na quarta-feira, dia 13 de dezembro. A cerimónia terá início ao meio dia, no hemiciclo de Estrasburgo, e será seguida de uma conferência de imprensa conjunta com o presidente do PE, Antonio Tajani. Os vencedores do Prémio Sakharov 2017 são a Assembleia Nacional, presidida por Julio Borges, e todos os prisioneiros políticos enumerados na lista do Foro Penal Venezolano, representados por Leopoldo López, Antonio Ledezma, Daniel Ceballos, Yon Goicoechea, Lorent Saleh, Alfredo Ramos e Andrea González. O presidente do PE, Antonio Tajani, vai entregar o prémio a Julio Borges, Antonio Ledesma e aos representantes dos outros laureados na quarta-feira, ao meio dia, numa cerimónia que terá lugar no hemiciclo de Estrasburgo, seguindo-se uma conferência de imprensa conjunta, a partir das 12h30. A cerimónia de entrega do Prémio Sakharov e a conferência de imprensa serão transmitidas em direto no sítio Web do PE (EP Live). Uma das outras finalistas ao galardão, Aura Lolita Chavez Ixcaquic, defensora dos direitos humanos na Guatemala, estará também presente em Estrasburgo. O outro finalista, Dawit Isaak, jornalista e escritor detido na Eritreia, será representado pela filha. Debate com os galardoados nas comissões parlamentares Na segunda-feira, 11 de dezembro, das 19h30 às 21h00, os galardoados com o Prémio Sakharov 2017 vão participar numa reunião conjunta das comissões parlamentares dos Assuntos Externos, do Desenvolvimento e da subcomissão dos Direitos Humanos, a qual será também transmitida em direto no EP Live. Todos os anos, desde 1988, o PE atribui o Prémio Sakharov (assim chamado em homenagem ao dissidente soviético Andrei Sakharov) a pessoas ou organizações que se destacam na defesa dos direitos humanos e das liberdades fundamentais. No ano passado, o prémio foi atribuído a Nadia Murad e Lamiya Aji Bashar, sobreviventes da escravatura sexual do autoproclamado Estado Islâmico e defensoras da comunidade yazidi no Iraque. Cerimónia de entrega do Prémio Sakharov 2017: 13/12/2017 Sítio Web do Prémio Sakharov Material audiovisual relativo ao Prémio Sakharov 2017 Comunicado de imprensa - Parlamento Europeu insta Venezuela a restabelecer ordem democrática e a libertar presos políticos (27 de abril de 2017) Comunicado de imprensa - Venezuela: PE defende sanções seletivas por parte da UE (13 de setembro de 2017) Resolução do Parlamento Europeu, de 27 de abril de 2017, sobre a situação na Venezuela Resolução do Parlamento Europeu, de 13 de setembro de 2017, sobre as relações políticas da UE com a América Latina Prémio Sakharov 2017 - Oposição Democrática na Venezuela 20171205NEW89502-3/14
Debate sobre a próxima reunião do Conselho Europeu e as negociações do Brexit A manhã de quarta-feira será dedicada a um debate sobre os temas na agenda dos chefes de Estado e de governo da União Europeia (UE), que se reúnem a 14 e 15 de dezembro, em Bruxelas, como a cooperação no domínio da defesa, os assuntos sociais, a migração, a política externa e a União Económica e Monetária. Os eurodeputados vão também fazer o ponto da situação das negociações do Brexit com o vice-presidente da Comissão, Frans Timmermans, e o negociador-chefe da UE para o Brexit, Michel Barnier. Depois do debate, o PE vai votar uma resolução sobre as negociações do Brexit. Debate: 13/12/2017 Votação: 13/12/2017 Processo: resolução Sessão plenária Destaques do Conselho Europeu de 14 e 15 de dezembro de 2017 Reunião do Conselho Europeu a 27 (Art. 50.º), 15 de dezembro de 2017 Cimeira do Euro, 15 de dezembro de 2017 20171205NEW89502-4/14
Combate ao branqueamento de capitais e à elisão e evasão fiscais O PE vai debater na terça-feira e votar no dia seguinte as recomendações da comissão de inquérito sobre o branqueamento de capitais e a elisão e a evasão fiscais (PANA), criada após as revelações dos Papéis do Panamá. Os eurodeputados querem uma lista comum de paraísos fiscais que seja credível e realista, medidas que desincentivem a intervenção de facilitadores e intermediários nestes esquemas, como bancos, consultores fiscais e advogados, e o fim da regra da unanimidade em matéria fiscal. O relatório faz também referências a Portugal, mencionando a transferência de 10 mil milhões de euros para offshores, o Grupo Espírito Santo, o ex-primeiro-ministro José Sócrates e o caso da Madeira. O debate em plenário realiza-se na terça-feira, às 9h00, e a votação na quarta-feira, a partir das 12h30. Eurodeputados apelam a ação mais determinada dos Estados-Membros A comissão de inquérito PANA questiona a vontade política dos Estados-Membros de reforçar a transparência e a cooperação no domínio da luta contra a evasão fiscal e o branqueamento de capitais, insistindo que uma maior vontade política, uma melhor regulamentação e uma imposição e um acompanhamento mais incisivos das regras em vigor para combater estas práticas são urgentemente necessários. Lista comum da UE de jurisdições fiscais não cooperantes A ausência de definições únicas de centro financeiro offshore, paraíso fiscal, paraíso em matéria de sigilo, jurisdição fiscal não cooperante ou país de alto risco em termos de branqueamento de capitais constitui um dos principais fatores que impedem a adoção de legislação adequada e eficaz para combater a elisão e evasão fiscais e o branqueamento de capitais. Os eurodeputados defendem a criação de uma lista comum da UE de jurisdições fiscais não cooperantes, a qual deve ser realista e objetiva, para ser credível e restabelecer a confiança na ação da UE do domínio do combate aos paraísos fiscais. No debate em plenário, os eurodeputados deverão reagir à lista publicada pelo Conselho no dia 5 de dezembro. Bancos, consultores fiscais e advogados As estruturas offshore não poderiam existir sem a intervenção de facilitadores e intermediários como bancos, empresas de contabilidade, consultores fiscais, gestores de património e advogados, nota o relatório. A comissão de inquérito constata a ineficácia ou inadequação dos mecanismos sancionatórios e de regulação aplicáveis aos intermediários, apelando à introdução de desincentivos mais eficazes. É também feita referência à promiscuidade e aos conflitos de interesses que afetam os auditores, consultores, advogados e sociedades de advocacia, que amiúde dão assessoria a governos no âmbito da elaboração de legislação em matéria fiscal, concebem instrumentos de luta contra o branqueamento de capitais e executam até investigações e auditorias por conta dos reguladores, ao mesmo tempo que prestam, ou prestaram, serviços às entidades reguladas. Registos públicos dos beneficiários efetivos O encobrimento das origens do dinheiro e a ocultação da identidade do beneficiário efetivo final (a pessoa responsável, em última instância, pela entidade) são alguns dos motivos da criação de entidades offshore. Uma maior transparência sobre a identidade destes beneficiários efetivos, mediante o estabelecimento de registos públicos, seria um fator de dissuasão de condutas 20171205NEW89502-5/14
impróprias, insistem os eurodeputados. A quarta diretiva antibranqueamento de capitais, cuja revisão está atualmente a ser negociada entre o PE e o Conselho, requer que os Estados-Membros criem registos centrais de beneficiários efetivos finais. A comissão de inquérito defende que um acesso público a estes registos centrais facilitaria a identificação dos beneficiários efetivos e/ou de anomalias e suspeitas de irregularidades e aumentaria a responsabilização. Fim da unanimidade em matéria fiscal Os eurodeputados lamentam que, a nível do Conselho da UE, as questões de política fiscal sejam frequentemente bloqueadas por Estados-Membros individuais, para proteger paraísos fiscais, apelando à abolição do princípio de unanimidade nesta matéria para avançar na luta pela justiça fiscal e reduzir os encargos dos cidadãos da UE. Transferências para offshores, Grupo Espírito Santo e José Sócrates Em relação a Portugal, a comissão de inquérito lamenta que, entre 2011 e 2014, as autoridades de supervisão bancária nacionais e europeias e as autoridades fiscais nacionais não tenham prestado atenção às transferências de capital para offshores, o que levou a que, pelo menos, 10 mil milhões de euros tenham sido transferidos sem controlos fiscais e de branqueamento de capitais, maioritariamente para o Panamá. Deste montante, 8 mil milhões foram enviados por empresas relacionadas com o Grupo Espírito Santo (GES), antes do colapso do Banco Espírito Santo (BES), mas já após o início da investigação dos reguladores ao banco e ao grupo, diz o relatório, notando ainda que o GES subornou o ex-primeiro-ministro José Sócrates, segundo a acusação recentemente deduzida pelo Ministério Público. Regime aplicável à Madeira O documento diz que zonas económicas especiais como a Madeira são utilizadas de forma abusiva por grandes sociedades e particulares ricos para esconder lucros sem pagamento de impostos. A comissão de inquérito considera que o executivo comunitário deve rever o estatuto dos regimes em causa, se os objetivos iniciais não tiverem sido cumpridos, e rever também as orientações em matéria de auxílios regionais da UE com base em condições fiscais mais estritas. Debate: 12/12/2017 Votação: 13/12/2017 Processo: relatório de iniciativa Relatores: Jeppe Kofod (S&D, DK) e Petr Ježek (ALDE, CZ) Relatório sobre o inquérito sobre o branqueamento de capitais e a elisão e a evasão fiscais Recomendações da comissão de inquérito PANA Página Web da PANA 20171205NEW89502-6/14
Prolongamento do Fundo Europeu para Investimentos Estratégicos O regulamento que prolonga a vigência do Fundo Europeu para Investimentos Estratégicos, conhecido como Plano Juncker, até ao final de 2020 e que aumenta o objetivo de investimento para 500 mil milhões de euros vai ser debatido e votado em plenário na terça-feira. O fundo passa a abranger novos setores, como a agricultura, a floresta, a pesca e a área social, e facilita o financiamento de pequenos projetos. José Manuel Fernandes é o relator da comissão dos Orçamentos do PE sobre o Plano Juncker. O Fundo Europeu para Investimentos Estratégicos (FEIE), criado em meados de 2015 com o objetivo inicial de mobilizar 315 mil milhões de euros em investimentos, vigora até junho de 2018. O regulamento que vai ser votado pelo PE na terça-feira, já acordado com o Conselho, prolonga a vigência do FEIE até 31 de dezembro de 2020 (ou seja, até ao final do atual quadro financeiro plurianual da UE) e aumenta o objetivo de investimento para 500 mil milhões de euros. O Plano Juncker 2.0 passa a abranger novos setores, como a agricultura, a floresta, a pesca, a aquacultura e a área social, e prevê um apoio mais específico aos Estados- Membros que se deparem com dificuldades em desenvolver projetos. Atualmente, os projetos abrangem domínios como os transportes, a energia, as infraestruturas de banda larga, a educação, a saúde, a investigação e o financiamento de risco às PME. A garantia do orçamento da UE aumenta de 16 mil milhões de euros para 26 mil milhões de euros e a contribuição do Banco Europeu de Investimento (BEI) de 5 mil milhões para 7,5 mil milhões de euros. José Manuel Fernandes, relator do PE sobre o FEIE, realçou que os países da política de coesão, como Portugal, as regiões menos desenvolvidas e os pequenos projetos terão um acesso mais facilitado ao novo fundo. Será mais fácil atingir o objetivo de uma boa distribuição geográfica dos investimentos uma vez que os pequenos projetos serão mais facilmente financiados. Reforçamos a adicionalidade e em simultâneo facilitamos o acesso das regiões menos desenvolvidas. O Advisory Hub passará a ter uma postura proactiva na promoção e estruturação de plataformas e bons projetos em todas as regiões da UE, explicou o eurodeputado português. As operações aprovadas em Portugal no âmbito do FEIE representavam, em novembro, um volume de financiamento total de 1,9 mil milhões de euros. Espera-se que isto gere 5,5 mil milhões de euros em investimentos. Os resultados do Plano Juncker por Estado- Membro e exemplos de projetos apoiados em Portugal estão disponíveis nesta página Web da Comissão Europeia. Debate: 12/12/2017 Votação: 12/12/2017 Processo: processo legislativo ordinário (codecisão), primeira leitura Relatores: José Manuel Fernandes (PPE, PT) e Udo Bullmann (S&D, DE) 20171205NEW89502-7/14
Observatório legislativo Resultados do Plano Juncker - página Web da Comissão Europeia com dados por país, incluindo Portugal Exemplos de projetos apoiados em Portugal Página Web do Banco Europeu de Investimento sobre o Plano Juncker 20171205NEW89502-8/14
Catástrofes naturais: Debate sobre a criação de uma reserva de meios de proteção civil da UE O PE vai debater com a Comissão e o Conselho a proposta de criação de uma reserva de ativos de proteção civil a nível da União Europeia ( resceu ) para reforçar a capacidade de resposta da UE a catástrofes naturais e as medidas de prevenção e preparação. A iniciativa, apresentada em 23 de novembro, surge na sequência de catástrofes naturais cada vez mais complexas e frequentes, como os incêndios florestais deste ano em Portugal. O debate em plenário realiza-se na quarta-feira à tarde. O resceu é uma reserva de ativos a que os Estados-Membros vão poder recorrer quando não conseguirem fazer face a catástrofes pelos seus próprios meios e necessitem com urgência de ajuda adicional da UE. Os custos e capacidades do resceu serão financiados na sua totalidade pela UE, e a Comissão terá o controlo operacional dos ativos e o poder de decisão sobre o seu destacamento. A reserva de meios deverá incluir aviões de combate a incêndios, bombas de água especiais, equipas de busca e salvamento em meio urbano, hospitais de campanha e equipas médicas de emergência. Debate: 13/12/2017 Comunicado de imprensa da Comissão - resceu : o novo sistema europeu de resposta a catástrofes naturais (23 de novembro de 2017) 20171205NEW89502-9/14
Cooperação estruturada permanente no domínio da defesa A constituição de uma cooperação estruturada permanente (CEP ou PESCO, no acrónimo em inglês) no domínio da defesa vai ser discutida com a Alta Representante da UE para os Negócios Estrangeiros, Federica Mogherini, na terçafeira. Num relatório que vai ser debatido no mesmo dia e votado na quarta-feira, a comissão parlamentar dos Assuntos Externos solicita a rápida criação da PESCO pelo Conselho e encoraja os Estados-Membros a nela participarem. Em 13 de novembro, os ministros de 23 Estados-Membros assinaram a notificação conjunta com vista ao lançamento da cooperação estruturada permanente nas áreas da segurança e defesa na UE, tendo Portugal assinalado que está a concluir os procedimentos internos necessários para se juntar ao mecanismo. O Conselho da UE tem agora de adotar uma decisão que estabelece a cooperação estruturada permanente por maioria qualificada reforçada, o que poderá acontecer no próximo Conselho dos Negócios Estrangeiros, que se realiza a 11 de dezembro. Debate: 12/12/2017 Votação: 13/12/2017 Processo: relatório de iniciativa Relator: Michael Gahler (PPE, DE) Relatório sobre a execução da Política Comum de Segurança e Defesa Ficha informativa sobre a cooperação estruturada permanente no domínio da defesa Comunicado de imprensa do Conselho - Cooperação no domínio da defesa: 23 Estados-Membros assinam notificação conjunta sobre a cooperação estruturada permanente (13 de novembro de 2017) 20171205NEW89502-10/14
Mini reforma da política agrícola comum Os eurodeputados vão votar, na terça-feira, um acordo alcançado com os Estados- Membros que simplifica as regras da política agrícola comum (PAC), reforça a posição negocial das organizações de produtores e facilita o acesso dos jovens agricultores aos pagamentos. O apoio a contratos de seguro que cubram, entre outras, as perdas causadas por acontecimentos climáticos adversos ficará disponível quando tiver sido destruída mais de 20% da produção anual média do agricultor. O chamado Regulamento Omnibus altera o regulamento financeiro que rege a execução do orçamento da UE e vários atos legislativos setoriais, nomeadamente no domínio da agricultura. O acordo alcançado entre os negociadores do PE e do Conselho no dia 12 de outubro visa simplificar as regras da PAC através de uma série de melhorias técnicas de quatro regulamentos: pagamentos diretos, desenvolvimento rural, organização comum de mercado e regulamento horizontal. As novas regras deverão entrar em vigor no início de 2018. Debate: 11/12/2017 Votação: 12/12/2017 Processo: processo legislativo ordinário (codecisão), primeira leitura Relator: Albert Deß (PPE, DE) Relatório sobre a proposta de regulamento relativo às disposições financeiras aplicáveis ao orçamento geral da União (disposições relativas à agricultura) Comunicado de imprensa - Parlamento Europeu aprova reforma da PAC (20 de novembro de 2013) 20171205NEW89502-11/14
Utilização de aditivos de fosfato nos "kebabs" O PE vai decidir na terça-feira se apoia ou se rejeita uma proposta da Comissão que autoriza a utilização de fosfatos como aditivos alimentares nos "kebabs". A comissão parlamentar do Ambiente, da Saúde Pública e da Segurança Alimentar manifestou preocupações sobre os riscos para a saúde resultantes desta utilização, defendendo que se deve esperar pelos resultados de uma avaliação científica da Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos. A utilização de aditivos de fosfato não é geralmente autorizada em preparados de carne. Todavia, por via de derrogação após derrogação, a utilização de fosfatos como aditivos foi aprovada em cada vez mais preparados de carne, legalizando, deste modo, a utilização que não é, na realidade, autorizada pela legislação da União, diz a proposta de resolução aprovada na comissão parlamentar. A legislação europeia estabelece que um aditivo alimentar só pode ser incluído nas listas positivas se, com base nos dados científicos disponíveis, não representar um problema de segurança para a saúde dos consumidores, se existir uma necessidade tecnológica razoável que não possa ser alcançada por outro meio económico e tecnologicamente praticável, e se a sua utilização não induzir em erro o consumidor. A proposta da Comissão visa autorizar a utilização de ácido fosfórico fosfatos di-, trie polifosfatos (E 338-452) como aditivos alimentares em espetadas verticais giratórias congeladas de carne de carneiro, borrego, vitela, vaca ou aves de capoeira. Votação: 12/12/2017 Processo: resolução legislativa Proposta de resolução sobre a utilização de ácido fosfórico fosfatos di-, tri- e polifosfatos (E 338452) em determinados preparados de carne Regulamento de 2011 que estabelece uma lista de aditivos alimentares 20171205NEW89502-12/14
Debate sobre a execução do pilar social Na quarta-feira à tarde, os eurodeputados vão debater com representantes da Comissão e do Conselho a execução do pilar social. Pôr em prática os princípios e os direitos definidos no Pilar Europeu dos Direitos Sociais, proclamado e assinado na Cimeira de Gotemburgo, em 17 de novembro, é uma responsabilidade conjunta dos Estados-Membros, das instituições europeias, dos parceiros sociais e de outros intervenientes. A eurodeputada Maria João Rodrigues foi a relatora do PE. Debate: 13/12/2017 Sessão plenária Resolução do Parlamento Europeu, de 19 de janeiro de 2017, sobre um Pilar Europeu dos Direitos Sociais Comunicado de imprensa - Eurodeputados aprovam relatório sobre Pilar Europeu dos Direitos Sociais (19 de janeiro de 2017) Página Web da Comissão Europeia sobre o Pilar Europeu dos Direitos Sociais 20171205NEW89502-13/14
Outros assuntos em destaque Sessão plenária Assuntos externos / Direitos humanos / Emissões de CO2 da aviação / Pescas Anúncio do Presidente dos EUA, Donald Trump, sobre o reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel - debate na terça-feira Situação dos migrantes na Líbia - debate na terça-feira Situação do povo Rohingya - debate na terça-feira e votação de uma resolução na quinta-feira Relatório Anual sobre os Direitos Humanos e a Democracia no Mundo em 2016 e a política da União Europeia nesta matéria - debate na terça-feira e votação de um relatório na quarta-feira Regime de Comércio de Licenças de Emissão da UE (RCLE-UE): manutenção das atuais limitações ao âmbito de aplicação às atividades da aviação e preparação da aplicação de uma medida baseada no mercado global a partir de 2021 - debate na segunda-feira e votação de um regulamento na terça-feira Gestão sustentável das frotas de pesca externas - debate na segunda-feira e votação de um regulamento na terça-feira Normas sobre o exercício do direito de autor e direitos conexos aplicáveis a determinadas transmissões em linha dos organismos de radiodifusão e à retransmissão de programas de rádio e televisão - votação do mandato de negociação na terça-feira (Artigo 69.º-C do Regimento do PE) Proibição de símbolos e de slogans nazis e fascistas na UE - debate na quarta-feira 20171205NEW89502-14/14