BOLETIM NA AMAT POA 20 de maio de 2016 Nº 15 CALENDÁRIO DE ATIVIDADES DE MAIO E JUNHO Evento Dia Horário Local Reunião do Turismo 23/05 9h às 10h Central Reunião de Bazar 23/05 10h às 12h Central Palestra do DC: Dilemas e 23/05 19h Auditório da FIRS Paradoxos no Processo de Paz entre Israelenses e Palestinos Reunião do Cultural 30/05 14h30min às Central 16h Festa da Rua 29/05 10h às 18h Rua Gen. João Telles Filme do Departamento Cultural: 01/06 17h Centro Israelita Uma Garrafa no Mar de Gaza Passeio a Nova Petrópolis 02/06 das 7h30min às 18h30min Saída do ônibus da frente da FIRS Iom Mitzvá 05/06 9h às 17h Hebraica - RS II Concerto de Música Judaica 16/06 19h30min Auditório da FIRS Tarde Divertida do grupo Paulina Cuperstein 26/06 16h30min Salão de Festas da chaverá Sandra Segal
LEMBRETES ACONTECEU NA NA AMAT POA HAPPY HOUR COM DESFILE DE DIA DAS MÃES O Dia das Mães deste ano foi inovador. Com muita responsabilidade e dedicação, o grupo Hamsa organizou, no dia 14 de maio, no salão de festa do restaurante Ratskeller, um coquetel com desfile de moda em comemoração ao dia das mães, evento este que, há mais de 50 anos, era realizado pelo Grupo Sara Barkait, sob a coordenação da chaverá Sarah Gerber. A tarde foi divertida com o desfile das boutiques Bebeti, St. Trois, Reina, Cristina Botelho Joias e Koy Koy Moda Infantil, que gentilmente aceitaram esta parceria, bem como a equipe de fotógrafos da Felicitá Photo.
Da esquerda para a direita: Rosita Wolfrid, Maristela Galbinski, Tanise Cardon, Ana Cristina Botelho, Cristina Rodrigues, Elisa Herz Berdichewski, Sara Gerber, Mylene Ryba Siegmann, Andreia Russowski, Renata Dubin. A chaverá homenageada Sara Gerber, acompanhada pela chaverá Sara Gerber Rosa Sapoznyki, Beatriz Fischman Osorio, Sílvia Osorio, Isabel Osorio, Annita Wolf, Cecília Sukiennik, Jacqueline Spumberg, Frida Enk Kaufman.
Tanise Cardon, Fernanda Estivalet, Eleonora Siegmann, Débora Roitman, Mylene Ryba Siegmann, Renata Dubin, Lídia Cardon e Cristiane Menna Czyz Desfile de moda infantil Pela boa vontade e dedicação do grupo Hamsa, que abraçou, este ano, um empreendimento que não fazia parte da sua agenda, a Na'amat Pioneiras Porto Alegre deixa aqui consignados os parabéns e os agradecimentos a esse ativo grupo. DOAÇÃO DO GRUPO BERTA SIMINOVICH A Campanha Recicle Bem, promovida pelo Grupo Berta Siminovich da Na amat Pioneiras Porto Alegre, teve inicio em agosto de 2014 e mobilizou um número expressivo de pessoas que, com a ação simples e de pouquíssimo esforço de guardar uma tampinha plástica, beneficiaram crianças de duas entidades em Porto Alegre. Em janeiro de 2015, a Casa Menino Jesus de Praga recebeu a Mini Bike Passiva e agora, em maio de 2016, a SOS Casas de Acolhida recebeu a Secadora de Roupas.
O Grupo Berta Siminovich agradece imensamente a colaboração de todos na campanha Recicle Bem! O gesto de gentileza, o ato de amor de todos foram extremamente importantes para que pudéssemos arrecadar muitos quilos de material para reciclagem, que, convertidos em dinheiro, viabilizaram a compra desses dois bens. Junto a vocês, nos sentimos mais fortes nessa tarefa de ajudar e doar esperança a essas crianças! Um grande abraço! Fernanda Cardon Unikovski, Eda Wainstein, Suzana Vicente Margarida (representante da SOS), Clarissa Nhuch, Cristiane Menna Czyz, Rita Siminovich Doação referente ao projeto Recicle Bem do Grupo Berta Siminovich a SOS Casas de Acolhida
PRÓXIMOS EVENTOS DEPARTAMENTO CULTURAL Está se aproximando a data da palestra de André Lajst, que virá especialmente do centro do país para falar conosco. Não deixem de prestigiar! Vai ser muito bom! Convites: R$ 20,00 na secretaria da Na'amat ou no local. DEPARTAMENTO DE TURISMO
CORAL ZEMER CONVIDA SEBO DO GRUPO BERTA SIMINOVICH
BRECHÓ DO GRUPO IACHAD EXECUTIVO NACIONAL Prezadas chaverot, Segue artigo do site www.israel21c.org do dia 18 de maio de 2016. Shabat Shalom! A VIDA MELHOROU EM MAJULI APÓS A VISITA DE UMA ISRAELENSE Abigail Klein Leichman Women working on projects in the Rengam weaving cooperative. Photo courtesy of Gili Navon
Gili Navon não pretendia criar uma ONG quando viajou para Majuli, uma ilha remota com cerca de 200 mil habitantes em Assam, nordeste da Índia. Em 2007, junto com um amigo fotógrafo, ela pretendia conhecer uma cultura rural da qual um professor de ioga tinha falado durante sua estada de um ano viajando como mochileira pela Índia, depois de sair do exército em 2005. Alguma coisa no local a atraiu intensamente. Mesmo não falando assamês ou qualquer outro dialeto local, Gili relacionou-se com as famílias especialmente as mulheres da tribo Mising de Majuli. Ela as acompanhou na mata para colher ervas e ajudou nas tarefas domésticas. Ela viu como elas fiavam a seda crua e o algodão criando roupas coloridas. Ela observou também a luta pela sobrevivência nesta sociedade de agricultura de subsistência, de casta inferior, onde os turistas raras vezes se aventuravam e a erosão do rio provocou a mudança da população. River erosion is a serious threat to the Mising tribe of Majuli. Photo by Mitu Khataniar Nós chegamos a ter uma relação intensa. Fiz várias viagens e, lentamente, aprendi a língua delas, e elas apreciavam a minha preocupação, conta Gili. Esse cuidado levou-a a uma residência de quatro meses em Majuli durante seus estudos de mestrado na Glocal (de global e local), Estudos de Desenvolvimento de Comunidades da Universidade Hebraica de Jerusalém. Em 2011 Gili Navon organizou 24 mulheres da tribo em uma cooperativa de tecelagem para ajudá-las a transformar a tradição cultural delas em uma fonte de renda mais viável, produzindo itens como toalhas de mesa, echarpes, carteiras e sacolas. Um projeto levou a outro, uma viagem levou a outra. Em 2013 Gili e uma colega da Glocal, Shaked Avizedek, junto com jovens e mulheres locais criaram a Amar Majuli (Nossa Majuli), uma ONG. Em Israel Amar Majuli funciona dentro da Tevel b Tzedek, uma ONG que executa projetos voluntários de longa duração para melhorar a vida e o bem-estar de comunidades de países em desenvolvimento. O centro do trabalho comunitário da Amar Majuli é a Rengam, Cooperativa das Mulheres Tecelãs Unidas, cujo objetivo é proporcionar aos membros e suas famílias a possibilidade de ganhos com trabalho manual e ecoturismo, ao mesmo tempo em que adquirem habilidades de liderança. Atualmente a cooperativa tem cerca de cem mulheres de vinte vilas, dos 15 aos 60 anos. A sede do projeto funciona como ponto de encontro para palestras sobre tópicos tais
como saúde da mulher e também como um hostel informal para mulheres solteiras que de outra maneira não teriam um lugar na sociedade. Para melhorar a mobilidade e a independência dos seus membros Amar Majuli estabeleceu dois bicicletários. Gili explica que as vilas de Majuli ficam longe de infraesrtruturas como mercados e hospitais, necessitando de muitas horas de caminhadas para serem alcançadas. Como Majuli é plana, a bicicleta proporciona uma solução fácil. Um sistema inovador permite que cada mulher possa comprar sua própria bicicleta, pagando aos poucos, gradualmente. Mising women can get around more easily due to the Amar Majuli bike bank. Photo by Aviv Naveh Além disso, Amar Majuli mantém um programa de agricultura sustentável em cooperação com a Fundação Farm2Food. O programa fornece ferramentas práticas para agricultores pobres de ambos os sexos visando o aumento da produtividade agro-econômica de maneira favorável o meio- ambiente. Mising farmers learning to use Israeli drip-irrigation methods. Photo courtesy of Gili Navon A parte principal do nosso trabalho se desenvolveu a partir do estabelecimento e operação de cinco locais de demonstração equipados com sistemas de irrigação por gotejamento, doados pela Netafim, diz Gili. Durante a estação das monções a ilha sofre com as enchentes e Amar Majuli passa a agir como ajuda humanitária, organizando clínicas e fornecendo filtros para água. É um período muito difícil do ano. As estradas ficam bloqueadas, surgem problemas sanitários e falta água potável. Muitas pessoas ficam doentes, sem acesso a tratamento médico, conta Gili.
Desde o início a organização trabalhou junto com a comunidade local sem um orçamento formal ou uma equipe remunerada, desenvolvendo soluções para os problemas sociais e econômicos. Neste ano, Gili tem reduzido suas visitas num esforço consciente para transferir a liderança para três membros da equipe local e oito membros da direção. Um grupo de conselheiros voluntários de Israel proporciona assistência profissional em áreas como arrecadação de fundos, comercialização e planejamento estratégico. Nós estamos procurando parceiros que queiram apoiar e ajudar para expandir o projeto e garantir a sustentabilidade do nosso trabalho comunitário, diz Gili. Gili Navon became close with the women in Majuli. Photo by Aviv Naveh As pessoas muitas vezes perguntam qual é o motivo para alguém fazer alguma coisa por uma comunidade longe da sua, declara Gili,32, que mora com o fotógrafo Aviv Naveh no subúrbio de Nataf em Jerusalém. Em Majuli eu encontrei um modo de vida completamente diferente e um tipo de pobreza que não vemos por aqui. Eu senti a necessidade e a oportunidade de desenvolvimento. As pessoas têm completa falta de segurança financeira, especialmente as mulheres. Faltam-lhes oportunidades para quebrar o ciclo de pobreza por causa da discriminação, exclusão social e falta de acesso. Para Majuli, Gili adaptou e modificou o programa ABCD (Assets Based for Community Development Desenvolvimento comunitário baseado em bens) que ela conheceu na Glocal. Em vez de focar nas necessidades e problemas, o ABCD identifica e constrói sobre as forças e valores existentes numa comunidade. Gili escreve e faz palestras sobre como o ABCD pode ser adaptado para várias comunidades carentes. Ao chegar ali, com uma educação israelense em que você procura continuamente a maneira de melhorar e inovar, além do meu amor e apreço pela cultura local e pelo modo de vida deles, eu senti que tinha alguma coisa para contribuir e, naturalmente, aprender também. Gili agiu influenciada e inspirada pela história do seu avô. Moshe Nachson, que lutou para trazer refugiados judeus da Europa para Israel e foi um dos fundadores da unidade da marinha Flotilla Shayetet 13. Eu cresci com essas histórias surpreendentes e heróicas, assim, encontrei um projeto significativo e importante para mim. Eu queria seguir aquele exemplo de dedicação aos outros. Tradução: Adelina Naiditch
OUTRAS ENTIDADES INSTITUTO CULTURAL JUDAICO MARC CHAGALL Prezados leitores, Temos a satisfação de divulgar o Boletim n.42 do Instituto Cultural Judaico Marc Chagall. Esperamos que o apreciem. O Boletim também poderá ser acessado através do site www.chagall.org.br, na aba Publicações. Cordialmente, Equipe do ICJMC SINAGODA LINAT HATSEDEK
ORGANIZAÇÃO SIONISTA DO RS COMUNIDADE JUDAICA DO RS