Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados



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Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados

EMPRESAS DO BRASIL E NORDESTE Ano IV N O 20

R.M. GRANDE SÃO PAULO

Transcrição:

EMPREGO FORMAL Estado de São Paulo 2 o trimestre de 2014 Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), os empregos formais celetistas no Estado de São Paulo, no 2 o trimestre de 2014, ampliaram-se em 60.459 postos de trabalho, resultado de 1.624.317 admissões e 1.563.858 desligamentos. Com essa movimentação, o número de empregos formais celetistas no Estado, ao final do 2 o trimestre de 2014, foi de 12.928.755 (Tabela 1), 0,5% superior àquele registrado no 1 o trimestre. Na comparação com o 2 o trimestre de 2013, o estoque de empregos cresceu 0,7%, com a criação de 94.158 postos de trabalho. Representa 31,4% do total de empregos formais no Brasil. Foram gerados 60.459 postos de trabalho. Estoque de empregos formais ficou 0,5% superior ao registrado no 1 o trimestre de 2014. Na comparação com o 2 o trimestre de 2013, os empregos ampliaram- -se em 0,7%. Araçatuba São José do Rio Preto Barretos Franca Ribeirão Preto Presidente Prudente Marília Bauru RA Central Sorocaba Campinas RM de Campinas RM de São Paulo Grande ABC RM do Vale do Paraíba e Litoral Norte Registro RM da Baixada Santista

Tabela 1 Número e variação do emprego formal, segundo setores de atividade econômica Estado de São Paulo 2 o trim. 2013-2 o trim. 2014 Setores de atividade Empregos (jun. 2014) Variação absoluta Variação relativa (%) N o abs. Distribuição (%) 1 o trim. 2014 2 o trim. 2013 1 o trim. 2014 2 o trim. 2013 Total 12.928.755 100,0 60.459 94.158 0,5 0,7 Extrativa mineral 21.349 0,2-32 -184-0,1-0,9 Indústria de transformação 2.885.933 22,3-23.124-63.990-0,8-2,2 Indústria metal-mecânica (1) 1.008.241 7,8-27.991-37.248-2,7-3,6 Ind. química de produtos farmacêuticos, veterinários, perfumaria 422.664 3,3 481-1.843 0,1-0,4 Indústria de produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico 546.979 4,2 11.412-2.525 2,1-0,5 Demais subsetores (2) 908.049 7,0-7.026-22.374-0,8-2,4 Serviços industriais de utilidade pública 109.681 0,8 219 1.703 0,2 1,6 Construção civil 741.448 5,7-8.436-14.312-1,1-1,9 Comércio total 2.672.374 20,7 1.775 40.993 0,1 1,6 Comércio varejista 2.159.247 16,7 960 27.591 0,0 1,3 Comércio atacadista 513.127 4,0 815 13.402 0,2 2,7 Serviços 5.785.285 44,7 41.423 135.984 0,7 2,4 Instituições de crédito, seguros e capitalização 267.743 2,1 601-252 0,2-0,1 Com. e administração de imóveis, valores mobiliários, serv. técnicos 1.869.888 14,5 5.091 37.461 0,3 2,0 Transportes e comunicações 718.205 5,6 13.878 15.391 2,0 2,2 Serv. de alojamento, alimentação, reparação, manutenção, redação 1.798.399 13,9 9.077 31.142 0,5 1,8 Serviços médicos, odontológicos e veterinários 649.997 5,0 11.718 33.181 1,8 5,4 Ensino 481.053 3,7 1.058 19.061 0,2 4,1 Administração pública direta e autárquica 309.090 2,4 4.293 6.353 1,4 2,1 Agricultura, silvicultura, criação de animais, extrativismo vegetal 403.595 3,1 44.341-12.389 12,3-3,0 (1) Inclui indústrias metalúrgica, mecânica, material elétrico e de comunicações e material de transporte. (2) Incluem indústrias de produtos minerais não metálicos; madeira e mobiliário; papel, papelão, editorial e gráfica; borracha, fumo, couros, peles e similares e indústrias diversas; têxtil, vestuário e artefatos de tecido; e calçados. 2

Segundo setores de atividade econômica, na passagem do 1 o para o 2 o trimestre de 2014, os empregos formais aumentaram na agropecuária (geração de 44.341 postos de trabalho, ou 12,3%), nos serviços (41.423, ou 0,7%) com destaque para transporte e comunicações (13.878, ou 2,0%), serviços médicos, odontológicos e veterinários (11.718, ou 1,8%) e serviços de alojamento, alimentação, reparação e manutenção (9.077, ou 0,5%) e, em menor medida, na administração pública direta e autárquica (4.293, ou 1,4%). Reduziram-se os níveis de ocupação na indústria de transformação (eliminação de 23.124 postos de trabalho, ou -0,8%) em especial na indústria metal mecânica (-27.991, ou -2,7%), mas aumentou o emprego na indústria de produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico, com a criação de 11.412 postos de trabalho, ou 2,1%. Também houve redução dos empregos formais na construção civil (-8.436, ou -1,1%). Na comparação com o 2 o trimestre de 2013, o aumento do número de empregos formais (0,7%, ou geração de 94.158 postos de trabalho) deveu-se ao crescimento nos serviços (2,4%, ou 135.984) principalmente em função do desempenho dos segmentos comércio e administração de imóveis, valores imobiliários e serviços técnicos (2,0%, ou 37.461), serviços médicos, odontológicos e veterinários (5,4%, ou 33.181), serviços de alojamento, alimentação, reparação e manutenção (1,8%, ou 31.142) e ensino (4,1%, ou 19.061), no comércio (1,6%, ou 40.993) e na administração pública direta e autárquica (2,1%, ou 6.353). Nessa comparação interanual, foram negativas as variações do nível de ocupações na indústria de transformação (-2,2%, ou eliminação de 63.990 postos de trabalho) com destaque para a metal-mecânica (-3,6%, ou -37.248), na construção civil (-1,9%, ou -14.312) e na agricultura, silvicultura, criação de animais e extrativismo vegetal (-3,0%, ou -12.389). A partir da análise da movimentação de admissões e desligamentos do emprego segundo ocupações, podem ser obtidos importantes indicativos sobre as áreas profissionais mais dinâmicas e, eventualmente, com maiores necessidades de qualificação de pessoal. A Tabela 2 apresenta as 20 ocupações com os maiores saldos positivos no período de abril a junho de 2014, as quais responderam por 29,8% do total de admissões e 25,2% dos desligamentos verificados no Estado de São Paulo no período em análise. 3

Tabela 2 Ocupações com maiores saldos positivos Estado de São Paulo abril-junho 2014 Código CBO Ocupações Admissões Desligamentos Saldo 6225-05 Trabalhador no cultivo de árvores frutíferas 28.877 5.070 23.807 7825-10 Motorista de caminhão (rotas regionais e internacionais) 39.977 30.881 9.096 5143-20 Faxineiro 73.609 65.376 8.233 6221-10 Trabalhador da cultura de cana-de-açúcar 18.850 11.578 7.272 6410-15 Tratorista agrícola 10.776 4.269 6.507 4110-05 Auxiliar de escritório, em geral 74.503 68.805 5.698 4221-05 Recepcionista, em geral 24.699 20.528 4.171 6220-20 Trabalhador volante da agricultura 9.608 5.659 3.949 6226-10 Trabalhador da cultura de café 4.155 855 3.300 7842-05 Alimentador de linha de produção 57.001 54.360 2.641 5211-25 Repositor de mercadorias 26.617 24.500 2.117 6210-05 Trabalhador agropecuário, em geral 13.953 11.870 2.083 7841-05 Embalador, a mão 15.915 13.870 2.045 3222-05 Técnico de enfermagem 7.870 6.180 1.690 5134-35 Atendente de lanchonete 33.992 32.358 1.634 5174-10 Porteiro de edifícios 25.381 24.000 1.381 2235-05 Enfermeiro 4.547 3.260 1.287 3222-30 Auxiliar de enfermagem 7.421 6.138 1.283 7824-10 Motorista de ônibus urbano 4.866 3.589 1.277 3341-10 Inspetor de alunos de escola pública 2.193 964 1.229 Como características mais gerais dessas ocupações, observa-se o predomínio daquelas com menores exigências de especialização e escolaridade, com exceção dos grandes grupos 2 e 3 da Classificação Brasileira de Ocupações CBO, 1 que requerem nível de escolaridade superior ou médio e cursos técnicos e de especialização, como os enfermeiros e os técnicos e auxiliares de enfermagem e inspetor de alunos de escola pública. Destacam-se os aumentos dos empregos, na agricultura, para trabalhador no cultivo de árvores frutíferas, trabalhador na cultura da cana-de- -açúcar, tratorista agrícola, trabalhador volante da agricultura, na cultura de café e agropecuário em geral; nos serviços e comércio, para faxineiro, auxiliar de escritório em geral, recepcionista em geral, repositor de mercadorias, atendente de lanchonete e porteiro de edifícios; e, na indústria de transformação, para alimentador de linha de produção, embalador a mão, além de funções transversais como motorista de caminhão (rotas regionais e internacionais). 1 Os dez grandes grupos da CBO, representados pelo primeiro algarismo do código das Tabelas 2 e 3, foram agregados por nível de competência e similaridade das atividades executadas e são os seguintes: 0- Forças Armadas, policiais e bombeiros militares; 1- Membros superiores do poder público, dirigentes de organizações de interesse público e de empresas e gerentes; 2- Profissionais das ciências e das artes; 3- Técnicos de nível médio; 4- Trabalhadores de serviços administrativos; 5- Trabalhadores dos serviços, vendedores do comércio em lojas e mercados; 6- Trabalhadores agropecuários, florestais, da caça e pesca; 7- Trabalhadores da produção de bens e serviços industriais (de processos discretos); 8- Trabalhadores da produção de bens e serviços industriais (de processos contínuos); e 9- Trabalhadores de manutenção e reparação. 4

As informações da Tabela 2 também evidenciam as elevadas movimentações de admissões e desligamentos, característica dos mercados de trabalho do país, bem como o fato de que nem sempre as ocupações com maiores saldos são as que apresentam as maiores movimentações de admissões e desligamentos. Em contraposição, a Tabela 3 apresenta as 20 ocupações com os maiores saldos negativos entre admissões e desligamentos no mesmo período, as quais responderam por 5,9% do total das admissões e 7,9% dos desligamentos do Estado de São Paulo. Tabela 3 Ocupações com maiores saldos negativos Estado de São Paulo abril-junho 2014 Código CBO Ocupações Admissões Desligamentos Saldo 7243-15 Soldador 6.951 11.257-4.306 4101-05 Supervisor administrativo 6.206 8.182-1.976 7212-15 Operador de máquinas-ferramenta convencionais 2.690 4.417-1.727 9113-05 Mecânico de manutenção de máquinas, em geral 5.700 7.271-1.571 3912-05 Inspetor de qualidade 2.671 4.172-1.501 7822-20 Operador de empilhadeira 3.518 4.958-1.440 7244-10 Caldeireiro (chapas de ferro e aço) 2.446 3.868-1.422 7242-05 Montador de estruturas metálicas 3.249 4.648-1.399 8621-50 Operador de máquinas fixas, em geral 4.284 5.661-1.377 7212-10 Operador de máquinas operatrizes 1.505 2.818-1.313 7152-10 Pedreiro 23.695 24.950-1.255 7241-10 Encanador 3.689 4.866-1.177 1414-15 Gerente de loja e supermercado 2.286 3.361-1.075 7155-25 Carpinteiro de obras 2.713 3.743-1.030 4142-15 Conferente de carga e descarga 3.934 4.935-1.001 7251-05 Montador de máquinas, motores e acessórios (montagem em série) 1.024 1.990-966 1421-05 Gerente administrativo 4.466 5.418-952 7102-05 Mestre (construção civil) 3.547 4.435-888 4213-10 Cobrador interno 10.577 11.416-839 7245-15 Prensista (operador de prensa) 729 1.567-838 Além da presença de ocupações dos grandes grupos 1 e 3 da CBO, que requerem maiores exigências de escolaridade e experiência profissional, como gerente de loja e supermercado, gerente administrativo e inspetor de qualidade, sobressaem os saldos negativos para os trabalhadores na indústria de transformação, como soldador, operador de máquinas-ferramenta convencionais, operador de empilhadeira, caldeireiro (chapas de ferro e aço), montador de estruturas metálicas, operador de máquinas fixas em geral e operador de máquinas operatrizes; na construção civil, pedreiro, encanador, carpinteiro de obras e mestre (construção civil); e nos serviços, supervisor administrativo, conferente de carga e descarga e cobrador interno. 5