CARACTERIZAÇÃO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS EM ESTUDO COMPARATIVO NO PERÍMETRO IRRIGADO DO BAIXO ACARAÚ - CE

Documentos relacionados
CARACTERIZAÇÃO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEA DO PERÍMETRO IRRIGADO DO BAIXO ACARAÚ - CE 1

CLASSIFICAÇÃO DAS ÁGUAS DO AÇUDE ORÓS, CEARÁ QUANTO AOS ÍONS DOMINANTES

VARIABILIDADE ESPACIAL E TEMPORAL DA QUALIDADE DA ÁGUA DE POÇOS NO PERÍMETRO IRRIGADO DO BAIXO ACARAÚ - CE

Eixo Temático ET Recursos Hídricos AVALIAÇÃO DE ATRIBUTOS ORGÂNICOS EM RESERVATÓRIOS DA SUB-BACIA DO ALTO JAGUARIBE, CEARÁ

DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA QUALIDADE DA ÁGUA SUPERFICIAL PARA IRRIGAÇÃO NO ESTADO DO CEARÁ

DIAGNÓSTICO DOS USOS DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS NO PERÍMETRO IRRIGADO DO BAIXO ACARAÚ CE 1

ANALISE COMPARATIVA DA QUALIDADE DE ÁGUA PARA IRRIGAÇÃO EM TRÊS SISTEMAS HÍDRICOS CONECTADOS NO SEMIÁRIDO

VARIABILIDADE ESPACIAL E TEMPORAL DA QUALIDADE DAS ÁGUAS EM RESERVATÓRIO DA REGIÃO SEMIÁRIDA PARA FINS DE IRRIGAÇÃO

Avaliação da qualidade da água para irrigação na região Centro Sul no Estado do Ceará

AVALIAÇÃO E MONITORAMENTO DA QUALIDADE DE ÁGUA DO DISTRITO DE IRRIGAÇÃO DOS TABULEIROS DE SÃO BERNARDO, MARANHÃO

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA DO RESERVATÓRIO FORQUILHA PARA USO NA IRRIGAÇÃO

XII SIMPÓSIO DE RECURSOS HIDRÍCOS DO NORDESTE QUALIDADE DAS ÁGUAS PARA FINS DE IRRIGAÇÃO EM TRÊS SISTEMAS HÍDRICOS: AÇUDE, RIO PERENIZADO E POÇOS

EVALUATION OF THE ELECTRICAL CONDUCTIVITY OF WATER AND SOILS IN THE TRUSSES RIVER BASIN

QUALIDADE DA ÁGUA DO AÇUDE PACOTI, HORIZONTE, CEARÁ, PARA FINS DE IRRIGAÇÃO

Revista Ciência Agronômica ISSN: Universidade Federal do Ceará Brasil

Classificação da água de irrigação em uma área cultivada com fruticultura irrigada

IDENTIFICAÇÃO DOS ÍONS DETERMINANTES DA CONDUTIVIDADE ELÉTRICA NAS ÁGUAS SUPERFICIAIS DA BACIA METROPOLITANA, CEARÁ

AVALIAÇÃO DE ÁGUAS PROVINDAS DA DESSALINIZAÇÃO PARA IRRIGAÇÃO QUANTO AOS TEORES DE CÁTIONS E ÂNIONS.

UTILIZAÇÃO DO MODELO SWAT PARA VERIFICAÇÃO DA INFLUENCIA DO DESMATAMENTO NA EVAPOTRANSPIRAÇÃO

DIAGNÓSTICO DO RISCO DE SÓDIO E SALINIZAÇÃO CAUSADOS PELA IRRIGAÇÃO COM ÁGUA DE POÇOS NO ALUVIÃO DO RIO SUCURÚ, NO MUNICÍPIO DE SUMÉ-PB

Avaliação da Qualidade da Água para Irrigação no Perímetro Irrigado Jaguaribe Apodi no Município de Limoeiro do Norte-Ce

XXXII Congresso Brasileiro de Ciência do Solo Avaliação da condutividade elétrica do solo dos perímetros irrigados da Bacia do Acaraú, Ceará

Controlo de Vulnerabilidade dos Aquíferos Costeiros das Bacias Hidrográficas:

QUALIDADE DA ÁGUA DE MANANCIAIS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO ALTO RIO PARAÍBA

CONSTRUÇÃO DE CISTERNAS: UMA ALTERNATIVA VIÁVEL PARA CONSUMO HUMANO NA REGIÃO DE BOA VISTA-PB

AVALIAÇÃO QUALITATIVA DA ÁGUA DO RESERVATÓRIO FRIOS, CEARÁ PARA FINS DE ABASTECIMENTO HUMANO E IRRIGAÇÃO

QUALITY OF SURFACEWATER AND GROUNDWATERS OF THE MUNICIPALITY OF JAGUARUANA CEARÁ

MONITORAMENTO DA SALINIDADE DE SOLO EM BARRAGEM SUBTERRÂNEA NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO

AVALIAÇÃO QUALITATIVA DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS PARA IRRIGAÇÃO NA REGIÃO DO BAIXO JAGUARIBE CEARÁ

WATER QUALITY IN THE SENATOR NILO COELHO IRRIGATED PERIMETER IN PETROLINA (PE): IMPORTANT KNOWLEDGE FOR PRODUCERS

AVALIAÇAO DA QUALIDADE DE ÁGUA DE POÇO EM BARRAGENS SUBTERRÂNEAS NO SEMIARIDO PARAIBANO

ANÁLISE DA VARIAÇÃO PLUVIOMÉTRICA DO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DE PIRANHAS PB: SÉRIE HISTÓRICA DE 1911 À 2016

ANÁLISE DO RISCO DA SALINIDADE DAS ÁGUAS NO TRECHO PERENIZADO DO RIO TRUSSU

OBJETIVO. Analisar a dinâmica dos níveis potenciométricos de aquífero aluvial intensamente monitorado, no Agreste Pernambucano; Relacionar com:

Ocorrência, gênese e classificação

CARACTERIZAÇÃO QUÍMICA DE SOLO EM BARRAGENS SUBTERRÂNEAS NO SEMIÁRIDO PERNAMBUCANO

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA DO RESERVATÓRIO BANANEIRAS, ALEXANDRIA /RN

CAPÍTULO 2 ASPECTOS FISIOGRÁFICOS Clima Relevo Hidrografia Solos Vegetação... 13

QUALITATIVE ANALYSIS OF WATER IN THREE WELLS IN SEMIARIDO CEARENSE

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DAS FONTES HÍDRICAS DO MUNICÍPIO DE BOA VISTA PARAÍBA

UTILIZAÇÃO DO SIG PARA ELABORAÇÃO DE MAPAS DA BACIA DO SERIDÓ E DO PERIMETRO IRRIGADO DE SÃO GONÇALO.

Distribuição Da Precipitação Média Na Bacia Do Riacho Corrente E Aptidões Para Cultura Do Eucalipto

XIII SIMPÓSIO DE RECURSOS HIDRÍCOS DO NORDESTE

ÍNDICE DE QUALIDADE DAS ÁGUAS DE POÇOS ARTESIANOS, AÇUDES E CACIMBAS NO PERÍODO CHUVOSO EM SUMÉ, PB.

VARIABILIDADE TEMPORAL DE PRECIPITAÇÕES EM CARUARU PE, BRASIL

ÁGUA E RECURSOS HÍDRICOS NO VALE DO JAGUARIBE, CEARÁ: DILEMAS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO FIGUIEREDO.

QUALIDADE DA ÁGUA DO AÇUDE TRUSSU, IGUATU, CEARÁ, PARA IRRIGAÇÃO E CONSUMO HUMANO

AVALIAÇÃO DA SALINIDADE DAS ÁGUAS UTILIZADAS NA IRRIGAÇÃO DAS ÁREAS VERDES DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE

Caracterização de solos afetados por sais em Pernambuco e o uso da fitorremediação como alternativa de manejo

COMPORTAMENTO DO REGIME PLUVIOMÉTRICO MENSAL PARA CAPITAL ALAGOANA MACEIÓ

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA PARA FINS DE IRRIGAÇÃO

QUALIDADE DAS ÁGUAS USADAS PARA IRRIGAÇÃO DE ALGUNS AÇUDES DA BACIA DO RIO ACARAÚ

A PROBLEMÁTICA DA SEMIARIDEZ NO SERTÃO PARAIBANO

ANÁLISE DAS CHUVAS OCORRIDAS NO ESTADO DO CEARÁ EM 2011 E OS IMPACTOS NA AGRICULTURA, RECURSOS HÍDRICOS E NAS ACÕES DA DEFESA CIVIL

ANÁLISE DA SALINIDADE DAS ÁGUAS AO SUL DO MUNICÍPIO DE BOA VISTA NA PARAÍBA

CARACTERIZAÇÃO DA ÁGUA SUBTERRÂNEA NA BACIA DO RIO GURGUÉIA E ANÁLISE DE RESTRIÇÃO DE USO PARA IRRIGAÇÃO

ÁGUA SUBTERRÂNEA UTILIZADA PARA IRRIGAÇÃO NA PLANÍCIE COSTEIRA DO RIO GRANDE DO SUL E SEU RISCO A SALINIZAÇÃO

RAZÃO DE ADSORÇÃO DE POTÁSSIO EM ÁGUAS DA REGIÃO DA CHAPADA DO APODI

VARIAÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DA PLUVIOMETRIA EM ÁREAS HOMOGÊNEAS DO ESTADO DA PARAÍBA

ANÁLISE ESTATÍSTICA PARA IDENTIFICAÇÃO DE TENDÊNCIAS NO REGIME DE CHUVAS PARA O AGRESTE MERIDIONAL DO ESTADO DE PERNAMBUCO

IV AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA PARA FINS DE IRRIGAÇÃO NA REGIÃO DE ENTORNO DO LAGO DE SOBRADINHO

APLICAÇÃO DO MÉTODO DIRETO VOLUMÉTRICO PARA MENSURAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DA VAZÃO DE NASCENTE NA SERRA DA CAIÇARA, NO MUNICÍPIO DE MARAVILHA, ALAGOAS

MODELAGEM DA QUALIDADE DA ÁGUA SUBTERRÂNEA NA ÁREA DO CAMPUS DA UFMG PROHBEN; AVALIAÇÃO PRELIMINAR.

DINÂMICA DA QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS PARA IRRIGAÇÃO EM RESERVATÓRIOS DO ESTADO DO CEARÁ, BRASIL

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE EFLUENTES PARA FINS DE REUSO NA IRRIGAÇÃO NO MUNICÍPIO DE IGUATU-CE

IV INDICADORES HIDROQUÍMICOS OBTIDOS A PARTIR DA CONDUTIVIDADE ELÉTRICA EM ALGUNS POÇOS DO CEARÁ

MONITORAMENTO DE CARACTERÍSTICAS QUÍMICAS DA ÁGUA DO AÇUDE AYRES DE SOUSA, NA REGIÃO NORTE DO CEARÁ, DURANTE 12 MESES.

ANÁLISE COMPARATIVA DECADAL DO BALANÇO HÍDRICO PARA O MUNICÍPIO DE PARNAÍBA-PI

FATORES DETERMINANTES DA QUALIDADE DAS ÁGUAS EM DOIS PERÍODOS DISTINTOS SEPARADOS POR DEZ ANOS SEM MONITORAMENTO NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO

AVALIAÇÃO DO MANEJO DE IRRIGAÇÃO NA CULTURA DA ATEMOIA (ANNONA SSP.) NO MUNICÍPIO DE IGUATU-CE

ANÁLISE DOS INDICES PLUVIÓMETRICOS NO RESERVATÓRIO HIDRICO NO SEMIÁRIDO

AVALIAÇÃO DAS ÁGUAS DO AÇUDE ARARAS UTILIZADAS PARA IRRIGAÇÃO, BACIA DO ACARAÚ - CEARÁ 1

CARACTERIZAÇÃO DAS VARIÁVEIS HIDROQUÍMICAS NA SUB-BACIA DO ALTO JAGUARIBE, CEARÁ UTILIZANDO ANÁLISE MULTIVARIADA E SIG RESUMO ABSTRACT

BARRAGENS SUBTERRÂNEAS NO SEMIÁRIDO: QUALIDADE DA ÁGUA DE POÇOS LOCALIZADOS EM ÁREA DE PLANTIO 1

AVALIAÇÃO DE PARÂMETROS DE SALINIDADE EM DOIS SOLOS SUBMETIDOS A LÂMINAS CRESCENTES DE IRRIGAÇÃO COM ÁGUA SALINA

PREVISIBILIDADE DAS CHUVAS NAS CIDADES PARAIBANAS DE CAJAZEIRAS, POMBAL E SÃO JOSÉ DE PIRANHAS

ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO E DO NÚMERO DE DIAS DE CHUVA NO MUNICÍPIO DE PETROLINA - PE

VARIABILIDADE ESPACIAL DE PRECIPITAÇÕES NO MUNICÍPIO DE CARUARU PE, BRASIL.

Distribuição Geográfica das Áreas Irrigadas por Pivôs Centrais no Brasil 1

MEDIDAS HIDROQUÍMICAS NAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DA REGIÃO DE IRAUÇUBA, NORTE DO CEARÁ

QUALIDADE DAS ÁGUAS SUPERFICIAIS EM DOIS RESERVATÓRIOS NO ESTADO DO CEARÁ PARA FINS DE IRRIGAÇÃO

Avaliação da qualidade das águas dos rios São Francisco e Jaguaribe para fins de irrigação

INFLUÊNCIA DA DEFICIÊNCIA HÍDRICA ANUAL NO ZONEAMENTO CLIMÁTICO DE QUATRO CULTURAS NA BACIA DO RIO ITAPEMIRIM, ES. RESUMO

ANÁLISE TEMPORAL DE PRECIPITAÇÃO DO MUNICÍPIO DE SERRA GRANDE-PB

PROCESSAMENTO E CLASSIFICAÇÃO DE IMAGENS DE SATÉLITE PARA CARACTERIZAÇÃO DE USOS DO SOLO

ESTUDO DA PRECIPITAÇÃO EM CATOLÉ DO ROCHA-PB UTILIZANDO A TEORIA DA ENTROPIA

Qualidade das águas da sub-bacia do Rio Taperoá, para fins de irrigação. Waters quality of Taperoá s river sub - basin, to irrigation s purposes

09 a 11 de dezembro de 2015 Auditório da Universidade UNIT Aracaju - SE

ESTUDO DAS PRECIPITAÇÕES PARA DIFERENTES PERÍODOS DE RETORNO NO MUNICIPIO DE SÃO JOÃO DO JAGUARIBE/CE

Hidrologia Aplicada Carga Horária: 72 horas Prof a Ticiana M. de Carvalho Studart

DIAGNÓSTICO DOS POÇOS TUBULARES E A QUALIDADE DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DO MUNICIPIO DE JUAZEIRO DO NORTE, CEARÁ

PLUVIOSIDADE HISTÓRICA DO MUNICÍPIO DE CAMPINA GRANDE-PB PARA PLANEJAMENTO AGRÍCOLA E CAPTAÇÃO DE ÁGUA

ESTIMATIVA DE RECARGA DO SISTEMA AQUÍFERO SERRA GERAL UTILIZANDO BALANÇO HÍDRICO

PRODUTIVIDADE DO MAMOEIRO PARA O SEGUNDO CICLO SOB O EFEITO DE DIFERENTES LÂMINAS DE IRRIGAÇÃO UTILIZANDO REUSO DE ÁGUA

MANEJO DE IRRIGAÇÃO COM BASE NO CLIMA NA CULTURA DA MELANCIA NO MUNICÍPIO DE IGUATU-CE

ANÁLISE DE SÉRIE HISTÓRICA DE PRECIPITAÇÃO. ESTUDO DE CASO: PRINCESA ISABEL PB

CARACTERIZAÇÃO HIDROQUÍMICA DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS NA BACIA SEDIMENTAR DO ARARIPE

SUPERFICIAL DRIP IRRIGATION

ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO DO MUNICÍPIO DE CRUZ DAS ALMAS ATRAVÉS DA TÉCNICA DE QUANTIS M. J. M. GUIMARÃES 1 ; I. LOPES 2

ESPACIALIZAÇÃO DE PARÂMETROS DE SOLO EM UMA MICROBACIA DE OCUPAÇÃO URBANA - SOROCABA/SP

Transcrição:

CARACTERIZAÇÃO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS EM ESTUDO COMPARATIVO NO PERÍMETRO IRRIGADO DO BAIXO ACARAÚ - CE L. L. S. de Carvalho 1 ; C. F. de Lacerda 2 ; F. B. Lopes 3 ; S. L. da Silva 4 ; S. de O. Feitosa 5 ; E. V. de Oliveira 6 RESUMO: Com a presente pesquisa objetivou-se avaliar a classificação hidroquímica das águas subterrâneas e os riscos de salinidade e sodicidade das águas utilizadas para irrigação do Perímetro Irrigado do Baixo Acaraú CE. Para realização da classificação hidroquímica foram selecionados seis pontos de águas subterrâneas, estabelecidos através de mapas do Perímetro e com visitas em campo, com coletas realizadas em junho de 2011, 2015 e 2016 e em novembro de 2010, 2015 e 2016. As amostras de água foram agrupadas de acordo com seu grau de similaridade utilizando a análise de agrupamento pelo método hierárquico aglomerativo, através do software SPSS 16.0. A classificação hidroquímica das águas e a classificação das águas que têm como uso a irrigação, levando em consideração a CEa e a RAS foram realizadas através do software QUALIGRAF versão 1.17. Para a classificação hidroquímica, houve uma predominância da classe sódica quando aos cátions e cloretada quanto aos ânions para os dois grupos. Quanto à classificação das águas utilizadas na irrigação, os grupos apresentaram uma predominância da classe C2S1, apresentando um risco de salinidade média e um baixo risco de sodicidade. PALAVRAS-CHAVE: Recursos hídricos, classificação hidroquímica, qualidade da água. CHARACTERIZATION OF SUBTERRANEAN WATERS IN A COMPARATIVE STUDY IN THE IRRIGATED PERIMETER OF THE BAIXO ACARAÚ CE ABSTRACT: The present study aimed to evaluate the hydrochemical classification of groundwater and the salinity and sodicity risks of the water used for Irrigated Perimeter of the Acaraú - CE. Six groundwater points, established through perimeter maps and field visits, were 1 Mestranda em Engenharia Agrícola, UFC, Fortaleza, CE. e-mail: leonarialuna@hotmail.com 2 Prof. Doutor, Depto Engenharia Agrícola, UFC, Fortaleza, CE. e-mail: cfeitosa@ufc.br 3 Prof. Doutor, Depto Engenharia Agrícola, UFC, Fortaleza, CE. e-mail: lopesfb@ufc.br 4 Mestranda em Recursos Hídricos, UFS, São Cristóvão, SE. e-mail: silvaneide-123@hotmail.com 5 Mestranda em Recursos Hídricos, UFS, São Cristóvão, SE. e-mail: simone111oliveira@gmail.com 6 Mestranda em Engenharia Agrícola, UFC, Fortaleza, CE. e-mail: emanuellevictor@yahoo.com.br

L. L. S. de Carvalho et al. selectedwith data collected for the accomplishment of the hydrochemical classification in period of june 2011, 2015 and 2016 and in november 2010, 2015 and 2016. Water samples were grouped according to their degree of similarity using clustering analysis by the agglomerative hierarchical method, through software SPSS 16.0. The hydrochemical classification of waters and the classification of waters for irrigation of waters that use irrigation, taking into consideration the CEa and RAS were performed using QUALIGRAF software version 1.17. For the hydrochemical classification, there was a predominance of the sodium class when the cations were chlorinated and the anions for the two groups. Regarding the classification of waters used in irrigation, the groups showed a predominance of the C2S1 class, presenting a risk of average salinity and a low risk of sodicity. KEYWORDS: Water resources, hydrochemical classification, water quality. INTRODUÇÃO A água é um recurso natural de fundamental importância para existência da vida no planeta. Apesar disso, no decorrer dos últimos anos esta tem se tornado elemento insuficiente para suprimento das necessidades populacionais, o que é decorrente do aumento populacional, assim como também pelo mau uso dos recursos hídricos (SALES et al., 2014). Em razão disso a escassez relaciona-se cada vez mais a dois fatores: a disponibilidade e a demanda. A crise hídrica se agrava, em parte, devido ao modelo atual de produção e, consumo desenfreado da água, que é um bem patrimonial e um recurso estratégico essencial ao desenvolvimento socioeconômico de todos os países (BRAGA; FERRÃO, 2015). A crise de abastecimento dos últimos anos, causada pelos baixos níveis dos reservatórios e lançamentos de esgotos contribuiu para se pensar no uso da água subterrânea como alternativa de suprimento hídrico (VILLAR, 2016). Esta é de extrema importância para o desenvolvimento agrícola, principalmente nas áreas áridas e semiáridas, onde as águas superficiais são escassas ou inexistentes (MONJEREZI; NGONGONDO, 2012). A água varia de acordo com o espaço e o tempo. A região do semiárido brasileiro é caracterizado por uma distribuição irregular nas precipitações pluviométricas, com grandes variações sazonais e elevadas taxas evapotranspiratórias (FERREIRA et al., 2015). Portanto, é necessário que se realize um monitoramento espaço-temporal, o que envolve múltiplas características, gerando um alto número de informações, porém, apenas uma pequena quantidade pode ser relevante (ANDRADE et al., 2007).

IV INOVAGRI International Meeting, 2017 MATERIAL E MÉTODOS A área de estudo corresponde ao Perímetro Irrigado do Baixo Acaraú (Figura 1), localizado próximo ao litoral norte no estado do Ceará e ao trecho final da bacia do rio Acaraú, abrangendo os municípios de Acaraú, Bela Cruz e Marco, com coordenadas geográficas que delimitam a área de 3º01 00 à 3º09 00 S e 40º01 00 à 40º09 00 W. O estudo foi realizado nos meses de junho e novembro em 2015 e 2016 e comparados com dados de 2010 e 2011 do estudo realizado por Luna (2012) com os mesmos reservatórios. As precipitações ocorridas no posto meteorológico do Marco para os anos de 2010 (371 mm ano -1 ), 2011 (1262,1 mm ano -1 ), 2015 (740,8 mm ano -1 ) e 2016 (757,3 mm ano -1 ) ocorrem de janeiro a junho, característico da região, e as precipitações não ultrapassaram os 350 mm mês -1 para o período estudado. Em 2011 houve uma maior e melhor distribuição das precipitações no período chuvoso, quando comparado aos demais anos (Figura 2). A área tem geologia de formação Terciária, Grupo Barreiras, caracterizada por depósitos de pouca consolidação, geralmente originando solos profundos e bem drenados (MATIAS FILHO et al., 2001). Alves (2006) identificou que as manchas de solo do DIBAU, pela classificação da EMBRAPA (1999), são: Latossolo Amarelo (LA), Latossolo Vermelho Amarelo Distrófico (LVAd), Latossolo Vermelho Amarelo Eutrófico (LVAe), Argissolo Acinzentado Distrófico (PAcd), Argissolo Vermelho Amarelo (PVA), Argissolo Vermelho Amarelo Eutrófico (PVAe), Neossolo Quartizarênico (RQo) e Planossolo (S) (Figura 3). A formação dos grupos se deu pela análise de agrupamento utilizando software SPSS 16.0. Posteriormente foi feita a classificação química das águas através do software QUALIGRAF (FUNCEME, 2001), pelo diagrama de Piper, que evidencia a existência de relações entre os íons de uma mesma amostra ou ressalta as variações sazonais existentes. Ainda pelo software QUALIGRAF (FUNCEME, 2001), foi realizada a classificaçãodas águas para irrigação, levando em consideração a CEa e a RAS, pela metodologia do Laboratório de Salinidade dos Estados Unidos (USSL). A classificação para irrigação é feita pela concentração de íons, como o sódio, potássio, cloreto e sulfato, e também parâmetros como sais dissolvidos, condutividade elétrica e a concentração total de cátions. Os pontos utilizados a fim de identificar a influência da seca prolongada (2012 a 2016) foram enumerados e georreferenciados (Tabela 1). Destes, os pontos C32, C34 e C35 são utilizados apenas para consumo humano, já os C8, C36 e C37 são utilizados na irrigação. Apesar de todos os pontos encontrarem-se localizados na área do DIBAU, os pontos C32 e C35 não estão em lotes irrigados. Já os pontos C8, C34, C36 e C37 se encontram em áreas

L. L. S. de Carvalho et al. irrigadas e são influenciados diretamente pelo manejo da irrigação. O C35 está localizado em uma comunidade nas proximidades da barragem Santa Rosa, que pereniza o rio Acaráu. O C36 situa-se próximo ao canal principal do perímetro. Já o lote do C37 está próximo às margens da rodovia CE 178. O C32 localiza-se em uma comunidade, pertencente à bacia litorânea e está fora da área útil do perímetro. O C8 está inserido em um lote irrigado, encontra-se nas proximidades de uma comunidade e também de área de vegetação nativa. RESULTADOS E DISCUSSÃO Na análise de agrupamento, foi identificado a formação de dois grupos, estes não apresentaram influência da sazonalidade e a formação foi pela influência da variabilidade espacial e composição hidroquímica. O grupo 1 é composto pelas águas dos pontos C8 (novembro/2010 e junho/2011), C32, C34, C35, C36, C37; já o grupo 2 pelas águas do ponto C8 (novembro de 2015 e 2016 e junho de 2015 e 2016). Pelo Diagrama de Piper (Figura 4) para as águas dos grupos, no geral, 75% foram classificadas como águas sódicas cloretadas, 8% como sódicas bicarbonatadas, 3% como magnesianas cloretadas, 3% como magnesianas bicarbonatadas e 11% como cloretadas mistas, constatando uma grande dispersão nos dados do grupo 1. No triângulo que representa os cátions, 83% foram classificadas como águas sódicas, 6% como águas magnesianas e 11% classificadas como mistas; no triângulo que representa os ânions, 89% foram classificadas como cloretadas e 11% como águas bicarbonatadas. De maneira geral, o resultado das amostradas desse estudo apresentaram uma predominância quanto aos cátions da classe sódica e quanto aos ânions da classe cloretada, confirmando os resultados encontrados por Andrade et al. (2010) e Luna (2012) na mesma área de estudo. Silva Júnior et al. (2000) cita que as águas do cristalino do Nordeste do Brasil se classificam como cloretadas sódicas, correspondendo a litologia local. Barroso et al. (2010) estudando as águas subterrâneas do baixo Jaguaribe, no Ceará identificaram predominância da classe de águas bicarbonatas sódicas, apresentando uma predominância do sódio em relação aos demais íons. Souza et al. (2016) analisando a qualidade da água no semiárido encontraram uma predominância (45%) de classe cloretada sódica para água subterrânea. Em estudos realizados por Guedes et al. (2016) foi observado para os cátions a classe sódica e mista e para os ânions da classe cloretada e bicarbonatada. Fernandes et al. (2010) analisando as águas subterrâneas no semiárido cearense, identificaram um predomínio de águas cloretadas independentes da sazonalidade climática.

IV INOVAGRI International Meeting, 2017 A ocorrência dessas classes do perímetro irrigado do baixo Acaraú é principalmente pelos fatores edáficos e hidrogeológicos, já que a região se encontra na parte baixa do terço inferior da bacia do Acaraú, onde há predominância de solos aluviais arenosos e derivados do arenito e cristalino. A área é banhada por águas provenientes da drenagem dos solos cristalinos da parte alta da bacia. Os acúmulos de sódio e cloro nas águas dos poços estudados podem ser intensificados pelo tipo de textura do solo, pois os solos arenosos apresentam menor resistência a lixiviações profundas dos sais existentes nestes (ANDRADE et al., 2010). A classificação das águas para uso na irrigação está descrita na Figura 5, levando em consideração somente os pontos em uso da irrigação (C8, C36 e C37). Os pontos estudados variam entre as classes C1S1 no qual equivale a 5,6% do total das amostras (C36 novembro/2010), C2S1 representando 44,4% (C8 novembro/2010; C36 junho/2011; P37), C3S1 equivalente a 27,8% (C8 junho de 2011; C36 junho/2015 e 2016 e novembro/2015 e 2016) e C3S2 que equivale a 22,2% (C8 junho e novembro de 2015 e 2016). Lobato et al. (2008) estudando a qualidade da água em reservatório no DIBAU observaram que no período chuvoso as classes variaram de C1S1 a C2S1 e no período seco foi C2S1. Chaves et al. (2010) estudando a qualidade das águas superficiais para irrigação no Ceará encontraram no período seco classes entre C1S1, C2S1, C3S1 a C3S2 já para o período chuvoso variaram de C1S1, C2S1, C3S1 e C4S2. Branco et al. (2014) analisando a qualidade das águas subterrâneas no município de Frecheirinha encontraram águas classificadas como C3S1. Freire et al. (2003) alertam para a necessidade de um controle criterioso da água usada na irrigação, principalmente quando a condutividade elétrica e relação de adsorção de sódio apresentam valores baixos como C1S1 podem apresentar comportamento semelhante às águas C1S5, quanto à velocidade de infiltração, em decorrência da dispersão dos coloides. CONCLUSÕES Na classificação hidroquímica houve uma predominância das classes sódicas cloretadas para os grupos, isso devido ao tipo de solo presente na área irrigada; Para a classificação das águas de irrigação nos grupos houve uma predominância das classes C2S1 que apresenta risco de salinidade média e baixo risco de sodicidade. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

L. L. S. de Carvalho et al. ALVES, L. B.; BELDERRAIN, M. C. N.; SCARPEL, R. A. Tratamento multivariado de dados por análise de correspondência e análise de agrupamentos. In: ENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E PÓS-GRADUAÇÃO DO ITA XIII ENCITA, 2006, São José dos Campos, Anais... São José dos Campos, 2006. ANDRADE, E. M.; ARAÚJO, L. F. P.; ROSA, M. F.; DISNEY, W.; ALVES, A. B. Seleção dos indicadores da qualidade das águas superficiais pelo emprego da análise multivariada. Engenharia Agrícola, Jaboticabal, v. 27, n. 3, p. 683-690, 2007. ANDRADE, E. M.; AQUINO, D. N.; CRISÓSTOMO, L. A.; RODRIGUES, J. O.; CHAVES, L. C. G. Similaridade da composição hidroquímica das águas freáticas do perímetro irrigado do Baixo Acaraú, Ceará, Brasil. Revista Agro@mbiente On-line, Boa Vista, v. 4, n. 1, p. 11-19, 2010. BARROSO, A. de A. F.; NESS, R. L. L.; GOMES FILHO, R. R.; SILVA, F. L. da; CHAVES, M. J. L.; LIMA, C. A. de. Avaliação qualitativa das águas subterrâneas para irrigação na região do baixo Jaguaribe Ceará. Revista Brasileira de Agricultura Irrigada, v. 4, n. 3, p. 150-155, 2010. BRANCO, A. C.; ALBUQUERQUE, C. A. da S.; SABADIA, J. A. B.; SOUTO, M. V. S. Qualidade das águas subterrâneas do município de Frecheirinha estado do Ceará e caracterização das obras de captação. Revista de geologia, v. 27, n. 2, p. 183-200, 2014. BRAGA, L. M. M.; FERRÃO, A. M. de A. A gestão dos recursos hídricos na França e no Brasil como foco nas bacias hidrográficas e seus sistemas territoriais. Labor & Engenho, v. 9, n. 4, p. 19-33, 2015. CHAVES, L. C. G.; ANDRADE, E. M.; FEITOZA, R. M.; RODRIGUES, J. O.; ALEXANDRE. Distribuição espacial da qualidade da água superficial para irrigação no estado do Ceará. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE SALINIDADE, 2010, Fortaleza. Anais... Fortaleza, 2010. FERNANDES, F. B. P.; ANDRADE, E. M. de; FONTENELE, S. de B.; MEIRELES, A. C. M.; RIBEIRO, J. A. Analise de agrupamento como suporte a gestão qualitativa da agua subterrânea no semiárido cearense. Revista Agro@mbiente On-line, Roraima, v. 4, n. 2, p. 86-95, 2010.

IV INOVAGRI International Meeting, 2017 FERREIRA, K. C. D.; LOPES, F. B.; ANDRADE, E. M.; MEIRELES, A. C. M.; SILVA, G. S. Adaptação do índice de qualidade de água da National Sanitation Foundation ao semiárido brasileiro. Revista Ciência Agronômica, v. 46, n. 2, p. 277-286, 2015. FREIRE, M. B. G. S.; RUIZ, H. A.; RIBEIRO, M. R.; FERREIRA, P. A.; ALVAREZ, V. H.; FREIRE, F. J. Estimativa o risco de sodificação de solos de Pernambuco pelo uso de águas salinas. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, v. 7, n. 2, p. 227-232, 2003. FUNCEME. QUALIGRAF. 2001. Disponível em: < http://www3.funceme.br/qualigraf/ >. Acesso em: 13 nov 2015. FUNCEME. Calendário de chuvas no estado do Ceará. Disponível em: < http://www.funceme.br/app/calendario/produto/regioes/media/anual >. Acesso em: 02 fev 2016. GUEDES, T. A.; SANTOS, J. R. C. dos; FEITOSA, A. K.; NOGUEIRA, D. H. Qualidade das águas subterrâneas e superficial da comunidade de Barro Vermelho, município de Aurora, Ceará, para fins de irrigação. Tecnologia e Ciência Apropecuária, João Pessoa, v. 10, n. 3, p. 37-44, 2016. LOBATO, F. A. de O.; ANDRADE, E. M. de; MEIRELES, A. C. M.; CRISOSTOMO, L. A. Sazonalidade na qualidade da água de irrigação do Distrito Irrigado Baixo Acaraú, Ceará. Revista Ciência Agronômica, Fortaleza, v. 39, n. 1, p. 167-172, 2008. LOPES, F. B. Índice de sustentabilidade do Perímetro Irrigado do Baixo Acaraú, Ceará. 2008, 116 f. Mestrado (Agronomia) Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2008. LUNA, N. R. de S. Investigação de mudanças na qualidade das águas subterrâneas do Baixo Acaraú em decorrência do manejo da irrigação. 2012. 89 f. Dissertação (Mestrado em Agronomia) Universidade Federal do Ceará. Fortaleza. 2012. MATIAS FILHO, J. COSTA, R. N. T.; MENEZES, J. A. L.; LOIOLA, M. L.; MEIRELES, M.; PEREIRA, A. L. S. Estudos e Pesquisas para avaliação de riscos potenciais de drenagem e/ou salinidade na área prioritária do projeto de irrigação Baixo Acaraú. Fortaleza: UFC, 2001, 27 p. (Relatório Técnico). MONJEREZI, M.; NGONGONDO, C. Quality of Groundwater Resources in Chikhwawa, Lower Shire Valley, Malawi. Water Quality, Exposure and Health, v. 4, n. 1, p. 39-53, 2012. SALES, M. M. de; LOPES, F. B.; MEIRELES, A. C. M.; CHAVES, L. C. G.; ANDRADE, E. M. de. Variabilidade espacial e temporal da qualidade das águas em reservatório da região

L. L. S. de Carvalho et al. semiárida para fins de irrigação. Revista Brasileira de Agricultura Irrigada, v. 8, n. 5, p. 411-421, 2014. SILVA JÚNIOR, J.N; SOUSA, A.R.; SÁ, V.A.L.; LIMA, B.P. Relações entre a concentração de íons e a salinidade de águas subterrâneas e superficiais visando à irrigação no sertão de Pernambuco. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, Campina Grande, v.4, n.2, p.189-193, 2000. SOUZA, C. A. de; ARAÚJO, Y. R.; ARAÚJO NETO, J. R. de; PALÁCIO, H. A. de Q.; BARROS, B. E. A. Análise comparativa da qualidade de água para irrigação em três sistemas hídricos conectados no semiárido. Revista Brasileira de Agricultura Irrigada, v. 10, n. 6, p. 1011-1022, 2016. VILLAR, P. C. Em um contexto de crise. Ambiente & Sociedade, São Paulo, v. XIX, n. 1, p. 83-102, 2016. Figura 1. Localização do DIBAU Lopes, 2008

IV INOVAGRI International Meeting, 2017 Figura 2. Precipitações pluviométricas ocorridas no posto meteorológico do município do Marco nos anos de 2010, 2011, 2015 e 2016 FUNCEME, 2016 Figura 3. Classes de solos presentes no DIBAU Alves, 2006

L. L. S. de Carvalho et al. Figura 4. Classificação das águas subterrâneas dos grupos do DIBAU, para fim de comparação Figura 5. Classificação das águas subterrâneas dos grupos utilizados para irrigação do DIBAU, para fim de comparação Tabela 1. Pontos estabelecidos para coleta das amostras (SIRGAS 2000) Pontos Identificação Latitude (Sul) Longitude (Oeste) Origem C8 T4/2/A2-3,1225-40,0545 Cacimba C32 Córrego do Fernando -3,0679-40,0069 Cacimba C34 C17/3-3,0715-40,0629 Cacimba C35 Santa rosa -3,1073-40,1232 Cacimba C36 C7/A1-3,1149-40,0963 Cacimba C37 C70/1-3,0413-40,1107 Cacimba