Profa. Cláudia Naves David Amorim



Documentos relacionados
7º Simpósio de Ensino de Graduação

OS REQUISITOS DE DESEMPENHO TÉRMICO DA NBR E A ETIQUETAGEM ENERGÉTICA DO PROCEL SOB O PONTO DE VISTA DO PROJETO DE ARQUITETURA

Diretrizes construtivas utilizando o Zoneamento Bioclimático Brasileiro

Insolação no projeto de arquitetura

Desempenho Térmico de edificações Aula 5: Orientação e Diagrama Solar

2. Produção Arquitetônica e Eficiência Energética

COMPORTAMENTO TÉRMICO DA CONSTRUÇÃO

Profa. Cláudia Naves David Amorim

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E ENERGIAS RENOVÁVEIS EM EDIFÍCIOS

SISTEMA CONSTRUTIVO EM PAREDES DE CONCRETO:

Plano de Ensino IDENTIFICAÇÃO. TURMA: 1º semestre EMENTA

TECNOLOGIA EM CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS. CONFORTO AMBIENTAL Aula 10

NOX SISTEMAS CONSTRUTIVOS

Envolventes Tecnologia y Sustentabilidad. VIII Congresso SISTECCER. Rosario Argentina. Arq. Consultor Paulo Duarte. 09/Agosto/2012

PRINCÍPIOS BIOCLIMÁTICOS PARA O PROJETO DE EDIFICAÇÕES EM OURO PRETO / MG

ESTRATÉGIAS BIOCLIMÁTICAS PARA EDIFÍCIOS DESTINADOS AO CLIMA DA CIDADE DE ARARAS-SP 1

Optimização Energética na Reabilitação Onde Investir?

É PERMITIDO O USO DE CALCULADORA PADRÃO NÃO MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE ENSINO DA MARINHA (CONCURSO PÚBLICO PARA INGRESSO NO CORPO

Desempenho Ambiental no Projeto de Arquitetura

ARQUITETANDO O FUTURO

O conforto térmico como um processo de adaptação ambiental: repensando os padrões da habitação em São Paulo Joana Carla Soares Gonçalves

Sistema Construtivo em PAREDES DE CONCRETO PROJETO

arquitetura bioclimática e desempenho térmico t edificações

AVALIAÇÕES DE ESTRATÉGIAS BIOCLIMÁTICAS PRESENTES NA ARQUITETURA HABITACIONAL UNIFAMILIAR DO TRÓPICO ÚMIDO: A CASA ALDEIA VERDE EM MACEIÓ AL.

Eficiência energética de edificações e sua contribuição para a redução dos gases de efeito estufa

Autor(es) ROSIMARY COUTO PAIXÃO. Orientador(es) ADRIANA PETITO DE ALMEIDA SILVA CASTRO. Apoio Financeiro FAPIC/UNIMEP. 1.

AVALIAÇÃO DO CONFORTO TÉRMICO EM HABITAÇÕES DE INTERESSE SOCIAL EM MADEIRA

Soluções Sustentáveis

Arquitetura Sustentável Inovações Tecnológicas

Sistema Construtivo em PAREDES DE CONCRETO. Um sistema com bom desempenho MITOS E VERDADES

SELO CASA AZUL CAIXA. Cases empresariais - SBCS10 São Paulo, 9/NOV/2010

Relatório: Ambientes de permanência prolongada com piscina sobre cobertura

ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DA VENTILAÇÃO NATURAL E DA INÉRCIA TÉRMICA DO ENVELOPE CONSTRUTIVO EM EDIFICAÇÃO VERTICAL MULTIFAMILIAR

6º Seminário Tecnologia de sistemas prediais

Este é um manual retirado do site do labee MANUAL EXPLICATIVO PARA USO DO PROGRAMA SOL-AR

The art of handling. Energia

Fachadas para Alto Desempenho Ambiental

ETIQUETAGEM DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS

Vasco Peixoto de Freitas

ANÁLISE DO CONFORTO TÉRMICO PARA O PERÍODO DE INVERNO NO HOSPITAL ESCOLA DE SÃO CARLOS

Arquitetura e Clima Diagnóstico climático. AUT Desempenho Térmico, Arquitetura e Urbanismo

ANÁLISE PROJETUAL DA RESIDÊNCIA SMALL HOUSE TÓQUIO, JAPÃO.

A inovação não é um luxo, mas sim uma necessidade que poderá ajudar a enfrentar as dificuldades da crise

MAIS JANELAS EFICIENTES

CTE EQUIPE DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE PONTA. empreendimentos já certificados LEED NC e CS

Projeto Racional de Fachadas

Fachadas Bioclimáticas

COLÉGIO. Internacional. Escola verde Green School

SOLUÇÕES INTELIGENTES PARA EDIFÍCIOS ECOLÓGICAMENTE RESPONSÁVEIS

Eficiência Energética em Edificações

LUZ NATURAL E PROJETO DE ARQUITETURA: ESTRATÉGIAS PARA ILUMINAÇÃO ZENITAL EM CENTROS DE COMPRAS.

Soluções REHAU PARA A REABILITAÇÃO. Construção Automóvel Indústria

Procedimentos de cálculo para dimensionamento da ventilação natural das edificações

Objetivos: Potencial para aplicação ST em grandes instalações: Água quente sanitária. Água quente de processo Água quente para arrefecimento

Eficiência Energética em Edificações. Roberto Lamberts. Universidade Federal de Santa Catarina Laboratório de Eficiência Energética em Edificações

MCMV-E CASA SUSTENTÁVEL PROPOSTA DE INTERVENÇÃO ARQUITETÔNICO URBANÍSTICA EM GRANDE ESCALA

Vidros de controle solar

CONFORTO TÉRMICO E LUZ NATURAL EM EDIFÍCIOS DE ESCRITÓRIOS

Uso de elementos de proteção solar externo no quadrilátero central de Foz de Iguaçu - PR

Comercial, de Serviço e Público

Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores de Coimbra

RELATÓRIO PARCIAL DOS PROGRAMAS DE ETIQUETAGEM DE EDIFICAÇÕES

Conforto térmico estratégias gerais

O Vidro de Controlo Solar e Design VITROCHAVES INDÚSTRIA DE VIDRO S.A.

Passive Houses na região de Aveiro

CASH CARIBBEAN AFFORDABLE SOLAR HOUSE. Casa Solar Acessível Caribenha

1 Desempenho térmico

Acumuladores de Calor

Para se proteger do excesso da radiação solar incidente, existem três estratégias básicas: dispositivo de proteção interna à janela, materiais

DIRETRIZES DE PROJETO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES

ILUMINAÇÃO NATURAL EM CENTROS DE COMPRAS: ESTRATÉGIAS INOVADORAS PARA ABERTURAS ZENITAIS

Grandes obras, grandes criadores e uma marca de vidro.

ANÁLISE DO DESEMPENHO TERMICO DE EDIFICIO ESCOLAR ATRAVES DO PROGRAMA ENERGYPLUS

QUALIVERDE. Legislação para Construções Verdes NOVEMBRO DE 2012

Datas: Curso: 20, 21, 27 e 28 de Março de 2015 Exame: 19 de Junho de 2015 (exame mundial agendado pelo Passivhaus Institut)

REGIÃO CLIMÁTICA DE PORTO ALEGRE revisão para um desenho inteligente e uma arquitetura adequada

ANAIS ELETRÔNICOS - 1ª JORNADA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E EXTENSÃO DO IFTO

ESTUDOS BIOCLIMÁTICOS E TECNOLOGIAS PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO ARQUITETÔNICO EM PALMAS (TO)

Iluminação Natural e Eficiência Energética Parte I Estratégias de Projeto para uma Arquitetura Sustentável

FCTA 4 TROCAS TÉRMICAS ENTRE O MEIO E AS EDIFICAÇÕES 4.1 FECHAMENTOS TRANSPARENTES

Projeto 02: Iluminação natural Parte 1: Conceitos básicos e definições

Aspetos da Sustentabilidade

TECNOLOGIA EM CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS. CONFORTO AMBIENTAL Aula 9

Soluções para melhoramento do conforto ambiental em Escolas da Rede Municipal de Caruaru.

Etiquetagem de Eficiência Energética em Edificações

Curso de Pós-Graduação em Arquitetura Bioclimática Sustentabilidade e Eficiência Energética. Módulo 6 Conforto Térmico III

Aula Inicial - Parte 2

Plano de Ensino IDENTIFICAÇÃO. ANO DA TURMA: 3º ano EMENTA

Treinamento Window Film Módulo I: Parte Teórica

Impactos da Adequação Climática Sobre a Eficiência Energética e o Conforto Térmico de Edifícios de Escritórios no Brasil Zona 1

1 TÍTULO DO PROJETO DE TRABALHO Equipamento para Observação Didática e Análise da Influência da Temperatura de Cor sobre as Cores.

O CONFORTO AMBIENTAL APLICADO À QUESTÃO DA HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL. O USO DE SOLUÇÕES PASSIVAS.

PARCERIA UNIVERSIDADE-GOVERNO COMO FONTE DE DIFUSÃO DO CONHECIMENTO PARA O MEIO PROFISSIONAL E ACADÊMICO

27 de Fevereiro de João Gomes Bernardina Pós de Mina

MÓDULO DIDÁTICO PARA AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO TÉRMICO DE SISTEMAS CONSTRUTIVOS

- ENGº MECÂNICO GEORGE RAULINO

EDITAL 144/2014 CONCURSO PÚBLICO DE PROVAS E TÍTULOS

NBR UMA NOVA FERRAMENTA PARA A QUALIDADE ACÚSTICA NAS EDIFICAÇÕES.

PROTEÇÃO SOLAR EM EDIFICAÇÕES DESENVOLVIMENTO DE METODOLOGIA PARA BONIFICAÇÃO NO RTQ-R

Comparação entre Telhado Verde e Convencional nas Temperaturas Internas de Ambientes

Transcrição:

ABDEH -Associação Brasileira para o Desenvolvimento do Edifício Hospitalar Curso: Projeto de Hospitais Sustentáveis - 17 e 18 de abril -São Paulo Profa. Cláudia Naves David Amorim LACAM Laboratório de Controle Ambiental e Eficiência Energética FAU UnB- Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília lacam@unb.br clamorim@unb.br

1. Aquecimento solar passivo 2. Resfriamento passivo Ventilação Inércia térmica (frio e calor) Resfriamento evaporativo Proteção solar das aberturas Necessidades diversas para contextos diversos!...

ABNT 15220-4

Consideram-se: tamanho das aberturas para ventilação; proteção das aberturas; vedações externas (tipo de parede externa e tipo de cobertura)[1]; e estratégias de condicionamento térmico passivo. [1] Transmitância térmica, atraso térmico e fator solar (ver 02:135.07-001/2)

EXEMPLO ZONA 8 Carta Bioclimática apresentando as normais de cidades desta zona, destacando a cidade de Belém, PA

Aberturas para ventilação e sombreamento das aberturas para a Zona Bioclimática 8 Aberturas para ventilação Sombreamento das aberturas A (em % da área de piso) Grandes: A > 40% Sombrear aberturas Transmitância térmica, atraso térmico e fator de calor solar admissíveis para vedações externas para a Zona Bioclimática 8 Vedações externas Transmitância térmica U Atraso Térmico ϕ Fator de calor Solar FCS W/m 2.K Horas % Parede: Leve Refletora U 3,60 ϕ 4,3 FCS 4,0 Cobertura: Leve Refletora U 2,30.FT ϕ 3,3 FCS 6,5 Estação Verão Estratégias de condicionamento térmico passivo para a Zona Bioclimática 8 Estratégias de condicionamento térmico passivo J) Ventilação cruzada permanente Nota: O condicionamento passivo será insuficiente durante as horas mais quentes O código J é o mesmo adotado na metodologia utilizada para definir o Zoneamento Bioclimático do Brasil (ver anexo B).

ZONA 4 Brasília Ribeirão Preto

Tabela 10 - Aberturas para ventilação e sombreamento das aberturas para a Zona Bioclimática 4 Aberturas para ventilação Médias Sombreamento das aberturas Sombrear aberturas Tabela 11 - Tipos de vedações externas para a Zona Bioclimática 4 Vedações externas Parede: Pesada Cobertura: Leve isolada Estação Verão Inverno Tabela 12 - Estratégias de condicionamento térmico passivo para a Zona Bioclimática 4 Estratégias de condicionamento térmico passivo H) Resfriamento evaporativo e Massa térmica para resfriamento J) Ventilação seletiva (nos períodos quentes em que a temperatura interna seja superior à externa) B) Aquecimento solar da edificação C) Vedações internas pesadas (inércia térmica)

Até 21 de junho

Após 21 de junho

Fonte: Programa Luz do Sol

Fonte: Programa Luz do Sol

Fonte: Programa Luz do Sol

Fonte: Programa Luz do Sol

Fonte: Programa Luz do Sol

Definem-se os protetores solares horizontaisa partir do ângulo em corte. Programa SolAr- LABEEE/UFSC

Protetores solares horizontais, com relativo mascaramento; notar que todos têm o mesmo ângulo de proteção. Fonte: Olgyay, 1957

Definem-se os protetores solares verticais a partir do ângulo em planta. Programa SolAr- LABEEE/UFSC

Protetores solares verticais, com relativo mascaramento. Fonte: Olgyay, 1957

Programa SolAr- LABEEE/UFSC

Protetores solares mistos, com relativo mascaramento. Fonte: Olgyay, 1957

Forma

Envoltória

Cláudia Naves Amorim

Permite trocas luminosas, térmicas e acústicas, assim como ventilação natural, iluminação natural e contato visual com o exterior Dimensões, tipologias, fechamentos, dispositivos de sombreamento e orientação são decisivos para a condição de conforto térmico e luminoso dos ambientes Cláudia Naves Amorim

Preferência humana... NENHUM CÉU VISÍVEL- MUITO RUIM Cláudia Naves Amorim

DIVIDIR EM DUAS OU MAIS PARTES NECESSIDADES DE PRIVACIDADE, VENTILAÇÃO, ILUMINAÇÃO NATURAL, GANHOS SOLARES, VISTA PARA O EXTERIOR Cláudia Naves Amorim

Casarões coloniais de Paraty -RJ Cláudia Naves Amorim

ILUMINAÇÃO ZENITAL Maior uniformidade na distribuição da luz natural Fonte: Majoros (1998) Cláudia Naves Amorim

Aeroporto Barajas (Madrid) Arq. Richard Rogers Foto: Roberta Vieira Cláudia Naves Amorim

EXPO 2000 HANNOVER arq. Thomas Herzog Cláudia Naves Amorim

Pavilhão da Turquia Muxarabis revisitados Cláudia Naves Amorim

Cláudia Naves Amorim Ed. Kommerzbank arq. Norman Foster

Prateleira de luz reta. Fonte: www.schorsch.com apud Chagas, 2008 Prateleira de luz curva Fonte: www.schorsch.com apud Chagas, 2008 Cláudia Naves Amorim

Prateleira de luz e sombreamento proporcionado. Fonte: www.housingsc.edu Prateleira de luz e distribuição da iluminação natural no ambiente. Fonte: www.designshare.com Cláudia Naves Amorim

FACHADA NORTE BRASÍLIA Cláudia Naves Amorim

PAINÉIS PRISMÁTICOS Controlam a luz transmitida por meio da refração e reflexão. São placas finas de acrílico transparente, de um lado lisas e de outro, recortadas em ziguezague. Vantagens: Translúcidos; redução do ofuscamento causado pela visão da abóbada celeste; Melhoria significativa do conforto visual. Cláudia Naves Amorim

Cláudia Naves Amorim

Cláudia Naves Amorim

Cláudia Naves Amorim

Cláudia Naves Amorim

Cláudia Naves Amorim

Cláudia Naves Amorim T.U. Berlim

Cláudia Naves Amorim

Cláudia Naves Amorim

Arquiteto João Filgueiras Lima Lelé Uso de climatização passiva combinada à ativa (ventilação natural, inércia, condicionamento de ar onde necessário) Uso de luz natural controlada

Fonte:Cristakou, 2003 20/04/2012 50

Fonte:Cristakou, 2003

Fonte:Cristakou, 2003

Fonte:Cristakou, 2003

Fonte:Cristakou, 2003

Fonte:Cristakou, 2003

Fonte:Cristakou, 2003

Fonte:Cristakou, 2003 57

Fonte:Cristakou, 2003 20/04/2012 PROJETOS LUMINOTÉCNICOS 2 - Sustentabilidade

Fonte:Christakou, 2003

AMORIM, C.N.D. Iluminação Natural e Eficiência Energética Parte I: Estratégias de Projeto para uma arquitetura sustentável. Periódico eletrônico em Arquitetura e Urbanismo. Paranoá,Vol.4,2002.http://www.unb.br/fau/pos_graduacao/paranoa/paranoa.htm BITTENCOURT, L. Uso das cartas solares. Diretrizes para arquitetos. Maceió, Ed. UFAL. 2004. CORBELLA, O.; YANNAS, S. Em busca de uma arquitetura sustentável para os trópicos. Conforto Ambiental. Rio de Janeiro, Ed. Revan, 2003. FROTA, A.B. e SCHIFFER, S.R. Manual de Conforto Térmico. Editora Nobel, São Paulo, 1996. LAMBERTS, R.; DUTRA, L. E PEREIRA, F.Eficiência Energética na Arquitetura. UFSC/Procel/ Eletrobrás, 1998. DISPONÍVEL NA INTERNET PARA DOWNLOAD VIANNA, N. e GONÇALVES, J. Iluminação e Arquitetura. UniABC Virtus s/c Ltda, São Paulo, 2001. YEANG, KEN (2001): El Rascacielos Ecológico. Vers. Espanhola de Carlos Saensde Valicourt. Barcelona, Ed. GG. Original (1999): The Green Skyscraper. The Basis for Designing Sustainable Intensive Buildings. PrestelVerlag, Munich, London, New York. WINES, James. Green Architecture. Taschen Verlag, Köln, 2000.

OBRIGADA! clamorim@unb.br www.unb.br/fau/qualilumi