Legal Letter EUA Destaques Relator da MP 547 opina por novo prazo para adesão ao REFIS Crédito do ICMS-exportação poderá ser usado em importações Incentivos fiscais: Congresso deve votar novo marco regulatório SP deve anunciar REFIS estadual Produzido por Oliveira Cardoso, Carvalho de Brito, Libardi Comarela e Zavarize Advogados Associados. Telefones: +55 27 3314.3888 / + 55 27 3314.3681. Direitos Autorais reservados. Ajude-nos a preservar o meio ambiente. Evite imprimir desnecessariamente este material.
Créditos de ICMS acumulados por exportadores no Espírito Santo poderão ser usados em importações Os créditos de ICMS acumulados por exportadores no Espírito Santo poderão ser usados em importações próprias ou de terceiros. A transferência desses créditos será feita por meio de leilões. A novidade está na Lei nº 9.908. A norma ampliou a possibilidade de uso desses créditos que se acumulam porque os exportadores vendem suas mercadorias sem a incidência do ICMS. Assim, não têm como usar os créditos obtidos anteriormente. Os contribuintes capixabas já estavam autorizados a transferir seus créditos para estabelecimentos próprios no Estado e, na existência de saldo remanescente, repassar a outras empresas do Espírito Santo, mediante autorização da Fazenda. Agora, o exportador deverá também usar esses créditos para pagar até 90% do imposto devido na importação de mercadorias ou bens, devendo o restante ser recolhido em dinheiro. O exportador pode ainda transferir esses créditos acumulados a terceiros. A nova lei cria um regime de leilão para as transações de compra e venda de créditos do ICMS, regidas pelo Banco de Desenvolvimento do Estado (Bandes). Um decreto a ser publicado irá disciplinar os leilões. Vaticano
Novo marco regulatório pode ser aprovado para evitar súmula vinculante a respeito de incentivos fiscais O Congresso Nacional está correndo contra o tempo para evitar que o Supremo Tribunal Federal (STF) edite uma súmula vinculante determinando a nulidade de incentivos fiscais do ICMS concedidos irregularmente por alguns estados.está em discussão um novo marco regulatório para a desoneração do ICMS. O objetivo é atualizar a Lei Complementar (LCP) 24/75, que regula a concessão de isenções do ICMS. O projeto de lei (PLS 170/2012 Complementar) disciplina a forma como estados e o Distrito Federal poderão conceder e revogar isenções, incentivos e benefícios fiscais do tributo. A matéria está pronta para ser votada pela Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) e recebeu parecer favorável do relator, senador Cyro Miranda (PSDB-GO). Agência do senado. Vaticano
Convênio autoriza Estado de São Paulo realizar parcelamento de tributos em atraso Por meio de convênio, o Estado de São Paulo está autorizado a instituir programa de parcelamento de débitos fiscais relacionados com o ICM e o ICMS e dispensar ou reduzir suas multas e demais acréscimos legais, vencidos até 31 de julho de 2012, constituídos ou não, inscritos ou não em dívida ativa, inclusive ajuizados, observadas as condições e limites estabelecidos neste convênio. Poderão ser incluídos na consolidação os valores espontaneamente denunciados ou informados pelo contribuinte à repartição fazendária, decorrentes de infrações relacionadas a fatos geradores do ICM e do ICMS, ocorridos até 31 de julho de 2012. O débito consolidado, conforme dispõe o convênio, poderá ser pago em parcela única, com redução de até 75% (setenta e cinco por cento) das multas punitivas e moratórias e de até 60% (sessenta Brasília - DF por cento) dos demais acréscimos legais; ou em até 120 (cento e vinte) parcelas mensais, iguais e sucessivas, com redução de até 50% (cinquenta por cento) das multas punitivas e moratórias e 40% (quarenta por cento) dos demais acréscimos legais. Itália
TRF declara inconstitucional cobrança de multa sobre indeferimentos de pedidos de ressarcimento ou compensação A Corte Especial do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) decidiu que é inconstitucional a cobrança pela Receita Federal de multa de 50% sobre pedidos de ressarcimento ou compensação de créditos tributários negados pelo fisco. A discussão acerca da constitucionalidade dos parágrafos 15 e 17 do artigo 74 da Lei 9.430/96 foi proposta pela 2ª Turma da corte ao julgar mandado de segurança ajuizado pela Tyson do Brasil Alimentos. Na ação, o advogado da empresa alegou que a existência de multa prévia em caso de negativa do crédito viola o direito fundamental de petição. Dessa forma, os parágrafos referidos acima entram em conflito com o disposto no artigo 5º, inciso XXXIV, da Constituição Federal, que assegura o direito de petição aos Poderes Públicos independentemente de pagamento de taxas. Segundo a relatora do processo, desembargadora federal Luciane Amaral Corrêa Münch, a aplicação de multa com base apenas no indeferimento do pedido ou na não homologação da declaração de compensação afronta o princípio da proporcionalidade.. França
Relator da MP 547 opina por reabertura do prazo de adesão ao REFIS Relator da Medida Provisória 574/12, apresenta parecer reabrindo até 31 de janeiro de 2013, o prazo para que empresas e pessoas físicas possam aderir aos principais programas de refinanciamento de dívidas tributárias, como o Programa de Recuperação Fiscal (Refis), o Parcelamento Especial (Paes) e o Parcelamento Excepcional (Paex), entre outros. A adesão não será permitida para os contribuintes que tenham tido o contrato de parcelamento rescindido por falta de pagamento. O relatório foi lido na comissão mista que analisa a matéria e deverá ser votado na próxima semana (15 a 19 de outubro). O parecer altera a Lei 11.941/09, que ficou conhecida como Refis da crise. Só poderão ser consolidadas e parceladas as dívidas vencidas até 30 de novembro de 2008. Existiam emendas que propunham a renegociação do saldo devedor existente até 31 de dezembro de 2011, mas o relator decidiu não mexer nas normas gerais, como encargos, para facilitar o entendimento com o governo. EUA
Medida Provisória (MP) nº. 582 desonera mais setores da economia Foi publicada a Medida Provisória (MP) 582 que desonera alguns setores industriais e de serviços e permite a depreciação de bens de capital para a apuração do Imposto de Renda. A MP altera a incidência das contribuições previdenciárias devidas pelas empresas de novos setores, relacionados em uma tabela em anexo. Dentre outras regras, a MP trata da depreciação de bens de capital para a apuração do Imposto de Renda, e permite que as pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real tenham direito à depreciação acelerada, calculada pela aplicação adicional da taxa de depreciação usualmente admitida, sem prejuízo da depreciação contábil das máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos. A MP pode ser consultada em http://www2.planalto.gov.br/presidencia/legislacao Itália Boletim produzido por Oliveira Cardoso, Carvalho de Brito, Libardi Comarela e Zavarize Advogados Associados com base em informações relevantes do mês anterior. Direitos Autorais reservados Fotografias: Fabiano Carvalho de Brito, além de outras eventualmente cedidas pelo STF. Visite nosso site: www.oliveiracardoso.com.br. As opiniões emitidas neste Informativo revelam apenas o ponto de vista dos autores, que não assumem qualquer tipo de responsabilidade pela utilização de suas conclusões, redigido meramente para fins de informação e debate, não devendo ser considerado uma opinião legal para qualquer operação ou negócio específico.