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Transcrição:

KPDS 217268

Conteúdo Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras 3 Balanços patrimoniais 6 Demonstrações de resultado 7 Demonstrações de resultado abrangente 8 Demonstrações das mutações do patrimônio líquido 9 Demonstrações dos fluxos de caixa - Método indireto 10 Notas explicativas às demonstrações financeiras 11 2

KPMG Auditores Independentes Passeio das Castanheiras, 431 - Salas 407 a 411 Condomínio Tríade - Torre Nova York - Parque Faber Castell 13561-384 - São Carlos/SP - Brasil Caixa Postal 708 - CEP 13560-970 - São Carlos/SP - Brasil Telefone +55 (16) 2106-6700, Fax +55 (16) 2106-6767 www.kpmg.com.br Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras À Diretoria e aos acionistas da Lupo S.A. Araraquara - SP Opinião Examinamos as demonstrações financeiras da consolidadas e individuais da Lupo S.A. ( Companhia ), identificadas como consolidado e controladora, respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis significativas e outras informações elucidativas. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras consolidadas e individuais acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira individual e consolidada, da Lupo S.A. em 31 de dezembro de 2017, o desempenho individual e consolidado de suas operações e os seus respectivos fluxos de caixa individual e consolidado para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Base para opinião Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras consolidadas e individuais. Somos independentes em relação à Companhia e suas controladas, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firmamembro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative ( KPMG International ), uma entidade suíça. KPMG Auditores Independentes, a Brazilian entity and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International Cooperative ( KPMG International ), a Swiss entity. 3

Responsabilidade da administração pelas demonstrações financeiras consolidadas e individuais A administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras consolidadas e individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações financeiras consolidadas e individuais, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Companhia continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras, a não ser que a administração pretenda liquidar a Companhia ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras consolidadas e individuais Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras consolidadas e individuais, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas, não, uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras. Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso: Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras consolidadas e individuais, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais. Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados nas circunstâncias, mas, não, com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Companhia e suas controladas. Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração. Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe uma incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Companhia e suas controladas. Se concluirmos que existe uma incerteza relevante, devemos chamar atenção KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firmamembro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative ( KPMG International ), uma entidade suíça. KPMG Auditores Independentes, a Brazilian entity and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International Cooperative ( KPMG International ), a Swiss entity. 4

em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras consolidadas e individuais ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Companhia e suas controladas a não mais se manterem em continuidade operacional. Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras, inclusive as divulgações, e se as demonstrações financeiras consolidadas e individuais representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada. Obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente referente às informações financeiras das entidades ou atividades de negócio do grupo para expressar uma opinião sobre as demonstrações financeiras consolidadas e individuais. Somos responsáveis pela direção, supervisão e desempenho da auditoria do grupo e, consequentemente, pela opinião de auditoria. Comunicamo-nos com os responsáveis da administração a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos. São Carlos, SP, 12 de março de 2018 KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6 André Luiz Monaretti Contador CRC 1SP160909/O-3 Giacomo Walter Luiz de Paula Contador CRC SP-243045/O-0 KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firmamembro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative ( KPMG International ), uma entidade suíça. KPMG Auditores Independentes, a Brazilian entity and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International Cooperative ( KPMG International ), a Swiss entity. 5

Balanços patrimoniais e 2016 (Em milhares de Reais) Ativo Nota 2017 2016 2017 2016 Passivo Nota 2017 2016 2017 2016 Caixa e equivalentes de caixa 9 71.037 82.868 70.694 75.606 Fornecedores 18 20.027 28.400 15.416 11.792 Contas a receber de clientes 10 260.508 223.086 179.335 169.778 Empréstimos e financiamentos 19 69.596 27.767 26.384 10.341 Estoques 11 191.737 139.602 107.368 80.821 Salários e férias a pagar 21.627 19.935 17.798 13.321 Impostos a recuperar 12 18.878 9.258 17.968 6.682 Impostos e contribuições a recolher 20 22.414 25.067 13.161 12.771 Outras contas a receber 12.065 15.395 7.652 11.883 Dividendos e juros sobre capital próprio 21 24.572 10.523 24.565 10.516 Lucros a receber 13 - - 7.037 6.677 Operações com derivativos - 482 - - Outras contas a pagar 7.848 11.600 9.014 6.308 Total do ativo circulante 554.225 470.209 390.054 351.447 Total do passivo circulante 166.084 123.774 106.338 65.049 Impostos a recuperar 12 527 672 521 672 Depósitos judiciais 25 22.825 22.734 366 325 Outras contas a pagar - 357-357 Outras contas a receber - 1.650-357 Empréstimos e financiamentos 19 53.483 71.071 31.222 30.760 Impostos diferidos 14 40.059 39.450 - - Impostos e contribuições a recolher 20 748 4.646 748 1.842 Impostos diferidos 14 44.324 43.018 28.603 27.996 Total do realizável a longo prazo 63.411 64.506 887 1.354 Provisões para contingências 22 52.568 81.245 1.263 963 Investimentos 15 142 142 206.947 155.458 Total do passivo não circulante 151.123 200.337 61.836 61.918 Imobilizado 16 268.288 308.026 195.510 196.078 Intangível 17 60.301 63.970 3.936 5.372 Patrimônio líquido 24 Capital social 428.810 362.670 428.810 362.670 328.731 372.138 406.393 356.908 Reserva de capital 1.972 1.972 1.972 1.972 Ações em tesouraria (1.972) (1.972) (1.972) (1.972) Total do ativo não circulante 392.142 436.644 407.280 358.262 Reserva legal 4.766 2.474 4.766 2.474 Reserva de liquidez 14.480 4.949 14.480 4.949 Ajuste de avaliação patrimonial 113.926 121.701 113.926 121.701 Dividendo adicional proposto - 12.220-12.220 Reserva para investimento 67.178 78.728 67.178 78.728 Total do patrimônio Líquido 629.160 582.742 629.160 582.742 Total do passivo 317.207 324.111 168.174 126.967 Total do ativo 946.367 906.853 797.334 709.709 Total do passivo e patrimônio líquido 946.367 906.853 797.334 709.709 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. - - - - 6

Demonstrações de resultado Exercícios findos e 2016 (Em milhares de Reais) Nota 2017 2016 2017 2016 Receita Operacional Líquida Receita líquida 25 881.395 593.397 629.218 549.502 Custos dos produtos vendidos 26 (574.863) (386.648) (404.165) (374.048) Lucro bruto 306.532 206.749 225.053 175.454 Outras receitas (despesas) operacionais Vendas 27 (146.341) (114.406) (108.810) (108.977) Administrativas e gerais 28 (57.409) (35.893) (34.210) (32.195) Outras receitas (despesas) operacionais 14.319 (5.364) (11.312) (7.010) Resultado antes das receitas (despesas) financeiras liquidas e impostos 117.101 51.086 70.721 27.272 Receitas financeiras 29 11.652 17.166 8.616 16.250 Despesas financeiras 29 (26.652) (20.711) (10.807) (18.631) Resceitas (despesas) financeiras líquidas (15.000) (3.545) (2.191) (2.381) Participação nos lucros de empresas investidas por equivalência patrimonial, líquido de impostos 15 - - 32.642 23.335 Resultado antes dos impostos 102.101 47.541 101.172 48.226 Imposto de renda e contribuição social - corrente (12.067) (4.033) (7.581) - Imposto de renda e contribuição social - diferido 14 2.983 3.488 (607) (1.259) Lucro líquido do exercício 93.017 46.996 92.984 46.967 Resultado atribuído aos: Acionistas controladores 92.984 46.967 92.984 46.967 Acionistas não controladores 33 29 - - Lucro líquido do exercício 93.017 46.996 92.984 46.967 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 7

Demonstrações de resultado abrangente Exercícios findos e 2016 (Em milhares de Reais) 2017 2016 2017 2016 Resultado do exercício 93.017 46.996 92.984 46.967 Outros resultados abrangentes Constituição da reserva de hedge de fluxo de caixa - 4.180-4.180 Resultado abrangente total 93.017 51.176 92.984 51.147 Resultado atribuído aos: Acionistas controladores 92.984 51.144 92.984 51.147 Acionistas não controladores 33 32 - - As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 93.017 51.176 92.984 51.147 8

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido Exercícios findos e 2016 (Em milhares de Reais) Patrimônio Ajustes Dividendo líquido Participação de Capital Reserva Ações em Reserva Reserva de avaliação Reserva para adicional Lucros atribuído aos não social de capital tesouraria legal de liquidez patrimonial investimento proposto acumulados controladores controladores Total Saldos em 1 de janeiro de 2016 345.260 1.972 (1.972) 3.528-11.196 75.082 7.147-442.213-442.213 Aumento de capital conforme AGOE 30/04/2016 17.410 - - (3.528) - - (13.882) - - - - - Distribuição de dividendos conforme AGOE 30/04/2016 - - - - - - - (7.147) - (7.147) - (7.147) Realização do custo atribuído - - - - - (2.520) - - 2.520 - - - Outros resultados abrangentes Ganho com hedge de fluxo de caixa - - - - - 4.180 - - - 4.180-4.180 Transações com acionistas - - - - - 108.845 - - - 108.845-108.845 Lucro líquido do exercício - - - - - - - - 46.967 46.967 29 46.996 Destinação do lucro líquido: Reserva legal - - - 2.474 - - - - (2.474) - - - Fundo de liquidez - - - - 4.949 - - - (4.949) - - - Juros sobre capital próprio - - - - - - - - (12.000) (12.000) - (12.000) Dividendos estatutários - - - - - - - - (316) (316) - (316) Dividendo adicional proposto - - - - - - - 12.220 (12.220) - (29) (29) Reserva para investimentos - - - - - - 17.528 - (17.528) - - - Saldos em 31 de dezembro de 2016 362.670 1.972 (1.972) 2.474 4.949 121.701 78.728 12.220-582.742-582.742 - - - - - - - - - - Aumento de capital conforme AGOE 26/04/2017 66.140 - - (2.474) - - (63.666) - - - - - Realização do custo atribuído - - - - - (2.329) - - 2.329 - - - Outros resultados abrangentes Ganho com hedge de fluxo de caixa - - - - - - - - - - - - Transações entre acionistas (nota explicativa 15) - - - - - (5.446) - - - (5.446) - (5.446) Lucro líquido do exercício - - - - - - - - 92.984 92.984-92.984 Destinação do lucro líquido: Dividendo adicional proposto - - - - - - - (12.220) - (12.220) - (12.220) Reserva legal - - - 4.766 - - - - (4.766) - - - Fundo de liquidez - - - - 9.531 - - - (9.531) - - - Juros sobre capital próprio - - - - - - - - (28.900) (28.900) - (28.900) Reserva para investimentos - - - - - - 52.116 - (52.116) - - - Saldos 428.810 1.972 (1.972) 4.766 14.480 113.926 67.178 - - 629.160-629.160 - - - - - - - - - - - As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 10.433 329 329 3.580 44.292 9

Demonstrações dos fluxos de caixa - Método indireto Exercícios findos e 2016 (Em milhares de Reais) Nota 2017 2016 2017 2016 Fluxos de caixa das atividades operacionais Lucro líquido do exercício 93.017 46.996 92.984 46.967 Ajustes para: Depreciação e amortização 19.819 14.207 13.317 13.547 Custo do ativo imobilizado baixado, líquido 13.719 238 482 2.102 Provisões para contingências (9.177) 67 300 11 Imposto de renda e contribuição social diferidos 14 (2.953) (3.488) 607 1.259 Variação monetária, cambial e juros 11.833 (1.321) 4.044 1.793 Provisão para devedores duvidosos 10 1.324 1.460 1.474 1.460 Provisão para perdas de estoques 11 (12.600) (5.133) 2.154 (5.133) Equivalência patrimonial 15 - - (32.642) (23.335) Ajuste variação cambial hedge fluxo de caixa (482) 4.180-4.180 114.500 57.206 82.720 42.851 Lucros de controladas Lucros recebidos - - 31.564 33.081 Variações em: Contas a receber de clientes (34.013) 7.899 (11.031) (8.161) Estoques (38.592) 15.649 (28.701) 15.548 Impostos a recuperar (9.475) 488 (11.135) 1.369 Outras contas a receber 4.980 (2.259) 4.588 (791) Depósitos judiciais (91) (46) (41) (26) Fornecedores (8.836) (4.254) 3.624 (3.098) Salários e férias a pagar 1.692 (6.418) 4.477 1.288 Impostos e contribuições a recolher 546 3.378 7.830 4.488 Outras contas a pagar (4.108) (1.343) 2.350 (1.288) Caixa gerado pelas atividades operacionais 26.603 70.300 86.245 85.261 Impostos pagos sobre os lucros (11.432) (5.546) (12.869) (4.867) Juros pagos (10.374) (3.430) (3.789) (1.354) Fluxo de caixa líquido proveniente das atividades opeacionais 4.797 61.324 69.587 79.040 Fluxos de caixa das atividades de investimentos Aquisição de intangível (699) (44) (605) (41) Aquisição de imobilizado 16 (15.942) (12.390) (11.191) (12.306) Caixa oriundo da aquisição de controlada - 8.841 - - Aumento de capital controlada 15 - - (56.217) - Participações em empresas do grupo - (13.222) - (51.320) Fluxo de caixa líquido utilizado nas atividades de investimento (16.641) (16.815) (68.013) (63.667) Fluxos de caixa das atividades de financiamentos Pagamento de dividendos (12.569) (7.180) (12.536) (7.147) Pagamento de juros sobre capital próprio (10.200) (17.781) (10.200) (17.781) Financiamentos e empréstimos tomados 122.171 22.747 37.010 22.747 Pagamentos de financiamentos e empréstimos (99.389) (41.773) (20.760) (14.415) Caixa líquido proveniente das (utilizado nas) atividades de financiamentos 13 (43.987) (6.486) (16.596) (Redução) aumento líquido em caixa e equivalente de caixa (11.831) 522 (4.912) (1.223) Caixa e equivalentes de caixa em 1º de janeiro 82.868 82.346 75.606 76.829 Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 71.037 82.868 70.694 75.606 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 10

Notas explicativas às demonstrações financeiras (Em milhares de Reais) 1 Contexto operacional A Lupo S.A. ( Companhia ou Grupo ) é uma entidade domiciliada no Brasil. O endereço do escritório da Companhia é na rodovia Washington Luís, km 276,5, localizado no bairro Recreio Campestre Idanorma, na cidade de Araraquara, São Paulo. A Companhia tem por objeto, a industrialização e comércio de meias, malharias e confecções têxteis em geral, importação e exportação, representação por conta própria ou de terceiros na base de comissão, consignação ou de outra forma permitida em lei. 2 Entidades da Companhia Participação acionária 2017 2016 Controladas diretas Lupo Franquias Ltda. 99,99% 99,99% Scalina Ltda. (anteriormente Scalina S.A.) 99,99% 100% Lupo Franquias Ltda. Em julho de 2015 foi constituída a empesa Lupo Franquias Ltda., com o objetivo de: Concessão de franquias das marcas de propriedade da Lupo S.A., gestão e supervisão da rede de franquias, treinamento de franqueados e seus funcionários, auxílio na análise de escolha de ponto, layout e padrões arquitetônicos, definição de regras operacionais e mercadológicas a serem adotadas pela rede de franquias, arrecadação de verbas para custeio de campanhas publicitárias e promocionais do sistema Lupo de franquias e atividades de comércio eletrônico. Scalina Ltda. Em 30 de novembro de 2016 foram concretizadas as negociações iniciadas em 14 de julho de 2016, onde a Companhia adquiriu 100% das ações da Scalina S.A., sendo esta uma sociedade de capital fechado, com sede em Guarulhos, Estado de São Paulo. A Companhia foi criada em 4 de abril de 1963. A sede social da Companhia está localizada na Avenida Papa João Paulo I, nº 5.163, Guarulhos, SP. A Companhia têm como atividade preponderante à fabricação e comercialização de produtos da indústria de fiação, tecelagem, malharia e confecção de produtos têxteis em geral, bem como a exploração do comércio varejista de confecção. Em 28 de dezembro de 2017 a diretoria aprovou a transformação da Scalina S.A. em uma sociedade empresária limitada, com a adoção da denominação Scalina Ltda. 3 Base de preparação a. Declaração de conformidade (com relação às normas do Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC) As demonstrações financeiras consolidadas e individuais da Companhia foram preparadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil (BR GAAP). 11

As demonstrações financeiras consolidadas e individuais da Companhia foram aprovadas pela Administração e autorizadas para emissão em 12 de março de 2017. Após a sua emissão, somente os acionistas têm o poder de alterar as demonstrações financeiras. Todas as informações relevantes próprias das demonstrações financeiras, e somente elas, estão sendo evidenciadas, e correspondem àquelas utilizadas pela Administração na sua gestão. 4 Moeda funcional e moeda de apresentação Essas demonstrações financeiras são apresentadas em Real, que é a moeda funcional da Companhia. Todas as informações financeiras apresentadas em Real foram arredondadas para o milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma. 5 Uso de estimativas e julgamentos Na preparação destas demonstrações financeiras a Administração utilizou julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação das políticas contábeis da Companhia e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. As estimativas e premissas são revisadas de forma contínua. As revisões das estimativas são reconhecidas prospectivamente. Incertezas sobre premissas e estimativas As informações sobre as incertezas relacionadas a premissas e estimativas que possuem um risco significativo de resultar em um ajuste material no exercício a findar-se em 31 de dezembro de 2018 estão incluídas nas seguintes notas explicativas: Nota explicativa nº 10 - Análise econômica para fins de mensuração da provisão redução ao valor recuperável do contas a receber de clientes; Nota explicativa nº 11 - Análise para fins de determinação da suficiência da provisão para perdas em estoque; Nota explicativa nº 14 - Reconhecimento e mensuração do imposto de renda e da contribuição social diferido; Nota explicativa nsº 16 e 17 - Análise da vida útil econômica para fins de determinação da depreciação do ativo imobilizado e amortização do intangível; e Nota explicativa nº 22 - Reconhecimento e mensuração de provisões de demandas judiciais: principais premissas sobre a probabilidade e magnitude das saídas de recursos. Mensuração do valor justo Uma série de políticas e divulgações contábeis da Companhia requer a mensuração dos valores justos, para os ativos e passivos financeiros e não financeiros. A Companhia estabeleceu uma estrutura de controle relacionada à mensuração dos valores justos. Isso inclui uma equipe de avaliação que possui a responsabilidade geral de revisar todas as mensurações significativas de valor justo, incluindo os valores justos de Nível 3 (premissa para ativo e passivo que não são baseados em observáveis de mercado), e reportes diretamente para a Diretoria financeira. 12

A equipe de avaliação revisa regularmente dados não observáveis significativos e ajustes de avaliação. Se a informação de terceiros, tais como cotações de corretoras ou serviços de preços, é utilizado para mensurar os valores justos, então a equipe de avaliação analisa as evidências obtidas de terceiros para suportar a conclusão de que tais avaliações atendem os requisitos do CPC, incluindo o nível na hierarquia do valor justo em que tais avaliações devem ser classificadas. Ao mensurar o valor justo de um ativo ou um passivo, a Companhia usa dados observáveis de mercado, tanto quanto possível. Os valores justos são classificados em diferentes níveis em uma hierarquia baseada nas informações (inputs) utilizadas nas técnicas de avaliação da seguinte forma. Nível 1: preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos e idênticos. Nível 2: inputs, exceto os preços cotados incluídos no Nível 1, que são observáveis para o ativo ou passivo, diretamente (preços) ou indiretamente (derivado de preços). Nível 3: inputs, para o ativo ou passivo, que não são baseados em dados observáveis de mercado (inputs não observáveis). A Companhia reconhece as transferências entre níveis da hierarquia do valor justo no final do período das demonstrações financeiras em que ocorreram as mudanças. Informações adicionais sobre as premissas utilizadas na mensuração dos valores justos estão incluídas na seguinte nota explicativa: Nota explicativa nº 23 - Instrumentos financeiros. 6 Base de mensuração As demonstrações financeiras da Companhia foram preparadas com base no custo histórico com exceção dos seguintes itens materiais reconhecidos nos balanços patrimoniais: Instrumentos financeiros não-derivativos mensurados pelo valor justo por meio do resultado são mensurados pelo valor justo; e Instrumentos financeiros não derivativos são mensurados pelo valor justo. 7 Principais políticas contábeis As políticas contábeis descritas em detalhes abaixo têm sido aplicadas de maneira consistente a todos os exercícios apresentados nestas demonstrações financeiras. b. Base de consolidação c. (i) Combinações de negócio Combinações de negócio são registradas utilizando o método de aquisição na data de aquisição, isto é, quando o controle é transferido para a Companhia. A contraprestação de aquisição transferida é geralmente mensurada ao valor justo, assim como os ativos líquidos identificáveis adquiridos. Qualquer ágio que surja na transação é testado anualmente para avaliação de perda por redução a valor recuperável. Ganhos em uma compra vantajosa são reconhecidos imediatamente em resultado. Os custos da transação são registrados no resultado conforme incorridos, exceto os custos relacionados à emissão de instrumentos de dívida ou patrimônio. 13

(ii) (iii) (iv) Controladas As demonstrações financeiras da controlada são incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas a partir da data em que o controle se inicia até a data em que o controle deixa de existir. As políticas contábeis de controladas estão alinhadas com as políticas adotadas pela. Nas demonstrações financeiras individuais da, as informações financeiras de controladas são reconhecidas através do método de equivalência patrimonial. Investimentos em entidades contabilizadas pelo método da equivalência patrimonial Os investimentos da Companhia, nas demonstrações financeiras individuais são contabilizadas pelo método da equivalência patrimonial, compreendem suas participações em controladas. Tais investimentos são reconhecidos inicialmente pelo custo, o qual inclui os gastos com a transação. Após o reconhecimento inicial, as demonstrações financeiras incluem a participação da Companhia no lucro ou prejuízo líquido do exercício e outros resultados abrangentes da investida até a data em que a influência significativa ou controle conjunto deixa de existir. Transações eliminadas na consolidação Saldos e transações intragrupo, e quaisquer receitas ou despesas derivadas de transações intragrupo, são eliminados. Ganhos não realizados, se houver, oriundos de transações com investidas registrado por equivalência patrimonial são eliminados contra o investimento na proporção da participação da Companhia na controlada. Perdas não realizados, se houver, são eliminados da mesma maneira como são eliminados os ganhos não realizados, mas somente até o ponto em que não haja evidência de perda por redução ao valor recuperável. d. Receita operacional (i) Venda de bens A receita operacional é reconhecida quando (i) os riscos e benefícios mais significativos inerentes a propriedade dos bens forem transferidos para o comprador, (ii) for provável que benefícios econômicos financeiros fluirão para a Companhia, (iii) os custos associados e a possível devolução de mercadorias puderem ser estimados de maneira confiável, (iv) não haja envolvimento contínuo com os bens vendidos, e (v) o valor da receita possa ser mensurado de maneira confiável. A receita é medida líquida de devoluções, descontos comerciais e bonificações. e. f. Receitas financeiras e despesas financeiras As receitas e despesas financeiras da Companhia compreendem: Receita de juros; Despesa de juros; Ganhos/perdas líquidos de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado; Ganhos/perdas líquidos de variação cambial sobre ativos e passivos financeiros; Ganhos/perdas líquidos nos instrumentos de hedge que são reconhecidos no resultado; e 14

Reclassificações de ganhos líquidos previamente reconhecidos em outros resultados abrangentes. A receita e a despesa de juros são reconhecidas no resultado pelo método dos juros efetivos. g. Transação em moeda estrangeira Transações em moeda estrangeira são convertidas para a moeda funcional da Companhia pela taxa de câmbio na data da transação. Ativos e passivos monetários denominados e apurados em moedas estrangeiras na data de apresentação são reconvertidos para a moeda funcional à taxa de câmbio apurada naquela data. O ganho ou perda cambial em itens monetários é a diferença entre o custo amortizado da moeda funcional no começo do exercício, ajustado por juros e pagamentos efetivos durante o exercício, e o custo amortizado em moeda estrangeira à taxa de câmbio no final do exercício de apresentação. As diferenças de moedas estrangeiras resultantes na reconversão são reconhecidas no resultado. h. Benefícios a empregados (i) Benefícios de curto prazo a empregados Obrigações de benefícios de curto prazo a empregados são mensuradas em uma base não descontada e são incorridas como despesas conforme o serviço relacionado seja prestado. O passivo é reconhecido pelo valor esperado a ser pago sob os planos de bonificação em dinheiro ou participação nos lucros de curto prazo se a Companhia tem uma obrigação legal ou construtiva de pagar esse valor em função de serviço passado prestado pelo empregado, e a obrigação possa ser estimada de maneira confiável. i. Imposto de renda e contribuição social j. O imposto de renda e a contribuição social correntes e diferidos são calculados com base nas alíquotas de 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$ 240 (base anual) para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para a contribuição social sobre o lucro líquido, e consideram a compensação de prejuízos fiscais do imposto de renda e base negativa de contribuição social, limitada a 30% do lucro tributável no exercício. k. A despesa com imposto de renda e contribuição social compreende os impostos de renda e contribuição social correntes e diferidos. O imposto corrente e o imposto diferido são reconhecidos no resultado a menos que estejam relacionados a itens diretamente reconhecidos no patrimônio líquido ou em outros resultados abrangentes. (i) Despesa de imposto de renda e contribuição social correntes A despesa de imposto corrente é o imposto a pagar ou a receber calculado sobre o lucro ou prejuízo tributável do exercício e qualquer ajuste aos impostos a pagar com relação aos exercícios anteriores. É mensurado com base nas taxas de impostos decretadas na data do balanço. Os ativos e passivos fiscais correntes são compensados somente se certos critérios forem atendidos. 15

(ii) Despesa de imposto de renda e contribuição social diferidos Ativos e passivos fiscais diferidos são reconhecidos com relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos para fins de demonstrações financeiras e os usados para fins de tributação. Um ativo fiscal diferido é reconhecido em relação aos prejuízos fiscais e diferenças temporárias dedutíveis não utilizados, na extensão em que seja provável que lucros tributáveis futuros estarão disponíveis, contra os quais serão utilizados. Ativos fiscais diferidos são revisados a cada data de balanço e são reduzidos na extensão em que sua realização não seja mais provável. Ativos e passivos fiscais diferidos são mensurados com base nas alíquotas que se espera aplicar às diferenças temporárias quando elas forem revertidas, baseando-se nas alíquotas que foram decretadas até a data do balanço. A mensuração dos ativos e passivos fiscais diferidos reflete as consequências tributárias decorrentes da maneira sob a qual a Companhia espera recuperar ou liquidar seus ativos e passivos. Ativos e passivos fiscais diferidos são compensados somente se certos critérios forem atendidos. l. Contas a receber de clientes e outros créditos As contas a receber de clientes são registradas pelo valor faturado, ajustado ao valor presente quando aplicável, incluindo os respectivos impostos diretos de responsabilidade tributária da Companhia, menos os impostos retidos na fonte, os quais são considerados créditos tributários. O cálculo do valor presente é efetuado para cada transação com base numa taxa de juros que reflete o prazo, a moeda e o risco de cada transação. A contrapartida dos ajustes a valor presente das contas a receber é contra a receita bruta no resultado. A diferença entre o valor presente de uma transação e o valor de face do faturamento é considerada receita financeira e será apropriada com base nos métodos do custo amortizado e da taxa de juros efetiva ao longo do prazo de vencimento da transação. A provisão para crédito de liquidação duvidosa foi constituída em montante considerado suficiente pela administração para suprir as eventuais perdas na realização dos créditos. m. Estoques Os estoques são mensurados pelo menor valor entre o custo e o valor realizável líquido. O custo dos estoques é baseado na média ponderada móvel e inclui gastos incorridos na aquisição de estoques, custos de produção e transformação e outros custos incorridos em trazê-los às suas localizações e condições existentes. No caso dos estoques manufaturados e produtos em elaboração, o custo inclui uma parcela dos custos gerais de fabricação baseado na capacidade operacional normal. O valor realizável líquido é o preço estimado de venda no curso normal dos negócios, deduzido dos custos estimados de conclusão e despesas de vendas. 16

n. Imobilizado (i) Reconhecimento e mensuração Itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição ou construção, deduzido de depreciação acumulada. O custo inclui gastos que são diretamente atribuíveis à aquisição de um ativo. O custo de ativos construídos pela própria Companhia inclui o custo de materiais e mão de obra direta, quaisquer outros custos para colocar o ativo no local e condição necessárias para que esses sejam capazes de operar da forma pretendida pela administração, os custos de desmontagem e de restauração do local onde estes ativos estão localizados, e custos de empréstimos sobre ativos qualificáveis. Quando partes de um item do imobilizado têm diferentes vidas úteis, elas são registradas como itens individuais (componentes principais) de imobilizado. Ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado são apurados pela comparação entre os recursos advindos da alienação com o valor contábil do imobilizado, e são reconhecidos líquidos dentro de outras receitas operacionais no resultado. (ii) (iii) Custos subsequentes Gastos subsequentes são capitalizados na medida em que seja provável que benefícios futuros associados com os gastos serão auferidos pela Companhia. Gastos de manutenção e reparos recorrentes são registrados no resultado. Depreciação A depreciação é calculada sobre o valor depreciável, que é o custo de um ativo, ou outro valor substituto do custo, deduzido do valor residual. A depreciação é reconhecida no resultado baseando-se no método linear com relação às vidas úteis estimadas de cada parte de um item do imobilizado, já que esse método é o que mais perto reflete o padrão de consumo de benefícios econômicos futuros incorporados no ativo. Terrenos não são depreciados. Itens do ativo imobilizado são depreciados a partir da data em que são instalados e estão disponíveis para uso, ou em caso de ativos construídos internamente, do dia em que a construção é finalizada e o ativo está disponível para utilização. As vidas úteis médias estimadas para os exercícios corrente e comparativo são as seguintes: Máquinas, equipamentos e instalações Móveis e utensílios Veículos Edifícios e outros Benfeitorias em imóveis de terceiros 9 anos 9 anos 6 anos 25 anos 34 anos Os métodos de depreciação, as vidas úteis e os valores residuais são revistos a cada encerramento de exercício financeiro e eventuais ajustes são reconhecidos como mudança de estimativas contábeis. 17

o. Ativos intangíveis e ágio p. (i) Reconhecimento e Mensuração Ágio O ágio é mensurado ao custo, deduzido das perdas acumuladas por redução ao valor recuperável. Outros ativos intangíveis Os outros ativos intangíveis que são adquiridos pela Companhia, têm vidas úteis definidas e são mensurados pelo custo, deduzido da amortização acumulada. (ii) Amortização Amortização é calculada sobre o custo de um ativo, ou outro valor substituto do custo, deduzido do valor residual. A amortização é reconhecida no resultado baseando-se no método linear com relação às vidas úteis estimadas de ativos intangíveis, a partir da data em que estes estão disponíveis para uso, já que esse método é o que mais perto reflete o padrão de consumo de benefícios econômicos futuros incorporados no ativo. q. Ativos arrendados Os arrendamentos em cujos termos a Companhia assume os riscos e benefícios inerentes à propriedade são classificados como arrendamentos financeiros. No reconhecimento inicial o ativo arrendado é medido pelo valor igual ao menor valor entre o seu valor justo e o valor presente dos pagamentos mínimos do arrendamento mercantil. Após o reconhecimento inicial, o ativo é registrado de acordo com a política contábil aplicável ao ativo. Os outros arrendamentos mercantis são arrendamentos operacionais e não são reconhecidos no balanço patrimonial da Companhia. r. Instrumentos financeiros A Companhia classifica ativos financeiros não derivativos nas seguintes categorias: ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado e empréstimos e recebíveis. A Companhia classifica passivos financeiros não derivativos na categoria de outros passivos financeiros. (i) Ativos financeiros não derivativos - reconhecimento e desreconhecimento A Companhia reconhece os empréstimos e recebíveis e depósitos inicialmente na data em que foram originados. Todos os outros ativos financeiros (incluindo os ativos designados pelo valor justo por meio do resultado) são reconhecidos inicialmente na data da negociação na qual a Companhia se torna uma das partes das disposições contratuais do instrumento. A Companhia desreconhece um ativo financeiro quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando a Companhia transfere os direitos ao recebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma transação no qual essencialmente todos os riscos e benefícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos. Eventual participação que seja criada ou retida pela Companhia nos ativos financeiros é reconhecida como um ativo ou passivo separado. 18

A Companhia desreconhece um passivo financeiro quando sua obrigação contratual é retirada, cancelada ou expirada. Os ativos ou passivos financeiros são compensados e o valor líquido apresentado no balanço patrimonial quando, somente quando, a Companhia tenha o direito legal de compensar os valores e tenha a intenção de liquidar em uma base líquida ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. (ii) Ativos financeiros não derivativos - mensuração Ativos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado Um ativo financeiro é classificado pelo valor justo por meio do resultado caso seja classificado como mantido para negociação e seja designado como tal no momento do reconhecimento inicial. Os custos da transação são reconhecidos no resultado conforme incorridos. Ativos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado são medidos pelo valor justo, e mudanças no valor justo desses ativos são reconhecidas no resultado do exercício. Empréstimos e recebíveis Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros com pagamentos fixos ou calculáveis que não são cotados no mercado ativo. Tais ativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, os empréstimos e recebíveis são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos, decrescidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável. Os empréstimos e recebíveis abrangem caixa e equivalentes de caixa e contas a receber de clientes e outros créditos. Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa abrangem saldos de caixa e investimentos financeiros com vencimento original de três meses ou menos a partir da data da contratação, os quais estão sujeitos a um risco insignificante de alteração no valor, e são utilizadas na gestão das obrigações de curto prazo. (iii) Passivos financeiros não derivativos - mensuração Um passivo financeiro é classificado como mensurado pelo valor justo por meio do resultado caso seja classificado como mantido para negociação ou designado como tal no momento do reconhecimento inicial. Os custos da transação são reconhecidos no resultado conforme incorridos. Passivos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado são mensurados pelo valor justo e mudanças no valor justo desses passivos, incluindo ganhos com juros e dividendos, são reconhecidos no resultado do exercício. Outros passivos financeiros não derivativos são mensurados inicialmente pelo valor justo deduzidos de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são mensurados pelo custo amortizado utilizando o método dos juros efetivos. 19

(iv) Instrumentos financeiros derivativos A Companhia mantém instrumentos financeiros derivativos para proteger suas exposições aos riscos de variação de moeda estrangeira e taxa de juros. Derivativos embutidos são separados de seus contratos principais e registrados separadamente caso certos critérios sejam atingidos. Derivativos são mensurados inicialmente pelo valor justo; quaisquer custos de transação diretamente atribuíveis são reconhecidos no resultado quando incorridos. Após o reconhecimento inicial, os derivativos são mensurados pelo valor justo e as variações no valor justo são registradas no resultado. Hedges de fluxos de caixa Quando um derivativo é designado como um instrumento de hedge para proteção da variabilidade dos fluxos de caixa, a porção efetiva das variações no valor justo do derivativo é reconhecida em outros resultados abrangentes e apresentada na conta de ajustes de avaliação patrimonial no patrimônio líquido. Qualquer porção não efetiva das variações no valor justo do derivativo é reconhecida imediatamente no resultado. O valor acumulado mantido em ajustes de avaliação patrimonial é reclassificado para o resultado no mesmo período em que o item objeto de hedge afeta o resultado. Caso (i) a ocorrência da transação prevista não seja mais esperada, (ii) o hedge deixe de atender aos critérios de contabilização de hedge, (iii) o instrumento de hedge expire ou seja vendido, encerrado ou exercido, ou tenha a sua designação revogada, a contabilidade de hedge é descontinuada prospectivamente. Se não houver mais expectativas quanto à ocorrência da transação prevista, o saldo em outros resultados abrangentes é reclassificado para resultado. s. Capital social A Companhia possui somente ações ordinárias classificadas no seu patrimônio líquido compondo seu capital social. Os dividendos mínimos obrigatórios, conforme definido em estatuto, são reconhecidos como passivo. Recompra de ações (ações em tesouraria) Quando o capital reconhecido como patrimônio líquido é recomprado, o valor da remuneração pago, o qual inclui custos diretamente atribuíveis, líquido de quaisquer efeitos tributários, é reconhecido como uma dedução do patrimônio líquido. As ações recompradas são classificadas como ações em tesouraria e são apresentadas como dedução do patrimônio líquido total. Quando as ações em tesouraria são vendidas ou reemitidas subsequentemente, o valor recebido é reconhecido como um aumento no patrimônio líquido (reserva de capital), e o excedente ou o déficit resultantes é transferido para lucros acumulados ou capital social através de integralização aprovada pelos acionistas. t. Redução ao valor recuperável (Impairment) (i) Ativos financeiros Ativos financeiros não classificados como ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado, são avaliados em cada data de balanço para determinar se há evidência objetiva de perda por redução ao valor recuperável. 20

Evidência objetiva de que ativos financeiros tiveram perda de valor inclui: (ii) Inadimplência ou atrasos do devedor; Reestruturação de um valor devido a Companhia em condições que não seriam aceitas em condições normais; Indicativos de que o devedor ou emissor irá entrar em falência/ recuperação judicial; Mudanças negativas na situação de pagamentos dos devedores ou emissores; O desaparecimento de um mercado ativo para o instrumento devido a dificuldades financeiras; ou Dados observáveis indicando que houve um declínio na mensuração dos fluxos de caixa esperados de um grupo de ativos financeiros. Ativos financeiros mensurados pelo custo amortizado Os valores contábeis dos ativos não financeiros da Companhia, que não os estoques e ativos fiscais diferidos, são revistos a cada data de balanço para apurar se há indicação de perda no valor recuperável. Caso ocorra tal indicação, então o valor recuperável do ativo é estimado. Para testes de redução ao valor recuperável, os ativos são agrupados no menor grupo possível de ativos que gera entradas de caixa pelo seu uso contínuo, entradas essas que são em grande parte independentes das entradas de caixa de outros ativos, ou UGCs (unidades geradoras de caixa). O valor recuperável de um ativo ou UGC é o maior entre seu valor em uso e o seu valor justo menos custos para vender. O valor em uso é baseado em fluxos de caixa futuros estimados, descontados ao seu valor presente usando uma taxa de desconto antes dos impostos que reflita as avaliações atuais de mercado do valor do dinheiro no tempo e os riscos específicos do ativo ou da UGC. Uma perda por redução ao valor recuperável é reconhecida se o valor contábil do ativo ou UGC exceder o seu valor recuperável. Perdas por redução ao valor recuperável são reconhecidas no resultado e revertidas somente na extensão em que o valor contábil do ativo não exceda o valor contábil que teria sido apurado, líquido de depreciação ou amortização, caso a perda de valor não tivesse sido reconhecida. A Administração da Companhia não identificou qualquer evidência que justificasse a necessidade de provisão para recuperabilidade de ativos não financeiros em 31 de dezembro de 2017 e 2016. u. Provisões As provisões são determinadas por meio do desconto dos fluxos de caixa futuros estimados a uma taxa antes de impostos que reflita as avaliações atuais de mercado quanto ao valor do dinheiro no tempo e riscos específicos para o passivo. Os efeitos do desconto a valor presente são reconhecidos no resultado como despesa financeira. 21

8 Novas normas e interpretações ainda não efetivas Determinadas normas contábeis serão efetivas e aplicadas pela Companhia para exercícios iniciados após 1º de janeiro de 2018. A Companhia não adotou essas alterações na preparação destas demonstrações contábeis individuais e consolidadas, de forma antecipada. A Companhia adotará as normas aplicáveis na data que entrarem em vigor. a. Impacto estimado da adoção do CPC 48 / IFRS 9 e CPC 47 / IFRS 15 A Companhia é obrigada a adotar o CPC 48 / IFRS 9 Instrumentos Financeiros e CPC 47 / IFRS 15 Receita de Contratos com Clientes a partir de 1º de janeiro de 2018. A Companhia já avaliou o impacto estimado que a aplicação inicial do CPC 48 / IFRS 9 (veja (b)) e do CPC 47 / IFRS 15 (veja (c)) terá em suas demonstrações contábeis individuais e consolidadas, os quais estão descritos a seguir: b. CPC 48/ IFRS 09 - Instrumentos Financeiros O CPC 48 / IFRS 9 Instrumentos Financeiros, estabelece requerimentos para reconhecer e mensurar ativos financeiros, passivos financeiros e alguns contratos para comprar ou vender itens não financeiros. Esta norma substitui o CPC 38 / IAS 39 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração. (i) Classificação - Ativos Financeiros O CPC 48 / IFRS 9 contém uma nova abordagem de classificação e mensuração de ativos financeiros que reflete o modelo de negócios em que os ativos são administrados e suas características de fluxo de caixa. O CPC 48 / IFRS 9 contém três principais categorias de classificação para ativos financeiros: mensurados ao custo amortizado, ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes (VJORA) e ao valor justo por meio do resultado (VJR). A norma elimina as categorias existentes na IAS 39 de mantidos até o vencimento, empréstimos e recebíveis e disponíveis para venda. A Companhia não espera um impacto significativo em suas demonstrações contábeis individuais e consolidadas na aplicação dos requisitos de classificação e mensuração da IFRS 9, pois continuará mensurando a valor justo todos os ativos financeiros atualmente mensurados por esse critério, os quais são os mais representativos financeiramente. Os ativos financeiros classificados anteriormente como empréstimos e recebíveis serão classificados como custo amortizado, exceto pelos recebíveis comerciais em cartões de crédito e algumas aplicações financeiras equivalentes de caixa, que serão mensurados a valor justo, tendo em vista a frequência e montantes significativos de utilização de seus fluxos de caixa de forma antecipada. (ii) Redução no valor recuperável (Impairment) - Ativos Financeiros e Ativos Contratuais A IFRS 9 substitui o modelo de perdas incorridas do CPC 38 (IAS 39) por um modelo prospectivo de perdas de crédito esperadas. Isso exigirá um julgamento relevante sobre como as mudanças em fatores econômicos afetam as perdas esperadas de crédito, que serão determinadas com base em probabilidades ponderadas. O novo modelo de perdas esperadas se aplicará aos ativos financeiro mensurados ao custo amortizado ou ao VJORA, com exceção de investimentos em instrumentos patrimoniais e ativos contratuais. A Companhia adotará a abordagem simplificada da norma para os ativos financeiros comerciais, onde a provisão para perdas será analisada ao longo da vida remanescente do ativo. 22