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Transcrição:

DECRETO Nº 18.224, DE 5 DE MARÇO DE 2013. Regulamenta o inc. III do art. 4º da Lei Complementar nº 671, de 28 de janeiro de 2011, que dispõe sobre as competências dos Centros Administrativos Regionais (CARs) e cria os Comitês Gestores do Território (CGT). O PREFEITO MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 94, incisos II e IV, da Lei Orgânica do Município e em conformidade com o disposto no inciso III do artigo 4º da Lei Complementar nº 671 de 28 de janeiro de 2011, D E C R E T A: Art. 1º Fica criado o Comitê Gestor do Território (CGT), que deverá integrar cada uma das 17 (dezessete) regiões administrativas, junto ao Centro Administrativo Regional (CAR). Art. 2º São finalidades do CGT: I planejar, articular e monitorar a ações do governo em cada uma das 17 (dezessete) regiões administrativas; II zelar pela qualificação e bom atendimento dos serviços públicos ao cidadão; III monitorar a execução das demandas e prioridades do Orçamento Participativo (OP); IV fomentar parcerias de governança solidária local e a criação de redes de sustentabilidade territorial; e V promover o desenvolvimento sustentável e a melhoria da qualidade de vida e de convivência na região. Art. 3º O CGT será constituído por representantes de todos os órgãos do governo com atuação em cada uma das regiões administrativas.

1º Caso necessário, em virtude dos assuntos em pauta, poderão fazer parte do CGT, como convidados: I conselheiros do OP da Região; II gerentes de Programas estratégicos; III líderes de ação do município; Tutelares; IV representantes da Coordenação Regional dos Conselhos V representantes de Redes de Proteção Local da Criança e Adolescentes; VI representantes de Redes de Sustentabilidade Local; VII representantes de Fóruns de Planejamento e Regionais Temáticos, ligados ao tema proposto; e VIII representantes de outras esferas de governo com atuação na região, entre outros. 2º O CGT ficará sob a Coordenação do CAR, que fará a representação da Secretaria Municipal de Governança Local (SMGL) dentro do mesmo. 3º Ficam os órgãos de governo com atuação em cada uma das regiões administrativas autorizados pelos respectivos Secretários a participar do CGT através de representante titular ou, na sua ausência, do suplente. 4º Os órgãos de governo sem estruturas regionalizadas, mas com atuação na região administrativa, deverão indicar seus representantes, titular e suplente, para o CRG. Art. 4º A periodicidade das reuniões ordinárias do CGT será mensal, sendo aberta a possibilidade de reuniões extraordinárias a qualquer tempo que se fizer necessário, dada a relevância da pauta. 1º A definição da pauta das reuniões será realizada pelo CAR, ouvidos os órgãos do governo com atuação na região, bem como, a Secretaria de Planejamento Estratégico e Orçamento (SMPEO). 2

2º As reuniões ordinárias e extraordinárias do CGT, produzirão ata de reunião com o registro da presença de todos os membros presentes, bem como as pautas tratadas, os seus desdobramentos e consequentes encaminhamentos. 3º As atas de reunião deverão ser inseridas no Portal de Gestão da Prefeitura Municipal de Porto Alegre (PMPA), sendo permitida a utilização de taquigrafia, gravação de voz e dados, bem como por meio áudio visual, sempre com a devida transcrição, em qualquer dos meios, devendo as mesmas também permanecerem arquivadas junto ao CAR, para fins de registro. Art. 5º A SMGL reunirá anualmente os CARs das 17 (dezessete) regiões administrativas com o intuito de estabelecer o calendário das 12 (doze) reuniões ordinárias de cada região administrativa para o período. Parágrafo único. As reuniões ordinárias dos CGT das 17 (dezessete) regiões administrativas devem ser realizadas sempre em horário comercial e em dias úteis distintos, em cada uma das regiões, para que não venham a conflitar com reuniões de outras regiões administrativas. Art. 6º É obrigatória a presença de todos os representantes governamentais que constituem o CGT nas reuniões ordinárias ou extraordinárias realizadas. 1º Na falta do representante indicado como titular, obrigatoriamente deverá comparecer seu suplente. 2º A falta em conjunto dos 2 (dois) representantes dos órgãos de governo com atuação na região deverá ser imediatamente comunicada pelo Coordenador do CAR da região ao Secretário Municipal de Governança Local e deste ao titular da pasta para providências. 3º A reiteração consecutiva da falta em conjunto dos 2 (dois) representantes acarretará comunicação formal do Secretário Municipal de Governança Local ao Prefeito. Art. 7º Toda e qualquer questão de natureza específica da região que constar da pauta do CGT deverá ser enfrentada e resolvida localmente. 3

1º Na eventualidade de não ser resolvida localmente, a questão deverá ser encaminhada pelo CAR da região ao Secretário de Municipal Governança Local para que seja tratada no Comitê de Gerenciamento dos Programas Prioritários a que corresponde. 2º Para enfrentar e solucionar questões locais, fica aberta a possibilidade de articulação de parcerias com o Fórum de Delegados do OP da região, pessoas voluntárias, organizações da sociedade civil, empresas privadas, Redes de Sustentabilidade Local, Fóruns Regionais Temáticos, Fóruns de Planejamento, Conselhos, Universidades, órgãos de outras esferas de governo com atuação na região, entre outras. 3º Quando o tema em pauta nos CGT requerer informações acerca de execução física e orçamentária deverá buscá-las junto a SMPEO. Art. 8º Os CGTs deverão buscar subsídios para seus encaminhamentos e resoluções nas informações sobre a região disponibilizadas pelo OBSERVAPOA, pela página do OP na internet, pelo portal de gestão da PMPA e outras fontes disponíveis. Parágrafo único. A avaliação e resolução de demandas de serviços deverá utilizar-se, dentre outras, das informações da região fornecidas pelo sistema FALA PORTO ALEGRE (156). Art. 9º Ficam os CGTs responsáveis: I pelo acompanhamento e monitoramento da execução das demandas gravadas nos Planos de Investimentos do OP e outras ações de governo na região; e II pela avaliação e encaminhamento de questões referentes a organização do OP e outras instâncias da democracia participativa na região. Art. 10. Os participantes dos CGT deverão receber capacitação permanente em gestão governamental, democracia participativa, prestação de serviços, atendimento ao cidadão, estabelecimento de parcerias e outros temas relevantes através do sistema CAPACITAPOA e da Escola de Gestão Pública. Art. 11. As despesas decorrentes deste Decreto correrão à conta de dotações orçamentárias próprias, ficando o Executivo Municipal autorizado a abrir créditos suplementares. 4

ção. de 2013. Art. 12. Este Decreto entra em vigor na data de sua publica- PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE, 5 de março José Fortunati, Prefeito. Cézar Busatto, Secretário Municipal de Governança Local. Registre-se e publique-se. Ronaldo Garcia, Secretário Municipal de Gestão, em exercício. 5