AVALIAÇÃO DE RUÍDO AMBIENTAL NOTA EXPLICATIVA II

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Transcrição:

AVALIAÇÃO DE RUÍDO AMBIENTAL NOTA EXPLICATIVA II SOLANCIS Sociedade Exploradora de Pedreiras, S.A. Pedreira Nº 5592 Portela Nº8 Évora de Alcobaça Alcobaça Janeiro 2016 1/6

NOTA EXPLICATIVA - II: No seguimento do pedido de elementos da Comissão de Avaliação do EIA no descritor ruido ambiental, com base nas avaliações efectuadas em Julho de 2011 na envolvente da pedreira nº5592 Portela nº8, propriedade da empresa SOLANCIS Sociedade Exploradora de Pedreiras, S.A. passamos a esclarecer as questões levantadas. 1.Classes isófonas Com base nas condições solicitadas pela CDRLV foi efectuada nova simulação de propagação da dispersão do ruido com base no funcionamento de quatro equipamentos da pedreira (Dumper Euclides, Pá carregadora, Compressor e Perfuradora ROC 66), a operarem em simultâneo, posicionados a 5 metros da frente da lavra a Sul e muito conservativamente a operarem à cota zero (à superfície) e com cortina arbórea parcial, conforme o esquema da Fig.1. Figura 1 Esquema da localização das fontes no modelo face ao receptor crítico P1 2/6

Nestas condições é gerado pelo modelo um valor no ponto sito a Sul/SSO (P1) de 46.5dB(A) é indicado na figura seguinte como inserido no limite superior da classe de isófonas 40-45dB(A). Fig.2 Sobreposição do penacho em terreno real com linhas de raio de 350m (a vermelho) e cortina arbórea assumida (a verde) numa malha de 300 metros Note-se que os resultados do modelo não são obtidos a partir destas imagens ilustrativas mas sim extraídos directamente na tabela gerada pelo software usado (fig. 3). Fig. 3 Resultados no ponto receptor 3/6

Assim, com a adição da componente de tráfego associado e do ruido residual, é obtido um valor global de ruido ambiental (com ruido particular) no ponto P1 de 50.8dB(A) conforme tabela abaixo. Análise do impacte das fontes partículares, sobre o ruído ambiente no receptor mais próximo (P. diurno) ítem Duração da ocorrência no período LAeq, no receptor Observações (horas) (dba) Componentes do ruído ambiente no receptor Pedreira 8 46,5 Modelizado como "fonte pontual" na pior situação Estrada de acesso 8 28,9 Obtido pelas expressões de tráfego Residual existente 13 48,8 Medido no receptor na "Situação de referência" Ruído ambiente no período de laboração das fontes 8 50,8 Valor a utilizar para determinação da "Incomodidade" na fase de exploração * Ruído ambiente na totalidade do período diurno 13 50,2 Indicador "L d " para a fase de exploração ** Considerando os valores de referência indicados bem como o horário de laboração da exploração, que irá decorrer apenas em período diurno, obtiveram-se os resultados indicados na tabela seguinte para o ponto P1 quando a lavra está a ocorrer 5 metros do limite Sul do polígono (a 520 metros do receptor): Previsão de níveis de ruído (dba) no ponto habitado mais próximo da exploração PONTO P1 Período Diurno Período do Entardecer Período Nocturno Resultados das medições e modelizações Ruído ambiente Ruído residual (Ruído residual da "Situação de ref.") "Incomodidade" "Nível sonoro médio de longa duração" L d 50 50,8 44,8 48,7 48,8 44,8 48,7 2 0 0 L e 45 L n 49 L den 55 DL 9/2007 Valor limite para a Incomodidade Valor limite para "L den / L n " (1) 6 não labora não labora 65 / 55 (zona mista) 55 / 45 (zona sensível) 63 / 53 (zona não classificada) (1) Valor dependente da classificação a ser dada à zona (mista ou sensível), em âmbito de PDM. 4/6

Nesta situação verifica-se que no ponto em questão não irá ocorrer a ultrapassagem do critério de incomodidade nem dos indicadores de longa duração para qualquer tipo de zona. Com base em medições feitas em 2015 no ponto designado na nota explicativa anterior como Ponto 2, muito próximo portanto do ponto 1 em análise, foi possível obter um valor de ruido ambiental (com ruido particular) na ordem dos 44.4dB(A) o que traduz que os valores no ponto 1 na situação actual deverão ser iguais ou inferiores a esse valor e que os valores estimados pelo modelo (46.5dB(A) sem componente de tráfego), se encontram próximos dos valores reais ou mesmo sobrestimado, uma vez que situação actual da exploração corresponde à situação futura modelizada em 2011. Fig. 4 Medição em Fevereiro 2015 no Ponto nº 2, sito a 400 metros a SSO da exploração, próximo do ponto 1 em análise 2. Cortina arbórea Sobre esta matéria, no estudo acústico de 2011, Cap 9.3 é referido que Foi considerado no modelo a cortina arbórea actualmente existente na envolvente, entre a habitação estudada e o limite sul da pedreira. Para efeitos de modelação com o programa usado, é requerida a dimensão da cortina e a altura das árvores em questão, tendo sido inserido o polígono verde indicado na figura abaixo a verde carregado com uma área de 350mx100m com árvores de altura média de 15 metros. No caso concreto esta cortina gera uma atenuação na ordem dos 10 db(a). 5/6

Fig. 5 Inserção da cortina arbórea no modelo Este polígono considerado tem uma dimensão inferior à totalidade da mancha verde efectivamente existente, mas foi conservativamente usado por corresponder a uma mancha contínua sem clareiras. Fracção da cortina arbórea existente considerada no modelo Fig. 6 Cortina arbórea considerada no modelo Pedro Silva 15/01/2016 6/6