Fiscal, 13.ª Edição Col. Legislação, Edição Académica



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Transcrição:

COLEÇÃO LEGISLAÇÃO Atualizações Online orquê as atualizações aos livros da COLEÇÃO LEGISLAÇÃO? No panorama legislativo nacional é frequente a publicação de novos diplomas legais que, regularmente, alteram outros diplomas, os quais estão muitas vezes incluídos nas compilações da Coleção Legislação. Ao disponibilizar as atualizações, a orto Editora pretende que o livro que adquiriu se mantenha atualizado de acordo com as alterações legislativas que vão sendo publicadas, fazendo-o de uma forma rápida e prática. Qual a frequência das atualizações aos livros da COLEÇÃO LEGISLAÇÃO? Serão disponibilizadas atualizações para cada livro até à preparação de uma nova edição do mesmo, sempre que detetada uma alteração legal. O prazo que medeia entre as referidas alterações e a disponibilização dos textos será sempre tão reduzido quanto possível. Onde estão disponíveis as atualizações aos livros da COLEÇÃO LEGISLAÇÃO? ode encontrá-las em www.portoeditora.pt/direito, na área específica de Atualizações. Como posso fazer download das atualizações dos livros da COLEÇÃO LEGISLAÇÃO? Basta aceder à página e área indicadas acima, selecionar um título e os respetivos ficheiros. O serviço é completamente gratuito. Como se utiliza este documento? O documento foi preparado para poder ser impresso no formato do seu livro. Apresenta a página e o local da mesma onde as atualizações devem ser aplicadas, bem como a área por onde pode ser recortado depois de impresso, com vista a ficar com as mesmas dimensões e aspeto do livro que adquiriu. Como devo imprimir este documento, de modo a ficar no formato do meu livro? Deverá fazer a impressão sempre a 100%, ou seja, sem ajuste do texto à página. Caso o documento tenha mais do que uma página, lembramos que não deve proceder à impressão em frente e verso. Fiscal, 13.ª Edição Col. Legislação, Edição Académica Atualização I Outubro de 2015 O Decreto-Lei n.º 214-G/2015, de 2 de outubro, introduziu alterações ao Estatuto dos Tribunais Administrativos e Fiscais. De modo a garantir a atualidade da obra Fiscal Edição Académica, são indicados neste documento os textos que sofreram alterações e a sua redação atual. 1

Artigo 1.º Jurisdição Artigo 3.º Garantias Artigo 3.º Garantias Artigo 4.º Âmbito Artigo 4.º Âmbito Estatuto dos Tribunais Administrativos e Fiscais 853 ESTATUTO DOS TRIBUNAIS ADMINISTRATIVOS E FISCAIS Estatuto dos Tribunais Administrativos e Fiscais 853 ESTATUTO DOS TRIBUNAIS TÍTULO I ág. 853 ADMINISTRATIVOS Tribunais administrativos E FISCAIS e fiscais Nos n. os 1 e 2 do art. 1.º, onde se lê: 1 Os tribunais da jurisdição administrativa e fiscal ( ) 2 ( ) os princípios nela consagrados. CAÍTULO TÍTULO I Disposições gerais Tribunais administrativos e fiscais Artigo 1.º Jurisdição administrativa e fiscal ARTIGO 1.º 1 Os tribunais da jurisdição administrativa e fiscal são os órgãos de soberania com competência para administrar a justiça em nome do povo, nos CAÍTULO I Disposições gerais litígios compreendidos pelo âmbito de jurisdição previsto no artigo 4.º deste Estatuto. administrativa e fiscal ARTIGO 1.º 2 Nos feitos submetidos a julgamento, os tribunais da jurisdição administrativa e fiscal não podem aplicar normas que infrinjam o disposto na Cons- 1 Os tribunais da jurisdição administrativa e fiscal são os órgãos de soberania com competência para administrar a justiça em nome do povo, nos tituição ou os princípios nela consignados. litígios compreendidos pelo âmbito de jurisdição previsto no artigo 4.º deste [Redação do art. introduzida pelo DL n.º 214-G/2015, Estatuto. 2 Nos feitos submetidos a julgamento, os tribunais da jurisdição administrativa onde se e lê: fiscal não podem aplicar normas que infrinjam o disposto na Cons- Artigo 2.º Independência ARTIGO 2.º No art. 2.º, Os tribunais da jurisdição administrativa e fiscal são independentes e apenas estão sujeitos à lei e ao Direito. [Redação do DL n.º 214-G/2015, de 02-10; entrada em Os tribunais tituição da jurisdição ou os princípios administrativa nela consignados. ( ) sujeitos à lei. [Redação do art. introduzida pelo DL n.º 214-G/2015, vigor: 2015-12-01.] Artigo 2.º Independência ARTIGO 2.º de independência ARTIGO 3.º Os tribunais da jurisdição administrativa e fiscal são independentes e apenas estão sujeitos à lei e ao Direito. [Redação do DL n.º 214-G/2015, de 02-10; entrada em 1 Os juízes da jurisdição administrativa e fiscal são inamovíveis, não podendo ser transferidos, suspensos, aposentados ou demitidos senão nos vigor: 2015-12-01.] casos previstos na lei. 2 Os juízes da jurisdição administrativa e fiscal podem incorrer em responsabilidade pelas suas decisões exclusivamente nos casos previstos na lei. de independência ARTIGO 3.º 1 Os juízes da jurisdição administrativa e fiscal são inamovíveis, não ágs. 853 3 Os juízes da jurisdição administrativa e fiscal estão sujeitos às incompatibilidades estabelecidas na Constituição e na lei e regem-se pelo estatuto podendo a 855 ser transferidos, suspensos, aposentados ou demitidos senão nos No n.º 1, e casos dos nas magistrados alíneas previstos a) a na judiciais, l), lei. do art. nos 4.º, aspetos onde se não lê: previstos nesta lei. 1 Compete aos 2 tribunais Os juízes da da jurisdição ( ) administrativa e fiscal podem incorrer em responsabilidade pelas suas decisões exclusivamente nos casos previstos na lei. ( ) da jurisdição ARTIGO 4.º l) ( ) entrada em 3 1 vigor: Os juízes Compete 2004-01-01.] da jurisdição administrativa e fiscal estão sujeitos às incompatibilidades aos tribunais da jurisdição administrativa e fiscal a apreciação deve ler-se de o litígios texto seguinte: estabelecidas na Constituição e na lei e regem-se pelo estatuto que tenham por objeto questões relativas a: [Redação do DL n.º 214-G/2015, dos magistrados judiciais, nos aspetos não previstos nesta lei. a) Tutela de direitos fundamentais e outros direitos e interesses legalmente protegidos, no âmbito de relações jurídicas administrativas e da jurisdição ARTIGO 4.º 1 Compete aos tribunais da jurisdição administrativa e fiscal a apreciação fiscais; [Redação do DL n.º 214-G/2015, de litígios que tenham por objeto questões relativas a: [Redação do DL n.º 214-G/2015, b) Fiscalização da legalidade das normas e demais atos jurídicos emanados por órgãos da Administração ública, ao abrigo de disposições de direito administrativo ou fiscal; [Redação do DL n.º 214-G/2015, a) Tutela de direitos fundamentais e outros direitos e interesses legalmente protegidos, no âmbito de relações jurídicas administrativas e fiscais; [Redação do DL n.º 214-G/2015, c) Fiscalização da legalidade de atos administrativos praticados por b) Fiscalização da legalidade das normas e demais atos jurídicos emanados por órgãos da Administração ública, ao abrigo de disposições de direito administrativo ou fiscal; [Redação do DL n.º 214-G/2015, c) Fiscalização da legalidade de atos administrativos praticados por 2

Âmbito da jurisdição 1 Compete aos tribunais da jurisdição administrativa e fiscal a apreciação de litígios que tenham por objeto questões relativas a: [ 214-G/2015, a) Tutela de direitos fundamentais e outros direitos e interesses legalmente protegidos, no âmbito de relações jurídicas administrativas e fiscais; [ 214-G/2015, b) Fiscalização da legalidade das normas e demais atos jurídicos emanados por órgãos da Administração ública, ao abrigo de disposições de direito administrativo ou fiscal; [ 214-G/2015, c) Fiscalização da legalidade de atos administrativos praticados por quaisquer órgãos do Estado ou das Regiões Autónomas não integrados na Administração ública; [ 214-G/2015, de 02-10; entrada em vigor: 2015-12-01.] d) Fiscalização da legalidade das normas e demais atos jurídicos praticados por quaisquer entidades, independentemente da sua natureza, no exercício de poderes públicos; [ 214-G/2015, de 02-10; entrada em vigor: 2015-12-01.] e) Validade de atos pré-contratuais e interpretação, validade e execução de contratos administrativos ou de quaisquer outros contratos celebrados nos termos da legislação sobre contratação pública, por pessoas coletivas de direito público ou outras entidades adjudicantes; [ 214-G/2015, f) Responsabilidade civil extracontratual das pessoas coletivas de direito público, incluindo por danos resultantes do exercício das funções política, legislativa e jurisdicional, sem prejuízo do disposto [ 214-G/2015, de 02-10; entrada em vigor: 2015-12-01.] g) Responsabilidade civil extracontratual dos titulares de órgãos, funcionários, agentes, trabalhadores e demais servidores públicos, incluindo ações de regresso; [ 214-G/2015, de 02-10; entrada em vigor: 2015-12-01.] h) Responsabilidade civil extracontratual dos demais sujeitos aos quais seja aplicável o regime específico da responsabilidade do Estado e demais pessoas coletivas de direito público; [Redação do 214-G/2015, i) Condenação à remoção de situações constituídas em via de facto, sem título que as legitime; [ 214-G/2015, de 02-10; entrada em vigor: 2015-12-01.] j) Relações jurídicas entre pessoas coletivas de direito público ou entre órgãos públicos, reguladas por disposições de direito administrativo ou fiscal; [ 214-G/2015, de 02-10; entrada em vigor: 2015-12-01.] k) revenção, cessação e reparação de violações a valores e bens constitucionalmente protegidos, em matéria de saúde pública, habitação, educação, ambiente, ordenamento do território, urbanismo, qualidade de vida, património cultural e bens do Estado, quando cometidas por entidades públicas; [ 214-G/2015, l) Impugnações judiciais de decisões da Administração ública que apliquem coimas no âmbito do ilícito de mera ordenação social por violação de normas de direito administrativo em matéria de urbanismo; [ 214-G/2015, de 02-10; entrada em vigor: 2016-09-01.] 3

Artigo 5.º Fixação 854 Estatuto dos Tribunais Administrativos e Fiscais quando cometidas por entidades públicas; [Redação do DL n.º 214-G/2015, l) Impugnações judiciais de decisões da Administração ública que Na alínea n) do n.º 1 do art. 4.º, onde apliquem se lê: coimas no âmbito do ilícito de mera ordenação social por n) Execução das sentenças ( ) administrativa violação de e fiscal. normas de direito administrativo em matéria de urbanismo; [Redação do DL n.º 214-G/2015, de 02-10; entrada em vigor: 2016-09-01.] 854 Estatuto dos Tribunais Administrativos e Fiscais m) Contencioso eleitoral relativo a órgãos de pessoas coletivas de direito público para que não seja competente outro tribunal; n) Execução da satisfação de obrigações ou respeito por limitações quando cometidas por entidades públicas; [Redação do DL n.º 214-G/2015, decorrentes de atos administrativos que não possam ser impostos coercivamente pela Administração; [Redação do DL n.º 214-G/2015, de 02-10; l) Impugnações judiciais de decisões da Administração ública que entrada em vigor: 2015-12-01.] apliquem coimas no âmbito do ilícito de mera ordenação social por o) Relações jurídicas administrativas e fiscais que não digam respeito às matérias previstas nas alíneas anteriores. [Redação do violação de normas de direito administrativo em matéria de urbanismo; [Redação do DL n.º 214-G/2015, de 02-10; entrada em vigor: 2016-09-01.] DL n.º 214-G/2015, m) Contencioso eleitoral relativo a órgãos de pessoas coletivas de direito público para que não seja competente outro tribunal; 2 ertence à jurisdição administrativa e fiscal a competência para dirimir os litígios nos quais devam ser conjuntamente demandadas entidades Nos n. os 2 e 3 do art. 4.º, onde se n) lê: Execução da satisfação de obrigações ou respeito por limitações públicas e particulares entre si ligados por vínculos jurídicos de solidariedade, 2 Está nomeadamente excluída ( ) decorrentes de atos administrativos que não possam ser impostos designadamente por terem concorrido em conjunto para a produção dos mesmos danos ou por terem celebrado entre si contrato de seguro de responsabi- 3 ( ) coercivamente pela Administração; [Redação do DL n.º 214-G/2015, de 02-10; d) ( ) entrada em vigor: 2009-01-01.] entrada em vigor: 2015-12-01.] lidade. [Redação do DL n.º 214-G/2015, o) Relações jurídicas administrativas e fiscais que não digam respeito às matérias previstas nas alíneas anteriores. [Redação do 3 Está nomeadamente excluída do âmbito da jurisdição administrativa e fiscal a apreciação de litígios que tenham por objeto a impugnação de: DL n.º 214-G/2015, a) Atos praticados no exercício da função política e legislativa; 2 ertence à jurisdição administrativa e fiscal a competência para dirimir os litígios nos quais devam ser conjuntamente demandadas entidades b) Decisões jurisdicionais proferidas por tribunais não integrados na jurisdição administrativa e fiscal; públicas e particulares entre si ligados por vínculos jurídicos de solidariedade, c) Atos relativos ao inquérito e instrução criminais, ao exercício da designadamente por terem concorrido em conjunto para a produção dos mesmos danos ou por terem celebrado entre si contrato de seguro de responsabi- ação penal e à execução das respetivas decisões. 4 Estão igualmente excluídas do âmbito da jurisdição administrativa lidade. [Redação do DL n.º 214-G/2015, e fiscal: 3 Está nomeadamente excluída do âmbito da jurisdição administrativa e a) A apreciação das ações de responsabilidade por erro judiciário cometido por tribunais pertencentes a outras ordens de jurisdição, fiscal a apreciação de litígios que tenham por objeto a impugnação de: a) Atos praticados no exercício da função política e legislativa; assim como das correspondentes ações de regresso; b) Decisões jurisdicionais proferidas por tribunais não integrados na b) A apreciação de litígios decorrentes de contratos de trabalho, ainda jurisdição administrativa e fiscal; que uma das partes seja uma pessoa coletiva de direito público, c) Atos relativos ao inquérito e instrução criminais, ao exercício da com exceção dos litígios emergentes do vínculo de emprego público; ação penal e à execução das respetivas decisões. 4 Estão igualmente excluídas do âmbito da jurisdição administrativa c) A apreciação de atos materialmente administrativos praticados e fiscal: pelo Conselho Superior da Magistratura e seu residente; a) A apreciação das ações de responsabilidade por erro judiciário cometido por tribunais pertencentes a outras ordens de jurisdição, d) fiscalização de atos materialmente administrativos praticados pelo residente do Supremo Tribunal de Justiça. assim como das correspondentes ações de regresso; [Redação do n.º introduzida pelo DL n.º 214-G/2015, b) A apreciação de litígios decorrentes de contratos de trabalho, ainda que uma das partes seja uma pessoa coletiva de direito público, ARTIGO 5.º da competência com exceção dos litígios emergentes do vínculo de emprego público; 1 A competência dos tribunais da jurisdição administrativa e fiscal fixa- -se no momento da propositura da causa, sendo irrelevantes as modificações c) A apreciação de atos materialmente administrativos praticados de facto e de direito que ocorram posteriormente. pelo Conselho Superior da Magistratura e seu residente; 2 Existindo, no mesmo processo, decisões divergentes sobre questão de d) A fiscalização de atos materialmente administrativos praticados competência, prevalece a do tribunal de hierarquia superior. pelo residente do Supremo Tribunal de Justiça. [Redação do n.º introduzida pelo DL n.º 214-G/2015, ARTIGO 5.º Artigo 5.º Fixação da competência 1 A competência dos tribunais da jurisdição administrativa e fiscal fixa- -se no momento da propositura da causa, sendo irrelevantes as modificações de facto e de direito que ocorram posteriormente. 2 Existindo, no mesmo processo, decisões divergentes sobre questão de competência, prevalece a do tribunal de hierarquia superior. 4

Artigo 9.º-A Desdobramento Artigo 12.º Funcionamento Artigo 12.º Funcionamento Artigo 11.º Sede, Artigo 11.º Sede, Artigo 15.º reenchimento Artigo 15.º reenchimento Artigo 14.º Composição Artigo 14.º Composição ág. 856 No n.º 4 do art. 9.º, onde se lê: 4 Mediante decreto-lei ( ) entrada em vigor: 2004-01-01.] deve ler-se 856 o texto seguinte: Estatuto dos Tribunais Administrativos e Fiscais 4 Os presidentes dos tribunais administrativos de círculo são nomeados Lei n.º 13/2002, de 19 de fevereiro 857 pelo Conselho Superior (Aprova dos o Estatuto Tribunais dos Tribunais Administrativos e Fiscais, e Fiscais) para um mandato de três anos, que pode ser renovado por uma só vez, mediante avaliação favorável, resultante de auditoria sobre os termos CAÍTULO em que foram III exercidos os poderes de gestão do movimento Supremo processual Tribunal Administrativo do tribunal, a realizar por entidade externa, designada para o efeito Lei n.º pelo 13/2002, Conselho de 19 de fevereiro Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais. [Redação do DL n.º 214-G/2015, de 02-10; entrada em vigor: 857 (Aprova o Estatuto dos Tribunais Administrativos e Fiscais) SECÇÃO I 2015-10-03.] Disposições gerais 5 A nomeação a que se refere o número anterior, CAÍTULO para III o exercício de funções de presidente dos tribunais Supremo administrativos Tribunal Administrativo jurisdição e funcionamento de círculo com ARTIGO mais 11.º de 1 O Supremo três juízes, Tribunal pressupõe Administrativo habilitação é o órgão prévia superior com curso da de hierarquia formação próprio ministrado pelo Centro de Estudos Judiciários, com identificação SECÇÃO das I dos tribunais da jurisdição administrativa e fiscal. respetivas áreas de competência, nos termos a definir Disposições por portaria gerais 2 O Supremo Tribunal Administrativo tem sede em Lisboa e jurisdição do membro do Governo responsável em todo o território nacional. pela área da justiça, que aprova o respetivo regulamento. [Redação do DL n.º 214-G/2015, de 02-10; entrada em jurisdição vigor: 2015-10-03.] e funcionamento ARTIGO 11.º 1 O Supremo 6 Tribunal No caso Administrativo previsto no n.º é 3, o o órgão tribunal superior administrativo da hierarquia e poderes de cognição e fiscal ARTIGO dispõe 12.º de dos tribunais um da jurisdição único presidente, administrativa designado e fiscal. 1 Supremo Tribunal Administrativo funciona pelo Conselho por secções Superior e em dos plenário. Tribunais Administrativos Tribunal e Fiscais. Administrativo [Redação do tem DL n.º sede 214-G/2015, em Lisboa de 02-10; entrada e jurisdição em vigor: 2015-10-03.] 2 O Supremo em todo o território 7 nacional. 2 O Supremo Tribunal Mediante Administrativo decreto-lei, podem compreende ser criadas duas secções, secções especializadas uma de ou tribunais especializados. [Redação do DL n.º 214-G/2015, de 02-10; entrada em vigor: 2015-10-03.] contencioso administrativo e outra de contencioso tributário, que funcionam e poderes de cognição ARTIGO 12.º em formação de três juízes ou em pleno. ARTIGO 1 9.º-A O Supremo Tribunal Administrativo dos tribunais tributários funciona por secções e em plenário. 3 plenário e o pleno de cada secção apenas conhecem de matéria de direito. 1 Os tribunais tributários podem ser desdobrados, por decreto-lei, ág. 857 2 O Supremo quando Tribunal o volume Administrativo ou a complexidade compreende do serviço duas secções, o justifiquem, uma de 4 A Secção de Contencioso Administrativo conhece apenas de matéria de em juízos especializados onde se lê: e e estes outra podem contencioso funcionar tributário, em local diferente que funcionam Nos n. os 1 contencioso e 2 do art. 13.º, administrativo direito nos recursos de revista. da sede, dentro da 1 O Supremo em formação Tribunal Administrativo respetiva de três juízes área ( ) ou de em jurisdição. pleno. 5 A Secção de Contencioso Tributário conhece apenas de matéria de direito nos recursos diretamente interpostos de decisões proferidas pelos tribu- 2 ( ) Secção 3 de O Contencioso plenário 2 e Tributário. o odem pleno de ser cada criados secção os seguintes apenas conhecem juízos de de competência matéria de especializada deve ler-se direito. nais o texto tributários. seguinte: tributária: 4 A Secção de Contencioso a) Juízo de Administrativo pequena instância conhece tributária; apenas de matéria de direito nos recursos de b) revista. Juízo de média instância tributária; Artigo 13.º residência ARTIGO 13.º 5 A Secção de Contencioso 1 O Supremo Tribunal c) Juízo Administrativo de Tributário grande instância conhece tem um tributária. apenas de matéria de direito nos recursos presidente, que é coadjuvado por dois vice-presidentes, 3 diretamente Aos juízos interpostos de eleitos competência de decisões de modo especializada proferidas e por períodos tributária pelos tribunais tributários. idênticos pode aos ser atribuída, previstos para por aquele. decreto-lei, jurisdição alargada em função da complexidade e do volume 2 Um vice-presidente de serviço. é eleito de entre e pelos juízes da Secção de Contencioso Administrativo, Artigo 13.º 4 odem sendo ser o criados outro vice-presidente juízos de média eleito e pequena residência de entre e instância ARTIGO pelos tributária, 13.º 1 O Supremo juízes da Secção quando Tribunal de Contencioso o volume Administrativo do Tributário. serviço o tem aconselhar. um presidente, que é coadjuvado por dois vice-presidentes, 5 odem ainda eleitos ser criados, de modo por e por decreto-lei, períodos secções idênticos especializadas aos em [Redação do art. introduzida pelo DL n.º 214-G/2015, de 02-10; entrada em vigor: 2015-10-03.] previstos para função aquele. da matéria ou valor das ações, nos tribunais superiores. 2 Um vice-presidente [Art. aditado pelo é eleito DL n.º 166/2009, de entre de e 31-07; pelos entrada juízes em da vigor: Secção 2010-01-01.] de Contencioso art. 14.º, Administrativo, onde se lê: sendo o outro vice-presidente eleito de entre e pelos das secções ARTIGO 14.º No n.º 1 do 1 Cada secção do Supremo Tribunal Administrativo é composta pelo residente do Tribunal, 1 Cada secção ARTIGO juízes do da 10.º Supremo Secção Artigo 10.º Turnos de Tribunal Contencioso Administrativo Tributário. ( ) juízes para ela nomeados. pelo respetivo vice-presidente e pelos restantes juízes deve ler-se o [Redação texto seguinte: do art. introduzida para ela nomeados. A existência pelo DL e n.º organização 214-G/2015, de 02-10; de turnos entrada de em juízes vigor: 2015-10-03.] para assegurar o serviço [Redação do DL n.º 214-G/2015, de 02-10; entrada em vigor: 2015-10-03.] 2 Cada uma urgente das rege-se, secções com pode as dividir-se, devidas adaptações, por subsecções, pelo disposto às quais na se lei a respeito aplica o disposto dos para tribunais a secção judiciais. das secções ARTIGO 14.º respetiva. 1 Cada secção do Supremo Tribunal Administrativo é composta pelo residente do Tribunal, pelo respetivo vice-presidente e pelos restantes juízes das secções ARTIGO 15.º para ela nomeados. [Redação do DL n.º 214-G/2015, de 02-10; entrada em vigor: 2015-10-03.] 1 Os juízes são nomeados para cada uma das secções e distribuídos 2 Cada uma das secções pode dividir-se, por subsecções, às quais se pelas subsecções respetivas, se as houver. aplica o disposto para a secção respetiva. 2 O residente do Tribunal pode determinar que um juiz seja agregado a outra secção, a fim de acorrer a necessidades temporárias de serviço, com das secções ARTIGO 15.º ou sem dispensa ou redução do serviço da secção de que faça parte, conforme 1 Os juízes são nomeados para cada uma das secções e distribuídos os casos. pelas subsecções respetivas, se as houver. 2 O residente do Tribunal pode determinar que um juiz seja agregado a outra secção, a fim de acorrer a necessidades temporárias de serviço, com ou sem dispensa ou redução do serviço da secção de que faça parte, conforme os casos. 5

Artigo 17.º Formações Artigo 17.º Formações Artigo 24.º Artigo 27.º Competência da jurisprudência. 2 O residente do Supremo Tribunal Administrativo pode determinar 3 Na falta ou impedimento do residente e dos vice-presidentes, a presidência h) certas que em das residir sessões sessões às é sessões de julgamento assegurada e apurar intervenham pelo o juiz vencimento todos mais antigo nas que conferências; os juízes da secção, se encontre presente. i) considere Votar as decisões, necessário em ou caso conveniente de empate; para assegurar a uniformidade quando o da jurisprudência. 4 Quando j) Assegurar esteja o em andamento causa a impugnação dos processos de deliberação no respeito pelos do Conselho prazos Superior dos tabelecidos, ou impedimento es- 3 Na falta Tribunais Administrativos podendo determinar do residente e Fiscais a ou substituição e dos vice-presidentes, decisão do provisória seu residente, do a relator, sessões por sem redistribuição, é assegurada presidência das a sessão realiza-se a presença em pelo do caso juiz residente mais impedimento antigo que do Supremo prolongado; se encontre presente. Tribunal Administrativo, l) sendo Dar posse presidida aos juízes pelo mais do Supremo antigo dos Tribunal vice-presidentes Administrativo que não e seja aos 4 Quando membro do presidentes esteja em Conselho Superior dos causa tribunais a impugnação dos Tribunais centrais de Administrativos administrativos; deliberação do Conselho [Redação da Superior dos n.º Tribunais 107-D/2003, Administrativos de 31-12; entrada em e Fiscais vigor: 2004-01-01.] ou decisão do seu residente, a Lei e Fiscais ou pelo juiz mais antigo que se encontre presente. sessão m) realiza-se Solicitar sem o suprimento a presença de do necessidades residente do de Supremo resposta Tribunal adicional Administrativo, sendo através de julgamento do presidida recurso à pelo bolsa mais de juízes; antigo dos vice-presidentes que não seja ág. 858 ARTIGO 17.º membro No n.º 4 do art. 17.º, onde se 1 lê: O n) do julgamento Estabelecer Conselho Superior em a cada forma dos secção mais Tribunais compete equitativa Administrativos ao relator de intervenção e Fiscais e a dois juízes. dos ou juízes pelo juiz mais antigo 4 O julgamento em plenário 2 ( ) O deste julgamento adjuntos; que se encontre presente. capítulo. no pleno compete ao relator e aos demais juízes em exercício o) na Agregar secção. transitoriamente a uma secção juízes de outra secção, a ARTIGO 17.º 3 pleno fim de julgamento de da acorrerem secção só a pode necessidades funcionar temporárias com a presença de serviço; de, pelo menos, 1 O dois terços p) julgamento Fixar dos juízes. os turnos em cada de juízes; secção compete ao relator e a dois juízes. 2 O 4 Salvo q) julgamento Exercer no caso a ação no pleno de recurso disciplinar compete para sobre ao relator a uniformização os funcionários e aos demais de jurisprudência justiça juízes em ou exercício na quando tal serviço secção. seja necessário no Tribunal, à observância relativamente do disposto a penas no de número gravidade anterior, inferior não à 3 O pleno podem intervir de multa; da secção só pode funcionar com a presença de, pelo menos, no julgamento no leno os juízes que tenham votado a decisão dois terços recorrida. r) Dar dos posse juízes. ao secretário do Tribunal; [Redação do DL n.º 214-G/2015, de 02-10; entrada em vigor: 2015-10-03.] 4 Salvo no caso de recurso para a uniformização de jurisprudência ou 5 As s) decisões Elaborar são um tomadas relatório em anual conferência. sobre o estado dos serviços; quando tal seja necessário à observância do disposto no número anterior, não 862 Estatuto 6 dos Nos t) Tribunais Exercer processos Administrativos as demais da competência funções e Fiscais que do leno lhe sejam da Secção, atribuídas dos por despachos lei. do Ao artigo 17.º é aditado podem o n.º 6 intervir com a seguinte no julgamento redação: no leno os juízes que tenham votado a decisão relator 2 O que residente versem apenas pode delegar sobre questões nos vice-presidentes processuais e a não competência ponham termo para a recorrida. [Redação do DL n.º 214-G/2015, de 02-10; entrada em vigor: 2015-10-03.] ao prática processo de cabe determinados reclamação atos para ou uma sobre formação certas matérias de cinco juízes, e para designados presidir às sessões 5 As decisões são tomadas em conferência. anualmente e) do Dos pleno de pedidos entre da secção os relativos mais e, no antigos à secretário execução pelo residente do das Tribunal, suas decisões; do a competência Tribunal. para a [Redação do correição 6 Nos processos da competência do leno da Secção, dos despachos do DL n.º 214-G/2015, f) dos Dos processos. de pedidos 02-10; entrada de produção em vigor: 2015-10-03.] antecipada de prova, formulados em processo relator que versem nela apenas pendente; sobre questões processuais e não ponham termo ao processo cabe reclamação para uma formação de cinco juízes, designados ARTIGO 18.º SECÇÃO Artigo 18.º Adjuntos g) II Dos conflitos de competência entre tribunais tributários; anualmente Secção de entre os mais antigos pelo residente do Tribunal. [Redação do 1 Entre h) de De Contencioso os outras juízes matérias que Administrativo integram que lhe cada sejam formação deferidas julgamento por lei. deve existir DL n.º 214-G/2015, de 02-10; entrada em vigor: 2015-10-03.] uma diferença de três posições quanto ao lugar que lhes corresponde na es- ARTIGO 24.º 27.º cala da distribuição da do Secção pleno no da de Tribunal Secção Contencioso ou na Administrativo secção, sendo a contagem dos lugares ARTIGO 18.º Artigo 18.º Adjuntos realizada 1 Compete a partir à ao da Secção pleno posição de da que Contencioso Secção corresponde Contencioso Administrativo ao relator. Tributário do Supremo do Supremo Tribunal Administrativo 1 Entre os juízes que integram cada formação de julgamento deve existir ág. 860 Tribunal 2 Cada Administrativo adjunto conhecer: é substituído, conhecer: em caso de falta ou impedimento, pelo juiz uma diferença de três posições quanto ao lugar que lhes corresponde na escala da v) distribuição do omissões jurisdição; art. 24.º, no onde das Tribunal seguintes lê: ou entidades: na secção, sendo a contagem dos lugares que imediatamente a) Dos recursos processos se lhe de segue. em acórdãos matéria proferidos administrativa pela Secção relativos em a 1.º ações grau ou de No n.º 1, alínea a), subalínea v) Tribunal Constitucional realizada ( ) Supremo b) a Dos i) partir Tribunal residente recursos da posição Militar; para da República; que uniformização corresponde de ao jurisprudência. relator. 2 Cada Compete ii) adjunto Assembleia ainda é substituído, ao da pleno República da em Secção caso e seu de de residente; falta Contencioso ou impedimento, Tributário pelo do Supremo juiz que imediatamente Tribunal iii) Conselho Administrativo lhe de segue. Ministros; pronunciar-se, nos termos estabelecidos na lei de processo, iv) rimeiro-ministro; relativamente ao sentido em que deve ser resolvida, por um tribunal tributário, v) Tribunal questão Constitucional, de direito nova Supremo que suscite Tribunal dificuldades Administrativo, sérias e Tribunal noutros de Contas, litígios. Tribunais Centrais Administrativos, assim se possa vir a colocar [Redação do art. como introduzida dos pela respetivos Lei n.º 107-D/2003, residentes; 31-12; [Redação entrada em do vigor: DL n.º 2004-01-01.] 214-G/2015, de 02-10; entrada em vigor: 2015-12-01.] SECÇÃO vi) IV Conselho Superior de Defesa Nacional; lenário vii) Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais e seu residente; ág. 862 ARTIGO 28.º viii) rocurador-geral da República; Artigo 28.º Composição No art. 29.º, onde se lê: O plenário ix) Conselho do Supremo Superior Tribunal do Ministério Administrativo úblico; é composto pelo residente, pelos b) ( ) Dos e vice-presidentes processos Contencioso relativos Tributário. e pelos a eleições três juízes previstas mais nesta antigos lei; de cada uma Compete ao plenário do Supremo das secções. ARTIGO 29.º ARTIGO 30.º Artigo 29.º Competência Compete ao plenário do Supremo Tribunal Administrativo conhecer dos conflitos de competência entre tribunais administrativos de círculo e tribunais tributários ou entre as Secções de Contencioso Administrativo e de Contencioso Tributário. [Redação do DL n.º 214-G/2015, Artigo 30.º Funcionamento 1 O plenário só pode funcionar com a presença de, pelo menos, quatro quintos dos juízes que devam intervir na conferência, com arredondamento por defeito. 2 A distribuição dos processos é feita entre os juízes, incluindo os vice- -presidentes. 3 Não podem intervir os juízes que tenham votado as decisões em conflito, sendo nesse caso chamado, para completar a formação de julgamento, o juiz que, na respetiva secção, se siga ao último juiz com intervenção no plenário. CAÍTULO IV Tribunais centrais administrativos Descarregue gratuitamente atualizações online [Redação em www.portoeditora.pt/direito da epígrafe introduzida pela Lei n.º 107-D/2003, de 31-12; entrada em vigor: 2004-01-01.] 6

Artigo 39.º Sede, Artigo 39.º Sede, Artigo 41.º Intervenção Artigo 41.º Intervenção Artigo 42.º Substituição Artigo 42.º Substituição Artigo 43.º residente Artigo 43.º residente 866 Estatuto dos Tribunais Administrativos e Fiscais 866 Estatuto dos Tribunais Administrativos e Fiscais CAÍTULO CAÍTULO V Tribunais administrativos de círculo Tribunais administrativos de círculo ARTIGO 39.º área de jurisdição instalação ARTIGO 39.º área de jurisdição e instalação sede dos tribunais administrativos de círculo as respetivas áreas de ág. 866 1 A sede dos tribunais administrativos de círculo e as respetivas áreas de jurisdição são determinadas por decreto-lei. [Redação da Lei n.º 107-D/2003, de 31-12; jurisdição são determinadas por decreto-lei. [Redação da Lei n.º 107-D/2003, de 31-12; No art. 40.º, onde se lê: entrada em vigor: 2004-01-01.] entrada em vigor: 2004-01-01.] 1 Os tribunais administrativos de número círculo ( ) de juízes em cada tribunal administrativo de círculo fixado 2 O número de juízes em cada tribunal administrativo de círculo é fixado ( ) por portaria do Ministro da Justiça. por portaria do Ministro da Justiça. 3 ( ) matéria de facto e de direito. Os tribunais administrativos de círculo são declarados instalados por 3 Os tribunais administrativos de círculo são declarados instalados por portaria do Ministro da Justiça. portaria do Ministro da Justiça. ARTIGO Artigo 40.º 40.º Funcionamento ARTIGO 40.º Artigo 40.º Funcionamento Exceto nos casos em que lei processual administrativa preveja julgamento em formação alargada, os tribunais administrativos de círculo fun- 1 Exceto nos casos em que a lei processual administrativa preveja o julgamento em formação alargada, os tribunais administrativos de círculo funcionam apenas com juiz singular, a cada juiz competindo a decisão, de facto e cionam apenas com juiz singular, cada juiz competindo decisão, de facto de direito, dos processos que lhe sejam distribuídos. [Redação do DL n.º 214-G/2015, de direito, dos processos que lhe sejam distribuídos. [Redação do DL n.º 214-G/2015, de 02-10; entrada em vigor: 2015-10-03.] de 02-10; entrada em vigor: 2015-10-03.] [Revogado pelo art. 13.º do DL n.º 214-G/2015, de 02-10.] 2 [Revogado pelo art. 13.º do DL n.º 214-G/2015, de 02-10.] [Revogado pelo art. 13.º do DL n.º 214-G/2015, de 02-10.] 3 [Revogado pelo art. 13.º do DL n.º 214-G/2015, de 02-10.] ARTIGO 41.º de todos os juízes do tribunal No n.º 2 art. ARTIGO 41.º, 41.º onde se lê: de todos os juízes do tribunal Quando sua apreciação se coloque uma questão de direito nova que 2 O procedimento previsto 1 no número Quando anterior à sua apreciação ( ) previstos se na coloque lei de processo. uma questão de direito nova que suscite dificuldades sérias se possa vir colocar noutros litígios, pode presidente do tribunal determinar que julgamento se faça com intervenção de suscite dificuldades sérias e se possa vir a colocar noutros litígios, pode o presidente do tribunal determinar que o julgamento se faça com a intervenção de todos os juízes do tribunal, sendo quórum de dois terços. todos os juízes do tribunal, sendo o quórum de dois terços. procedimento previsto no número anterior tem obrigatoriamente 2 O procedimento previsto no número anterior tem obrigatoriamente lugar quando esteja em causa uma situação de seleção de processos com lugar quando esteja em causa uma situação de seleção de processos com andamento prioritário, nos termos previstos na lei de processo. [Redação do andamento prioritário, nos termos previstos na lei de processo. [Redação do DL n.º 214-G/2015, de 02-10; entrada em vigor: 2015-10-03.] DL n.º 214-G/2015, de 02-10; entrada em vigor: 2015-10-03.] ARTIGO 42.º dos juízes ARTIGO 42.º dos juízes Os juízes são substituídos pelo que imediatamente se lhes segue na 1 Os juízes são substituídos pelo que imediatamente se lhes segue na ágs. 866-867 ordem de antiguidade em cada tribunal. ordem de antiguidade em cada tribunal. Quando não se possa efetuar segundo disposto no número anterior, No art. 43.º, onde se lê: 2 Quando não se possa efetuar segundo o disposto no número anterior, designadamente para formação de coletivos em tribunais com reduzido número de 1 Os presidentes dos tribunais designadamente administrativos para a juízes, substituição ( ) formação de coletivos em tribunais com reduzido número de juízes, a substituição defere-se a juízes de qualquer dos outros tri- defere-se juízes de qualquer dos outros tribunais administrativos tributários. [Redação da Lei n.º 107-D/2003, de 31-12; entrada em ( ) 4 ( ) lhes devem ser distribuídos. bunais administrativos e tributários. [Redação da Lei n.º 107-D/2003, de 31-12; entrada em vigor: 2004-01-01.] vigor: 2004-01-01.] Nos tribunais localizados nas Regiões Autónomas dos Açores da Madeira, verificando-se impossibilidade de substituição nos termos do número 3 Nos tribunais localizados nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, verificando-se a impossibilidade de substituição nos termos do número anterior, substituição defere-se, sucessivamente, ao juiz do tribunal judicial, anterior, a substituição defere-se, sucessivamente, ao juiz do tribunal judicial, ao conservador do registo predial, ao conservador do registo comercial ou ao ao conservador do registo predial, ao conservador do registo comercial ou ao conservador do registo civil em serviço nos tribunais ou conservatórias sediados na mesma localidade. [Redação da Lei n.º 107-D/2003, de 31-12; entrada em vigor: conservador do registo civil em serviço nos tribunais ou conservatórias sediados na mesma localidade. [Redação da Lei n.º 107-D/2003, de 31-12; entrada em vigor: 2004-01-01.] 2004-01-01.] ARTIGO 43.º ARTIGO 43.º do tribunal do tribunal Os presidentes dos tribunais administrativos de círculo são nomeados 1 Os presidentes dos tribunais administrativos de círculo são nomeados 7

866 Estatuto dos Tribunais Administrativos e Fiscais ARTIGO 43.º ARTIGO 43.º-A Artigo 43.º residente do tribunal 1 Os presidentes dos tribunais administrativos de círculo são nomeados pelo Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais para um mandato de três anos. 2 O mandato pode ser renovado uma vez, mediante avaliação favorável, resultante de auditoria sobre os moldes em que foram exercidos os poderes de gestão do movimento processual do tribunal, a realizar por entidade externa, designada para o efeito pelo Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais. 3 Os presidentes dos tribunais administrativos de círculo com mais de três juízes são nomeados em comissão de serviço, que não dá lugar à abertura de vaga, de entre juízes que: a) Exerçam funções efetivas como juízes desembargadores e possuam classificação não inferior a Bom com distinção; ou b) Exerçam funções efetivas como juízes de Direito e possuam 10 anos de serviço efetivo nos tribunais administrativos e classificação não inferior a Bom com distinção. 4 A nomeação para o exercício das funções de presidente em tribunais administrativos de círculo com mais de três juízes pressupõe a habilitação prévia com curso de formação próprio, o qual inclui as seguintes áreas de competências: a) Organização e atividade administrativa; b) Organização do sistema judicial e administração do tribunal; c) Gestão do tribunal e gestão processual; d) Simplificação e agilização processuais; e) Avaliação e planeamento; f) Gestão de recursos humanos e liderança; g) Gestão dos recursos orçamentais, materiais e tecnológicos; h) Informação e conhecimento; i) Qualidade, inovação e modernização. 5 O curso de formação a que se refere o número anterior é ministrado pelo Centro de Estudos Judiciários com a colaboração de outras entidades formadoras, nos termos definidos por portaria do membro do Governo responsável pela área da justiça, que aprova o respetivo regulamento. [Redação do art. introduzida pelo DL n.º 214-G/2015, de 02-10; entrada em vigor: 2015-10-03.] Artigo 43.º-A Competência do presidente do tribunal 1 Sem prejuízo da autonomia do Ministério úblico e do poder de delegação, o presidente do tribunal administrativo de círculo possui poderes de representação e direção, de gestão processual, administrativas e funcionais. 2 O presidente do tribunal possui os seguintes poderes de representação e direção: a) Representar e dirigir o tribunal; b) Acompanhar a realização dos objetivos fixados para os serviços do tribunal por parte dos funcionários; c) romover a realização de reuniões de planeamento e de avaliação dos resultados do tribunal, com a participação dos juízes e funcionários; d) Adotar ou propor às entidades competentes medidas, 8

ág. 867 Depois do art. 43.º é aditado o art. 43.º-A, com o texto seguinte: Competência do presidente do tribunal 1 Sem prejuízo da autonomia do Ministério úblico e do poder de delegação, o presidente do tribunal administrativo de círculo possui poderes de representação e direção, de gestão processual, administrativas e funcionais. 2 O presidente do tribunal possui os seguintes poderes de representação e direção: a) Representar e dirigir o tribunal; b) Acompanhar a realização dos objetivos fixados para os serviços do tribunal por parte dos funcionários; c) romover a realização de reuniões de planeamento e de avaliação dos resultados do tribunal, com a participação dos juízes e funcionários; d) Adotar ou propor às entidades competentes medidas, nomeadamente, de desburocratização, simplificação de procedimentos, utilização das tecnologias de informação e transparência do sistema de justiça; e) Ser ouvido pelo Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais, sempre que seja ponderada a realização de sindicâncias relativamente ao tribunal; f) Ser ouvido pelo Conselho dos Oficiais de Justiça, sempre que seja ponderada a realização de inspeções extraordinárias quanto aos funcionários do tribunal ou de sindicâncias relativamente às respetivas secretarias; g) Elaborar, para apresentação ao Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais, um relatório semestral sobre o estado dos serviços e a qualidade da resposta, dando conhecimento do mesmo à rocuradoria-geral da República e à Direção-Geral da Administração da Justiça. 3 O presidente do tribunal possui as seguintes competências funcionais: a) Dar posse aos juízes e funcionários; b) Elaborar os mapas e turnos de férias dos juízes e submetê-los a aprovação do Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais; c) Autorizar o gozo de férias dos funcionários e aprovar os respetivos d) Exercer a ação disciplinar sobre os funcionários em serviço no tribunal, relativamente a pena de gravidade inferior à de multa e, nos restantes casos, instaurar processo disciplinar, se a infração ocorrer no respetivo tribunal; e) Nomear um juiz substituto, em caso de impedimento do substi- 4 O presidente do tribunal possui as seguintes competências de gestão processual: a) Implementar métodos de trabalho e objetivos mensuráveis para cada unidade orgânica, sem prejuízo das competências e atribuições nessa matéria por parte do Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais, designadamente na fixação dos indicadores do volume processual adequado; b) Acompanhar e avaliar a atividade do tribunal, nomeadamente a qualidade do serviço de justiça prestado aos cidadãos; c) Acompanhar o movimento processual do tribunal, designadamente assegurando uma equitativa distribuição de processos pelos juízes e identificando os processos pendentes por tempo considerado excessivo ou que não são resolvidos em prazo considerado razoável, e informar o Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais, propondo as medidas que se justifiquem, designadamente o suprimento de necessidades de resposta adicional através do re- d) romover a aplicação de medidas de simplificação e agilização processuais, designadamente determinando os casos em que, para uniformização de jurisprudência, devem 9 intervir no julgamento todos os juízes do tribunal, presidindo às respetivas sessões e vo- e) ropor ao Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais a especialização de secções; f) ropor ao Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais a reafetação dos juízes, tendo em vista uma distribuição racional e eficiente do serviço; g) roceder à reafetação de funcionários, dentro dos limites legalmente definidos; h) Solicitar o suprimento de necessidades de resposta adicional, no-

rer no respetivo tribunal; e) Nomear um juiz substituto, em caso de impedimento do substi- 4 O presidente do tribunal possui as seguintes competências de gestão processual: a) Implementar métodos de trabalho e objetivos mensuráveis para cada unidade orgânica, sem prejuízo das competências e atribuições nessa matéria por parte do Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais, designadamente na fixação dos indicadores do volume processual adequado; b) Acompanhar e avaliar a atividade do tribunal, nomeadamente a qualidade do serviço de justiça prestado aos cidadãos; c) Acompanhar o movimento processual do tribunal, designadamente assegurando uma equitativa distribuição de processos pelos juízes e identificando os processos pendentes por tempo considerado excessivo ou que não são resolvidos em prazo considerado razoável, e informar o Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais, propondo as medidas que se justifiquem, designadamente o suprimento de necessidades de resposta adicional através do red) romover a aplicação de medidas de simplificação e agilização processuais, designadamente determinando os casos em que, para uniformização de jurisprudência, devem intervir no julgamento todos os juízes do tribunal, presidindo às respetivas sessões e voe) ropor ao Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais a especialização de secções; f) ropor ao Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais a reafetação dos juízes, tendo em vista uma distribuição racional e eficiente do serviço; g) roceder à reafetação de funcionários, dentro dos limites legalmente definidos; h) Solicitar o suprimento de necessidades de resposta adicional, no- - zes. 5 O presidente do tribunal possui as seguintes competências administrativas: a) Elaborar o projeto de orçamento; b) Elaborar os planos anuais e plurianuais de atividades e relatórios de atividades; c) Elaborar os regulamentos internos do tribunal; d) ropor as alterações orçamentais consideradas adequadas; e) articipar na conceção e execução das medidas de organização e modernização dos tribunais; f) lanear as necessidades de recursos humanos. 6 O presidente exerce ainda as competências que lhe forem delegadas pelo Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais. 7 - sidente, sem prejuízo do poder de avocação e de recurso. 8 Dos atos administrativos praticados ao abrigo dos n. os - Administrativos e Fiscais. 9 ara efeitos do acompanhamento da atividade do tribunal, incluindo os elementos relativos à duração dos processos e à produtividade, são disponibilizados dados informatizados do sistema judicial, no respeito pela proteção dos dados pessoais. [ 214-G/2015, de 02-10; entrada em vigor: 2015-10-03.] No n.º 1 do art. 44.º, onde se lê: 1 Compete aos tribunais administrativos de círculo ( ) processos sejam cumulados. Competência dos tribunais administrativos de círculo 1 Compete aos tribunais adm - tância, de todos os processos do âmbito da jurisdição administrativa e fiscal que incidam sobre matéria administrativa e cuja competência, em 1.º grau de jurisdição, não esteja reservada aos tribunais superiores. [Redação do 214-G/2015, de 02-10; entrada em vigor: 2015-10-03.] 2 Compete ainda aos tribunais administrativos de círculo satisfazer as diligências pedidas por carta, ofício ou outros meios de comunicação que lhes sejam dirigidos por outros tribunais administrativos. 3 Os agentes de execução desempenham as suas funções nas execuções que sejam da competência dos tribunais administrativos. [Redação do 214-G/2015, de 02-10; entrada em vigor: 2015-10-03.] 10 CAÍTULO VI Tribunais tributários Sede, área de jurisdição e instalação 1 A sede dos tribunais tributários e as respetivas áreas de jurisdição são determinadas por decreto-lei. [ 107-D/2003, de 31-12; entrada em vigor: 2004-01-01.] 2 O número de juízes em cada tribunal tributário é fixado por portaria do Ministro da Justiça. 3 Os tribunais tributários são declarados instalados por portaria do Mi-

Artigo 45.º Sede, Artigo 44.º Competência Artigo 45.º Sede, Artigo 47.º Substituição Artigo 47.º Substituição Artigo 49.º-A Competência Artigo 49.º Competência Artigo 48.º residente cuções que sejam da competência dos tribunais administrativos. [Redação do DL n.º 214-G/2015, de 02-10; entrada em vigor: 2015-10-03.] CAÍTULO VI Tribunais tributários 868 Estatuto dos Tribunais Administrativos e Fiscais ARTIGO 45.º área de jurisdição e instalação ARTIGO 44.º dos tribunais administrativos de círculo 1 A sede dos tribunais tributários e as respetivas áreas de jurisdição são Compete aos tribunais administrativos de círculo conhecer, em 1.ª instância, de todos os processos do âmbito da jurisdição administrativa e fis- determinadas por decreto-lei. [Redação da Lei n.º 107-D/2003, de 31-12; entrada em vigor: ág. 868 2004-01-01.] cal que incidam sobre matéria administrativa e cuja competência, em 1.º 2 O número de juízes em cada tribunal tributário é fixado por portaria do No n.º 3 do art. 44.º onde grau se lê: de jurisdição, não esteja reservada aos tribunais superiores. [Redação do Ministro da Justiça. 3 Nas execuções que sejam DL n.º 214-G/2015, ( ) por oficial de 02-10; de justiça. entrada em vigor: 2015-10-03.] 3 Os tribunais tributários são declarados instalados por portaria do Ministro da Justiça. Deve ler-se o texto seguinte: 2 Compete ainda aos tribunais administrativos de círculo satisfazer as diligências pedidas por carta, ofício ou outros meios de comunicação que lhes sejam dirigidos por outros tribunais administrativos. ARTIGO 46.º Artigo 46.º Funcionamento 3 Os agentes de execução desempenham as suas funções nas execuções que sejam da competência dos tribunais administrativos. [Redação do 1 Os tribunais tributários funcionam com juiz singular, a cada juiz competindo o julgamento, de facto e de direito, dos processos que lhe sejam distribuídos. DL n.º 214-G/2015, de 02-10; entrada em vigor: 2015-10-03.] 2 Quando à sua apreciação se coloque uma questão de direito nova que Ao artigo 46.º é aditado suscite um n.º dificuldades 3 com a seguinte sérias redação: e se possa vir a colocar noutros litígios, pode o presidente do tribunal determinar que o julgamento se faça com a intervenção de CAÍTULO VI Tribunais tributários todos os juízes do tribunal, sendo o quórum de dois terços. 3 O procedimento previsto no número anterior tem obrigatoriamente ARTIGO 45.º área de jurisdição e instalação lugar quando esteja em causa uma situação de processos com andamento 1 A sede dos tribunais tributários e as respetivas áreas de jurisdição são prioritário, nos termos previstos na lei de processo. [Redação do DL n.º 214-G/2015, de determinadas por decreto-lei. [Redação da Lei n.º 107-D/2003, de 31-12; entrada em vigor: 02-10; entrada em vigor: 2015-10-03.] 2004-01-01.] 2 O número de juízes em cada tribunal tributário é fixado por portaria do ARTIGO 47.º dos juízes Ministro da Justiça. Lei n.º 13/2002, de 19 de fevereiro 869 1 Os juízes são (Aprova substituídos o Estatuto dos pelo Tribunais que Administrativos imediatamente e Fiscais) se lhes segue na ágs. 868-869 3 Os tribunais tributários são declarados instalados por portaria do Ministro da Justiça. ordem de antiguidade em cada tribunal. No art. 48.º, anterior, onde se a substituição lê: 2 Quando defere-se, não se sucessivamente, possa efetuar segundo ao juiz do o tribunal disposto judicial, no número anterior, 1 Os presidentes ARTIGO ao conservador 46.º dos tribunais designadamente Artigo 46.º Funcionamento do registo tributários predial, para ( ) ao a formação conservador de coletivos do registo em comercial tribunais ou com ao reduzido número registo de juízes, ( ) conservador do 1 Os tribunais civil em a substituição serviço tributários nos defere-se funcionam tribunais a ou juízes com conservatórias de qualquer juiz singular, sediados devem na ser mesma distribuídos. petindo localidade. o julgamento, [Redação de da facto Lei n.º e 107-D/2003, de direito, de dos 31-12; processos entrada em que vigor: lhe sejam dis- dos outros tribunais administrativos e tributários. [Redação da Lei n.º 107-D/2003, de 31-12; entrada em a cada juiz com- 4 ( ) lhes deve ler-se vigor: 2004-01-01.] 2004-01-01.] o texto seguinte: tribuídos. 3 Nos tribunais localizados nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, verificando-se a impossibilidade de substituição nos termos do número 2 Quando à sua apreciação se coloque uma questão de direito nova que suscite dificuldades sérias e se possa vir a colocar noutros do tribunal litígios, ARTIGO pode o presidente quanto do tribunal à nomeação determinar e competências que o julgamento dos presidentes se faça com dos a intervenção de 48.º 1 É aplicável, 870 tribunais tributários, todos Estatuto os dos o juízes disposto Tribunais do Administrativos tribunal, no presente sendo e Estatuto Fiscais o quórum para de os dois presidentes terços. dos tribunais administrativos 3 O procedimento de círculo. [Redação previsto do DL no n.º número 214-G/2015, anterior de 02-10; tem entrada obrigatoriamente em vigor: 2015-10-03.] lugar quando esteja em causa uma situação de processos com andamento 2 [Revogado prioritário, pelo art. 13.º nos do DL subalínea termos n.º 214-G/2015, previstos i) desta 02-10.] alínea; na lei de [Redação processo. da Lei [Redação n.º 107-D/2003, do DL n.º de 214-G/2015, 31-12; entrada de 3 [Revogado 02-10; pelo entrada art. 13.º em do DL vigor: em n.º vigor: 2015-10-03.] 214-G/2015, 2004-01-01.] de 02-10.] 4 [Revogado pelo art. 13.º v) do DL De n.º execução 214-G/2015, das de 02-10.] suas decisões; ARTIGO 47.º vi) dos De juízes intimação de qualquer autoridade fiscal para facultar a consulta são de substituídos documentos pelo ou processos, que dos imediatamente tribunais passar tributários certidões se lhes ARTIGO segue e prestar 49.º na 1 Os juízes 1 Sem prejuízo ordem de do antiguidade disposto informações; no artigo em cada seguinte, tribunal. compete aos tribunais tributários conhecer: 2 [Redação Quando f) Das demais DL não n.º se 166/2009, possa matérias de efetuar 31-07; que entrada lhes segundo em sejam vigor: o deferidas disposto 2010-01-01.] no por número lei. anterior, ág. 870 No n.º 3 do art. 49.º, a) Das onde designadamente ações se 2 lê: Compete impugnação: ainda para a aos formação tribunais de tributários coletivos em cumprir tribunais os mandatos com reduzido emitidos número Dos Supremo atos de juízes, de ( ) liquidação entrada Tribunal a substituição em Administrativo de vigor: receitas defere-se 2004-01-01.] fiscais ou a pelos juízes estaduais, tribunais de qualquer regionais centrais dos administra- outros tri- 3 Sem prejuízo das competências i) pelo tivos bunais ou locais, e administrativos satisfazer e parafiscais, as diligências e incluindo tributários. pedidas o indeferimento [Redação por da carta, Lei n.º total ofício 107-D/2003, ou ou parcial 2004-01-01.] de reclamações que lhe desses sejam atos; dirigidos por outros tribunais tributários. [Redação outros de 31-12; meios entrada de em comunicação vigor: ii) da Dos Lei 3 n.º atos Nos 107-D/2003, de tribunais fixação de 31-12; localizados entrada valores em nas vigor: patrimoniais Regiões 2004-01-01.] Autónomas e dos atos dos de determinação 3 verificando-se Os agentes de matéria de a execução impossibilidade tributável desempenham suscetíveis substituição de as impugnação suas nos funções termos nas do número execu- Açores e da Madeira, ções judicial que autónoma; sejam da competência dos tribunais tributários, sem prejuízo das iii) competências Dos atos praticados próprias pela dos entidade órgãos competente da administração nos processos tributária. de [Redação do DL execução n.º 214-G/2015, fiscal; iv) Dos atos administrativos respeitantes a questões fiscais que ARTIGO 49.º-A não sejam atribuídos das instâncias à competência especializadas de outros tribunais; [Redação da Lei 1 n.º Quando 107-D/2003, tenha de 31-12; havido entrada desdobramento, em vigor: 2004-01-01.] nos termos do disposto no artigo impugnação 9.º-A, compete de decisões ao juízo de grande aplicação instância de coimas tributária e sanções decidir: b) Da acessórias a) em Das matéria ações fiscal; de impugnação, cujo valor ultrapasse 10 vezes o valor da c) Das ações destinadas alçada dos a obter Tribunais o reconhecimento da Relação: de direitos ou interesses legalmente i) Dos protegidos atos de liquidação em matéria de fiscal; receitas fiscais estaduais, regionais d) Dos incidentes, embargos ou locais, de e parafiscais, terceiro, reclamação incluindo o da indeferimento verificação e total ou parcial de anulação reclamações da venda, desses oposições atos; e impugnação graduação de créditos, de atos lesivos, ii) bem Dos atos como de de fixação todas dos as questões valores patrimoniais relativas à legitimidade dos responsáveis terminação subsidiários, de matéria levantadas tributável nos suscetíveis processos de impugnação e dos atos de de- de execução fiscal; judicial [Redação autónoma; da Lei n.º 55-A/2010, de 31-12; entrada em vigor: Descarregue gratuitamente atualizações 2011-01-01.] online em www.portoeditora.pt/direito iii) Dos atos administrativos respeitantes a questões fiscais que e) Dos seguintes pedidos: não sejam atribuídos à competência de outros tribunais; i) De declaração b) Das ações da ilegalidade destinadas normas a obter administrativas o reconhecimento de âmbito regional teresses ou local, legalmente emitidas protegidos em matéria fiscal; de direitos ou in- 11 em matéria fiscal, cujo valor ultrapasse antecipada 10 vezes o de valor prova, da alçada formulados Tribunais em processo da Relação; ii) De produção neles pendente c) Dos incidentes, ou a instaurar embargos qualquer de terceiro, tribunal reclamação tributário; da verificação e iii) De providências graduação cautelares de créditos, para garantia anulação de da créditos venda, oposições fiscais; e impugnação iv) De providências de atos lesivos, cautelares bem relativas como de todas aos atos as questões administrativos impugnados dade dos ou responsáveis impugnáveis subsidiários, e às normas levantadas referidas nos na processos de relativas à legitimi- execução fiscal, cujo valor ultrapasse dez vezes o valor da alçada dos Tribunais da Relação; [Redação da Lei n.º 55-A/2010, de 31-12; entrada em vigor: 2011-01-01.] d) Dos seguintes pedidos: i) De produção antecipada de prova, formulados em processo

Artigo 54.º Representação Artigo 54.º Representação Artigo 54.º Representação Artigo 53.º Intervenção Artigo 53.º Intervenção Artigo 53.º Intervenção Lei n.º 13/2002, de 19 de fevereiro (Aprova o Estatuto dos Tribunais Lei n.º 13/2002, Administrativos de 19 de e fevereiro Fiscais) (Aprova o Estatuto dos Tribunais Lei n.º 13/2002, Administrativos de 19 de e fevereiro Fiscais) ág. 873 (Aprova o Estatuto dos Tribunais Administrativos e Fiscais) CAÍTULO VII No art. 51.º, onde se lê: CAÍTULO VII Ministério úblico Compete ao Ministério úblico ( ) lei processual lhe confere. Ministério CAÍTULO úblico VII Ministério úblico Artigo 51.º Funções ARTIGO 51.º Artigo 51.º Funções ARTIGO 51.º Compete ao Ministério úblico representar Estado, defender legalidade Artigo 51.º Compete ao Ministério úblico representar o Estado, defender a legalidade Funções ARTIGO 51.º democrática promover realização do interesse público, exercendo, para democrática Compete ao e promover Ministério a úblico realização representar do interesse o Estado, público, defender exercendo, a legalidade para o efeito, os poderes que lei lhe confere. [Redação do DL n.º 214-G/2015, de 02-10; entrada democrática efeito, os poderes e promover que a lei a realização lhe confere. do [Redação interesse do DL público, n.º 214-G/2015, exercendo, de 02-10; para entrada o em vigor: 2015-12-01.] efeito, em vigor: os 2015-12-01.] poderes que a lei lhe confere. [Redação do DL n.º 214-G/2015, de 02-10; entrada em vigor: 2015-12-01.] Artigo 52.º Representação ARTIGO 52.º Artigo 52.º Representação ARTIGO 52.º Ministério úblico representado: Artigo 52.º Representação ARTIGO 52.º Na alínea c) do 1 n.º O Ministério 1 do art. 52.º úblico onde é se representado: a) No Supremo Tribunal lê: Administrativo, pelo rocurador-geral da 1 O Ministério úblico é representado: c) Nos tribunais administrativos a) No Supremo de círculo Tribunal ( ) por Administrativo, procuradores pelo da República. rocurador-geral da República, que pode fazer-se substituir por procuradores-geraisa) No Supremo Tribunal Administrativo, pelo rocurador-geral da República, que pode fazer-se substituir por procuradores-gerais- -adjuntos; República, -adjuntos; que pode fazer-se substituir por procuradores-geraisb) Nos tribunais centrais administrativos, por procuradores-geraisb) -adjuntos; Nos tribunais centrais administrativos, por procuradores-gerais- -adjuntos; [Redação da Lei n.º 107-D/2003, de 31-12; entrada em vigor: 2004-01-01.] b) Nos -adjuntos; tribunais [Redação centrais da Lei n.º administrativos, 107-D/2003, de 31-12; por entrada procuradores-gerais- em vigor: 2004-01-01.] 882 c) Nos Estatuto tribunais dos Tribunais administrativos Administrativos de círculo e Fiscais nos tribunais tributários, c) Nos -adjuntos; tribunais [Redação administrativos da Lei n.º 107-D/2003, de círculo de 31-12; e nos entrada tribunais em vigor: 2004-01-01.] tributários, por procuradores da República por procuradores-adjuntos. [Redação do DL n.º 214-G/2015, de 02-10; entrada em vigor: 2015-10-03.] c) Nos por procuradores tribunais administrativos da República de e círculo por procuradores-adjuntos. e nos tribunais tributários, [Redação do procuradores DL n.º 214-G/2015, da República e por procuradores-adjuntos. [Reda- Os procuradores-gerais-adjuntos para a de jurisdição 02-10; entrada administrativa em vigor: 2015-10-03.] por em serviço no e fiscal Supremo ou em Tribunal outras situações que 2 Os ção procuradores-gerais-adjuntos DL n.º 214-G/2015, de 02-10; entrada vigor: 2015-10-03.] Administrativo nos tribunais justifiquem centrais a adoção em administrativos dessas serviço medidas; no Supremo Tribunal podem ser coadjuvados por procuradores h) Ao artigo 52.º Administrativo 2 é aditado Os procuradores-gerais-adjuntos o e n.º nos 3 em serviço no Supremo Tribunal com tribunais da Aprovar a seguinte centrais República. o seu redação: [Redação regulamento administrativos da Lei n.º interno, podem 107-D/2003, concursos ser coadjuvados por procuradores e nos tribunais centrais administrativos podem ser coadjuva- de 31-12; entrada e inspeções; em Administrativo vigor: 2004-01-01.] i) da Emitir República. os cartões [Redação de da identidade Lei n.º 107-D/2003, dos juízes, 31-12; de entrada modelo em idêntico aos dos vigor: por 2004-01-01.] procuradores da República. [Redação da Lei n.º 107-D/2003, de 31-12; entrada em Na colocação provimento dos juízes dos tribunais magistrados judiciais; nesta jurisdição, deve ser vigor: 32004-01-01.] Na colocação e ponderada formação j) provimento especializada, ropor ao Ministro dos magistrados de acordo da Justiça nesta com providências jurisdição, disposto nos legislativas deve n. os ser com vista ao ponderada 3 Na colocação a formação e provimento especializada, dos magistrados nesta jurisdição, deve ser do artigo 136.º do Estatuto aperfeiçoamento de do Ministério e acordo úblico. à maior com [Redação eficiência o disposto do DL da nos n.º jurisdição n. os 1 e 214-G/2015, ponderada a formação especializada, de acordo com o disposto nos n. os de administrativa 2 do artigo 136.º do Estatuto 1 e 02-10; entrada em vigor: 2015-10-03.] e fiscal; do Ministério úblico. [Redação do DL n.º 214-G/2015, de 02-10; 2 do artigo entrada em 136.º vigor: do 2015-10-03.] Estatuto do Ministério úblico. [Redação do DL n.º 214-G/2015, de l) Emitir parecer sobre as iniciativas legislativas que se relacionem 02-10; entrada em vigor: 2015-10-03.] com a jurisdição administrativa e fiscal; m) Fixar, anualmente, com o apoio do departamento CAÍTULO VIII do Ministério da Justiça com competência no domínio CAÍTULO Fazenda auditoria VIII ública e modernização, ág. 882 CAÍTULO VIII o número máximo de processos a distribuir Fazenda a ública cada magistrado e o Na alínea p) do n.º 2 do art. 74.º, onde Fazenda ública prazo se máximo lê: admissível para os respetivos da Fazenda atos ública processuais ARTIGO cujo 53.º p) Exercer os demais Fazenda poderes ública ( ) Estatuto defende prazo não e os na esteja lei. seus estabelecido interesses nos na tribunais lei; da Fazenda ública ARTIGO 53.º tributários deve ler-se da Fazenda ública ARTIGO 53.º através o A texto Fazenda de seguinte: ública representantes n) defende Gerir seus. a bolsa os seus de juízes; interesses nos tribunais tributários através A Fazenda de representantes ública defende os seus interesses nos tribunais tributários o) Estabelecer seus. os critérios que devem presidir à distribuição nos tribunais administrativos, no respeito da pelo Fazenda princípio ública do juiz ARTIGO natural; 54.º representação p) da Nomear, Fazenda de da Fazenda ública através de representantes seus. ública entre juízes compete: jubilados que tenham exercido ARTIGO funções nos 54.º 1 A representação da Fazenda ública compete: da Fazenda ública ARTIGO 54.º a) Nas secções de tribunais contencioso superiores tributário da jurisdição do Supremo administrativa Tribunal Administrativo dos dente tribunais do órgão centrais deontológico administrativos, no âmbito ao da diretor-geral arbitragem administra- e fiscal, o presi- 1 A a) representação Nas secções de da Fazenda contencioso ública tributário compete: do Supremo Tribunal Administrativo secções e dos de tribunais contencioso centrais tributário administrativos, do Supremo ao Tribunal diretor-geral Admi- a) Nas da Autoridade tiva Tributária e tributária Aduaneira sob a organização que pode do ser Centro representado de Arbitragem Administrativa; subdiretores-gerais [Redação do DL n.º ou 214-G/2015, por trabalhadores de 02-10; entrada em em fun- vigor: 2015-10-03.] nistrativo da Autoridade e dos Tributária tribunais centrais e Aduaneira administrativos, que pode ser ao representado diretor-geral pelos respetivos da pelos Autoridade respetivos Tributária subdiretores-gerais e Aduaneira ou que por pode trabalhadores ser representado em funções públicas respetivos daquela subdiretores-gerais Autoridade licenciados ou por trabalhadores em Direito; [Redação em fun- da ções públicas q) Exercer daquela os Autoridade demais poderes licenciados conferidos em Direito; no presente [Redação Estatuto da e na lei. pelos Lei n.º 20/2012, 3 O de Conselho 14-05; entrada pode em delegar vigor: 2012-05-15.] no presidente, ou em outros dos seus membros, pela a competência Lei n.º 20/2012, para: de 14-05.] Lei ções n.º públicas 20/2012, de 14-05; daquela entrada Autoridade em vigor: 2012-05-15.] licenciados em Direito; [Redação da b) [Revogada b) Lei [Revogada n.º 20/2012, pela Lei de 14-05; n.º 20/2012, entrada de em 14-05.] vigor: 2012-05-15.] c) Nos tribunais a) raticar tributários, atos ao de diretor-geral gestão corrente da Autoridade e aprovar inspeções; Tributária b) c) [Revogada Nos tribunais pela Lei tributários, n.º 20/2012, de 14-05.] ao diretor-geral da Autoridade Tributária Aduaneira, b) Nomear que pode ser juízes representado para uma pelos das diretores secções de do finanças diretores Administrativo de alfândega e da dos respetiva tribunais área centrais de jurisdição administrativos; ou por [Redação da Lei Supremo Tribunal c) Nos e Aduaneira, tribunais que tributários, pode ser ao representado diretor-geral pelos da Autoridade diretores Tributária de finanças Aduaneira, e diretores que de pode alfândega ser representado da respetiva pelos área de diretores jurisdição de ou finan- e n.º 107-D/2003, de 31-12; entrada em vigor: 2004-01-01.] por ças e diretores de alfândega da respetiva área de jurisdição ou por c) Ordenar inspeções extraordinárias, averiguações, inquéritos e sindicâncias. ARTIGO 75.º Artigo 75.º Composição 1 O Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais é presidido pelo residente do Supremo Tribunal Administrativo e composto pelos seguintes vogais: a) Dois designados pelo residente da República; b) Quatro eleitos pela Assembleia da República; c) Quatro juízes eleitos pelos seus pares, de harmonia com o princípio da representação proporcional. 2 É reconhecido de interesse para a jurisdição administrativa e fiscal o Fiscal, 13.ª Edição Col. Legislação, Edição desempenho Académica. Outubro de funções de 2015 de membro do Conselho. 3 O mandato dos membros eleitos para o Conselho é de quatro anos, só podendo haver lugar a uma reeleição. 4 A eleição dos juízes a que 12se refere a alínea c) do n.º 1 abrange dois juízes suplentes, que substituem os respetivos titulares nas suas ausências, faltas ou impedimentos. 5 ara a eleição dos juízes referidos na alínea c) do n.º 1 têm capacidade 873 873 873