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(Base: 2 00 5= 0 0 ) Índice ÍNDICE...2 INTRODUÇÃO... I CARACTERIZAÇÃO DA OPERAÇÃO ESTATÍSTICA...5. CÓDIGO/VERSÃO...5 2. CÓDIGO SIGINE...5 3. DESIGNAÇÃO...5. ÁREA DE ACTIVIDADE...5 5. OBJECTIVOS...5 6. DESCRIÇÃO...6 7. ENTIDADE RESPONSÁVEL...6 8. RELACIONAMENTO COM O EUROSTAT...6 9. FINANCIAMENTO...7 0. ENQUADRAMENTO LEGAL...7. OBRIGATORIEDADE DE RESPOSTA...8 2. TIPO DE OPERAÇÃO ESTATÍSTICA...8 3. TIPO DE FONTE DE INFORMAÇÃO...8. PERIODICIDADE...8 5. ÂMBITO GEOGRÁFICO...8 6. UTILIZADORES DA INFORMAÇÃO...8 7. DATA DE INÍCIO...9 8. PRODUTOS...9 8.. PADRÃO DA QUALIDADE DOS DADOS...9 II CARACTERIZAÇÃO METODOLÓGICA DA OPERAÇÃO ESTATÍSTICA...0 9. POPULAÇÃO...0 20. BASE DE AMOSTRAGEM...0 2. UNIDADE AMOSTRAL...2 22. UNIDADE DE OBSERVAÇÃO...2 23. DESENHO DA AMOSTRA...3 23.. DESENHO E SELECÇÃO DA AMOSTRA...3 23.. ESTRATIFICAÇÃO...3 23..2 EXAUSTIVIDADE...3 23..3 TIPO DE AMOSTRAGEM... 23.. TIPO DE DADOS... 23..5 SELECÇÃO... 23..6 DIMENSÃO DA AMOSTRA...5 2. DESENHO DO QUESTIONÁRIO...8 25. RECOLHA DE DADOS...8 25.. CARACTERÍSTICAS DA RECOLHA...8 25.2. CAPTURA DE DADOS...9 25.2. ENTRADA DE DADOS...9 25.2.2 CODIFICAÇÃO E RECODIFICAÇÃO...20 25.2.3 SOFTWARE UTILIZADO...20 26. TRATAMENTO DOS DADOS...20 26.. VALIDAÇÃO DA INFORMAÇÃO...20 26.2. SOFTWARE UTILIZADO...2 27. TRATAMENTO DE NÃO RESPOSTAS...2 27.. SOFTWARE UTILIZADO...22 28. ESTIMAÇÃO E OBTENÇÃO DE RESULTADOS...22 28.. ESTIMADOR...22 28.2. HORAS TRABALHADAS COMO PROXY DA PRODUÇÃO...23 2

(Base: 2 00 5= 0 0 ) 28.3. CÁLCULO DOS ÍNDICES ELEMENTARES...23 28.. ANO BASE E DE REFERÊNCIA...2 28.5. ESTRUTURA DE PONDERAÇÃO...2 28.6. ÍNDICE DE VOLUME DE NEGÓCIOS DEFLACIONADO...25 28.6.. INTERPRETAÇÃO DO ÍNDICE DE VOLUME DE NEGÓCIOS DEFLACIONADO...26 28.7. SOFTWARE UTILIZADO...26 29. SÉRIES TEMPORAIS...26 29.. AJUSTAMENTO DE EFEITOS DE CALENDÁRIO E TRATAMENTO DA SAZONALIDADE 26 29.2. SOFTWARE UTILIZADO...27 30. CONFIDENCIALIDADE DOS DADOS...27 3. AVALIAÇÃO DA QUALIDADE ESTATÍSTICA...27 3.. PRECISÃO...27 3... ERROS NÃO DEVIDOS À AMOSTRAGEM...27 3..2. ERROS DE AMOSTRAGEM...28 3.2. COERÊNCIA...28 3.3. COMPARABILIDADE...29 32. RECOMENDAÇÕES NACIONAIS E INTERNACIONAIS...29 III CONCEITOS...30 IV CLASSIFICAÇÕES...37 V VARIÁVEIS...38 33. VARIÁVEIS DE OBSERVAÇÃO...38 3. VARIÁVEIS DERIVADAS...39 35. INFORMAÇÃO A DISPONIBILIZAR...0 35.. SERVIÇOS...0 35.2. INDÚSTRIA...3 35.3. COMÉRCIO A RETALHO...5 35.. CONSTRUÇÃO E OBRAS PÚBLICAS...56 35.5. NOVAS ENCOMENDAS NA INDÚSTRIA...59 VI SUPORTES DE RECOLHA...62 36. QUESTIONÁRIO...62 37. FICHEIROS...62 VII - ABREVIATURAS E ACRÓNIMOS...63 VIII - BIBLIOGRAFIA...6 3

(Base: 2 00 5= 0 0 ) Introdução A operação estatística Índices de Volume de Negócios e Emprego resulta da fusão de cinco operações estatísticas relativas aos Indicadores de Curto Prazo na área dos Serviços (IVNES), Indústria (IVNEI e INEI), Comércio a Retalho (IVNECR) e Construção e Obras Públicas (IPCOP). Estes índices permitem conhecer a evolução no curto prazo nestes sectores e respondem igualmente ao Regulamento CE nº 65/98 de 9 de Maio, alterado pelo regulamento 58/05 de 6 de Julho. No ano de 20 inicia-se a recolha por questionário único, dinâmico e integrado no SIGINQ, como a primeira fase de um processo de integração das 5 operações estatísticas subjacentes às CGA s 576, 577 e 578. Esta fase distingue-se da anterior (em que havia vários questionários) apenas pela existência de um questionário único, não existindo alterações de critérios de selecção de amostras nem de algoritmos de cálculo de índices. Este questionário apresenta, no entanto, algumas alterações da informação recolhida, tendo em vista a redução da carga estatística sobre as empresas (ao nível das encomendas), bem como a recolha de informação nova com o intuito de efectuar estudos de viabilidade sobre novos indicadores já em desenvolvimento noutros estados membros e que em breve poderão vir a ser integrados nos regulamentos comunitários atrás referidos (variação de existências). Tendo em conta as similitudes destas operações estatísticas, e sendo ambas relativas ao sector de actividade Indústria, doravante, quando nada indicado em contrário, as referências à Indústria incluem as Novas Encomendas na Indústria.

(Base: 2 00 5= 0 0 ) I Caracterização da Operação Estatística. /Versão 36 /.0 2. SIGINE IVNES: CM000 IVNEI: IE0032 IVNECR: CM006 IPCOP: HC0023 INEI: IE0032 3. Designação Índices de Volume de Negócios e Emprego. Área de Actividade Área: 5 - Conjuntura Económica e Preços Família: 53 - Indicadores Económicos de Curto Prazo Actividade: 576 Índices de Produção na Construção e Obras Públicas 577 - Índices de Volume de Negócios, de Emprego e de Volume de Trabalho 578 Índices de Novas Encomendas 5. Objectivos Os Índices de Volume de Negócios e Emprego têm por objectivo mostrar a evolução: dos negócios nos mercados de bens e serviços do emprego dos salários e vencimentos do volume de trabalho efectuado 5

(Base: 2 00 5= 0 0 ) do volume da produção em intervalos curtos e regulares ( 2 ) da procura de produtos industriais, como indicação da produção futura, por mercados de origem. 6. Descrição Os Índices de Volume de Negócios e Emprego resultam do apuramento de informação recolhida junto de empresas sediadas em território nacional cuja actividade principal se enquadre dentro das actividades definidas nos Anexos A (Indústria), B (Construção e Obras Públicas), C (Comércio a Retalho) e D (Serviços) do Regulamento (CE) nº 65/98 do Conselho alterado pelo Regulamento 58/05 de 06 de Julho e pelo Regulamento CE nº 893/2006, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de Dezembro. Para o efeito é realizado um inquérito amostral, de periodicidade mensal e com cobertura nacional (), onde é obtida informação através da recolha directa (via postal, fax, e-mail e formulário electrónico), para cada uma das variáveis, sendo os resultados divulgados, tendencialmente, 30 dias após o período de referência no caso do Comércio a Retalho, 36 dias no caso da Indústria, 0 dias no caso dos Serviços e da Construção e Obras Públicas e 38 dias no caso das Novas Encomendas na Indústria. 7. Entidade Responsável Unidade Orgânica: Departamento de Contas Nacionais Serviço de Indicadores de Curto Prazo Contacto: Adelina Andrade E-mail adelina.andrade@ine.pt Telefone: +35 28 26 00; Fax: +35 28 36 35 8. Relacionamento com o EUROSTAT Direcção G Directorate G: Business statistics 2 O índice de produção da Construção e Obras Públicas será obtido utilizando como proxy as horas trabalhadas efectivamente realizadas pelo pessoal ao serviço directamente afecto à actividade de construção, quer seja na realização de obras de engenharia quer de construção de edifícios (ver ponto 28.2). 6

(Base: 2 00 5= 0 0 ) Unidade G-3: Short Term Statistics Contactos: Serviços e Comércio a Retalho Mr Anastassios Giannoplidis E-mail: anastassios.giannoplidis@ec.europa.eu Telefone: +00352 30 37756; Fax : 00352 30 3097 Ms Sarmite Visocka E-mail : sarmite.visocka@ec.europa.eu Indústria Mrs. Digna Amil E-mail: digna.amil@ec.europa.eu Construção e Obras Públicas e Novas Encomendas na Indústria Ms Sarmite Visocka E-mail: sarmite.visocka@ec.europa.eu 9. Financiamento Nacional 0. Enquadramento Legal - Regulamento (CE) nº 65/98 do Conselho de 9 de Maio; - Regulamento (CE) nº 58/05 do Conselho de 6 de Julho; - Regulamento (CE) nº 329/2009 da Comissão de 22 de Abril; - Regulamento (CE) nº 503/2006 da Comissão de 28 de Setembro; - Regulamento (CE) nº 5/2008, do Parlamento Europeu e do Conselho - Regulamento (CE) nº 72/2008 de 29 Maio 2008; - Regulamento (CE) Nº. 78/2008 da Comissão de 28 de Novembro 7

(Base: 2 00 5= 0 0 ) - Regulamento (CE) nº 893/2006, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de Dezembro.. Obrigatoriedade de resposta SEN Sim Eurostat - Sim 2. Tipo de Operação Estatística Inquérito amostral. 3. Tipo de Fonte de Informação Directa.. Periodicidade Mensal. 5. Âmbito Geográfico. 6. Utilizadores da Informação A informação produzida é utilizada na íntegra por todos os utilizadores abaixo referidos. Internos (ao SEN): Departamento de Contas Nacionais (DCN); Banco de Portugal; Departamento de Estatísticas Económicas (DEE). Nacionais: Administração Pública Central: Ministério das Finanças Ministério da Economia; Instituições ou associações sem fim lucrativo: 8

(Base: 2 00 5= 0 0 ) Associações dos Sectores. Comunitários e Internacionais: União Europeia Instituições da UE: o Eurostat o Banco Central Europeu (BCE); Organizações internacionais Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE); Fundo Monetário Internacional (FMI); Organização das Nações Unidas (ONU). 7. Início As operações que se integram na operação IVNE tiveram diferentes datas de início. Assim, o IVNES, o IPCOP e o INEI tiveram início em Janeiro de 2000. O IVNEI e IVNECR iniciaram-se apenas com a variável Volume de Negócios em Janeiro de 990 e Janeiro de 995, respectivamente, tendo sido alargado o âmbito destes projectos à produção de índices de emprego, remunerações e horas trabalhadas em Janeiro de 2000. 8. Produtos 8.. Padrão da qualidade dos dados Os resultados desta operação estatística são disponibilizados sob a forma de números índices, desagregados por agrupamentos da CAE Rev. 3, através da Internet em www.ine.pt, sendo divulgados, tendencialmente, 30 dias após o período de referência no caso do Comércio a Retalho, 36 dias no caso da Indústria, 0 dias no caso dos Serviços e da Construção e Obras Públicas e 38 dias no caso das Novas Encomendas na Indústria. 9

(Base: 2 00 5= 0 0 ) Produtos a Disponibilizar Designação Tipo Periodicidade Desagregação Geográfica Máxima Tipo de Disponibilização Tipo de Utilizadores Índices de Volume de Negócios e Emprego Destaque, Quadros, Portal e BDD Mensal Não sujeito a tarifação Ver ponto I.6. II Caracterização Metodológica da Operação Estatística 9. População A população é constituída pelas empresas sediadas em território nacional cuja actividade principal se enquadre dentro das actividades definidas nos Anexos A (Indústria), B (Construção e Obras Públicas), C (Comércio a Retalho) e D (Serviços) do Regulamento (CE) nº 65/98 do Conselho alterado pelo Regulamento 58/05 de 06 de Julho e pelo Regulamento CE nº 893/2006, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de Dezembro, isto é: Serviços - empresas classificadas nas Secções G (excepto Divisão 7), H, I, J, L, M e N da CAE Rev. 3. Indústria - empresas classificadas nas Secções B, C, D e E da CAE Rev.3. Comércio a Retalho - empresas classificadas na Divisão 7 da CAE Rev. 3. Construção e Obras Públicas - empresas classificadas na Secção F da CAE Rev.3. O universo de referência, a partir do qual são seleccionadas as bases de amostragem, corresponde ao Universo dos Inquéritos de Conjuntura às Empresas (UICemp). 20. Base de Amostragem As bases de amostragem são seleccionadas a partir do Universo dos Inquéritos de Conjuntura às Empresas (UICemp) para as actividades previstas nos Anexos A, B, C e D do Regulamento (CE) nº 65/98 do 0

(Base: 2 00 5= 0 0 ) Conselho alterado pelo Regulamento 58/05 de 06 de Julho e pelo Regulamento CE nº 893/2006, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de Dezembro. São seleccionadas para o Universo as empresas que cumpram os seguintes critérios: Serviços FASE Pertencerem às Secções G (excepto divisão 7), H, I, J, L, M e N da CAE Rev. 3; Apresentarem Volume de Negócios igual ou superior a 50 000, independentemente do número de Pessoas ao Serviço. FASE 2 As empresas seleccionadas na fase são ordenadas, para cada subclasse da CAE Rev. 3, por ordem decrescente do seu Volume de Negócios e é calculado o respectivo acumulado. São retidas para o Universo do IVNES todas as empresas até estar garantido um acumulado de volume de negócios de, pelo menos, 80% do total da subclasse. Indústria São seleccionadas para o Universo as empresas que apresentarem 0 ou mais pessoas ao serviço, com excepção dos grupos 5, 62, 237, 25 e 32, em que o limite adoptado é de 20 ou mais pessoas ao serviço, e das divisões 0 e. Para esta divisão são seleccionadas as empresas com ou mais pessoas ao serviço sendo que, na divisão para as empresas com NPS<0, apenas são consideradas se tiverem VVN >50 000. Para os grupos 0, 06 e 09 são consideradas apenas as empresas que tenham NPS>=0 e nos grupos 07 e 08 são tidas em conta apenas empresas cujo NPS>=20, excepto quando o VVN > 250 000.

(Base: 2 00 5= 0 0 ) Comércio a Retalho FASE Apresentarem ou mais pessoas ao serviço; Apresentarem Volume de Negócios superior a 50 000. FASE 2 As empresas seleccionadas na fase são ordenadas, para cada subclasse da CAE Rev. 3, por ordem decrescente do seu Volume de Negócios e é calculado o respectivo acumulado. São retidas para o Universo do IVNECR todas as empresas até estar garantido um acumulado de volume de negócios de, pelo menos, 80% do total da subclasse. Construção e Obras Públicas São seleccionadas para o Universo as empresas com 5 ou mais pessoas ao serviço, excepto no grupo 32 em que são consideradas as empresas com ou mais pessoas ao serviço. 2. Unidade amostral Empresa 22. Unidade de observação Empresa 2

(Base: 2 00 5= 0 0 ) 23. Desenho da Amostra 23.. Desenho e selecção da Amostra 23.. Estratificação As amostras são estratificadas por agregações/grupos da CAE Rev. 3 de acordo com o previsto no Regulamento e por escalões de pessoal ao serviço. Nos Serviços e no Comércio a Retalho são considerados os seguintes escalões de pessoal ao serviço: ENPS 0 menos de 5 pessoas ao serviço; ENPS 02 de 5 a 9 pessoas ao serviço; ENPS 03 de 0 a 9 pessoas ao serviço; ENPS 0 de 20 a 9 pessoas ao serviço; ENPS 05 de 50 a 99 pessoas ao serviço; ENPS 06 - de 00 a 99 pessoas ao serviço; ENPS 07-200 ou mais pessoas ao serviço. Na Indústria e na Construção e Obras Públicas são considerados os seguintes escalões de pessoal ao serviço: ENPS 0 até 9 pessoas ao serviço; ENPS 02 de 0 a 9 pessoas ao serviço; ENPS 03 de 20 a 9 pessoas ao serviço; ENPS 0 de 50 a 99 pessoas ao serviço; ENPS 05 de 00 e 99 pessoas ao serviço; ENPS 06 de 200 a 99 pessoas ao serviço; ENPS 07 500 ou mais pessoas ao serviço. 23..2 Exaustividade As empresas com 50 ou mais pessoas ao serviço são inquiridas exaustivamente, excepto no caso da Indústria, em que são inquiridas exaustivamente tantas quantas as empresas necessárias para alcançar uma cobertura de, pelo menos, 25% do volume de negócios de cada grupo, seleccionadas por ordem decrescente do seu Volume de Negócios. 3

23..3 Tipo de Amostragem Probabilística. Ín dic es de Volum e de N eg óc ios e Empreg o (Base: 2 00 5= 0 0 ) 23.. Tipo de Dados Estudo longitudinal. 23..5 Selecção A parte não exaustiva da amostra foi seleccionada de um modo independente em cada estrato, por um processo de selecção sistemático, isto é:. A cada empresa i pertencente ao universo de referência foi-lhe atribuído um número u i gerado aleatoriamente com distribuição uniforme no intervalo [0,]; 2. Ordenaram-se as empresas por ordem decrescente da variável u i; 3. Calculou-se o intervalo de selecção I h que é obtido pelo quociente entre a dimensão do universo, N h, e a dimensão da amostra, n h, isto é, N h I h = ; nh. Como valor de arranque da selecção sistemática gerou-se um número aleatório com distribuição uniforme no intervalo [0,] e multiplicou-se pelo respectivo intervalo de selecção I h, isto é A = u * I h; 5. Foram seleccionadas as empresas cujos números de ordem foram obtidos pela seguinte expressão: Int + ( A k I h ) em que k = 0,, 2,, (n h ).

(Base: 2 00 5= 0 0 ) 23..6 Dimensão da amostra Serviços A amostra, no ano 200, é composta por 3 98 empresas, cuja distribuição por actividade e escalão de pessoas ao serviço é a seguinte: Agrupamentos por Cae Rev.3 Escalão de Número de Pessoas ao Serviço - 5-9 0-9 20-9 50-99 00-99 >= 200 Total 5 50 35 20 7 5 2 522 6 65 6 35 2 220 09 6 953 9 9 5 28 7 68 2 6 265 50 0 2 2 3 3 2 5 0 3 3 3 2 6 52 8 9 3 25 30 8 9 0 53 0 0 0 0 2 2 8 55 3 7 9 5 70 30 30 203 56 7 6 57 6 50 9 27 277 58 3 3 7 9 9 36 59 3 3 2 3 3 22 60 0 0 0 3 2 0 6 0 3 3 2 3 9 2 62 5 3 3 6 23 22 20 02 63 2 2 3 3 3 2 3 8 68 28 3 8 7 6 2 88 69+702 27 27 26 3 3 5 7 7 5 2 3 27 9 9 79 72 3 3 3 3 2 73 8 2 25 2 73 7 5 3 6 3 3 2 0 22 77 3 5 7 7 3 7 78 0 3 8 3 2 62 79 3 9 5 0 80 0 0 0 5 20 30 8 3 3 5 7 7 5 38 88 82 9 8 0 3 3 9 23 23 Total 269 355 26 793 770 0 5 398 5

(Base: 2 00 5= 0 0 ) Indústria A amostra, no ano 200, é composta por 2 55 empresas, cuja distribuição por actividade e escalão de pessoas ao serviço é a seguinte: Agrupamentos por Cae Rev.3 Escalão de Número de Pessoas ao Serviço <=9 0-9 20-9 50-99 00-99 200-99 >=500 070 0 3 080 22 3 9 0 77 090 2 0 9 7 6 7 8 0 9 02 28 8 5 8 58 03 23 5 5 3 0 2 6 2 9 05 9 2 3 2 38 06 3 3 6 2 8 07 6 25 8 6 8 3 60 08 6 5 7 3 30 09 0 0 23 0 6 7 5 6 53 20 2 30 - exc39 5 0 5 67 39 5 22 20 7 3 5 6 88 0 2 69 68 36 33 2 26 50 27 33 23 0 3 60 8 9 7 8 9 3 75 70 0 6 0 7 6 8 3 0 80 0 0 2 6 6 7 2 90 0 2 200 2 6 7 7 7 5 20 2 7 5 6 9 8 37 220 0 2 7 3 9 3 58 230 7 3 29 26 8 22 7 20 9 6 9 7 2 250 - excl 25 a 25 28 33 20 23 3 29 25 2 6 2 8 0 6 67 252 3 3 3 2 253 0 3 3 8 25 0 2 260 3 8 5 6 5 32 270 2 53 3 8 6 07 280 0 6 29 9 8 2 88 290 0 6 2 7 3 2 2 7 300 2 5 6 2 3 30 8 36 3 32 7 29 320 2 7 6 5 5 330 25 7 7 5 63 350 36 8 7 2 2 2 78 360 0 3 5 7 27 380 2 6 8 7 25 Total 8 573 58 362 328 283 93 255 Total 6

(Base: 2 00 5= 0 0 ) Comércio a Retalho A amostra, no ano 200, é composta por 55 empresas, cuja distribuição por actividade e escalão de pessoas ao serviço é a seguinte: Agrupamentos por Cae Escalão de Número de Pessoas ao Serviço Rev.3-5-9 0-9 20-9 50-99 00-99 >= 200 Total 7 25 20 8 67 28 3 25 79 3 5 5 39 720 90 0 20 2 3 3 0 78 730 5 7 3 0 9 5 60 7+72+753+76+ 762+76+765+776+ 777+778 96 88 0 28 35 6 6 39 73+752+75+759+ 763 53 96 7 20 7 0 27 75+77+772 23 37 35 30 3 5 27 20 773+77+775 9 0 8 7 7 2 9 79 0 0 3 2 8 799 3 3 3 2 7 Grand Total 338 29 225 87 202 8 79 5 Construção e Obras Públicas A amostra é composta, em 200, por 2 00 empresas, cuja distribuição por actividade e escalão de pessoas ao serviço é a seguinte: Agrupamentos por Cae Escalão de Número de Pessoas ao Serviço Rev.3-5-9 0-9 20-9 50-99 00-99 200-29 >=250 Total +3+32+32+3 22+33+39 65 27 2 67 385 3 3 323 2+33+329 50 62 76 75 80 80 5 2 580 399 0 7 20 39 3 5 0 98 Total 25 286 33 262 60 20 8 5 200 Novas Encomendas na Indústria A amostra das novas indústria é a mesma do Índice de volume de negócios na Indústria, restringindo-se às actividades para as quais existe obrigatoriedade de reporte de índice. O Universo, a base de amostragem e os critérios de selecção da amostra são os relativos à indústria. A amostra é composta, em 200, por 87 empresas, cuja distribuição por actividade e escalão de pessoas ao serviço é a seguinte: 7

(Base: 2 00 5= 0 0 ) Agrupamentos por Cae Rev.3 Escalão de Número de Pessoas ao Serviço <=9 0-9 20-9 50-99 00-99 200-99 >=500 30 - exc39 5 0 5 67 39 5 22 20 7 3 5 6 88 70 0 6 0 7 6 8 3 0 200 2 6 7 7 7 5 20 2 7 5 6 9 8 0 37 20 9 6 9 7 2 0 250 - excl 25 a 25 28 33 20 23 3 29 25 2 6 2 8 0 6 67 252 3 3 3 0 2 253 0 3 3 0 0 8 25 0 0 0 0 0 2 260 3 8 5 6 5 32 270 2 53 3 8 6 07 280 0 6 29 9 8 2 88 290 0 6 2 7 3 2 2 7 300 2 5 6 2 3 Total 3 200 99 28 39 30 87 Total 2. Desenho do Questionário O suporte de recolha foi construído tendo por base as variáveis a recolher. Não foram efectuados testes ao questionário. O tempo médio de preenchimento é oriundo do inquérito sobre carga estatística de 2006. Serviços - O tempo médio de preenchimento é de 5 minutos. Indústria e Novas Encomendas na Indústria - O tempo médio conjunto para estas duas operações é de 20 minutos com um intervalo de variação entre 7 minutos e 32 minutos, consoante a actividade e o número de variáveis. Comércio a Retalho - O tempo médio de preenchimento é de 6 minutos. Construção e Obras Públicas - O tempo médio de preenchimento é de minutos. 25. Recolha de Dados 25.. Características da Recolha Período de Referência: Mês; Período de Recolha: a partir do dia do mês n+; 8

(Base: 2 00 5= 0 0 ) Expedição: A expedição normalmente é efectuada no º dia do mês n+. Quando este ocorre a um feriado ou fim-de-semana a expedição é realizada no dia útil anterior; O formulário electrónico fica disponível a partir do dia 25 do mês de referência. Contacto inicial: carta, e-mail ou telefone; Método de Recolha: Via postal, fax, e-mail e por formulário electrónico; Insistências: Via e-mail/telefone/postal/fax, sendo a primeira realizada entre 2 a dias após o período de referência; Critério para fecho: Serviços - 38 dias após o período de referência, sendo garantida uma cobertura mínima de 85% do Volume de Negócios da amostra; Indústria 33 dias após o período de referência, sendo garantida uma cobertura mínima de 85% do Volume de Negócios da amostra; Comércio a Retalho - 28 dias após o período de referência, sendo garantida uma cobertura mínima de 85% do Volume de Negócios da amostra; Construção e Obras Públicas - 38 dias após o período de referência, sendo garantida uma cobertura mínima de 85% do Número de Pessoas ao Serviço da amostra; Utilização de incentivos: não aplicável; Disponibilização de apoio aos respondentes: via e-mail, fax e telefone. 25.2. Captura de Dados 25.2. Entrada de dados Os dados entram por digitação (questionários em papel) ou automaticamente por transmissão electrónica - formulário electrónico. 9

(Base: 2 00 5= 0 0 ) 25.2.2 Codificação e Recodificação Manual e automática. 25.2.3 Software utilizado Este formulário será integrado no sistema SIGINQ Sistema Global de Gestão de inquéritos, o qual é constituído pelos sub sistemas: o o o o o o FUE Ficheiro de Unidades Estatísticas; SIGUA Sistema de Gestão de Universos e Amostras; GPAP Sistema de Gestão de Processos de Recolha Inquéritos por auto-preenchimento; GRESP Sistema de Gestão de Respondentes; WEBINQ Inquéritos do INE na Web; Formulário electrónico específico Recolha de dados via Internet e Intranet. Os dados de todos estes sub sistemas, excepto o WebInq, estão armazenados no Sistema de Gestão de Bases de Dados Oracle. Os dados do WebInq, estão armazenados no Sistema de Gestão de Dados SQL*Server. As aplicações de todos estes sub-sistemas, excepto o FUE, estão desenvolvidas em Visual Studio.Net da Microsoft. O FUE está desenvolvido em visual Basic 6.0 da Microsoft. 26. Tratamento dos Dados 26.. Validação da Informação As regras de validação previstas têm como base a análise da resposta no período t face ao período t-, t-2, t-2, assim como pela comparação com as demais empresas do estrato. Para além de definição de regras de validação para cada variável, estão igualmente definidas regras de cruzamento da informação (por exemplo, remunerações médias por trabalhador ou número médio de horas por trabalhador). 20

(Base: 2 00 5= 0 0 ) 26.2. Software utilizado Visual Studio.Net da Microsoft na interface gráfica e Sistema de Gestão de Bases de dados Oracle na validação dos dados. 27. Tratamento de não Respostas São alvo do tratamento de não respostas todas as unidades estatísticas que à data de fecho da operação estatística não tenham respondido. O método de tratamento das não respostas é o seguinte: Empresas sem homólogo (em particular as empresas novas): Para a variável X da unidade estatística i, pertencente ao estrato h e em falta no período de referência n, é imputado o valor Em que x i, ( n ) i x h i n x ˆ, = x i, n i,( n ) x, i h i,( n ) x ˆ i, n, tal que: é o valor observado da variável X, para a unidade estatística i i do estrato h, no período (n-) e em que h i h x x i, n i,( n ) corresponde à variação de x entre os períodos n e (n-), para o conjunto das unidades estatísticas do i mesmo estrato que tenham verificado resposta nos dois períodos consecutivos. Caso não existam respostas no estrato h o valor estimado para a unidade estatística é dado por: x ˆ = x. i, n i, ( n ) Empresas com homólogo: Para a variável X da unidade estatística i, em falta no período de referência n, é imputado o valor x ˆ i, n, tal que: 2

(Base: 2 00 5= 0 0 ) x i, ( n 2) x ˆ = x, i, n i, ( n ) x i, ( n 3) Em que x i, ( n ) é o valor da variável X, para a unidade estatística i, observado no período anterior e em que x x i, ( n 2) i, ( n 3) corresponde à variação de x entre os i períodos (n-2) e (n-3). Caso não exista valor em (n-3), é imputado o valor x i, n ˆ tal que: Em que i, ( n 2) i x h i n x ˆ, = x i, n i, ( n 2) x, i h i, ( n 2) x é o valor observado da variável X, para a unidade estatística i i do estrato h, no período homólogo do ano anterior e em que corresponde à variação de i h h x x i, n i, ( n 2) x entre os períodos n e (n-2), para o conjunto i das unidades estatísticas do mesmo estrato que tenham verificado resposta nesses dois períodos. Encontra-se igualmente prevista a possibilidade de proceder à imputação manual das respostas para casos excepcionais. 27.. Software utilizado Visual Studio.Net da Microsoft na interface gráfica e Sistema de Gestão de Bases de dados Oracle na validação dos dados. 28. Estimação e obtenção de resultados 28.. Estimador O estimador para cada variável fórmula seguinte: x i no estrato h será obtido através da 22

(Base: 2 00 5= 0 0 ) ˆ N h X i, h = xi, h nh onde N corresponde ao número de unidades na População do estrato h e n ao número de unidades estatísticas na amostra para o mesmo estrato. O estimador do total da variável x i, no conjunto dos estratos, é obtido por: ˆ = ˆ X i X i, h h onde Xˆ i corresponde ao estimador da variável xi nos estratos h agregados. 28.2. Horas Trabalhadas como proxy da produção O índice de produção da Construção e Obras Públicas será obtido utilizando como proxy as horas trabalhadas efectivamente realizadas pelo pessoal ao serviço directamente afecto à actividade de construção, quer seja na realização de obras de engenharia quer de construção de edifícios ( 3 ). De um modo geral, pode dizer-se que, sendo a construção um sector de actividade de mão-de-obra intensiva, as horas trabalhadas podem dar uma excelente indicação da evolução da produção realizada. Contudo, há necessidade de fazer reflectir no indicador as alterações que ao longo do tempo ocorrem ao nível da produtividade. Ainda que nesta fase não se encontre definido o modelo que permitirá efectuar a correcção da produtividade, este encontra-se em fase de estudo, estando prevista a sua adopção. 28.3. Cálculo dos Índices elementares Os índices elementares a obter serão do tipo Laspeyres, sendo o valor do Índice I para a actividade k obtido pelo valor da variável Xˆ i no período de referência t comparado com a média X i anual do período 0: ( 3 ) De acordo com o Manual Methodology of Short-term business statistics produzido pelo Eurostat, o índice de produção na construção pode ser obtido recorrendo a diversos métodos. Entre os métodos possíveis encontra-se o recurso às horas efectivamente trabalhadas como proxy, sendo talvez aquele que melhores resultados tem revelado. 23

(Base: 2 00 5= 0 0 ) Xˆ i ( t) I k ( t) = 00 X (0) Na prática, este índice é calculado encadeadamente, de modo que: I ( t) = I k k i Xˆ i ( t) ( t ) Xˆ ( t ) i 28.. Ano Base e de Referência Os Índices de Volume de Negócios (Índices de Produção no caso da Construção e Obras Públicas), Emprego, Remunerações e Horas Trabalhadas e os Índices de Novas Encomendas na Indústria têm 2005 como ano base, coincidindo este com o ano de referência. 28.5. Estrutura de Ponderação Para o conjunto das séries de índices a produzir, a estrutura de ponderação utilizada para obter níveis mais elevados é retirada da Informação Empresarial Simplificada (IES) complementada com dados de IRS de 2006. Cada indicador utiliza um ponderador específico, apresentando-se na tabela seguinte o ponderador utilizado para cada indicador: Indicador Volume de Negócios Ponderador Utilizado Volume de Negócios Nº de Pessoas ao Serviço Nº de Pessoas ao Serviço Horas Trabalhadas Remunerações Horas Trabalhadas Custos com o Pessoal No caso das Novas Encomendas na Indústria, é utilizada como variável de agregação o Volume de Negócios (Total, Mercado Nacional e Mercado Externo). A estrutura de ponderação é definida pela seguinte fórmula: 2

(Base: 2 00 5= 0 0 ) I g pk (0) I k ( t) = k p k (0) k ( t) Onde p é o ponderador, I corresponde ao índice, g é o nível de agregação de k níveis de actividades mais baixas, 0 é o ano base e t é o mês corrente. 28.6. Índice de Volume de Negócios deflacionado O índice Volume de Negócios no Comércio a Retalho é divulgado quer a preços correntes (em resultado do cálculo do índice a partir da informação recolhida), quer a preços constantes (deflacionado). Sendo este indicador resultado do valor das vendas efectuadas pelas empresas, assume particular importância a sua análise, retirado o efeito resultante da variação dos preços (inflação/deflação). Por outro lado, tratando-se de vendas realizadas sobretudo para o consumo das famílias, o deflator a utilizar é obtido a partir do Índice de Preços no Consumidor (IPC). O índice de preços a utilizar para deflacionar o índice de volume de negócios é calculado com base em índices elementares do IPC para alguns agrupamentos de bens. Os índices elementares de cada agrupamento de bens são posteriormente agregados dentro de cada actividade utilizando para o efeito uma estrutura de ponderação obtida a partir do Inquérito às Unidades Comerciais de Dimensão Relevante (UCDR) 2006. Em termos genéricos, o valor do Índice Volume de Negócios deflacionado I(d) ) para a actividade k no período de referência t é obtido pelo quociente entre o Índice de Volume de Negócios (a preços correntes) no período t para a actividade k e o Índice de Preços I (p) para a actividade K, no mesmo período: I k ( t) I ( d ) k ( t) = 00 I ( t) ( p) k 25

(Base: 2 00 5= 0 0 ) O índice de volume de negócios no deflacionado total e dos agrupamentos de Bens Alimentares e de Bens não Alimentares são calculados utilizando a procedimento descrito no ponto 28.. 28.6.. Interpretação do índice de volume de negócios deflacionado O índice de preços utilizado para deflacionar o volume de negócios, ainda que seja obtido a partir do IPC de bens (actividades de transaccionam fundamentalmente bens), não corresponde exactamente ao índice divulgado por aquela operação estatística uma vez que: O IPC de bens inclui a variação dos preços da electricidade, da água e dos veículos automóveis, produtos que não são transaccionados nas actividades de ; Embora as empresas no se dediquem fundamentalmente à compra e venda de bens sem transformação, existem empresas que desenvolvem actividades secundárias fora do comércio, prestando nalguns casos serviços, contabilizados no volume de negócios das empresas. 28.7. Software utilizado Visual Studio.Net da Microsoft na interface gráfica e Sistema de Gestão de Bases de dados Oracle na validação dos dados. 29. Séries Temporais 29.. Ajustamento de efeitos de calendário e Tratamento da Sazonalidade Os índices obtidos são ajustados de efeitos de calendário e sofrem tratamento da sazonalidade com recurso a software específico Demetra que implementa as metodologias X2 ARIMA e Tramo/Seats. Resultam, assim, mais dois grupos de séries suplementares: índices ajustados de efeitos de calendário e índices ajustados de efeitos de calendário e da sazonalidade. 26

(Base: 2 00 5= 0 0 ) No caso das Encomendas na Indústria, tendo presente a harmonização entre os diferentes Estados Membros da União, não está previsto qualquer tipo de tratamento nesta fase inicial, aguardando-se decisão final sobre a matéria por parte do Grupo de Trabalho dos Indicadores de Curto Prazo criado pelo Eurostat. Por obrigatoriedade do Regulamento (CE) n.º 72/2008 de 29 de Maio 2008, produziram-se séries retropoladas com início no ano 2000, na nomenclatura agora adoptada. 29.2. Software utilizado Demetra, que implementa as metodologias X2 ARIMA e Tramo/Seats. 30. Confidencialidade dos dados Ainda que apenas sejam divulgados números índices, as regras de segredo estatístico em vigor para a divulgação de informação estatística são aplicadas, não sendo divulgadas séries relativas às actividades económicas onde se encontrem menos de 3 unidades estatísticas, excepto se autorizado por parte das empresas em causa. Da aplicação do princípio do segredo estatístico poderá surgir a necessidade de tornar confidencial outras actividades, optando-se, regra geral, pelas que menor peso relativo apresentarem. A aplicação das regras de confidencialidade dos dados é efectuada casuisticamente e de forma manual. 3. Avaliação da Qualidade Estatística 3.. Precisão 3... Erros não devidos à amostragem Não aplicável. 27

3..2. Erros de amostragem Ín dic es de Volum e de N eg óc ios e Empreg o (Base: 2 00 5= 0 0 ) A expressão genérica do erro relativo de amostragem do estimador de uma variável x i, no estrato h, para um nível de confiança de 95% é: Var( Xˆ i, h ) E. R. A( Xˆ i, h ) =.96 00% Xˆ sendo Var ( Xˆ i,h ) a variância do estimador X ˆ i, h que é dada por, i, h Var ˆ N h 2 ( X i, h ) = ( N h nh ) si, h nh onde 2 s i,h representa a variância de x i, na amostra e é obtida pela expressão, s 2 i, h = nh ( xi, h xi, h ) n h 2 na qual x i, h representa a média da variável i x, no estrato h e é dada por, O coeficiente de variação é dado por, x nh x i, h i h =,. nh ( ˆ ) ˆ Var X i C. V.( X i ) = 00% Xˆ em que a variância do estimador do volume de negócios para a agregação θ pretendida é obtida pelo somatório das variâncias do estimador nos estratos que a constituem, ou seja, Var ˆ = ˆ ) ( X i ) Var( X i, h h θ i 3.2. Coerência Não aplicável. 28

(Base: 2 00 5= 0 0 ) 3.3. Comparabilidade É efectuada a comparabilidade de resultados com outras fontes de informação produzidas, nomeadamente por associações do sector e com as Contas Nacionais a nível trimestral e anual. No caso da Indústria, é efectuada a comparabilidade de resultados com as seguintes operações estatísticas: Inquérito Anual à Produção Industrial: No momento em que este é disponibilizado é efectuada a comparação, empresa a empresa, para o total das vendas de produtos, para os 2 meses para os quais existem dados mensais; Estatísticas do Comércio Internacional: Para as empresas que se conhecem como exportadoras, é efectuada a comparação, empresa a empresa, das vendas para o mercado externo. Inquérito Mensal à Produção Industrial: Mensalmente, são comparados os resultados destas duas operações estatísticas. Quer ao nível da empresa, quer ao nível do andamento dos índices. 32. Recomendações Nacionais e Internacionais EUROSTAT (2006), Methodology of Short-term business statistics interpretation and guidelines, Eurostat, G3, Luxembourg. 29

(Base: 2 00 5= 0 0 ) III Conceitos : 2052 Designação: ACTIVIDADE PRINCIPAL Definição: Actividade que representa a maior importância no conjunto das actividades exercidas por uma unidade de observação estatística. Notas: o critério adequado para a sua aferição é o representado pelo valor acrescentado bruto ao custo dos factores. Na impossibilidade da sua determinação por este critério, considera-se como principal a que representa o maior volume de negócios ou, em alternativa, a que ocupa, com carácter de permanência, o maior número de pessoas ao serviço. Fontes: Classificação Portuguesa das Actividades Económicas, Revisão 2, Lisboa, INE, 992 (CAE Rev. 2); Regulamento (CEE) nº 2223/96 do Conselho, de 25-06-96 JO L 30 de 30--996 ( 3.0). : 2055 Designação: ACTIVIDADE SUSPENSA Definição: A que decorre de situação de falência, de liquidação, de danos nas instalações ou a de suspensão por quaisquer outros motivos. Notas: Fontes: Instituto Nacional de Estatística, I.P.. : 3656 Designação: AGUARDA INÍCIO DE ACTIVIDADE (Situação Perante a Actividade) Definição: Unidade juridicamente constituída, através do Registo Nacional de Pessoas Colectivas, e que ainda não iniciou a sua actividade, por forma a permitir que os objectivos definidos aquando da sua constituição sejam alcançados. Notas: Fontes: : 206 Designação: CARTEIRA DE ENCOMENDAS Definição: Montante (quantidade e/ou valor) de encomendas que uma unidade estatística de observação detém num determinado período. Notas: Fontes: Instituto Nacional de Estatística, I.P.. : 838 Designação: COMÉRCIO A RETALHO Definição: Compreende a actividade de revenda a retalho (sem transformação), de bens novos ou usados, feita em estabelecimentos, em feiras e mercados, ao domicílio, por correspondência, em venda ambulante e por outras formas, destinados ao consumo público em geral, empresas e outras instituições. Notas: Fontes: Classificação Portuguesa das Actividades Económicas, Revisão 2, Lisboa, INE, 992 (CAE Rev. 2) : 5026 Designação: CONSTRUÇÃO Definição: Actividade económica que representa um conjunto de actividades no âmbito da construção de edifícios e outras obras de engenharia civil, nomeadamente a preparação de locais de construção, a construção de edifícios (no todo ou em parte, quer se trate de trabalhos de demolição, alteração, ampliação, conservação, reparação ou manutenção), a instalação dos equipamentos técnicos necessários à 30

(Base: 2 00 5= 0 0 ) utilização das obras, os trabalhos de acabamento e o aluguer de equipamento de construção e demolição com operador. Notas: Fontes: Classificação Portuguesa das Actividades Económicas, Revisão 3 (CAE Rev.3), INE, 2007 (adaptada pela Task force Construção e Habitação 2008) : 366 Designação: EM ACTIVIDADE (Situação Perante a Actividade) Definição: Unidade em laboração, que utiliza meios e pessoas que corporizam os objectivos produtivos da empresa. Notas: Fontes: : 2605 Designação: EMPREGO Definição: O emprego compreende todas as pessoas (tanto trabalhadores por conta de outrém como trabalhadores por conta própria) que exercem uma actividade produtiva abrangida pela Definição de produção dada pelo sistema. Notas: Fontes: Regulamento (CEE) nº 2223/96 do Conselho, de 25-06-96 JO L 30 de 30--996 (.). : 508 Designação: EMPRESA Definição: Entidade jurídica (pessoa singular ou colectiva) correspondente a uma unidade organizacional de produção de bens e/ou serviços, usufruindo de uma certa autonomia de decisão, nomeadamente quanto à afectação dos seus recursos correntes. Uma empresa pode exercer uma ou várias actividades, em um ou em vários locais. Notas: uma empresa corresponde à mais pequena combinação de unidades jurídicas, podendo corresponder a uma única. A empresa, tal como é definida, é uma entidade económica que pode, em certas circunstâncias, corresponder à reunião de várias unidades jurídicas. De facto, certas unidades jurídicas exercem actividades exclusivamente em proveito de uma outra unidade jurídica e a sua existência só se explica por razões administrativas (por exemplo, fiscais) sem que sejam significativas do ponto de vista económico. Pertence também a esta categoria uma grande parte das unidades jurídicas sem emprego. Frequentemente, as suas actividades devem ser interpretadas como actividades auxiliares das actividades da unidade jurídica-mãe que elas secundam, à qual pertencem e a que têm de estar ligadas, para constituir a entidade "empresa" utilizada para análise económica. Fontes: Regulamento (CEE) nº 696/93 do Conselho, de 5-03-993 - JO L 76 de 30-3-993, p. -. : 675 Designação: ENCOMENDA Definição: Consiste na solicitação da produção de um bem ou serviço de uma unidade "x" (cliente) a uma unidade "y" (executor) e aceite por esta. Exclui o trabalho por encomenda entre partes distintas da mesma empresa. Notas: As informações relativas a quantidades e correspondentes valores devem ser declaradas pela unidade executante, referidas ao lugar ou país onde a produção ocorreu. Fontes: Classificação Nacional de Bens e Serviços (CNBS). 3

(Base: 2 00 5= 0 0 ) : 295 Designação: HORAS EFECTIVAMENTE TRABALHADAS Definição: Número total de horas que o pessoal ao serviço efectivamente consagrou ao trabalho. Inclui as horas extraordinárias. Inclui ainda o tempo passado no local de trabalho na execução de trabalhos tais como a preparação dos instrumentos de trabalho, preparação e manutenção de ferramentas, os tempos de trabalhos mortos mas pagos, devidos a ausências ocasionais de trabalho, paragem de máquinas ou acidentes e pequenas pausas para café. Exclui as horas de ausências independentemente de terem sido remuneradas ou não. Notas: Fontes: Departamento de Estatística do Trabalho, Emprego e Formação Profissional (DETEFP / MTS). : 2072 Designação: MERCADORIAS Definição: Conjunto de bens adquiridos para posterior venda, não estando sujeitos a qualquer transformação dentro da unidade estatística de observação. Notas: Fontes: Instituto Nacional de Estatística, I.P.. : 2 Designação: PESSOA COLECTIVA Definição: Organização constituída por um agrupamento de indivíduos ou por um complexo patrimonial tendo em vista a prossecução de um interesse comum determinado e à qual a ordem jurídica atribui a qualidade de sujeito de direito (personalidade jurídica). Podem ser de direito público ou de direito privado. Notas: Fontes: CÓDIGOCIVIL ANOTADO de M. Brito, volume I; Manuel A. Domingos de Andrade; PRATA, Ana Dicionário Jurídico. 3ª Edição. Coimbra: Almedina, 992 : 239 Designação: PESSOAL AO SERVIÇO Definição: Pessoas que, no período de referência, participaram na actividade da empresa/instituição, qualquer que tenha sido a duração dessa participação, nas seguintes condições: a) pessoal ligado à empresa/instituição por um contrato de trabalho, recebendo em contrapartida uma remuneração; b) pessoal ligado à empresa/instituição, que por não estar vinculado por um contrato de trabalho, não recebe uma remuneração regular pelo tempo trabalhado ou trabalho fornecido (p. ex.: proprietários-gerentes, familiares não remunerados, membros activos de cooperativas); c) pessoal com vínculo a outras empresas/instituições que trabalharam na empresa/instituição sendo por esta directamente remunerados; d) pessoas nas condições das alíneas anteriores, temporariamente ausentes por um período igual ou inferior a um mês por férias, conflito de trabalho, formação profissional, assim como por doença e acidente de trabalho. Não são consideradas como pessoal ao serviço as pessoas que: i) se encontram nas condições descritas nas alíneas a), b), e c) e estejam temporariamente ausentes por um período superior a um mês; ii) os trabalhadores com vínculo à empresa/instituição deslocados para outras empresas/instituições, sendo nessas directamente remunerados; iii) os trabalhadores a trabalhar na empresa/instituição e cuja remuneração é suportada por outras empresas/instituições (p. ex.: trabalhadores temporários); iv) os trabalhadores independentes (p. ex.: prestadores de serviços, também designados por "recibos verdes"). Notas: Fontes: Grupo de Trabalho sobre as Estatísticas do Trabalho (CSE). 32

(Base: 2 00 5= 0 0 ) : 307 Designação: PESSOAL NÃO REMUNERADO Definição: Indivíduos que exercem uma actividade na empresa/instituição e que, por não estarem vinculados por um contrato de trabalho, sujeito ou não a forma escrita, não recebem uma remuneração regular, em dinheiro e/ou géneros pelo tempo trabalhado ou trabalho fornecido. Inclui nomeadamente os trabalhadores com emprego por conta própria, os trabalhadores familiares não remunerados, os membros de cooperativas de produção e os trabalhadores destacados. Notas: Fontes: Grupo de Trabalho sobre as Estatísticas do Trabalho (CSE). : 308 Designação: PESSOAL REMUNERADO Definição: Indivíduos que exercem uma actividade na empresa/instituição nos termos de um contrato de trabalho, sujeito ou não a forma escrita, que lhes confere o direito a uma remuneração regular em dinheiro e/ou géneros. Inclui os trabalhadores de outras empresas que se encontram a trabalhar na empresa/instituição observada sendo por esta directamente remunerados, mas mantendo o vínculo à empresa/instituição de origem. Exclui os trabalhadores de outras empresas que se encontram a trabalhar na empresa/instituição observada, sendo remunerados pela empresa/instituição de origem e mantendo com ela o vínculo laboral. Notas: Fontes: Grupo de Trabalho sobre as Estatísticas do Trabalho (CSE). : 2073 Designação: PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS Definição: Todos os trabalhos e serviços que sejam próprios dos objectivos ou finalidades principais da unidade estatística de observação. Inclui os materiais aplicados no caso de estes não serem facturados separadamente. Notas: Fontes: : 286 Designação: PRODUTOS ACABADOS Definição: Produtos que estão prontos para venda ou expedição pelo produtor. Notas: Fontes: Regulamento (CEE) nº 2223/96 do Conselho, de 25-06-96 JO L 30 de 30--996 (Cap. VII, Anexo). : 285 Designação: PRODUTOS E TRABALHOS EM CURSO Definição: Bens e serviços parcialmente acabados mas que não passam normalmente para outras unidades sem serem objecto de novas transformações, ou que não estão prontos, devendo o respectivo processo produtivo prosseguir através do mesmo produtor. Não são abrangidas estruturas parcialmente acabadas relativamente às quais se presuma que o proprietário final tenha tomado posse, ou porque a produção é para uso próprio, ou porque tal é provado pela existência de um contrato de compra e venda. Consistem em produtos e trabalhos em curso em activos sob a forma de animais ou plantações e outros produtos e trabalhos em curso. Notas: Fontes: Regulamento (CEE) nº 2223/96 do Conselho, de 25-06-96 JO L 30 de 30--996 (Cap. VII, Anexo). 33

(Base: 2 00 5= 0 0 ) : 2080 Designação: QUANTIDADE DE PRODUTOS VENDIDOS Definição: Todos os produtos acabados, intermédios e/ou subprodutos e desperdícios vendidos pela unidade de observação económica durante o período de referência, incluindo as vendas de produtos eventualmente em existência e excluindo as transacções de mercadorias (produtos comprados para venda sem terem sofrido qualquer transformação). Notas: Fontes: Instituto Nacional de Estatística, I.P.. : 397 Designação: REMUNERAÇÃO BRUTA Definição: Refere-se ao montante ilíquido, em dinheiro ou em géneros, pago aos trabalhadores que se incluem no conceito de "pessoal ao serviço", pelas horas de trabalho efectuadas ou pelo trabalho realizado no período normal e no extraordinário. Inclui ainda o pagamento de horas remuneradas mas não efectuadas (férias, feriados e outras ausências pagas) e os subsídios que se revistam de carácter regular como sejam os subsídios de alimentação, de função, alojamento ou transportes, diuturnidades ou prémios de antiguidade, produtividade, de assiduidade, isenções de horário, subsídio por trabalhos penosos, perigosos ou sujos e subsídios por trabalhos de turnos e nocturnos. Notas: POC 62 Fontes: Instituto Nacional de Estatística, I.P.. : 209 Designação: TAXA DE VARIAÇÃO HOMÓLOGA Definição: A variação homóloga compara o nível do índice/variável entre o mês/trimestre corrente e o mesmo mês/trimestre do ano anterior. Esta taxa de variação, perante um padrão estável de sazonalidade, não é afectada por oscilações desta natureza podendo, no entanto, ser influenciada por efeitos localizados num (ou em ambos) dos trimestres comparados. Notas: Fontes: Instituto Nacional de Estatística, I.P.. : 597 Designação: TAXA DE VARIAÇÃO MÉDIA DOS ÚLTIMOS DOZE MESES Definição: A variação média dos últimos doze meses compara o nível do índice médio de preços dos últimos doze meses com os doze meses imediatamente anteriores. Por ser uma média móvel, esta taxa de variação é menos sensível a alterações esporádicas nos preços. O valor obtido no mês de Dezembro tem sido utilizado como referência no plano da concertação social, sendo por isso associado à taxa de inflação anual. Notas: Fontes: Instituto Nacional de Estatística, I.P.. : 2095 Designação: TAXA DE VARIAÇÃO MENSAL/TRIMESTRAL Definição: A variação mensal/trimestral compara o nível da variável entre dois meses/trimestres consecutivos. Embora seja um indicador que permite um acompanhamento corrente do andamento da variável, o cálculo desta taxa de variação é particularmente influenciado por efeitos de natureza sazonal e outros mais específicos localizados num (ou em ambos) dos meses/trimestres comparados. Notas: Fontes: Instituto Nacional de Estatística, I.P.. 3

(Base: 2 00 5= 0 0 ) : 38 Designação: VALOR ACRESCENTADO BRUTO AO CUSTO DE FACTORES - VAB cf Definição: Valor de produção deduzido das compras de bens e serviços (excluindo as mercadorias) mais ou menos, consoante a variação positiva ou negativa dos stocks de matérias-primas subsidiárias e de consumo, e deduzidos de outros impostos sobre a produção ligados ao volume de negócios mas não dedutíveis. Representa a fracção que fica para distribuição do VAB, após o pagamento de todos os impostos sobre a produção e o recebimento de todos os subsídios sobre a produção. Notas: Fontes: Instituto Nacional de Estatística, I.P.. : 2778 Designação: VALOR DAS VENDAS Definição: Montante resultante da venda de todos os produtos durante o período de referência. Notas: O cálculo é feito com base no preço de venda à saída da fábrica, incluindo todos os impostos e subsídios correntes de exploração e os custos de embalagem e excluindo o IVA e outros impostos de consumo, os custos de transporte ou os descontos concedidos aos clientes. Os produtos vendidos integram os produtos fabricados com matérias-primas adquiridas pela própria empresa e os que tenham sido mandados fabricar a terceiros, com matéria-prima fornecida pela empresa, e excluem os produtos fabricados por conta de terceiros e com matérias-primas fornecidas pelos mesmos. Fontes: Instituto Nacional de Estatística, I.P.. : 2673 Designação: VARIAÇÃO DE EXISTÊNCIAS Definição: A variação de existências é medida pelo valor da diferença entre, por um lado, as entradas de existências, e, por outro lado, as saídas e as perdas correntes de bens constantes das existências. Notas: As existências compreendem as seguintes categorias: a) matérias-primas e subsidiárias; b) produtos e trabalhos em curso; c) produtos acabados; d) bens destinados a revenda. Ver também 3.08 e 3.09 (definições das categorias da variação de existências) do SEC/95. Fontes: Regulamento (CEE) nº 2223/96 do Conselho, de 25-06-96 JO L 30 de 30--996 ( 3.07 e 3.09). : 5787 Designação: VENDAS Definição: Regista o valor das alienações dos bens (mercadorias; produtos acabados e intermédios; ou subprodutos, desperdícios, resíduos e refugos) resultantes do desenvolvimento da actividade corrente da empresa. Notas: POC Conta 7 Fontes: Plano Oficial de Contabilidade (POC) : 2093 Designação: VOLUME DE NEGÓCIOS Definição: Quantia líquida das vendas e prestações de serviços (abrangendo as indemnizações compensatórias) respeitantes às actividades normais das entidades, consequentemente após as reduções em vendas e não incluindo nem o imposto sobre o valor acrescentado nem outros impostos directamente relacionados com as vendas e prestações de serviços. Na prática, corresponde ao somatório das contas 7 e 72 do Plano Oficial de Contabilidade. 35