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+1,4% -0,9% -1,8% -0,2% -0,5% 79,0% -0,6 p.p. +6,3% Julho de Atividade industrial gaúcha inicia o segundo semestre em alta

Conjuntura PRODUÇÃO INDUSTRIAL

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VISÃO GERAL DA ECONOMIA

-0,2% +2,6% -1,5% +0,2% +0,7% 82,3% +1,1p.p. +1,8% Outubro de Atividade da indústria gaúcha caiu 0,2%

0,0% -0,3% +0,1% -1,4% -2,2% 76,4% -0,8% +4,8% Janeiro de Sem sinais de reação

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+1,2% +1,5% +0,1% -0,3% -0,7% 79,8% +2,4% +4,6% Fevereiro de Atividade volta a crescer em fevereiro

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-8,7% -21,3% -2,2% +0,1% -0,4% 78,7% -2,3 p.p. -15,3% Maio de Greve dos caminhoneiros derruba a atividade industrial

173/15 30/10/2015. Análise Setorial. Fabricação de artefatos de borracha Reforma de pneumáticos usados

+2,8% +4,2% +0,8% -0,2% -2,1% 79,6% +1,7% +5,8% Junho de 2016

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Indicadores Econômicos da Indústria de Transformação e dos Setores do Sindicato

LEVANTAMENTO DE CONJUNTURA INA - INDICADOR DE NÍVEL DE ATIVIDADE RESULTADOS MARÇO/2012

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A INDÚSTRIA EM NÚMEROS

-0,9% +1,9% -1,9% -0,5% +0,1% 78,7% -0,2 p.p. -2,1% Março de 2017

Transcrição:

Produtividade Física do Trabalho na Indústria de Transformação em Março de 2016 Maio/2016 BRASIL A produtividade física do trabalho da Indústria de Transformação apresentou aumento de 1,5% em março de 2016, na comparação com fevereiro, livre de influência sazonal. Este resultado decorreu do aumento de 1,7% da produção física da Indústria de Transformação e do crescimento de 0,2% das horas trabalhadas na produção no mês. O indicador de produtividade é elaborado pelo Depecon/Fiesp a partir dos dados das pesquisas PIM-PF do IBGE e das pesquisas Indicadores Industriais da CNI e Levantamento de Conjuntura da FIESP. Tabela 1 - Produtividade Física do Trabalho - Indústria de Transformação - variação % Período Brasil Mar 2016 / Fev 2016 (dessazonalizado) 1,5 Mar 2016 / Mar 2015-0,7 Acumulado 2016-0,7 Acumulado 12 meses 0,0 Média trimestral (dessazonalizado) -0,8 Fonte: PIM-PF / IBGE e Indicadores Industriais / CNI. Elaboração: Depecon-FIESP 1

Na variação acumulada em 12 meses até março, a produção industrial apresentou queda de 10,6%, mesma queda apresentada pelo número de horas trabalhadas na produção nesta comparação, resultando na estabilidade da produtividade acumulada em 12 meses até março 2

Quanto aos setores da Indústria de Transformação, no acumulado em 12 meses até março de 2016, sete setores apresentaram aumento da produtividade, um ficou estável e treze tiveram queda. Os principais destaques negativos foram: outros equipamentos de transporte (-14,3%); farmacêuticos (-8,9%); móveis (-7,3%) e minerais não metálicos (-5,8%). No acumulado em 12 meses até março, a remuneração real média apresentou uma queda de 0,3%. 3

Ao comparar a produtividade com a remuneração real média em dólares, o cenário é influenciado pela desvalorização do real frente ao dólar. A taxa de câmbio média de abril de 2014 a março de 2015 foi de R$ 2,48 por dólar, enquanto de abril de 2015 a março de 2016 foi de R$ 3,59 por dólar, resultando na queda da remuneração real média convertida em dólares entre estes dois períodos. No acumulado nos últimos 12 meses, a produtividade física do trabalho da Indústria de Transformação ficou estável enquanto a remuneração real média em reais apresentou queda de 0,3%. Com isso, o Custo Unitário do Trabalho em reais caiu 0,3 p.p. neste período. Tabela 2 -Acumulado em 12 meses - Março de 2016 - Indústria de Transformação Variável Brasil Custo Unitário do Trabalho* em R$ -0,3 Custo Unitário do Trabalho* em US$ -31,3 Fonte: PIM-PF / IBGE e Indicadores Industriais / CNI. Elaboração: Depecon-FIESP * Diferencial entre a variação da remuneração real média e a variação da produtividade Olhando a evolução do custo unitário do trabalho em reais, notamos que está ocorrendo uma reversão da trajetória de aumento do custo unitário do trabalho, que persistiu por desde o início de 2014. 4

Em 10 dos 21 setores da indústria de transformação, o aumento da remuneração real média em reais também foi menor que o aumento da produtividade, resultado em queda do custo unitário do trabalho. 5

Em dólares, o custo unitário do trabalho vem se reduzindo desde meados de 2012, devido à desvalorização do real frente ao dólar, conforme gráfico abaixo. em dólares. Todos os setores da Indústria de Transformação apresentaram queda do custo unitário do trabalho 6

No gráfico abaixo, podemos verificar o hiato entre a produtividade física do trabalho e a remuneração real média em reais, que vem se ampliando desde meados de 2015. Por outro lado, com a redução da remuneração real média em dólares que vem ocorrendo devido à desvalorização do real, foi fechado o hiato entre a evolução desta variável e da produtividade do trabalho. 7

ESTADO DE SÃO PAULO No Estado de São Paulo, a produtividade da Indústria de Transformação apresentou aumento de 2,0% em Março em relação ao mês anterior na série com ajuste sazonal. No acumulado em 12 meses terminados em Março, a produtividade na indústria paulista cresceu 0,4%, enquanto a produtividade na indústria brasileira ficou estável neste mesmo período. Tabela 3 - Produtividade Física do Trabalho - Indústria de Transformação - variação % Período São Paulo Mar 2016 / Fev 2016 (dessazonalizado) 2,0 Mar 2016 / Mar 2015-0,3 Acumulado 2016-1,4 Acumulado 12 meses 0,4 Média trimestral (dessazonalizado) 0,9 Fonte: PIM-PF / IBGE e Levantamento de Conjuntura / FIESP. Elaboração: Depecon-FIESP Com este resultado, a produtividade da indústria paulista continua apresentando crescimento, conforme gráfico abaixo, mas com menor intensidade. 8

Quanto aos setores da Indústria de Transformação paulista, no acumulado em 12 meses, houve queda da produtividade em sete setores e oito tiveram aumento. Os principais destaques negativos foram: outros equipamentos de transporte (-13,4%); farmacêuticos (-10,6%); alimentos (-3,8%) e químicos (-3,7%). Por outro lado, os principais destaques positivos foram: borracha e plástico (31,0%); derivados do petróleo e biocombustíveis (7,8%); veículos automotores (6,8%) e bebidas (4,0%). No acumulado nos últimos 12 meses, a produtividade do trabalho da Indústria de Transformação paulista apresentou aumento de 0,4% enquanto remuneração real média em reais apresentou queda de 3,3%. Com isso, o Custo Unitário do Trabalho em reais caiu 3,7 p.p. neste período. A desvalorização do real frente ao dólar teve impacto sobre a remuneração real média convertida em dólar, levando à redução de 33,7 p.p. do Custo Unitário do Trabalho em dólares. Tabela 4 -Acumulado em 12 meses - Março de 2016 - Indústria de Transformação Variável São Paulo Custo Unitário do Trabalho* em R$ -3,7 Custo Unitário do Trabalho* em US$ -33,7 Fonte: PIM-PF / IBGE e Levantamento de Conjuntura / FIESP. Elaboração: Depecon-FIESP * Diferencial entre a variação da remuneração real média e a variação da produtividade 9

Olhando a evolução do custo unitário do trabalho em reais na indústria paulista, notamos que desde janeiro de 2013, a variação da remuneração real média em reais tem sido inferior à variação da produtividade no acumulado em 12 meses. Em 10 dos 15 setores da IT paulista, o aumento da remuneração real média em reais também foi menor que o aumento da produtividade, resultado em redução do custo unitário do trabalho. 10

ao dólar. Em dólares, a redução do custo unitário do trabalho é maior, devido à desvalorização do real frente Todos os setores da Indústria de Transformação paulista apresentaram redução do custo unitário do trabalho em dólares no acumulado até março de 2016. 11