Prefeitura Municipal de Santo Antônio de Jesus Gabinete do Prefeito DECRETO Nº 101, DE 26 DE ABRIL DE 2018

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Transcrição:

DECRETO Nº 101, DE 26 DE ABRIL DE 2018 Regulamenta a Lei nº 1.441, de 03 de Abril de 2018, que institui o Programa de Recuperação Fiscal REFIS do Município de Santo Antônio de Jesus. O PREFEITO MUNICIPAL DE SANTO ANTÔNIO DE JESUS, Estado da Bahia, no uso das atribuições legais. DECRETA: CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º O Programa de Recuperação Fiscal REFIS, instituído pela Lei nº 1.441, de 03 de Abril de 2018, destina-se a quitação de créditos de qualquer natureza, tributários ou não, inscritos ou não em dívida ativa, ainda que ajuizados, em favor da Fazenda Pública Municipal, oriundo de fatos geradores que tenham ocorrido até o dia 30 (trinta) de Janeiro de 2018, incluindo as parcelas vincendas dos parcelamentos já efetuados. Art. 2º O Pagamento de crédito inscrito ou não em dívida ativa será efetivado por meio da Secretaria Municipal da Fazenda - SEFAZ ou da Procuradoria Geral do Município - PGM, essa última nos casos daqueles já ajuizados. Art. 3º A adesão ao REFIS implica o reconhecimento dos créditos nele indicados. CAPÍTULO II DA ADESÃO AO PROGRAMA Seção I Por Solicitação do Sujeito Passivo Art. 4º A adesão ao REFIS será efetuada por solicitação do sujeito passivo, mediante assinatura do Termo de Confissão de Dívida e Parcelamento de Débitos, conforme modelo fornecido pelas respectivas unidades gestoras mencionadas no artigo 2 deste regulamento. 1º A formalização da adesão ao REFIS ocorrerá, de maneira improrrogável em até 60 dias a contar da data de publicação da Lei Municipal Nº 1.441/2018 (04/04/2018), na data da assinatura do termo previsto no caput, cumpridas as condições deste regulamento.

2º Os créditos incluídos no REFIS serão consolidados na data de formalização da adesão para fatos geradores que tenham ocorrido até o dia 30.01.2018, incluindo as eventuais parcelas vincendas dos parcelamentos já efetuados. 3º Os créditos ainda não constituídos relativos ao Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza ISSQN, a sua inclusão no REFIS fica condicionada a denúncia espontânea pelo sujeito passivo ou seu representante legal, por meio de processo administrativo. 4º A Adesão ao REFIS ocasionará a redução de 100% (cem por cento) dos juros de mora, da multa de mora, da multa de infração e do acréscimo, quando da inscrição em dívida ativa, previsto no artigo 297 do Código Tributário Municipal, quando for o caso. Seção II Das Condições Art. 5º Para formalizar a adesão ao REFIS, o sujeito passivo deverá apresentar a documentação necessária, selecionar os débitos que serão incluídos no pedido, fazer a opção de pagamento desejada e pagar o Documento de Arrecadação Municipal DAM, referente à parcela de adesão respectiva. 1º O pagamento da parcela de adesão é essencial para a confirmação da participação no Programa. 2º Ressalvada a parcela de adesão mencionada no caput, as demais parcelas terão vencimentos fixos e subsequentes. Art. 6º No parcelamento, o número de parcelas não poderá ultrapassar 60 meses. Seção III Da Desistência das Ações, Embargos, Impugnações, Defesas e Recursos Art. 7º A formalização da adesão no REFIS implica a desistência automática: I - das impugnações, defesas, recursos e requerimentos apresentados no âmbito administrativo que discutam o crédito; II - das ações e dos embargos à execução fiscal. 1º A desistência das ações e dos embargos à execução fiscal deverá ser comprovada mediante a apresentação na Procuradoria Geral do Município PGM de cópia das petições de desistência, devidamente protocoladas no prazo de 60 (sessenta) dias, contados da formalização da adesão. 2º Verificando-se a hipótese de desistência dos embargos à execução fiscal, o devedor concordará com a suspensão do processo de execução, pelo prazo do parcelamento a que se obrigou,obedecendo-se o estabelecido no art. 922 do Novo Código de Processo Civil. 3º No caso do 2º deste artigo, liquidado o parcelamento nos termos deste Decreto, o

Município informará o fato ao juízo da execução fiscal e requererá a sua extinção, com fundamento no inciso I do art. 794 do Código de Processo Civil. CAPÍTULO III DO PAGAMENTO Seção I Das Opções de Parcelamento Art. 8º O sujeito passivo poderá optar pelo pagamento do crédito consolidado incluído no REFIS, definido na forma do artigo 4º e seus parágrafos: I Em parcela única; II Em até 60 (sessenta) parcelas mensais, iguais e sucessivas. 1º No caso da opção em parcela única, a parcela de adesão será o valor da mesma. 2º No caso da opção pelo parcelamento, a parcela de adesão obedecerá as seguintes condições: I- 5% (cinco por cento) quando parcelado em até 12 meses; II- 10% (dez por cento) quando parcelado de 13 a 24 meses; III- 15% (quinze por cento) quando parcelado de 25 a 36 meses; IV- 20% (vinte por cento) quando parcelado de 37 a 60 meses; 3º O parcelamento somente será confirmado com o pagamento da respectiva parcela de adesão. Art. 9º Nenhuma parcela poderá ser inferior a: I R$ 50,00 (cinquenta reais) para pessoas físicas; II R$ 100,00 (cem reais) para pessoas jurídicas. Art. 10º O vencimento da parcela de adesão dar-se-á na data de formalização da opção pelo REFIS, e as demais no 10º (décimo) dia útil de cada mês. Art. 11º A atualização monetária da dívida far-se-á até a data da formalização da adesão e todo dia 01 de janeiro nos anos subsequentes, utilizando o Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial IPCA-E. Seção II Do Pagamento em atraso Art. 12º O pagamento da parcela fora do prazo legal implicará cobrança da multa moratória de 0,33% (trinta e três centésimos por cento), por dia de atraso, sobre o valor da parcela devida e não paga, até o limite de 20% (vinte por cento) e juros de mora de 1% (um por cento) ao mês, contados a partir do mês seguinte ao do vencimento.

CAPÍTULO IV DA ADESÃO Art. 13º A adesão ao REFIS dar-se-á com o pagamento da respectiva parcela de adesão, para as opções de parcelamento previstas neste Decreto, observando o disposto nos artigos 8º a 11. Art. 14º A adesão ao REFIS impõe ao sujeito passivo a aceitação plena e irretratável de todas as condições estabelecidas na Lei nº 1.441/2018, bem como neste Decreto, e constitui confissão irrevogável e irretratável da dívida relativa aos débitos nele incluídos, com reconhecimento expresso da certeza e liquidez do crédito correspondente, produzindo os efeitos previstos no artigo 174, parágrafo único, inciso IV, do Código Tributário Nacional e no artigo 202, inciso VI, do Código Civil. CAPÍTULO V DA EXCLUSÃO Art. 15º O sujeito passivo será excluído do REFIS, sem notificação prévia, diante da ocorrência de uma das seguintes hipóteses: I - inobservância de qualquer das exigências estabelecidas na Lei nº 1.441/2018, bem como neste Decreto; II - estar em atraso com o pagamento de qualquer parcela há mais de 60 (sessenta) dias; III - decretação de falência ou extinção pela liquidação da pessoa jurídica; IV - cisão da pessoa jurídica, exceto se a sociedade nova oriunda da cisão ou aquela que incorporar a parte do patrimônio assumir solidariamente com a cindida as obrigações do REFIS. 1º A exclusão do sujeito passivo do REFIS implica a perda de todos os benefícios previstos, acarretando a exigibilidade do saldo do montante principal, bem como da totalidade do montante residual, com os acréscimos legais previstos na legislação municipal, à época da ocorrência dos respectivos fatos geradores, e a imediata inscrição destes valores em Dívida Ativa e o prosseguimento da ação judicial, quando já ajuizados. CAPÍTULO VI DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 16º A expedição da certidão prevista no artigo 206 do Código Tributário Nacional somente ocorrerá após a formalização da adesão ao REFIS e desde que não haja parcela vencida não paga, bem como outros débitos municipais em cobrança. Art. 17º No caso de exclusão do REFIS, a Autoridade Administrativa determinará a respectiva imputação, obedecidas as seguintes regras, pela ordem: I Débitos por obrigação própria; II Primeiro as contribuições de melhoria, depois as taxas e por fim os impostos; III Na ordem crescente dos prazos de prescrição; IV Na ordem decrescente dos montantes.

Art. 18º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as disposições em contrário Municipal de Santo Antônio de Jesus, em 26 de abril de 2018. ANDRÉ ROGÉRIO DE ARAÚJO ANDRADE Prefeito Municipal LUCIANA ARAÚJO CRUZ DE MAGALHÃES Secretária Municipal da Fazenda