Passive Houses na região de Aveiro
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- Martim de Almeida Cabreira
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1 João Gavião
2 Índice Introdução As primeiras Passive Houses certificadas em Portugal O desempenho da primeira Passive House certificada As próximas Passive Houses
3 Solar Passivo em Portugal - exemplos Casa Termicamente Optimizada, Porto, 1984 Arquitectura: Carlos Araújo, Santiago Boissel
4 Solar Passivo em Portugal - exemplos Centro de Recuperação Infantil, Ferreira do Zêzere, 1985 Arquitectura: Francisco Moita
5 Solar Passivo em Portugal - exemplos Casa Vale Rosal, Charneca da Caparica, 1986 Arquitectura: Fausto Simões
6 Passive House em climas amenos Para optimizar a relação custo-benefício, deve-se: Promover soluções com formas compactas; Definir a melhor orientação dos vãos envidraçados; Garantir a estanquidade ao ar; Definir a ventilação natural como meio de arrefecimento (com a excepção de climas mais quentes); fonte: PHI
7 Integração de soluções solares passivas Localização localizar o edifício com boa exposição solar e protecção aos ventos; Orientação garantir a maior exposição do edifício a Sul; Vegetação espécies de folha caduca para reduzir os ganhos solares no verão e de folha persistente para protecção aos ventos; Sombreamento sistemas inactivos na estação de aquecimento e activos na estação de arrefecimento fonte: arq.º Francisco Moita
8 As primeiras Passive Houses certificadas em Portugal
9 As primeiras Passive Houses certificadas em Portugal O terreno localiza-se em Ílhavo, no limite da zona urbana N Moradia A Moradia B Área do lote 580 m2 650m2 A B Área útil 210m2 210m2 Tipologia T3 T4 RCCTE A+ A+ O projecto inicial, da autoria do arqº. Óscar Graça, teve início em 2008 com o objectivo de ter um bom desempenho energético; O processo de adaptação à norma Passive House por parte da Homegrid ocorreu após o início da execução da obra;
10 As primeiras Passive Houses certificadas em Portugal 1. Isolamento térmico 2. Janelas Passive House 3. Sistema de ventilação c/ RC 4. Estanquidade ao ar 5. Evitar pontes térmicas fonte: PHI, Homegrid
11 As primeiras Passive Houses certificadas em Portugal Uma Passive House: confortável, acessível, sustentável
12 As primeiras Passive Houses certificadas em Portugal
13 As primeiras Passive Houses certificadas em Portugal
14 As primeiras Passive Houses certificadas em Portugal
15 A certificação Passive House
16 A certificação LiderA Muito bom nível de desempenho ambiental:
17 A certificação LiderA
18 Monitorização A primeira Passive House certificada em Portugal foi concluída em Dezembro de 2012 (está habitada desde então). Agregado familiar de cinco pessoas, composto por dois adultos e três crianças. Os seus hábitos são normais havendo já bastantes preocupações na utilização da moradia ao nível da optimização dos consumos de água e energia.
19 Monitorização O programa de monitorização permite aferir o seguinte: temperatura, humidade relativa e concentração de CO₂ em todos os pisos de cada edifício; radiação solar, velocidade do vento, luminosidade, humidade relativa, precipitação e temperatura no exterior do edifício; consumos eléctricos dos diferentes aparelhos e equipamentos; consumos hídricos (potável e não potável);
20 temperatura ºC Passive Houses na região de Aveiro Monitorização: resultados obtidos Temperatura semana em Julho, onda de calor (ventilação natural) O único período com excesso de temperatura temp. ºC ext. temp. ºC 2º andar temp. ºC 1º andar temp. ºC r/c
21 temperatura ºC Passive Houses na região de Aveiro Monitorização: resultados obtidos Temperatura semana em Novembro (ventilação mecânica RC) temp. ºC ext. temp. ºC 2º andar temp. ºC 1º andar temp. ºC r/c Os ganhos solares só se verificam a partir das 13:00/14:00h
22 humidade relativa % Passive Houses na região de Aveiro Monitorização: resultados obtidos Humidade relativa semana em Novembro (ventilação mecânica RC) humidade ext. humidade 2ºandar humidade 1ºandar humidade r/c A humidade relativa está entre 70% e 50%
23 concentração de CO2 ppm Passive Houses na região de Aveiro Monitorização: resultados obtidos CO2 semana em Julho (ventilação natural) O valor máximo é 1027 ppm CO2 2º andar CO2 1º andar CO2 r/c
24 concentração de CO2 ppm Passive Houses na região de Aveiro Monitorização: resultados obtidos CO2 semana em Novembro (ventilação mecânica RC) O valor máximo é 1134 ppm CO2 2º andar CO2 1º andar CO2 r/c
25 Monitorização: resultados obtidos Consumo de água potável Média em Portugal Resultados em 2013 Resultados Em % redução 77% redução 40% abaixo do valor de referência do PHPP 125 l/pessoa.dia 37 l/pessoa.dia 29 l/pessoa.dia 40 (AQS) regulamentar 25 (AQS) 15 (AQS)
26 consumos eléctricos kwh/a Passive Houses na região de Aveiro Monitorização: resultados obtidos Consumo anual de electricidade -20% consumos eléctricos totais unidade compacta BC ventilação, aquecimento, AQS PHPP PHPP resultados obtidos resultados obtidos O PHPP é uma ferramenta eficaz, fiável e adequada a Portugal. electricidade iluminação, aparelhos, cozinha Os resultados obtidos estão 20% abaixo
27 Monitorização: resultados obtidos Utilização diária de energia (kwh) período de aquecimento Bombagem 9% Cozinhar 11% Outros usos 13% Iluminação 4% Refrigeração 7% Electrodomésticos 11% Unidade compacta 45% Compact Unidade unit compacta (8,6) (8,6) Appliances Electrodomésticos (2,1) (2,1) Refrigeration Refrigeração (1,3) Lighting Iluminação (0,9) (0,9) Cooking Cozinhar (2,1) Pumping Bombagem (1,7) (1,7) Other Outros uses usos (2,5) (2,5) Utilização diária de energia 19,3 kwh
28 Monitorização: resultados obtidos Utilização diária de energia (kwh) período de arrefecimento Bombagem 11% Outros usos 22% Unidade compacta 5% Electrodomésticos 23% Refrigeração 14% Compact Unidade unit compacta (0,5) (0,5) Appliances Electrodomésticos (2,1) (2,1) Refrigeration Refrigeração (1,3) Lighting Iluminação (0,2) (0,2) Cooking Cozinhar (2,1) Pumping Bombagem (1,0) (1,0) Other Outros uses usos (2,0) (2,0) Utilização diária de energia 9,2 kwh Cozinhar 23% Iluminação 2%
29 Passive House na Costa Nova alojamento local Conclusão da obra no final do 1º semestre de 2015
30 Passive House na Costa Nova alojamento local Plantas: rés do chão, 1º andar, cobertura
31 Passive House na Costa Nova alojamento local
32 Passive House em Aveiro habitação unifamiliar Início da obra no 1º trimestre de 2015
33 Passive House em Aveiro habitação unifamiliar Plantas: rés do chão, 1º andar, cobertura
34 Passive House em Aveiro habitação unifamiliar 15 cm Os princípios Passive House: 1. Isolamento térmico 10 cm 2. Janelas Passive House Ujanela= 1,2 W/m²K 3. Sistema de ventilação com RC 4. Estanquidade ao ar 5. Evitar pontes térmicas 7 cm
35 Passive House em Ílhavo escritório Início da primeira intervenção no 1º trimestre de 2015 Projecto piloto reabilitação passo a passo
36 Passive House em Ílhavo escritório
37 Passive House em Ílhavo escritório fonte: Isover, PHI
38 Conclusões Construir Passive Houses em Portugal é viável e é já uma realidade; O desempenho da primeira Passive House certificada está a ser claramente satisfatório baixos consumos energéticos e elevados e constantes níveis de conforto e de qualidade do ar interior; Estão a ser desenvolvidos pela Homegrid mais Passive Houses na região, comprovando a adaptabilidade do conceito a diferentes tipologias e usos; A Passive House demonstra ser uma resposta eficaz para os edifícios de balanço neutro ou NZEB, que serão obrigatórios a partir de 2018 e 2020;
39 Obrigado! João Gavião
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