Era Vargas Em DOCUMENTOS PROFESSOR RODRIGO DORNELLES
Revolução de 1930 Comitiva de Vargas em Itararé. Claro Jansson. 1930
Revista O Cruzeiro. 1930
Vargas e Barata. Visita à Belém. Fonte:http://albumdosjuvencios.bl ogspot.com.br/2011/04/doisgigantes.html
Vargas e Barata. Visita à Belém. Fonte:http://albumdosjuvencios.blogspot.com.br/2011/04/dois-gigantes.html
Campanha Eleitoral de 1930 EU OUÇO FALAR (SEU JULINHO) Eu ouço falar Que para nosso bem Jesus já designou Que seu Julinho é quem vem. Deve vir esse caboclo Para matar minha saudade, Para o rico ser leal No coração da humanidade. Olé Eu ouço... Essa história que anda aí Dizem que pra ganhar vintém, Ele não precisa disso E de aproveitar também. Olé Eu não quero que esse samba Vá contrariar alguém... O caboclo é da fuzarca E só trabalha para o bem. Olé (Francisco Alves, 1929)
"Seu Getúlio ou Gê-Gê Só mesmo com revolução Graças ao rádio e ao parabélum, Nós vamos ter transformação Neste Brasil verde-amarelo Ge-e-Gê-/t-u-tu/l-i-o-lio/ Getúlio Certa menina do Encantado, Cujo papai foi senador Ao ver o povo de encarnado Sem se pintar mudou de cor Ge-e-Gê-/t-u-tu/l-i-o-lio/ Getúlio. (Lamartine Babo, 1931. Interprete: Almirante, com o Bando de Tangaras)
Ação Integralista Brasileira Integralistas em São Paulo. Década de 1930. Fonte: http://grabois.org.br/ portal/
(Sr. Antonio Gondim, exintegrante da AIB, recebe representantes da FIB-CE. Município de Barbalha, Ceará. Fonte: http://construindohistoriahoje. blogspot.com.br. Fotografia de 2012)
Aliança Nacional Libertadora Fonte: http://historia-doprp.blogspot.com.br/2014_06_01_ archive.html
Comunistas No Brasil Passaportes falsos de Olga Benario e Luis Carlos Prestes. Fonte: http://www.culturabrasil.pro.br/i magens/passaporteolgaeprestes.jp g
Imagem 1: Olga Benario presa. Imagem 2: Memorial de Ravensbrück.
Câmara de Gás em Bernburg. Fonte Wikipedia.
Vargas e Prestes em campanha eleitoral no ano de 1946. Fonte: http://www.nevusp.org/
Mesmo nas pequenas aglomerações devem ser instalados rádios receptores, providos de alto-falantes em condições de facilitar a todos os brasileiros sem distinção de sexo nem de idade, momentos de educação política e social, informações úteis aos seus negócios e toda sorte de notícias tendentes a entrelaçar os diversos interesses da nação. Mensagem de Vargas enviada ao Congresso Nacional em 1º de maio de 1937.
Vargas e o Samba GANHA-SE POUCO MAIS É DIVERTIDO (1940) (Wilson Batista e Cyro de Souza) Ele trabalha de segunda a sábado Com muito gosto sem reclamar Mas no domingo ele tira o macacão Embandeira o barracão Bota a família pra sambar Lá no morro ele pinta o sete Com ele ninguém se mete Ali ninguém é fingido Ganha-se pouco mas é divertido.
AQUARELA DO BRASIL Ary Barroso e Silvio Caldas (1939) RCA Victor Brasil, meu Brasil brasileiro meu mulato inzoneiro vou cantar-te nos meus versos ô Brasil, samba que dá bamboleiro que faz gingar ô Brasil do meu amor erra do nosso senhor Brasil, Brasil, pra mim, pra mim. oi, abre a cortina do passado tira a mão preta do cerrado bota o rei congo no congado Brasil, Brasil deixa cantar de novo o trovador a merencória luz da lua toda a canção do meu amor quero ver essa dona caminhando pelos salões arrastando o seu vestido rendado Brasil, Brasil, pra mim, pra mim oi, essas fontes murmurantes onde eu mato a minha sede e onde a lua vem brincar oi, este Brasil lindo e trigueiro é o meu Brasil brasileiro terra de samba e pandeiro Brasil, Brasil, pra mim, pra mim
LENÇO NO PESCOÇO Wilson Batista Interpretação: Silvio Caldas e Diados do Céu (1933) RCA Victor Meu chapéu do lado tamanco arrastando lenço no pescoço navalha no bolso eu passo gingando provoco e desafio eu tenho orgulho em ser tão vadio meu chapéu do lado... sei que eles falam desde meu proceder eu vejo quem trabalha andar no misere porque tive inclinação eu me lembro, era criança tirava samba-canção comigo não eu quero ver quem tem razão meu chapéu do lado... e ele toca e você canta e eu não dou aí, meu chapéu do lado...
RAPAZ FOLGADO Noel Rosa. Aracy de Almeida (1938) rea Victor Deixa de arrastar o seu tamanco Pois tamanco nunca foi sandália E tira do pescoço o lenço branco Compra sapato e gravata Joga fora essa navalha Que te atrapalha Com o chapéu do lado deste rata Da polícia quero que escapes Fazendo samba-canção Já que tens papel e lápis Arranja um amor e um violão Malandro é palavra derrotista Que só serve pra tirar Todo o valor do sambista, Proponho ao povo civilizado Não te chamar de malandro E sim de rapaz folgado Deixa de arrastar o seu tamanco... Com o chapéu do lado deste rata Deixa de arrastar seu tamanco... Com o chapéu de lado deste rata Da polícia que escapes Fazendo samba-canção. Eu já te dei papel e lápis Arranja um amor e um violão
Wilson Batista Ataulfo Alves Um dos exemplos mais famosos da política trabalhista de Vargas é o samba O Bonde de São Januário, de autoria de Wilson Batista. Através do DIP, a música foi censurada. A letra original dizia: O bonde de São Januário/leva mais um sócio otário/só eu não vou trabalhar. O DIP determinou que a letra fosse modificada. Veja como a letra ficou:
BONDE DE SÃO JANUÁRIO Ataulpho Alves/Wilson Batista. Cyro Monteiro (1940) RCA Victor Quem trabalha é que tem razão Eu digo e não tenho medo de errar Quem trabalha é que tem razão Eu digo e não tenho medo de errar O bonde são Januário Leva mais um operário Sou eu que vou trabalhar O bonde de são Januário Leva mais um operário Sou eu que vou trabalhar Antigamente eu não tinha juízo Mas resolvi garantir meu futuro Veja você, sou feliz, vivo muito bem A boemia não dá camisa a ninguém E, digo bem Quem trabalha é que tem razão... Antigamente eu não tinha juízo Mas resolvi garantir meu futuro Veja você, sou feliz, vivo muito bem A boemia não dá camisa a ninguém, muito bem O bonde são Januário leva mais um operário Sou eu que vou trabalhar Quem trabalha é que tem razão...
Eleições de 1950 (Campanha eleitoral de 1950. Acervo CPDOC)
RETRATO DO VELHO (1951) Autor: Haroldo Lobo e Marino Pinto Intérprete: Francisco Alves Gênero: Marcha Gravadora: Odeon Bota o retrato do velho outra vez Bota no mesmo lugar. Bota o retrato do velho outra vez, Bota no mesmo lugar. O sorriso do velhinho faz a gente trabalhar (Bis) Eu já botei o meu... E tu, não vais botar? Já enfeitei o meu.. E tu, vais enfeitar? O sorriso do velhinho faz a gente se animar (bis)"